TEMA 2 Avaliação do potencial de oferta dos recursos renováveis da Região de Araçatuba...

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TEMA 2 TEMA 2 Avaliação do Avaliação do potencial de oferta potencial de oferta dos recursos dos recursos renováveis da Região renováveis da Região de Araçatuba de Araçatuba Seminários e Trabalhos Individuais Planejamento Integrado de Recursos Energéticos Ricardo Janes

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TEMA 2TEMA 2Avaliação do potencial Avaliação do potencial de oferta dos recursos de oferta dos recursos renováveis da Região renováveis da Região

de Araçatubade Araçatuba

Seminários e Trabalhos Individuais

Planejamento Integrado de Recursos Energéticos

Ricardo Janes

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OBJETIVO:OBJETIVO:Levantamento detalhado Levantamento detalhado do potencial de oferta de do potencial de oferta de

energia dos recursos energia dos recursos renováveis dos renováveis dos

municípios e da Região municípios e da Região Administrativa de Administrativa de

AraçatubaAraçatuba

Seminários e Trabalhos Individuais

Planejamento Integrado de Recursos Energéticos

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Elaboração dos potenciais de oferta de energia dos recursos renováveis

na região de Araçatuba

Potencial EnergéticoTeórico: Uso completo de toda a fonte

disponível para a produção de energia. Realizável: inclui limitações de ordens

técnico-econômica, política, social e ambiental.

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Recursos AnalisadosRecursos Analisados

Energia Solar

Fotovoltaica

Coletores Solares

Energia Eólica

Pequeno e grande porte

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BiomassaGeração a partir de Bagaço de

CanaÁlcoolGeração a partir de Cascas de

ArrozBiodiesel

Recursos AnalisadosRecursos Analisados

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Energia Hídrica

Usina de Promissão

Usina de Nova Avanhandava

Usina de Três Irmãos

Usina de Ilha Solteira

Usina de Jupiá

Recursos AnalisadosRecursos Analisados

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Energia dos Resíduos

Resíduos Rurais Animais

Aterros Sanitários

Esgoto Urbano

Recursos AnalisadosRecursos Analisados

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ENERGIA SOLAR

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ENERGIA SOLAR

Potencial Teórico 

Insolação para a região de Araçatuba é de aproximadamente 5,5 kWh/dia.m2.

Fonte: Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito

De acordo com o Projeto de Pesquisa FAPESP - Processo 03/06441-7, estabelecer, para base de cálculo, uma área disponível padrão de 1% da área total, é uma estimativa razoável. Uma outra hipótese é a admissão de uma eficiência do sistema de geração fotovoltaica de 10%.

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Dessa forma, podemos calcular o potencial como:

P=Área . 1% . 10% . (Radiação Solar)

Onde radiação solar média = 0,23kW/m2 (5,5kWh/dia.m2 / 24h)

Assim teremos: Área de Araçatuba: 18588 km2

=> Potencial teórico: 4,3 GW médios, ou 37 mil GWh/ano

 

ENERGIA SOLAR

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Em sistemas de aquecimento solar; de acordo com dados empíricos, nota-se que na região um sistema dessa natureza, se bem dimensionado, pode suprir cerca de 80% das necessidades de uma residência para aquecimento de água. Sabe-se que o consumo residencial de Araçatuba = 362GWh (Seade, 2002)

 

Estimando-se que 20% dessa energia seja usada para aquecimento de água, teremos um potencial de 72 GWh/ano apenas em aquecimento de água residencial.

 

ENERGIA SOLAR

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Potencial Realizável

 Sendo a área ocupada por meio urbano e sistema rodoferroviário na região, de 65,45 km² e, utilizando os telhados para a instalação de painéis fotovoltaicos na proporção de 5% da área total, existe um potencial de 657 GWh/ano, com uma potência média de 75MW.

