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XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas XIII Reunião Brasileira sobre Micorrizas XI Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo VIII Reunião Brasileira de Biologia do Solo Guarapari - ES, Brasil, 13 a 17 de setembro de 2010. Centro de Convenções do SESC Teores de Zinco em Solo em Função da Fonte e Forma de Aplicação na Cultura da Soja em Sete Lagoas, MG Fernanda Moreira Ferraz(1); Maykom Ferreira Inocêncio(2); Antônio Eduardo Furtini Neto(3); Álvaro Vitela de Resende" & Matheus Peres Veloso(5) (1) Acadêmica do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras, Campus da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected]; (2) Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo e bolsista do CNPq, UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected], (apresentador do trabalho) (3) Professor Adjunto do Departamento de Ciência do Solo da UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected]; (4) Pesquisador Doutor da EMBRAPA Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, CEP:, alvaroialcnpms.embrapa.br; (5) Acadêmico do Curso de Agronomia da UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected] RESUMO - O objetivo do estudo foi avaliar os teores de zinco (Zn) em um solo cultivado com soja em função de fontes e formas de aplicação do micronutriente. O experimento foi realizado na EMBRAP A Milho e Sorgo, localizada no município de Sete Lagoas, MG. Os tratamentos consistiram de formas de aplicação (a lanço, incorporado, via semente, via foliar, no NPK) e fontes (óxido, sulfato, quelato, coqueteis com outros nutrientes), totalizando 16 tratamentos, com quatro repetições. Os maiores teores de zinco foram encontrados na camada de 0-10 em. O tratamento com NPKZn + adubação corretiva promoveu o maior teor de zinco na média das profundidades. Os teores de zinco apenas diferiram entre linha e entre linha, naqueles onde houve adubação via solo. Palavras-chave: Glycine max, dinâmica, sulfato de zmco. INTRODUÇÃO - No Brasil, de maneira geral há carência de estudos de micronutrientes, sobretudo de zinco, que é lirnitante das produtividades de grãos no Cerrado. Nesse estudo procurou reunir fontes e formas de aplicação de zinco e compará-Ias de acordo com a dinâmica do zinco no solo, para fornecer respostas as muitas perguntas pendentes sobre o tema. O zinco está ligado a biossíntese do triptofano que é percursor do ácido indol-acético, atua diretamente na divisão celular e no crescimento das plântulas e no uso eficiente da água e de outros nutrientes, principalmente os de maior mobilidade, como o nitrogênio e o potássio (Marschner, 1995). Em níveis baixos de Zn no solo ou com teores de nutrientes elevados, como o fósforo, o aparecimento das deficiências. Os principais sintomas encontrados são a redução da altura de plantas, o amarelecimento e a necrose das folhas, redução da produtividade e o encurtamento dos internódios (Faquin, 2005). O Zn possui um alto efeito residual em solos muito intemperizados, ligando-se preferencialmente a fração argila. Aliado ao seu alto poder residual, o Zn tem uma alta afinidade pela matéria orgânica (Silveira, 2002). Em solos com alto teor de carbono orgânico pode aparecer a deficiência de Cu e Zn, mesmo em quantidades suficientes, devido a alta energia de ligação (Araújo e Nascimento, 2005). O objetivo desse estudo foi avaliar a dinâmica de zinco em um Latossolo vermelho Distroférrico cultivado com soja em função de formas de aplicação e fontes de zinco em Sete Lagoas, MG. MATERIAL E MÉTODOS - O experimento foi realizado com a cultura da soja (Glycine max L.) em um Latossolo Vermelho Distroférrico de textura muito argilosa, com um solo cultivado anteriormente com culturas anuais, na EMBRAPAICNPMS, localizado em Sete Lagoas, MG. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 16 tratamentos e quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais de 24 m 2 (6m x 4m) e separadas entre si por 1 m. Os tratamentos foram: testemunha absoluta (TI); 3,0 kg ha" de Zn na forma de ZnS04 (T2); Zn a 0,5% no formulado

