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TEMAS DESTAQUE NOTÍCIAS NOTÍCIAS Edição: Construções Gabriel A.S. Couto S.A. | Dezembro 2012 | Nº 33 EM FOCO NO DIA 16.07.2010 FOI ASSINADO O AUTO DE CONSI- GNAÇÃO DA EMPREITADA PARA A “CONSTRUÇÃO DO ALARGAMENTO E BENEFICIAÇÃO PARA 2X3 VIAS DO SUBLANÇO MAIA / ST. TIRSO DA A3 – AUTO- ESTRADA PORTO / VALENÇA”. O DONO DE OBRA É A EMPRESA “BRISA CONCESSÃO RODOVIÁRIA, SA” E O CONSÓRCIO EMPREITEIRO FOI CONSTITUÍDO PELAS EMPRESAS “GABRIEL A.S. COUTO, SA | SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA | MONTEADRIANO, SA | AMÂNDIO CARVALHO, SA”.

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TEMAS DESTAQUE NOTÍCIAS NOTÍCIAS

Edição: Construções Gabriel A.S. Couto S.A. | Dezembro 2012 | Nº 33

EM FOCO

NO DIA 16.07.2010 FOI ASSINADO O AUTO DE CONSI-GNAÇÃO DA EMPREITADA PARA A “CONSTRUÇÃO DO ALARGAMENTO E BENEFICIAÇÃO PARA 2X3 VIAS DO SUBLANÇO MAIA / ST. TIRSO DA A3 – AUTO-ESTRADA PORTO / VALENÇA”. O DONO DE OBRA É A EMPRESA “BRISA CONCESSÃO RODOVIÁRIA, SA” E O CONSÓRCIO EMPREITEIRO FOI CONSTITUÍDO PELAS EMPRESAS “GABRIEL A.S. COUTO, SA | SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA | MONTEADRIANO, SA | AMÂNDIO CARVALHO, SA”.

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EdiçãoConstruções Gabriel A.S. Couto S.A.Departamento de Marketing

Coordenação editorialConceição Rito

Design gráficoGive u design art

RedacçãoCarla Couto, Claudia Ferreira, Conceição Rito, Ricardo Poças

Colaboração nesta ediçãoAlcino Cruz, André Grilo, António Sobral, Armando Pereira, Bento Cunha, Carla Couto, Carlos Couto, Catarina Oliveira , Cláudia Ferreira, David Pereira, Delfim Gonçalves, Emília Martins, Filipe Queirós, Gilberto Queirós, Henrique Costa, João Cavalheiro, Jorge Oliveira, Jorge Seabra, José Vieira, Nuno Azevedo , Pedro Costa, Pedro Vilas Boas, Ricardo Poças, Rui Castro e Rui Miranda.

Tiragem500 exemplares

índice

Construções Gabriel A.S. Couto S.A.Rua de São João de Pedra Leital, nº 10004770-464 Requião, Apartado 84 EC V.N.Famalicão 4761-223 V. N. FamalicãoTel: 00351 252 308 640 PPCAFax: 00351 252 375 [email protected]á de Construção nº 2490

ÍNDICEeditorial 3temas destaque 4notícias 6pessoas 17artigo 19adjudicações 20

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O nosso sector está a atravessar a maior crise de sempre, que se faz sentir sobre todas as empresas, mas com maior incidência nas médias e pequenas construtoras. A situação que se nos apresenta pela frente é uma perspectiva ainda com mais crise, mais contenção nos investimentos públicos, mais atrasos na implementação dos investimentos privados e o afastamento do apoio bancário à construção. Da jun-ção de todos estes elementos, a conquista das poucas obras lançadas por qualquer preço é o vector pre-ponderante. O ajustamento da capacidade de oferta à procura, está a fazer-se de uma forma violenta e, devido à natureza do sector a e alguma rigidez legal, estamos a assistir a uma contínua destruição de valor para as empresas. Estas têm hoje capacidade ainda excedentária em relação ao nível da real procura in-terna.

Na Gabriel Couto temos também de saber acomodar a nossa estrutura à carteira de obras expectável para os próximos anos. É uma exigência para a própria sobrevivência. O caminho para uma maior interna-cionalização como alternativa ao decréscimo da actividade em Portugal, já desde 2003, é o que temos vindo a fazer. Mas a aceleração desse movimento, empurrado pela inexistência de mercado em Por-tugal, pode trazer consequências graves para as empresas. Desde logo pelo pouco apoio bancário que a nossa banca nos dá, em particular na obtenção de garantias bancárias, sempre muito exigentes, para aqueles mercados. Além disso, o mercado que, de alguma forma estaremos mais preparados ou melhor adequados, é o mercado africano, que apesar de ter melhorado muito, não deixa ainda de conter inúmeros riscos, em particular no que respeita aos

recebimentos e transferências de resultados para Portugal, introduzindo liquidez nas empresas-mãe em Portugal.

A Gabriel Couto encontra-se em quatro mercados, sendo que dois – Angola e Moçambique – são estra-tégicos para a nossa empresa pelo enorme potencial de crescimento que possuem. O mercado da Suazilân-dia tem-se revelado também de muito interesse, tendo neste momento a empresa duas obras em curso e com uma infra-estrutura preparada para novas empreitadas. Temos até agora contado com a maior disponibilidade dos nossos colaboradores para a deslocalização para aqueles mercados. Te-mos ainda necessidade de alocar a esses mercados mais técnicos e operários especializados já que só faz sentido que o núcleo duro da área internacio-nal seja composto por pessoas da total confiança e entendedores da nossa cultura de empresa.

Estamos numa época especial, o Natal, tempo de convivência com a família e com os amigos mais pró-ximos, tempo para revigorar a nossa força, ânimo e determinação de vencermos os desafios que se nos apresentam pela frente. Para todos os colaboradores da empresa que, em Portugal e no estrangeiro, lutam por um futuro melhor para os seus e defendem com afinco os interesses e valores da empresa, desejamos a todos e à suas Famílias um FELIZ NATAL.

