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TEMPO E CLIMA Prof. Ms. Corrêa

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TEMPO E CLIMA

Prof. Ms. Corrêa

Tempo: conjunto de condições atmosféricas e fenômenos meteorológicos

que afetam a biosfera e a superfície terrestre em um dado momento e

local. Temperatura, umidade e pressão/vento, formam o conjunto de

parâmetros básicos do tempo.

Clima: fruto do comportamento das variáveis do tempo (temperatura,

chuva, vento, etc.) sobre um período, suficientemente, longo em uma

localidade, respondendo em relação a fatores climáticos como: relevo,

vegetação, hidrografia, solo, distância do litoral, altitude... Podemos

analisar do Macro ao Micro-clima.

CLIMOGRAMA

MACROCLIMA

MICROCLIMA

15/02/2004 - da Folha de S.Paulo

São Paulo tem 77 microclimas diferentes

Em 1554, o planalto de Piratininga, onde Anchieta construiu o colégio que deu origem a São Paulo, era uma região de

temperaturas estáveis, mais fria, onde, além dos pinheiros (daí o nome do rio que corta a cidade), predominavam quatro

climas que se dividiam, por causa de fatores como relevo, altitude e circulação dos ventos, em 26 microclimas.

Passaram-se 450 anos, e os paulistanos hoje vivem num mosaico de 77 microclimas (restritos a áreas específicas) que reflete

uma urbanização e ocupação do solo desigual, desordenada e ambientalmente despreocupada.

A divisão está no Atlas Ambiental do Município de São Paulo, feito pelas secretarias municipais do Verde e do Meio

Ambiente e do Planejamento, com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Ela

foi além do conceito tradicional de clima, somando a ele características sociológicas.

Na atualização do mapa dos climas naturais, foram fundamentais fatores como o tipo dominante de construção (vertical ou

horizontal), a presença de bairros-jardins, a predominância de comércio ou indústria, a existência de importantes vias de

tráfego, favelas, grandes parques ou áreas de proteção ambiental (APAs).

As principais distinções entre os microclimas dizem respeito à temperatura e ao conforto térmico (muito calor no verão e

muito frio no inverno). "Mas as pessoas também podem sentir diferenças na ventilação, na umidade e na concentração de

poluição", diz Patricia Marra Sepe, chefe da assessoria técnica da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

Continuação:

Grande unidades climáticas

Para efeito de climas urbanos, a cidade foi dividida em quatro grandes unidades, mais homogêneas no tipo de

ocupação e nos atributos naturais. No interior delas, ocorrem as subdivisões.

A Unidade Climática Urbana Central abrange todo o centro expandido, mais distritos que estão fora do anel

formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, como Morumbi, Butantã, Pirituba, Tucuruvi, Vila Maria, Vila

Guilherme e Santana. Nela, os principais fatores condicionantes do clima são as densidades de prédios, carros e

atividades econômicas. É dentro dela que estão as ilhas de calor.

Na Unidade Climática Urbana Periférica estão as regiões mais afastadas do centro, onde se concentram as favelas e

os conjuntos habitacionais populares, nos extremos leste, norte e oeste, além dos distritos à beira das represas

Billings e Guarapiranga. Quem vive nesses locais enfrenta principalmente o desconforto térmico.

À Unidade Climática do Urbano Fragmentado pertence o extremo sul da cidade (Marsilac e Parelheiros), onde a

ocupação é rarefeita e predomina um clima mais frio e úmido --o mesmo que domina a Unidade Climática Não-

Urbana, onde está apenas a APA Capivari-Monos, também no extremos sul da cidade.

Para chegar ao mapa dos 77 microclimas, o geógrafo José Roberto Tarifa, professor aposentado da USP, sobrepôs

no mapa dos climas naturais os dados de uso e ocupação do solo, além de informações sobre qualidade do ar, dados

resultantes de medições de temperatura in loco e imagens de satélite do calor superficial.

FATORES CLIMÁTICOS

ALTITUDE

RELEVO

Itaimbézinho RS/SC

HIMALAIA

BACIA DO RIO PARAGUAI

CORRENTES MARÍTIMAS

DESERTO DE NAZCA - PERU

AÇÃO ANTRÓPICA

-ILHAS DE CALOR

-AQUECIMENTO GLOBAL

FENÔMENOS CLIMÁTICOS

furacão : situação extrema de uma tempestade,

típico do final de verão; ocorre sobre as águas mais

quentes. Nome atribuído a um ciclone tropical com

ventos contínuos de 118 quilômetros por hora, ou

mais, e que costuma acontecer no Oceano Atlântico.

Este mesmo ciclone tropical recebe o nome de tufão

na Ásia.

NÍVEIS DE INTENSIDADE /

FURAÇÃO

Escala de Saffir-Simpson; partindo de

uma Tempestade Tropical

FURACÃO KATRINA

MISSISSIPI

TORNADO

Coluna giratória e violenta de ar que atinge a superfície.

Um tornado, raramente, dura mais do que uma hora e,

freqüentemente, ocupa uma área de dois quarteirões de

cidade. Quando se forma sobre superfícies líquidas, são

menos intensos e com menores dimensões e conhecidos

como tromba d’água por levantar uma coluna de água.

ESCALA DE FUJITA / TORNADOS

MONÇÕES

ESCALA DE BEAUFORT

classifica a intensidade dos ventos, tendo

em conta a sua velocidade e os efeitos

resultantes das ventanias no mar e em terra.

Foi desenhada pelo meteorologista anglo-

irlandês Francis Beaufort no início do séc.

XIX. De 0 a > 119 Km/h sendo, por ex.:

calmo, brisa, ventania, tempestade, furacão

QUESTÕES

1. (FUVEST, 2004) Considere as características a seguir:

* Temperaturas médias superiores a 18°C com diferenças sazonais marcadas pelo

regime de chuvas.

* Amplitude térmica anual inferior a 6°C.

* Circulação atmosférica controlada por massas equatoriais e tropicais.

* Regimes fluviais dependentes, basicamente, do comportamento da precipitação.

* Paisagens vegetais dominantes: florestas latifoliadas e savanas.

Tais feições ocorrem, predominantemente, em regiões:

a) extratropicais de média latitude e elevada altitude.

b) intertropicais de baixa latitude e modesta altitude.

c) temperadas com forte influência dos oceanos.

d) de planícies inundáveis de alta latitude.

e) litorâneas de qualquer latitude.

2. (UFSCAR, 2006) Os climogramas referem-se a três localidades de diferentes partes do

mundo.

A sua análise permite afirmar que:

a) na localidade I, o inverno apresenta grande pluviosidade, sendo característico do clima

mediterrâneo.

b) nas localidades II e III, a amplitude térmica é pequena, característica de climas

equatoriais.

c) a menor amplitude térmica está na localidade II e a maior amplitude pluviométrica está na

localidade I.

d) o pequeno volume pluviométrico do inverno, na localidade III, caracteriza o clima

monçônico.

e) os climogramas das localidades I e II referem-se a climas do hemisfério norte e o

climograma da localidade III, o clima do hemisfério sul.

3. (UFrn, 2005) A ilustração a seguir representa o fenômeno das monções, que ocorre na região

sul-asiática. Em relação a esse fenômeno, atenda às solicitações que seguem.

a) Como se dá o mecanismo que explica as monções?

b) Qual a importância das monções para a agricultura da Índia?