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XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de PlantasXIII Reunião Brasileira sobre Micorrizas

XI Simpósio Brasileiro de Microbiologia do SoloVIII Reunião Brasileira de Biologia do Solo

Guarapari - ES, Brasil, 13 a 17 de setembro de 2010.Centro de Convenções do SESC

Teores de Zinco em Solo em Função da Fonte e Forma de Aplicação na Culturada Soja em Sete Lagoas, MG

Fernanda Moreira Ferraz(1); Maykom Ferreira Inocêncio(2); Antônio Eduardo FurtiniNeto(3); Álvaro Vitela de Resende" & Matheus Peres Veloso(5)

(1) Acadêmica do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras, Campus da Universidade Federal de Lavras,Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected]; (2) Mestrando do Curso de Pós-Graduação em Ciência do

Solo e bolsista do CNPq, UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000, [email protected], (apresentador dotrabalho) (3) Professor Adjunto do Departamento de Ciência do Solo da UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000,

[email protected]; (4) Pesquisador Doutor da EMBRAPA Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, CEP:,alvaroialcnpms.embrapa.br; (5) Acadêmico do Curso de Agronomia da UFLA, Lavras, MG, CEP: 37200-000,

[email protected]

RESUMO - O objetivo do estudo foi avaliar osteores de zinco (Zn) em um solo cultivado com sojaem função de fontes e formas de aplicação domicronutriente. O experimento foi realizado naEMBRAP A Milho e Sorgo, localizada no municípiode Sete Lagoas, MG. Os tratamentos consistiram deformas de aplicação (a lanço, incorporado, viasemente, via foliar, no NPK) e fontes (óxido, sulfato,quelato, coqueteis com outros nutrientes),totalizando 16 tratamentos, com quatro repetições.Os maiores teores de zinco foram encontrados nacamada de 0-10 em. O tratamento com NPKZn +adubação corretiva promoveu o maior teor de zincona média das profundidades. Os teores de zincoapenas diferiram entre linha e entre linha, naquelesonde houve adubação via solo.

Palavras-chave: Glycine max, dinâmica, sulfato dezmco.

INTRODUÇÃO - No Brasil, de maneira geral hácarência de estudos de micronutrientes, sobretudo dezinco, que é lirnitante das produtividades de grãos noCerrado. Nesse estudo procurou reunir fontes eformas de aplicação de zinco e compará-Ias deacordo com a dinâmica do zinco no solo, parafornecer respostas as muitas perguntas pendentessobre o tema.

O zinco está ligado a biossíntese do triptofanoque é percursor do ácido indol-acético, atuadiretamente na divisão celular e no crescimento dasplântulas e no uso eficiente da água e de outrosnutrientes, principalmente os de maior mobilidade,

como o nitrogênio e o potássio (Marschner, 1995).Em níveis baixos de Zn no solo ou com teores denutrientes elevados, como o fósforo, há oaparecimento das deficiências. Os principaissintomas encontrados são a redução da altura deplantas, o amarelecimento e a necrose das folhas,redução da produtividade e o encurtamento dosinternódios (Faquin, 2005).

O Zn possui um alto efeito residual em solosmuito intemperizados, ligando-se preferencialmentea fração argila. Aliado ao seu alto poder residual, oZn tem uma alta afinidade pela matéria orgânica(Silveira, 2002). Em solos com alto teor de carbonoorgânico pode aparecer a deficiência de Cu e Zn,mesmo em quantidades suficientes, devido a altaenergia de ligação (Araújo e Nascimento, 2005).

O objetivo desse estudo foi avaliar a dinâmica dezinco em um Latossolo vermelho Distroférricocultivado com soja em função de formas deaplicação e fontes de zinco em Sete Lagoas, MG.