EDITORIAL

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temas destaque

TEMAS DESTAQUE

Projecto: The Upgrading of N13 Road between Nampula and Cuamba – Lot C Malema – CuambaDono de Obra: ANE – Administração Nacional de EstradasFiscalização: SNC – Lavalin / Korea Engineering Consultants Corporation / AGEMA ConsultoriaValor :49.479.282,33 EURDuração: 36 meses

Com 114 km de extensão a obra está integrada no projecto de Construção das Estradas do Corredor de Nacala, que visa apoiar o crescimento económico e a integração regional através de infra-estruturas de transporte eficientes e que permitam aumentar o comércio e a competitividade global da região.

Localiza-se numa zona rural, com fraca cobertura de comunicações, fraca potência elétrica, sem serviços, sem indústria e com reduzido comércio. Estas condições obrigaram a tornar o projeto independente.

O estaleiro central da obra, localizado em Mutuali, tem capa-cidade total para o alojamento de 160 pessoas. Divide-se em três áreas independentes, designadamente, Equipamentos e Serviços (Oficina, Parque de Máquinas, Depósitos de Gasó-leo, Lavagem de Equipamentos, Serralharia e Carpintaria), Alojamentos (Casas Fiscalização, Casas Empreiteiro, Cantina, Ginásio, Zonas de Lazer e Convívio) e Escritórios (Fiscalização, Empreiteiro e Laboratório). As comunicações são providencia-das pela TDM (Telecomunicações de Moçambique) tendo sido instalada uma rede independente da existente para a restante vila. A energia será fornecida por um Posto de Transformação de 500Kva, propriedade da Gabriel Couto. Está instalado um gerador de igual capacidade para eventuais falhas de energia. O abastecimento de água é garantido através de um furo de captação de água.

A obra consiste na construção do esta-leiro central, reabilitação da estrada com aterro, solo-cimento, agregado britado de granulometria extensa e duplo reves-timento superficial, construção de 3 pon-tes em betão armado, execução de 191 passagens hidráulicas e outros trabalhos auxiliares. A distribuição dos trabalhos a executar é a seguinte:

Dada a importância da obra a mesma foi já visitada por várias entidades e personalidades, como o Vice Ministro das Obras Públicas do Governo Moçambicano, Francisco Pereira, o Embaixador Japonês em

A GABRIEL COUTO REABILITA A N13 EM MOÇAMBIQUE ENTRE MALEMA E CUAMBA

Estaleiro

Distribuição dos trabalhos

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Moçambique, Eiji Hashimoto, o Representante da entida-de financiadora JICA, Koichi Ishii e o Embaixador da União Europeia em Moçambique, Paul Malin, entre outros.

Face à relevância da empreitada e dentro de uma politi-ca de controlo da qualidade dos diferentes tipos de obra, de acordo com elevados critérios de exigência reconhe-cidos, bem como à premente necessidade de autonomia e independência, foi instalado um moderno laboratório com cerca de 150m2 e que permite a realização de ensaios distintos abrangendo solos, agregados, ligantes, misturas betuminosas e betões, e de acordo com os referenciais normativos locais. Este projeto tem vários desafios técnicos. Um deles, é a exploração de duas pedreiras, que vão dispor de dois centros de produção de agregados, a Pedreira de Cuamba, já em fase de produção e a Pedreira de Malema que iniciará sua produção no início de 2013. A trabalharem em simultâneo, garantirão a produção de agregados para a execução da obra e terão também a possibilidade de fornecer clientes externos no mercado moçambicano, essencialmente na província do Niassa.

A empresa tem como objetivo, o desmonte de 200.000 m3 de rocha para a produção 500.000 toneladas de agregados britados em 2 anos, com equipamentos de britagem móveis. Para isso será necessário, perfurar 33.423 metros lineares de rocha. Serão consumidos no total 100 toneladas de explosivos. O equipamento instalado tem uma capacidade produtiva superior a 250.000 ton/ano.

Um outro desafio técnico serão as obras de betão armado. Estas resumem-se a 3 pontes e cerca de 200 PH’s, num total de cerca de 25000 m3 de betão a executar em obra. A inexistência de centrais fixas de betão na província do Niassa associada à extensão da obra, bem como às con-dições de acessos existentes, que impossibilitariam o for-necimento a todas as estruturas espalhadas pela obra, em tempo aceitável para a qualidade do betão, levou a empre-sa a optar por uma central de betão móvel. Assim estão previstos dois locais para a montagem da central, sempre perto das pedreiras, para que as distâncias de transporte possam ser reduzidas ao mínimo possível.

As pontes, a executar sobre o rio Mutivasse (30m), Nomola (30m) e Lurio (100m), serão todas executadas utilizando o mesmo método construtivo: a utilização de cofragem metálica para a execução de todas as fundações, pilares e

Pormenores da execução das terraplanagens

Equipa de trabalho das pedreiras

Pormenores do laboratório e da sua equipa de trabalho

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encontros, nestes últimos adotando uma cofragem trepante devido à altura das estruturas. O tabuleiro será realizado por vigas e lajetas, pré fabricadas em obra, que se torna a melhor opção devido à inexistência de cofragem apropriada e aos custos associados a outras opções.

Finalmente as PH’s a solução para as Pipes Coulvert’s serão betonadas “in situ” aproveitando uma cofra-gem insuflável que servirá de molde interior e exteriormente com cofragem metálica. As Box’s Culverts serão pré fabricadas, também em obra, e transportadas e montadas no local de implantação das mesmas. Relativamente ao aço, todo será moldado em obra, numa quantidade de cerca de 2000 toneladas.

