Temas iniciais sobre cidades – aula 1

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Cidades na História

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Cidades na História

Buscar relação cidade – sociedade

Cidade na Mesopotâmia (cidade fechada)

Cidade no Egito (cidade aberta)

Cidades na Grécia: Polis

Cidades no Império Romano : a Urbe romana

Cidades medievais

Dificuldade de traçar um quadro geral (diversidade de situações)

Semelhanças: Mesopotâmia: entre Tigre e Eufrates, 3.500 anos AC

(Ur, Uruk, Nínive)

Egito: Rio Nilo, 3.000 anos AC (Mênfis, Tebas)

Índia: Rio Indo, 2.500 anos AC (Harappa e MohenjoDaro)

China: Rio Amarelo, 1.500 anos AC (Shang e Anyang)

Rios relacionam-se a:

Desenvolvimento de agricultura com o domínio dos rios (canais de irrigação, drenagem de áreas inundadas, represas)

Desenvolvimento da agricultura com fertilidade de terras

Aumento da produção e excedente

Cidade e escrita: transmissão do conhecimento e cultura

Cidade e arte: advento de obras de arte específicas (arquitetura, monumentos)

Mistura de culturas: por migração nos vales, por guerras e conquista, escravização

1.700 a.C. já estava prevista (Código de Hamurabi, Mesopotâmia)

Comunidade primitiva pertencia à terra

Criação do excedente passa às mãos do sacerdote (doação no templo)

Ampliação de poder da autoridade (realeza)

Excedente torna-se propriedade real.

Produção coletiva e pública (excedente) identificada como do poder real.

Separação/divisão da propriedade: quando é entregue a outros nobres

Monumentalidade: Construção de templos, palácios, sem poupar esforços e

recursos. Paredes sólidas: simbolizam estabilidade do poder, segurança. Ornamentação com leões, águias, touros simbolizam força do

poder central/autoridade Concentração na cidadela:

Núcleo, local sagrado, sede do poder. Espaços abertos, com pátios internos para juntar multidões.

Restante da cidade: casas apinhadas, sem ar

Cidades na antiguidade são Cidades-estadosque dominam e administram um território (ainda que haja desenvolvimento de comércio)

Cidade na Mesopotâmia (sumeriana) Relação cidade com

organização da sociedade:

Cidades fechadas, circundada por muralhas e fossos

Rede de cidades-estados independentes ao longo vale rios (comunicação fluvial)

Disputa pelo território e uso da planície

Expansionismo fruto de guerras e conquista

Sociedade militarizada (muitos guerreiros)

População elevada (UR com dezenas de milhares de habitantes).

Super-cidades: Babilônia com 2,5 x 1,5 km de área

Poder central forte e legitimidade pela força Autoridade: rei como representante de deus Muralha: defesa contra ataque; dá forma à

cidade se opondo ao campo;

Sujeição e controle da população (terror respeitoso)

Relação cidade com organização da sociedade

Cidade aberta, sem muralhas Absolutismo centralizado e

teocrático Faraó é autoridade e deus

Coesão política dada pela religião (não é preciso muralha)

Crença na imortalidade: vida após a morte era mais importante

Cidade dos mortos: construção de túmulos e pirâmides fora da cidade.

Construções em pedra (durar) e mobilização de enorme força de trabalho

Cidade dos vivos: em barro, mais frágil. Por vezes acampamentos enquanto construíam pirâmides. Cidades provisórias.

Pulverização de cidades: cada faraó construía a sua. Cidade menos concentrada.

Forma: planta regular garantia de rápida construção. Centro cerimonial e sagrado

Templo e Palácio

Organização e formação da polis grega.

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