MATERIAL E MÉTODOS - O experimento foirealizado com a cultura da soja (Glycine max L.) emum Latossolo Vermelho Distroférrico de texturamuito argilosa, com um solo já cultivadoanteriormente com culturas anuais, naEMBRAPAICNPMS, localizado em Sete Lagoas,MG. O delineamento experimental foi inteiramenteao acaso, com 16 tratamentos e quatro repetições,totalizando 64 unidades experimentais de 24 m2 (6mx 4m) e separadas entre si por 1 m. Os tratamentosforam: testemunha absoluta (TI); 3,0 kg ha" de Znna forma de ZnS04 (T2); Zn a 0,5% no formulado

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NPK + 3,0 kg ha' de Zn, a lanço e sem incorporação(T3); Zn a 0,5% no formulado NPK no sulco deplantio (T4); Zn a 0,5% no formulado NPK a lanço esem incorporação (T5); óxido de zinco via semente(T6); Broadacre Zn via semente (T7); Broadacre Znvia foliar (T8); Sulfato de Zn via foliar (T9); Zn-EDTA (TIO); Znitro via foliar (TIl); Phytogard Znvia foliar(TI2); Phytogard K via foliar (TI3);Biozyme via foliar (TI4); Apenas água destilada viafoliar (TI5) e Coquetel bomba - tratamentos 4, 7, 13e 14 (TI6).

O solo da área experimental foi corrigidoquimicamente e semeado milheto para verificarpossíveis áreas desuniformes ("manchas"). Antes dasemeadura da soja coletaram-se cinco amostrassimples na profundidade de 0-20 em nas entrelinhascentrais da parcela, formando uma amostracomposta, para caracterização inicial dostratamentos. Os resultados médios obtidos foram osseguintes: pH (H20): 5,87; matéria orgânica: 3,56%;S: 15,09 g dm"; P: 9,27 mg dm"; P remanescente:16,86 mg dm'; K+: 52,75 mg dm"; Ca2+: 4,22 cmol,dm"; Mg2+: 1,13 cmol, dm'; Ae+: 0,11 cmol, dm":'r r+ A13+ -3 'ri + : 4,09 cmol, dm ; soma de bases (SB):5,48 cmol, dm"; capacidade de troca catiônicaefetiva (t): 5,59 cmol, dm'; capacidade de trocacatiônica a pH: 7,0: 9,57 cmol, dm'; saturação porbases (V%): 57,20%; B: 0,58 mg dm'; Cu2+: 1,03mg dm"; Fe2+: 32,28 mg dm"; Mn2+: 4627 mg dm"

2+ 3 'e Zn : 3,60 mg dmNo dia 12 de novembro de 2009, foi realizada a

abertura dos sulcos de plantio com espaçamento de50 em, a demarcação das parcelas e a aplicaçãomanual da adubação de base NPK (450 kg ha" de02-20-20 com ou sem Zn, dependendo dotratamento). A semeadura foi manual do genótipoBRS Valiosa RR (Carol), na base de 15 sementesmetro linear-I, com um estande final de 240 milplantas ha'. As sementes foram tratadas comofungicida, inseticida, cobalto (3 g ha"), molibdênio(30 g ha') e inoculante e quando pertinente o uso deZn para o tratamento da semente. A coleta dasamostras de solo nas profundidades de 0-10 e 10 emna linha e entre linha de cultivo foi realizado naépoca de florescimento pleno da soja (R2), sendosecas ao ar, destorroadas e passadas em peneirascom malhas de 2 mm e submetidas a análise de Znextraído por Mehlich 1 (Malavolta et al., 1997).

Os resultados obtidos foram submetidos aanálises de variância e teste de média a 5% deprobabilidade, utilizando o programa estatísticoSISVAR (Ferreira, 2000).

RESULTADOS E DISCUSSÃO - As análises devariância para os teores de zinco extraídos peloMehlich 1 são apresentados na Tabela l. Apenaspara a posição (linha e entre linha de cultivo) e a

interação tratamento e posição não houve diferençaestatística pelo teste Scott-Knott a 5% deprobabilidade.

