Teoria 2011 1 parte 1

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www.luciavasconcelos.com.b Colégio Lúcia Vasconcelos ® - Concursos Públicos e Vestibulares Fone: (62) 3093-1415 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS GRAMÁTICAS: 1. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Editora Saraiva. 2. ANDRÉ, Hildebrando A. de. Gramática Ilustrada. Editora Moderna. 3. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática de Português. Editora Nacional. 4. CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática de Português. Editora Nacional. 5. CUNHA, Celso. Nova Gramática de Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira. 6. CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira. 7. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática. Editora Ftd. 8. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione 9. KURI, Adriano da Gama. Português Básico. Editora Nova Fronteira. 10. LUFT, Celso Pedro. Gramática Resumida. Editora Ática 11. LÜFT, Celso Pedro. Moderna Gramática Brasileira. Editora Globo. 12. MARA, João Domingues. Gramática. Editora Ática. 13. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Saraiva. 14. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 15. OLIVEIRA, Nelson Custódio de. Português ao Alcance de Todos. Editora Record. 16. PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática. Editora Ftd. 17. PASQUALE & ULISSES. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 18. SACCONI, Luiz António. Nossa Gramática Teoria & Prática. Editora Atual. 19. SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições. Editora Ática. 20. TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. Editora Scipione. 21. TUFANO, Douglas. Estudo de Língua Portuguesa e Gramática. Editora Moderna. 22. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de Usos do Português. Editora UNESP. 23. ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Editora José Olympio. 24. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e Linguagem. Editora Cortez. 25. SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. Editora Moderna. 26. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. Editora Contexto. 27. SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada sacconi. Ilustrações de Adolar Mendes e Jean Galvão. São Paulo: Nova Geração, 2008. 28. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi. 29. ed. totalmente reform. e bastante aum. – São Paulo: Nova Geração, 2008. 29. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do português contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 30. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª Ed. São Paulo: Publifolha, 2009. DICIONÁRIOS E VOCABULÁRIOS 1. Novo Aurélio, Século XXI, o Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Positivo. 2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto Antônio Houaiss. Editora Objetiva. 3. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 4. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. Editora Ática. 5. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas. 6. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira. 7. BORBA, Francisco da Silva. Dicionário Gramatical de Verbos do Português Contemporâneo do Brasil. Editora UNESP. 8. BARBOSA, Osmar. Dicionário de Homônimos e Parônimos. Theasaurus. 9. FERNANDES, Francisco. Dicionário de Sinônimos e Antônimos da Língua Portuguesa. Editora Globo. 10. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, GLOBAL EDITORES, 5ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, 2009 (atualizado conforme Acordo Ortográfico assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990). 11. CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira. 12. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. Editora Ática. 13. HOLANDA, Aurélio Buarque de. O Dicionário da Língua Portuguesa. Século XXI. Editora Nova Fronteira. 14. Dicionário escolar da língua portuguesa / Academia Brasileira de Letras. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. DIVERSOS 1. LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. Editora Globo. 2. BELLARD, Hugo. Guia prático de conjugação de verbos. Editora Cultrix. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1

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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

GRAMÁTICAS:

1. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Editora Saraiva.2. ANDRÉ, Hildebrando A. de. Gramática Ilustrada. Editora Moderna.3. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática de Português. Editora Nacional.4. CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática de Português. Editora Nacional.5. CUNHA, Celso. Nova Gramática de Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira.6. CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira.7. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática. Editora Ftd.8. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione9. KURI, Adriano da Gama. Português Básico. Editora Nova Fronteira.10. LUFT, Celso Pedro. Gramática Resumida. Editora Ática11. LÜFT, Celso Pedro. Moderna Gramática Brasileira. Editora Globo.12. MARA, João Domingues. Gramática. Editora Ática.13. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Saraiva.14. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. Editora Scipione.15. OLIVEIRA, Nelson Custódio de. Português ao Alcance de Todos. Editora Record.16. PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática. Editora Ftd.17. PASQUALE & ULISSES. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Scipione.18. SACCONI, Luiz António. Nossa Gramática Teoria & Prática. Editora Atual.19. SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições. Editora Ática.20. TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. Editora Scipione.21. TUFANO, Douglas. Estudo de Língua Portuguesa e Gramática. Editora Moderna.22. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de Usos do Português. Editora UNESP.23. ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Editora José Olympio.24. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e Linguagem. Editora Cortez.25. SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. Editora Moderna.26. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. Editora Contexto.27. SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada sacconi. Ilustrações de Adolar Mendes e Jean Galvão. São Paulo: Nova Geração, 2008.28. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi. 29. ed. totalmente reform. e bastante aum. – São Paulo: Nova Geração, 2008.29. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do português contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.30. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª Ed. São Paulo: Publifolha, 2009.

DICIONÁRIOS EVOCABULÁRIOS

1. Novo Aurélio, Século XXI, o Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Positivo.2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto Antônio Houaiss. Editora Objetiva.3. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Ministério da Educação.4. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. Editora Ática.5. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas.6. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira.7. BORBA, Francisco da Silva. Dicionário Gramatical de Verbos do Português Contemporâneo do Brasil. Editora UNESP.8. BARBOSA, Osmar. Dicionário de Homônimos e Parônimos. Theasaurus.

9. FERNANDES, Francisco. Dicionário de Sinônimos e Antônimos da Língua Portuguesa. Editora Globo.10. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, GLOBAL EDITORES, 5ª EDIÇÃO, SÃO PAULO, 2009 (atualizado conforme Acordo Ortográfico assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990).11. CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira.12. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. Editora Ática. 13. HOLANDA, Aurélio Buarque de. O Dicionário da Língua Portuguesa. Século XXI. Editora Nova Fronteira.14. Dicionário escolar da língua portuguesa / Academia Brasileira de Letras. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

DIVERSOS

1. LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. Editora Globo.2. BELLARD, Hugo. Guia prático de conjugação de verbos. Editora Cultrix.3. REIS, Otelo. Breviário de conjugação de verbos.4. KURY, Adriano da Gama. Ortografia, Pontuação, Crase. Ministério da Educação e Cultura.5. OLIVEIRA, Edson de. Todo mundo tem dúvida, inclusive você. Sagra-DC Luzzatto Editores.6. ANGÉLICA, Márcia. Aprenda análise sintática. Editora Saraiva.

LEIS:

1. Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa (FOLP) que dá as instruções para a organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. (VOLP), da Academia Brasileira de Letras (ABL) - l 943.2. Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) – 1959.3. Lei 5.765, de 18 de dezembro de 1971: fez três alterações no Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, de 1943.4. Acordo Ortográfico: entrou em vigor em 01 de janeiro de 2009 e foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.

GUIAS SOBRE O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO:

1. Guia Prático da Nova Ortografia Brasileira. Nova Sampa Diretriz Editora LTDA.2. Guia Ortográfico da Língua Portuguesa. Ed. Positivo.3. SILVA, Maurício. O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o que não muda. – 1. ed., 5ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2009.4. BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.5. Schlittler, José Maria Martins. A nova reforma ortográfica da língua portuguesa: o que se altera e o que não se altera no Português do Brasil. Campinas, SP: Servanda Ed., 2009.6. Manual da Nova Ortografia. Edição Especial da revista Nova Escola. Ed. Ática, EdScipione, Ed. Abril.7. SILVA, Silvestre Ferreira da. Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. 8. Escrevendo pela nova ortografia: usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa Instituto Antônio Houaiss / coordenação e assistência de José Carlos Azeredo. – 2 e. – São Paulo: Publifolha, 2008.9. HENRIQUES, Claudio Cezar, 1951. A nova ortografia: o que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de janeiro: Elsevier, 2009. 2ª reimpressão.

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CAPÍTULO 1

CONCORDÂNCIA NOMINAL OUSINTAXE DE CONCORDÂNCIA

CONCEITO: É a concordância realizada entre os seguintes nomes: substantivo, adjetivo, numeral, pronome e artigo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:1º) Na nossa Língua Portuguesa, existem dez classes gramaticais ou dez classes de palavras, sendo seis variáveis e quatro invariáveis.2º) Variáveis são aquelas que apresentam as flexões de gênero (feminino e masculino) e de número (singular e plural).3º) Invariáveis são aquelas que não apresentam as flexões de gênero (feminino e masculino) e de número (singular e plural).

4°) As seis classes VARIÁVEIS são:

1 – Substantivo: flexões de gênero, número e grau.2 – Adjetivo: flexões de gênero, número e grau.3 – Numeral: flexões de gênero, número e grau.4 – Pronome: flexões de gênero, número e pessoa.5 – Artigo: flexões de gênero e número.6 – Verbo: flexões de gênero, número, pessoa, modo, tempo e voz.

5º) As quatro classes INVARIÁVEIS são:

1 – advérbio: apenas flexão de grau (muitíssimo, pouquíssimo, longíssimo, pertíssimo, devagarzinho).2 – preposição 3 – conjunção 4 – interjeição

6º) Existem três verdades sobre o advérbio:a) o advérbio é invariável;b) o advérbio jamais acompanha o substantivo;c) o advérbio sempre acompanha três palavras dentro da oração: ou o verbo, ou o adjetivo, ou o próprio advérbio.

REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA NOMINAL:O substantivo, o adjetivo, o numeral, o pronome e o artigo devem concordar uns com os outros. Na verdade, o substantivo manda; e o adjetivo, numeral, pronome e artigo obedecem, OU SEJA, o adjetivo, numeral, pronome e artigo devem concordar com o substantivo.

Ex: Eu estou quite com você. pron. adj.

Nós estamos quites com você.pron. adj.

A mulher disse: “muito obrigada”. subst. adj.

O homem disse: “muito obrigado”. subst. adj.

O meu dó é tanto, que tenho muito dó de quem tem pouco dó. subst. do gênero masculino.

PRINCIPAIS CASOS DECONCORDÂNCIA NOMINAL

1. MUITO E POUCOa) Advérbio invariável jamais acompanha substantivo. Sempre acompanha verbo, adjetivo e advérbio.Ex.: Todos falaram muito. verbo adv.

Todos falaram pouco. verbo adv.

Todos ficaram muito contentes. adv. adj.

Todos ficaram pouco contentes. adv. adj.

Todos falaram muito rápido. adv. adv.

Todas elas falaram pouco rápido. adv. adv.

b) Pronome Indefinido variável quando acompanha o substantivo.

Ex.:Muito aluno passou.pron. ind subst.

Muitos alunos passaram.pron. ind. subst.

Poucas pessoas vieram.pron. ind. subst.Muitas gentes diferentes passaram.pron. ind. subst.

2. BASTANTEa) Advérbio invariável jamais acompanha substantivo.b) Pronome Indefinido variável aparece antes do substantivo. Significa “muito, muita, muitos, muitas”.c) Adjetivo variável aparece depois do substantivo. Significa “suficiente”, “suficientes”.

Exemplos da letra “A”:

Todos comeram bastante. verbo adv.

Ficaram bastante felizes. adv. adj.

Elas falaram bastante alto. adv. adv.

Exemplos da letra “B”:Compramos bastantes alimentos para a festa. pron. ind. subst.

A União deverá fornecer aos estados e municípios bastantes recursos para a educação. pron. ind. subst.

Exemplos da letra “C”:

Compramos alimentos bastantes para a festa. subst. adj. (=suficientes)

A União deverá fornecer aos estados e municípios recursos bastantes para a educação. subst. adj. (=suficientes)

3. MEIOa) Advérbio invariável jamais acompanha substantivo. Significa “mais ou menos”.b) Numeral variável pode acompanhar o substantivo. Significa “metade”.c) Substantivo variável aparece após determinante. Os determinantes podem ser artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo e pronome indefinido.Exemplos da letra “A”:

Todas ficaram meio tontas, meio adv. adj. adv. bêbadas e meio pálidas. adj. adv. adj.

Elas estão meio cansadas e meio adv. adj. adv. gripadas. adj.

Exemplos da letra “B”:

Não gosto de meias palavras. num. subst.

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Não apresentam nenhuma flexão.

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Tomei duas meias xícaras de chá. num. subst.Já são seis e meia. (hora) num.

Já são sete e meia. (hora) num.

Já são oito e meia. (hora) num.

Já são nove e meia. (hora) num.

Já são dez e meia. (hora) num.

Já são onze e meia. (hora) num.

Já é meio dia e meia. (hora) num.

Já é uma e meia. (hora) num.

Já são duas e meia. (hora) num.

Já é meia noite e meia. (hora) num.

Exemplos da letra “C”:

Os fins justificam os meios. determ. subst.4. SÓa) Advérbio invariável. Significa “somente, apenas”.Ex.:Eles só entraram na igreja. adv. (=somente, apenas)

b) Adjetivo variável. Significa “sozinho, sozinha, sozinhos, sozinhas”.

Ex.:Eles, sós, entraram na igreja. adj.(=sozinhos)morfologicamente

epredicativo do sujeito (PS) sintaticamente

5. MAL E MAUa) Mal advérbio sempre acompanha adjetivo, verbo ou o próprio advérbio.b) Mau adjetivo sempre acompanha substantivo.

NOTA 1:Masculino – mau plural – mausFeminino – má plural - más

NOTA 2: Más plural de má monossílabo tônico Mas conjunção coordenativa monossílabo átono

NOTA 3:“mal” contrário de “bem”“mau” contrário de “bom”“má” contrário de “boa”

Ex.:1. Ele é mal educado. adv. adj.

2. Ele é mau menino. adj. subst.

3. Ela é mal educada. adv. adj.

4. Eles são maus meninos. adj. subst.

5. Eles são mal educados. adv. adj.

6. Ela é má menina. adj. subst.

7. Elas são mal educadas. adv. adj.8. Elas são más meninas. adj. subst.

9. Ele tem mau humor. adj. subst.

10. Ele é mal humorado. adv. adj.

11. A má oclusão dos dentes provoca adj. subst.problemas.

12. A boa oclusão dos dentes é adj. subst.resultado da prevenção.

6. CARO E BARATOa) São advérbios de preço em se tratando dos verbos custar, pagar, comprar e demais verbos que não sejam os verbos de ligação clássicos (ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar, etc.).Ex.:As roupas custaram caro. adv. de preçoAs roupas custaram barato. adv. de preçob) São adjetivos em se tratando dos verbos de ligação clássicos (ser, parecer, permanecer, continuar, ficar, etc.)Ex.:As roupas são caras.As roupas continuam baratas.

7. ADJETIVO NA FUNÇÃO SINTÁTICA DE PREDICATIVO. Concordância de um adjetivo com mais de um substantivo, sendo que o adjetivo estará na função sintática de predicativo.O adjetivo, na função sintática de predicativo, concorda obrigatoriamente com todos os substantivos, independente da sua posição.Ex.:Permaneciam silenciosos predicativo do sujeito (PS)o juiz, a advogada e o réu.

SujeitoPermaneciam o juiz, a advogada e o sujeito réu silenciosos. predicativo do sujeito (PS)

Ele considerou ótimos Predicativo do OD (POD)a régua, o apontador e o compasso. OD

Ele considerou a régua, o apontador e ODo compasso ótimos. Predicativo do OD (POD)

8. ADJETIVO NA FUNÇÃO SINTÁTICA DE ADJUNTO ADNOMINAL. Concordância de um adjetivo com mais de um substantivo, sendo que o adjetivo estará na função sintática de Adjunto Adnominal (AA).Primeiramente, deve-se analisar a posição do adjetivo em relação aos substantivos.

a) Adjetivo antes dos substantivos o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

b) Adjetivo depois dos substantivos adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Ex.:Ele vivia em tranquilos bosques e montanhas.Ele vivia em bosques e montanhas tranquilos.Ele vivia em bosques e montanhas tranquilas.Eu estudo a literatura e a língua portuguesa.Eu estudo a literatura e a língua portuguesas.Eu tenho por ele alto respeito e estima.Eu tenho por ele respeito e estima alta.Eu tenho por ele respeito e estima altos.

9. NUMERAIS ORDINAIS

Substantivo colocado após numerais ordinais o substantivo pode ficar tanto no singular quanto no plural.

Ex.: Dou aula para a primeira e a segunda séries ou série.Ele limpou o primeiro e o segundo andares ou andar.Nossa escola é de primeiro e segundo graus ou grau.

10. ALERTA

a) A palavra alerta, acompanhada do verbo ser, funciona como adjetivo. Seu significado é atento(s), vigilante(s).

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Ex.: Nada lhes escapa, são homens alertas.

b) A palavra alerta, acompanhada de outro verbo, funciona como advérbio, seu significado é estar de sobreaviso.Ex.:Os marinheiros continuaram alerta.

CAPÍTULO 2CONCORDÂNCIA VERBAL OU

SINTAXE DE CONCORDÂNCIA

CONCEITO: É a concordância realizada entre o verbo e o seu respectivo sujeito.

INFORMAÇÕES SOBRE O SUJEITO: O sujeito da oração jamais pode ser preposicionado. A oração é formada de vários termos, todos eles podem ser preposicionados, menos o sujeito.

INFORMAÇÕES SOBRE O VERBO: Verbo impessoal é a aquele que não apresenta sujeito e fica obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. Todo sujeito apresenta verbo, mas pode haver verbo sem sujeito (verbo impessoal).

REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA VERBAL: O verbo deve concordar em número e pessoa com seu respectivo sujeito.

Ex.: Deram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. lugar

Deu duas horas a torre.VTD OD sujeito

Soaram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. de lugar

Soou duas horas a torre.VTD OD sujeito

Bateram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. lugar

Bateu duas horas a torre.VTD OD sujeito

Devem faltar apenas dois minutos loc. verbal suj.para o início.

CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL:

1ª REGRA: Sujeito inexistente, ou

oração sem sujeito, ou verbo impessoal só pode acontecer em cinco casos.

1ª CASO:O verbo haver VTDusado no sentido de existir, ocorrer e acontecer. VI VI VIObs.: Os verbos “existir”, “ocorrer” e “acontecer” têm sujeito e concordam com o sujeito deles. Quem não tem sujeito é o verbo “haver” no sentido desses verbos.

2º CASO:

Haver e Fazer indicando tempo VTD VTDdecorrido.

3º CASO:

Chega de, basta de... VTI VTI

4º CASO:Os verbos que indicam fenômenos da natureza: chover, amanhecer, entardecer, anoitecer, relampejar, nevar, trovejar, etc.

5º CASO:Verbo ser usado na indicação de hora, data e distância.Verbo ser É o único verbo impessoal que aceita a 3ª P.P., porque ele concorda com a expressão numérica.

EXEMPLOS1º CASO:

Haverá bons concursos. certo VTD ODHaverão bons concursos. errado

Existirão bons concursos. certo VI sujeitoExistirá bons concursos. errado

Ocorrerão bons concursos. certo VI sujeitoOcorrerá bons concursos. errado

Acontecerão bons concursos. certo VI sujeito

Acontecerá bons concursos. errado

Há de haver mais festas. certo ODloc. verbal transitiva direta, porque o verbo principal é VTD.

Hão de existir mais festas. certo sujeitoloc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VI

Hão de ocorrer mais festas. certo sujeitoloc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VIHão de acontecer mais festas. certo

sujeitoloc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VI2º CASO: 1ª oração 2ª oraçãoHavia meses [que não chovia. certo VTD OD

1ª oração 2ª oraçãoHaviam meses [que não chovia. errado 1ª oração 2ª oraçãoFazia semanas [que eu não o VTD ODencontrava. certo 1ª oração 2ª oraçãoFaziam semanas[que eu não o encontrava. errado

1ª oração 2ª oraçãoJá faz alguns meses [ que chove VTD ODbastante. certo

1ª oração 2ª oraçãoJá fazem alguns meses [ que chove bastante. errado

3º CASO:Chega de teorias e basta de promessas. OI OI

4º CASO:

Amanheceu.Choverá amanhã.Nevou ontem na Europa.

Obs.: Verbos que indicam fenômeno da natureza usados fora do seu sentido real (sentido conotativo) apresentam sujeito e concordam com o sujeito deles.

As cavernas anoiteciam aos poucos.Sujeito (=escureciam) loc.adv.modo na

função sintática de adj. adv. modo

Choviam confetes no salão.VI sujeito loc. adv. lugar na

função sintática de adj.adv. lugar

5º CASO:

São duas horas.

São 2:15h. Convenção Internacional.

São 2h e 15 min. Formas Lusitanas São 2h, 15 min. aceitas

De Goiânia a Brasília são duzentos quilômetros.É meio-dia. É meia-noite. É zero hora. É uma e quinze.É 01:45h. São 20 minutos para as duas. o verbo ser concorda com a expressão numérica mais próxima.

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O Jornal Anhanguera 1ª Edição começa aos cinco para o meio-dia.O Jornal Anhanguera 1ª Edição começa às 11:55h.

NOTA: O verbo “ser” nas indicações de dataa) Quando aparece a palavra “dia” o verbo ser fica no singular.b) Quando não aparece a palavra “dia” o verbo ser fica no singular ou no plural.

Ex.: Amanhã será dia 27.Ontem foi dia 25.Hoje é dia 26. Amanhã será 27 ou Amanhã serão 27.Ontem foi 25 ou Ontem foram 25.Hoje é 26 ou Hoje são 26.Hoje é primeiro de janeiro. (Essa é a única opção correta).

2ª REGRA: VERBO SER+ADJETIVO+SUJEITO(sendo que essa disposição não é obrigatória)a) Se o sujeito for introduzido de determinante o verbo “ser” e o adjetivo devem flexionar.b) Se o sujeito não for introduzido de determinante o verbo “ser” e o adjetivo não devem flexionar.

Obs.: Os determinantes são: artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo e pronome indefinido.

Ex.:É proibido entrada. sujeito sem determinanteÉ proibida a entrada. sujeito com determinante

Água mineral é bom.sujeito sem determinante

Esta água mineral é boa.sujeito com determinante

Um é pouco, dois é bom, três é demais.sujeito sujeito sujeito

Este um é pouco, os dois são bons, aqueles três são demais.sujeito sujeito sujeito

Cerveja gelada é gostoso.sujeito sem determinante

Aquela cerveja gelada é gostosa.sujeito com determinante

Aquelas cervejas geladas são gostosas. sujeito com determinante

3ª REGRA: VERBO NO INFINITIVOa) Se o sujeito das duas orações é o mesmo, o infinitivo não flexiona.b) Se o sujeito das duas orações é diferente, o infinitivo flexiona.

Ex.:Certo: 1ªoração 2ª oração Os funcionários são obrigados [a comparecer no tribunal. sujeito infinitivo não-flexionado

Errado:Os funcionários são obrigados [a comparecerem no tribunal.

Certo: 1ª oração 2ª oraçãoOs dois times lutam [para não ser rebaixados. sujeito infinitivo não-flexionado Errado:Os dois times lutam [para não serem rebaixados.

Certo:1ª oração 2ª oraçãoO capitão determinou [ marcharem os soldados. sujeito infinitivo sujeito flexionado

Errado:O capitão determinou [marchar os soldados.

4ª REGRA: SUJEITO COMPOSTO

É aquele que tem mais de um núcleo.O núcleo do sujeito jamais pode ser introduzido de preposição.

a) Sujeito composto colocado antes do verbo: o verbo fica obrigatoriamente no plural.b) Sujeito composto colocado depois do verbo: pode haver duas concordâncias:1º) O verbo fica no plural.2º) O verbo concorda com núcleo mais próximo.Ex.: 1)O céu e a terra passarão. sujeito composto colocado antes do verbo O verbo concordou com os dois núcleos.Ex.: 2)Passará o céu e a terra. sujeito composto colocado depois do verbo O verbo concordou com o núcleo mais próximo.Ex.: 3)Passarão o céu e a terra. sujeito composto colocado depois do verbo O verbo concordou com os dois núcleos.Ex.: 4)Passarão os céus e a terra. sujeito composto colocado depois do verbo O verbo só pode ficar no plural porque o núcleo mais próximo já é plural.

5ª REGRA: SUJEITO COMPOSTO FORMADO DE PESSOAS DIFERENTES

As pessoas são: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.

a) A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª pessoas.

b) Entre a 2ª e a 3ª pessoas, pode (é permitido) prevalecer tanto a 2ª quanto a 3ª pessoas.

Obs.: Lembre-se de que a pessoa que prevalece sempre fica no plural por se tratar de sujeito composto.

Tu e eu iremos. 2ª 1ª ( Nós)

Tu e ele serão ou sereis felizes. 2ª 3ª (Eles ou Vós) Iremos eu e tu. sujeito composto colocado após o verbo o verbo concordou com os dois núcleos do sujeito.Irei eu e tu. sujeito composto colocado após o verbo. O verbo concordou com o núcleo mais próximo.

6ª REGRA: PRONOMES RELATIVOS “QUE” E “QUEM”

a) PRONOME RELATIVO “QUE”: o verbo deve concordar com o antecedente do pronome relativo “que”.

b) PRONOME RELATIVO “QUEM”: o verbo deve concordar com o antecedente do pronome relativo “quem” ou ficar na 3ª pessoa do singular. Neste caso, quando o verbo fica na 3ª pessoa do singular, ele concorda com o próprio pronome relativo “quem”.Ex.:Sou eu que pago a conta.Sou eu quem pago a conta.Sou eu quem paga a conta.

Fui eu que ganhei o prêmio.Fui eu quem ganhei o prêmio.Fui eu quem ganhou o prêmio.

7ª REGRA: CONCORDÂNCIA DE PRONOME + PRONOME

a) Primeiro pronome no singular: o verbo só pode ficar no singular concordando com o primeiro pronome.b) Primeiro pronome no plural: o verbo concorda com o primeiro pronome ou com o segundo pronome.Ex.:Qual de nós será? certoQual de nós seremos? erradoQuais de nós serão? certoQuais de nós seremos? certoQuais de nós será? errado

8ª REGRA: CONCORDÂNCIA DO PRONOME DE TRATAMENTO

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Regra:Quando o sujeito da oração é um pronome de tratamento, o verbo e os demais pronomes da oração ficam sempre na terceira pessoa do singular ou do plural.a) O pronome de tratamento de segunda pessoa (introduzido de “vossa”) pede o verbo e os demais pronomes da oração sempre na terceira pessoa do singular ou na terceira pessoa do plural.b) O pronome de tratamento de terceira pessoa (introduzido de “sua”) pede o verbo e os demais pronomes da oração sempre na terceira pessoa do singular ou na terceira pessoa do plural.c) O pronome de tratamento “você” é de segunda pessoa, porém o verbo e os demais pronomes da oração devem ficar na terceira pessoa, por se tratar de pronome de tratamento.

Obs.: Os pronomes de tratamento podem ser de 2ª pessoa ou de 3ª pessoa.Exemplos de pronomes de tratamento de 2ª pessoa:Vossa Santidade, Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Você, etc.Exemplos de pronomes de tratamento de 3ª pessoa:Sua Santidade, Sua Senhoria, Sua Alteza, etc.

Exemplo da 8ª regra:

Vossa Excelência deve estar preocupado, pois se interessa por assuntos econômicos. (certo)Vossa Excelência deveis estar preocupado, pois vos interessais por assuntos econômicos. (errado)Você receberá o prêmio. pron. verbo na 3ª pessoa.trat.2ª pessoa

9ª REGRA: PALAVRA "SE", NA FUNÇÃO DE ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO (I.I.S.) O verbo deve ficar obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular.

Obs.: 1) O índice de indeterminação do sujeito indica sujeito indeterminado.Obs.: 2) Sujeito indeterminado é aquele que existe, porém não se pode dizer quem ele é. Não se deve confundir sujeito indeterminado com sujeito inexistente (ver capítulo de análise sintática do período simples desta apostila).

Nota: O I.I.S. só acontece com verbos que não têm O.D.

Verbos que não V.T.I. apresentam O.D. V.I. + SE = I.I.S. V.L. Ex.: Assiste-se a bons filmes aqui. VTI IIS OI adj. adv. lugarMorre-se de fome na Etiópia.VI IIS adj. adv. adj. adv. lugar causa

Era-se feliz naquela época. VL IIS PS adj. adv. tempo

10ª REGRA: PALAVRA “SE”, NA FUNÇÃO DE PRONOME APASSIVADOR OU PARTÍCULA APASSIVADORA (P.A.). O verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular ou na 3ª pessoa do plural, de acordo com o sujeito passivo.

NOTA: O P.A. só acontece com verbos que apresentam O.D.

Obs.: l) A VOZ PASSIVA SE DIVIDE EM DUAS:a) VOZ PASSIVA ANALÍTICA Apresenta locução verbal (obrigatória) e agente da passiva (facultativo).b) VOZ PASSIVA SINTÉTICA Apresenta pronome apassivador.Obs.: 2) O pronome apassivador é aquele que vai apassivar. APASSIVAR é transformar a voz ativa em voz passiva, ou seja, transformar o O.D. da voz ativa em sujeito passivo na voz passiva (sintética).Ex.:Prega botões. (Voz Ativa)V.T.D. O.D.Pregam - se botões.V.T.D. P.A. sujeito passivo(Voz Passiva Sintética)

Obs.: 3) Quando a Voz Ativa não apresenta O.D., não será possível transformar em voz passiva.O O.I. da Voz Ativa não pode ser sujeito passivo da Voz Passiva, porque o sujeito não pode ser preposicionado.

Muitas pessoas assistiram ao filme Titanic.suj. ativo V.T.I. O.I. voz ativa correta

O filme Titanic foi assistido por muitas pessoas.suj. passivo loc. verbal agente da passiva voz passiva errada

Obs.: 4) Nunca haverá O.D. quando a

oração apresentar a palavra “SE” (Pronome Apassivador)

Obs.: 5) Esquema de transformação da voz ativa em voz passiva, e vice-versa.Voz ativa Voz passivaSujeito ativo Agente da PassivaObjeto Direto Sujeito Passivo

Obs.: 6) Quem transforma o “O.D.” da voz ativa em sujeito passivo é o pronome apassivador (P.A.). Neste caso, haverá sujeito, que será o antigo O.D. da voz ativa.O Pronome Apassivador (P.A.) transforma o O.D. do verbo da voz ativa em sujeito passivo, fazendo a transformação da voz ativa em voz passiva sintética.Ex.: 1)Vende casa. (voz ativa) VTD ODEx.: 2)Vende-se casa. VTD PA suj. passivo (voz passiva sintética) certoEx.: 3)Vendem-se casas.VTD PA suj. passivo(voz passiva sintética) certo Ex.: 4)Vende-se casas. VTD PA suj. passivo (voz passiva sintética) erradoEx.: 5)Casas são vendidas. (voz passiva analítica)Ex.:6)Não se veem mais pessoas desonestas. PA VTD suj. passivoEx.: 7) Voz passiva sintética com V.T.D.I.Pagam-se impostos à Previdência.VTDI PA suj. passivo OI

11ª REGRA: CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O APOSTO RESUMIDOR.O verbo deve concordar com o aposto resumidor, quando o sujeito composto é resumido pelo aposto resumidor.Ex.:Casas, pastos, cercas , tudo foi sujeito composto aposto resumidordestruído pela chuva.

Jogos, espetáculos, viagens, diversões, nada pôde satisfazê-lo. apostoresumidor

CAPÍTULO 3

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL OUSINTAXE DE COLOCAÇÃO

CONCEITO: É a parte da gramática que estuda a correta posição do pronome oblíquo átono junto ao verbo.

O pronome oblíquo átono pode ser colocado em três posições. Veja:1. Eu te quero próclise (antes do verbo).2. Eu quero-te ênclise (depois do verbo).3. Eu querer-te-ei mesóclise (no meio do verbo).

Obs.: Na conjugação de um verbo pronominal, corta-se, obrigatoriamente, a letra “s” da 1ª pessoa do plural antes de colocar o pronome. Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se.

Ex.: DIGNAR-SE:Eu digno-meTu dignas-teEle digna-seNós dignamo-nosVós dignais-vosEles dignam-se

CONCEITOS

1) PRÓCLISE Uso do pronome átono antes do verbo, sem hífen.Ex.: Eu te amo.

Nós nos vimos.

2) PRÓCLISE EXCLUSIVA OU OBRIGATÓRIA casos em que só se pode fazer a próclise, a menos que haja verbo no infinitivo impessoal, pois, neste caso, a próclise será facultativa.

Ex.: Nunca me queira mal, disse a esposa virtuosa.

Os traidores jamais se unem.Não o amar seria impossível, pois

foi Deus que me casou. ou

Não amá-lo seria impossível, pois foi Deus que me casou.

3) PRÓCLISE NÃO-EXCLUSIVA, OU FACULTATIVA, OU PERMITIDA casos em que haverá sempre duas posições corretas.

Ex.:O Presidente se manifestou ontem.

ouO Presidente manifestou-se ontem.

Ele se arrependeu dos seus pecados. ou

Ele arrependeu-se dos seus pecados.

4) ÊNCLISE uso do pronome átono após o verbo, com hífen.Ex.: Eu amo-te.

5) MESÓCLISE uso do pronome átono no meio de um verbo apenas, com dois hifens.Ex.: Eu fá-lo-ei.

Nós perdoar-lhe-emos.

REGRAS GERAIS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

REGRA GERAL l) Jamais fazer próclise no início de oração ou após pausa (ponto-e-vírgula ou vírgula).Errados:Te amo.Se faz necessário.Me dê um copo d’água.Me passe o cardápio.Me empresta o lápis.Corretos:Amo-te.Faz-se necessário.Dê-me um copo d’água.Passe-me o cardápio.Empresta-me o lápis.

REGRA GERAL 2) Jamais fazer ênclise com o verbo no Futuro do Presente, Futuro do Pretérito ou no Particípio.Ex.:Darei-lhe o presente. (errado)Daria-lhe o meu amor. (errado)Tinha partido-lhe o coração. (errado)Dar-lhe-ei o presente. (correto)Dar-lhe-ia o meu amor. (correto)Tinha-lhe partido o coração. (correto)REGRA GERAL 3) Quando o pronome átono está entre dois verbos, ele se liga ao primeiro verbo através de hífen obrigatório. O pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos.Ex.:Deve-se analisar a posição do pronome. (correto) ouDeve analisar-se a posição do pronome. (correto)

Deve se analisar a posição do pronome. Errado porque o pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos.Hoje eu vou te ligar Errado porque o pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos.

