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JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA BATISTA PROJETO DE INTERVENÇÃO COM A EQUIPE DA ESF I, VISANDO MELHORAR A QUALIDADE DE TRABALHO DESENVOLVIDO, COM A CLIENTELA ADSCRITA. SELVÍRIA - MS.

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JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA BATISTA

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM A EQUIPE DA ESF I, VISANDO MELHORAR A

QUALIDADE DE TRABALHO DESENVOLVIDO, COM A CLIENTELA ADSCRITA.

SELVÍRIA - MS.

Selvíria

2011

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JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA BATISTA

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM A EQUIPE DA ESF I, VISANDO MELHORAR A

QUALIDADE DE TRABALHO DESENVOLVIDO, COM A CLIENTELA ADSCRITA.

SELVÍRIA - MS.

Projeto de intervenção apresentado á Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós- Graduação á nível de especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientadora: Profª Eni Batista de Souza.

Selvíria2011

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JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA BATISTA

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM A EQUIPE DA ESF I, VISANDO MELHORAR

A QUALIDADE DE TRABALHO DESENVOLVIDO, COM A CLIENTELA

ADSCRITA SELVÍRIA – MS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de pós –graduação em Atenção Básica

em Saúde da Família, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, como requisito parcial

obtenção do titulo de Especialista.

Área de concentração: Saúde da Família

Aprovado em:____________de_____________de 2011.

________________________________

Eni Batista de Souza

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pela oportunidade que me foi dada de estar fazendo

essa pós-graduação e a conclusão do mesmo, a minha mãe que esta sempre presente em

minha vida me apoiando, ajudando companheira e amiga quando eu sempre preciso MÃE

VOCÊ É MUITO ESPECIAL PARA MIM.

Ao meu eterno esposo, homem maravilhoso que Deus colocou em minha vida,

grande foi sua paciência e compreenssão nas horas de estudo, sempre ao meu lado em meio as

dificuldades FABIO EU TE AMO, QUERO VOCÊ PARA SEMPRE DO MEU LADO!!!.

As minhas amigas e companheiras de curso Estela e Natália, com voceis o dia se torna

simplesmente alegre e divertido.

E ao curso que foi oferecido pela oportunidade do nosso crescimento profissional.

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RESUMO

BATISTA, Jaqueline da Silva Oliveira. Projeto de intervenção com a equipe da ESF I, visando melhorar a qualidade de trabalho desenvolvido, com a clientela adscrita Selvíria – MS. 2011. 34f. Trabalho de conclusão de curso ( Pós – Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família) – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – MS, 2011.

O presente trabalho aborda o assunto sobre trabalho em equipe, na qual no município de Selvíria – MS vem sendo um problema por isso identificou –se a necessidade de aplicar um projeto de intervenção com toda a equipe da ESFI, devido várias diferenças apresentada. Para se obter um trabalho de boa qualidade nos serviços oferecidos, a equipe deve ter como característica principal a comunicação clara, empatia, objetivos comum e interação. Através da motivação reuniões com feedback, dinâmicas de grupo, capacitação profissional ocorrerá satisfação no ambiente de serviço e na comunidade. A falta de perfil dos profissionais de saúde atinge nos serviços de forma negativa, muitos deixam a comunição de lado esquecendo que ela é um grande instrumento, porque ressalta o entendimento mútuo, gerando um bom relacionamento interpessoal.

Palavras Chaves: Trabalho em equipe.comunidade.Equipe.

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ABSTRACT

BATISTA, Jaqueline da Silva Oliveira. Intervention project with the team at ESF I, to improve the quality of work, with clients enrolled Selvíria - MS. 2011. 34f. Completion of course work (Post - Graduate Primary Health Care Family) - Federal University of Mato Grosso do Sul - MS, 2011.

This paper addresses the subject of teamwork, in which the municipality of Selva - MS has been a problem so we identified the need to implement a project with all interveção ESFI team because several differences appear. To obtain a good quality work in the services offered, the team must have as its main feature clear communication, empathy, common goals and interaction. Through meetings with motivational feedback, group dynamics, professional training will occur in the environment satisfaction and community service. The lack of profile of health services affects negatively, many leave aside the Communications forgetting that it is a great tool because it emphasizes understanding muto, creating a good interpersonal relationship.

Keywords: Teamwork.community.Team.

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................8

1.2 – OBJETIVOS.......................................................................................................9

1.2.1 – Objetivo geral..................................................................................................9

1.2.1 – Objetivo específicos .......................................................................................9

1.3 – METODOLOGIA..............................................................................................9

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................11

2.1 – TRABALHO EM EQUIPE ............................................................................11

2.2 – MOTIVAÇÃO ................................................................................................13

2.3 – COMUNICAÇÃO...........................................................................................16

2.4 – EDUCAÇÃO PERMANENTE.......................................................................18

3 – RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................21

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 27

REFÊRENCIAS ....................................................................................................27

APÊNDICE..............................................................................................................32

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1. INTRODUÇÃO

Uma equipe interdisciplinar apresenta vários encontros de diferenças, pensamentos,

crenças, dificuldades de comunicação, resistências etc.