 Para sistemas heliotérmicos, consideramos que apenas 10% da população tenha condições de instalar o equipamento, assim teremos um potencial realizável de 7,2 GWh/ano.

ENERGIA SOLAR

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ENERGIA EÓLICA

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ENERGIA EÓLICA

Potencial Teórico  

Nos mapas eólicos, vistos anteriormente, pode-se notar que a velocidade média na região de Araçatuba está na faixa de 5 a 6m/s, insuficiente para um aproveitamento econômico em larga escala. De qualquer modo, com o advento de novas tecnologias, esta situação pode se inverter.

 

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ENERGIA EÓLICA

 Para o cálculo desse potencial, pode-se assumir:

         densidade do ar 1,2 kg/m³.

        Excluindo-se áreas onde é impossível instalar aerogeradores, temos uma área teórica total de 15.249,66 km²;

        Para uma estimativa realista, são considerados apenas 60% como aproveitáveis, ou seja 9.149,80 km²;

        em média, a área ocupada por um aerogerador equivale a um círculo de diâmetro igual a 4 vezes o diâmetro da turbina eólica correspondente, implicando numa área 16 vezes maior que a área envolvida pelas pás;

        ventos a 50 m de altura uma velocidade média regional de 5,0 m/s;

        considera-se, para efeito de cálculo, o modelo de aerogerador disponível comercialmente no mercado brasileiro com a altura de eixo em 50 m, com área varrida pelas pás de 1.385 m².

 

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ENERGIA EÓLICA

A potência total existente no vento (Pd) que passa pela área A em questão é representada por:

 Pd= 0,5. 1,2. (9149,8/16).106. 53 = 42 GW

Onde:

d – densidade do ar;

V – velocidade;

A – área considerada, perpendicular à velocidade do vento

   Dois fatores de rendimento atuam na conversão da energia eólica em aerogeradores. O primeiro, conhecido como rendimento de Betz e relacionado com a velocidade do vento na entrada e na saída do rotor, assume valor máximo de 16/27, implicando em um rendimento de 59%. O segundo, associado ao rendimento do gerador, pode ser assumido como 20% para o nível tecnológico atual:

 P = 42 . 0,2 . 0,59 = 5 GW ou 8.760 GWh/ano (para um fator de capacidade de 20%)

 

 

 

Figura 2: Atlas Eólico Brasileiro

 

 

 

Potencial Realizável

 

Levantamentos de dados locais seriam necessários para afirmarmos com certeza o potencial realizável de geração de energia a partir dos ventos da região, mas se admitirmos que apenas 5% da área da região pudesse apresentar um aproveitamento viável para a geração eólica, teríamos cerca de 250 MW na região, representando uma produção anual de 730 GWh.

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ENERGIA EÓLICA

Potencial Realizável

 

Admitindo que apenas 5% da área da região pudesse apresentar um aproveitamento viável para a geração eólica, teríamos cerca de 250 MW na região, representando uma produção anual de 730 GWh/ano.

  

 

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BIOMASSA

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RECURSOS PROVENIENTES DA BIOMASSA

Levantamento detalhado da produção de 29 usinas do ramo de açúcar e álcool da Região, que podem utilizar o bagaço de cana (biomassa) para geração de energia.

Fonte: UDOP

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AÇÚCAR GUARANICana moída = 3.308 mil toneladas (2005/2006)

ALCÍDIACana moída = 897 mil toneladas (2005/2006)

ALCOAZULCana moída = 1.171 mil toneladas (2005/2006)

ALCOESTECana moída = 808 mil toneladas (2005/2006)

ALCOOLVALECana moída = 882 mil toneladas (2005/2006)

ALVORADA DO OESTECana moída = 434 mil toneladas (1999/2000)

ARALCOCana moída = 1792 mil toneladas (2004/2005)

BENÁLCOOLCana moída = 1305 mil toneladas (2004/2005)

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BRANCO PERESCana moída = 802 mil toneladas (2005/2006)