Hoje eu vou-te ligar. ou corretos Hoje eu vou ligar-te

REGRA GERAL 4) O verbo no infinitivo impessoal sempre aceita ênclise, mesmo se precedido de caso de próclise obrigatória.Ex.:

Minha promessa é: nunca afastar-me de você. (correto) ouMinha promessa é: nunca me afastar de você. (correto)

CASOS DE PRÓCLISE EXCLUSIVA OU OBRIGATÓRIA

Haverá apenas uma única posição correta: a própria próclise. Menos se houver verbo no infinitivo, que sempre aceita a ênclise.

1. Palavra negativa colocada antes do verbo não, nunca, jamais.2. Pronome indefinido colocado antes do verbo tudo, nada, alguém, ninguém, algum, nenhum, todo, toda, todos, etc.3. Pronome relativo colocado antes do verbo.Obs.: Todo pronome relativo introduz oração subordinada adjetiva. Os pronomes relativos são: que, o qual (e flexões: os quais, a qual, as quais), quem, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, quando, quanto e como.4. Advérbio colocado antes do verbo agora, já, sempre, ontem, hoje, amanhã, etc.5. Conjunção subordinativa colocada antes do verbo.Obs.: Toda conjunção subordinativa introduz oração subordinada substantiva ou subordinada adverbial.6. Preposição “em” + verbo no gerúndio.7. Frases exclamativas, interrogativas e optativas.

Obs.: l) A frase será interrogativa ou exclamativa de acordo com o sinal de pontuação usado.Ex.: Você se inscreveu?

Você se inscreveu!Obs.: 2) Frase optativa é aquela que expressa o desejo ou a vontade do emissor da mensagem.Ex.: Deus te abençoe.

Deus te pague.Deus te crie.Deus te ajude.Raios o partam.Pernilongos te persigam.Muriçocas te perturbem.

Ex. do l) Jamais me diga o que fazer. CertoJamais diga-me o que fazer ErradoEx. do 2) Alguém me disse isso. CertoAlguém disse-me isso. ErradoEx. do 3) Eles, que se diziam espertos, perderam. CertoEles, que diziam-se espertos, perderam. Errado

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Obs.: Todo pronome relativo introduz oração subordinada adjetiva.Ex. do 4) Hoje se aprendeu a colocar os pronomes. CertoHoje aprendeu-se a colocar os pronomes. ErradoEx. do 5) Quero que lhe deem o melhor. CertoQuero que deem-lhe o melhor. Errado

Ex. do 6) Em se tratando desse assunto, todo cuidado é pouco. CertoEm tratando-se desse assunto, todo cuidado é pouco. ErradoEx. do 7) Você se arrependeu? Frase interrogativa. CertoVocê arrependeu-se? ErradoEx. do 7) Você se arrependeu! Frase exclamativa porque se usou o ponto de exclamação. CertoVocê arrependeu-se! ErradoEx. do 7) Deus te abençoe. Frase optativa. CertoDeus abençoe-te. Errado

CASOS DE PRÓCLISE NÃO-EXCLUSIVA, OU

FACULTATIVA, OU PERMITIDASempre haverá duas posições corretas:

Próclise + ênclise ou

Próclise + mesóclise

1) Sujeito escrito colocado antes do verbo representado morfologicamente por pronome reto, pronome de tratamento, pronome demonstrativo, substantivo e outros.2) Conjunção coordenativa introduz oração coordenada sindética.3) Preposição + verbo no infinitivo (pessoal ou impessoal).

4) CORRESPONDE À REGRA GERAL Nº 04.

Caso de próclise exclusiva+

Verbo no Infinitivo Impessoal =Próclise facultativa.

Exemplos respectivos:1)Marcelo machucou-se. sujeito ênclise escrito

Marcelo se machucou. sujeito próclise escritoAquilo se resolveu rápido.

Aquilo resolveu-se rápido. Sua Majestade aproxima-se dele. Sua Majestade se aproxima dele. O Presidente nos relatou a verdade. O Presidente relatou-nos a verdade.

2) Ele afastou-se, mas aproximou-se. pron. reto conj. coordenativa ouEle se afastou, mas se aproximou.

3) Por se tratar de ou Por tratar-se de

4) Como não lhe fazer este favor? ou Como não fazer-lhe este favor?

Obs.: A ênclise é sempre certa quando houver verbo no infinitivo.

CASO DE MESÓCLISEA mesóclise acontece quando o verbo está no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, não havendo caso de Próclise exclusiva ou obrigatória.--------------------------------------------Coloque “V” ou “F”.1. Dar-lhe-ei os papéis.

2.Darei-lhe os papéis.

3. Não lhe darei os papéis.

4. Eu dar-lhe-ei os papéis.

5. Não lhe tinha dado os papéis.

6. Não tinha-lhe dado os papéis.

7. Não tinha dado-lhe os papéis.

8. Eu lhe tinha dado os papéis.

9. Eu tinha-lhe dado os papéis.

10. Eu tinha dado-lhe os papéis.

11.Ter-lhe-ia entregado os documentos.

12. Não ter-lhe-ia entregado os documentos.

13. Não teria-lhe entregado os documentos.

14. Não lhe teria entregado os documentos.

15. Não teria entregado-lhe os documentos.

16. Queria-lhe fazer o favor.

17. Queria fazer-lhe o favor.

18. Não lhe queria fazer o favor.

19. Quereria-lhe fazer o favor.

20. Querer-lhe-ia fazer o favor

21. Não lhe quereria fazer o favor.

22.. Não quereria fazer-lhe o favor.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS

REGRAS BÁSICAS:1. O particípio jamais aceita ênclise.2. O infinitivo sempre aceita a ênclise, em qualquer situação.3. O gerúndio, dentro da locução verbal, sempre aceita a ênclise, mesmo havendo caso de próclise obrigatória, introduzindo toda a locução verbal.4. Aplicam-se as regras dadas, analisando verbo por verbo separadamente.

Ex.:1. Vou dizer-lhe tudo.

2. Vou-lhe dizer tudo.

3. Não lhe vou dizer tudo.

4. Não vou dizer-lhe tudo.

5. Eu lhe vou dizer tudo.

6. Eu vou-lhe dizer tudo.

7. Eu vou dizer-lhe tudo.

8. Estou-lhe dizendo tudo.

9. Estou dizendo-lhe tudo.

10. Não lhe estou dizendo tudo.

11. Não estou lhe dizendo tudo.

12. Eu estou lhe dizendo tudo.

13. Não estou dizendo-lhe tudo. EXEMPLOS DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA.

1- Palavra negativaNão me disseram isso.Nunca se paga o bem com o mal.Jamais nos falaram sobre isso.

2- Pronome indefinidoTodos me falaram sobre isso.Ninguém te disse isso.Alguns nos disseram que dia seria a prova.

3- Pronome relativoOs alunos a quem me referi são esses.As obras das quais me esqueci serão premiadas.São esperanças que morrem, sonhos que se vão.

4- AdvérbiosAqui se trabalha pela grandeza do Brasil.Talvez se encontre na outra sala.Mal me lembrei da resposta.

5- Conjunção subordinativaNão iria, ainda que me convidassem.Quando me viu, perturbou-se.Quero que se lembrem de mim.

6- Preposição “em” + gerúndio.Em se concluindo o expediente, cerraram-se as portas.

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Em se tratando de vestibulares, conhecia tudo.Em se ausentando, entristeceu-me.

7- Frases interrogativas, exclamativas e optativas.

Quem se atreveria a isso? (interrogativa)Como me achou? (interrogativa)

Quanto te arriscas com esse procedimento! (exclamativa)Não te assustes! (exclamativa)

Bons ventos o levem! (optativa)Deus o livre de um tropeço! (optativa)

CAPÍTULO 4VERBO

CONJUGAÇÃO E USO

Verbo é a classe gramatical variável que apresenta as seguintes flexões:Número Singular e Plural.Pessoa 1ª, 2ª, 3ª (singular e plural) (Eu, Tu, Ele/a, Nós, Vós, Eles/as).Modo Indicativo, Subjuntivo, Imperativo.Tempo Presente, Pretérito, Futuro.Voz Ativa, Passiva, Reflexiva.Gênero o verbo só flexiona em gênero quando ele está no particípio (nascido, nascida, vendido, vendida, etc).Nota: O imperativo apresenta apenas o presente, ou seja, não existe o pretérito ou futuro do imperativo.

EXISTEM TRÊS TEMPOS PRIMITIVOS E DEZ TEMPOS DERIVADOS:

TEMPOS PRIMITIVOS: São aqueles que dão origem a outros tempos chamados de derivados.

TEMPOS DERIVADOS: São aqueles que nascem dos tempos primitivos.

OS TEMPOS PRIMITIVOS SÃO:1) Presente do Indicativo Do presente do indicativo nascem três tempos derivados.2) Pretérito Perfeito Indicativo Do pretérito perfeito do indicativo nascem três tempos derivados.3) Infinitivo Impessoal Do infinitivo impessoal nascem quatro tempos derivados.

Obs.: l) Desinência modo-temporal: é a parte do verbo que vai indicar exatamente o modo e o tempo.

Obs.: 2) Desinência número-pessoal: é a parte do verbo que vai indicar exatamente o número e a pessoa.

1ª TABELATEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO

INDICATIVO:

a) PRESENTE DO SUBJUNTIVO É usado para indicar hipótese, dúvida ou desejo. As palavras que auxiliam o presente do subjuntivo, na maioria das vezes, são “que” e “talvez”.Ex.: Talvez eu vá. Espero que eu possa ajudar.

b) IMPERATIVO AFIRMATIVO É usado para indicar ordem ou pedido. Sempre no presente. Imperarsignifica mandar.Ex.: Vá.

Venha.Veja.Faça.Diga.“Sai dessa. Abre uma Gramática”. 2ª pessoa

“Saia dessa. Abra uma Gramática”. 3ª pessoa

c) IMPERATIVO NEGATIVO É usado para indicar a negação de uma ordem ou pedido.Ex.: Não vá.

Nunca venha.Jamais veja.Não faça.Nunca diga.“Não saias dessa. Não abras uma Skol”. 2ª pessoa“Não saia dessa. Não abra uma Skol”. 3ª pessoa

REGRAS PARA CONJUGAÇÃO DA 1ª TABELA:

Regra l: Todas as pessoas do presente do subjuntivo nascem da primeira pessoa do singular do presente do indicativo.Regra 2: As palavras “que” e “talvez” são as mais usadas para auxiliar a conjugação do presente do subjuntivo.Regra 3: O presente do subjuntivo, quando o verbo termina em ER, IR, OR, tem desinência modo-temporal“a”. Quando o verbo termina em AR, o presente do subjuntivo tem desinência modo-temporal “e”.

Ex.: Dizer que eu diga.Falar que eu fale.Pôr que eu ponha.Partir que eu parta.Vender que eu venda.

Regra 4: A conjugação da primeira e da terceira pessoas dos tempos do subjuntivo é igual.Regra 5: Todas as pessoas do imperativo negativo são a cópia fiel do presente do subjuntivo, acrescentando-se uma palavra negativa (não, nunca, jamais).Regra 6: Se a segunda pessoa do singular do presente do indicativo terminar em ZES, pode perder a letra “E” no imperativo afirmativo.

Ex.: Tu dizes dize tu ou diz tu.Tu fazes faze tu ou faz tu.

2ª TABELATEMPOS DERIVADOS DO PRETÉRITO PERFEITO

DO INDICATIVO(APENAS A 3ª PESSOA DO PLURAL)

a) PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO: (menos a letra “M” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indicativo).b) FUTURO DO SUBJUNTIVO: (menos as letras “AM” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indicativo). As conjunções que auxiliam a conjugação do futuro do subjuntivo são: “quando” e “se”.c) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: (menos as letras “RAM” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indicativo, acrescentando-se as letras “SSE”). As conjunções que auxiliam a conjugação do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo são: “se” e “que”.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1) A 2ª pessoa do singular e do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo sempre terminam em “ste” e “stes”, para todos os verbos.2) Todos os verbos no Pretérito-Mais-que-Perfeito do Indicativo, na 1ª pessoa do singular, apresentam “RA” no final.3) A 1ª e 2ª pessoas do plural do Pretérito-Mais-que-Perfeito do Indicativo e do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo têm acento para todos os verbos.4) Todo verbo terminado em “-por” é derivado do verbo pôr: compor, repor, depor, transpor, decompor, etc.5) Os verbos obter, abster, conter, deter, reter, entreter e outros são derivados do verbo “ter”.6) Os verbos converter, inverter, reverter e subverter não são derivados de “ter”.7) Q verbo requerer não é derivado de querer.8) Os verbos provir, convir, intervir, desayir, sobrevir, advir e outros são derivados do verbo “vir”.9) Os verbos prever, rever, antever e outros são derivados do verbo “ver”.10) O verbo prover (= abastecer, sortir) só não segue o verbo “ver” na 2ª tabela.11) O verbo “reaver” não é derivado de “ver”, e sim, de “haver”.12) O verbo “precaver” não é derivado de “ver”, e de nenhum outro verbo.13) Os verbos “ser e ir” são idênticos na segunda tabela toda. São verbos anômalos.14) O verbo aguar segue a conjugação do verbo enxaguar.15) Um verbo só é derivado de outro verbo quando segue a mesma conjugação e tem o mesmo significado de seu primitivo.

3ª TABELATEMPOS DERIVADOS DO INFINITIVO

IMPESSOAL

a) INFINITIVO PESSOALb) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVOc) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVOd) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

1º) Existem dois tipos de infinitivo:

a) Infinitivo pessoal ou flexionado: é uma conjugação verbal que apresenta pessoas (eu, tu, ele/a, nós, vós, eles/elas). O infinitivo pessoal nasce do infinitivo impessoal.b) Infinitivo impessoal ou não-flexionado: não é uma conjugação verbal, portanto não apresenta pessoas (eu, tu, ele/a, nós, vós, eles/as). Ele é apenas uma forma nominal não-conjugada que não apresenta pessoas.

O Infinitivo Impessoal é o próprio verbo nas suas terminações:

ar 1ª conjugação amar, averiguar, cantar, aguar, apropinquar, etc.er 2ª conjugação vender, fazer, dizer, reaver, precaver, etc.ir 3ª conjugação partir, ir, vir, convir, sair, repartir, etc.or 2ª conjugação pôr e seus derivados.

Obs.: l) O verbo “pôr” é variante do antigo verbo “poer”. A letra “e” desapareceu do infinitivo do verbo, mas continua

existindo na sua conjugação e nas palavras derivadas do verbo: eu ponho, tu pões, ele põe.

Na roça, a galinha que põe ovos chama-se poedeira.

Obs. 2) A palavra “você” não é pronome pessoal do caso reto. Ela é pronome de tratamento.

OBSERVAÇÕESVOGAL TEMÁTICA: aquela que caracteriza a conjugação à qual pertence o verbo.Ex.: Amar vogal temática a

Vender vogal temática ePartir vogal temática i

DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL que indica o modo e o tempo do verbo.

DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL serve para indicar a pessoa e o número (singular ou plural).

RADICAL é o elemento básico.

FORMAS RIZOTÔNICAS as que têm a tonicidade no radical.Ex.: sirvo (geralmente caracterizadas em: eu, tu, ele e eles).FORMAS ARRIZOTÔNICAS as que têm a tonicidade fora do radical.Ex.: servimos (geralmente caracterizadas em: nós e vós).

Obs.: Quando o verbo é defectivo, deve-se construir uma loc. verbal para aquela pessoa em que o verbo não poderia ser conjugado.Ex.: Eu vou abolir.

Eu vou colorir.Eu vou adequar.

REGRAS PARA CONJUGAÇÃO DA 3ª TABELA:

a) Conjugação do Infinitivo Pessoal ou Flexionado:

O infinitivo pessoal é uma conjugação verbal que apresenta pessoas, assim como as outras conjugações (presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo, futuro do subjuntivo, etc)

Regra 1: A 1ª pessoa do singular (eu) é a cópia fiel do infinitivo impessoal.Regra 2: As desinências do infinitivo pessoal são as mesmas do futuro do subjuntivo.Regra 3: O infinitivo pessoal é usado após preposição (ex.: para, com, sem, até, de, sobre, sob, etc.) e indicaoração reduzida de infinitivo. O futuro do subjuntivo é usado após conjunção (se, quando).

para eu le r para eu faze rpara tu le res para tu faze respara ele le r para ele faze rpara nós le rmo

spara nós faze rmo

spara vós le rdes para vós faze rdespara eles le rem para eles faze rem

para eu dize r para eu traze rpara tu dize res para tu traze respara ele dize r para ele traze r

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para nós dize rmos

para nós traze rmos

para vós dize rdes para vós traze rdespara eles dize rem para eles traze rem

Regra 4: O INFINITIVO PESSOAL É DIFERENTE DO FUTURO DO SUBJUNTIVO.

a) Infinitivo Pessoal é usado após preposição (para, sem...)

b) Futuro Subjuntivo é usado após conjunção (se, quando...) 1ª oração 2ª oraçãoEste livro é [ para eu ler. inf. pessoal preposição mais usada 1ª oração 2ª oração Se eu ler o livro [ eu o empresto. . fut. do subj.conj.

1ª oração 2ª oração Não vá [ sem eu ver você. inf. pessoal prep.

1ª oração 2ª oração Só irei [ se eu vir você. fut. do subj. conj.

Obs. 1: Cada verbo tem a sua oração e cada oração tem o seu sujeito (menos a oração sem sujeito que apresenta sujeito inexistente).

Obs. 2: Toda oração reduzida de infinitivo pode ser transformada em oração desenvolvida. Para isso, acrescenta-se a conjunção (normalmente “que”) e tira-se o verbo do Infinitivo, passando-o para o subjuntivo.

Ex.: 1ª oração 2ª oraçãoTraga o lanche [ para eu comer. or. red. de inf. 1ª oração 2ª oraçãoTraga o lanche [ para que eu coma. or. desenv.

b) Conjugação do pretérito imperfeito do indicativo:

Regra 1: Se o verbo termina em: “AR” (menos “ar” ) + ava.

Regra 2: Se o verbo termina em: “ER” ou “IR” (menos “er” ), (menos “ir”) + ia.

AVERIGUAR FAZEReu averiguav a eu fazi atu averiguav as tu fazi asele averiguav a ele fazi anós averiguáv amos nós fazí amosvós averiguáv eis vós fazí eiseles averiguav am eles fazi am

QUERER IReu queri a eu i atu queri as tu i asele queri a ele i anós querí amos nós í amosvós querí eis vós í eiseles queri am eles i am

TRAZER DIZEReu trazi a eu dizi atu trazi as tu dizi as

ele trazi a ele dizi anós trazí amos nós dizí amosvós trazí eis vós dizí eiseles trazi am eles dizi am

TER PÔReu tinh a eu punh atu tinh as tu punh asele tinh a ele punh anós tính amos nós púnh amosvós tính eis vós púnh eiseles tinh am eles punh am

Obs. 1: os verbos “ter”, “pôr” e “vir” são irregulares no pretérito imperfeito do indicativo. Obs. 2: “Nós” e “Vós” do pretérito imperfeito do indicativo recebem acento para todos os verbos da Língua Portuguesa

c) Conjugação do Futuro do Presente do IndicativoRegra 1: Soma-se o próprio verbo no infinitivo impessoal + o verbo “haver” conjugado no Presente do Indicativo.

Regra 2: Corta-se o “h” do verbo “haver”.Haver Presente do Indicativoeu heitu hásele hánós hemos ou havemosvós heis ou haveiseles hão

AMPARAR

amparar +

hei eu amparareihás tu ampararáshá ele ampararáhemos nós ampararemosheis vós amparareishão eles ampararão

HAVER

haver +

hei eu havereihás tu haveráshá ele haveráhemos nós haveremosheis vós havereishão eles haverãoPREFERIR

preferir +

hei eu preferireihás tu preferiráshá ele preferiráhemos nós preferiremosheis vós preferireishão eles preferirão

QUERER

querer +

hei eu querereihás tu quereráshá ele quereráhemos nós quereremosheis vós querereishão eles quererão

IRir + hei eu irei

hás tu iráshá ele iráhemos nós iremos

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heis vós ireishão eles irão

d) Conjugação do Futuro do Pretérito do IndicativoRegra Única: Soma-se o próprio verbo no infinitivo impessoal + o verbo “ir” conjugado no Pretérito Imperfeito do Indicativo.

AMPARARamparar + ia eu ampararia

ias tu amparariasia ele amparariaíamos nós ampararíamos

íeis vós ampararíeisiam eles amparariam

HAVER

haver +

ia eu haveriaias tu haveriasia ele haveriaíamos nós haveríamosíeis vós haveríeisiam eles haveriam

PREFERIR

preferir +

ia eu prefeririaias tu prefeririasia ele prefeririaíamos nós preferiríamosíeis vós preferiríeisiam eles prefeririam

QUERER

querer +

ia eu quereriaias tu quereriasia ele quereriaíamos nós quereríamosíeis vós quereríeisiam eles quereriam

IR

ir +

ia eu iriaias tu iriasia ele iriaíamos nós iríamosíeis vós iríeisiam eles iriam

Obs.: Apenas os verbos fazer, trazer e dizer, no futuro do presente e no futuro do pretérito, ainda são conjugados como nas declinações latinas.

Vejas os exemplos a seguir:

FAZER (Fut. Presente) FAZER (Fut. Pretérito)eu far ei eu far iatu far ás tu far iasele far á ele far ianós far emos nós far íamosvós far eis vós far íeiseles far ão eles far iam

TRAZER (Fut. Presente) TRAZER (Fut. Pretérito)eu trar ei eu trar iatu trar ás tu trar iasele trar á ele trar ianós trar emos nós trar íamos

vós trar eis vós trar íeiseles trar ão eles trar iam

DIZER (Fut. Presente) DIZER (Fut. Pretérito)eu dir ei eu dir iatu dir ás tu dir iasele dir á ele dir ianós dir emos nós dir íamosvós dir eis vós dir íeiseles dir ão eles dir iam

FORMAS NOMINAISO infinitivo impessoal, o gerúndio e o particípio são chamados de formas nominais porque podem assumir valor de nome.

Obs.: Toda classe gramatical precedida de determinante transforma-se em substantivo através do processo de formação de palavras chamado DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA.

DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA é a mudança da classe gramatical primitiva da palavra. Os DETERMINANTES são: pronome possessivo, pronome demonstrativo, pronome indefinido e artigo.

Ex.: NÃO é advérbio de negação originariamente. Seu não não foi aceito. pron. subst. adv. de negação poss.

AMIGO é adjetivo originariamente.Teodoro era meu amigo de infância. pron. subst. poss.

AS FORMAS NOMINAIS NÃO-CONJUGADAS SÃO:

1ª) INFINITIVO IMPESSOAL (terminações: “ar, er, ir, or”) assume valor de substantivo.

Ex.: Seu olhar é magnífico. pron. verbo transformado em substantivo Poss.

Aquele andar é muito elegante.pron. verbo transformado em substantivodemonst.

O desembarcar da mercadoria foi rápido.artigo verbo transformado em substantivo

2ª) GERÚNDIO (terminação: “ndo”) assume valor de adjetivo e de advérbio.Ex.:Ele chegou sorrindo. verbo adv.

Encontramos o menino sorrindo. subst. adjetivo

3ª) PARTICÍPIO (terminações: “ado, ido”, quando se trata de particípio regular) assume valor de substantivo e de adjetivo.Ex.: O atrevido não respondeu à questão. artigo subst.

Ele foi muito atrevido. adjetivo

LOCUÇÃO VERBAL (L.V.)

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1ª) O infinitivo impessoal, o gerúndio e o particípio funcionam como verbo quando eles fazem parte da locução verbal (L.V.) e assumem a condição de verbo principal (V.P.).2ª) Locução verbal (L.V.) é a soma de verbo auxiliar (V.A.) MAIS verbo principal (V.P.).

3ª) O verbo principal (V.P. ) é sempre o último verbo da locução verbal (L.V.).

4ª) A locução verbal (L.V.) é formada de mais de um verbo, mas ela vale por um verbo apenas, e o verbo que prevalece na L.V. é o verbo principal.

5ª) O verbo principal (V.P.) sempre fica numa das três formas nominais: infinitivo impessoal, gerúndio ou particípio, e ele sempre é o último verbo da locução verbal.

6ª) VERBO AUXILIAR: é aquele que sofre as conjugações ao lado das formas nominais (infinitivo impessoal, gerúndio e particípio), que sempre funcionam como verbo principal (V.P.) dentro da locução verbal (L.V.). O verbo auxiliar é o verbo conjugado.

7ª) Locução verbal = V.A. + V.P. verbo infinitivo, conjugado gerúndio ou particípio

Ex.:Todos deverão conjugar os verbos. V.A. V.P. L. V.

As provas vão ser feitas por eles. V.A. V.A. V.P. L.V.Obs.: feitas particípio irregular do verbo fazer.

As pessoas estão aprendendo Língua Portuguesa. V.A. V.P. L.V.

As aulas deveriam ter sido suspensas. V.A. V.A. V.A. V.P. L.V.Obs.: suspensas particípio irregular do verbo suspender.

Vou estudar hoje. V.A. V.P. L.V.eu vou estudar tu vais estudarele vai estudar nós vamos estudar vós ides estudar Locução Verbal. Certaeles vão estudar

eu vou estudar tu vais estudarele vai estudar nós vamos estudarmos vós ides estudardes Locução Verbal. Erradaeles vão estudarem

Estou estudando muito.V.A. V.P. L.V.

eu estou estudando Locução verbaltu estás estudandoele está estudandonós estamos estudandovós estais estudandoeles estão estudando

PARTICÍPIOExistem dois tipos de particípio:

a) Particípio regular é aquele que termina em ADO ou IDO.

b) Particípio irregular é aquele que não termina em ADO ou IDO.

Exemplos de verbos que apresentam, ou apenas o particípio regular, ou apenas o particípio irregular.

Particípio regular Particípio irregularamar – amado abrir – abertoaveriguar - averiguado cobrir – cobertocomprar – comprado descobrir – descobertocontar – contado dizer – ditocrer – crido escrever – escritofalar – falado fazer – feitohaver – havido pôr – postoser – sido ver – vistoter-tido vir – vindotrazer - trazido etc, etc.etc, etc.

Obs. 1: O verbo VIR é o único verbo da Língua Portuguesa que apresenta gerúndio e particípio iguais. O gerúndio é vindo e o particípio é vindo.

Obs. 2: O verbo COMPRAR não é abundante no particípio. Não existe a forma COMPRO funcionando como particípio do verbo COMPRAR. O seu particípio é apenas COMPRADO.Exemplo: Eu tinha comprado o carro. (CERTO)

Eu tinha compro o carro. (ERRADO)Eu havia comprado a casa. (CERTO)Eu havia compro a casa. (ERRADO)

Obs. 3: VERBO ABUNDANTE: é aquele que tem duas formas equivalentes, principalmente no particípio.

Exemplos de alguns verbos abundantes no particípio:

VERBOPARTICÍPIOREGULAR

PARTICÍPIO IRREGULAR

ACEITAR aceitado aceitoBENZER benzido bentoELEGER elegido eleitoGANHAR ganhado ganhoGASTAR gastado gasto

IMPRIMIR imprimido impressoMATAR matado morto

MORRER morrido mortoNASCER nascido natoPAGAR pagado pagoPEGAR pegado pegoTINGIR tingido tinto etc, etc. etc, etc. etc, etc.

Obs. 4: O verbo pode ser abundante também fora do particípio. O verbo HAVER, por exemplo, é abundante no presente do indicativo.

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Ex.:eu heitu hásele hánós hemos ou havemosvós heis ou haveiseles hão

Regra Importante: USO DOS VERBOS AUXILIARES COM VERBOS QUE TÊM DOIS PARTICÍPIOS.

a) Verbo auxiliar TER ou HAVER usa-se o particípio regular (ADO, IDO).b) Verbo auxiliar SER, ESTAR e DEMAIS VERBOS usa-se o particípio irregular (NÃO TERMINA EM “ADO ou IDO”).

Ex.: O Brasil tinha pagado a dívida. CERTO V.A. V.P. O Brasil tinha pago a dívida. ERRADO V.A. V.P.A dívida foi paga pelo Brasil. CERTO V.A. V.P.A dívida foi pagada pelo Brasil. ERRADO V.A. V.P.O caçador tinha matado o passarinho. CERTO V.A. V.P.O caçador tinha morto o passarinho. ERRADO V.A. V.P.O caçador havia matado o passarinho. CERTO V.A. V.P.O caçador havia morto o passarinho. ERRADO V.A. V.P.O povo tinha elegido o candidato. CERTO V.A. V.P.O povo tinha eleito o candidato. ERRADO V.A. V.P.O candidato está eleito. CERTO V.A. V.P.O candidato está elegido. ERRADO V.A. V.P.Os diretores haviam aceitado a proposta. CERTO V.A. V.P.Os diretores haviam aceito a proposta. ERRADO V.A. V.P.A proposta havia sido aceita pelos diretores. CERTO V.A. V.A. V.P.A proposta havia sido aceitada pelos diretores. ERRADO V.A. V.A. V.P.

Obs. 6: Quando o verbo é abundante no particípio, apresentando os dois particípios ao mesmo tempo (regular e irregular), deve-se considerar o verbo auxiliar mais próximo do particípio, em se tratando de locução verbal com dois ou três verbos auxiliares.Ex.:As aulas podiam ter sido suspensas pela direção. V.A. V.A. V.A. V.P.

CONJUGAÇÃO DOS VERBOS TERMINADOS EM “EAR” e “IAR”

1º) Penteara) Eu, tu, ele, eles usa-se “ei” no Pres. Ind. e Pres. Subj.b) Nós, vós usa-se “ea” no Pres. do Ind.c)Nós, vós usa-se “ee” no Pres. do Subj

Pres. Ind. Pres. Subj.eu penteio que eu penteietu penteias que tu penteiesele penteia que ele penteienós penteamos que nós penteemosvós penteais que vós penteeiseles penteiam que eles penteiem

2°) Copiar usa-se “i” em todas as pessoas do Pres. Ind. e Pres. Subj.

Pres. Ind. Pres. Subj.eu copio que eu copietu copias que tu copiesele copia que ele copienós copiamos que nós copiemosvós copiais que vós copieiseles copiam que eles copiem

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3°) Os verbos:MARIO

ediarnsiaremediar ncendiar

somam a conjunção de pentear + copiar

diar

TEMPOS COMPOSTOS

Tempo composto = V.A. + V.P.O verbo auxiliar do tempo O verbo principal do tempo composto deve ser composto deve estar no “ter ou haver” “particípio”

Regra única para conjugação dos tempos compostos: O verbo que vai ser conjugado nos tempos compostos deve ficar no PARTICÍPIO, enquanto o verbo auxiliar TER, HAVER deve ser conjugado no Presente do Indicativo, Presente do Subjuntivo, Pretérito Imperfeito do Indicativo, Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, Futuro do Presente do Indicativo, Futuro do Pretérito do Indicativo, Futuro do Subjuntivo, Infinitivo e Gerúndio.Ex. l)

Tenho estudado muito. pret. perf. comp. indicativo

Ex. 2)Espero que você tenha estudado muito.

pret. perf. comp. subjuntivo

Ex. 3)Eu havia estudado muito.

pret. M-Q-P comp. indicativo

Ex. 4)Se você houvesse estudado mais, teria aprendido.

pret. M-Q-P fut. pret. comp. ind. comp. subjuntivo

Ex. 5)Amanhã, eu terei estudado a matéria.

fut. pres. comp. indicativo

Ex. 6)Eu teria estudado a matéria, se tivesse ido à aula.

fut. pret. comp. ind. pret. M-Q-P comp. subj.

Ex. 7)Eu ligarei para você, se tiver estudado a matéria.

fut. comp. subj.

Ex. 8)Deixei-te sozinho para tu teres estudado.

inf. pessoal comp.

Ex. 9)Tendo estudado muito, não perdeu prova alguma.

gerúndio composto

PARA SE CLASSIFICAR OS TEMPOS COMPOSTOS, OBSERVAR A CONJUGAÇÃO DO VERBO AUXILIAR (TER, HAVER):1. V.A. no Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Composto do Indicativo2. V.A. no Presente do Subjuntivo Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo3. V.A. no Pretérito Imperfeito do Indicativo Pretérito-mais-que-perfeito Composto do Indicativo4. V.A. no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Pretérito-mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo

5. V.A. no Futuro do Presente do Indicativo Futuro do Presente Composto do Indicativo6. V.A. no Futuro do Pretérito do Indicativo Futuro do Pretérito Composto do Indicativo7. V.A. no Futuro do Subjuntivo Futuro Composto do Subjuntivo8. V.A. no Infinitivo Pessoal ou Impessoal Infinitivo Composto.9. V.A. no Gerúndio Gerúndio Composto.

Obs. 1: TIVERA PERDOADO (não é caso de tempo composto). Não existe tempo composto nos tempos distintos dos abordados acima. Não existe tempo composto com o V.A. no pretérito mais-que-perfeito.

Obs. 2: Não existe particípio do verbo VIGER (= vigorar, entrar em vigência). Este verbo é defectivo no particípio, portanto não pode ser conjugado nos tempos compostos.