A interdiscplinaridade é necessidade de lidar com as diferenças tendo coleguismo e

empatia sabendo ouvir com boa vontade nossos companheiros de trabalho, para que isso

ocorra é necessário a colaboração entre os profissionais de saúde, para troca de informações

relacionado a comunidade para melhor identificação de metas e resultados alcançados.

Devemos ter humildade que é a característica principal para que interação na equipe seja

eficaz, trabalhando como uma equipe, não como grupo tendo objetivos comuns cumprindo

metas específicas.

O trabalho em equipe ativa a criatividade e em grande parte produz melhores resultados

de um trabalho individual, isso quando sabe-se integrar, em caráter de complementaridade, as

habilidades dos integrantes do grupo.

Saber dividir tarefas é fundamental, não dizendo que se é o único que sabe realizar um

determinada tarefa, devemos compartilhar informações na qual cada integrante do grupo deve

dar o melhor de si .

Entendemos que, não há como ter individualismo todos os resultados seja ele positivo ou

negativo, é um resultado de um esforço conjunto portanto é responsabilidade de toda a equipe

e não de uma só pessoa.

Equipes vencedoras tem como membros que não pensam somente em sua vitória pessoal,

mas no todo, vibram pelas vitórias dos seus companheiros e acreditam que suas vitórias

também são suas.

O Trabalho em equipe da Estratégia de Saúde da Família ESF I, no munícipio de Selvíria

MS, vem sendo um problema de grande relevância, interferindo de modo direto na assistência

ao usuário e na resolutividade das ações em saúde. A falta de trabalho em equipe vem

ocorrendo devido á carência de profissionais aptos e capacitados atenderem a realidade da

ESF, tendo objetivos incomuns, pela ausência de comunicação clara e efetiva, boa vontade de

espírito, interação entre os profissionais e relacionamento interpessoal, baixo grau de

compromisso integral de alguns profissionais na ESF, diferentes visões, pensamentos,

personalidade e pelos profissionais se prender a atribuições especificas (devem conhecer as

suas atribuições especificas, mas não se prender a ela).

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É de grande importância para a comunidade, um trabalho em equipe eficaz já que o

mesmo tem como característica a integralidade nos cuidados, sendo de prática coletiva para

melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação da clientela atendida e do

trabalhador e melhorando inclusive o relacionamento interpessoal entre profissional e

comunidade que também faz parte dessa equipe, para atingir um único objetivo.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral:

Implantar projeto de intervenção com a equipe do ESF I, para melhorar a qualidade

de serviço prestado, mostrando a importância do trabalho em equipe.

1.2.2 Objetivos específicos:

•Obter satisfação do usuário através do relacionamento dos profissionais com a

comunidade.

•Atender em quantidade e qualidade as demandas da população.

• Estabelecer entre os membros da equipe uma nova concepção de trabalho que

busque o consenso entre a equipe.

•Mostrar a equipe da ESF o real significado de equipe para que haja uma prática

comunicativa, para que todos buscam reconhecimento e entendimento mútuo.

1.3 METODOLOGIA

Trata-se de um projeto de intervenção desenvolvido com a equipe de

multiprofissional da ESF I no municipio de Selvíria, devido a necessidade de melhorar a

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efetividade do trabalho em equipe, foi realizado na própria unidade, no período de

01/07/2011 a 31/08/2011 todas as quintas – feiras, sob a coordenação da enfermeira por ter

uma visão das necessidades do trabalho em equipe multiprofissional, em sua unidade. O

público alvo foi da equipe da ESF I, apresentado através de técnicas e dinâmicas de grupo,

reuniões com educação permanente, palestras, filmes abordando a importância do trabalho em

equipe no sentido de conscientização para um bom relacionamento inter-pessoal.

1º Encontro - Apresentação do projeto e dinâmica de grupo.

Objetivo - Estabelecer boas relações interpessoais, superar entraves e ressaltar que

trabalho em equipe exige aprendizado, coleguismo e confiança.

Apresentação de todo o projeto a equipe, ressaltando a sua importância e por

sequência realização da dinâmica em grupo.

Dinâmica em grupo - Integração em equipe.

2º Encontro – Reunião .

Objetivo - Traçar planos de melhorias, elaborar estratégias e planejar o trabalho.

Reunião - Analisando cada idéia e dificuldades entre si.

Duração - 01h30min.

3º Encontro – Filme: Vida de inseto.

Ojetivo – Escutar, analisar e compreender, tendo coesão todos compromissados com a

mesma proposta.

Filme - Passar a mensagem da importância do trabalho em equipe.

Duração - 01h40min.

4º Encontro – Reunião.

Objetivo – Analisar se os objetivos que estão sendo alcançados.

Reunião – Discussão de assunto de rotina, de prioridades a serem feitas, ouvir opiniões

e expor idéias feed back.