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No dia 16.07.2010 foi assinado o Auto de Consignação da empreitada para a “Construção do Alargamento e Be-neficiação para 2X3 vias do Sublanço Maia / ST. Tirso da A3 – Auto-Estrada Porto / Valença”. O Dono de Obra é a empresa “Brisa Concessão Rodoviária, SA” e o Consórcio Empreiteiro foi constituído pelas empresas “Gabriel A.S. Couto, SA | Sociedade de Construções Soares da Costa, SA | Monteadriano, SA | Amândio Carvalho, SA”. A Gabriel Couto foi constituída como a empresa líder deste Consór-cio e assumiu ao longo de toda a empreitada o seu pata-mar de relevo dentro do Consórcio.

Pretendeu-se com esta empreitada alargar de duas para três vias de rodagem em cada sentido, o sublanço da A3, entre Maia e Santo Tirso. Os trabalhos decorreram em cer-ca de 11,5 quilómetros e em duas fases, sendo o objectivo principal da Brisa “melhorar as condições de circulação naquelas zonas”. Esta obra de alargamento da via resul-ta de uma obrigação contratual da concessionária (Brisa) assim que o tráfego atinge os 35 mil veículos por dia. No âmbito desta empreitada, a Brisa deixa já este troço da A3 preparado para um futuro alargamento para quatro vias em ambos os sentidos, a ocorrer quando o tráfego médio diário for superior a 60 mil veículos/dia.

A obra teve início a seguir às portagens da Maia, ao PK 9+450 da Plena Via da A3, e terminou no Nó de Santo Tirso, ao PK 20+966, resultando numa extensão aproximada de 11,5 km. As 8 Passagens Superiores existentes foram demolidas e construídas novas Obras de Arte nos mesmos locais. As 4 Passagens Inferiores e as 3 Pas-sagens Agrícolas foram alargadas e procedeu-se também à demolição parcial e posterior alargamento do Via-duto de Covelas, numa extensão de 170 metros. Os trabalhos de alargamento deste Viaduto vieram a revelar-se de elevada complexidade, pois esta obra de arte atravessa a estrada nacional EN 556 (que foi sempre mantida em serviço), a Linha Ferroviária do Minho (com a catenária em serviço a escassos centímetros da estrutura do

NOTÍCIASA GABRIEL COUTO CONCLUIA3-MAIA-ST TIRSO

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Viaduto e que obviamente também foi sempre mantida em serviço), e um vale pronunciado que recebe o leito da Ribeira de Covelas.

Esta empreitada foi contratada pelo valor de 42.152.412,01 �, para um prazo de conclu-são de 20 meses. O capítulo mais expres-sivo da Obra Geral é a Pavimentação, com 10.889.626,10 � e nas Obras de Arte, o Viadu-to de Covelas, com um valor de 4.156.213,76 �, constituiu-se como o capítulo com maior valor de trabalhos desta empreitada.

Foram utilizadas cerca de 1.000 ton de aço em varão, 450 ton de aço de estrutura me-tálica e 42.255 m3 de betão pronto e mais de 1,5 milhões de litros de gasóleo. Para os trabalhos no Viaduto, foi mobilizado um volume de 60.000 m3 de estrutura para cim-bre ao solo. No capítulo da Terraplenagens, foram movimentados cerca de 280.000 m3 de escavação, dos quais aproximadamente 200.000 m3 para aterro e 80.000 m3 para vazadouro. No capítulo da Pavimentação, foram aplicadas 170.000 ton de misturas betuminosas.

Esta empreitada continha um conjunto de pressupostos, quer em termos de Dossier de Exploração, quer em termos de Projec-to, que representaram um sério e ambicioso desafio à capacidade técnica dos interve-nientes nesta empreitada. Quanto ao Dossier de Exploração, esta empreitada foi sujeita à obrigação legal de apenas poderem estar em obras troços inferiores a 10 km de extensão; daqui resultou que a empreitada tivesse que ser realizada por fases, permitindo a entra-da na zona final da empreitada (próximo do Nó de St. Tirso), após integral conclusão dos trabalhos nos primeiros quilómetros. Esta condicionante constitui um grande desafio em termos de cumprimento de prazos, pois torna-se necessária uma estreita compatibi-lização de actividades e de subempreiteiros em fases distintas da empreitada. Na zona final da empreitada e na zona do Viaduto de Covelas, tornou-se necessário proceder a alterações ao faseamento previsto no DE, que foram apresentadas e aprovadas pela Brisa e INIR, que permitiram que o prazo de conclusão da empreitada fosse antecipado, minimizando desta forma os desvios em termos de prazo com que o empreiteiro se deparava. Estamos convictos de que as alterações propostas, resultaram da experiência acumulada pela GASC ao longo de diversas obras de alargamento, e que permitiram também credibilizar esses pedidos jun-

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to das entidades que se pronunciaram favoravelmente a essas alterações.

Em termos de Projecto, podemos destacar algumas particularidades desta empreitada: a demolição da PS31, que se encontrava com o seu tabuleiro e respectivos pilares elevados a cotas 15 metros superiores à AE; e a cons-trução da nova PS31 em estrutura metálica obrigaram ao estudo cuidadoso de diversas metodologias com vista à execução destes trabalhos, reduzindo ao mínimo possível os riscos a que teriam que estar expostos quer os trabalhadores, quer os utentes da AE. No entanto o Viaduto de Covelas foi a obra de arte que mais dificuldades apresentou e onde se tornou necessário estudar diversas metodologias construtivas alternativas (mui-tas delas trabalhadas de raiz pela Direcção de Obra), por vezes com apoio quer de su-bempreiteiros, quer do Engº José Lello (con-sultor e especialista na área de engenharia de estruturas), que assumiu a apresentação junto da Brisa de um Projecto Variante para este Viaduto. O projecto variante contempla-va a alteração dos seguintes pressupostos de projecto:

a) execução de fundações directas, com ma-terialização das fundações a mais de 10 metros abaixo da cota do terreno existente, a escavar no talude da via férrea!

b) rebaixamento provisório em cerca de 50 cm da Linha do Minho numa extensão apro-ximada de 500 metros.