São nove os tempos compostos, a saber:1) Tenho sido (V.A. Pres. Ind.) pret. perf. comp. ind.2) Tenha sido (V.A. Pres. Subj.) pret. perf. comp. subj.3) Tinha sido (V.A. Pret. Imp. Ind.) pret. M.Q.P. comp. ind.4) Tivesse sido (V.A. Pret. Imp. Subj.) pret. M.Q.P. comp. subj.5) Terei sido (V.A. Fut. Pres. Ind.) fut. pres. comp. ind.6) Teria sido (V.A. Fut. Pret. Ind.) fut. pret.comp. ind.7) Tiver sido (V.A. Fut. Subj.) fut. comp. subj8) Ter sido (V.A. Inf. Pessoal) infinitivo comp.9) Tendo sido (V.A. Gerúndio) gerúndio comp.

NOTA: A classificação que está dentro dos parênteses pertence ao verbo auxiliar. Ela é que define a classificação do tempo composto (veja o quadro de observação anterior).

TIPOS DE VERBO:1º) VERBO REGULAR: É aquele que não muda o seu radical ou as suas terminações regulares no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo.(Ver as desinências regulares na última página deste capítulo)Obs.: Para achar o radical do verbo, corta-se o final AR, ER, IR. O que sobra é o radical.Ex.: Amar AR = radical. O radical é AM.

Presente do indicativoEu amo Eu vendo Eu partoTu amas Tu vendes Tu partesEle ama Ele vende Ele parteNós amamos Nós vendemos Nós partimosVós amais Vós vendeis Vós partisEles amam Eles vendem Eles partem

Eu estudo Eu aprendo Eu exprimoTu estudas Tu aprendes Tu exprimesEle estuda Ele aprende Ele exprimeNós estudamos Nós aprendemos Nós exprimimosVós estudais Vós aprendeis Vós exprimisEles estudam Eles aprendem Eles exprimem

2º) VERBO IRREGULAR: é aquele que muda o seu radical ou as suas terminações regulares no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo.Ex.:Fazer o radical é FAZ.Trazer o radical é TRAZ.Dizer o radical é DIZ.

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Pres. Ind. Eu façoEu tragoEu digo

3º) VERBO DEFECTIVO: é aquele que não pode ser conjugado em todas as pessoas, principalmente do presente do indicativo e de seus tempos derivados (presente do subjuntivo, imperativo afirmativo e imperativo negativo).Obs.: Quando o verbo é defectivo, deve-se usar uma locução verbal naquela pessoa em que ele não é conjugado.Ex.: Eu vou adequar.Tu vais adequar.Ele vai adequar.Nós adequamos.Vós adequais.Eles vão adequar.

ADEQUARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu adequeiTu (defectivo) Tu adequasteEle/a (defectivo) Ele/a adequouNós adequamos Nós adequamosVós adequais Vós adequastesEles/as (defectivo) Eles/as adequaram

4º) VERBO ANÔMALO: é aquele que perde o seu radical ao ser conjugado no presente do indicativo

Ex.:Presente do indicativo

Eu sou Eu vouTu és Tu vaisEle é Ele vaiNós somos Nós vamosVós sois Vós idesEles são Eles vão

5º) VERBO ABUNDANTE: é aquele que apresenta duas formas equivalentes, principalmente no particípio. O verbo pode ser abundante também fora do particípio. Por exemplo, o verbo HAVER e o REQUERER são abundantes no Pres. Ind.Ex.:

Verbo: Haver Verbo: RequererEu hei Eu requeiro

Tu hás Tu requeres

Ele há Ele requer ou requere

Nós hemos ou havemos Nós requeremos

Vos heis ou haveis Vós requereis

Eles hão Eles requerem

Exemplos de verbos abundantesno particípio:

Pagar pagado e pago.Pegar pegado e pego.Ganhar ganhado e ganho.Gastar gastado e gasto.etc, etc.

LISTA DE VERBOS A SEREM CONJUGADOS NAS TRÊS TABELAS

1. ABOLIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu aboliTu aboles Tu abolisteEle/a abole Ele/a aboliuNós abolimos Nós abolimosVós abolis Vós abolistesEles/as abolem Eles/as aboliram

2. ABSTERPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu abstenho Eu abstiveTu absténs Tu abstivesteEle/a abstém Ele/a absteveNós abstemos Nós abstivemosVós abstendes Vós abstivestesEles/as abstêm Eles/as abstiveram

3. ACUDIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu acudo Eu acudiTu acodes Tu acudisteEle/a acode Ele/a acudiuNós acudimos Nós acudimosVós acudis Vós acudistesEles/as acodem Eles/as acudiram

4. ADEQUARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu adequeiTu (defectivo) Tu adequasteEle/a (defectivo) Ele/a adequouNós adequamos Nós adequamosVós adequais Vós adequastesEles/as (defectivo) Eles/as adequaram

5. ADERIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu adiro Eu aderiTu aderes Tu aderisteEle/a adere Ele/a aderiuNós aderimos Nós aderimosVós aderis Vós aderistesEles/as aderem Eles/as aderiram

6. ADIARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu adio Eu adieiTu adias Tu adiasteEle/a adia Ele/a adiouNós adiamos Nós adiamosVós adiais Vós adiastesEles/as adiam Eles/as adiaram

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7. ADVIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu advenho Eu advimTu advéns Tu adviesteEle/a advém Ele/a adveioNós advimos Nós adviemosVós advindes Vós adviestesEles/as advêm Eles/as advieram

8. AGIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu ajo Eu agiTu ages Tu agisteEle/a age Ele/a agiuNós agimos Nós agimosVós agis Vós agistesEles/as agem Eles/as agiram

9. AGREDIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu agrido Eu agrediTu agrides Tu agredisteEle/a agride Ele/a agrediuNós agredimos Nós agredimosVós agredis Vós agredistesEles/as agridem Eles/as agrediram

10. AGUAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu águo Eu agueiTu águas Tu aguasteEle\a água Ele\a aguouNós aguamos Nós aguamosVós aguais Vós aguastesEles\as águam Eles\as aguaram 11. ANSIAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu anseio Eu ansieiTu anseias Tu ansiasteEle\a anseia Ele\a ansiouNós ansiamos Nós ansiamosVós ansiais Vós ansiastesEles\as anseiam Eles\as ansiaram 12. ANTEVER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu antevejo Eu anteviTu antevês Tu antevisteEle\a antevê Ele\a anteviuNós antevemos Nós antevimosVós antevedes Vós antevistesEles\as anteveem Eles\as anteviram 13. APAZIGUAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu apaziguo Eu apazigueiTu apaziguas Tu apaziguasteEle\a apazigua Ele\a apaziguouNós apaziguamos Nós apaziguamosVós apaziguais Vós apaziguastes

Eles\as apaziguam Eles\as apaziguaram 14. APIEDAR: Apresenta outras conjugações possíveis

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu apiado apiedo Eu apiedeiTu apiadas apiedas Tu apiedasteEle/a apiada apieda Ele/a apiedouNós apiedamos Nós apiedamosVós apiedais Vós apiedastesEles/as apiadam apiedam Eles/as apiedaram 15. APRAZER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu aprazo Eu aprouveTu aprazes Tu aprouvesteEle/a apraz Ele/a aprouveNós aprazemos Nós aprouvemosVós aprazeis Vós aprouvestesEles/as aprazem Eles/as aprouveram

16. ARGUIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu arguo Eu arguiTu arguis Tu arguisteEle/a argui Ele/a arguiuNós arguimos Nós arguimosVós arguis Vós arguistesEles/as arguem Eles/as arguiram

17. ARRAIGAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu arraigo Eu arraigueiTu arraigas Tu arraigasteEle/a arraiga Ele/a arraigouNós arraigamos Nós arraigamosVós arraigais Vós arraigastesEles/as arraigam Eles/as arraigaram

18. ARREAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu arreio Eu arreeiTu arreias Tu arreasteEle/a arreia Ele/a arreouNós arreamos Nós arreamosVós arreais Vós arreastesEles/as arreiam Eles/as arrearam

19. ARRIAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu arrio Eu arrieiTu arrias Tu arriasteEle/a arria Ele/a arriouNós arriamos Nós arriamosVós arriais Vós arriastesEles/as arriam Eles/as arriaram

20. ARRUINARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu não arruíno Eu não arruineiTu não arruínas Tu não arruinasteEle/a não arruína Ele/a não arruinouNós não arruinamos Nós não arruinamos

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Vós não arruinais Vós não arruinastesEles/as não arruínam Eles/as não arruinaram

21. AVERIGUAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu averiguo Eu averigueiTu averiguas Tu averiguasteEle/a averigua Ele/a averiguouNós averiguamos Nós averiguamosVós averiguais Vós averiguastesEles/as averiguam Eles/as averiguaram

22. BENDIZER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu bendigo Eu bendisseTu bendizes Tu bendissesteEle/a bendiz Ele/a bendisseNós bendizemos Nós bendissemosVós bendizeis Vós bendissestesEles/as bendizem Eles/as bendisseram

23. BULIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu bulo Eu buliTu boles Tu bulisteEle/a bole Ele/a buliuNós bulimos Nós bulimosVós bulis Vós bulistesEles/as bolem Eles/as buliram

24. CABER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu caibo Eu coubeTu cabes Tu coubesteEle/a cabe Ele/a coubeNós cabemos Nós coubemosVós cabeis Vós coubestesEles/as cabem Eles/as couberam

25. COLORAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu coloro Eu coloreiTu coloras Tu colorasteEle/a colora Ele/a colorouNós coloramos Nós coloramosVós colorais Vós colorastesEles/as coloram Eles/as coloraram

26. COLORIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu coloriTu colores Tu coloristeEle/a colore Ele/a coloriuNós colorimos Nós colorimosVós coloris Vós coloristesEles/as colorem Eles/as coloriram

27. COMPOR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu componho Eu compusTu compões Tu compusesteEle/a compõe Ele/a compôsNós compomos Nós compusemos

Vós compondes Vós compusestesEles/as compõem Eles/as compuseram

28. COMPUTAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu computeiTu (defectivo) Tu computasteEle/a (defectivo) Ele/a computouNós computamos Nós computamosVós computais Vós computastesEles/as computam Eles/as computaram

29. CONTERPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu contenho Eu contiveTu conténs Tu contivesteEle/a contém Ele/a conteveNós contemos Nós contivemosVós contendes Vós contivestesEles/as contêm Eles/as contiveram

30. CONVIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu convenho Eu convimTu convéns Tu conviesteEle/a convém Ele/a conveioNós convimos Nós conviemosVós convindes Vós conviestesEles/as convêm Eles/as convieram

31. CORRIGIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu corrijo Eu corrigiTu corriges Tu corrigisteEle/a corrige Ele/a corrigiuNós corrigimos Nós corrigimosVós corrigis Vós corrigistesEles/as corrigem Eles/as corrigiram

32. CRER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu creio Eu criTu crês Tu cresteEle/a crê Ele/a creuNós cremos Nós cremosVós credes Vós crestesEles/as creem Eles/as creram

33. DECOMPOR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu decomponho Eu decompusTu decompões Tu decompusesteEle/a decompõe Ele/a decompôsNós decompomos Nós decompusemo

sVós decompondes Vós decompusestesEles/as decompõem Eles/as decompuseram

34. DELINQUIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu delinquiTu delínques Tu delinquisteEle/a delínque Ele/a delinquiu

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Nós delinquimos Nós delinquimosVós delinquis Vós delinquistesEles/as delinquem Eles/as delinquiram

35. DEMOLIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu demoliTu demoles Tu demolisteEle/a demole Ele/a demoliuNós demolimos Nós demolimosVós demolis Vós demolistesEles/as demolem Eles/as demoliram

36. DENEGRIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu denigro Eu denegriTu denigres Tu denegristeEle/a denigre Ele/a denegriuNós denegrimos Nós denegrimosVós denegris Vós denegristesEles/as denigrem Eles/as denegriram

37. DEPORPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu deponho Eu depusTu depões Tu depusesteEle/a depõe Ele/a depôsNós depomos Nós depusemosVós depondes Vós depusestesEles/as depõem Eles/as depuseram

38. DESARRAIGARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu desarraigo Eu desarraigueiTu desarraigas Tu desarraigasteEle/a desarraiga Ele/a desarraigouNós desarraigamos Nós desarraigamosVós desarraigais Vós desarraigastesEles/as desarraigam Eles/as desarraigaram

39. DESAVIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu desavenho Eu desavimTu desavéns Tu desaviesteEle/a desavém Ele/a desaveioNós desavimos Nós desaviemosVós desavindes Vós desaviestesEles/as desavêm Eles/as desavieram

40. DESPIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu dispo Eu despiTu despes Tu despisteEle/a despe Ele/a despiuNós despimos Nós despimosVós despis Vós despistesEles/as despem Eles/as despiram

41. DETERPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu detenho Eu detiveTu deténs Tu detivesteEle/a detém Ele/a deteve

Nós detemos Nós detivemosVós detendes Vós detivestesEles/as detêm Eles/as detiveram

42. DIGNAR-SEPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu digno-me Eu dignei-meTu dignas-te Tu dignaste-teEle/a digna-se Ele/a dignou-seNós dignamo-nos Nós dignamo-nosVós dignais-vos Vós dignastes-vosEles/as dignam-se Eles/as dignaram-se

43. DISPUTAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu disputo Eu disputeiTu disputas Tu disputasteEle/a disputa Ele/a disputouNós disputamos Nós disputamosVós disputais Vós disputastesEles/as disputam Eles/as disputaram

44. DISTINGUIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu distingo Eu dintinguiTu distingues Tu distinguisteEle/a distingue Ele/a distinguiuNós distinguimos Nós distinguimosVós distinguis Vós distinguistesEles/as distinguem Eles/as distinguiram

45. DIVERTIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu divirto Eu divertiTu divertes Tu divertisteEle/a diverte Ele/a divertiuNós divertimos Nós divertimosVós divertis Vós divertistesEles/as divertem Eles/as divertiram

46. DIZER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu digo Eu disseTu dizes Tu dissesteEle/a diz Ele/a disseNós dizemos Nós dissemosVós dizeis Vós dissestesEles/as dizem Eles/as disseram 47. DOAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu doo Eu doeiTu doas Tu doasteEle/a doa Ele/a doouNós doamos Nós doamosVós doais Vós doastesEles/as doam Eles/as doaram

48. DOER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu (defectivo)Tu (defectivo) Tu (defectivo)Ele/a dói Ele/a doeu

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Nós (defectivo) Nós (defectivo)Vós (defectivo) Vós (defectivo)Eles/as doem Eles/as doeram

49. ELEGER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu elejo Eu elegiTu eleges Tu elegesteEle/a elege Ele/a elegeuNós elegemos Nós elegemosVós elegeis Vós elegestesEles/as elegem Eles/as elegeram

50. ENTRETER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu entretenho Eu entretiveTu entreténs Tu entretivesteEle/a entretém Ele/a entreteveNós entretemos Nós entretivemosVós entretendes Vós entretivestesEles/as entretêm Eles/as entretiveram

51. ESBAFORIR-SE

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu esbafori-meTu (defectivo) Tu esbaforiste-teEle/a (defectivo) Ele/a esbaforiu-seNós esbaforimo-nos Nós esbaforimo-nosVós esbaforis-vos Vós esbaforistes-vos

Eles/as (defectivo) Eles/as esbaforiram-se52. EXAURIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu exauriTu exaures Tu exauristeEle/a exaure Ele/a exauriuNós exaurimos Nós exaurimosVós exauris Vós exauristesEles/as exaurem Eles/as exauriram

53. EXPLODIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu explodiTu explodes Tu explodisteEle/a explode Ele/a explodiuNós explodimos Nós explodimosVós explodis Vós explodistesEles/as explodem Eles/as explodiram

54. EXPRIMIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu exprimo Eu exprimiTu exprimes Tu exprimisteEle/a exprime Ele/a exprimiuNós exprimimos Nós exprimimosVós exprimis Vós exprimistesEles/as exprimem Eles/as exprimiram

55. EXTORQUIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu não (defectivo) Eu não extorquiTu não extorques Tu não extorquisteEle/a não extorque Ele/a não extorquiu

Nós não extorquimos Nós não extorquimos

Vós não extorquis Vós não extorquistesEles/as não extorquem Eles/as não extorquiram 56. FALIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu faliTu (defectivo) Tu falisteEle/a (defectivo) Ele/a faliuNós falimos Nós falimosVós falis Vós falistesEles/as (defectivo) Eles/as faliram

57. FAZER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu faço Eu fizTu fazes Tu fizesteEle/a faz Ele/a fezNós fazemos Nós fizemosVós fazeis Vós fizestesEles/as fazem Eles/as fizeram

58. FEDERPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu fediTu fedes Tu fedesteEle/a fede Ele/a fedeuNós fedemos Nós fedemosVós fedeis Vós fedestesEles/as fedem Eles/as federam 59. FREAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu freio Eu freeiTu freias Tu freasteEle/a freia Ele/a freouNós freamos Nós freamosVós freais Vós freastesEles/as freiam Eles/as frearam

60. FRIGIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu frijo Eu frigiTu freges Tu frigisteEle/a frege Ele/a frigiuNós frigimos Nós frigimosVós frigis Vós frigistesEles/as fregem Eles/as frigiram

61. HAVER: verbo abundante no presente do indicativo.

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu hei Eu houveTu hás Tu houvesteEle/a há Ele/a houveNós hemos ou havemos Nós houvemosVós heis ou haveis Vós houvestesEles/as hão Eles/as houveram

62. INCENDIAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu incendeio Eu incendieiTu incedeias Tu incendiaste

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Ele/a incendeia Ele/a incendiouNós incendiamos Nós incendiamosVós incendiais Vós incendiastesEles/as incendeiam Eles/as incendiaram

63. INFLIGIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu inflijo Eu infligiTu infliges Tu infligisteEle/a inflige Ele/a infligiuNós infligimos Nós infligimosVós infligis Vós infligistesEles/as infligem Eles/as infligiram

64. INFRINGIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu infrinjo Eu infringiTu infringes Tu infringisteEle/a infringe Ele/a infringiuNós infringimos Nós infringimosVós infringis Vós infringistesEles/as infringem Eles/as infringiram

65. INGERIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu ingiro Eu ingeriTu ingeres Tu ingeristeEle/a ingere Ele/a ingeriuNós ingerimos Nós ingerimosVós ingeris Vós ingeristesEles/as ingerem Eles/as ingeriram

66. IR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu vou Eu fuiTu vais Tu fosteEle/a vai Ele/a foiNós vamos Nós fomosVós ides Vós fostesEles/as vão Eles/as foram

67.INTERVIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu intervenho Eu intervimTu intervéns Tu interviesteEle/a intervém Ele/a interveioNós intervimos Nós interviemosVós intervindes Vós interviestesEles/as intervêm Eles/as intervieram

68. MEDIARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu medeio Eu medieiTu medeias Tu mediasteEle/a medeia Ele/a mediouNós mediamos Nós mediamosVós mediais Vós mediastesEles/as medeiam Eles/as mediaram

69. MEDIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu meço Eu medi

Tu medes Tu medisteEle/a mede Ele/a mediuNós medimos Nós medimosVós medis Vós medistesEles/as medem Eles/as mediram

70. ODIARPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu odeio Eu odiei

Tu odeias Tu odiaste

Ele/a odeia Ele/a odiou

Nós odiamos Nós odiamos

Vós odiais Vós odiastes

Eles/as odeiam Eles/as odiaram71. OBTER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu obtenho Eu obtiveTu obténs Tu obtivesteEle/a obtém Ele/a obteveNós obtemos Nós obtivemosVós obtendes Vós obtivestesEles/as obtêm Eles/as Obtiveram

72. PARIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu pairo Eu pariTu pares Tu paristeEle/a pare Ele/a pariuNós parimos Nós parimosVós paris Vós paristesEles/as parem Eles/as pariram

73. POLIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu pulo Eu poliTu pules Tu polisteEle/a pule Ele/a poliuNós polimos Nós polimosVós polis Vós polistesEles/as pulem Eles/as poliram

74. PRAZER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu (defectivo)Tu (defectivo) Tu (defectivo)Ele/a praz Ele/a prouveNós (defectivo) Nós (defectivo)Vós (defectivo) Vós (defectivo)Eles/as prazem Eles/as prouveram 75. PRECAVER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu precaviTu (defectivo) Tu precavesteEle/a (defectivo) Ele/a precaveuNós precavemos Nós precavemosVós precaveis Vós precavestesEles/as (defectivo) Eles/as precaveram

76. PREVER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu prevejo Eu previ

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Tu prevês Tu previsteEle/a prevê Ele/a previuNós prevemos Nós previmosVós prevedes Vós previstesEles/as preveem Eles/as previram

77. PROVIRPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu provenho Eu provimTu provéns Tu proviesteEle/a provém Ele/a proveioNós provimos Nós proviemosVós provindes Vós proviestesEles/as provêm Eles/as provieram

78. QUERER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu quero Eu quisTu queres Tu quisesteEle/a quer Ele/a quisNós queremos Nós quisemosVós quereis Vós quisestesEles/as querem Eles/as quiseram

79. REAVER: derivado do verbo haver

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu reouveTu (defectivo) Tu reouvesteEle/a (defectivo) Ele/a reouveNós reavemos Nós reouvemosVós reaveis Vós reouvestesEles/as (defectivo) Eles/as reouveram

80. REPOR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu reponho Eu repusTu repões Tu repusesteEle/a repõe Ele/a repôsNós repomos Nós repusemosVós repondes Vós repusestesEles/as repõem Eles/as repuseram

81. REQUERER: verbo abundante no presente do indicativo.

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu requeiro Eu requeriTu requeres Tu requeresteEle/a requer ou requere Ele/a requereuNós requeremos Nós requeremosVós requereis Vós requerestesEles/as requerem Eles/as requereram

82. RETER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu retenho Eu retiveTu reténs Tu retivesteEle/a retém Ele/a reteveNós retemos Nós retivemosVós retendes Vós retivestesEles/as retêm Eles/as retiveram 83. REVER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu revejo Eu revi

Tu revês Tu revisteEle/a revê Ele/a reviuNós revemos Nós revimosVós revedes Vós revistesEles/as reveem Eles/as reviram

84. RIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu rio Eu riTu ris Tu risteEle/a ri Ele/a riuNós rimos Nós rimosVós rides Vós ristesEles/as riem Eles/as riram

85. SER

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu sou Eu fuiTu és Tu fosteEle/a é Ele/a foiNós somos Nós fomosVós sois Vós fostesEles/as são Eles/as foram

86. SOBREVIR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu sobrevenho Eu sobrevimTu sobrevéns Tu sobreviesteEle/a sobrevém Ele/a sobreveioNós sobrevimos Nós sobreviemosVós sobrevindes Vós sobreviestesEles/as sobrevêm Eles/as sobrevieram

87. SUAR

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu suo Eu sueiTu suas Tu suasteEle/a sua Ele/a suouNós suamos Nós suamosVós suais Vós suastesEles/as suam Eles/as suaram

88. TRANSPORPresente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu transponho Eu transpusTu transpões Tu transpusesteEle/a transpõe Ele/a transpôsNós transpomos Nós transpusemosVós transpondes Vós transpusestesEles/as transpõem Eles/as transpuseram

89. TRAZER

Presente do IndicativoSimples

Presente do IndicativoSimples

Eu trago Eu trouxeTu trazes Tu trouxesteEle/a traz Ele/a trouxeNós trazemos Nós trouxemosVós trazeis Vós trouxestesEles/as trazem Eles/as trouxeram

90. VIGER esse verbo não possui particípio

Presente do IndicativoSimples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu (defectivo) Eu (defectivo)

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Tu viges Tu vigesteEle/a vige Ele/a vigeuNós vigemos Nós vigemosVós vigeis Vós vigestesEles/as vigem Eles/as vigeram

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: VER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu vejo Que, talvezvej a

Tu vês (– s) vêQue, talvez

vej

as

NãoNuncaJamais vej as

Ele/a,você vê veja

Que, talvez vej

a

NãoNunca Jamais vej a

Nós vemos vejamosQue, talvez vej

amos

NãoNunca Jamais vej amos

Vós vedes (– s) vedeQue, talvez

vej

ais

NãoNunca Jamais vej ais

Eles/as,vocês veem vejam

Que, talvez vej

am

NãoNunca Jamais vej am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

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1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(-RAM) + SSE

Eu vi vir aSe, quando

vi rSe, que

viss e

Tu viste vir asSe, quando

vi resSe, que

viss esEle/a.você

viu vir aSe, quando

vi rSe, que

viss e

Nós vimos vír amosSe, quando

vi rmosSe, que

víss emos

Vós vistes vír eisSe, quando

vi rdesSe, que

víss eisEles/as,vocês

viram vir amSe, quando

vi remSe, que

viss em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º - Fut. Pret. Ind

Para Eu ve r vi a ver + hei ver + iaPara Tu ve res vi as ver + hás ver + ias

Para Ele/a,você

ve r vi a ver + há ver + ia

ParaNós

ve rmos ví amos ver + hemos ver + íamos

Para Vós ve rdes ví eis ver + heis ver + íeis

Para Eles/as,vocês

ve rem vi am ver + hão ver + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: VERGerúndio (NDO): VENDO Particípio (REG. ou IRREG.): VISTO (particípio irregular)Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: REVER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind.3º – Imp. Afirm.

2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu revejo Que, talvezrevej a

Tu revês (– s) revêQue, talvez

revej

as

NãoNunca revejJamais

as

Ele/a,você revê reveja

Que, talvez revej

a

NãoNunca Jamais revej a

Nós revemos revejamosQue, talvez

revej

amos

NãoNunca Jamais revej amos

Vós revedes (– s) revedeQue, talvez

revej

ais

NãoNunca Jamais revej ais

Eles/as,vocês reveem revejam

Que, talvez revej

am

NãoNunca Jamais revej am

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2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural..

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu revi revir aSe, quando

revi rSe, que

reviss e

Tu reviste revir asSe, quando

revi resSe, que

reviss esEle/a.você

reviu revir aSe, quando

revi rSe, que

reviss e

Nós revimos revír amosSe, quando

revi rmosSe, que

revíss emos

Vós revistes revír eisSe, quando

revi rdesSe, que

revíss eisEles/as,vocês reviram revir am

Se, quandorevi rem

Se, quereviss em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu reve r revi a rever + hei rever + iaPara Tu reve res revi as rever + hás rever + ias

ParaEle/a,você

reve r revi a rever + há rever + ia

Para Nós reve rmos reví amos rever + hemos rever + íamosPara Vós reve rdes reví eis rever + heis rever + íeis

ParaEles/as,vocês

reve rem revi am rever + hão rever + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: REVERGerúndio (NDO): RE VENDO Particípio (REG. ou IRREG.): RE VISTO (particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: PREVER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu prevejo Que, talvezprevej a

Tu prevês (– s) prevêQue, talvez

prevej

as

NãoNunca Jamais prevej as

Ele/a,você prevê preveja

Que, talvez prevej

a

NãoNunca Jamais prevej a

Nós prevemos prevejamosQue, talvez

prevej

amos

NãoNunca Jamais prevej amos

Vós prevedes (–s) prevedeQue, talvez

prevej

ais

NãoNunca Jamais prevej ais

Eles/as,vocês preveem prevejam

Que, talvez prevej

am

NãoNunca Jamais prevej am

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2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu previ previr aSe, quando

previ rSe, que

previss e

Tu previste previr asSe, quando

previ resSe, que

previss esEle/a.você

previu previr aSe, quando

previ rSe, que

previss e

Nós previmos prevír amosSe, quando

previ rmosSe, que

prevíss emos

Vós previstes prevír eisSe, quando

previ rdesSe, que

prevíss eisEles/as,vocês

previram previr amSe, quando

previ remSe, que

previss em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu preve r previ a prever + hei prever + iaPara Tu preve res previ as prever + hás prever + ias

ParaEle/a,você

preve r previ a prever + há prever + ia

Para Nós preve rmos preví amos prever + hemos prever + íamosPara Vós preve rdes preví eis prever + heis prever + íeis

ParaEles/as,vocês

preve rem previ am prever + hão prever + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: PREVERGerúndio (NDO): PRE VENDO Particípio (REG. ou IRREG.): PRE VISTO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: VIR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu venho Que, talvezvenh a

Tu vens (– s) vemQue, talvez

venh

as

NãoNunca Jamais venh as

Ele/a,você vem venha

Que, talvez venh

a

NãoNunca Jamais venh a

Nós vimos venhamosQue, talvez

venh

amos

NãoNunca Jamais venh amos

Vós vindes (– s) vindeQue, talvez

venh

ais

NãoNunca Jamais venh ais

Eles/as, vêm venham Que, talvez Não

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vocês venh amNunca Jamais venh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu vim vier aSe, quando

vie rSe, que

viess e

Tu vieste vier asSe, quando

vie resSe, que

viess esEle/a,você

veio vier aSe, quando

vie rSe, que

viess e

Nós viemos viér amosSe, quando

vie rmosSe, que

viéss emos

Vós viestes viér eisSe, quando

vie rdesSe, que

viéss eisEles/as,vocês

vieram vier amSe, quando

vie remSe, que

viess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu vi r vinh a vir + hei vir + iaPara Tu vi res vinh as vir + hás vir + ias

ParaEle/a,você

vi r vinh a vir + há vir + ia

Para Nós vi rmos vính amos vir + hemos vir + íamosPara Vós vi rdes vính eis vir + heis vir + íeis

ParaEles/as,vocês

vi rem vinh am vir + hão vir + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: VIRGerúndio (NDO): VINDOParticípio (REG. ou IRREG.): VINDO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: CONVIR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu convenho Que, talvezconvenh a

Tu convens (– s) convémQue, talvez

convenh

as

NãoNunca Jamais convenh as

Ele/a,você convém convenha

Que, talvez convenh

a

NãoNunca Jamais convenh a

Nós convimos convenhamosQue, talvez convenh

amos

NãoNunca Jamais convenh amos

Vós convindes (–s) convinde Que, talvezconvenh

ais

NãoNunca

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Jamais convenh aisEles/as,vocês convêm convenham

Que, talvez convenh

am

NãoNunca Jamais convenh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu convim convier aSe, quando

convie rSe, que

conviess e

Tu convieste convier asSe, quando

convie resSe, que

conviess esEle/a,você

conveio convier aSe, quando

convie rSe, que

conviess e

Nós conviemos convér amosSe, quando

convie rmosSe, que

conviéss emos

Vós conviestes conviér eisSe, quando

convie rdesSe, que

conviéss eisEles/as,vocês

convieram convier amSe, quando

convie remSe, que

conviess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu convi r convinh a convir + hei convir + iaPara Tu convi res convinh as convir + hás convir + ias

ParaEle/a,você

convi r convinh a convir + há convir + ia

Para Nós convi rmos convính amos convir + hemos convir + íamosPara Vós convi rdes convính eis convir + heis convir + íeis

ParaEles/as,vocês

convi rem convinh am convir + hão convir + iam

As Formas Nominais não bconjugadas são:Infinitivo impessoal: CON VIR Gerúndio (NDO): CON VINDO Particípio (REG. ou IRREG.): CON VINDO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: INTERVIR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu intervenho Que, talvezintervenh a

Tu intervens (– s) intervémQue, talvez

intervenh

as

NãoNunca Jamais intervenh as

Ele/a,você intervém intervenha

Que, talvez intervenh

a

NãoNuncaJamais intervenh a

Nós intervimos intervenhamosQue, talvez

intervenh

amos

NãoNuncaJamais intervenh amos

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Vós intervindes (–s) intervindeQue, talvez

intervenh

ais

NãoNuncaJamais intervenh ais

Eles/as,vocês intervêm intervenham

Que, talvez intervenh

am

NãoNuncaJamais intervenh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu intervim intervier aSe, quando

intervie rSe, que

interviess e

Tu intervieste intervier asSe, quando

intervie resSe, que

interviess esEle/a.você

interveio intervier aSe, quando

intervie rSe, que

interviess e

Nós interviemos interviér amosSe, quando

intervie rmosSe, que

interviéss emos

Vós interviestes interviér eisSe, quando

intervie rdesSe, que

interviéss eisEles/as,vocês

intervieram intervier amSe, quando

intervie remSe, que

interviess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu intervi r intervinh a intervir + hei intervir + iaPara Tu intervi res intervinh as intervir + hás intervir + ias

ParaEle/a,você

intervi r intervinh a intervir + há intervir + ia

Para Nós intervi rmos intervính amos intervir + hemos intervir + íamosPara Vós intervi rdes intervính eis intervir + heis intervir + íeis

ParaEles/as,vocês

intervi rem intervinh am intervir + hão intervir + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: INTER VIR Gerúndio (NDO): INTER VINDO Particípio (REG. ou IRREG.): INTER VINDO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: TER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu tenho Que, talveztenh a

Tu tens (– s) temQue, talvez

tenh

as

NãoNunca Jamais tenh as

Ele/a,você tem tenha

Que, talvez tenh

a

NãoNunca Jamais tenh a

Nós temos tenhamos Que, talvez Não

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tenhamos Nunca

Jamais tenh amos

Vós tendes (–s) tendeQue, talvez

tenh

ais

NãoNunca Jamais tenh ais

Eles/as,vocês têm tenham

Que, talvez tenh

am

NãoNunca Jamais tenh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu tive tiver aSe, quando

tive rSe, que

tivess e

Tu tiveste tiver asSe, quando

tive resSe, que

tivess esEle/a.você

teve tiver aSe, quando

tive rSe, que

tivess e

Nós tivemos tivér amosSe, quando

tive rmosSe, que

tivéss emos

Vós tivestes tivér eisSe, quando

tive rdesSe, que

tivéss eisEles/as,vocês

tiveram tiver amSe, quando

tive remSe, que

tivess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu te r tinh a ter + hei ter + iaPara Tu te res tinh as ter + hás ter + ias

ParaEle/a,você

te r tinh a ter + há ter + ia

Para Nós te rmos tính amos ter + hemos ter + íamosPara Vós te rdes tính eis ter + heis ter + íeis

ParaEles/as,vocês

te rem tinh am ter + hão ter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: TERGerúndio (NDO): TENDOParticípio (REG./IRREG.): TIDO (Particípio regular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: ENTRETER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu entretenho Que, talvezentretenh a