Duração – 01h30min.

5º Encontro – Reflexão grupal.

Objetivo – Qualificar o trabalho em equipe.

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Reflexão Grupal – Para haver qualificação é necessário que a equipe reflita sobre

sobre esse assunto e seus papéis dentro da ESF, (suas atribuições específica, não se prendendo

somente a elas, mas conhecendo o trabalho em geral.

Duração – 01h20min.

6º Encontro - Reunião.

Objetivo – Aprender trabalhar diferenças.

Reunião – Respeitar as diferenças, sabendo conviver com elas.

Duração – 01h30min.

7º Encontro – Palestra.

Objetivo – Participar de um processo de educação permanente, possibilitando

conhecimento contínuo de suas habilidades.

Palestra – Aperfeiçoamento e capacitação dos profissionais.

Duração – 01h30min.

8º Encontro – Reunião e fechamento do projeto.

Objetivo – Estabelecer qual é a importância de uma comunicação clara e efetiva e dar

melhor assistência ao usuario garantindo o seus direito.

Reunião e fechamento, após a reunião seram entregues questionários relacionado ao

tema para toda a equipe e comunidade, em forma de avaliação dos resultados obtidos, os

questionários da comunidade será respondido na recepção da unidade.

Duração – 01h40min.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 TRABALHO EM EQUIPE

O trabalho em equipe significa, cumprimento de metas rede de relações entre pessoas,

de poderes, saberes, afetos e desejo ( FORTUNA et al, 2005).

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A equipe multiprofissional, consiste uma modalidade de trabalho coletivo e que se

configura na relação recíproca entre várias intervenções técnica e interação de diferentes

áreas. ( PEDUZZI, 2001).

Esse trabalho possibilita trocas de conhecimento, agilidade, visão global e coletiva tendo

compartilhamento de tarefas e objetivos, só que na prática aparecem muitas dificuldades em

ser realizado, devido a não compreensão das diferenças, e muitos profissionais se fecharem as

suas funções específicas, gerando um serviço sem troca de conhecimento e de mal qualidade

(ARAUJO; ROCHA, 2007) .

Segundo Araujo e Rocha (2007, p.458):

“O aprisionamento de cada um em seu campo específico de saberes e

práticas limita o processo de trabalho ás estruturas rígidas do

conhecimento técnico-estruturado tornando-o trabalho morto-

dependente”.

A comunicação deve ser inserida nas unidades de saúde por ser um indicador de

importante instrumento, para o crescimento e troca na busca de um consenso desenvolvendo

o trabalho e superação de medos, diferenças para um bom relacionamento interpessoal e

integração dos mesmo, construindo concenso entre os objetivos e resultados a serem

alcançados ( ARAUJO; ROCHA, 2007).

Para Nascimento e Oliveira (2010, p 819) “ A habilidade de se comunicar é indispensavél

ao profissional da saúde no desenvolvimento do trabalho em equipe na ESF, e também para a

interação adequada com o paciente no processo de cuidado”.

Devido a falta de um planejamento coletivo das ações realizadas é proporcionada uma

assistência, sem qualidade descaracterizando a proposta preconizada pela ESF, sendo que na

ESF exige que os profissionais sejam capazes de planejar, organizar, desenvolver e avaliar

ações que estão relacionada as necessidades da comunidade ( MARQUI et al, 2010).

Para que haja trabalho em equipe viabilizado é necessário que todos os membros

desenvolvam uma ação de interação, processo de formação e capacitação de todos

profissionais ocorrendo também divisão de tarefas, planejamento, cooperação e a colaboração

( ARAUJO; ROCHA, 2007).

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Só ocorrerá a interação, se respeitar as diferenças havendo diálogo o que é essencial a

um profissional ajudando no relacionamento entre profissional-usuário, podendo contribuir da

melhor forma nas mudanças dos indicadores de saúde da população para uma melhor

qualidade de vida ( NASCIMENTO; OLIVEIRA, 2010).

Para implantar e estabelecer na unidade entre os membros da equipe o conceito sobre

um trabalho que admita a diversidade da ação, é necessário que busque sempre o consenso e

que esteja baseado na interdisciplinaridade, já que cada integrante possui saberes, história de

vida diferente, formação específica, não deixando que isso se tornem as tais diferenças, mas

sim característica para desenvolver um trabalho coletivo com varias pessoas diferentes, mas

com um único objetivo trocando saberes ( FORTUNA, 2005; PEDUZZI, 2005).

A falta de perfil influência negativamente na mudança do modelo assistencial de saúde

como ausência de comprometimento, atenção, sensibilidade, aceitação de critícas

construtivas e falta de motivação é fundamental trabalhar com esses indivíduos de forma

efetiva ( LODI; MORETTO; TAGLIARI, 2003; MARQUI et al, 2010).

A capacitação profissional e a educação permanente, deve ser realizada para melhorar

assistência dos serviços prestados e a qualificação dos profissionais para atualizar e

complementar conhecimentos, na qual os individuos devem estar aptos a trabalhar ( LARA,

2005).

