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PEDAGOGIA LIBERAL PEDAGOGIA PROGRESSISTA ALUNAS:ALZIRENE DOS SANTOS ALMEIDA E ILVANETE ROSA COSTA .

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PEDAGOGIA LIBERALPEDAGOGIA PROGRESSISTA

ALUNAS:ALZIRENE DOS SANTOS ALMEIDA E ILVANETE ROSA COSTA

.

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Em artigo publicado em 1981, SAVIANI escreve:

"Os professores têm na cabeça o movimento e os princípios da escola nova. A realidade, porém, não oferece aos professores condições para instaurar a escola nova, porque a realidade em que atuam é tradicional. (...) Mas o drama do professor não termina, aí. A essa contradição se acrescenta uma outra: além de constatar que as condições concretas não correspondem à sua crença, o professor se vê pressionado pela pedagogia oficial que prega a racionalidade e produtividade do sistema e do seu trabalho, isto é, ênfase, nos meios (tecnicismo).(...) Ai o quadro contraditório em que se encontra o professor: sua cabeça é escolanovista a realidade é tradicional;"(...)

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Neste trabalho será apresentado as tendências pedagógicas que têm-se firmado nas escolas pela prática dos professores

A teoria liberal apresenta influências do sistema capitalista predominando o incentivo a liberdade e os interesses individuais na sociedade , segundo a teoria a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, prega a igualdade entre os indivíduos quando na prática existe grandes desigualdades sociais.

Essa teoria se divide em quatro tendências:

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PROFESSOR PEDAGOGO CÉSAR TAVARES

Tendência liberal tradicional

Nessa perspectiva a atuação da escola consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade. os conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações adultas e repassados ao aluno como verdades. As matérias de estudo visam preparar o aluno para a vida, no entanto os conteúdos são separados da experiência do aluno e das realidades sociais, baseia-se na exposição verbal da matéria e/ou demonstração. Tanto a exposição quanto a análise são feitas pelo professor, dá se ênfase aos exercícios, a repetição de conceitos ou fórmulas, a memorização. O professor é visto como autoridade que transmite o conteúdo e o aluno o absorve de maneira mecânica.

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Tendência liberal renovada progressivista

A finalidade da escola é adequar as necessidades individuais ao meio social, deve estimular aos experiências que permitam educar-se os, conteúdos de ensino são estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia frente a desafios cognitivos e situações problemáticas. A idéia de "aprender fazendo" está sempre presente. Valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, o método de solução de problemas. O professor que antes era o transmissor passa a ter o papel de auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança e o orientador. Percebe que a escola deixa o autoritarismo para manter uma “vivência democrática”.

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Tendência liberal renovada não-diretiva

Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais. Preocupa-se com o auto-desenvolvimento e o bem estar, assim a visão do professor é de “facilitador": aceitação da pessoa do aluno, capacidade de ser confiável, receptivo e ter plena convicção na capacidade de auto-desenvolvimento do estudante. Foco no relacionamento interpessoal.O inspira-dor da pedagogia não-diretiva é C. Rogers, na verdade mais um psicólogo clínico que um educador. Uma das diferenças em relação as tendências citadas anteriormente é que o aluno é o centro do processo e o docente pouco deve intervir.

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Tendência liberal tecnicista

A escola funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas. Retoma-se o espírito capitalista e agora seu interesse imediato é o de produzir indivíduos "competentes” para o mercado de trabalho, transmitindo, eficientemente, informações precisas, objetivas e rápidas. O ensino utiliza como ferramenta a tecnologia educacional que é a programação por passos seqüenciais empregada na instrução programada, nas técnicas de microensino, multimeios, módulos etc. O professor administra as condições de transmissão da matéria, e o aluno recebe, aprende e fixa as informações. A comunicação professor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico,assim, os debates, discussões, questionamentos são desnecessários, e pouco importam as relações afetivas e pessoais dos sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem.

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PROFESSOR PEDAGOGO CÉSAR TAVARES

PEDAGOGIA PROGRESSISTA

As tendências de cunho progressista estavam interessadas em MUDAR a situação, lutar contra ideias capitalistas e a partir daí tornaram-se na opção de propostas pedagógicas voltadas para os interesses da maioria da população.