Tu entreténs (– s) entretémQue, talvez

entretenh

as

NãoNunca Jamais entretenh as

Ele/a,você

entretém entretenha Que, talvez entretenh

a

NãoNunca

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Jamais entre t enh a

Nós entretemos entretenhamosQue, talvez

entretenh

amos

NãoNunca Jamais entretenh amos

Vós entretendes (–s) entretendeQue, talvez

entretenh

ais

NãoNunca Jamais entre t enh ais

Eles/as,

vocêsentretêm entretenham

Que, talvez entretenh

am

NãoNunca Jamais entre t enh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu entretive entretiver aSe, quando

entretive rSe, que

entretivess e

Tu entretiveste entretiver asSe, quando

entretive resSe, que

entretivess esEle/a.você

entreteve entretiver aSe, quando

entretive rSe, que

entretivess e

Nós entretivemos entretivér amosSe, quando

entretive rmosSe, que

entretivéss emos

Vós entretivestes entretivér eisSe, quando

entretive rdesSe, que

entretivéss eisEles/as,vocês

entretiveram entretiver amSe, quando

entretive remSe, que

entretivess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu entrete r entretinh a entreter + hei entreter + iaPara Tu entrete res entretinh as entreter + hás entreter + ias

ParaEle/a,você

entrete r entretinh a entreter + há entreter + ia

Para Nós entrete rmos entretính amos entreter + hemos entreter + íamosPara Vós entrete rdes entretính eis entreter + heis entreter + íeis

ParaEles/as,vocês

entrete rem entretinh am entreter + hão entreter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: ENTRETERGerúndio (NDO): ENTRE TENDO Particípio (REG. ou IRREG.): ENTRE TIDO (Particípio regular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: DETER

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu detenho Que, talvezdetenh a

Tu deténs (– s) detémQue, talvez

detenh

as

NãoNunca Jamais detenh as

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Ele/a,você detém detenha

Que, talvez detenh

a

NãoNunca Jamais detenh a

Nós detemos detenhamosQue, talvez

detenh

amos

NãoNunca Jamais detenh amos

Vós detendes (–s) detendeQue, talvez

detenh

ais

NãoNunca Jamais detenh ais

Eles/as,vocês detêm detenham

Que, talvez detenh

am

NãoNunca Jamais detenh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu detive detiver aSe, quando

detive rSe, que

detivess e

Tu detiveste detiver asSe, quando

detive resSe, que

detivess esEle/a.você

deteve detiver aSe, quando

detive rSe, que

detivess e

Nós detivemos detivér amosSe, quando

detive rmosSe, que

detivéss emos

Vós detivestes detivér eisSe, quando

detive rdesSe, que

detivéss eisEles/as,vocês

detiveram detiver amSe, quando

detive remSe, que

detivess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu dete r detinh a deter + hei deter + iaPara Tu dete res detinh as deter + hás deter + ias

ParaEle/a,você

dete r detinh a deter + há deter + ia

Para Nós dete rmos detính amos deter + hemos deter + íamosPara Vós dete rdes detính eis deter + heis deter + íeis

ParaEles/as,vocês

dete rem detinh am deter + hão deter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: DE TER Gerúndio (NDO): DE TENDO Particípio (REG. ou IRREG.): DE TIDO (particípio regular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: PÔR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu ponho Que, talvezponh a

Tu pões (– s) põe Que, talvez Não

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 32

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ponhas Nunca

Jamais ponh asEle/a,você põe ponha

Que, talvez ponh

a

NãoNunca Jamais ponh a

Nós pomos ponhamosQue, talvez ponh

amos

NãoNunca Jamais ponh amos

Vós pondes (–s) pondeQue, talvez

ponh

ais

NãoNunca Jamais ponh ais

Eles/as,vocês põem ponham

Que, talvez ponh

am

NãoNunca Jamais ponh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu pus puser aSe, quando

puse rSe, que

pusess e

Tu puseste puser asSe, quando

puse resSe, que

pusess esEle/a.você

pôs puser aSe, quando

puse rSe, que

pusess e

Nós pusemos pusér amosSe, quando

puse rmosSe, que

puséss emos

Vós pusestes pusér eisSe, quando

puse rdesSe, que

puséss eisEles/as,vocês

puseram puser amSe, quando

puse remSe, que

pusess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu pô r punh a por + hei por + iaPara Tu po res punh as por + hás por + ias

ParaEle/a,você

pô r punh a por + há por + ia

Para Nós po rmos púnh amos por + hemos por + íamosPara Vós po rdes púnh eis por + heis por + íeis

ParaEles/as,vocês

po rem punh am por + hão por + i12am

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: PÔR Gerúndio (NDO): PONDOParticípio (REG. ou IRREG.): POSTO (particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: REPOR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.Eu reponho Que, talvez

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reponh a

Tu repões (– s) repõeQue, talvez

reponh

as

NãoNunca Jamais reponh as

Ele/a,você repõe reponha

Que, talvez reponh

a

NãoNunca Jamais reponh a

Nós repomos reponhamosQue, talvez reponh

amos

NãoNunca Jamais reponh amos

Vós repondes (–s) repondeQue, talvez

reponh

ais

NãoNunca Jamais reponh ais

Eles/as,vocês repõem reponham

Que, talvez reponh

am

NãoNunca Jamais reponh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M)

3º – Fut. Subj. (-AM)

4º – Pret. Imperf. Subj.(RAM) + SSE

Eu repus repuser aSe, quando

repuse rSe, que

repusess e

Tu repuseste repuser asSe, quando

repuse resSe, que

repusess esEle/a.você

repôs repuser aSe, quando

repuse rSe, que

repusess e

Nós repusemos repusér amosSe, quando

repuse rmosSe, que

repuséss emos

Vós repusestes repusér eisSe, quando

repuse rdesSe, que

repuséss eisEles/as,vocês

repuseram repuser amSe, quando

repuse remSe, que

repusess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu repo r repunh a repor + hei repor + iaPara Tu repo res repunh as repor + hás repor + ias

ParaEle/a,você

repo r repunh a repor + há repor + ia

Para Nós repo rmos repúnh amos repor + hemos repor + íamosPara Vós repo rdes repúnh eis repor + heis repor + íeis

ParaEles/as,vocês

repo rem repunh am repor + hão repor + iam

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal: RE POR Gerúndio (NDO): RE PONDO Particípio (REG. ou IRREG.): RE POSTO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO: DEPOR

TIPOS:Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 34

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Eu deponho Que, talvezdeponh a

Tu depões (– s) depõeQue, talvez

deponh

as

NãoNunca Jamais deponh as

Ele/a,você depõe deponha

Que, talvez deponh

a

NãoNunca Jamais deponh a

Nós depomos deponhamosQue, talvez deponh

amos

NãoNunca Jamais deponh amos

Vós depondes (–s) depondeQue, talvez

deponh

ais

NãoNunca Jamais deponh ais

Eles/as,vocês depõem deponham

Que, talvez deponh

am

NãoNunca Jamais deponh am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu depus depuser aSe, quando

depuse rSe, que

depusess e

Tu depuseste depuser asSe, quando

depuse resSe, que

depusess esEle/a.você

depôs depuser aSe, quando

depuse rSe, que

depusess e

Nós depusemos depusér amosSe, quando

depuse rmosSe, que

depuséss emos

Vós depusestes depusér eisSe, quando

depuse rdesSe, que

depuséss eisEles/as,vocês

depuseram depuser amSe, quando

depuse remSe, que

depusess em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu depo r depunh a depor + hei depor + iaPara Tu depo res depunh as depor + hás depor + ias

ParaEle/a,você

depo r depunh a depor + há depor + ia

Para Nós depo rmos depúnh amos depor + hemos depor + íamosPara Vós depo rdes depúnh eis depor + heis depor + íeis

ParaEles/as,vocês

depo rem depunh am depor + hão depor + iam

As Formas Nominais não conjugadas são :Infinitivo impessoal: DE POR Gerúndio (NDO): DE PONDO Particípio (REG. ou IRREG.): DE POSTO (Particípio irregular)

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO:

TIPOS:Regular Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 35

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1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu Que, talvez

Tu (– s) Que, talvez Não

Nunca Jamais

Ele/a,você Que, talvez

NãoNunca Jamais

Nós Que, talvez

NãoNunca Jamais

Vós (–s) Que, talvez Não

Nunca Jamais

Eles/as,vocês Que, talvez

NãoNunca Jamais

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(-RAM) + SSE

EuSe, quando Se, que

TuSe, quando Se, que

Ele/a.você

Se, quando Se, que

NósSe, quando Se, que

VósSe, quando Se, que

Eles/as,vocês

Se, quando Se, que

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imperf. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu

Para Tu

ParaEle/a,Você

Para Nós

Para Vós

ParaEles/as,Vocês

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal:_______________________Gerúndio (NDO):_________________________Particípio (REG. ou IRREG.):______________

Folha modelo paraConjugação dos verbos

VERBO:

TIPOS:Regular Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 36

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1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu Que, talvez

Tu (– s) Que, talvez Não

Nunca Jamais

Ele/a,você Que, talvez

NãoNunca Jamais

Nós Que, talvez

NãoNunca Jamais

Vós (–s) Que, talvez Não

Nunca Jamais

Eles/as,vocês Que, talvez

NãoNunca Jamais

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (3ª pessoa do plural): Deve-se decorar o pretérito perfeito do indicativo.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM)4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

EuSe, quando Se, que

TuSe, quando Se, que

Ele/a.você

Se, quando Se, que

NósSe, quando Se, que

VósSe, quando Se, que

Eles/as,vocês

Se, quando Se, que

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imperf. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu

Para Tu

ParaEle/a,Você

Para Nós

Para Vós

ParaEles/as,Vocês

As Formas Nominais não conjugadas são:Infinitivo impessoal:_______________________Gerúndio (NDO):_________________________Particípio (REG./IRREG.):_________________

FINALIZAÇÕES REGULARES DOS TEMPOS SIMPLES(Vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal)

1ª, 2ª e 3ª Conjugações (verbos terminados em “AR”, “ER”, “IR”)

Tempos MODOSINDICATIVO SUBJUNTIVO

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1ª AR 2ª ER 3ª IR 1ª AR 2ª ER 3ª IR

PRESENTE

am-oam-asam-aam-amosam-aisam-am

vend-ovend-esvend-evend-emosvend-eisvend-em

part-opart-espart-epart-imospart-ispart-em

am-eam-esam-eam-emosam-eisam-em

vend-avend-asvend-avend-amosvend-aisvend-am

part-apart-aspart-apart-amospart-aispart-am

PRETÉRITOImperfeito

am-avaam-avasam-avaam-ávamosam-áveisam-avam

vend-iavend-iasvend-iavend-íamosvend-íeisvend-iam

part-iapart-iaspart-iapart-íamospart-íeispart-iam

am-asseam-assesam-asseam-ássemosam-ásseisam-assem

vend-essevend-essesvend-essevend-êssemosvend-êsseisvend-essem

part-issepart-issespart-isse

part-íssemospart-ísseispart-issem

PretéritoPerfeito

am-eiam-asteam-ouam-amosam-astesam-aram

vend-ivend-estevend-euvend-emosvend-estesvend-eram

part-ipart-istepart-iupart-imospart-istespart-iram

NÃO EXISTE NÃO EXISTE NÃO EXISTE

Pretéritomais-que-Perfeito

am-araam-arasam-araam-áramosam-áreisam-aram

vend-eravend-erasvend-eravend-êramosvend-êreisvend-eram

part-irapart-iraspart-irapart-íramospart-íreispart-iram

NÃO EXISTE NÃO EXISTE NÃO EXISTE

Futuro doPresente

am-areiam-arásam-aráam-aremosam-areisam-arão

vend-ereivend-erásvend-erávend-eremosvend-ereisvend-erão

part-ireipart-iráspart-irápart-iremospart-ireispart-irão

am-aram-aresam-aram-armosam-ardesam-arem

vend-ervend-eresvend-ervend-ermosvend-erdesvend-erem

part-irpart-irespart-irpart-irmospart-irdespart-irem

Futuro doPretérito

am-ariaam-ariasam-ariaam-aríamosam-aríeisam-ariam

vend-eriavend-eriasvend-eriavend-eríamosvend-eríeisvend-eriam

part-iriapart-iriaspart-iriapart-iríamospart-iríeispart-iriam

NÃO EXISTE NÃO EXISTE NÃO EXISTE

MODO IMPERATIVO (APENAS PRESENTE)

Afirmativo Negativo

am-aam-eam-emosam-aiam-em

vend-evend-avend-amosvend-eivend-am

part-epart-apart-amospart-ipart-am

am-esam-eam-emosam-eisam-em

vend-asvend-avend-amosvend-aisvend-am

part-aspart-apart-amospart-aispart-am

FORMAS NOMINAISInfinitivo Gerúndio Particípio

Impessoal Pessoal

am-ando vend-endo part-indo am-ado vend-ido part-idoam-ar vend-er part-ir

am-ar vend-er part-iram-ares vend-eres part-iresam-ar vend-er part-iram-armos vend-ermos part-irmosam-ardes vend-erdes part-irdesam-arem vend-erem part-irem

CAPÍTULO 5

REGÊNCIA NOMINAL EREGÊNCIA VERBAL

Regência: é a parte da gramática que estuda as relações de dependência

estabelecidas entre o termo regente e o termo regido.

TERMO REGENTE (rege, comanda) É o termo que exige a preposição ou faz a pergunta. É o termo que manda a preposição. O termo regente na Língua Portuguesa só pode

ser quatro palavras: verbo, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio.

TERMO REGIDO (comandado) É o termo que recebe a preposição ou dá a resposta.

TERMOS REGENTES:

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a) VERBO Regência Verbalb) NOME (Substantivo Abstrato, Adjetivo, Advérbio) Regência Nominal

Obs.: 1: Na REGÊNCIA VERBAL, o termo regido é o Complemento Verbal (objeto direto, objeto indireto) ou Adjunto Adverbial.

Obs.: 2: Na REGÊNCIA NOMINAL, o termo regido é o complemento nominal. Todo complemento nominal tem preposição obrigatória.

REGÊNCIA NOMINAL

SUBSTANTIVOS ABSTRATOS

Aversão (a, para, por)Sentia verdadeira aversão às (para as, pelas) imposições arbitrárias. C.N.

Devoção (a, para, por)Mostrava grande devoção ao (para o, pelo) trabalho de pesquisa.C.N.

Horror (a)É sempre bom ter horror à guerra. C.N.

Medo (a, de)Temos muito medo às (das) deliberações arbitrárias.

C.N.

Obediência (a)Devemos obediência aos princípios harmônicos da natureza. C.N.

Ojeriza (a, por)Cresceu cultivando particular ojeriza aos (pelos) articuladores da guerra. C.N.

Respeito (a, com, para com)Quando vai surgir algum respeito ao (com o, para com o) trabalho do escritor? C.N.

ADJETIVOS

Acessível (a)Ela é acessível a todos. C.N.

Acostumado (a, com)Dizia não estar acostumado

a (com) decisões precipitadas. C.N.

Agradável (a)A convivência com a natureza é

agradável ao homem. C.N.

Alheio (a, de)Não podemos permanecer alheios

aos (dos) processos de reivindicação popular.

C.N.

Apto (a, para)Era profissional apto a (para) exercer o cargo C.N.

Benéfico (a)Restava saber se aqueles medicamentos eram realmente benéficos à saúde do doente. C.N.

Contemporâneo (a, de)Villa-Lobos foi contemporâneo a (de) muitos artistas famosos. C.N.

Contíguo (a)Ocorrera um misterioso crime no quarto contíguo a este. C.N.

Contrário (a)Sou contrário ao voto inconsciente. C.N.

Equivalente (a)Seu abandono era equivalente a um veemente protesto. C.N.

Grato (a)Como ser grato a quem nos engana?

C.N.

Habituado (a)Estou habituado a essas conversas enfadonhas. C.N.

Idêntico (a)A caligrafia era idêntica à do irmão. C.N.

Insensível (a)Nunca acreditei que alguém pudesse ser tão insensível ao sofrimento humano.

C.N.

Necessário (a)Era realmente necessária a nosso propósito aquela discriminação toda? C.N.

Nocivo (a)A fome é nociva ao talento humano. C.N.

Paralelo (a)Encontra-se na rua paralela a esta. C.N.

Preferível (a)Qualquer coisa é preferível a seu comportamento barulhento. C.N.

Prejudicial (a)Praticou atos prejudiciais ao bem-estar público. C.N.

Prestes (a)Estava prestes a ocorrer alguma coisa importante. C.N.

Propício (a)O clima está propício ao debate público. C.N.

Próximo (a)Fica próximo ao (do) Largo da Liberdade. C.N.

Semelhante (a)Nada semelhante àquilo fora visto antes. C.N.

Sensível (a)Trata-se de pessoa sensível aos apelos públicos. C.N.

Igual (a)Ele está igual a você. C.N.

ADVÉRBIOS

Além dos advérbios terminados em –mente, que seguem a mesma regência dos adjetivos de que provêm (relativo a, relativamente a, semelhante a, semelhantemente a; análogo a, analogamente a, etc.), atente para a regência de perto e longe, ambos seguidos da preposição de:

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Fique aqui, bem perto de mim. C.N.Longe dos olhos, longe do coração. C.N. C.N.

REGÊNCIA VERBAL

É a parte da gramática que estuda a transitividade dos verbos e a sua correta preposição.

PREDICAÇÃO VERBAL: é a classificação do verbo quanto à sua regência.

1) V.T.D. pede e tem O.D. complemento verbal sem preposição.2) V.T.I. pede e tem O.I. complemento verbal com preposição.3) V.T.D.I. pede e tem O.D . + O.I.4) V.I. não pede ou não tem complemento verbal (O.D. ou O.I.)5) V.L. tem obrigatoriamente P.S. (predicativo do sujeito).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1ª) COMPLEMENTO VERBAL é aquilo que responde à pergunta do verbo transitivo. Essa pergunta pode ser com ou sem preposição.OBS.: O mesmo verbo não pode ter dois objetos da mesma natureza, ou seja, não pode ter dois O.D. nem dois O.I.a) V.T.D. é aquele que faz uma pergunta sem preposição para achar o seu O.D. Existem apenas duas únicas perguntas sem preposição.

O quê? quando o O.D. é coisaQuem? quando o O.D. é pessoa

Ex.: Eu amo a natureza. (amo o quê?) O.D.

Eu amo meus pais. (amo quem?) O.D.b) V.T.I. é aquele que faz uma pergunta com preposição para achar o seu O.I. Existem várias perguntas com preposição. As principais são:

De quê quando o O.I. é coisa.De quem? quando o O.I. é pessoa.

A quê? quando o O.I. é coisa.A quem? quando o O.I. é pessoa.

Em quê? quando o O.I. é coisa.Em quem? quando o O.I. é pessoa.

Com quê? quando o O.I. é coisa.Com quem? quando o O.I. é pessoa.

Para quê? quando o O.I. é coisa.Para quem? quando o O.I. é pessoa.

Sobre o quê? quando o O.I. é coisa.Sobre quem? quando o O.I. é pessoa. Etc.

2ª) COMPLEMENTO NOMINAL é aquilo que responde à pergunta dos nomes (Substantivo Abstrato, Adjetivo e Advérbio). Essa pergunta só pode ser com preposição, portanto a resposta (que é o C.N.) só pode ser com preposição.

3ª) A PREPOSIÇÃO que aparece na pergunta repete-se ,obrigatoriamente, na resposta.Ex.: Insisto em seus estudos. V.T.I. O.I.

Ajudei todos os candidatos.V.T.D. O.D. artigo prep. + artigo Aliaremos a teoria à prática. V.T.D.I. O.D. O.I.

Não tenho crença em fantasma. C.N.

Ele não crê em fantasma. C.V. (O.I.)

Tenho certeza de sua volta. C.N.

Observação: A PALAVRA “A” PODE SER:

1°) artigo definido feminino.2°) preposição.3°) pronome demonstrativo.4°) pronome oblíquo átono.

EXEMPLOS RESPECTIVOS:

A menina chegou. (artigo definido feminino)Obedeço a você. (preposição) 1ª or. 2ª or. 1ª or.A [ que chegar primeiro [ recebe o prêmio. (Pronome demonstrativo). A que = aquela que.

Encontrei-a aqui. (pron. oblíquo átono).

OBS.: Quando a palavra “a” for pronome demonstrativo, pode ser trocada por aquela.

EXISTEM DOIS TIPOS DE VERBO INTRANSITIVO:

A) Verbo Intransitivo é aquele que tem sentido completo, portanto não precisa de complemento verbal (OD, O.I.).

Esse tipo de verbo intransitivo não depende do contexto.Ex.:Existir, ocorrer, acontecer, nascer, crescer, viver, morar, morrer, etc.1) Eu existo.2) Todos nascem.3) Todos crescem.4) Todos vivem.5) Todos morrem.6) Acontecem concursos este ano. V. I. sujeito7)Ocorrerão outras oportunidades. V.I. sujeito8)Existem muitas vagas para todos. V.I. sujeito adj.adv. finalidade9) Nós moramos aqui. V.I.

B) Verbo Intransitivo (V.I.) é aquele que não apresenta o seu objeto ou o seu predicativo expressos (escritos) na oração. Desse modo, qualquer verbo pode ser intransitivo. Basta que ele não apresente o seu objeto expressamente. Normalmente, ele vem acompanhado de adjunto adverbial.Esse tipo de verbo intransitivo depende do contexto.Ex.: 1) Cuidado, esta faca corta o dedo. Suj. V.T.D. O.D.

2) Cuidado, esta faca corta muito . suj. V.I. adj. adv.

OBS.: A classificação da regência verbal depende da oração na qual o verbo está, porque o mesmo verbo pode assumir várias regências. Veja, nos exemplos a seguir, quantas classificações diferentes pode ter um mesmo verbo:1 – A prefeitura pagou ontem suj. V.T.D. adj. adv.

tempoo salário atrasado.

O.D. 2 – A prefeitura pagou ontem suj. V.T.I.

aos professores. O.I.

3–A prefeitura pagou ontem suj. V.T.D.I. o salário atrasado aos professores. OD O.I.

4– A prefeitura pagou muito mal. Suj. V.I. adj.adv. adj.adv. intens. modo

PRINCIPAIS CASOS DE REGÊNCIA VERBAL

É IMPORTANTE SABER:

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Agradar

Agradar

Agradar

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Verbo pronominal é aquele que apresenta pronome oblíquo átono (P.O.A.) ligado a ele, quando o verbo está no infinitivo.

Ex.: Contentar-se, queixar-se, dignar-se, suicidar-se, esbaforir-se, etc.

DIGNAR-SEPresente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do

Indicativo Simples

digno-me dignei-medignas-te dignas-tedigna-se dignou-se

dignamo-nos dignamo-nosdignais-vos dignastes-vosdignam-se dignaram-se

l. ABDICAR = renunciar, desistir.

a) V.I. = D. Pedro I abdicou em 1931.

b) V.T.D. = D. Pedro abdicou a coroa.

c) V.T.I. = D. Pedro abdicou da coroa.A preposição correta é “de”, e não, “a”.Errado: D. Pedro abdicou à coroa (com prep. “a” + art. “a”)

2. AGRADAR

a) V.T.D. = causar agrado, fazer carinho.A mãe agrada o filho. O.D.

b) V.T.I. = satisfazer (preposição “a”).O candidato não agrada aos eleitores. O.I.

RESUMO

V.T.D. = fazer carinho V.T.I. = satisfazer (preposição “a”)

3. ANSIAR

a) V.T.D. = causar mal-estar, angustiar.O cansaço ansiava-o. O.D.

b) VTI = desejar ardentemente (preposição “por”).Ansiava pelo seu amor. O.I.Obs.: Nesta última acepção, pode, também, ser usado como V.T.D.

Minha alma anseia o seu amor. O.D.

RESUMO

V.T.D. = Angustiar V.T.D. OU V.T.I. (prep.“por”)= Desejar muito

4. ASPIRAR

a) V.T.D. = sorver, inspirar, inalar, tragar, respirar.Chegando ao campo aspirou o ar puro. O.D.

b) V.T.I. = desejar, almejar (preposição “a”).Tiradentes aspirou à liberdade do país*. O.I.

Obs.: Recusa, nesta acepção, a forma pronominal “lhe”. Só aceita a ele, a ela, a eles, a elas.

Errado: Aspirou-lhe.Certo: Aspirou a ela. (à liberdade) O.I. O.I.

RESUMO

V.T.D. = cheirar V.T.I. = desejar (preposição “a”) lhe.

5. ASSISTIR

a) V.T.D. ou V.T.I. = Prestar assistência, ajudar.O médico assiste o doente. O.D.O médico assiste ao doente. O.I.b) V.T.I. = Presenciar, ver (preposição “a”).Não assisto a missas, nem a comícios*. O.I. O.I.

Obs.: Recusa, nesta acepção, a forma pronominal “lhe”. Só aceita a ele, a ela, a eles, a elas.

Por que não assistiu ao filme? O.I.Errado: Por que não lhe assistiu? O.I.

Certo: Por que não assistiu a ele? O.I.

c) V.T.I. = pertencer, caber (preposição “a”).O direito de resposta assiste ao acusado. O.I.

d) V.I. = morar, residir (preposição “em”).Os apóstolos de Cristo assistiam em diversos lugares. adj. adv. lugar

e) V.I. = estar, permanecer (preposição “em”).Que a paz assista em toda a terra. adj. adv. lugar

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = ajudar V.T.I. (prep. a) = presenciar lheassistir V.T.I. (prep. a) = pertencer V.I. (prep. em) = morar adj. adv. de lugar V.I. (prep. em) =estar, permanecer adj. adv. de lugar

6. ATENDER

a) V.T.D. = receber com atenção, responder a alguém que se dirige a nós, conceder, deferir um pedido.O diretor atendeu os alunos. O.D.Deus atende a súplica do seu servo. O.D.

b) V.T.I. = dar atenção a, ouvir-lhe os conselhos, prestar atenção a, levar em consideração.Não quis atender-me, agora dane-se. O.I.

Atenda bem ao aluno. O.I.

RESUMO

7. CHAMAR

a) V.T.D. ou V.T.I. (prep. por) = convocar.O professor chamou o aluno. O.D.O juiz chamou pelo réu (prep. por) O.I.

b) V.T.D. = qualificar (+ predicativo do O.D. com ou sem a preposição de).

Chamei-o de injusto. OD predicativo OD

Chamei-o injusto. OD predicativo OD

c) V.T.I. = qualificar (+ predicativo do O.I. com ou sem a preposição de).

Chamei-lhe de herói. O.I. predicativo O.I.Chamei-lhe herói. O.I. Predicativo O.I.

Resumo:

V.T.D. ou V.T.I. = convocar (prep. por) Chamar V.T.D. = qualificar + predicativo O.D. V.T.I. = qualificar + predicativo O.I.

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8. CONTENTAR-SE

a) V.T.I. + O.I. ou oração subordinada substantiva objetiva indireta preposições com, de ou em.Contentam-se com despedi-los. or.sub.subst.obj. indireta

Contento-me com seu carinho. O.I.

Contentou-se de bater palmas de longe. or. sub. subst. obj. indireta

Resumo:

9. CUSTAR

a) V.T.D.I. = acarretar, causar incômodo.A imprudência custou-lhe sofrimentos. OI O.D.

b) V.T.I. = ser difícil, ser penoso prep. a Apresenta, normalmente, como sujeito uma oração subordinada substantiva subjetiva.Custou-me terminar o relatório. O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custa-lhe arrancar a confissão. O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custava-nos muito fazer a inscrição . O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custou-me a compra da nossa casa. O.I. sujeito

c) V.I. = ter o valor + adjunto adverbial de preço.Joias custam caro.

adjunto adverbial de preço

RESUMO

V.T.D.I. = acarretar Custar V.T.I. = ser difícil prep. a V.I. = ter o valor + adjunto adverbial de preço

10. DEPARAR

a) V.T.D. ou V.T.I. = dar-se com, encontrar.Em deparando um grande amor, agarre-o. O.D.

Deparei com uma grande oportunidade profissional. O.I.

(com preposição com).

b) V.T.D.I. = fazer aparecer, apresentar.A ciência ainda não deparou solução à AIDS. O.D. O.I.

c) V.T.I. (preposição a) e pronominal = apresentar-se, oferecer-se.Depararam-se-me coisas estranhas. O.I. Sujeito

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = encontrar Deparar V.T.D.I. = apresentar V.T.I. = (prep. a) e pronominal = oferecer-se

11. ENSINAR

a) V.T.D.I. pode-se construir das seguintes formas.l) Ensino-lhe a dança. O.I. O.D.2) Ensino-o a dançar. O.D. O.I. or. sub. subst. obj. indiretab) V.I.Formou-se agora e já está ensinando. V.I.

12. ESQUECER E LEMBRAR

a) V.T.D. = quando não são pronominais.Eu lembrei seu aniversário. O.D.b) V.T.I. = quando são pronominais (acompanhados de pronome oblíquo).Eu me lembrei de seu aniversário. O.I.

c) V.T.I. Prep. a Apresenta como sujeito a coisa que é esquecida ou lembrada.Esqueceram-me seus conselhos. O.I. sujeitoLembrou-me o endereço de vocês. O.I. sujeito

RESUMO

V.T.D. Não é pronominal Esquecer V.T.I. É pronominal Lembrar prep. de. V.T.I. Prep. a Sujeito é a coisa lembrada ou esquecida.

13. FUGIR

a) V.I. = passar rapidamente.Foge o tempo, sem que se possa detê-lo. suj.

b) V.T.I. = Livrar-se (preposição a ou de).Ninguém foge à vitória. O.I.

Ninguém foge da vitória. O.I.

c) V.T.I. = afastar-se de. Preposição de. Procure fugir do mal.

RESUMO

14. IMPLICAR

a) V.T.D. = ter como consequência, acarretar.Sua decisão implica o cancelamento do contrato. O.D.Sua falta implicará demissão. certo O.D.Sua falta implicará em demissão. errado O.I.A perda do contrato implica multa. certo O.D.A perda do contrato implica em multa. Errado O.I.

b) V.T.I. = embirrar, ter implicância preposição com.Implicou o tempo todo com minha roupa transparente. O.I.

c) V.T.D.I. = envolver, comprometer preposição em.Niceia implicou Pita em atividades criminosas. O.D. O.I.

RESUMO V.T.D. = acarretar, ter Consequência.

implicar V.T.I. = embirrar preposição com. V.T.D.I. = comprometer preposição em.

15. INVESTIR

a) V.T.D. ou V.T.I. = atacar, acometer, arremeter.Preposições com ou contra.Quando a onda investe a praia. O.D.Investia com os inimigos ferozmente. O.I.

Investia contra os inimigos ferozmente. O.I.

b) V.T.D.I. = fazer investimentos, empregar dinheiro. Preposição em.Investi uma fortuna naquele negócio .

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O.D. O.I.

c) V.T.D.I. = revestir, dar posse. Prep. de.A farda investia-o de autoridade . O.D. O.I.

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = atacar, arremeter

investir (prep. com ou contra). V.T.D.I. = empregar dinheiro (prep.em) V.T.D.I. = revestir (prep. de)

16. IR, VIR, VOLTAR E CHEGARSão verbos intransitivos que não dependem do contexto.

Regra 1: Com os verbos IR, VIR, VOLTAR e CHEGAR, usam-se as preposições:

a para introduzir adjunto adverbial de lugar (indicando lugar de destino)em para introduzir adjunto adverbial de meio ou tempo.

Regra 2: Com os verbos VIR, VOLTAR e CHEGAR, usa-se a preposição “de” para introduzir adjunto adverbial de origem (indicando lugar de origem).Ex.:Fui à casa de meus pais em dezembro. adj. adv. lugar adj. adv. tempo

Cheguei a casa tarde. lugar tempo

Chegamos ao trem às 11 horas. lugar tempo

Chegamos no trem às 11 horas. adj. adv. adj. adv. meio tempo

Cheguei de Brasília no ônibus das 11 horas. adj. adv. adj. adv. lugar de origem meio

Eu vou em Brasília. erradoEu vou a Brasília. certo

Comentário: Sem crase porque a palavra Brasília não admite artigo antes dela.

Eu vou no banheiro. erradoEu vou ao banheiro. certo

Eu vou na igreja. erradoEu vou à igreja. certo

Eu vou no banco. erradoEu vou ao banco. certo

Eu vou no médico. erradoEu vou ao médico. certo

Quando eu cheguei em Goiânia. erradoQuando eu cheguei a Goiânia. certoComentário: Sem crase porque a palavra Goiânia não admite artigo antes dela.

Voltaremos à Europa primeiro, e depois, à Bahia. certoComentário: Com crase porque as palavras Europa e Bahia admitem artigo antes delas.

Eu venho em casa almoçar. erradoEu venho a casa almoçar. certo

Voltarei no banco. erradoVoltarei ao banco. certo

Voltei no médico. erradoVoltei ao médico. certo

Chegando no Palácio do Planalto,... erradoChegando ao Palácio do Planalto,... certo

Chegando na fazenda,... erradoChegando à fazenda,... certo

OBSERVAÇÃO:Segundo a opinião de alguns gramáticos, com os verbos que indicam movimento (IR, VIR, VOLTAR, CHEGAR), as preposições A e PARA podem ser usadas, com a diferença de que:a) A preposição a indica a ideia de pequena demora e de volta.Fui a São Paulo visitar a Bienal. (Há intenção de voltar).

b) A preposição para expressa uma grande demora, às vezes sem volta.Decidiu ir para São Paulo, pois lá tem emprego garantido. (Não há intenção de voltar).

17. NAMORAR

a) V.T.D. ou V.T.I. (preposição com) = cortejar, desejar.Amália namora o Chico. O.D.