Segundo Gemano et al.( 2005, p.9) “ Quando se fala de educação permanente, parte-se

do pressuposto da aprendizagem significativa, que promove e produz sentidos e sugere que a

transformação das políticas esteja baseada na reflexão critíca.”

A reunião em equipe traz um trabalho interdisciplinar e busca, uma melhor visão de

possibilidades de interpretação dos problemas enfrentados.( MADEIRA, 2009).

2.2 MOTIVAÇÃO

“Motivaçao é o motivo para a sua ação. É o porque a razão, pela qual você faz o que faz.

A motivação é gerada por um desejo, quanto mais forte for este desejo, mais forte será a

motivação” ( CRISTY, 2006, p.12).

Já para Bastista et al, (2005) a motivação pode ser conceituada desejo inconsciente para

obter algo ou como um impulso para impulso para a satisfação, em geral tendo enfoque o

crescimento e o desenvolvimento pessoal.

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A motivação tem sido considerada um fator importante no trabalho, porém ela varia de

pessoa para pessoa é necessário identificar os fatores essenciais de cada indivíduo indo além

da formalidade social (CARVALHO, 2011).

Segundo Kahale ( 2004), através de um pesquisa ralizada pelo instituto MVC :

O que motiva?

→ Desafios

→ Integração

→ Oportunidade de crescimento profissional

→ Estabilidade

→ Beneficíos

→ Valorização

→ Visão de futuro

→ Salário

→ Paticipação ( ser ouvido pela empresa).

O que desmotiva?

→ Falta de desafios

→ Pouca oportunidade de crescimento profissional

→ Falta de valorização e reconhecimento

→ Relação com liderança

→ Falta de autonomia

→ Falta de visão do todo

→ Salário.

A motivação e o desenvolvimento das pessoas nasce de dentro para fora. É um processo

complexo que integra fatores individuais internos e externos. Não se consegue motivar

alguém porém deve-se estimular, desafiar e incentivar ( CARVALHO, 2011).

As pessoas precisam ter um motivo que nasce de uma necessidade , ocorrendo um

desejo que desperta o querer. O que nos resta é estimular a emoção, incentivar a razão,

investigar a atitude impulsionar a ação e concretizar a real motivação que leva a determinação

e a superação para desfrutar da conquista (CARVALHO, 2011).

Pessoas batante motivadas são constantemente energizadas pela grande vontade de

conquistar aquilo que desejam. Sabem onde querem chegar, elas vão ao trabalho motivadas

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com suas próprias metas e não com atividade em si confia em si mesma e na sua capacidade

para conquistar o que deseja ( TADIN et al, 2005).

Para Volpato; Cimbalista ( 2002, p.78):

“O processo de motivação nos indivíduos se dá de forma intrínseca, em que cada um

desenvolve impulsos motivacionais distintos em momentos diferentes, reconhecendo que

estas forças afetam diretamente a maneira de encarar o trabalho e suas próprias vidas.”

Maslow hierarquizou as necessidades humanas em ordem crescente na pirâmede em

cinco estágios ( GOUVEIA; BAPTISTA, 2007).

1- Necessidades pessoais ou fisiológicas: motiva a uma conquista concreta e

fundamental a vida objetiva.

2- Necessidades de segurança: motiva assegurar a continuidade e defender tudo aquilo

que já conquistou.

3- Necessidades sociais: motiva a identificação e uma aceitação por parte dos

companheiros de troca de amizade afeto e amor.

4- Necessidade de estima: motiva a busca de auto-estima, desejos de respeito próprios

sentimento de realização pessoal e reconhecimento por parte dos outros.

5- Necessidade de realizaçào pessoal: são os desejos de crescimento pessoal e da

realização de todos os objetivos.

Assim os dois primeiros níveis de necessidades ( fisiológicas e de segurança)

são chamadas de necessidades prímarias e os demais níveis as necessidades

secundária.

Para trabalhar a favor da motivação que há em cada um, é necessário abordar o

comportamento humano a partir de uma perspectiva mais profunda, baseada em

pesquisas desenvolvidas. Ninguém motiva ninguém o potencial motivacional existe

dentro de cada um, ou seja um lider não desmotiva ou motiva seus funcionário ele

pode exercer uma influência sobre seu desempenho (BERGAMINI, 2003).

A satisfação e motivação de uma pessoa é uma questão que pode afetar a

harmonia e instabilidade pscicológica no ambiente de trabalho, sendo necessário

investigar e analisar os fatores responsáveis pela motivação (BATISTA, 2005).

De acordo com Fonsceca 2005, alguns exemplos de ações para energizar as equipes

de trabalho:

→ Treinamento de habilidade e instrução;

→ Programas de educação continuada;

→ Programa de treinamento em grupo;

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→ Crescimento e criatividade.

Os funcionários com iniciativas vencedoras acharam por si seu próprio caminho e

cuidaram da própria auto-motivação. O resto ficará entre motivação passageira e

desmotivação pro resto da vida ( ou até começar a mudar sua atitude) ( CRISTY, 2006).