Tabela 1. Análise de variância do experimento dediferentes formas de aplicação e fontes de zinco nacultura da soja em Sete Lagoas, MG.

Fontes de variação GL Quadrado MédioTRAT 15 1,06**PROF 1 591,22**POS 1 0,35llS

TRAT*PROF 15 0,94**TRAT*POS 15 1,79**PROF*POS 1 0,51llS

TRAT*PROF*POS 15 1,25**Resíduo 192Total 255Média 2,72C.V.(%) 201 8TRAT: tratamento; PROF: profundidade; POS: posição.** e ns: significativo a 1% e não significativo,respectivamentepelo teste de Skott-Knott.

Os resultados do desdobramento sãoapresentados na Tabela 2. Observa-se que os teoresde zinco independentemente foram maiores nacamada de 0-10 em e de maneira geral foramsemelhantes na linha e entre linha de cultivo exceto,

. para os tratamentos que receberam zinco no sulco decultivo. Os maiores teores de zinco encontrados nacamada de 0-10 em independente do tratamentoestão relacionados diretamente com a dinâmica dozinco (Abreu et al., 2007). O zinco tem uma baixamobilidade no perfil do solo, por causa da formaçãode ligações estáveis com a fração oxídica do solo,principalmente com os sesquióxidos de ferro ealumínio (Silveira, 2002), além de precipitados coma OR do calcário e a interação antagônica com ofósforo, reduzindo a sua disponibilidade das plantas(Araújo e Nascimento, 2005). Como o solo foirevolvido com o arado de disco e não houve umahomogeneização completa do solo, os resíduos domilheto ficaram em sua maior parte nos primeiroscentímetros do solo e como houve condiçõesfavoráveis a decomposição, a taxa de mineralizaçãodos nutrientes, dentre eles possivelmente foi alta.Como na camada de 10-20 em teve menor influênciado revolvimento do solo, o zinco na forma orgânicafoi melhor preservado.

Entre os tratamentos (MTRA T) também houvediferença significativa. O tratamento que apresentouo maior teor de Zn foi o T3 (Zn a 0,5% noformulado NPK + 3,0 kg ha' de Zn, a lanço e semincorporação) apresentou os maiores valores dezinco. Esse resultado foi obtido por que foi otratamento que mais se adicionou zinco na áreaexperimental. Em relação ao T4, mesmoapresentando nível de zinco superior ao nível crítico,

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a cultura pode não aproveitar o zinco, uma vez quehá interações antagônicas entre Zn são freqüentes,especialmente com o fósforo (P) no solo (Loneragane Webb, 1993) e também na planta (Welch, 1995).Em elevadas concentrações de P (superfosfatotriplo) no solo induzem a carência de Zn em plantasde milho (Carneiro et aI., 2008). O Zn aplicado juntoao adubo NPK, pode não aumentar a produtividadeda cultura no ano de aplicação, devido a interaçãocom o P, embora seja diagnosticado aumento nosteores foliares (Korndorfer et al., 1999).

Exceto para os tratamentos 1, 2, 3, 4, 15 e 16, nãohouve diferença entre os tratamentos na média dasposições (linha e entre linha), isso indica de maneirageneralizada que a aplicação via foliar no primeirocultivo, não influencia a quantidade de zinco nosolo. Isso pode ser respondido por causa dasmenores quantidades de zinco aplicado e também ozinco que foi aplicado ainda se encontra imobilizadonos tecidos vegetais e que ainda não houvesenescência e decomposição de folhas.

O estudo da dinâmica do zinco é importante nosentido de se elevar as produtividades das culturas,uma vez que o zinco está envolvido diretamente nocrescimento vegetal por ser percursor do triptofanoque ativa o ácido indol-acético (Marschner, 1995).Em solos onde a deficiência de zinco ocorre, a quedana produtividade é inevitável (Faquin, 2005).