Amália namora com o Chico. O.I.Namoro uma Mercedes há anos. O.D.

b) V.I. (quando o verbo é pronominal).Eles se namoram há dois anos.

Nota: O verbo pronominal apresenta, obrigatoriamente, o pronome oblíquo átono em todas as flexões.

18. OBEDECER E DESOBEDECER

V.T.I. exige, obrigatoriamente, a preposição a.Os funcionários obedeceram às ordens. O.I.Obedeça à lei.

O.I.

Nota: Embora seja um V.T.I., aceita a voz passiva, porque originalmente, estes verbos eram V.T.D., se se considerar a literatura do século XVIII.

As ordens foram desobedecidas pelos funcionários.suj. passivo

19. RESPEITAR: V.T.D.

Os funcionários respeitaram as ordens. O.D.Respeite a lei. O.D.

20. PARECER

a) V. I. = ser provável. 1ª or. 2ª or.Parece [ que a tempestade vai cair. . or. princ. or. sub. subst. subj.

b) V.T.I. = opinião ou parecer de alguém (preposição a).Esta parece-me a pior solução. O.I.

c) V.T.I. = ser semelhante a (preposição com). Nesse sentido é pronominal.Eles não se parecem com os pais. O.I.

Nota: Esse verbo apresenta dois tipos de construção Período Simples:As sombras pareciam dançar. suj. L.V. Período Composto: 1ª or. 2ª or. 1ª or. As sombras [ parecia [dançarem.

Período Composto1ª Oração Or. Sub. Subst. Subjetíva2ª Oração Or. Principal

21. PAGAR , PERDOAR, AGRADECER E SERVIRCompare com o item 25.

a) V.T.D. apresenta coisa como objeto direto.Perdoei a dívida. art. O.D.Deus perdoa o pecado. O.D.

b) V.T.I. apresenta pessoa como objeto indireto (preposição “a”).Perdoei a meu pai. O.I.Deus perdoa ao homem. O.I.

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do que

responder

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O pai perdoa à filha. O.I. prep. + art.

c) V.T.D.I. apresenta O.D. (coisa) e O.I. (pessoa) + preposição “a”.Perdoei-lhe a dívida. O.I. O.D.

RESUMO

pagar V.T.D. O.D. (coisa) perdoar V.T.I. O.I. (pessoa) agradecer preposição “a”.servir V.T.D.I. O.D. (coisa) O.I. (pessoa) preposição “a”.

22. PISAR

a) V.T.D. = Esmagar com os pés, insistir em, desprezar.Pisou a barata. O.D.Pisa sempre o mesmo assunto. O.D.Pisa a namorada o tempo todo. O.D.

b) V.I. = andar, caminhar.Ele pisa com firmeza. Saiba onde pisa

c) V.T.D. ou V.T.I. = pisar em, sobre, por cima.Não pise a grama. O.D. ou Não pise na grama. (preposição em) O.I.

RESUMO

V.T.D. = esmagar, insistir em V.I. = andar, caminha Pisar V.T.D. ou V.T.I. = pisar em (prep. em)

23. PRECISARa) V.T.D. ou V.T.I. (preposição de) = ter necessidade.Este país precisa de cientistas. O.I.Precisava dinheiro , muito dinheiro. O.D.

b) V.I. = ser necessário.Não precisa vocês trabalharem tanto. or. sub. subst. subj.

c) V.T.D. = indicar com exatidão.Não sei precisar o tamanho do meu amor. O.D.

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = ter necessidade prep. de).precisar V.I. = ser necessário V.T.D. = indicar com precisão

24. PREFERIRV.T.D.I. = exige obrigatoriamente a preposição “a”, introduzindo O.I.

Obs.: l)O.D. aquilo que se quer.O.I. aquilo que não se quer.

Obs.: 2) Esse verbo rejeita expressões de reforço tais como:

Exemplos:Prefiro à laranja a banana. O.I. O.D.A banana prefiro à laranja. O.D . O.I.À laranja prefiro a banana. O.I. O.D.

Errado: Prefiro a banana a

laranja.

Prefiro namorar

casar.

Obs.: O objeto direto (sem preposição) é aquilo de que se mais gosta (nestes exemplos acima: a banana).

25. PREVENIR, AVISAR E INFORMAR Compare com o item 21V.T.D.I. = apresenta COISA como objeto direto e PESSOA como objeto indireto, ou vice-versa.O professor informou aos alunos a data da prova. OI.

O.D.

O professor informou os alunos da data da prova. O.D O.I. Ele avisou os candidatos sobre as inscrições. O.D. O.I.

Ele avisou as inscrições aos candidatos. O.D. O.I.

RESUMO O.D. (coisa); O.I. (pessoa) P REVENIR preposição a OU A VISAR O.D. (pessoa) O.I. (coisa) I NFORMAR preposição de ou V.T.D.I. sobre

26. PROCEDER

a) V.I. = agir, ter cabimento.Você procedeu mal.Seus argumentos não procedem.b) V.T.I. = provir, ter origem preposição de.Seu mau comportamento procede da criação. O.I.

c) V.I. = quando indica lugar de origem preposição de + Adjunto Adverbial de lugar.

O avião procede de Manaus. adj. adv. lugar

d) V.T.I. = dar início preposição a.O juiz procede ao julgamento. O.I.

RESUMO

V.I. = agir, ter cabimento. V.I. = originar-se proposição de + adj. proceder adv. V.T.I. = dar início preposição a. V.T.I. = provir de preposição de.

27. QUERER

a) V.T.D. = desejar, cobiçar.Todos querem o poder. O.D.b) V.T.I. = estimar, amar.Quero muito ao meu professor. O.I.

RESUMO

V.T.D. = desejarquerer

V.T.I. = estimar (preposiçao a)

28. RESPONDER

a) V.T.I. (prep. “a”) = o objeto indireto indica a quem ou a que se responde.

Responda ao professor. O.I.Responda à prova. O.I.Responda-lhe, se puder. O.I.

b) V.T.D.I. = o objeto direto deve exprimir a resposta.Respondeu-me as questões. O.I. O.D.

RESUMO

V.T.I. = O.I. indica pessoa ou coisa a que se responde. V.T.D.I. = O.D. indica a resposta.

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a qual, as quais

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29.SIMPATIZAR E ANTIPATIZARV.T.I. = preposição com.O professor antipatizou com o diretor. O.I As moças simpatizaram com os rapazes. O.I. Obs.: Esses verbos não podem ser usados como pronominais.O professor antipatizou-se com o diretor. errado O.I. As moças simpatizaram-se com os rapazes. errado O.I. Eu me simpatizei com ele. errado O.I.

30. SUMIR

a) V.I. (quando pronominal) = desaparecer.Some-se o sol no horizonte. suj.b) V.T.D. = apagar, eliminar.O tempo some a lembrança da pessoa amada. O.D.

RESUMO

V.I. (pronominal) = desaparecersumir

V.T.D. = apagar, eliminar

31. VISAR

a) V.T.D. = mirar, assinar, pôr o visto.O atirador de elite visou a perna do bandido. O.D O funcionário visou o passaporte. O.D.

b) V.T.I. = pretender, almejar (preposição a).Visou ao lucro máximo. O.I.Obs.: Antes de infinitivo, a preposição é facultativa.A medida visava (a) eliminar os gastos . or. sub. susbt. obj. indireta

RESUMO

V.T.D. = mirar ou assinarvisar

V.T.I. = pretender, almejar (prep. a)

CAPÍTULO 6

CRASE

1 – CONCEITO:É a união, é a fusão, é a junção, é a soma de dois fonemas (sons) iguais (a + a).

a + a = àprep. Art. Fem.

a + aquilo = àquilo

prep. pron. demons.

2 – EXISTEM TRÊS ACENTOS:

- acento agudo ( ´ ): som aberto vovó, café, etc.- acento circunflexo ( ^ ): som fechado vovô, você, etc.- acento grave ( ` ): é usado para indicar a ocorrência da crase.

Obs.: A crase não é o acento, e o acento não é a crase. Usa-se acento grave para indicar a ocorrência da crase.Ex.: Venha à fazenda toda semana.

3 – PARALELISMO SINTÁTICO ENTRE O MASCULINO E O FEMININO 1º) Se a palavra masculina apresenta a preposição “a” e o artigo “o”, a palavra feminina segue o mesmo comportamento: apresenta a preposição “a” e o artigo feminino “a”, ocorrendo a crase antes do feminino.Artigo feminino a, asArtigo masculino o, os

2º) Se o masculino apresenta apenas a preposição sem o artigo, então o feminino apresenta também apenas apreposição sem o artigo, não ocorrendo a crase antes do feminino.EX.:Ela é candidata a rainha da escola

só preposiçaoEle é candidato a rei da escola.

Faço referência ao deputado José de Melo, e não, à deputada Alice de Oliveira. (preposição + artigo.)

Não obedeço a nenhum regulamento.Não obedeço a nenhuma lei.

4 – OCORRÊNCIA DA CRASE

Tem que haver obrigatoriamente a preposição “A” +:

1º caso: artigo feminino

definido o artigo “a” só ocorre quando o termo regido é um substantivo feminino escrito.

2º caso: pronome

demonstrativo (quando o A é pronome demonstrativo, será equivalente a AQUELA, AQUELAS ou ocorrerá antes de um substantivo subentendido). 3º caso:

pronome demonstrativo

4º caso: pronome relativo.

Todo PRONOME RELATIVO INTRODUZ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

Obs.: A preposição “A” é dada pelo termo regente da regência verbal ou da regência nominal (verbo, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio). O artigo “A” é dado pelo termo regido.

EXEMPLOS DO 1° CASO: (prep. “a” + art. fem. “a”)Ex. l: Refiro-me a ele, a você, a esta pessoa, e não, à moça que acaba de chegar.Ex. 2: Voltamos a apresentar.Ex. 3: Paguei a dívida a sua Majestade. O.D. O.I.Ex. 4: Prefiro andar de carro a andar de ônibus. O.D. O.I.Ex. 5: Agradecemos a Deus todas as bênçãos. O.I. O.D. Ex. 6: Entregas à domicílio. erradoEx. 7: Entregas em domicílio. certoEx. 8: Ele pensa igual a mim. C.N

EXEMPLOS DO 2° CASO:(prep. “a” + pron. demonst. “a”) 1ª or. 2ª or.Ex. l: Lancei um olhar à que chegou. O.D. O.I.

(à = àquela)

Ex. 2: Comprei uma caneta igual à dele. C.N.(a palavra “caneta” está subentendida).

prep. + artigoEx. 3: Faço referências à prova da Católica, e não, à da Federal. prep. + pron. demons.Obs.: Quando o substantivo está subentendido, ele já veio escrito anteriormente.

EXEMPLOS DO 3º CASO:(prep. “a” + aquilo / aquele(s) / a(s))Ex. l: Pagarei aquele débito àquele lojista. V.T.D.I. O.D. O.I.

Ex. 2: Prefiro isso àquilo. V.T.D.I. O.D. O.I.

LEMBRE-SE:QUEM PREFERE, PREFERE ALGUMA COISA A OUTRA.

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aquilo, aquele (s),aquela (s)

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Ex.: 3: Chegaremos àquele rancho às 18:00h. adj. adv. lugar loc. adv. tempo

EXEMPLOS DO 4º CASO:(prep. “a” + a qual, as quais) 1ª 2ª 1ªEx. 1: A lei [ à qual obedeço [ é boa. V.T.I.1ª Oração – Oração principal.2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

Ex. 2: 1ª 2ª 1ª O decreto [ ao qual obedeço [ é bom. V.T.I.1ª Oração – Oração principal.2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

1ª 2ª 1ªEx. 3: A lei [ a qual respeito [ é boa. V.T.D.1ª Oração – Oração principal.2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

Ex. 4: 1ª 2ª 1ª O decreto [ o qual respeito [ é bom. V.T.D.1ª Oração – Oração principal.2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

CASOS ESPECIAIS QUANTO AO USO DA PREPOSIÇÃO “A” E DO

ARTIGO “A”

Nota: Todo artigo apresenta substantivo obrigatoriamente. Mas pode haver substantivo sem artigo ou substantivo com artigo facultativo.

1º CASO: Nome próprio de pessoa tem artigo facultativo, portanto a crase também é facultativa.

Ex.: Darei o presente à / a Carolina. V.T.D.I O.D. O.I.

Entregamos a resposta à / a Tânia Mara . O.D O.I.

2° CASO: Substantivo no plural tem artigo facultativo, portanto a crase também é facultativa.Não vou às festas. são festas definidas. adj. adv. lugar

Não vou a festas. são festas indefinidas. adj. adv. LugarNão assisto às novelas. são novelas definidas obj. ind.Não assisto a novelas. são novelas indefinidas obj. ind.

3° CASO: Existem três locuções femininas que sempre têm crase, porque

elas são formadas a partir da preposição “a” + substantivo feminino (escrito ou subentendido).

a) Locução prepositiva:preposição “a” + subst. feminino + preposição.A locução prepositiva assume valor de preposição.Preposição é a palavra invariável que liga termo regente a termo regido; que introduz locuções; que liga orações entre si; e que liga termos.

Ex.:À moda de, à espera de, à procura de, à busca de, à base de, à frente de, à necessidade de, à mercê de, à disposição de, etc.

b) Locução Conjuntiva:preposição “a” + subst. feminino + conjunção.A locução conjuntiva assume valor de conjunção.Conjunção é a palavra invariável que liga orações ou termos de mesma função.

Ex.:à proporção que, à medida que, etc.

c) Locução Adverbial:prep. “a” + subst. feminino.A locução adverbial assume valor de advérbio.Advérbio é a palavra invariável que expressa circunstância (tempo, lugar, modo, etc). Ele modifica o verbo, o adjetivo, o próprio advérbio e orações.

Ex. l:Ele chegou à uma, às pressas, saiu loc. adv. loc. adv tempo modo às duas e voltou às três. loc.adv. loc.adv. tempo tempo

Depois, saiu novamente às quatro e virou à direita. Loc. adv. Loc. adv. tempo lugar

Ex. 2:O concurso será às doze horas. loc. adv. tempo

Ex. 3:Faça a redação à caneta, e não, a lápis. loc. adv . loc. adv. instrumento instrumento feminina masculina

AMBIGUIDADE

É o duplo sentido que o mesmo texto pode ter. O mesmo texto oferece mais de uma interpretação. A ambiguidade

compromete a clareza do texto escrito ou falado, portanto ela deve ser evitada.Exemplos de ambiguidade.Eu vi o incêndio do prédio. V.T.D. O.D. adj. adv. lugar

Eu vi o incêndio do prédio. V.T.D. O.D.José, Maria lavará suas roupas.Roupas de Maria ou de José?José pediu a Pedro para sair do seu partido. Partido do José ou do Pedro?Quem vai sair é o José ou o Pedro?

O policial deteve o bandido em sua casa.Casa do bandido ou do policial?

Obs.: A CRASE ACONTECE NAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS PARA EVITAR A

AMBIGUIDADE (DOIS SENTIDOS, DUAS INTERPRETAÇÕES).

Ele cheira a gasolina. (respira) V.T.D. O.D.

Ele cheira à gasolina. (tem cheiro de) V.I. loc. adverbial modo

Antes de construir as margens da rodovia, V.T.D. O.D.consulte o DNER. Antes de construir às margens da rodovia, V.I. loc. adverbial de lugarconsulte o DNER.

Chegou a noite. suj. Chegou à noite. loc. adv. tempo

4° CASO: As palavras casa, terra e distância só admitem artigo quando estão especificadas, portanto só ocorre a crase antes delas quando estão especificadas.Ex.:Chegamos a casa durante a madrugada.

(prep.)

Chegamos à casa de meus pais durante a (prep. + art.) madrugada.

Voltaremos a terra ainda hoje.

(prep.)

Voltaremos à terra de meus pais ainda (prep. + art.)hoje.Estou a distância de casa.

(prep.)

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Estou à distância de 2 Km de casa.

(prep. + art.)

CRASECasos proibitivosNunca ocorre crase antes de:

1-Nomes masculinos:Não assisto a filmes de guerra.Isto cheira a vinho.

2-Verbos:Estamos dispostos a colaborar.A partir de amanhã, novo congelamento de preços.

3-Entre palavras repetidas:A crase é proibida nas palavras repetidas, porque não ocorre o artigo entre elas.Ex.: As crianças estavam frente a frente. O menino estava cara a cara com o seu pai.

4-Pronomes de tratamento: Não me referi a Vossa Excelência.Disse isso a Vossa Senhoria.

Obs.: As palavras senhora, senhorita, madame e dona, quando admitem artigo antes delas, são classificadas como substantivo, através da derivação imprópria. Nestes exemplos, essas palavras não foram usadas como pronome de tratamento, mas como substantivo.Ex.: Não disseram nada à senhora.Fiz referência à senhorita.Falei à madame sobre culinária.Não disse nada à simpática dona.

5-Pronomes indefinidos. Exceção: outras.Disseram isso a todas as pessoas.Não falou nada a ninguém.Disseram isso às outras pessoas. (exceção)

6-Pronomes pessoais:Não disse nada a ela.Falou a mim sobre política.

7-Pronomes relativos: a cuja / a quem.As pessoas a quem me refiro são essas.O artista a cuja obra me refiro ganhou o prêmio.

8-Pronomes demonstrativos: a esta / a essa

Fomos a essa exposição.Vou a esta loja.

Casos facultativos1-Antes de pronome possessivo feminino singular. Obs.: A crase é facultativa porque o artigo é facultativo.Dei isso a / à sua mãe.Ofereceram ótimo salário a / à nossa empregada.

2-Com a locução até a, antes de palavra feminina. É o único caso em que uma preposição pode reger outra preposição.Obs.: A crase é facultativa neste caso, porque a preposição é facultativa.Ex.: Fui até a / à farmácia. Chegamos até a / à estação.

Caso especial de crase1-Nomes geográficos, quando especificados, têm crase obrigatória.Fui a Roma.Fui à Roma Antiga. (a + a) Artigo + preposição

CAPÍTULO 7

PRONOME

Conceito: É a palavra usada para substituir ou acompanhar o substantivo.

OS PRONOMES PESSOAIS PODEM SER:

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1) RETOS: função de sujeito o sujeito da oração jamais pode ser preposicionado, portanto o pronome reto jamais pode ser introduzido de preposição.2) OBLÍQUOS:

3) DE TRATAMENTO → função sintática de sujeito; de complemento verbal e nominal.

PRONOMES PESSOAIS:Pronomes

RetosPronomes Oblíquos

Átonos Tônicos1ºP.S. eu me mim. comigo2ºP.S. tu te ti, contigo3ºP.S. ele/ela o, a, lhe, se si, consigo, ele, ela1ºP.P. nós nos nós, conosco2ºP.P. vós vos vós, convosco3ºP.P. eles/elas os, as, lhes, se si, consigo, eles, elas

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1º) PRONOME RETO é aquele que exerce a função sintática de sujeito. O sujeito da oração jamais pode ser preposicionado, portanto o pronome reto também não pode ser introduzido por preposição.

2º) PRONOME TÔNICO é aquele que exerce a função de complemento verbal ou complemento nominal. Todo pronome tônico tem preposição obrigatória, portanto o pronome tônico jamais pode ser sujeito. Quando o pronome oblíquo tônico está na função de objeto direto, ele será objeto direto preposicionado.

3º) COMPLEMENTO VERBAL é aquilo que responde à pergunta do verbo. Essa pergunta pode ser COM ou SEM preposição.

a) V.T.D. é aquele que faz uma pergunta sem preposição, para achar o seu O.D. Existem apenas duas únicas perguntas sem preposição:

O quê? quando o O.D. é coisa. Quem? quando o O.D. é pessoa.

Ex.: Eu amo a natureza. (amo o quê?) O.D.Eu amo meus pais. (amo quem?) O.D.

b) V.T.I. é aquele que faz uma pergunta com preposição, para achar o seu O.I. Existem várias perguntas com preposição. As principais perguntas são:

De quê? quando o O.I. é coisa. De quem? quando o O.I. é pessoa.

A quê? quando o O.I. é coisa.

A quem? quando o O.I. é pessoa.

Em quê? quando o O.I. é coisa. Em quem? quando o O.I. é pessoa.

Com quê? quando o O.I. é coisa. Com quem? quando o O.I. é pessoa.

Para quê? quando o O.I. é coisa. Para quem? quando o O.I. é pessoa.

Sobre o quê? quando o O.I. é coisa. Sobre quem? quando o O.I. é pessoa.

Etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., Ex.: Falou-se aos congressistas que o debate seria adiado. O.I. O.D.

Entregamos as encomendas aos condôminos . O.D. O.I.

4º) COMPLEMENTO NOMINAL é aquilo que responde à pergunta dos nomes (substantivo abstrato, adjetivo e advérbio). Essa pergunta só pode ser com preposição.Ex.: Não tenho alergia a mofo. C.N.

5º) A PREPOSIÇÃO que aparece na pergunta repete-se obrigatoriamente na resposta.Ex.:Preciso de alimento. de quê? O.I.

Gosto de você. de quem? O.I.

Creio em Deus.em quem? O.I.

Refiro-me a você. a quem? O.I.

AS FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES PESSOAIS

1°) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE COMPLEMENTO VERBAL (OD E O.I.)

Obs.: Todo objeto indireto tem preposição obrigatória.

1) Pronomes Oblíquos Átonos que exercem a função sintática exclusiva de Objeto Direto:

a) o, a, os, as: para substituir o objeto direto após verbo terminado em vogal. Quando substituir o objeto antes do verbo, só se usa o, a, os, as.b) lo, la, los, las: para substituir o objeto direto após verbo terminado em R, S, Z, que devem ser cortados antes de acrescentar-se o Pronome Oblíquo Átono (POA).c) no, na, nos, nas: para substituir o objeto direto após verbo terminado em som nasal (M, Til).Ex.: Resolvi a prova. Resolvi-aV.T.D. O.D. O.D.Tu fizeste os exercícios Tu fizeste-os. V.T.D. O.D. V.T.D. O.D.

Devemos vender o carro Devemos vendê-lo. O.D. O.D.

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Complemento Verbal (O.D. e O.I.)

Complemento Nominal (C.N.)a) átonos

Adjunto Adnominal (A.A.)

Sujeito

Complemento Verbal (O.D e O.I)b) tônicos

Complemento Nominal (C.N.) Adjunto Adverbial (A.Adv.)

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Eu fiz o exercício Fi-lo. O.D. O.D.

Tu fizeste o exercício Fizeste-o. O.D. O.D.

Ele fez o exercício. Fê-lo. O.D. O.D.Nós fizemos o exercício. Fizemo-lo. O.D. O.D.

Vós fizestes o exercício. Fizeste-lo. O.D. O.D.

Eles fizeram o exercício Fizeram-no. O.D. O.D.

Coloque “Certo” ou “Errado”Ex. l: Na frase “fizeste-o”, o sujeito do verbo é “tu”.Ex. 2: Na frase “fizeste-lo”, o sujeito do verbo é “vós”.Ex. 3: Na frase “põe-lo”, o sujeito do verbo é “tu”.Ex. 4: Na frase “põe-no”, o sujeito do verbo é “ele”.Ex. 5: Na frase “põem-no”, o sujeito do verbo é “eles”.

2) lhe, lhes: exercem a função sintática exclusiva de Objeto Indireto.Ex.:

Obedeceram aos pais. Obedeceram-lhes. V.T.I. O.I. V.T.I. 0.I.

Responda aos alunos. Responda-lhes. V.T.I. O.I. V.T.I. O.I.

Deve-se respeitar o decreto. O.D.Deve-se respeitar-lhe. erradoDeve-se respeitá-lo. certo

3) Pronomes que podem ser facultativamente tanto O.D. quanto O.I. me (= a mim) te (= a ti) se (= a si) nos (= a nós) vos (= a vós )

Ex.:Responda-me. Responda a mim. VTI O.I. VTI O.I.

Ama- me. Ama a mim.VTD O.D. VTD O.D. Preposicionado

Obedeça-me. Obedeça a mim.VTI O.I. VTI O.I.

Respeite-me. Respeite a mim.VTD O.D. VTD O.D. Prep.

2º) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE COMPLEMENTO NOMINAL.

O complemento nominal tem preposição obrigatória e complementa os nomes: substantivo abstrato, adjetivo e advérbio.

Ex.: A reunião foi-me agradável. C.N. adj. A reunião foi agradável a mim.

adj. C.N. A decisão nos foi favorável C.N. A decisão foi favorável a nós. adj. C.N.

Obs.: Para se saber a função sintática do pronome átono, troca-se o pronome átono pelo pronome tônico correspondente (de mesma pessoa). A função do pronome átono será a mesma do pronome tônico.

Ex.: me (= a mim) te (= a ti) se (= a si) nos (= a nós) vos (= a vós )

Atenção: O complemento verbal é diferente do complemento nominal. Enquanto este completa o sentido de um nome, aquele completa o sentido de um verbo. Veja:Necessito de dinheiro. ≠ verbo C.V. (O.I.) Tenho necessidade de dinheiro. nome C.N. 3º) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE ADJUNTO ADNOMINAL (A.A.).

O pronome átono, na função de adjunto adnominal, pode ser substituído, semanticamente, por pronome possessivo.

Ex.: O peixe caiu-lhe na rede. A.A. O peixe caiu na sua rede. A.A.

Há muito tempo, não lhe vejo o rosto. A.A. Há muito tempo, não vejo o seu rosto. A.A.

Beijo-te as mãos, lavo-te os pés. A.A. A.A. Beijo as tuas mãos, lavo os teus pés. A.A. A.A.

Adj. Adn. (A.A.) – Sempre se refere a um nome (substantivo).Adj. Adv. – Sempre se refere a um verbo, dando a ele uma informação adicional.

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4°) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE SUJEITO: Só pode acontecer com os seguintes verbos:

MandarDeixarFazerVerOuvirSentirPerceber

+PronomeOblíquoÁtono

+

Verbo qualquer

no infinitivo

ou no gerúndio

Verboscausativos e sensitivos

Sujeito do verbo que está no infinitivo ou no

gerúndio.

1ª or. 2ª or.

Mandei / a criança entrar. SujeitoMandei ela entrar. (errado)Mandei-a entrar. (correto) SujeitoDeixe eu ver. (errado)Deixe-me ver. (correto) Sujeito

Deixei ela sentar-se. (errado)Deixei-a sentar-se. (correto) Sujeito

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CAPÍTULO 8

ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES

A análise sintática estuda as relações que existem entre os termos da oração. O período simples é aquele que apresenta só um verbo, portanto apresenta uma só oração, chamada de oração absoluta. No período simples, são estudadas as funções sintáticas dos termos da oração absoluta.

ESTUDOS DOS TERMOS DA ORAÇÃO ABSOLUTA

1. SUJEITOÉ o termo essencial responsável pela concordância do verbo. O sujeito pode ser constituído por um substantivo; ou pronome; ou por uma palavra, ou expressão substantivada.O sujeito por ser:– Ativo: pratica a ação expressa pelo verbo, na voz ativa.– Passivo: sofre a ação expressa pelo verbo, na voz passiva.– Reflexivo: pratica e sofre a ação expressa pelo verbo, na voz reflexiva.

Exemplos:O menino quebrou a janela. (voz ativa)A janela foi quebrada pelo menino. (voz passiva analítica)

Quebrou-se a janela. (voz passiva sintética)O menino se machucou. (voz reflexiva)

Pronome Reflexivo: é aquele que repete o sujeito da oração, indicando a voz reflexiva.Ex.: Eu me amo.

Ele se feriu.Nós nos aproximamos.

TIPOS DE SUJEITO

1) Sujeito Simples (S.S.)É aquele que só tem um núcleo, seja esse núcleo escrito ou subentendido.Obs.: O núcleo do sujeito jamais pode ser preposicionado e só pode ser substantivo ou pronome substantivado.Ex.: A grande maioria dos alunos passou ou passaram. suj.

2) Sujeito Composto (S.C.)É aquele que tem mais de um núcleo, sejam esses núcleos escritos ou subentendidos.Ex.: Leciona-se Português e Matemática. (V.P.S.) suj. composto colocado depois do verbo

Lecionam-se Português e Matemática . (V.P.S.) suj. composto colocado

depois do verbo3) Sujeito Oculto (S.O.), ou Desinencial, ou ElípticoNão é reconhecido pela Nomenclatura Gramatical Brasileira da Academia Brasileira de Letras. De acordo com alguns gramáticos, sujeito oculto é aquele que existe e pode ser determinado, ou pela desinência do verbo, ou pelo contexto anterior. Porém, de acordo com a N.G.B, esse sujeito deve ser classificado como simples.

a) Sujeito oculto determinado pela desinência do verbo:

tu (imperativo afirmativo)↑Telefona-me, por favor. V.T.I. O.I. adj. adv. modo de acordo com a N.G.B. sujeito simples tu.

Telefone-me, por favor, Você (imperativo afirmativo) de acordo com a N.G.B. sujeito simples você.

b) Sujeito oculto determinado pelo contexto:

1ª oração 2ª oração Os ladrões chegaram cedo [ levaram 3ª oração

pouca coisa [ e roubaram a chave da porta.

N.G.B.Alguns

gramáticos1ª oração Suj. Simples Suj. Simples2ª oração Suj. Simples Suj. Oculto3ª oração Suj. Simples Suj. oculto

Obs. l: Verbo na 3ª P.P. dentro do contexto Sujeito Simples ou Sujeito Composto, conforme o número de núcleos.

Obs. 2: Verbo na 3ª P.P. fora do contexto sujeito indeterminado.

Ex.:Roubaram a chave da porta. 3ª P.P. (Sujeito indeterminado fora do contexto)Eles chegaram e saíram. 3ªP.P. (Sujeito simples “eles” determinado pelo contexto)

4) Sujeito Indeterminado: acontece em 03 casos.Sujeito indeterminado é aquele que existe, não está escrito e não pode ser determinado pelo contexto.

1º Caso: Verbo na 3ª P.P. (de qualquer tempo e modo) fora de contexto.Falaram muito bem de vocês V.I. adj.adv. adj.adv. adj.adv. Inten. modo assunto. aqui ontem na escola.adj.adv. adj.adv. adj.adv. lugar tempo lugar

V.I. porque não apresenta complemento verbal (O.D.), (O.I.) escrito na oração.

2º Caso: Palavra “SE” Na função de índice de Indeterminação do Sujeito sujeito indeterminado verbo na 3ª Pessoa do Singular obrigatoriamente.

Nota: O I.I.S. só pode acontecer com verbos que não apresentam O. D.

Ver capítulo de Concordância Verbal. (Casos Especiais de Concordância Verbal.) pág. 6

– V.T.I.– V.I. + SE I.I.S.– V.L.

Ex.:Precisa-se de pedreiros. (suj. indet.)V.T.I. I.I.S. O.I.Permaneceu-se calado durante todo o tempo.V.L. I.I.S. P.S.Falou-se muito bem de vocês. V.I. I.I.S.

3º Caso: Verbo no infinitivo impessoalEx.:

1ª or. 2ª or. 3ª or. 4ª or. Falar [ é fácil [ fazer [ é difícil.

1ª Or. – suj. indeterminado2ª Or. – suj. oracional (aparece em forma de oração)3ª Or. – suj. indeterminado4ª Or. – suj. oracional (aparece em forma de oração)

Sujeito Oracional é aquele que aparece em forma de oração. Cada verbo tem a sua oração, e cada oração tem seu sujeito; menos a oração sem sujeito que apresenta sujeito inexistente ou verbo impessoal.

5) Sujeito Inexistente (S.I) ou Oração sem Sujeito ou Verbo Impessoal só pode acontecer em 05 casos.Ver capítulo de Concordância Verbal. (Casos Especiais de Concordância Verbal.) pág. 4

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PREDICADO

É tudo aquilo que se declara do sujeito. É tudo aquilo que não é sujeito. Portanto, no sujeito inexistente, no sujeito simples e não-escrito (oculto) e no sujeito indeterminado, o predicado é toda a oração.Ex.:Fiz a prova.Sujeito: eu (simples)Predicado: fiz a provaResolveram a prova.Sujeito: indeterminadoPredicado: resolveram a provaChoveu ontem.Sujeito: oração sem sujeito (sujeito inexistente)Predicado: choveu ontem.

TIPOS DE PREDICADO

a) Predicado Nominal Apresenta Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito o núcleo é o predicativo do sujeito.

b) Predicado Verbal Não apresenta nenhum tipo de predicativo (nem Predicativo do Sujeito, nem Predicativo do Objeto Direto, nem Predicativo do Objeto Indireto). Apresenta apenas a ação do verbo e o núcleo é o verbo.

c) Predicado Verbo-Nominal Apresenta verbo de ação (V.I., ou V.T.D., ou V.T.I.) + Predicativo do Sujeito, ou Predicativo do Objeto Direto

ou Predicativo do Objeto Indireto Haverá dois núcleos: um verbal (o verbo de ação) e um nominal (o predicativo do sujeito ou do objeto).

Obs.: O verbo pode ser: a) de ação: V.T.D., V.T.I., V.T.D.I., V.I.b) de ligação: apresenta obrigatoriamente predicativo do sujeito.

Abreviações usadas aqui:

P.S. = Predicativo do Sujeito.P.O.D. = Predicativo do Objeto Direto.P.O.I. = Predicativo do Objeto Indireto.V.L. = Verbo de Ligação.P.N. = Predicado Nominal.P. V. = Predicado Verbal.P.V.N. = Predicado Verbo-Nominal.

RESUMO DE TIPOS DE PREDICADO: PN = VL + PS PV = SEM PREDICATIVO (DO

SUJEITO OU DO OBJETO) PVN = VERBO DE AÇÃO +

PREDICATIVO (DO SUJEITO OU DO OBJETO)

Predicativo é toda qualidade atribuída ao sujeito ou atribuída ao objeto. Essa qualidade ficará sempre fora do sujeito ou fora do objeto.

Obs. 1: O predicativo pode ser representado morfologicamente por adjetivo ou locução adjetiva (ver quadro morfológico e sintático).