2.3 COMUNICAÇÃO

A comunicação é um processo circular, de muita troca de informação e mútua

influência acontece entre duas ou mais pessoas (DUARTE, 2003; MELO, 2009).

Logo ela é uma relação de um emissor, que produz e emite a mensagem com outro

receptor que recebe a mensagem, a percebe e, assim deve emiter uma resposta para a

comfirmação de que ocorreu a comunicação (MAYER, 2005).

“A comunicação é um instrumento de relacionamento interno entre os profissionais,

pacientes e valores de uma instituição e fornece base para um relacionamento adequado e

positivos com seus pacientes” (ARAUJO; SILVA, 2006 p. 03).

Se divide em dois itens: comunicação verbal e não-verbal, a verbal é o modo de

comunicaçào que a participação, trasmissão, trocas de conhecimento e experiências

bastante utilizada associada ao meio da linguagem escrita ou falada a não-verbal exprime

sentimento sem usar a palavra, incorpora gestos, posturas e expressões faciais ( ARAUJO;

SILVA, 2006; MELO, 2005).

Muitas vezes a comunicação não ocorre eficaz por falta de habilidade do emissor/ e ou

receptor construindo-se barreiras como motivação e interesses baixos, reações emocionais,

desconfiança e experiências diferentes que limitam e distorcem as comunicações (MELO,

2005).

As entraves da comunicação refere-se a postura dogmática de alguns profissionais, por

exemplo crenças sendo ela única e correta tornando desnecessário a troca de informação com

os outros membros da equipe especialmente aqueles de especialidades diferentes correndo o

risco de impedir uma solução pertinente (CARDOSO, 2004).

A comunicaçao é um tema trasversal em saúde e com relevância em contextos muitos

diferentes (TEIXERA, 2004):

→ Relação entre técnicos de saúde e os usuários de serviços de saúde.

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→ Na disponibilização e uso de informação sobre saúde, quer nos serviços de saúde,

família, escolas, locais de trabalho e comunidade.

→ Na construção de mensagem sobre saúde relacionado a atividades de educação para

promoção e prevenção.

→ Na transmissão de informaçào sobre riscos para a saúde em situações de crise.

→ No tratamento dos temas de saúde nos meios de comunicação social, na internet e

outras tecnologias.

→ Na educaçào dos usuários de saúde com a finalidadede melhorar a acessibilidade dos

serviços de saúde.

→ Na formação dos técnicos de saúde.

→ Nas relações interprofissionais em saúde.

→ Nas intervenções e afirmações públicas dos técnicos de saúde.

→ Na comunicação interna nas organizações de saúde.

→ Na comunicação interna nas organizações de saúde.

→ Na qualidade do atendimento dos usuários de saúde por parte dos funcionários.

Para o sucesso é muito importante que a comunicação esteja atrelada com o

planejamento estratégico. Todos devem ter conhecimento dos objetivos, missão, valores,

código de ética pois assim todos estaram caminhando em direção do mesmo alvo

(SCHELLS, 2008).

É através dela que o grupo deixará de ser um pequeno grupo trabalhando com pouco e

quase nenhum vínculo, e se tornará um grupo de trabalho integrado em que a troca de

conhecimentos e experiências e posssiblitará uma atuação mais rica e pertinente

( CARDOSO, 2004).

Faz se necessário que a equipe conheça mecanismos da comunicação que facilitaram o

desempenho relacionado ao paciente e melhora a interação com a equipe visando um

melhor relacionamento interno e qualidade nos atendimento realizado aumentando o

envolvimento da equipe interdisciplinar e o paciente (ARAUJO; SILVA, 2006).

A informação em saúde, deve ser clara, compreensivél, consistente e baseada na

evidência personalizada e para afirma que a comunicação ocorre de forma efetiva,

devemos ser coerentes na nossas palavras E em toda nossa comunicação não verbal,

melhorar nossa comunicação significa conquistar o melhor de nós mesmo (TEIXEIRA,

2004).

Segundo (SCHELLS, 2008 P.3) “ comunicação mal feita gera má interpretação,

quem ouve mal responde mal. Nas áreas onde as pessoas se comunicam melhor, os

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problemas são diminuidos e, se por ventura algum problema surgir, será melhor

administrado”.

Devido as diversidades de idéia, emoções e compotamentos acaba existindo um

conflito, faz se necessário entender o ponto de vista do outro já que a comunicação

envolve varias formas de percepção.

Para (TEIXERA, 2004 p.616) a comunicação efetiva em saúde tem influência

importante a nivél individual e comunitário:

→ A nivél individual ajuda tormar consciência das ameaças para a saúde, pode influênciar

a motivação para a mudança que visa reduzir os riscos, reforça atitudes favoravéis aos

comportamentos protestores de saúde e pode ajudar adequar a utilização dos serviços e

recursos de saúde.