De acordo com EMBRAP A (2001),recomendam-se para a soja, com base nos níveis dedisponibilidade, baixo, médio e alto na análise dosolo, respectivamente, 6, 5 e 4 kg ha-1 de Znaplicados a lanço. Para aplicação no sulco, pode-separcelar a dose total em três ou quatro anosconsecutivos. Procedimentos similares são indicadospara a adubação do milho (Galrão, 2002). Aadubação foliar com Zn na soja não tem sidorecomendada pela EMBRAP A (2001), pois não seobteve benefício sob diversas condições de solo,clima e métodos de aplicação nos estados do RioGrande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Anecessidade de nova aplicação do micronutrientedeve ser detectada por meio de análise foliar.

AGRADECIMENTOS - Á FAPEMIG e ao CNPqpelo apoio fmanceiro para realização do estudo. ÁEMBRAP A Milho e Sorgo e a DCSIUFLA.

CONCLUSÕES - Os maiores teores de zinco foramencontrados na camada de 0-10 em. O tratamentocom NPKZn + adubação corretiva promoveu omaior teor de zinco na média das profundidades. Osteores de zinco apenas diferiram entre linha e entrelinha, naqueles onde houve adubação via solo.

REFERÊNCIAS -ABREU, C.A; LOPES, A.L. & SANTOS, G.Micronutrientes. In: NOVAIS, RF.; ALVAREZ v.,V.H.; BARROS, N.F.; FONTES, RL.F.;CANTARUTTI, RB. & NEVES, J.c.L. Fertilidadedo Solo. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência doSolo, 2007. p.645-736.ARAÚJO, lC.T. & NASCIMENTO, C.W.A.Fracionamento e disponibilidade de zinco pordiferentes extratores em solos incubados com lodode esgoto. R Bras. CioSolo, 29:977-985, 2005.CARNEIRO, L.F.; FURTINI NETO, A.E.;RESENDE, A.V.; CUR!, N.; SANTOS, J.Z.L.; &LAGO, F.J. Fontes, doses e modos de aplicação defósforo na interação fósforo-zinco em milho. CioAgrotec., 32:1133-1141, 2008.EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Soja.Tecnologias de produção de soja: região central doBrasil, 2001/2002. Londrina: Embrapa Soja, 2001.267p. (Documentos, 167)FAQUIN, V. Nutrição Mineral de Plantas. Lavras:UFLAlFAEPE, 2005. p. 139-141.FERREIRA, D.F. SISVAR: Sistema de Análise deVariância. Lavras - MG: UFLA. 2000.GALRÃo, s.z. Micronutrientes. In: SOUSA,D.M.G. & LOBATO, E. (Eds.). Cerrado: correçãodo solo e adubação. Planaltina: Embrapa Cerrados,2002. p.185-226.KORNDOFFER, G.H.; ALCÂNTARA, c.s.,HOROWITZ, N. & LANA, RM.Q. Formas deadição de zinco a um formulado NPK e seu efeitosobre a produção de milho. Sei. Agricola, 52:555-560, 1995.LONERAGAN, lF. & WEBB, M.J. Interactionsbetween zinc and other nutrients affecting thegrowth of plants. In: ROBSON, A.D. (Ed.). Zinc insoil and plants, 1993. p.119-134. (Developments inPlant and Soil Sciences, v.55)MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C. & OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas:princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFÓS.319p. 1997.MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higherplants. 2. ed. London, Academic Press, 1995.889 p.SILVElRA, M.L.A. Extração sequencial eespeciação iônica de zinco, cobre e cádmio emLatossolos tratados com biossólido. Piracicaba,Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,Universidade de São Paulo, 2002. 166 p. Tese(Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas).WELCH, RM. Micronutrient nutrition of plants.Critical Reviews in Plant Sciences, 14:48-87, 1995.

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Tabela 2. Desdobramento das análises de variância do experimento com formas de aplicação e fontes dezinco em um Latossolo Vermelho Distroférrico (Sete Lagoas, MG).