Obs. 2: Verbo de ligação é aquele que liga o sujeito ao predicativo do sujeito.

Obs. 3: Ordem direta dos termos na oração:Sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito.

Obs. 4: Todo Verbo de Ligação precisa de Predicativo do Sujeito. Não havendo Predicativo do Sujeito, não haverá Verbo de Ligação. Porém o Predicativo do Sujeito não precisa do Verbo de Ligação (quando se trata de Predicado Verbo-Nominal).

Obs. 5: Os verbos de ligação são: Ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar, andar e demais verbos que assumam os sentidos desses.

Obs. 6: Qualquer verbo pode ser de ligação, desde que ocorram duas condições: 1ª) assumir o significado de um daqueles verbos de ligação consagrados (SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, CONTINUAR, FICAR, ANDAR);2ª) a frase tem que apresentar obrigatoriamente predicativo do sujeito (PS).

Exemplos de tipos de predicado:

1) O jogo será bom. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

2) O jogo será no estádio. (P.V.) S.S. V.I. adj. adv. lugar

3) O jogo será bom no estádio. (P.N.) S.S V .L P.S. adj. adv. lugar

4) Ele acabou a lição. (P.V.) S.S. V.T.D. O.D.

5) Ele acabou doente. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

6) Sua filha deu as chaves ao porteiro. (P.V.) V.T.D.I. O.D. O.I.

7) Sua filha deu uma bela noiva . (P.N.) V.L. P.S.

8) O homem virou a canoa. (P.V.) V.T.D. O.D.

9) O homem virou uma fera . (P.N.) V.L. P.S.

10) As meninas assistiram ao filme alegres. (P.V.N.) S.S. V.T.I O.I. P.S.

11) As meninas, alegres, assistiram ao filme. (P.V.N.) S.S. P.S. V.T.I. O.I. desl

12) As meninas alegres assistiram ao filme. (P.V.) S.S A.A V.T.I O.I. 13) As meninas alegres assistiram ao filme tristes. (P.V.N.) S.S. A.A V.T.I. P.S.

14) As meninas alegres, tristes, assistiram ao filme. (P.V.N.) S.S. A.A P.S. V.T.I. O.I.

15) Os fogos de artifício iluminam a noite fria e escura. (P.V.) S.S. V.T.D. O.D.

16) Os turistas acharam a noite fria e escura. (P.V.N.) S.S. V.T.D. O.D. P.O.D.

17) A porta de aço é forte . (P.N.) S.S. V.L. P.S.

18) A porta forte é de aço . (P.N.) S.S. V.L. P.S.

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COMPLEMENTO NOMINAL

É o termo preposicionado que completa o sentido dos NOMES: substantivo abstrato, adjetivo e advérbio.

Ex.:O Júri votou favoravelmente ao réu. V.I. adj. adv. C.N. modo

Todos foram favoráveis à reunião. S.S. V.L. adjetivo C.N.

O direito à eleição pertence a todo país. subst. C.N. verbo C.V.

Atenção: C.N. é diferente de C.V.

A crença em fantasmas não é boa. nome C.N.

Ele não crê em fantasmas. verbo C.V. (O.I.)

ADJUNTO ADNOMINAL (A.A.)

É o termo acessório que acompanha o nome substantivo, modificando-lhe o sentido. Quando o substantivo é concreto, o termo preposicionado só poderá ser adjunto adnominal (A.A.), ou seja, não existe complemento nominal de substantivo concreto. O adjunto adnominal é representando por:

N NA AP PA A

umeraldjetivo, loc. adjetiva, ou oração adjetivaronomertigo

Nota.: Os pronomes átonos também podem desempenhar função de adjunto adnominal (veja a matéria Pronome).

Ex.:A.A. A.A. A.A. A.A.

Os lindos olhos verdes do professor art. adj. subst. adj. loc. adj. enfeitiçam as alunas. V.T.D. O.D.

O primeiro debate estudantil art. num. subst. adj. deste ano ocorreu ontem. loc.adj. V.I adj.adv.

O professor indicou os livrosque devem ser lidos. or. adj. na função de A.A.

Nota.: Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras equivalentes a um único adjetivo. Obs.: Pode haver locução adjetiva sem haver o adjetivo correspondente, ou seja, nem toda locução adjetiva apresenta adjetivo correspondente a ela.De mãe = maternoDe pai = paterno

De irmão = fraternoDe filho = filialDe rio = fluvialDe chuva = pluvialDe águia = aquilinoDe pomba = columbinoDe verão = estivalDe aço = ___________________De bombom = _______________De madeira = ________________De fórmica =________________De plástico = ________________

APOSTO

É o termo acessório absolutamente igual ou equivalente ao seu antecedente, ou ao seu subsequente imediato. O aposto só pode ser substantivo ou pronome e apresenta vírgula obrigatória apenas quando for explicativo. Obs.: O aposto pode até ser introduzido por preposição.Existem quatro tipos de aposto:Nos exemplos abaixo, coloque os códigos:“A” para Aposto explicativo apresenta a vírgula obrigatoriamente.“B” para Aposto especificativo ou nominativo não apresenta vírgula.“C” para Aposto enumerativo é usado após dois pontos.“D” para Aposto resumidor é usado após vírgula e é representado por pronome.

1) O rio Amazonas deságua no oceano Atlântico.

2) O piloto Ayrton Senna morreu no mês de maio.

3) A jornalista Fátima Bernardes deu à luz gêmeos.O.I. O.D.

4) O jornal Correio Brasiliense circula em toda cidade de Brasília.

5) As ruas de Brasília têm muitas curvas.

6) A revista Veja é tão boa quanto a Época. 7) Casas, pastos, cercas, tudo foi destruído pela chuva. 8) Compramos três objetos: lápis, caneta e papel. 9) A avenida Anhanguera corta toda a cidade de Goiânia.

10) O rio Tietê fica na cidade de São Paulo.

11) A festa junina não acontece no mês de agosto. 12) José, o barbeiro, saiu.

13) Machado de Assis, escritor romancista e realista, deixou um legado histórico na Língua Portuguesa.

14) Meu tio Romeu chegou.

15) O mês de maio é o mês das noivas.

Ex.: O Everest, o monte mais alto do mundo, tem 8.848 metros.

Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile.

Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram muito.

O romance Senhora é de autoria de

José de Alencar.

Aposto é uma função sintática nominativa substantiva.

VOCATIVO

É o termo usado para chamar ou interpelar a pessoa, o animal, ou a coisa personificada a que ou a quem nos dirigimos diretamente. Corresponde à 2ª pessoa do discurso. O vocativo é um termo à parte. Não pertence à estrutura da oração. É o termo da oração que indica chamamento. Vocativo vem do Latim “vocare” (= chamar). O vocativo representa o ser com quem se fala diretamente. Portanto trata-se do receptor. Ele aceita a vírgula, o ponto e vírgula, ou os dois-pontos.Ex.:José, o barbeiro saiu. vocativoRetira-te, criatura ávida de vingança . vocativoQuero falar com você, Manoel . vocativo

Obs.: O vocativo pode movimentar-se dentro da oração; o aposto não pode movimentar-se.

AGENTE DA PASSIVACorresponde ao sujeito da voz ativa. O agente da passiva possui três características obrigatórias: 1º ) deve ser preposicionado; 2º ) pratica a ação na voz passiva analítica;

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Aposto explicativo

Aposto enumerativo

Aposto resumidor

Aposto especificativo

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3º) só pode ocorrer na voz passiva analítica.

As preposições usadas para introduzir o agente da passiva são “de” e “por”. A voz passiva analítica (V.P.A.) apresenta locução verbal obrigatória e agente da passiva facultativo.

Ex.:

O telhado foi feito de zinco pelos homens. VPA suj. pass L.V. adj. adv ag. da passiva de matéria

Os homens fizeram de zinco o telhado. Voz ativa. suj. V.T.D. adj. adv. O.D. de matéria

A terra era povoada de selvagens VPA suj.pass L.V. ag. da pass.

Selvagens povoavam a terra. Voz ativa suj. V.T.D. O.D.

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO Evanildo Bechara – pág. 418, 37ª Ed. Sacconi – páginas 358 e 359, 25ª Ed. Celso Cunha e Lindley Cintra – pág. 142, 3ª Ed. Napoleão Mendes – pág. 426, 45ª Ed.

Há casos em que o objeto direto, isto é, o complemento de verbos transitivos diretos, vem precedido de preposição, geralmente, a preposição “a”. Isso ocorre principalmente:

1º CASO: quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:a) Deste modo, prejudica a ti e a ela.b) “Mas dona Carolina amava mais a ele do que aos outros filhos.” (Raquel Jardim)c) “Ricardina lastimava o seu amigo como a si própria.” (Camilo Castelo Branco)d) “Amava-a tanto como a nós.” (J. Geraldo Vieira)2º CASO: quando o objeto direto é o pronome relativo quem:a) “Pedro Severiano tinha um filho a quem idolatrava.” (C. de Laet) V.T.D.b) “Abraçou a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo V.T.D.desenvolvimento das suas graças.” (Machado de Assis)c) “Agora sabia que podia manobrar com ele – com aquele homem a quem na realidade também temia, como todos ali.” (Herberto Sales) V.T.D.

3º CASO: quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando que o objeto direto seja tomado como sujeito, evitando, assim, a ambiguidade.a) Matou ao leão o caçador.

b) Convence, enfim, ao pai o filho amado.c) “Vence ao mal o remédio.” (António Ferreira)d) “Tratava-me sem cerimônia, como a um irmão.” (O. Bilac)e) A qual delas iria homenagear o cavaleiro?f) “E olhava o amigo como a um filho mais velho.” (Luís Henrique Tavares)g) “Olho Gabriela como a uma criança, e não mulher feita.” (Ciro dos Anjos)h) “Foi a comadre do Rubião que o agasalhou e mais ao cachorro.” (M. de Assis)i) “Encontrou-a e ao marido na fazenda das Lajes.” (C. dos Anjos)j) “A inimigo não se poupa”. (Viana Moog)l) “Também se adormece a fome, como às crianças, cantando”. (José Américo)m) “Ao poeta Drummond, que mora mais além, a feira deve incomodar, porque os grandes caminhões roncam sob a sua janela.” (Rubem Braga)

4º CASO: em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza e a eufonia da frase:a) “Os tigres despedaçam-se uns aos outros.” (C. Castelo Branco)b) “As companheiras convidavam-se umas às outras.” (Helena Silveira).c) “Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra.” (Vivaldo Coaraci)

5º CASO: Verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de sentimento, quando se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece.Ex.: Amar a Deus sobre todas as coisas. Consolou aos amigos.

6º CASO: Quando se deseja evitar confusão de sentido, principalmente quando ocorre:a) inversão (objeto direto vem antes sujeito):A Abel matou Caim.

b) Comparação:“Isto causou estranheza e cuidados ao amorável Sarmento, que prezava Calixto como a filho.” [CBR 1,80]

7º CASO: Pronomes indefinidos e pronomes de tratamento.Não respeitaram a V. Exª nem àquela senhora.Comovemos a todos, mas a ninguém convencemos.Não quero cansar a Vossa Senhoria.Não excluo a ninguém.

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8º CASO: Há casos que provocam divergência entre autores sobre a ocorrência de objeto indireto ou direto preposicionado em construções como “Sacaram das espadas” e “Puxou do revólver”. Uma vez que, nesses empregos, os verbos sacar e puxar costumam ser transitivos diretos, alguns pensam, em virtude do uso da preposição, termos exemplo de objeto direto preposicionado. Contudo alguns autores renomados entendem tratar-se de objeto indireto mesmo.

CIRCUNSTÂNCIAS EXPRESSAS PELO ADVÉRBIO E PELA

LOCUÇÃO ADVERBIAL (MORFOLOGICAMENTE

) E PELO ADJUNTO ADVERBIAL

(SINTATICAMENTE).1) ACRÉSCIMO:Além da tristeza, sentia profundo cansaço.

2) AFIRMAÇÃO:Indubitavelmente, será convocado.Pedro é mau, efetivamente.Sei, de fato, quem és.Sei sim que ele te enviou de propósito.Sim, realmente irei partir.

3) ASSUNTO:Falavam sobre política.Falavam sobre futebol, (ou de futebol, ou a respeito de futebol)Conversavam sobre política.

4) CAUSA:“Emília empalideceu de susto.” (Monteiro Lobato)“Às vezes gritava de desespero.” (Jornal da Tarde)Morreu de tuberculose.Por que choras?O filho partiu por conselho do pai.Brigaram por coisa ridícula.“Com os olhos a chorar do fumo acre.” (Eça de Queirós)Os soldados correram de medo.Entendemos, dos seus gestos e das suas palavras, que nos pretendia enganar.“Deus não desampara o justo, nem deixará perecer à fome.” (Pe. Manuel Bernardes)“... o qual haverá quatro anos que anda embrulhado com uma má mulher, à força dos feitiços que lhe tem feito.” (João de Barros, apud Rocha Lima)

“Capitu sorria de agradecida.” (M. de Assis)Eu o disse, por insistência tua...“...compôs contos arqueológicos sob a influência de Salombô.” (Eça de Queirós).“Passamos a grande ilha da Madeira que, do muito arvoredo, assim se chama.” (Camões)Caiu de susto.Elegeu-se deputado pelo prestígio.“Morrer o matar de fome, de raiva e de sede... são tantas vezes gestos naturais.” (Caetano Veloso)Não comentamos nada por discrição.Por convicção pessoal, não aderi ao movimento.

5) COMPANHIA:Fique comigo.Viemos à cidade com o instrutor.Passeávamos com a rainha.Irei com vós mesmos até a Praça da Sé.Voltarei contigo.“Sempre contigo bailando sob as estrelas.” (Caetano Veloso)“Minha mulher fugiu com o dono da venda.” (C. B. de Holanda)Com quem você saiu?Foi acampar com alguns amigos.

6) CONCESSÃO:Nada conseguiu apesar de tanto esforço.“Apesar de você, amanhã há de ser outro dia.” (C. B. de Holanda)Apesar dos percalços, a democracia vem se consolidando no país.Não o consigo fazer, apesar de minha boa vontade.

7) CONDIÇÃO:Não saiam sem meu consentimento.Nada se consegue sem muito trabalho.Não irás sem meu consentimento.Sem erros não há acertos.Sem determinação, não se conseguirá nada.

8) CONFORMIDADE:Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o combinado).

9) DÚVIDA:“Talvez pedisse água.” (Carlos Drummond de Andrade)Talvez ela volte para mim.Viverás talvez amanhã?Lá estaremos provavelmente, quiçá felizes.Encontrá-lo-emos, acaso, no jardim?Porventura, és o emissário?Eventualmente, ele poderá vir.Possivelmente, também terás uma oportunidade.

Será, quem sabe, nomeado chefe.Quiçá, acertemos desta vez.Talvez, nos deixem entrar.Porventura, encontrariam a solução desta crise.Talvez, a vida melhore.

10) EXCLUSÃO:Todos partiram, menos Pedro.Exceto o verbo, o quê pode pertencer a todas as classes gramaticais?A lição vai até a página cinco, exclusive.

11) FIM ou FINALIDADE:“Pedrinho dispôs tudo para o ataque.” (Monteiro Lobato)Haviam deixado um espaço para a colaboração da mesa.Estudou para a prova.“Chama o rei os senhores a conselho...” (Camões)A que vindes?“...era domingo; o sino tocava à missa...” (Herculano)Estudaremos para a vida.Fiz os exames para efeito de legalização.É preciso ver para crer.“Porque o Piloto falso prometido, que toda a má tensão no peito encerra, para guiar à morte lhe mandava, como em sinal das pazes que tratava...” (Camões)Vestiam-se para o baile.Vive para o amor.Estudou para o exame.Prepararam-se para o exame.

12) FREQUÊNCIA:Sempre aparecia por lá.Havia reuniões todos os dias.

13) INCLUSÃO:Todos foram punidos inclusive João.

14) INTENSIDADE:“Macunaíma estava muito contrariado”. (Mário de Andrade)“Eu vi uma mulher verdadeiramente bela.” (J. M. de Macedo)Falavam muito.Creio que já falei assaz.Ele sabe bastante.Tu gritas excessivamente.Isso já é abusar demais.Pouco entendeste.Viverás menos se beberes tanto.Não sabíamos quão longe era a praça.Tu falas bem mal.Tão alto era o monte, que não pudemos galgar.Que lindo!“E erguem por vias enluaradas chispas a flux...” (Correia Jr. Apud Gladstone C. de Melo)“Quando entro numa sapataria é para comprar doze, quatorze pares de sapato.

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Das lojas trouxe fazenda aos metros, e às peças.” (M. Lobato)Corria bastante.Foi uma espera bastante longa.Tem sido uma crise bastante prolongada.

15) LIMITE:Andava atabalhoado do quarto à sala.

16) LUGAR:“Passou na rua lateral uma carroça.” (A.Meyer)“Sou um lírio na correnteza”. (Frase de pára-choque)Moro em São Paulo.Vivemos aqui.Onde estás?Anda abaixo e acima.Nós ficamos aquém.Passemos avante.Viu-a acolá.Vimo-lo algures.Andou alhures.Não o encontramos nenhures.Topamos com a choça: dentro havia um velho e fora um cão.Seguiram todos no carro, as mulheres detrás, os homens adiante.Vou ao Rio.Viemos de Buenos Aires.Passou por aqui.Fugimos por entre os inimigos.Pus o livro em cima da mesa.Plantei frutas ao redor da casa.“Cantei meus versos junto às morenas, riram-se todas das minhas penas”. (Alphonsus de Guimarães, apud Gladstone C. de Melo)“Serei feliz na Glória.” (Álvares de Azevedo)Em casa de enforcado, não falar em corda.Dirigimo-nos para a vitória.Voou por cima da Igreja.Combatemos o inimigo perto do rio.Estamos a cinco quilômetros.“A avó não sabia da briga. Maciel contou-lhe de princípio a fim.” (M. de Assis)“Isto dizendo, o Mouro tornou a seus batéis com toda a companhia.” (Camões)Vou à cidade.Estou em casa.Vive nas montanhas.Viajou para o litoral.“Há, em cada canto de minh'alma, um altar, para um Deus diferente.” (Álvaro de. Campos)Vou à praia.Estou no meu quarto.

17) MATÉRIA:Compunha-se de substâncias estranhas.

18) MEIO E INSTRUMENTO:“A professora bate com a régua na mesa.” (E. Veríssimo)Cortou-se sem a faca.“Deixe, amanhã hei de acordá-lo a pau de vassoura!” (Machado de Assis)“Parei de tentar levar o barco pelo leme.” (Jornal da Tarde)“...e (minha mãe) sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça.” (M. de Assis)“Por salvar sua autoridade e segurar a continuação da empresa, os mandou ele punir de pena capital.” (Latino Coelho)Prefiro ir de automóvel.Por minha aplicação, alcancei o primeiro lugar.Mandou-lhe notícias por um mensageiro.Quem com ferro fere, com ferro será ferido.“Mas ele enfim com causa de desonrado, diante dela a ferro frio morre...” (Camões)“Enfim, enfim, às mãos dos teus morrestes.” (Camões)“De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta.” (Aluísio Azevedo)Comunicam-se os semaforistas por bandeiras.Fez o corte com a faca.Criava seus desenhos a lápis.Os astronautas agarram o satélite com as próprias mãos.Viajarei de trem.Enriqueceram mediante fraude.Viajem de trem.

19) MODO:“O podre estudante ergueu-se com ligeireza.” (Joaquim Manuel de Macedo)“Volta pacientemente ao ponto de partida para recomeçar”. (Idem).Falava bem.Falas mal.O barco vogava à toa.Escreves errado.Passou velozmente.Agirá assim?João falava com medo.Tu te expressas corretamente.Sei que você o fez de propósito.Dirija-se às tontas, para a casa.E todos, à uma, cantaram o hino.Falei-lhe, à uma, cantaram um hino.Falei-lhe cortesmente.“Essa é uma ideia que aparece em Chesterton com certa insistência.” (G. Corção)“Amaina, disse o mestre a grandes brados.” (Camões)

“... partiram a golpe ambos para o mesmo lado...” (Herculano)“Dantes alimentava-se a leite e ovos...” (C. Castelo Branco)“Os teólogos dir-vos-ão: Deus fez o homem à sua imagem e semelhança.” (Herculano)Foram recrutados a dedo.Fiquem à vontade.Esperava tranquilamente o momento decisivo.Agiu com determinação.Receberam-nos afetuosamente.

20) NEGAÇÃO:“Não te entregues à mágoa vã.” (Manuel Bandeira)“Maria Amália não respondia.” (O. Lessa)Não iremos à aula.De modo algum te intrometas em negócios que te não dizem respeito.“Não há ninguém que mereça.” (Grafite anônimo)Não se fazem coisas certas.

21) ORIGEM OU PROVENIÊNCIA:O menino nascera de pais pobres.Todos vieram de Roma.

22) PREÇO:As casas estão sendo vendidas a preços exorbitantes.

23) SUBSTITUIÇÃO OU TROCA:Abandonou suas convicções por privilégios econômicos.

24)TEMPO:“Agora desligue isso e vá dormir.” (Fernando Sabino)“Agora ele já não ouvia mais nada.” (B. Elis)Cheguei tarde.Tenho ainda o livro.Irei amanhã.Dantes éramos todos fortes.Venha cedo.Tinham então (nesse tempo) quatro filhos.Chegarei hoje.Parti ontem.Saia já!Fui logo ao médico.Não venhas tarde.Outrora éramos felizes.Anteriormente, havia dito o contrário.Fiz como o fizera precedentemente.Conforme se verificou depois, já sabíamos antes.Quando chegaste?Ficarei sempre aqui.Nunca chegaremos lá.Saímos ao pôr-do-sol.Na Idade Média, houve muitas guerras.

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“Depois de procelosa tempestade, noturna sombra e sibilante vento, traz a manhã serena claridade, esperança do porto e salvamento.” (Camões)No dia 14 irei lá.Os prisioneiros fugiram durante o dia.O escritório permanece aberto das 8h às 18h.Casarão em Junho.Ontem à tarde encontrou o velho amigo.A repartição funciona das 8h às 11h.Partiram em janeiro.

CAPÍTULO – 9ANÁLISE SINTÁTICA DO

PERÍODO COMPOSTO

É a parte da gramática que estuda as relações que se estabelecem entre as orações do período composto. Essas relações podem ser de subordinação ou de coordenação, porque as orações podem ser coordenadas ou subordinadas entre si.

TIPOS DE ORAÇÕES

Oração subordinada:É aquela que exerce uma função sintática em relação à oração principal, dentro do período composto, e é introduzida pela conjunção subordinativa ou pelo pronome relativo.

Oração Principal:É aquela que comanda o período subordinado e não é introduzida pela conjunção subordinativa ou pelo pronome relativo. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando. É aquela que possui um ou mais de um de seus termos representados por orações subordinadas.

Oração Coordenada:É aquela que não exerce função sintática dentro do período composto.

Conectivo é a palavra usada para introduzir as orações coordenadas e as subordinadas. Ambas desenvolvidas.ORAÇÕES CONECTIVOS

1 – Oração Subordinada Substantiva

Introduzida pelas conjunções integrantes (que e se.)

2 – Oração Subordinada Adjetiva

Introduzida por pronome relativo

3 – Oração Subordinada Adverbial

Introduzida por conjunção subordinativa adverbial

4 – Oração Coordenada Sindética

Introduzida por conjunção coordenativa

5 – Oração Coordenada Assindética

Não é introduzida por conectivo.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (O.S.S.)

Nota: A oração subordinada substantiva exerce a função sintática que falta dentro da oração principal.As orações subordinadas substantivas são classificadas de acordo com a função que desempenham em relação à oração principal. São 06 (seis) as funções sintáticas desempenhadas pelas orações subordinadas substantivas. (Há mais 01 (uma) função sintática, porém não-reconhecida pela NGB).

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

1) SUBJETIVA Função de sujeito (não é introduzida de preposição).Ex.: 1ª or. 2ª or.a) É importante [ que vocês estudem.1ª Or.: Oração Principal (O.P.)2ª Or.: Oração Subst. Subjetiva.

b) É necessário [que você colabore.] = [Sua colaboração] é necessária.c) Parece que a situação melhorou.d) Aconteceu que não encontrei em casa.e) Importa que saibas isso bem.Obs.: Quando ocorre oração subjetiva, o verbo da oração principal fica obrigatoriamente na 3ª P.S.

2) OBJETIVA DIRETA Função de Objeto direto (não é introduzida de preposição).

1ª or. 2ª or.a) Espero [ que vocês leiam essa matéria.1ª Or.: Oração Principal2ª Or.: Or. Sub. Subst. O.D.b) O mestre exigia [que todos estivessem presentes]. = O mestre exigia [a presença de todos].

c) Mariana esperou que o marido voltasse.d) Ninguém pode dizer: desta água não beberei.e) O fiscal verificou se tudo estava em ordem.f) Perguntaram quem era o dono da fábrica.

3) OBJETIVA INDIRETA Função de objeto indireto (é introduzida de preposição obrigatoriamente).

1ª or. 2ª or.a) Necessito [ de que vocês aprendam.1ª Or.: Oração Principal2ª Or.: Or. Sub. Subst. O.I.

b) Não me oponho [a que você viaje]. = Não me oponho [à sua viagem].c) Aconselha-o a que trabalhe mais.d) Daremos o prêmio a quem o merecer.e) Lembre-se de que a vida é breve.

Observações:1ª) As orações objetivas indiretas são regidas de preposição:2ª) É frequente a elipse da preposição: “Não me lembrei que estava diante de um cavalheiro...” (C. Castelo Branco), isto é: “Não me lembrei de que estava...”. “Esqueceu-se que tenho cinquenta anos?” (C. Castelo Branco), ou seja: “Esqueceu de que tenho cinquenta anos?” Ela não gosta (de) que a chamem de senhora.

4) COMPLETIVA NOMINAL tem a função de complemento nominal de um NOME da oração principal (é introduzida de preposição obrigatoriamente).

1ª or. 2ª or.a) Tenho necessidade [ de que vocês aprendam.1ª Or.: O. P.2ª Or.: O.S.S.C.N.b) Sou favorável [a que o prendam]. = Sou favorável [à prisão dele].c) Estava ansioso por que voltasses.d) Sê grato a quem te ensina.e) “Fabiano tinha certeza de que não se acabaria tão cedo.” (Graciliano Ramos)

Observação:As completivas nominais são regidas de preposição que, em certos casos, pode ser omissa.

5) PREDICATIVA Função de predicativo do sujeito. Obs.: Quando a última palavra da Oração Principal é um Verbo de Ligação, a oração subordinada sempre será predicativa. 1ª or. 2ª or.a) O importante é [ que vocês conjuguem os verbos.1ª Or.: O. P.2ª Or.: O.S.S. Predicativa

b) Seu receio era [que chovesse.] = Seu receio era [a chuva].c) Minha esperança era que ele desistisse.d) Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.

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e) Não sou quem você pensa.

6) APOSITIVA Função de Aposto Explicativo (tem a vírgula ou os dois-pontos). 1ª or. 2ª or.a) Só quero uma coisa: que vocês sejam muito felizes .1ª Or.: O. P.2ª Or.: O.S.S. Apositiva.b) Só lhe peço isto: honre o nosso nome.c) “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: de que virias a morrer...” (Osmã Lins)d) “Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum motivo oculto?” (M. de Assis)e) “E confesso uma verdade: eu era um homem puro”. (P. Cavalcanti)

7) AGENTE DA PASSIVA Função de agente da passiva não foi reconhecida pela Nomenclatura Gramatical Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, em 1959. 1 ª or. 2ª or. A prova foi feita [ por tantos quantos estavam lá.1ª Or.: O. P.2ª Or.: O.S.S. Agente da passiva.

Obs.: A Nomenclatura Gramatical Brasileira da A.B.L. (Academia Brasileira de Letras) não reconhece esse último exemplo como modalidade padrão da Língua Portuguesa. Sua recomendação é colocar o período na voz ativa:

Tantos quantos estavam lá / fizeram a prova. Sujeito O. D.

Observação.: Oração justaposta é a oração substantiva que não é introduzida pela conjunção integrante que e se. A oração justaposta, normalmente, é introduzida pelos pronomes interrogativos: como, onde, quanto, quem, etc.

Ex.: Eu não sei onde você esteve.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS (O.S.A.)

Toda Oração Subordinada Adjetiva exerce a função sintática de adjunto adnominal e é introduzida por pronome relativo.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕESSUBORDINADAS ADJETIVAS

1) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: explica ou esclarece o termo antecedente, atribuindo-lhe uma

qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. com a vírgula obrigatoriamente.

Ex.: 1ª or 2ª or. 1ª or.a) Deus, / que é nosso pai, / nos salvará. A.A.1ª Or.: O. P.2ª Or.: Oração subordinada adjetiva explicativa.

b) Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.

c) Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.

d) “Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava.” (G. Ramos)

2) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: restringe ou limita a significação do termo antecedente. As orações adjetivas restritivas são indispensáveis ao sentido da frase sem a vírgula obrigatoriamente.Ex.: 1ª or. 2ª or. 1ª or.a) Pedra / que rola / não cria limo. A.A.1ª Or.: O. P.2ª Or.: Oração subordinada adjetiva restritiva.

b) Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.

c) “Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário Mariano)

d) “Escolheu a rua que o levaria ao bairro dos clubes.” (F. Namora)

e) “As pessoas a que a gente se dirige sorriem.” (G. Ramos)

f) “A vida me ensinou a conhecer os homens com os quais eu lido.” (Josué Guimarães)

g) “Existem coisas cujo alcance nos escapa; nem por isso deixam de existir”. (Inácio de Loiola Brandão)

A oração adjetiva do primeiro exemplo (letra a) restringe, limita, reduz a categoria das pedras: não são todas as pedras que não criam limo, mas só as que rolam.

3 – As orações adjetivas vêm precedidas de preposição (ou locução prepositiva), sempre que esta for reclamada pelo termo regente ( verbo, substantivo

abstrato, adjetivo e advérbio) que as constitui:a)Este é um título a que toda moça bonita aspira.b)A velhinha era uma dessas pessoas às quais não se pode mentir.c)Trouxe-lhe as frutas de que você gosta.d)Algumas colegas com quem estudo são alunas brilhantes.e)Havia ali pessoas por quem eu não queria ser visto.f)Este é um ideal por que sempre lutei.g)“A casa em que Antônia morava foi posta abaixo”. (Manuel Bandeira).h)Não desespere, recorra a Deus, em cujas mãos está a nossa vida.i)De repente, achei-me num mundo desconhecido, desconcertante, com o qual eu nunca mantivera qualquer contato.j)Os doentes foram instalados num galpão, perto do qual acendemos grandes fogueiras.l) “A doença de Margarida durou dois dias, no fim dos quais levantou-se a viúva um pouco abatida”. (Machado de Assis)

COMPARAÇÕES ENTRE ADJETIVAS RESTRITIVAS E EXPLICATIVAS

1ª or. 2ª or.a) Seus filhos/que são bonitos/ serão fotografados. A.A. 1ª or. 1ª Or.: O. P.2ª Or.: Oração subordinada adjetiva restritiva. 1ª or. 2ª or.b) Seus filhos, / que são bonitos, / serão fotografados. A.A. 1ª or. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva explicativa.

1ª or. 2ª or c) Os jogadores/que são disciplinados / serão convocados A.A. 1ª or.1ª Or.: O. P.2ª Or.: Oração subordinada adjetiva restritiva. 1ª or. 2ª or. d) Os jogadores, /que são disciplinados, / serão convocados. A.A. lª or.

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1ª Or.: O. P.2ªOr.: Oração subordinada adjetiva explicativa.

ORAÇÕES SUBORDINADASADVERBIAIS (O. S. adv.)

Oração Sub. Adverbial

Ideia que a oração exprime

Principalconjunção

1 Causal CausaPorque

(=por causa de)

2 Consecutiva ConsequênciaDe sorte que,

tanto...que3 Comparativa Comparação Como4 Concessiva Concessão Embora5 Condicional Condição Se6 Conformativa Conformidade Conforme

7 Proporcional ProporçãoÀ medida que,

à proporção que8 Temporal Tempo Quando

9 Final FinalidadeA fim de que,

para que

10. Locativa* – Lugar11. Modal* – Modo12. Companhia* – Adjunto adverbial de companhia.*Não foram reconhecidas pela N.G.B.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

1 – VEJA O EXEMPLO:

Saímos de casa quando amanhecia [=Saímos de casa de manhã cedo.]

A oração quando amanhecia exprime uma circunstância de tempo, funciona como um adjunto adverbial: por isso, é uma oração subordinada adverbial.As orações subordinadas adverbiais têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, condição, hipótese, etc. São iniciadas, quando desenvolvidas, pelas conjunções subordinativas (excluindo-se as subordinativas integrantes que e se).

2- AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CLASSIFICAM-SE DE ACORDO COM AS CONJUNÇÕES QUE AS INTRODUZEM. PORTANTO PODEM SER:

1) CAUSAIS – exprimem causa, motivo, razão.Ex.:a) O tambor soa porque é oco.b) Como não me atendessem, repreendi-os severamente.c) Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.d) “Faltou à reunião, visto que esteve doente”. (Arlindo de Sousa)

2) COMPARATIVAS – representam o segundo termo de uma comparação.

2.1- Orações comparativas com verbo expresso:a) Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram.b) Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar.

2.2- Orações comparativas com o predicado ou verbo subentendidos:a) O esquilo é tão ágil quanto o macaco. [= quanto o macaco é ágil.]b) Nenhum nadador treinou tanto como Ricardo. [= como Ricardo treinou].

2.3- Orações comparativas hipotéticas:

a) O homem parou perplexo, como se esperasse um guia.b) Os cavalos iam à toda, como se mil demônios os esporeassem.