→ A nivél da comunidade pode promover mudanças positivas nos ambientes socio-

econômicos e físicos, melhorar a acessibilidade dos serviços de saúde e facilitar normas

que contribuam positivamente para a saúde e qualidade de vida.

Uma estratégia para facilitar a comunicação é a realização regular de reuniões de

equipe, para discutir seus objetivos no trabalho para os membros expor experiências no

sentido de melhorar a convivência e oferta de melhorar serviços prestados a comunidade.

A comunicação verbal e não verbal, a informação é indispensavél aos funcionários

para atingir metas é através da informação que se descobre áreas problemáticas capazes de

impedir consecção de objetivos e avaliar desempenho individuais e/ou coletivos tornando

possivél fazer ajustamento para maior qualidade no trabalho (MELO, 2005).

2.4 EDUCAÇÃO PERMANENTE

A educação permanente, dos serviços de saúde é uma intervenção de enorme potencial

que alcançou vários graus de visibilidade e prioridade em função das concepções e

enfoques administrativos e organizacionais vigentes ( QUINTANA; ROSCHKE;

RIBEIRO, 2010).

Ela é a realização do encontro entre o mundo de formação e o de trabalho, na qual o

aprender e ensinar se incorporam ao dia a dia das organizações e ao trabalho

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).

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Também possibilita operar uma dinâmica inovadora de relação e conceitos, levando a

uma importância na criação de grupos de discussão de pessoas para o desenvolvimento de

auto avaliação e auto crítica ( ELIAS, 2009).

Segundo (Paschoal 2004), a educação permanete é um compromisso pessoal a ser

aprendido e conquistado conforme as mudanças de atitudes ao longo das experiências

vividas, tanto pelo convivio com os outros e com o trabalho, buscando uma transformação

pessoal como social, consistindo no desenvolvimento pessoal adquirindo além da

capacitação técnica específica dos sujeitos, novos conhecimentos, pensamentos e

atitudes.A lógica da educaçào permanente é descentralizada, ascendente,

multiprofissional e transdiciplinar. Envolve mudanças nas relações, nos processos, nos produtos e, principalmente, nas pessoas. Desse modo, a formação e a gestão do trabalho em Saúde, passam a ser consideradas questões técnico-políticas e não apenas técnicas, requerendo ações no âmbito da formação, na graduação, na pós graduação, na organização do trabalho, na interação com as redes de gestão e de serviços e no controle social ( CONCEIÇÃO; LEITE; SILVA, 2008 pg.48 ).

A educação pemanente ela aceita que a formação e desenvolvimento devem ser feitos de

modo descentralizado e transdiciplinar, que favoreça a democratização institucional o

desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, a melhora permanente da qualidade do

cuidado a saúde e de práticas técnicas críticas, éticas e humorísticas, mudar a formação e

gestão da educação em saúde não considerada somente uma questão técnica ja que há

mudanças nas relações, processos e atos de saúde ( CONCEIÇÃO; LEITE; SILVA, 2008).

Eleva –se como resposta inovadora o enfoque problematizador, que busca a

articulação entre teoria e prática, servindo de fundamento no diálago entre o educando e o

educador, em um aprender mútuo ( LOPES et al, 2007).

Já para ( Paschoal; Mérie; Montovani, 2007), a educação permanente, é baseada em um

aprendizado contínuo, é uma maneira necessária para o crescimento do sujeito, seu auto-

aprimoramento direcionando-o a busca da capacidade pessoal, profissional e social, como

meta por toda a vida.

O final objetivo da política educação permanente é afirmar uma atenção a saúde de

qualidade, exercendo a autonimia da população relacionado a sua própria saúde, para que ela

seja capaz de desempenhar conscientemente a participação popular e o controle social das

políticas públicas do setor ( MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).

A educação permanente em saúde (EPS) , é uma nova estratégia para a formação e

crescimento das práticas educativas ( CONCEIÇÃO; LEITE; SILVA, 2008).

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Apresenta-se como uma proposta de ação estratégica que é capaz de contribuir para a

transformação dos processos formativos, tanto no âmbito pedagógico e no da saúde e para

organização dos serviços, propondo um trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas

muitas esferas de gestão, e as instituições formadoras ( MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).

A EPS ela vem para aperfeiçoar o modo educacional em saúde, para melhorar a qualidade

dos serviços, visando alcançar equidade no cuidado, sendo mais qualificado para o

atendimento das necessidades da população, com isso a educação permanente da uma reflexão

sobre a realidade do serviço e das necessidades existente para criar estratégias que resolvam

estes problemas, também atua como educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos

variados serviços cujo o objetivo é melhorar a saúde da população (MASSAOLI; SAUPE,

2008).

A desqualificação pedagógica pelas equipes de saúde e da fraca capacitação e formação é

necessário empregar ações no cotidiano de trabalho dos profissionais, sendo desejável que os

trabalhadores da area de saúde se interessam na proposta de educação em saúde permanente

para estratégia de reorientação dos recursos humanos e das práticas de saúde (ELIAS, 2009).