Para ultrapassar o primeiro problema das fundações, foram dimensionadas fundações indirectas em estacaria. Embora se tenha revelado a escolha acertada, quer em ter-mos de custo quer em termos de prazo de execução, esta solução traria consigo outros problemas que foi necessário ultrapassar: criar plataformas de trabalho para a máqui-na de estacas e controlar a proximidade des-ta à via férrea, que foi realizado à custa de aterros provisórios. Um segundo problema com que nos deparámos foi o de desenvol-ver o maciço de encabeçamento das estacas e arranque dos pilares, a cotas de cerca de 4 metros abaixo da plataforma de aterro cria-da. A solução encontrada foi a utilização de peças 3x3m prefabricadas, que funcionaram como cofragem perdida, e que foram para a sua cota final pelo Sistema Havage, ou seja, escavando pelo seu interior e deixando cair

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as peças apenas por gravidade (cada peça pesava 18 toneladas).

Para evitar a necessidade de rebaixamento da via férrea foi concebida uma estrutura suspensa sobre a Linha do Minho, optimi-zando ao máximo as soluções de cofragem e recorrendo a esquema estrutural de suspensão desta cofragem atirantada por diwidags que transferiam os esforços para perfis metálicos superiores, que por sua vez se apoiaram na estrutura do tabuleiro existente e nas estruturas porticadas préfabricadas (PL7 e PL8) que atravessam a via férrea e que faziam já parte do projecto inicial.

A empresa SIMDOURO – Saneamento do Grande Porto, S.A., responsável pela, recolha, tratamento e rejeição dos efluentes dos Municípios de Paredes e Penafiel, consignou a 19 de Setembro de 2012 a Empreitada “Interceptores e Estações Elevatórias do Subsistema de Paço de Sousa - Lote A”, pelo valor de 3.989.226,50� com o prazo de execução de 540 dias. Esta empreitada insere-se na construção do subsistema de saneamento de Paço Sousa que assegurará a drenagem e o tratamento das águas residuais da bacia do rio Mezio na zona oriental do concelho de Paredes e da bacia do rio Sousa do concelho de Penafiel.

Este subsistema é constituído por interceptores gravíticos que constituem o eixo principal do sistema, duas estações elevatórias e duas condutas elevatórias, cuja descrição se apresenta em seguida.

Interceptor do Mezio – terá uma extensão de 5km e atravessará as freguesias de Bitarães e Castelões de Cepeda;

Interceptor de Paredes – Paço de Sousa – será instalado na margem do Rio Sousa, ao longo de 4km e atravessará as freguesias de Castelões de Cepeda, Urrô, Irivo e Paço de Sousa;

Interceptor de Franco-Cadeado – será instalado na margem do Rio Sousa numa extensão de 1km, na freguesia de Paço de Sousa;

Interceptor de Sentiais – será instalado entre as ruas de Ribeiro de baixo e Sedouro da freguesia de castelões de Cepeda, numa extensão de 1,5km;

A GABRIEL COUTO APOSTA NO AMBIENTENA EXECUÇÃO DO SANEAMENTO EM ALTA NO VALE DO SOUSA

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A Gabriel Couto iniciou no passado dia 3 de Setembro a construção do Hotel B&B em Évora, empreitada com um prazo de execução de 10 meses e um valor contra-tual de 3.071.173�. Esta adjudicação confirma a aposta da empresa no sector do turismo.

O projecto visa a construção de um novo hotel econó-mico, localizado no centro histórico da cidade de Évo-ra, com capacidade para 81 quartos distribuídos por 3 pisos. Tratando-se de uma zona histórica, o projecto de arquitectura preservou a fachada original da antiga praça de toiros da cidade.

O grande desafio desta empreitada prende-se com o curto prazo de execução associado às dificuldades de espaço no local bem como aos condicionalismos ine-rentes à localização em plena zona histórica de uma ci-dade património mundial. Os trabalhos de contenção e superestrutura serão executados em aproximadamen-te cinco meses e meio, restando pouco mais de 4 me-ses para a conclusão da obra nas restantes especiali-dades, acrescendo ainda que praticamente toda a obra se desenvolverá nos meses tendencialmente chuvosos.

O sucesso da empreitada dependerá da união de esfor-ços de todos os sectores da empresa.

A GABRIEL COUTO CONSTRÓIHOTEL B&B - ÉVORA

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Estação Elevatória do Mezio e conduta elevatória com 1,2km – vai permitir descativar a ETAR do Mezio;

Estação Elevatória de Paredes e conduta elevatória com 1,1km – a sua construção será realizada no interior da ETAR existente, e permitirá desactivar a ETAR existente, cujo início dos trabalhos se regista na foto em anexo.

Em resumo os trabalhos que estão incluídos no Lote A são a construção de cerca 2,3 km de condutas elevatórias em PEAD (DN 355 e DN 500), 9,6km de interceptores em PP corrugado e Ferro Fundido, com diâmetros compreendidos entre DN400 e DN630 e duas estações elevatórias.

Os maiores desafios do projecto são a proximidade dos interceptores a executar às linhas de águas, pois temos níveis freáticos elevados, onde atingimos profundidades de 10m, e a manutenção em funcionamento dos sistemas existentes, não podendo em caso algum a construção da nossa empreitada interferir com os sistemas antigos em funcionamento.

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A obra foi consignada em final Junho de 2012 com o prazo de execução de 4 meses e valor da adjudicação de 3.000.000 euros.

Esta empreitada insere-se na política de expansão destas instalações fabris, sendo composta por dois edifícios principais, e 6 outros de pequena dimensão.

A intervenção abrange uma área total de construção de 17.000 m2, composta por um edifício de arma-zenamento de matéria-prima com 4.380 m2, um armazém de produto acabado com 9.800 m2 e 2.800 m2 em edifício socais, como portaria, posto médico, sala de baterias, armazém de equipamento, sala de manutenção e cobertos exteriores. Para além dos edifícios mencionados fazem parte ainda desta empreitada a execução de redes de águas pluviais e saneamento, bem como arruamentos e um aumento do parque de estacionamento dedicado a visitas.