3) CONCESSIVAS – Exprimem um fato que se concede, que se admite em oposição ao da oração principal. Dão ideia de anormalidade, contrariedade, exceção. Ex.:

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a) Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.b) Embora não possuísse informações seguras, ainda assim arriscou uma opinião.

4) CONDICIONAIS – exprimem condição, hipótese.Ex.:a) Deus só nos perdoará, se perdoarmos aos nossos ofensores . b) Se o conhecesses, não o condenarias.c) Se você mudar, o trânsito muda.d) Se dirigir, não beba.

5) CONFORMATIVAS – exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro.Ex.:a) O homem age conforme pensa.b) Relatei os fatos como (ou conforme ) os ouvi .

6) CONSECUTIVAS – exprimem uma consequência, um efeito ou resultado.Ex.:a) Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos.b) “A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” (José J. Veiga)c) De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.d) As notícias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar minha viagem.

7) FINAIS – Exprimem finalidade, objetivo.Ex.:a) “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.” (Marquês de Maricá)b) Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.

8) PROPORCIONAIS – denotam proporcionalidade.Ex.:a) À medida que se vive, mais se aprende.b) À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.

9) TEMPORAIS – indicam o tempo em que se realiza o fato na oração principal.Ex.:a) “Lá pelas sete da noite, quando escurece, as casas se esvaziam.” (Povina Cavalcanti) or. Intercalada

Oração intercalada ou interferente: é aquela que aparece dentro de outra oração. Essa oração pede duas vírgulas obrigatoriamente.

b) “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” (Marquês de Maricá)

10) MODAIS – Exprimem modo, maneira.Ex.:a) Aqui viverás em paz, sem que ninguém te incomode . b) Entrou na sala sem que nos cumprimentasse.

Observação:Estas orações não estão consignadas na NGB, o que constitui uma omissão.

11) COMPANHIA – Expressa Adjunto Adverbial de Companhia.

Ex.: Eu irei com quem quiser me acompanhar.

12) LOCATIVA – A locativa equivale a um adjunto adverbial de lugar.

Ex.: Fico onde me colocam..

Obs.: As orações 10, 11, e 12 não são mencionadas na N.G.B.

Regras de pontuação das orações subordinadas adverbiais.a) Oração subordinada adverbial colocada antes da oração principal – a vírgula é obrigatória.b) Oração subordinada adverbial colocada depois da oração principal – a vírgula é facultativa.

ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EASSINDÉTICAS

1 – ESQUEMA:

Orações coordenadas:a) Assindéticas: não são introduzidas pela conjunção coordenativa, ou seja, não são introduzidas por conectivos.b) Sindéticas: são introduzidas pela conjunção coordenativa, ou seja, são introduzidas por conectivos.Dividem-se em cinco tipos:1) aditivas,2) adversativas,3) alternativas,4) conclusivas,5) explicativas.

2 – ORAÇÃO COORDENADA é aquela que está ligada à outra oração, sem apresentar vínculo sintático. No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

1) sindéticas: quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas.

2) assindéticas: se estiverem apenas justapostas, sem conectivo.“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (M. de Assis)a) Inclinei-me: oração coordenada assindética.b) apanhei o embrulho: oração coordenada assindética.c) e segui: oração coordenada sindética aditiva.

OUTROS EXEMPLOS DE ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS:“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” (Antônio Olavo Pereira)“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” (Coelho Neto)“Avancei lentamente até o bueiro, sentei-me.” (Graciliano Ramos)

ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS (O.C.S.)

As Orações Coordenadas são aquelas que não exercem função sintática dentro do período composto, ou seja, uma oração coordenada não pode ser, por exemplo, sujeito. O.D., O.I., C.N., etc. de outra oração. Obs.: As orações coordenadas sindéticas apresentam conectivos (conjunções coordenativas) e são classificadas de acordo com a ideia que elas, as orações, expressam. Não deverão ser classificadas de acordo com a conjunção coordenativa, apenas.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

1) Aditiva indica adição, soma (e, nem).Ex.:a) Discutimos as várias propostas e analisamos as possíveis soluções . 1ªor. 2ª or.1ª Or.: or. coord. assindética.2ª Or.: or. coord. sindética aditiva.

b) A doença vem a pé e volta a cavalo.

c) As pessoas não se mexiam nem falavam.

d) “Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.” (M. de Assis)

e) Os livros não somente instruem mas também divertem.

f) Ela não somente se orgulhava de seu marido mas também o amava muito. 2) Adversativa indica contrariedade, adversidade, oposição, compensação (mas, porém).Ex: 1ª or. 2ª or.a) O copo caiu e não quebrou . 1ª Or.: or. coord. assindética.2ª Or.: or. coord. sindética adversativa.

b) A espada vence, mas não convence.

c) “É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)

d) Havia muito serviço, entretanto ninguém trabalhava.

3) Alternativa indica alternância, alternativa, opção, exclusão (ou, ora).Ex: 1ª or. 2ª or.a) Diga agora ou cale-se para sempre . 1ª Or.: or. coord. assindética.2ª Or.: or. coord. sindética alternativa.

b) Venha agora ou perderá a vez.

c) “Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço muito caro.” (Renato Inácio da Silva)

d) “A louca ora o acariciava, ora o rasgava freneticamente”. (Luís Jardim)

4) Conclusiva indica conclusão, dedução, consequência, resultado.

portanto; pois após o verbo da oração coordenada sindética.

Ex: 1ª or. 2ª or.a) Penso, logo existo . 1ª Or.: or. coord. assindética.2ª Or.: or. coord. sindética conclusiva

b) Vives mentindo, logo não mereces fé.

c) Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade.

d) Raimundo é homem são, portanto deve trabalhar.

5) Explicativa indica explicação, motivo, razão porque; pois antes do verbo da oração coordenada sindética.Ex: 1ª or. 2ª or.a) Ele já chegou da viagem, porque suas malas estão aqui . 1ª Or.: or. coord. assindética.2ª Or.: or. coord. sindética explicativa.

b) Leve-lhe flores, que ela aniversaria amanhã.

c) “A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico Veríssimo)

d) “Qualquer que seja a tua infância, conquista-a, que te abençoo.” (Fernando Sabino)

e) O cavalo estava cansado, pois arfava muito.

Observação:As orações coordenadas explicativas não devem ser confundidas com as subordinadas adverbiais causais. Estas exprimem a causa de um fato, aquelas dão motivo, a explicação da declaração anterior.

Ex.:João está triste porque perdeu o emprego. Or. Sub. Adverbial Causal. (Perda do emprego é a causa da tristeza de João.)A criança devia estar doente, porque chorava muito. Or. Coord. Sindética Explicativa. (O choro da criança não podia ser a causa de sua doença.)

CONECTIVOS1 – Os conectivos ligam palavras ou orações. São elementos de ligação.

O prazer e a dor são passageiros.A espada vence mas não convence.

No primeiro exemplo, o conectivo e liga duas palavras, no segundo, o conectivo mas liga duas orações.

QUADRO SINÓTICO DOS CONECTIVOS

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AS ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS

São separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto-e- vírgula ou dois-pontos.Ex.:a) “O sol apareceu, cortou o nevoeiro.” (José Fonseca Fernandes)b) “Matamos o tempo; o tempo nos enterra.” (M. de Assis)c) “Não dançou; viu, conversou, riu pouco e saiu”. (M. de Assis)d) “Apertei-lhe a mão: estava gelada.” (Carlos de Laet)

Observação importante:As orações coordenadas são autônomas quanto à estrutura sintática, mas inter-relacionadas, interdependentes, quanto ao sentido.

EXEMPLOS DE ORAÇÕES SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS JUSTAPOSTAS INTRODUZIDAS POR PRONOMES INDEFINIDOS E ADVÉRBIOS:

1- Quem avisa amigo é. Or. Subst. Subjetiva O.P.

2- Quem tudo quer tudo perde. Or. Subst. Subjetiva O.P.

3- Nunca se sabe qual meio empregar.

P.A. O.P. Or. Subst. Subjetiva

4- Não se sabe qual foi o problema. P.A. O.P. Or. Subst. Subjetiva

5- Sabe-se quanto custa isso. Or. Subst. Subjetiva

6- Sabe-se ontem quanto custaria a passagem. Or. Subst. Subjetiva

7-Ignora-se como se deu o acidente. Or. Subst. Subjetiva

8-É admirável como a instrução modifica as nações. Or. Subst. Subjetiva

9-Não é sabido quando ele vem. Or. Subst. Subjetiva

10- Não se sabe quando ocorrerá a reunião. Or. Subst. Subjetiva

11- Não é de conhecimento de todos por que ele não veio.Or. Subst. Subjetiva

12- Não se sabe por que ele não veio. Or. Subst. Subjetiva

13- É sabido onde estás. Or. Subst. Subjetiva

14- Não se sabe onde ocorreu a reunião.

Or. Subst. Subjetiva

EXEMPLOS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS CAUSAIS E COORDENADAS EXPLICATIVAS:

1- A menina chorou, porque seus olhos estão vermelhos. Or. Coord. Sind. Explicativa

2. A menina chorou porque apanhou da mãe. Or. Sub. Adv. Causal

CAPÍTULO – 10

PRONOMES RELATIVOS

Regra 1: Toda oração subordinada adjetiva é introduzida por pronome relativo. Os pronomes relativos são: que, o qual (e suas flexões), quem, cujo(s), cuja(s), onde, quando, quanto e como.

Regra 2: O pronome relativo sempre representa ou substitui o seu termo antecedente dentro da oração subordinada adjetiva que ele introduz.

Regra 3: Para se achar a função sintática dos pronomes relativos, deve-se fazer o seguinte:1º PASSO: Troca-se o Pronome Relativo pelo seu termo antecedente.

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2º PASSO: Retira-se a oração subordinada adjetiva do período composto, isolando-a.3º PASSO: Acha-se a função sintática deste termo antecedente dentro da oração subordinada adjetiva.4º PASSO: A função sintática que se achar para esse termo antecedente, na verdade, não é a função do termo antecedente, mas sim, a função sintática do pronome relativo.

Regra 4: A preposição que aparece antes do pronome relativo é dada pelo termo regente da oração subordinada adjetiva. Lembrar sempre que o termo regente só pode ser quatro palavras: substantivo abstrato, adjetivo, advérbio e verbo.

1. PRONOMES RELATIVOS “QUE” e “O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS”:

a) Onde cabe o pronome relativo “que” sempre cabe o pronome relativo “o qual” e suas flexões, e vice-versa.b) Seu antecedente pode ser coisa ou pessoa.c) Esses pronomes relativos podem exercer várias funções sintáticas.

1ª or. 2ª or. Ex. l: As pessoas [a que faço alusão] chegaram.1ª or.

1ª or. 2ª or. Ex. 2: As pessoas [às quais faço alusão] chegaram.1ª or.

Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Eu faço alusão às pessoas. C.N.Portanto a função do pronome relativo que é C.N.

1ª or. 2ª or. 1ª or.Ex. 3: As aves [que voam] são brancas.

1ª or. 2ª or. 1ª or.Ex. 4: As aves [as quais voam] são brancas.

Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:As aves voam. sujeitoPortanto a função do pronome relativo que é Sujeito.

1ª or. 2ª or. Ex. 5: O problema [de que lhe falei] já se resolveu.1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:

Falei-lhe do problema. adj. adv. Assunto

Portanto a função do pronome relativo que é Adj. Adv. Assunto.

2. PRONOME RELATIVO QUEM:a) Seu antecedente só pode ser pessoa.b) Deve ser obrigatoriamente precedido de preposição.c) Esse pronome relativo pode exercer várias funções sintáticas.d) Quando funciona como objeto direto, deve ser objeto direto preposicionado (O.D.P.).

1ª or. 2ª or. Ex. 6: O aluno [a quem faço referência] é aquele. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Eu faço referência ao aluno. C.N.Portanto a função do pronome relativo quem é C.N.

1ª or. 2ª or.Ex. 7: Esta é a filha [a quem ele dedicou o poema].Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Ele dedicou o poema à filha. O.I.Portanto a função do pronome relativo quem é O.I.

1ª or. 2ª or. Ex. 8: As questões [de quem falamos ontem] já foram resolvidas. errado. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Falamos ontem das questões. adj. adv. assunto

Portanto a função do pronome relativo quem seria Adj. Adv. de Assunto.

1ª or. 2ª or.

Ex. 9: As questões [de que falamos ontem] já foram resolvidas. certo. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Falamos ontem das questões. adj. adv. Assunto

Portanto a função do pronome relativo que é Adj. Adv. de Assunto.

1ª or. 2ª or.Ex. 10: Os problemas [dos quais falamos ontem] já foram resolvidos. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Falamos ontem dos problemas.

adj. adv. assuntoPortanto a função do pronome relativo os quais é Adj. Adv. Assunto.

3. PRONOME RELATIVO CUJO:a) Só pode ser usado com valor de possessivo e significa dele/dela/ deles/delas.b) A função sintática desempenhada pelo pronome relativo “cujo” só pode ser adjunto adnominal ou complemento nominal.c) Nunca se usa artigo nem antes, nem depois do cujo.d) A preposição que aparece antes do relativo cujo é dada pelo termo regente da oração subordinada adjetiva.e) O antecedente do cujo funciona como possuidor. O subsequente do cujo é o possuído. Portanto a ideia de posse sempre acontece da direita para a esquerda.f) O relativo cujo representa o seu termo antecedente, mas concorda em gênero e número com seu subsequente. 1ª or. 2ª or. Ex. 11: O autor [cuja obra venceu] não veio.1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:A obra do autor venceu. A.A.Portanto a função do pronome relativo cuja é A.A.

1ª or. 2ª or. Ex. 12: O índio [sobre cuja terra comunicamos] não participou da passeata. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Comunicamos sobre a terra do índio. A.A.Portanto a função do pronome relativo cuja é A.A.

1ª or. 2ª or. Ex. 13: O artista [a cujo filme me refiro] ganhou o prêmio. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Refiro-me ao filme do artista. A.A.Portanto a função do pronome relativo cujo é A.A.

1ª or. 2ª or. Ex. 14: O prédio [de cuja construção precisamos] é moderno. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Precisamos da construção do prédio.

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C.N.Portanto a função do pronome relativo cujo é C.N.

1ª or. 2 ª or. Ex. 15: O livro [cuja leitura recomendo] é Dom Casmurro. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Recomendo a leitura do livro. C.N.Portanto a função do pronome relativo cuja é C.N.

4. PRONOME RELATIVO ONDESeu antecedente só pode ser “lugar” e exerce apenas a função sintática de adjunto adverbial de lugar.

1ª or. 2ª or. Ex. 16: A cidade [onde nasci] foi tombada. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Nasci na cidade. adj. adv. lugarPortanto a função do pronome relativo onde é Adj. Adv. Lugar

Para casa: os alunos devem pesquisar a ocorrência de “aonde” e “donde”.

1ª or. 2ª or. Ex. 17: A escola [onde estudei] fica perto daqui. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:

Estudei na escola. adj. adv. Lugar

Portanto a função do pronome relativo onde é Adj. Adv. Lugar

Obs.: O pronome relativo onde não exige que o seu termo antecedente esteja explícito. O relativo onde sempre pode ser desdobrado em: no lugar em que.Exemplo: Onde o colocaram, ele ficou.

5. PRONOME RELATIVO QUANDOSeu antecedente só pode ter ideia de tempo. Exerce apenas uma única função sintática: adjunto adverbial de tempo.

1ª or. 2ª or. Ex. 18: A semana [quando nos conhecemos] foi a primeira de Outubro. 1ª or.

Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Conhecemo-nos na semana. adj. adv. tempo

Portanto a função do pronome relativo quando é Adj. Adv. tempo.

6. PRONOME RELATIVO COMOSeu antecedente tem ideia de “modo”. Exerce apenas a função sintática de adjunto adverbial de modo. 1ª or. 2ª or.Ex. 19: A maneira [como os atores se comportaram] foi a mais adequada possível. 1ª or.Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Os atores se comportaram da maneira. adj. adv. modo

Portanto a função do pronome relativo como é Adj. Adv. Modo.

7. PRONOME RELATIVO QUANTOa) Seu antecedente só pode ser pronome do tipo indefinido.b) Esse pronome relativo pode exercer algumas funções sintáticas. 1ª or. 2ª or. 1ª or.Ex. 20: Tudo [quanto eu disse] era verdade. Isolando a oração adjetiva, temos o seguinte:Eu disse tudo. O.D.Portanto a função do pronome relativo quanto é O.D.

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O PRONOME RELATIVO: “O QUAL” E AS FUNÇÕES SINTÁTICAS

a) Sujeito

1) Foram assoprar nos ouvidos do João Abade, o qual, sem mesmo consultar o conselheiro, mandou logo arrasar a minha casa e matar a minha mulher.2) Era o célebre Candinho, das rodas alegres da noite, o qual deslumbrava as crianças com balas de mel mágicas de barulho.

b) Objeto Direto

1) Cortava as unhas e os calos com canivete, o mesmo que usava para picar o fumo de corda – o qual enrolava num cigarro de palha e acendia com um isqueiro Vospic.2) Mas um jacaré foi descoberto, encalhado na areia, o único que restava dos outros; o qual os índios mataram e comeram.

c) Objeto Indireto

1) Houve uma risadaria à qual reagi inchando o peito com um frango de briga.2) Inclusive sua ênfase no combate à pobreza, apesar de ocupar lugar de destaque na liturgia das posses presidenciais mexicanas, conferiu em toque menos triunfalista do que aquele ao qual Carlos Salinas vinha acostumando os mexicanos.

d) Complemento Nominal

1) O Sr. Euryalo Cannabrava publica as “Diretrizes da Enciclopédia Brasileira”, obra que constitui um dos objetivos do Instituto e da qual ele é diretor.2) Na terça-feira, uma intervenção desastrada de Inocêncio Oliveira (PFL-PE) teve peso decisivo na derrota do governo do qual se julga aliado. (VEJ)

e) Adjunto Adnominal1) Logo pensei no surucucu que de uma feita picou a perna do raçudinho e da qual ofensa ele nunca mais esqueceu.

O PRONOME QUEM: com antecedente expresso, só se usa preposicionado, e, portanto, só exerce função de complemento introduzido por preposição.

a) Objeto Direto Preposicionado1)Agora, visivelmente desapontado e, ao mesmo tempo, furioso diante do ataque frontal da mulher contra seu irmão mais

velho, a quem tanto respeitava, papai resolveu terminar de vez com aquela falação desagradável, tão sem cabimento.2)Dei um presente a Fernanda, a quem felicitou.

b) Objeto Indireto

1)Ele fiou-se em deixar a mulher porque havia no bando uma pessoa em quem ele julgava poder confiar.2)O pedido de interdição foi feito pelo estilista Karl Lagerfeld, a quem se refere no filme como “ladrão” e “plagiador”.

c) Complemento Nominal

1)Loyola ligou para o ex-ministro Maílson da Nóbrega, de quem era sócio na consultoria M.C.M. antes de assumir a presidência do Banco Central.2)Livre afinal do parasita por uma prescrição de Paracelso, de quem se tornou seguidor, decidiu combater as ideias galênicas, o que na Espanha, lhe trouxe problemas com a Inquisição.

O PRONOME QUE

a) Sujeito

1)Ao porteiro vesgo que está na entrada enuncio candidamente o objetivo da minha visita.2)Onisciente, sabia a qualidade das pessoas chamadas Soares – aqueles Soares que a tinham espezinhado de modo tão mesquinho, tão inumano.

b) Objeto Direto

1)Quero reformar uma casa que comprei já em construção.2)Estou falando que meu pai não sabe mais o que faz.

c) Objeto Indireto

1)Sorri e fiquei me perguntando, curiosa, se se tratava daquele mesmo reitor a que padre Luís tantas vezes se referira diante de mim.2)Relatou o que a nação queria ouvir e aquilo a que ela realmente aspira.

d) Complemento Nominal

1)Será que estamos vivendo aquilo de que Toqueville tinha medo.2)A intimação policial, de que tenho cópia, era de 31 de janeiro.

e) Adjunto Adverbial

1)A casa em que mora, em Munique, é considerada modesta pela imprensa alemã, porque o craque doa parte de seu

salário e prêmios para organismos assistenciais no Brasil.2)João da Silva, famoso por ser exímio jogador de dama, mais conhecido por João Queixinho, consequência de inchação vitalícia em dentes estragados, razão por que falava tresandando, disse baixinho ao parceiro de jogo: - Boatos, meu caro Vigário.

OBSERVAÇÃO:Celso Cunha – pág. 346

Os pronomes quem e onde podem ser empregados sem antecedente expresso em frases como as seguintes:

Quem tem e tem calma... não tem amor... (A. Tavares, PC, 81)

Quem tudo quer, tudo perde.

Passeias onde não ando,Andas sem eu te encontrar.(F. Pessoa, QGP, nº 47)

Moro onde mais me agrada.

Denominam-se então, relativos indefinidos.

Quem ama não mata.

CAPÍTULO – 11

USO DOS PORQUÊS

1 – Por queAcontece em 03 casos:

a) (= por que motivo);b) (= pelo qual e flexões) pela qual, pelas quais, pelos quais;c) Preposição “por” + conjunção integrante “que”.Ex.:a) Quero saber por que você não veio. (= por que motivo)Por que você não veio?b) Os motivos por que você não veio são fracos. (=pelos quais)c) Estávamos ansiosos por que você aprendesse. Or. Sub. Subst. CN

2 – Por quêAntes de qualquer sinal de pontuação.Quero saber por quê, já que prometera.

3 – PorquêSubstantivo é usado após determinante (artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo e pronome indefinido).

Quero saber o porquê. determinante

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Obs.: O caso do determinante prevalece sobre todos os demais casos.

4 – PorqueAcontece em 03 casos:a) CausaEx.: Fugiram, porque a polícia chegou. O.P. or. sub. adv. causalb) ExplicaçãoEx.: Vá devagar, porque o caminho tem O.C.A. or. coord. sindética pedras . explicativa

c) FinalidadeEx.: Orai, porque não entreis em tentação. or. sub. adv. final

CAPÍTULO – 12

PONTUAÇÃO

Existem 13 sinais de pontuação:1. ASPAS2. ASTERISCO3. COLCHETES4. DOIS-PONTOS5. PARÁGRAFOS6. PARÊNTESES7. PONTO DE EXCLAMAÇÃO8. PONTO DE INTERROGAÇÃO9. PONTO E VÍRGULA10. PONTO-FINAL11. RETICÊNCIAS12. TRAVESSÃO 13. VÍRGULA

Obs.: A chave e a barra não são sinais de pontuação.

OS OITO CASOS EM QUE AVIRGULA É PROIBIDA SÃO:

1. Entre sujeito e verbo ou predicado.2. Entre verbo e objeto.3. Entre objeto e objeto.4. Entre verbo e predicativo (logo após o verbo).5. Entre verbo e adjunto adverbial (logo após o verbo).6. Entre nome e adjunto adnominal.7. Entre nome e complemento nominal.8. Entre oração principal e oração subordinada substantiva (menos a oração apositiva, que apresenta a vírgula ou os dois-pontos).

EXEMPLOS DOS OITO CASOS EM QUE A VÍRGULA É PROIBIDA.

01) ENTRE SUJEITO E VERBO (Mesmo que o sujeito esteja após o verbo): a) “O homem precisa de Deus.” (D. Paulo Evaristo Arns)

b) “Os dois irmãos ainda brigavam.” (Machado de Assis)c) “Eles próprios tinham reconhecido o erro.” (Ciro dos Anjos)d) “Viver é muito perigoso.” (João G. Rosa)e) “Um lindo colar de pérolas enfeitava o colo perfeito.” (José de Alencar)f) Vendem-se joias caras.g) Chegaram todos acompanhados.h) Estava alegre o noivo e os convidados.i) Fugiram, apavorados, os ladrões. (Obs.: as duas vírgulas não separam o sujeito do verbo, e sim, intercalam o predicativo do sujeito).j) Falta resolver cinco questões.

02) ENTRE VERBO E OBJETO (DIRETO E INDIRETO):a) Ouviu-o atenciosamente.b) Os operários trouxeram as ferramentas.c) A casa ele comprou caro.d) Chamou-a de seu amor.e) Compraram flores, bombons e vinhos.f) O relógio eu próprio consertei.g) Jamais perdoou a seu velho amigo.h) Pagaram as despesas ao tabelião.i) Todos obedecem ao severo regulamento.j) Trouxe-lhe muitos presentes.

03) ENTRE OBJETO E OBJETO:a) Dê-me a sua mão.b) Perdoo tudo a ele.c) Paguei-lhe a dívida.d) Diga a ela a verdade.e) Agradeça-lhe o favor.f) Comprei flores para você.g) Sirva as bebidas aos convidados.h) Avise-o de que quero falar-lhe.i) Informou-nos da mudança de horário.j) Previna-os do perigo iminente.

04) ENTRE VERBO E PREDICATIVO (LOGO APÓS O VERBO):a) Permaneciam calmos, à espera do chefe.b) O medo torna covardes os homens.c) A viagem foi ótima.d) Os atletas ficaram exaustos.e) A vitória tornou famoso o piloto estreante.f) Todos o consideram louco.g) Os garotos deixaram quebrados os brinquedos.h) Achou caras as joias.i) Ficariam tristes os rapazes e as moças.j) Consideram indecentes as propostas.

Observação: Estando o predicativo deslocado (colocado antes do verbo), a vírgula é obrigatória.

Ex. 1: Felizes, os alunos receberam os diplomas.Ex. 2: Estragados, os garotos encontraram os brinquedos.05) ENTRE VERBO E ADJUNTO ADVERBIAL (LOGO APÓS O VERBO):a) Pagou caro pelos seus erros.b) Falou seriamente sobre os problemas.c) O técnico criticou severamente a atuação dos jogadores.d) O médico examinou com cuidado os ferimentos.e) A prova foi muito fácil.f) O medo se espalhou pela cidade.g) Sairemos bem cedo.h) Tremia de medo.i) Fala sério!j) Choveu demais ontem.k) Saiu cedo e só voltou tarde.l) Ele mora em Goiânia.m) Venha jantar comigo.n) O dia acabou alegremente.o) “Beijo pouco, falo menos ainda.” (Manuel Bandeira)

Observação 1: Se o adjunto adverbial for representado por um advérbio e vier deslocado, a vírgula é facultativa. Certamente, você vencerá.Certamente você vencerá.Amanhã, tudo se resolverá.Amanhã tudo se resolverá.Observação 2: Se o adjunto adverbial for representado por uma locução adverbial, a vírgula será obrigatória.Com certeza, amanhã fará sol.Por causa da seca, o gado morreu.

06) ENTRE NOME E ADJUNTO ADNOMINAL:a) Um homem de juízo obedece às leis.b) Havia nuvens claras no céu azul.c) Respeite-me as cãs.d) Beijou-lhe as mãos.e) A casa da artista fica sobre a velha parte.f) A preferência do grupo foi respeitada.g) A poeira da estrada impedia a visão.h) As margens plácidas do Ipiranga.i) Você sabe o meu estado de espírito.j) O medo da vida divertia-lhe.

07) ENTRE O NOME E O COMPLEMENTO NOMINAL:a) A preferência pelos novos planos de saúde aumentou.b) Manteve-se firme em seus objetivos.c) Referentemente a seu pedido a resposta será breve.

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d) A obediência ao coração deve prevalecer.e) As lembranças de você enchem meu coração de alegria.f) É difícil ter resistência aos erros.g) Seja generoso com as mulheres.h) É essencial para o sucesso a perseverança.i) Estou livre de você.j) A opção pelo bem é sempre prazerosa.

08) ENTRE ORAÇÃO PRINCIPAL E ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA (MENOS A APOSITIVA, QUE APRESENTA A VÍRGULA OU OS DOIS-PONTOS):a) É preciso / que você aja rápido.b) Será bom / que você assista a este filme.c) Soube / que ele te procurou.d) Precisamos / de que vocês nos ajudem.e) Soubemos / que eles tiveram problemas na viagem.f) Todos necessitam / de que a paz seja alcançada.g) Há a necessidade / de que os homens temam a Deus.h) Não sou favorável / a eleições diretas.i) O importante é / que você fique satisfeito.j) É importante / que você fique satisfeito.k) Só lhe peço isto: / que não me abandone jamais.

OS SINAIS DE PONTUAÇÃO

1. Vírgula ( , )Uma vírgula separa. Duas vírgulas não separam, intercalam. Toda e qualquer intercalação pede duas vírgulas obrigatoriamente. REGRA l: Serve, principalmente, para separar os vários elementos de uma enumeração:Ex.: Queremos carne, leite, pão, arroz, feijão, açúcar.

Os bons, os justos, os caridosos, os pacientes ganharão o reino do céu.

Os que trabalham sem descanso, os que estudam com afinco, os que esforçam sem esmorecimento serão recompensados de sua aplicação.

REGRA 2: Duas vírgulas servem para marcar os elementos que se intercalam para melhor explicação do que se diz:

Ex.: Acheguei-me, tremendo, para perto do leão.

Aproximei-me, trêmulo de medo, da fera enraivecida.

As moças, somente as puras e formosas, foram as preferidas.

Não houve, porém, naquela ocasião festiva, em que todos se entregavam, ébrios de vinho e de prazer, às comemorações de Baco, que se percebe da perfídia dessa escolha.Obs.: As conjunções deslocadas, ou seja, fora da sua posição normal (introduzindo as orações) usam duas vírgulas obrigatoriamente.

2. Ponto e vírgula ( ; )Serve, principalmente, para separar:a) orações que já tenham a vírgula dentro delas:“A princípio, marcharam paralelamente: o inglês pelo Egito, pelo Afeganistão, pela Índia; o russo pelo norte do Turquestão e pela Sibéria, em forma a defrontar o Pacífico”. (Euclides da Cunha).

b) orações coordenadas assindéticas (sem conjunção), mais ou menos longas:“Por fim o sol se escondeu; Aires Gomes estendeu o mosquete; em um tiro, saudou o ocaso.” (José de Alencar).NOTA: Os escritores modernos estão abolindo o ponto e vírgula; sua tendência é para os períodos curtos.

c) para marcar as enumerações.Ex.: Considerando:a) a alta taxa de desemprego no país;b) a persistente inflação;c) a recessão econômica;solicitamos especial atenção ao nosso pedido.

3. Ponto-Final ( . )Assinala o fim do período:“O bronze é duro; o mármore é frio; o ouro é pomposo.” (Rui Barbosa).

4. Ponto de Interrogação ( ? )Assinala uma pergunta feita diretamente:Quem fez isso?Quanto custa?Onde está?Por que não veio?Obs.: As frases interrogativas indiretas não apresentam ponto de interrogação.Ex.: 1) Quero saber se começou a chover.2) Não sei quem quer um louco na presidência.

5. Ponto de exclamação ( ! )

Assinala expressões emotivas e as interjeições:Oba!Ai!Nossa Senhora!Que linda essa paisagem!Fogo!Aleluia!

6. Dois-Pontos ( : )Indicam que se vai fazer uma citação ou esclarecimento:Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeinos.”A semana tem sete dias: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, etc.

7. Reticências ( ... )Assinalam interrupção do sentido ou segunda intenção:Se você repetir isso, eu...A juventude adora estudar...Obs.: As reticências, dentro dos parênteses, indicam que o texto tem outras partes antes ou depois dele.

8. Parênteses ( )Servem para isolar, dentro do período, expressões elucidativas, esclarecedoras ou restritivas:

Os animais domésticos (o cão, o gato) são excelentes companheiros do homem.“...e no dia seguinte (19 de setembro de 1837) entregou-lhe o cargo da Regência...” (Euclides da Cunha)

9. Colchetes ( [ ] )São muito usados nas obras traduzidas e adaptadas.Encerram, numa citação, as palavras que não fazem parte dela:

“Para além dele [do reino da necessidade], inicia-se o desenvolvimento da força humana...” (Erich Fromm)

10. Aspas ( " ) ou (‘)a) Servem para destacar alguma expressão ou citação:“...onde o governo interdiz o emprego dos vocábulos “amor” e “textura”, porque acha que essas paixões tiram a força destinada às paixões políticas.” (Humberto de Campos).

b) Para marcar o discurso direto: Esse discurso ocorre quando o personagem do texto fala diretamente com suas próprias palavras.Ex.: “Vamos mudar o assunto”, eu disse.“Você quer falar de amor?”“É. Quero falar de amor.”

(R. Fonseca, C,79.)

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c) Nas citações alheias: Afirmou Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

NOTA: Quando o fim de uma citação coincide com o fim de período, a pontuação final fica dentro das aspas e vale também para o período.

11. Travessão ()Às vezes funciona como parêntese ou para dar ênfase ao que se segue, mas é usado principalmente nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor.Obs.: Onde cabem dois parênteses, sempre cabem dois travessões, e vice-versa.

“ Sinhazinha, qué cocada hoje? Não, respondeu Capitu.” (Machado de Assis)

12. Parágrafo ( § )É empregado no desdobramento de artigos, de leis, regulamentos, estatutos, etc.:

Art. 125. Salvo disposição em contrário, computam-se os prazos...§ 1º – Se este cair em dia feriado, considerar-se-á prorrogado...§ 2º – Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. (Código Civil).

13. Asterisco ( * )Remete o leitor a esclarecimento contido em outro local do escrito, frequentemente no rodapé da página.

OBS. 1: DUAS VÍRGULAS SERVEM PARA MARCAR UMA EXPLICAÇÃO. DOIS PARÊNTESES OU DOIS TRAVESSÕES SERVEM PARA MARCAR A RESTRIÇÃO, O ESCLARECIMENTO, A ELUCIDAÇÃO.

OBS. 2: LEMBRAMOS QUE A CHAVE E A BARRA NÃO SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO.

Chave ( { } )abrange as divisões de um todo.