A capacitaçào da equipe, os cursos e as técnologias a serem usadas devem ser decidido a

partir da identificação dos problemas, que ocorrem durante a rotina de trabalho e que tem

necessidade de ser resolvido para que os serviços ganhem qualidade, e os usuários fiquem

satisfeito com o serviço prestado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).

A formação dos trabalhadores de saúde fica longe da realidade local de sua atuação,

eles não aprende a praticar a capacidade de escuta com o usuário, esta dicotomia entre a

formação e a prática é uma das causas da busca de modelos alternativos de formação para a

saúde com isso a educação acadêmica tradicional incorpore as práticas do sistema de saúde,

característica, especificidades e conhecimento das comunidades ( LOPES et al, 2007).

Para Ceccim 2009, os elementos analisadores para pensar/providenciar a educação

permanente em saúde estão os componenetes quadrilátero da formação:

- análise de educação dos profissionais de saúde: mudar a concepção hegemônica

tradicional (biologista, macanicista, centrada no professor e na trasmissão) para uma

concepção construtiva (interacionista, de problematização das práticas e dos saberes) mudar a

concepção lógico- racionalista etilista e concentradora da produção de conhecimento para o

estímulo á produção de conhecimento dos serviços e á produção de conhecimento por

agurmentos de sensibilidade.

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- análise das práticas de atenção à saúde: criar novas práticas de saúde, tendo como

enfoque os desafios da integralidade e da humanização e da inclusão da participação da

população no planejamento terapêutico.

- análise de gestão setorial: dar forma de modo criativo e original ao serviços, garantir rede

de atenção para as necessidades em saúde e considerar na avaliação a alegria da população.

- análise da organização social: investigar a presença dos movimentos sociais e dar abrigo

à visão ampliada das lutas por saúde.

A educação permanente em saúde é um conceito forte e desafiante que ocorre interação

entre educação e trabalho em saúde, não esquecendo dos conhecimentos e experiências

pessoais e completando instituição de ensino, gestão, usuários e serviços de saúde. Ela

aparece como uma exigência na formação do indivíduo, não bastando apenas ‘saber’ ou

‘fazer’, e sim é preciso ‘saber fazer’ interagindo e interferir, a formação deve ser caracterizada

pela capacidade de aprender sempre, a relacionar teoria com a prática e vice –versa ( MUNIZ;

COSTA; MUNIZ, 2010; PASCHOAL, 2004).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO.

A avaliação dos resultados foi muito interessante, pois a equipe e a comunidade

participou mostrando interesse de forma assídua até o final. Sendo assim foi possível alcançar

os objetivos propostos e aumentar o vinculo entre o profissional e comunidade, esclarecendo

suas dúvidas e expondo suas opiniões e experiências.

Os questionários teve 5 perguntas para a equipe da ESF, e 4 para a comunidade, sendo

para cada um deles uma questão para expor sua opinião.

Foram respondido os questionários de forma clara e objetiva havendo bastante

disponibilidade dos profissionais, por sete agentes comunitários de saúde, um médico, uma

técnica em enfermagem, uma nutricionista.

Na ESF de Selvíria são cadastradas 4.000 habitantes na faixa etária entre menor de 1

ano até maior de 60 anos em diante, porém os questionários para a comunidade só foram

respondidos e oferecidos para acima de 15 anos, totalizando em 2.900 habitantes.

Desses 2.900 habitantes 90% responderam os questionários resultando no total de

2.610 habitantes.

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EQUIPE DA ESF:

A primeira pergunta tem como objetivo, saber se após a implementação do projeto ainda

existia conflitos dentro da unidade com resposta direta, observamos que 90% responderam

que não e 10% que sim na qual obtivemos resultados positivos.

Na segunda questão, teve como objetivo saber quais foram os fatores positivos desse

trabalho realizado, vários relatos foram feitos de acordo com a opinião de cada funcionário.

ACS1 “Os pontos positivos foi que aprendemos sobre trabalho em

equipe, que devemos ter uma boa comunicação dentro da

equipe e também com a comunidade, só acrescentou nossos

conhecimento.”

ACS2 “Para mim acho que estávamos precisando realmente de um

trabalho desses, porque não estávamos trabalhando como

equipe hoje vê que por mais que nós temos visões diferentes,

pensamentos diferentes e estamos aqui para cumprir o mesmo

objetivo.”

ACS3 “Positivos foi que melhora na comunicação entre equipe, achei

importante as reuniões realizadas com feedback, expondo

nossas opiniões e duvidas etc.”

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ACS4 “Melhor interação, motivação mais consenso em metas a serem

alcançadas.”

ACS5 “Melhor planejamento em equipe e melhor resolutividade dos

problemas da comunidade”.

ACS6 “Ajudou nas divisões de tarefas sem escorar no outro colega,

tendo maior comprometimento.”

ACS7 “Maior trocas de conhecimento e empatia, e maio interação.”