Os edifícios são construídos com estrutura mista de betão armado e estruturas metálicas, sendo os re-vestimentos executados com chapas metálicas e as coberturas do tipo “Deck”.

O grande desafio desta empreitada foi sem dúvida o prazo con-tratual de execução, extremamente curto para as quantidades dos trabalhos e o número de fren-tes de obra a trabalhar em simultâneo. A empreitada estava separada em duas fases. O armazém de maté-ria-prima com um prazo de dois meses, sendo os restantes trabalhos executados em quatro meses. A maior dificuldade sentida foi com o aprovisionamento dos materiais devido ao período de arranque da empreitada que coincidiu com o mês de Agosto.

Foi sem dúvida mais um desafio ganho pela Gabriel Couto, que contou com o empenho e esforço de todos in-tervenientes.

A GABRIEL COUTO FAZA “AMPLIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FABRIS BOF”, DA SWEDWOOD, EMPRESA DO GRUPO IKEA

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Foi assinado no dia 2 de Maio de 2012 o Auto de Con-signação da Empreitada “Rehabilitation and Expan-sion of the Storm Water Drainage System in the City of Nampula”, cujo Dono de Obra é o MCA- Millenium Challenge Account.

Os trabalhos cujo montante de adjudicação são 12.560.518,96 USD, estão a desenrolar-se na cidade de Nampula em Moçambique, e nas zonas peri-urba-nas da mesma cidade, por um período de 360 dias.

No âmbito da empreitada, encontra-se compreendida a execução de 4.633 m de Canais em Betão Armado, 4.325 m de Canais em Gabiões e Colchões Reno, 928 m de Galerias em Betão Armado (Box-Culvert), 67 Passagens Superiores em Betão Armado, 25 Bacias de Descarga e Dissipação em Gabiões, 12.183 m de tubagem de Betão e PP (DN250 a DN1000), 504 Cai-xas de Visita, 412 Sargetas, Limpeza, Inspecção Vídeo e Eventual Substituição de 8.865 m de tubagem exis-tente, Reparação de 225 Sargetas e Reparação de 423 m de Galerias Existentes (2,00x2,00 m2).

Pelo ritmo de execução que se tem vindo a verificar com as frentes de trabalho mobilizadas (13), é ex-pectável a conclusão da empreitada dentro do prazo estabelecido, para os trabalhos contratuais, a que acrescerão mais dois meses para trabalhos imprevistos em fase de contratualização (2.500.000 USD).

A GABRIEL COUTO REABILITAO SISTEMA DE DRENAGEM DA CIDADE DE NAMPULA E ARREDORES

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A Gabriel Couto faz parte do grupo de cinco empresas portuguesas que vão participar na construção de 50 mil habitações na Argélia, num projecto que pode atingir um total de dois mil milhões de euros.

O protocolo assinado no final do mês de Outubro entre Portugal e Argélia estabelece que vão ser criadas socie-dades de capital misto entre as empresas envolvidas (Gabriel Couto, Prébuild, Fundo Valis, Recer e Painhas do lado nacional) e deverá ter início já no primeiro trimestre do próximo ano.

“Argel tem um plano ambicioso de construção de habitação social, mas também de habitação para a classe média, em que tem algum atraso e lançou um desafio de podermos envolver empresas portuguesas que pu-dessem ter capacidade de ajudar a desenvolver este plano durante o ano de 2013 e de 2014”, afirmou o Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Dr. António Almeida Henriques, que assinou o protocolo com o ministro argelino da Habitação, Abdelmadjid Tebboune.

A GABRIEL COUTO NA ARGÉLIA

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Esta empreitada foi consignada em final Dezembro de 2011 a Empreitada de “Construção Lousado Route 17/20 – Ampliação de Unidade fabril Fase 1 e 2”, lo-calizada em Lousado, Vila Nova de Famalicão, sendo o Dono de Obra a “Continental Mabor – Industria de Pneus”. O prazo de execução da obra foi de 5 meses para a fase 1 e 6 meses para a fase 2, perfazendo uma valor total de adjudicação de 3.848.645 euros.

A obra foi concluída no final de Novembro 2012, sendo composta por ampliações dos edifícios existentes em 15.000 m2, sendo na Fase 1 construídos 10.000 m2 e na fase 2, 5.000 m2.

Os edifícios são construídos com estrutura metálica, revestida a chapa metálicas, com pavimentos térreos em betão, instalações eléctricas e redes de águas. Foi ainda executado box-culvert com uma extensão de aproxi-madamente 1.000 ml.

A grande dificuldade na execução desta empreitada foi a conjugação dos nossos trabalhos com o funcionamen-to da fábrica, uma vez que a mesma labora 24 horas por dia.

Encontra-se em fase de adjudicação ao consórcio li-derado pela GASC a empreitada “Upgrading of MR14 (km 0+000 – km 1+100) at Siphofaneni, D50 St Phillips Road (km 0+000 – km 11+300) at Siphofaneni, Usuftu River Bridge and Mhlathuzane River Bridge”, no Rei-no da Suazilândia.

O contrato terá um valor de 17,5 M�, prazo de execu-ção de 18 Meses, e financiamento da União Europeia. O dono de obra é o Governo do Reino da Suazilândia.

A empreitada consiste na beneficiação de cerca de 12,5 km das estradas D50 e MR14, com uma via em cada sentido e 9m de largura pavimentada, e localiza--se na continuidade do contrato que a GASC se encon-tra presentemente a executar no mesmo país.

Os principais trabalhos da empreitada compreendem 150.000m3 de terraplenagem, 23.000m3 de solo-ci-mento, 20.000m3 de camada de base em agregado britado de granulometria extensa, e 8.200Ton de misturas betuminosas, assim como trabalhos de drenagem longitudinal e transversal, sinalização rodoviária, guardas de segurança, vedações e paisagismo.