TRAT PROF (em) L EL MPROF MTRAT POS MEDIA1 0-10 3,13 a 5,20 a 4,16 a 2,71 c

10-20 1,03 b 1,50 b 1,26 b

2 2,76 b3,16 a2,36 b

0-10 5,15 a 3,90 a 4,53 a10-20 1,18 b 0,83 b 1,00 b

30-10 6,73 a 3,98 a 5,35 a10-20 1,48b 1,35b 1,41b

LELLE

2,08b3,35 a

3,38 a 4,10 a2,66 b

4 2,67 c

2,90 a2,81 a

0-10 5,03 a 3,35 a 4,19a10-20 1,15 b 1,15 b 1,15 b

LE

5 2,86 b0-10 4,58 a 4,33 a 4,45 a10-20 1,23 b 1,30 b 1,26 b

6 0-10 3,33 a 3,43 a 3,38 a10-20 1,20 b 1,15 b 1,18 b

LELE

3,09 a2,25 b

2,28 c 2,26 a2,29 a

2,29 c

2,95 a2,85 a

70-10 3,73 a 3,15 a 3,44 a10-20 1,lOb 1,20b 1,15b

LE

8 2,90b0-10 4,78 a 4,50 a 4,64 a10-20 1,13b 1,20b 1,16b

90-10 4,18 a 4,10 a 4,14a10-20 1,15 b 1,00 b 1,08 b

LELE

2,41 a2,18 a

2,61 c 2,66 a2,55 a

2,81 b10 0-10 4,33 a 4,73 a 4,53 a10-20 1,05b 1,15b 1,lOb

LE

2,66 c 2,53 a2,80 a

11 0-10 3,70 a 4,03 a 3,86 a10-20 1,35 b 1,58 b 1,46 b

2,80b12 0-10 4,38 a 4,43 a 4,40 a10-20 1,23 b 1,18 b 1,20 b

LELE

2,69 a2,94 a

2,53 c2,46 a2,59 a

13 0-10 3,78 a 4,00 a 3,89 a10-20 1,15 b 1,18 b 1,16 b

2,59 c

2,22 b3,23 a

140-10 3,80 a 4,10 a 3,95 a10-20 1,23 b 1,25 b 1,24 b0-10 3,26 a 5,28 a 4,27 a10-20 1,18 b 1,18 b 1,18 b15

0-10 5,28 a 4,03 a 4,65 a10-20 1,25b 1,13b 1,19b16

LELE

2,80 a2,80 a

2,72 c

LELE

2,51 a2,68 a

3,26 a2,58 b

2,92 b LE

Média\.::»

0-10 4,24 a10-20 1,20b

Médias seguidas pela mesma letra na coluna para cada tratamento e na coluna para a média dos tratamentos não diferemestatisticamente pelo teste de Skott-Knott a 5% de probabilidade. TRAT: tratamento; L: linha; EL: entre linha; MPROF:média da profundidade; MTRAT: média do tratamento; POS: posição (linha e entre linha). Testemunha absoluta (TI);3,0 kg ha' de Zn na forma de ZnS04 (T2); Zn a 0,5% no formulado NPK + 3,0 kg ha" de Zn, a lanço e semincorporação (T3); Zn a 0,5% no formulado NPK no sulco de plantio (T4); Zn a 0,5% no formulado NPK a lanço e semincorporação (T5); óxido de zinco via semente (T6); Broadacre Zn via semente (T7); Broadacre Zn via foliar (T8);Sulfato de Zn via foliar (T9); Zn-EDTA (TIO); Znitro via foliar (TIl); Phytogard Zn via foliarf'I'l Z); Phytogard K viafoliar (TI 3); Biozyme via foliar (TI4); Apenas água destilada via foliar (TI 5) e Coquetel de zinco - tratamentos 4, 7,13 e 14 (TI 6).