Médico “Mais capacidade de planejar, organizar, desenvolver e avaliar

as ações de forma clara e objetiva, por mais que existe ainda

dentro da equipe uma pessoa que precisa de mais

comprometimento.”

Técnico de Enfermagem “Mais competência profissional, e trocas de saberes mesmo com

as diferenças de atribuição específicas.”

Nutricionista “Os fatores positivos foi que a equipe fez uma reavaliação do

que precisava ser melhorado, buscando uma forma correta de

trabalhar em equipe.”

Na terceira questão possibilita os funcionários responder qual é a visão que eles têm sobre

trabalho em equipe após a realização do projeto, de maneira clara e direta.

ACS1 “Trabalho em equipe precisa ter muita comunicação e empatia.”

ACS2 “Profissionais capacitados e trocas de conhecimentos.”

ACS3 “Agilidade, qualidade de atendimento.”

ACS4 “ Boa vontade e compromisso.”

ACS5 “ União apesar das dificuldades que aparecem.”

ACS6 “Ajudar o companheiro, coleguismo e confiança.”

ACS7 “Trabalho eficaz, contribuindo da melhor forma para a

comunidade.”

Médico “Compartilhar saberes.”

Técnico de Enfermagem “Ser humilde e saber ouvir o colega.”

Nutricionista “Bom relacionamento interpessoal.”

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Em seguida, na quarta questão foi perguntado o que uma equipe precisa ser na ESF,

para não ser apenas um grupo, mas sim uma verdadeira equipe. O resultado obtido foi

positivo, pois a equipe após a realização do projeto adquiriu uma visão que não havia antes na

unidade.

Na quinta questão em aberta você gostaria de complementar algo?

Foi observado, diferentes opiniões, dentre elas a capacitação, a educação permanente

só veio a melhorar mais a qualidade de serviço, porém mais citada foi a importância de haver

todo final de semana reflexão grupal, tendo um feedback para que eles possam expor suas

opiniões analisando o que precisa ser melhorado para maior qualidade no serviço a ser

prestado.

COMUNIDADE

A primeira questão realizada para a comunidade teve como objetivo saber, da própria

comunidade se houve melhoras nos serviços oferecidos após a realização do projeto, logo

notamos que 2.610 habitantes, 2.480 habitantes responderam que sim e 130 que não,

percebendo-se um bom resultado do projeto aplicado.

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Na segunda questão, o foco era identificar se havia satisfação no relacionamento entre

profissional e a comunidade depois da aplicação do projeto. Muitos relataram que a equipe

não falava a mesma língua ( por falta de comunicação na equipe), nas dúvidas e informações

que eles precisavam, e com isso gerava desconfiança da comunidade e profissional deixando

o vinculo necessário de lado, mas após o projeto houve melhora e 90% responderam que sim

e 10% que não.

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Na terceira questão, o objetivo era saber se ao entrar na unidade ocorre resolutividade dos

problemas, 80% responderam que sim, que a equipe esta sabendo ouvir com maior

integralidade nos cuidados, mas só ocorreram a resolutividade após o projeto e

conseqentemente melhor qualidade nos serviços oferecidos e satisfação da comunidade, já

20% responderam que não, não pela falta de qualidade no atendimento mas pela burocracia

que existe na unidade.

Na quarta questão e última, você gostaria de complementar algo. Foram observadas

diferentes opiniões e uma das que me chamou mais a atenção relacionada às respostas.

Vários, ou seja, de 2.610 habitantes 95% mais da metade da população respondeu

que, os serviços prestados estão tendo mais resolutividade e qualidade, e que aumentou o

vínculo entre o profissional e usuário gerando mais acolhimento a comunidade.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o presente trabalho que se apresenta, venha esclarecer a importância do

trabalho em equipe, na comunidade, não somente no município de Selvíria - MS,

compartilhando experiências, dificuldades e planejando metas para solução dos problemas

identificados.

Diante disto, teremos um serviço eficiente e com qualidade tendo objetivos comuns, elevando

o grau de satisfação da comunidade e trabalhadores da saúde.

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Para que isso ocorra é necessário muita estratégia, objetivos, comunicação clara e eficaz,

feedbacks e educação permanente.

Sendo assim, trabalhar em equipe requer rever poderes, desocultar poderes enfocando no

coleguismo, empatia e interação.

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIOS

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Equipe da ESF

1- Após a implantação do projeto, existem conflitos ainda dentro da equipe?

2- Quais foram os fatores positivos desse trabalho?

3- Após o projeto, de uma maneira clara e objetiva qual é a visão que você tem

sobre o trabalho em equipe?

4- O que uma equipe precisa ser na ESF, para não ser apenas um grupo, mas sim

uma verdadeira equipe?

5- Você gostaria de complementar algo?

Comunidade

1- Houve melhoras no serviço oferecido após a realização do projeto?

2- Há satisfação no relacionamento entre profissional e a comunidade após a

aplicação do projeto ?

3- Ao entrar na unidade ocorre a resolutividade dos problemas?

4- Você gostaria de complementar algo?