No âmbito das estruturas, a empreitada inclui a construção de 2 pontes, tendo uma delas um vão de 375m

CONSTRUÇÃO-AMPLIAÇÃO DE UNIDADE FABRIL, FASES 1 E 2 EM LOUSADO, VILA NOVA DE FAMALICÃO, PARA A “CONTINENTAL MABOR – INDUSTRIA DE PNEUS”.

SEGUNDA FASE DA OBRA DE REABILITAÇÃO RODOVIÁRIA NA SUAZILÂNDIA , ADJUDICADA A CONSÓRCIO LIDERADO PELA GABRIEL COUTO

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sobre o rio Usuftu, que será vencido com o emprego de um sistema construtivo do tabuleiro por lançamento incremental sucessivo. Está prevista também a construção de 2 passagens hidráulicas de grandes dimensões, constituídas por múltiplas células de box-culvert em paralelo.

O sucesso obtido com a proposta apresentada resultou de um esforço conjunto das equipas da GASC em Portu-gal e na Suazilândia, e permitirá afirmar e consolidar a presença da GASC neste país.

Para potenciar a evolução tecnológica na Gabriel Couto, procedeu-se recentemente à migração de toda a infra-estrutura de comunicações para a plataforma SmartCloudPT, com serviços de supervisão, segu-rança e gestão operacional.

É uma solução que vai permitir a adaptação contínua, e com flexibilida-de, da capacidade da infra-estrutura das tecnologias de informação da GASC, otimizando níveis de produtividade e eficácia operacional, com menores custos de manutenções.

A solução Cloud vem igualmente potenciar o desenvolvimento de novos serviços com suporte numa tecnologia inovadora, tais como o Sharepoint, que vai permitir a construção de um site interno com informações de carater geral e sites por departamento com informação mais restrita, para a disponibilização eficiente da informação a todos os colaboradores da Gabriel Couto em qualquer parte do mundo.

Abre-se assim a porta de entrada da Gabriel Couto na era do Cloud Computing.

A GABRIEL COUTO NA SMARTCLOUD

Com o aumento da actividade da Gabriel Couto em África, surgiu a necessidade de desviar grande par-te dos equipamentos existentes na empresa para as obras nesses países.

Foi enviado mais de uma centena de grandes equipa-mentos, envio esse que ficou marcado essencialmen-te por dois grandes embarques realizados. A Equipa de Manutenção teve a seu cargo toda a verificação pormenorizada desde a lavagem, distribuição de revi-sões e de avarias pelos vários intervenientes ao nível da mecânica, electricidade, serralharia e pintura com bem como verificação geral dos respectivos acessó-rios. Outras tarefas foram sendo realizadas para os mesmos equipamentos, tais como a organização e en-vio de documentação e o seu transporte bem como o envio de cerca de duas dezenas de contentores com materiais suplentes, tudo através do Porto de Leixões.

EQUIPAMENTO PESADO MOBILIZADO PARA ÁFRICA

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A Gabriel Couto possui actualmente cerca de 215 equipamentos só em Moçambique das quais se refe-re:- Cerca de 100 equipamentos de construção de grande envergadura para movimentos de terra, pavimentação, trabalhos de apoio a drenagem e infra-estruturas.- Uma central de betuminoso com uma capacidade de produção de 140 ton. / h- Uma central de betão com uma capacidade de produção de 60 m3/h- Aproximadamente 50 veículos ligeiros de mer-cadorias e transporte de passageiros (Veículos todo-o-terreno “pickup”)- Mais de 60 equipamentos de apoio à actividade

Este forte investimento feito pela empresa em África é um sinal inequívoco da aposta nestes mercados. É também um sinal de confiança dos accionistas da Gabriel Couto em perdurar a nossa actividade, já que estamos a falar de um investimento superior a 10 milhões de euros. Foi determinante para o suces-so de todas estas operações o empenho, dedicação e trabalho em grupo de toda a Equipa de Manutenção, que trabalhou em contrarrelógio, para que esta missão fosse executada atempadamente e com sucesso.

Decorreu no passado mês de Agosto, no Hotel Polana, em Maputo, o jantar comemorativo do lançamento do “Clube dos Grande Empreiteiros” organizado pela Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), e onde estiveram presentes os principais agentes da industria da construção em Moçambique, bem como o Ministro das Obras Públicas e Habitação e o Ministro da Indústria e Comércio de Moçambique.

Esta organização, que congrega construtoras de grande dimensão a operar no mercado Moçambicano, visa apoiar e actuar como órgão de consulta à FME. A Gabriel Couto esteve representada pelo Eng.º Mário Babo, que recebeu o certificado do Clube dos Grandes Empreiteiros, entregue pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba.

Esta atribuição reflecte o reconhecimento da Gabriel Couto como uma das maiores empresas construtoras a operar em Moçambique, devido, não só ao volume dos projectos em curso, mas sobretudo pela qualidade de execução e rigor operacional demonstrados.

A GABRIEL COUTO EM MOÇAMBIQUECLUB DOS GRANDES EMPREITEIROS

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Na antecipação da assinatura do contrato para a nova empreitada St. Phillips Road Phase 2, realizou-se no passado dia 04/12/2012 uma visita por parte do che-fe de delegação da União Europeia (Embaixador Hans Duynhouwer) e o representante do governo da Suazi-lândia (Principal Secretary Bertram Stewart).

A visita teve inicio com uma viagem pela empreitada, com várias demonstrações dos diversos trabalhos exe-cutados pela Gabriel Couto, nomeadamente as cama-das estabilizadas com cimento. De seguida procedeu--se a uma apresentação da Empresa, bem como dos desenvolvimentos da empreitada. Após a apresentação houve uma mesa aberta de discussão, em que foram esclarecidas duvidas referentes ao projecto em execu-ção.

De seguida os intervenientes tiveram acesso a um buffet tradicional diverso.

VISITA DO SR. EMBAIXADOR DA EU E GOVERNO DA SWAZILÂNDIA

pessoas

Seguiu para Moçambique no passado mês de Setembro o re-sultado da recolha que a Gabriel Couto organizou, no âmbito do projeto “ 1 pequeno gesto pelos meninos de Mutuali”.