CAPÍTULO 13

S I G N I F I C A Ç Ã O D ES I G N I F I C A Ç Ã O D E P A L A V R A SP A L A V R A S

É o estudo da significação das palavras e as mudanças sofridas pelas mesmas de acordo com o contexto. Sabemos que o sentido original é a sua própria

significação etimológica, mas este também sofre constantes alterações no decorrer do tempo, devido à sua expansão ou generalização. Por exemplo, carrasco era o nome do algoz Belchior Nunes Carrasco e generalizou-se para todos os algozes e anfitrião era personagem de uma comédia de Plauto e expandiu-se a todos aqueles que à sua casa reúnem convidados e amigos.

V O C A B U L Á R I O : V O C A B U L Á R I O : S I N O N Í M I A ES I N O N Í M I A E A N T O N Í M I AA N T O N Í M I A

SINONÍMIA OU SINÔNIMO : ocorre quando duas ou mais palavras se identificam exatamente, ou aproximadamente, quanto ao significado. Exemplos: 1) rival/adversário/antagonista; 2) cloreto de sódio/sal; 3) íntegro/probo/correto/justo/honesto; 4) unhas/garras; 5) aguardar/esperar; 6) pessoa/indivíduo;7) cara/rosto.

ANTONÍMIA OU ANTÔNIMO: ocorre quando duas ou mais palavras se opõem pelo significado. Exemplos:

1) feliz/infeliz;2) bem/mal;3) rico/pobre;4) amor/ódio; 5) euforia/melancolia;6) sagrado/profano;7) claro/escuro.

PARONÍMIA OU PARÔNIMO: é quando as palavras possuem grafia e pronúncia parecidas, com significado diferente. Exemplos:

Discrição = reserva em atitudesDescrição = ato de descreverInfração = violação da leiInflação = desvalorização da moedaTráfego = trânsitoTráfico = comércio ilícitoImergir = mergulharEmergir = vir à tonaCível = relativo ao Direito CivilCivil = relativo ao cidadão

HOMONÍMIA OU HOMÔNIMO: é quando as palavras possuem grafia ou pronúncia igual, por causa de sua origem, sendo que o seu significado é diferente. As palavras homônimas podem ser:

Homônimas perfeitas (ou polissêmicas): possuem mesma grafia e mesma pronúncia. Exemplos: Real (verdadeiro)

Real (realeza)Real (moeda brasileira)

Sentença (condenação) Sentença (frase)

Homônimas homógrafas: possuem mesma grafia e pronuncia diferente. Exemplos:

Sede (ê) = vontade de beberSede (é) = administração/casa de

fazendaAlmoço (ô) = substantivoAlmoço (ó) = verboColher (ê) = verboColher (é) = substantivo

Homônimas homófonas: possuem grafia diferente e mesma pronúncia. Exemplos:

Acender = pôr fogoAscender = subir, elevarCoser = costurarCozer = cozinhar

Cessão = doação (verbo doar)Seção (secção) = repartição / departamentoSessão = período de duração de algum evento

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CAPÍTULO 14

PROCESSOS DE FORMAÇÃO

DAS PALAVRAS

Na língua portuguesa, temos dois processos básicos pelos quais se formam as palavras:Quando temos uma palavra básica, primitiva, e a ela acrescentamos prefixos, ou sufixos, ou ambos, ou a mudamos de classe gramatical, ou dela retiramos um elemento qualquer, ocorre o processo de derivação. Importante é observar que tudo acontece em torno de uma palavra primitiva (aquela que serve de base), de um só radical.Exemplo:

Venda revendedor

revender vender (palavra primitiva) vendedor

o vender

Quando temos uma palavra formada por dois ou mais radicais (bases da palavra), ocorre o processo de composição. Exemplos: segunda-feira, planalto, girassol, eletrocardiograma .

1) Derivação

O processo de derivação está sempre ligado a dois conceitos: palavra primitiva e palavra derivada.Palavra primitiva: dá origem a outras palavras. São palavras que não se formam de nenhuma outra e que, pelo contrário, permitem que delas se originem novas palavras no idioma.

Palavra derivada: provêm de outra palavra, ou seja, forma-se a partir de outra palavra. Possui o mesmo radical da palavra primitiva e significado semelhante.Exemplos:

Palavra primitiva Palavras derivadascafé cafeteira, cafeicultoramor amoroso,desamormenino meninice, meninãocasa casebre, casarão

A derivação pode ser:

Prefixal: quando acrescentamos um prefixo à palavra primitiva: desamor, infeliz, rever, etc.

Sufixal: quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva: amoroso, felizmente, menininho,etc.

Parassintética: quando acrescentamos ao mesmo tempo um prefixo e um sufixo principalmente em verbos.Exemplos: abotoar,embainhar, amanhecer, ensurdecer.Observação: quando o prefixo e o sufixo se aglutinam a um só tempo nos radicais, e anteriormente, a palavra não existia nem como verbo nem como qualquer outra classe, ocorre a parassíntese.Ex.: repatriar(re + pátria + ado) e desalmado(des +

alma+ ado). A NGB não adotou a denominação parassíntese nem alude explicitamente a esse processo.

Regressiva: ocorre quando a palavra primitiva sofre uma redução.Ex.: mudar → mudapescar → pescaajudar → ajudaCombater → combateatacar → ataquerematar → rematechorar → choro castigar → castigoabalar → abalo

Derivação imprópria: consiste em mudar a classe de uma palavra, sem modificações na forma, estendendo- lhe a significação. Por esse processo (que não deixa de ser um recurso de enriquecimento dos meios de expressão). Os adjetivos passam a substantivos: os bons, os maus;Os particípios passam a substantivos ou adjetivos: um feito, o passado, querido, amado;Os infinitivos passam a substantivos: o viver, o andar, o rir;Os substantivos passam a adjetivos: comício monstro, menino prodígio;Os adjetivos passam a advérbios: falar alto, vender caro, tossir forte. Skol, a cerveja que desce redondo. Adv.

2) Composição:Consiste em formar uma nova palavra pela união de dois ou mais radicais. A palavra composta representa sempre uma ideia única e autônoma, muitas vezes dissociada das noções expressas por seus componentes. Assim criado-mudo é o nome de um móvel; mil-folhas, o de um doce; vitória-régia, o de uma planta; pé de galinha, o de uma ruga no canto dos olhos. A composição pode ser por aglutinação ou justaposição.

Aglutinação: junção de dois ou mais radicais na qual há perda fonética e mudança de estrutura. Ex.:Aguardente, embora, fidalgo, pernalta, planalto, cabisbaixo, preamar, petróleo, puxavante, hidrelétrico.

Justaposição: junção de dois ou mais radicais (ou palavras), sem lhes alterar a estrutura. Ex.: passatempo, vaivém, girassol, televisão, mata- borrão, sempre- viva, greco-latino, cor- de- rosa.

Podemos citar também como meios de formação das palavras:3) A Redução Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida, uma espécie de economia linguística comum a todos os idiomas. Exemplos: Auto ( por automóvel), cinema (por cinematografia), cine ( por cinema), foto (por fotografia), pneu ( por pneumático), etc.

4) Os Hibridismos

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São palavras em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. São exemplos de palavras híbridas:Monocultura (mono+cultura, grego e latim)Televisão ( tele + visão, grego e latim)Alcoômetro (álcool + metro, árabe e grego), etc.

5) As OnomatopeiasConsiste na imitação de sons, seja o som das vozes dos animais, seja os ruídos da natureza,ou mesmo o som produzido pelos objetos e pelo próprio homem. As onomatopeias também contribuem para a formação de novas palavras. Por exemplo, o homem imitando a voz do gato, criou a palavra miau e o respectivo verbo miar.

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CAPÍTULO 15PLURAL DOS ADJETIVOS

COMPOSTOS; LOCUÇÃO ADJETIVA; ADJETIVOS ERUDITOS

REGRA GERAL: Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento pode flexionar, de acordo com o substantivo ao qual se refere. Porém, se o último elemento do adjetivo composto é um substantivo, o adjetivo composto fica todo invariável.

Ex.: Instrumento médico-cirúrgico Instrumentos médico-cirúrgicos.

Clínica médico-cirúrgica Clínicas médico-cirúrgicas.

Acordo luso-afro-nipo-sino-brasileiro Acordos luso-afro-nipo-sino-brasileiros.

Acordo braso-afro-nipo-sino-portuguêsAcordos braso-afro-nipo-sino-portugueses.

Lei luso-afro-nipo-sino-brasileira Leis luso-afro-nipo-sino-brasileiras.

Olho castanho-claro Olhos castanho-claros.

Cabelo castanho-escuro Cabelos castanho-escuros.

Saia azul-clara Saias azul-claras.

Gravata verde-escura Gravatas verde-escuras.

Obs.: 1) De acordo com o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, 1943, existem cinco adjetivos compostos invariáveis:azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta, infravermelho e verde-gaio.Obs.: 2) Ainda de acordo com o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, 1943, o adjetivo composto surdo-mudo é o único que flexiona os dois elementos.Ex.: As pessoas surdas-mudas também conseguem comunicar-se.

EXEMPLOS EM QUE O ÚLTIMO ELEMENTO DO ADJETIVO COMPOSTO É UM SUBSTANTIVO, PORTANTO O ADJETIVO COMPOSTO FICA INVARIÁVEL.

SINGULAR PLURALTapete verde-limão Tapetes verde-limãoTapete verde-oliva Tapetes verde-olivaTapete verde-esmeralda Tapetes verde-esmeralda

Terno azul-piscina Ternos azul-piscinaTerno branco-gelo Ternos branco-geloTerno preto-ônix Ternos preto-ônixTerno azul-turquesa Ternos azul-turquesaTerno amarelo-ouro Ternos amarelo-ouroTerno vermelho-sangue Ternos vermelho-sangue

LOCUÇÃO ADJETIVAEm gramática, chama-se locução a reunião de duas ou mais palavras com valor de uma só. Locução adjetiva é, portanto, a reunião de duas ou mais palavras equivalentes a um único adjetivo.Geralmente, as locuções adjetivas são formadas por uma preposição e um substantivo, como nos exemplos:dente de cão (= canino)água de chuva (= pluvial)paixões sem freio (= desenfreadas)confiança sem limites (= ilimitada)as margens do Nilo (= nilóticas)

ou por uma preposição e um advérbio, como nos exemplos:pneus de trás (= traseiros)jornal de ontem (= anterior)

Obs.: É bom atentar para o fato de que nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, como em:mulher sem graçaherói sem nenhum caráter.

Casos em que as locuções destacadas são evidentemente adjetivas, apesar de não possuírem um “adjetivo equivalente”:sem graça não é o mesmo que desgraçada!sem nenhum caráter não é o mesmo que descaracterizado!

Outros exemplos de locuções adjetivas:o andar de cima olhar de espantogente de fora homem à-toafloresta a perder de vista produto de primeirarapaz sem-vergonhadesculpas sem pés nem cabeça

Observe as diversas maneiras de caracterizar os substantivos:homem corajoso = homem de coragem = homem que tem coragemgente serrana = gente da serra = gente que mora na serra

Apresentamos, a seguir, uma relação das principais locuções adjetivas e seus adjetivos correspondentes:

de abdômen = abdominal de bronze = brônzeode abelha = apícola de cabeça = capitalde abutre = vulturino de cabelo = capilarde adão = adâmico de cabra = caprinode águia = aquilino de campo = ruralde alma = anímico de cão = caninode aluno = discente De Carlos Magno = carolíngio

de andorinha = hirundino de asno = asinino

de anjo = angelicalde cavalo = equino ou equídeo ou hípico

da audição = ótico de chumbo = plúmbeode baco = báquico de chuva = pluvialde baço = esplênico de cidade = citadino ou urbano

de bispo = episcopal de pedra = pétreode boca = bucal ou oral de cinza = cinéreode bode = hircino de cobra = viperinode boi = bovino de cobre = cúpricode coração = cardíaco ou cordial de palato = palatalde paixão = passional de pulmão = pulmonarde crânio = craniano de peixe = písceo ou ictíacode criança = pueril ou infantil

de pele = epidérmico ou cutâneo

de dedo = digital de pescoço = cervicalde descartes = cartesiano de Platão = platônicode diamante = diamantino ou adamantino

de pombo = columbino

de esposo = esponsal de professor = docentede estômago = estomacal ou gástrico

de proteína = proteico

de estrela = estelar dos quadris = ciáticode fábrica = fabril de raposa = vulpinode face = facial de rato = murinode fantasma = espectral de rei = realde farinha = farináceo de rim = renalde fêmur = femural de rio = fluvialde fera = ferino de rocha = rupestrede ferro = férreo de rosa = róseode fígado = hepático de selo = filatélicode fogo = ígneo de selva = silvestre

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de frente = frontal de sintaxe = sintáticode galinha = galináceo de Sócrates = socráticode garganta = gutural de sonho = onírico

de gato = felinode tarde = vesperal ou vespertino ou crepuscular

de gelo = glacial de gesso = gípseode guerra = bélico de teatro = teatralde homem = humano de terra = telúricode idade = etário de terra = terreno ou terrestrede intestino = celíaco ou entérico do tórax = torácicode inverno = hibernal de trás = traseirode irmão = fraternal ou fraterno de umbigo = umbilical de lado = lateral de veias = venosode lago = lacustre de velho = senilde leão = leonino de vento = eólicode lebre = leporino de verão = estivalde leite = lácteo de víbora = viperinode lobo = lupino de vida = vitalde lua = lunar ou selênico de vidro = vítreode macaco = simiesco de virgem = virginalde mãe = maternal ou materno de visão = óptico ou óticode manhã = matinal de voz = vocalde marfim = ebúrneo ou ebóreo de mármore = marmóreode mestre = magistral de monge = monacalde monstro = montruoso de morte = mortal ou letalde nádegas = glúteo de nariz = nasalde neve = níveo ou nival de noite = noturnode nuca = occipital de olho = ocularde orelha = auricular de osso = ósseode ouro = áureo de ovelha = ovino de pai = paternal ou paterno

ADJETIVOS ERUDITOS“Numerosos adjetivos eruditos, que significam “relativo a” “próprio de”, “semelhante a”, “da cor de”, equivalem a locuções adjetivas: torácico = do tórax, sulfurino = da cor do enxofre; férreo = com ferro.Eis os mais frequentes desses adjetivos, ao lado dos nomes dos seres a que se referem.

açúcar: sacarinoenxofre: sulfúrico, sulfúreo, sulfuroso

memórias: memônico

água: hídrico espelho: especular mestre: magistral

águia: aquilino erva: herbáceomoeda: monetário, numismático

aluno: discente anel: anular estômago: gástricoMoisés: mosaico

aranha: aracnídeo estrela: estelar

morte: letal, mortífero

astro: astral fábrica: fabril

nariz: nasal bálsamo: balsâmico fêmur: femuralnavio: navegação, naval

bexiga: vesicalfera: beluíno, feroz, ferino

Nilo (rio): nilótico

bílis ou bile: biliar ferro: férreo

neve: níveo bispo: episcopal fígado: hepáticonorte: setentrional, boreal

boca: bucal, oral fogo: ígneo

óleo: oleaginoso bode: hircino formiga: formicularolhos: ocular, braço: braquial gado: pecuário

óptico, oftálmicoolimpo: olimpíadas, olímpico

brejo: palustre gafanhoto: acrídeo

opala: opalino, opalescente

cabeça: cefálico Garganta: gutural

outono: outonal cabelo: capilar gato: felino, felídeoouvido: auricular, ótico

cabra: caprino gelo: glacial

ovelha: ovinocaça: renatório, cinegético

guerra: bélica

pâncreas: pancreático

campo: rural homem: viril

pedra: pétreo cela: célula, celular igreja: eclesiásticopeixe: ictino, ictiológico, písceo

chumbo: plúmbeo ilha: insular

pele: cutâneo chuva: pluvial inverno: hibernal

pelve: pélvico cinza: cinéreojunho: junino

pesca: pesqueiro, piscotórico

circo: circenselago: lacustre

pescoço: cervical

cobra: columbrino, ofídico

lágrima: lacrimal

Platão: platônico

cobre: cúprico leão: leonino

plebe: plebeu coelho: cunicular lebre: leporinopombo: columbino

coração: cardíaco leite: lácteo, láctico

porco: suíno, porcino

correio: postal limão: cítrico

criança: pueril, infantil

linha: linear primavera: primaveril

dança: coreógrafo

lobo: lupino professor: docente

daltoniano: daltônico

lua: lunar prosa: prosaico

dedo: digitalmacaco: símio, simiesco

pulmão: pulmonar

diamante: adamantino

madeira: lenha, lígneo

raposa: vulpino

dinheiro: pecuniário

maçãs do rosto: malar

rato: murino

direito: jurídicomar: marinho, marítimo, equóreo

rim: renal

éden: edênico rio: fluvial, potâmico eixo: axialmanhã: matutino, matinal

das margens de rios: ribeirinho

embriaguez: ébrio

marfim: ebúrneo,

rocha: rupestre romance: romanesco

tórax: torácicoverão, estio: estival

sabão: saponáceo

touro: tourino verme: vermicular selos: filatélicotúmulo: tumular víbora: viperino seda: sérico, seríceoumbigo: umbilical

vidro: vítreo,hialino sonho: onírico

universo: habitado, ecumênico

vinho: vínico, vinário, vinioso

sul: meridional

útero: uterino tarde: vespertinovasos sanguíneos: vascular

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vinagre: acético tecido: têxtil veia: venoso

violeta: violáceoterra: terrestre, terreno, telúrico

velho: velhice, senil

virilha: iguinal vento: eólico voz: fônico, vocalterremoto: sísmico

vênus: venusiano vulcão: vulcânico

SUPERLATIVOS ABSOLUTOS SINTÉTICOS ERUDITOSEis os principais superlativos absolutos, quase todos exclusivos da língua culta ou literária:

muito acre: acérrimo

muito fácil: facílimo

muito nobre: nobilíssimo

muito alto: supremo, sumo

muito feliz: felicíssimo

muito parco: parcíssimo

muito ágil: agílimo

muito feroz: ferocíssimo

muito pequeno: mínimo

muito amargo: amaríssimo

muito fiel: fidelíssimo

muito pio: piíssimo

muito amável: amabilíssimo

muito frágil: fragílimo

muito pessoal: personalíssimo

muito amigo: amicíssimo

muito frio: frigidíssimo

muito pobre:paupérrimo

muito antigo: antiquíssimo

muito geral: generalíssimo

muito pródigo: prodigalíssimo

muito áspero: aspérrimo

muito grácil: gracílimo

muito provável:probabilíssimo

muito atroz: atrocíssimo

muito grande: máximo

muito púdico: pudicíssimo

muito baixo: ínfimo

muito humilde: humílimo

muito respeitável:respeitabilíssimo

muito benévolo: benevolen-tíssimo

muito inimigo: inimícíssimo

muito sagrado: sacratíssimo

muito bom: ótimo

muito íntegro: integérrimo

muito salubre: salubérrimo

muito célebre: celebérrimo

muito livre: libérrimo

muito são: saníssimo

muito comum: comuníssimo

muito magnífico: magnificentíssimo

muito simpático: simpaticíssimo

muito cristão: cristaníssimo

muito magro: macérrimo

muito simples: simplicíssimo

muito cruel: crudelíssimo

muito mau: péssimo

muito soberbo: soberbíssimo

muito difícil: dificílimo

muito mísero: misérrimo

muito terrível: terribilíssimo

muito doce: dulcíssimo

muito negro: nigérrimo

muito veloz: velocíssimo

muito dócil: docílimo

muito notável: notabilíssimo

muito voraz: voracíssimo

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CAPÍTULO 16

LEGENDA DAS DEFICIÊNCIAS ESTRUTURAIS E

GRAMATICAIS DE SUA REDAÇÃO.

1. Adequação ao Tema e ao Conteúdo 1- Fuga total ao tema. 2- Fuga parcial ao tema. 3- Você não atendeu a todas instruções dadas, reveja a proposta 4- Você articulou muito pouco as ideias em relação ao tema (falta de embasamento teórico ). 5- Desenvolver mais ideias em relação ao tema proposto. 6- Seu texto apresenta frases feitas (chavão/ clichê). 7- O seu texto ainda pode ser melhorado quanto ao conteúdo.

2. Adequação à Modalidade Textual8- Fuga total à modalidade textual escolhida. 9- Fuga parcial à modalidade textual escolhida. 10- A introdução da redação deve entrar diretamente no tema. 11- A conclusão deve ter o mesmo conteúdo do primeiro parágrafo.

2.1 Dissertação12- Na introdução da dissertação, o aluno deve apresentar seu ponto de vista que é a tese.

Sua redação não apresenta todos os elementos dessa modalidade:13- Tese; 14- Causa; 15- Consequência; 16- Exemplo.

Incoerência dissertativa:17- Entre a tese e os exemplos; 18- Na argumentação; 19- Entre a tese e a argumentação; 20- Entre a tese e a conclusão.

2.2 Narração 21- Sua narração não apresentou todos os elementos obrigatórios dessa modalidade. 22- A introdução deve apresentar a personagem, o que ela fará e por qual motivo. 23- Não apresente fato novo na conclusão da narração. 24- Desenvolver mais um pouco a sequência de fatos.

3. Adequação ao Gênero Textual25- Fuga total ao gênero textual escolhido. 26- Fuga parcial ao gênero textual escolhido.

3.1 Gênero dissertativo-argumentativo

Seu artigo de opinião não apresentou: 27- Ideia central (tese, opinião, ponto de vista); 28- Conclusão da análise apresentada.

Seu editorial não apresentou: 29- Ideia central (tese, opinião, ponto de vista); 30- Argumentos bem fundamentados; 31 Conclusão da análise apresentada.

Seu manifesto não apresentou: 32- A exposição do problema; 33- A reivindicação; 34- Caráter apelativo.

Seu artigo de divulgação científica não apresentou:35- A ideia principal (afirmação ou conceito); 36- Provas (exemplos, comparações, relações de causa e efeito).

O discurso de formatura:37- não menciona em nome de quem ele foi escrito; 38- não se dirigiu aos interlocutores presentes na cerimônia; 39- opinião.

Sua reportagem não apresentou:40- pontos de vista diferentes; 41- quando ocorreu o fato; 42- como ocorre o fato; 43- por que ocorreu o fato.

44- A introdução da carta não apresentou a finalidade desta. 45- As cartas de leitor não apresentam título, porém, no jornal, elas apresentam para organizá-las por assunto e chamar a atenção para a opinião dos leitores que as escreveram.

A sua carta não apresentou os elementos obrigatórios:46- Local e data; 47- Vocativo; 48- Expressão cordial de despedida; 49- Desfecho; 50- Destinatário.

Sua carta aberta não apresentou:51- Denúncia; 52- Análise do problema; 53- Sugestão para solucionar o problema; 54- Solicitação a uma autoridade competente para resolver o problema; 55- Título.

56- O título da carta aberta não identificou o destinatário. 57- Na carta aberta, o local e a data são facultativos, quando forem usados devem ser colocados após o corpo da carta.

Sua carta de solicitação não apresentou:58- Um problema a um interlocutor competente; 59- As causas e consequências desse problema.

Sua carta de reclamação não apresentou:60- Um problema a um interlocutor competente; 61- As causas e consequências desse problema.

Sua carta pessoal não apresentou:62- Fatos do cotidiano; 63- Assuntos de interesse pessoal.

3.2 Gênero Narrativo 64- Seu conto fantástico não apresentou acontecimentos estranhos ou sobrenaturais.

Seu conto não apresentou todos os elementos obrigatórios do enredo: 65- Apresentação (fatos iniciais, personagens); 66- Complicação (desenvolvimento do conflito; 67- Clímax (ponto máximo do conflito); 68- Desfecho.

Sua fábula não apresentou todos os elementos do enredo:69- Vozes de animais; 70- Clímax (ponto máximo do conflito); 71- Desfecho; 72- Lição de moral.

O Conto de ficção científica:73- não apresentou histórias fictícias e fantásticas plausíveis em uma época e local distantes ou próximos; 74- não convenceu o público de que as ideias podem ser possíveis no futuro; 75- nãoapresentou explicação científica ou pelos racional.

Seu depoimento não apresentou:76- lugar; 77- espaço; 78- motivos; 79- exposição do fato; 80- posicionamento acerca da situação.

81- Sua crônica não recriou uma situação do cotidiano com a finalidade de divertir ou fazer uma análise crítica. 82- Seu diário não foi datado. 83- A biografia não reconstituiu fatos mais relevantes da vida de uma pessoa ou personagem.

3.3 Gênero analítico-expositivo

Seu relatório não apresentou:84- objetivos; 85- dados; 86- discussão e análise dos dados; 87- resultados da análise.

4. Adequação à leitura da coletânea 88- Desconsideração da coletânea. 89- Cópia da coletânea sem estar a serviço do seu projeto de texto. 90- Desenvolvimento superficial das ideias da coletânea. 91- Em seu texto, você não citou a fonte (referência bibliográfica) do fragmento de texto retirado da coletânea. 5. Adequação à modalidade escrita em língua padrão

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PONTUAÇÃO:

Vírgula proibida entre:92- Sujeito e verbo; 93- Verbo e objeto (direto ou indireto); 94- Objeto e objeto; 95- Verbo e adjunto adverbial (logo após o verbo); 96- Oração principal e oração subordinada substantiva (menos a oração apositiva).

Termo intercalado:97- Faltam duas vírgulas; 98- Faltou uma das vírgulas da intercalação.

Vírgula obrigatória:99- Adjunto adverbial deslocado (representado por locução adverbial); 100- Oração subordinada adverbial deslocada (antes da oração principal); 101- Oração subordinada adjetiva explicativa; 102- Expressões elucidativas ou explicativas (“ou seja”, “isto é”, “por exemplo” etc.).

103- Quando há a omissão do verbo ou do predicado, as expressões “e sim” e “e não” ficam entre duas vírgulas.

Aposto:104- Falta uma vírgula; 105- Faltam duas vírgulas.

Uso inadequado do sinal de pontuação:106- ponto e vírgula; 107- dois-pontos; 108- parênteses; 109- vírgula.

Ausência do sinal de pontuação:110- ponto-final; 111- ponto e vírgula; 112- dois-pontos; 113- ponto de interrogação; 114- vírgula.

Aspectos gramaticais. 115- Ortografia. 116- Regência verbal. 117- Regência nominal. 118- Colocação pronominal. 119- Concordância verbal. 120- Concordância nominal. 121. Crase. 122. Acentuação 123- Evite o uso da 1ª pessoa do singular na dissertação. 124- Paralelismo sintático. 125- Utilize letra maiúscula em nome próprio e em oração. 126- Coloque entre parênteses o que significa a sigla.

6. Coesão – Coerência 127- Período ou oração em que a sequência de ideias não foi concluída. 128- Texto com período longo. 129- Sequência de frases desarticuladas. 130- Ambiguidade. 131- Ausência de elemento coesivo.

Relacione esse parágrafo:132- à ideia central; 133- ao parágrafo anterior.

Texto com problemas de construção frasal:134- Ausência do sujeito; 135- Sujeito preposicionado; 136- Ausência de verbo.

O seu texto apresentou contradição:137- Externa ( aquilo que não coincide com a realidade); 138- Interna (contradição daquilo que se afirma em certo momento com aquilo que se afirma depois na sequência

Emprego inadequado do(a):139- pronome; 140- preposição; 141- conjunção.

142- Generalizações indevidas. 143- Repetição de ideias (pleonasmos). 144- Falta concisão. 145- Falta clareza aos enunciados do texto. 146- Repetição de palavras (use pronomes, sinônimos). 147- Essa palavra ou expressão não traduz a ideia pretendida.

7. Aspectos formais de seu texto (vale para todas as modalidades) 148- Se você melhorar sua letra, sua redação ficará mais apresentável. 149- A ilegibilidade do texto compromete a leitura e a correção 150- Distribua o conteúdo em parágrafos diferentes.

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CAPÍTULO 17

As dúvidas mais frequentes sobre redação:

1. Como devo planejar minha dissertação?Primeiramente, você deve escolher a tese (opinião). Depois listar os argumentos que defendam a sua tese, que estejam relacionados a ela.

2. O que é coesão textual?É a conexão gramatical existente entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto.

3. O que é coerência textual?É a relação que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido.

4. Como a coesão textual auxilia na produção de texto?Esse recurso linguístico tem a função de relacionar as partes do texto para que ele tenha unidade, quando as orações, os períodos estão desarticulados.

5. Como devo organizar um texto com coerência?Para organizar um texto com coerência, é necessário que o escritor nunca perca de vista a ideia central do texto, e que as partes do texto estejam relacionadas entre si.

6. Qual é a diferença entre modalidade e gêneros textuais?Modalidade é um processo de composição que pode ser dividido em três grupos: narração, dissertação e descrição. Já os gêneros textuais são textos orais ou escritos empregados nas situações cotidianas. Esses possuem características relativamente estáveis. Além disso, os gêneros utilizam os processos de composição citados acima.

7. Se os parágrafos do texto estiverem sem articulação, o que devo fazer?Devo utilizar palavras que façam a ligação, a transição de um parágrafo para o outro, mantendo a unidade textual.

8. O que é um texto argumentativo?Texto argumentativo é aquele que se organiza em torno de um ponto de vista, apresentando argumentos que o defendam. Daí decorre o motivo pelo qual ele se chama argumentativo.

9. Numa dissertação, se eu assumir uma posição parcial e trouxer aspectos só positivos ou só negativos em relação ao tema proposto, serei punido?Sim, pois o que foi proposto na tese deve ser defendido no desenvolvimento para que haja coerência entre as partes do texto.

10. Qual a melhor maneira de organizar um texto?Não existe nenhuma maneira melhor ou pior que a outra. O que deve existir é a preocupação em organizar o texto a partir da ideia central, pois existem várias possibilidades de iniciar, desenvolver e concluir um texto.

11. A carta deve ter título?Geralmente as cartas não apresentam título. Porém há cartas que apresentam título, como

a carta aberta. É comum as cartas de leitor virem identificadas com título para organizá-las por assunto e chamar a atenção do leitor. Já a carta aberta apresenta título que identifica o destinatário.

12. Posso usar figuras de linguagem em meu texto, por exemplo a metáfora?Sim, desde que esse emprego esteja a serviço do seu projeto de texto. Além disso, as figuras de linguagem fazem parte do estudo da língua padrão.

13. O que é um parágrafo?Enunciado composto de frases, orações e períodos e que apresenta um tópico frasal.

14. O que é um texto?Texto é qualquer enunciado oral ou escrito que atende a diversos propósitros como narrar, descrever, expor, criticar, refletir, discordar, informar, divertir, argumentar, etc.

15. Como devo iniciar minha dissertação?Existem vários tipos de introdução. Veja nas páginas 344 e 345 do livro “Texto e Interação”, William Cereja, Ed. Atual, quais são os tipos de introdução.

16. O que ocorrerá se eu não trabalhar na redação nenhuma informação ou ideia da coletânea?Se você não trabalhar ou não mencionar nenhuma ideia ou informação da coletânea, você terá nota zero em relação ao critério “adequação à coletânea”.

17. O que é fuga ao tema?A fuga ao tema ocorre quando a proposta pede que se redija sobre um determinado assunto, e o candidato redige sobre outro, não seguindo as instruções dadas na proposta.

18. O que é fuga à modalidade ou ao gênero?A fuga à modalidade ou ao gênero ocorre quando na proposta pede-se que se redija um texto, usando uma determinada modalidade ou gênero, e o redator redige outra modalidade ou outro gênero não-pedido.

19. Como construir bons argumentos?Enumere as vantagens e desvantagens em relação ao tema, depois escolha a posição que vai defender.

20. Tenho várias idéias (argumentos) para defender a tese, mas não consigo organizar o desenvolvimento. Como devo fazer isso?Há várias maneiras de organizar o desenvolvimento. Veja nas páginas 355, 356 e 357 do livro “Texto e Interação”, William Cereja, Ed. Atual, quais são os tipos de desenvolvimento,.

21. A redação pode ser escrita em letra de forma?Sim. Desde que se diferenciem as letras maiúsculas das minúsculas, e as instruções da prova ou do edital permitam.

22. O título é obrigatório?O título da redação será obrigatório se o edital ou a prova pedirem. Se nenhum deles fizer menção, o título será opcional.

23. Qual é a diferença entre título e tema?O título é o nome do texto, e o tema é o assunto que será discutido na redação.

24. Como deve ser o título da redação?O título deve ser o mais breve e o mais criativo possível. Procure não usar o tema como título, pois isso demonstra falta de criatividade.

25. Na redação, pode haver pergunta?Sim. Desde que se responda a essa pergunta no texto ou que a resposta fique implícita na leitura do texto. O título pode ser uma pergunta, ou, se preferir, pode-se fazer a pergunta na introdução e responder-lhe na conclusão, como forma de retomar o conteúdo da introdução na conclusão.

26. Qual é o tamanho do espaço da paragrafação?O espaço da paragrafação será mais ou menos um quarto da linha. Para saber o seu tamanho, deve-se dividir a linha em quatro partes.

27. Quantas linhas deve ter a redação?Deve-se verificar as instruções sobre a quantidade de linhas no edital ou na própria prova.

28. Quais os casos de redação nota zero?Há três casos de redação nota zero: fuga ao tema, fuga à modalidade (gênero textual) e letra ilegível.

29. O que pode ser copiado da coletânea?Da coletânea podem ser copiados os exemplos e os dados estatísticos, desde que se faça referência à fonte.

30. Para que serve a coletânea? A coletânea serve para direcionar quais os aspectos do tema poderão ser discutidos na redação, além de avaliar a capacidade de leitura e de decodificação do candidato.

31. Em que pessoa devo escrever a dissertação?A dissertação deve ser escrita em 3ª pessoa, porém aceita-se, no máximo, a 1ª pessoa do plural (nós). 32. Em relação ao tema, qual deve ser o ponto de vista do dissertador?O dissertador pode assumir três posições diferentes em relação ao tema:a) concordar totalmente com o tema;b) discordar totalmente do tema;c) concordar parcialmente com o tema.

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