CALIFÓRNIACana moída = 587 mil toneladas (2005/2006)

CAMPESTRECana moída = 1.442 mil toneladas (2005/2006)

COMPANHIA BRASILEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL - CBAA

Cana moída = 438 mil toneladas (2005/2006)

CENTRALCOOLCana moída = 1.135 mil toneladas (2005/2006)

COCALCana moída = 2.408 mil toneladas (2005/2006)

DIANACana moída = 785 mil toneladas (2005/2006)

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EQUIPAVCana moída = 3.307 mil toneladas (2005/2006)

FLORALCOCana moída = 1.672 mil toneladas (2005/2006)

GENERALCOCana moída = 1.022 mil toneladas (2005/2006)

GUARICANGACana moída = 772 mil toneladas (2005/2006)

MALOSSO

Cana moída = 370 mil toneladas (2005/2006)

OESTE PAULISTACana moída = 603 mil toneladas (2005/2006)

PARANAPANEMACana moída = 99 mil toneladas (2005/2006)

PEDERNEIRASCana moída = 431 mil toneladas (2005/2006)

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PETRIBÚCana moída = 611 mil toneladas (2005/2006)

PYLES Cana moída = 179 mil toneladas (2005/2006)

RUETTECana moída = 1.379 mil toneladas (2005/2006)

UNIALCOCana moída = 2.097 mil toneladas (2005/2006)

VERTENTECana moída = 1.144 mil toneladas (2005/2006)

VISTA ALEGRECana moída = 627 mil toneladas (2005/2006)

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Total de cana moída (safra de dois anos)

das 29 Usinas analisadas

32,507 milhões de toneladas (2005/2006)

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Potencial Teórico 

Dado que a cana in natura produz cerca de 35% de seu peso em bagaço, e possui 440 kcal/kg, Obtém-se o potencial bruto de 8,8.1015 J, ou 2.442.560 MWh/ano. Considerando-se uma eficiência de 50% no processo, para a geração de calor e eletricidade, tem-se um potencial bruto de 1.221.280 MWh/ano. 

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Potencial Realizável 

 

É razoável admitir 15% de eficiência no processo de conversão do calor. Pode-se considerar que cerca de 20% do vapor gerado esteja disponível para a produção de eletricidade, podendo-se assim calcular o potencial realizável de 73.276,8 MWh/ano.

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Álcool

 Potencial Teórico

 A produção anual local de álcool é de 1,16 milhões de toneladas (85 kg de álcool para cada 1000 kg). A um rendimento calorífico de 25 MJ/kg, obtêm-se 8,0632 106 MWh. Considerando-se ainda um rendimento de motor de 45%, tem-se, como potencial teórico, 3.628.440 MWh/ano.

 

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Álcool

 Potencial Realizável

  

Considerando-se que metade desta produção fosse destinada para o açúcar, ter-se-ia um potencial realizável de 1.814.220 MWh/ano.

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Cascas de arroz

 Potencial Teórico 

O arroz gera, a partir de seu plantio, 20% de cascas que podem ser queimadas gerando energia. Para uma produção anual de 2003 toneladas, ou seja, 400.000 kg de cascas, obtêm-se um total de 6.1012 J, ou 1660 MWh, que com um aproveitamento de 55% de um gaseificador, resulta em 916,3 MWh/ano.

 

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Cascas de arroz

 Potencial Realizável 

 

O potencial realizável, resultante de uma queima de rendimento de 30% (sistema mais viável atualmente), é de 500 MWh.

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Biodiesel

 Potencial Teórico 

Considerando-se a produção anual das principais culturas de oleaginosas da região (soja, mamona, amendoim, algodão e milho) tem se uma produção total de aproximadamente 40 milhões de litros de biodiesel. Com um poder calorífico de 40 MJ/kg, obtêm-se um total de 385.000 MWh, que resultam , a um rendimento de 40% de um gerador, 154 GWh/ano.