Como seria de esperar, o efeito superou todas as expectativas e para além de uma caixa carregada de ajuda e sorrisos, foram enviadas mesas e cadeiras disponibilizadas pela administração, para equipar a escola primária de Mutuali e entregar ao diretor, Professor Mainato.

Até ao final do ano será enviado o proveito de uma nova reco-lha, desta feita organizada em conjunto com a Escola Secundá-ria de Bocage em Setúbal, no âmbito de um projeto de gemi-nação com a Escola do Essipe no Gurué, Moçambique, onde foi já iniciada pela Gabriel Couto a ajuda à reconstrução da escola primária, como foi noticiado na nossa newsletter anterior.

A NOSSA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM AFRICA

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Iniciei a minha actividade na empresa “GABRIEL ALVES SAMPAIO COUTO” – era assim denominada dado tratar-se de empresa em nome individual, no primeiro dia útil de 1970, à data com escritório no nº. 205 da Rua Alves Roçadas, mas com estaleiro e oficinas no local onde hoje é o edifício sede – Fages, Requião. A passagem de todos os serviços para este local deu-se no verão de 1981.

Logo no primeiro dia trabalhei até às 20 horas. Comecei a estranhar que ninguém dava mostras de querer sair e só mais tarde me apercebi que naquele tempo, era necessário pedir “autorização” ao patrão para sair. Pode parecer estranho, mas de facto era assim que funcionava e todos nos dávamos bem com isso.

Os meus primeiros tempos na empresa, foram de enorme satisfação, dado que no dia-a-dia fui verificando que o apreço pelo meu trabalho ia crescendo por parte dos responsáveis, nomeadamente pelo saudoso Sr. Gabriel Couto. Entrei como mero aprendiz de escriturário, na altura por um pedido feito pelo meu pai ao Sr. Gabriel Couto e que, com muita felicidade, foi na hora certa, pois estava a empresa a necessitar de um funcionário.

Com muito empenho e vontade de aprender, fui subindo de categoria e ao fim de alguns meses, para além de trabalhar na contabilidade, já me eram incumbidas as funções na área dos concursos – apresentação de propostas. Recordo que muitas propostas foram elaboradas em viagens de carro ou comboio, com o Sr. Gabriel Couto a fazer contas – mesmo a conduzir! – e eu a escrever à máquina. Esse procedimento durou bastante tempo, como pode confirmar o Sr. Engº Carlos Couto, também ele, anos mais tarde, a trabalhar da mesma forma. Obviamente que eram outros tempos e a documentação pouco passava da proposta, lista de preços, memória descritiva e plano de trabalhos resumido.

O meu gosto pelo trabalho, levou-me a ponderar – dadas as circunstâncias – a continuidade dos estudos “à noite”, pois era minha intenção acabar o curso comercial, dado que me faltavam dois anos. De facto, conclui que era muito difícil continuar, em virtude, quer das horas que se faziam para além do horário normal, quer das diversas viagens que era obrigado a fazer com chegada muitas vezes tardia e outras com necessidade de ficar fora de casa.

Recordo que nesse tempo, não havia máquinas de calcular e muito menos computador, pelo que todas as contas eram feitas “de cabeça”, incluindo a contabilidade que era feita em fichas manuais. É claro que hoje era impossível trabalhar dessa forma, mas de qualquer forma gosto de realçar como se trabalhava então e que de facto, só era possível com muito empenho e competência.

Em 1973, uma contrariedade inevitável – O SERVIÇO MILITAR.

Valendo-me da minha experiência profissional e porque fui colocado na especialidade de escriturário, tudo fiz para que tivesse uma nota final que me permitisse ficar classificado de forma a não ser mobilizado para

PESSOASHÁ MAIS DE 40 ANOS NA GABRIEL COUTO - ALCINO CRUZ

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a então “guerra colonial”. Assim aconteceu e como à frente se verá, acabei por ser “mobilizado” passadas mais de duas décadas, mas por razões distintas – obrigações profissionais (por curiosidade, lembro que estas palavras estão a ser escritas em pleno voo para Luanda).

Embora entre Julho de 1973 e Novembro de 1975 estivesse oficialmente na vida militar, consegui, a partir de Setembro de 1974, conciliar a vida militar com o “emprego”, pois conseguia trabalhar entre dez a quinze dias por mês.

Dada a minha antiguidade ao serviço da GC, necessariamente acompanhei a evolução da empresa e as várias alterações, nomeadamente a passagem a sociedade anónima em 1987, aqui, com um trabalho exaus-tivo mas ao mesmo tempo aliciante – que o confirme a nossa colega Eduarda - bem como a criação de outras empresas do grupo, o aparecimento de novas gerações, etc..

A partir de 2005 começou a ser-me solicitado pela Administração a visita a Moçambique, à nossa partici-pada Socojol. Começaram assim a ser supervisionados por mim os serviços administrativos e financeiros daquela empresa. Com a adjudicação de obras em Moçambique, a partir de 2010, foi aumentando a minha responsabilidade no sector internacional, desde a criação de estruturas administrativas e financeiras lo-cais, até à contratação de pessoas e edifícios para início da laboração normal da empresa em Moçambique.

No presente, as minhas funções na área internacional têm vindo a aumentar, nomeadamente nas idas a Luanda para desenvolvimento de algumas tarefas que, esperamos, venham a dar frutos num futuro muito curto.

São quatro décadas de trabalho intenso, com alegrias e tristezas como em todos os caminhos encontramos.

Hoje a internacionalização é a via essencial para a continuidade da empresa, mas para isso é necessário o empenho e o sacrifício de todos. Muito haveria para contar, dada a riqueza da história da GC, mas seria por demais pretensioso da minha parte querer dizer muito mais, até porque essa história tem sido contada por outros colegas, na medida em que têm sido solicitados.

No entanto, e antes de terminar este trecho e confirmando a regra que os últimos são os primeiros, seria imperdoável não aproveitar a oportunidade para prestar uma singela homenagem à pessoa que foi a raiz de tudo isto: o SENHOR GABRIEL COUTO.