Essa pedagogia se divide em três tendências:

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TENDÊNCIA LIBERTADORA

Conhecida como pedagogia de Paulo Freire. Tanto a educação tradicional, denominada

"bancária" - que visa apenas depositar informações sobre o aluno -, quanto a educação renovada - que pretenderia uma libertação psicológica individual - são domesticadoras, pois em nada contribuem para desvelar a realidade social de opressão. A educação libertadora, ao contrário, questiona concretamente a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens, visando a uma transformação - daí ser uma educação crítica.

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TENDÊNCIA LIBERTADORA

O importante não é a transmissão de conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida

“O dialogo engaja ativamente a ambos os sujeitos do ato de conhecer: educador-educando e educando-educador." Os passos da aprendizagem - codificação-decodificação, e problematização da situação - permitirão aos educandos um esforço de compreensão do "vivido", até chegar a um nível mais crítico de conhecimento da sua realidade, sempre através da troca de experiência em torno da prática social. Elimina-se, por pressuposto, toda relação de autoridade, diferenciando neste aspecto da teoria liberal tradicional.

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TENDÊNCIA LIBERTÁRIA

reúne os defensores da autogestão pedagógica

Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário.

As matérias são colocadas mas não exigidas.

Vivência grupal na forma de auto-gestão. É não diretiva, o professor é orientador e

os alunos livres. Aprendizagem informal, via grupo.

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TENDÊNCIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto cor as realidades sociais. Enquanto as versões libertadora e libertária têm em comum o anti-autoritarismo. A tendência da pedagogia critico social de conteúdos propõe uma síntese superadora das pedagogia tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta.

Difusão dos conteúdos. Conteúdos culturais universais que são incorporados pela

humanidade frente à realidade social. O método parte de uma relação direta da experiência do aluno

confrontada com o saber sistematizado. Papel do aluno como participador e do professor como

mediador entre o saber e o aluno. Baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos.

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TENDÊNCIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

PAPEL DA ESCOLAVALORIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO SOCIAL RESPONSÁVEL PELA APROPRIAÇÃO DO SABER UNIVERSALSOCIALIZAÇÃO DO SABER ELABORADO ÀS CAMADAS POPULARES, ENTENDENDO A APROPRIAÇÃO CRÍTICA E HISTÓRICA DO CONHECIMENTO ENQUANTO INSTRUMENTO DE COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL E ATUAÇÃO CRÍTICA E DEMOCRÁTICA PARA A TRANSFORMAÇÃO DESTA REALIDADE

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TENDÊNCIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO RELAÇÃO INTERATIVA ENTRE PROFESSOR E ALUNO, EM QUE AMBOS SÃO SUJEITOS ATIVOSPROFESSOR E ALUNO SÃO SERES CONCRETOS SÓCIOS-HISTÓRICOS, SITUADOS NUMA CLASSE SOCIAL-SÍNTESE DE MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕESPROFESSOR É AUTORIDADE COMPETENTE, DIRECIONA O PROCESSO PEDAGÓGICO, INTERFERE E CRIA CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À APROPIAÇÃO DO CONHECIMENTO, ENQUANTO ESPECIFICIDADES DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar as diversas tendências/ modelos metodológicos aplicados em diferentes épocas e contextos percebe-se o quanto é difícil manter em uma linha de trabalho como educador sem ser influenciados por “modismos” de cada tempo.

Observando o contexto atual verifica-se que o docente fica confuso diante de tantos modos de se trabalhar e nenhuma receita pronta para o sucesso, pois cada aluno é de um jeito e a prática que funciona em uma classe pode não funcionar em outra, mas de uma coisa tenho certeza o professor deve ser um constante pesquisador sempre em busca da qualidade em sua prática pedagógica. As características de cada tendência nos leva detectar suas diferentes visões baseados nas necessidades momentâneas da sociedade ou influencias de certos autores ou contextos históricos.

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REFERÊNCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. In: Revista da ANDE, n.6, p.11-19, 1983.