 

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Biodiesel

 Potencial Realizável 

Para o potencial realizável se considera a possibilidade de utilização de uma fração de 10% das culturas de oleaginosas, ou 15.400 MWh/ano.

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ENERGIA HÍDRICA

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Usina Hidrelétrica Três Irmãos

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Usina Hidrelétrica Ilha Solteira

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Usina Hidrelétrica Souza Dias (Jupiá)

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Potencial teóricoSomando-se as potências nominais

instaladas nas Usinas em análise, temos uma potência total de 6474 MW

Potencial realizávelSomando-se as potências nominais em

uso atual pelas Usinas em análise, temos uma potência total de 640 MW, aproximadamente 10% do potencial

teórico

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ENERGIA DOS RESÍDUOS

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Dejetos animais

 Potencial Teórico   

A região administrativa de Araçatuba tem cerca de 57.783 matrizes suínas; sabe-se que cada matriz produz em média 15 litros de dejetos por dia. 1m3 de dejetos suínos equivale a 28 m3 de biogás. Cada metro cúbico de biogás contém 60% do poder calorífico de 1 m3 de GN. Então, para 1 m3 de GN tem-se 11,45kWh, de modo que para a região toda o potencial de geração a partir de suínos é de 60 GWh/ano.

 

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Dejetos animais

 Potencial Realizável   

A criação de suínos na região de Araçatuba caracteriza-se por pequenos rebanhos; isto impede um aproveitamento mais significativo do potencial da região. Estimando-se que apenas 10% do potencial seja viável economicamente, temos 6 GWh/ano.

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Aterros Sanitários

 Potencial Teórico

    Dado que cada habitante urbano produz em média uma tonelada de lixo anualmente, a produção estimada de lixo sanitário é de 642,7 mil toneladas. Considerando que 60% desse total seja de lixo orgânico, em aterros adequados estes resíduos sólidos podem produzir 37 GWh/ano para uma eficiência de 30% no processo de conversão do gás em eletricidade.

 

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Aterros Sanitários

 Potencial Realizável   

Apenas parte dos aterros tem as características adequadas para a produção de energia, como tamanho crítico, localização e manejo. É razoável admitir que apenas 20% do total possuam as condições necessárias. Assim, o potencial de geração anual é de 7,4 GWh.

 

 

 

 

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Esgoto

 Potencial Teórico  População de 697.980 habitantes, sendo 642.766

em zonas urbanas.

A produção estimada de esgoto por pessoa é de 150 litros por dia.

Estimativa anual de 35.191.438 m3 de esgoto urbano.

Para cada 72 m3 de vazão diária de esgoto obtém-se 5,3 m3 de biogás .

Estima-se que cada 1 m3 de biogás tenha 60% do poder calorífico de 1 m3 de GN.

Então, para 1 m3 de GN tem-se 11,45kWh, portanto para a região toda, o potencial é de 17.796 MWh/ano.

 

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Esgoto

 Potencial Realizável   

Considerando-se que 90% do esgoto é tratado e que a eficiência máxima no processo de conversão do gás em eletricidade é de 30%, temos um potencial estimado de 4.804 MWh/ano.

  

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RecursoPotencial Teórico

(MWh/ano)

Potencial Realizável (MWh/ano)

Custo da Energia Gerada

(US$/MWh)

Coletores Solares 72 mil 7, 2 mil 30 – 60

Energia Eólica 8760 mil 730 mil 50 – 95

Bagaço de Cana 1221 mil 73 mil 45 – 105

Álcool 3628 mil 1814 mil 150

Cascas de Arroz 916 500 90 - 150

Biodiesel 154 mil 15 mil 200

Energia Hídrica 6474 mil 640 60 – 250

Dejetos Animais 60 mil 6 mil 60 – 120

Aterros Sanitários 37 mil 7,4 mil 160 – 400

Esgoto 17,786 mil 4,8 mil 250