Aquilo que foi a minha relação quase familiar com o senhor Gabriel Couto, não me impede de modo algum de lhe tecer os elogios que são mais que merecidos. Tratou-se de facto de um “patrão” na verdadeira acep-ção da palavra. Foi um homem de “antes quebrar que torcer”, que, com o seu espirito de iniciativa e persis-tência, conseguiu aquilo que muitos pensavam como missão impossível. Nunca me arrependi de nos inícios dos anos 70 ter optado pela decisão que atrás indiquei, mesmo de todos os dias à noite ir ao seu gabinete e perguntar: “Sr. Couto, precisa de algo mais de mim?”.

Injusto seria também não lembrar, que a partir do final da década de 70, quão importante foi a entrada da segunda geração, hoje Administração, para conjuntamente com o timoneiro, continuar a obra por ele inicia-da. Uma saudação especial para a nossa querida “patroa”, D. Conceição, símbolo e suporte da união familiar e senhora de um “coração do tamanho do mundo”.

Porque estou a escrever em época natalícia, queria aproveitar a oportunidade para desejar a todos um Santo Natal, e que no sapatinho lhes caia pelo menos uma prenda: a mensagem para acreditarem que o futuro não há-de ser tão difícil como o “pintam” e que ele “a Deus pertence”.

artigo

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Numa conjuntura contracionista dos mercados da Construção e do Imobiliário, com a agravante de se manifes-tar há demasiado tempo, só uma Organização muito robusta, desperta, flexível, inventiva e inconformada, pode sobreviver.

A diversificação geográfica e de áreas de atuação, qualquer delas exigentes em investimentos, são aspetos a explorar quando os mercados tradicionais já não garantem mínimos de encomenda aceitáveis.

É esta, para o bem ou para o mal, a realidade em que a Gabriel Couto se posiciona e vem competindo com esforços redobrados, já que a concorrência está, ela também, cada vez mais agressiva.

No mercado nacional, a nossa área comercial tem vindo a desenvolver o seu trabalho de deteção de oportuni-dades nas mais diversas instâncias que cruzam o processo da construção. Junto de Projetistas, Empresas de Fiscalização, antigos Clientes, Clientes mais recentes, Subempreiteiros de referência, Departamentos Públicos em todo o país, Instituições privadas e Empresas com programas de investimento de médio e longo prazos, temos procurado darmo-nos a conhecer, percecionando o mais cedo possível intenções de consultas ao mer-cado, de modo a podermos estar presentes quando aquelas se concretizam.

Ao longo de 2012 conseguimos “estar lá” e ser competitivos, como demonstram, entre outras, as adjudicações das empreitadas “ Construção do Hotel B&B em Évora “, “ Construção da Ampliação das Fábricas da Swedwood em Paços de Ferreira”, “ Construção do Auditório, Parque de Estacionamento e Arranjo da Área envolvente no Peso da Régua”, “ Terraplenagens, Infra-Estruturas e Pavimentações do Polo 1 da Plataforma Logística de Lei-xões”, “ Interceptores e Estações Elevatórias do Subsistema de Paço de Sousa.

Noutros casos, não tendo conseguido no imediato as obras porque nos batemos, não deixamos, no entanto, de ter marcado presença combativa e entreaberto portas para futuras oportunidades. Há que continuar despertos e ser perseverantes.

Nos tempos que vivemos, cada colaborador da Gabriel Couto deverá ser um elemento precioso no encaminha-mento, para o interior, de notícias ou informações sobre possíveis concursos que poderão revelar-se grandes oportunidades de negócio depois de devidamente trabalhadas.

A experiência e o Know-How diversificado da Gabriel Couto nas áreas de Construção Civil, Infra-estruturas Ro-doviárias, Infra-estruturas de Águas e Saneamento, aliados a um espirito de equipa empenhado na realização de objetivos comuns, permitem-nos acreditar que as expectativas comerciais para o mercado nacional se irão concretizar em 2013.

MERCADO NACIONAL - OPORTUNIDADES QUE SAEM DA CRISE

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OBRAS ADJUDICADAS

INTERCEPTORES E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DO SUBSISTEMA DE PAÇO DE SOUSA - LOTE A

INTERCEPTORES E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DO SUBSISTEMA DE PAÇO DE SOUSA - LOTE B: INTERCEPTORES AFLUENTES

Local Porto Local Porto

Cliente SimDouro Saneamento do Grande Porto S.A. Cliente SimDouro Saneamento do Grande Porto S.A.

Valor 3,989,227 � Valor 4,686,153 �

Prazo 18 meses Prazo 18 meses

CONSTRUÇÃO DO HOTEL B&B ÉVORA CONSTRUÇÃO DE AUDITÓRIO, PARQUE DE ESTACIONAMENTO E ARRANJO DA ÁREA ENVOLVENTE - PESO DA RÉGUA

Local Évora Local Peso da Régua

Cliente ENDUTEX Cliente Município do Peso da Régua

Valor 3,071,173 � Valor 3,594,919 �

Prazo 10 meses Prazo 18 meses

CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL DE MAPAI - PROVÍNCIA DE GAZA

UPGRADING OF MR14 (KM 0+000 - KM 1+100) AT SIPHOFANENI, D50 ST PHILLIPS ROAD (KM 0+000 - KM 11+300) AT SIPHO-FANENI, USUTFU RIVER BRIDGE AND MHLATHZUANE RIVER BRIDGE

Local Mapai, Moçambique Local St. Phillips, Suazilândia

Cliente Ministério da Saúde - República de Moçambique Cliente Ministry of Economic Planning and Development - Kingdom of Swaziland / European Union

Valor 103.989.804,61 MT Valor 1,499,702 �

Prazo 13 meses Prazo 12 meses

adjudicações

A GABRIEL COUTO DESEJA

FELIZ NATALMERRY CHRISTMAS JOYEUX NOËL *