Teoria das Relações Internacionais A -...

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1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas - FCE Curso de Graduação em Relações Internacionais Disciplina: Teoria das Relações Internacionais A Código: ECO 0240 [60h/a 04 créditos] 60 horas (3.600 minutos) - 04 créditos Turma U - 2015/2 Quinta-Feira 13:30 - 16:50 Professor Responsável: Dr. Marco Cepik __________________________________________________________ Teoria das Relações Internacionais A Súmula: Leitura das grandes teorias sobre as relações internacionais. Discussão sobre o status epistemológico (disciplina versus campo de pesquisa) e normativo da área, bem como da pedagogia do ensino de teoria em Relações Internacionais. Dificuldades para a formulação de taxonomias e critérios de avaliação ("ismos", tradições, sub-disciplinas, programas de pesquisa, teorias de médio alcance etc.). As teorias realistas da política internacional e da política externa. As teorias liberais e institucionalistas. O marxismo e as teorias da hegemonia e do imperialismo. A Escola Inglesa e o Construtivismo. A teoria crítica, o pós- modernismo e as teorias feministas. Objetivos: Apresentar de maneira sistemática e crítica as principais tradições de pensamento e teorização sobre as relações internacionais. A partir dessa base de conhecimentos, preparar os participantes para a disciplina de TRI-B, cuja ênfase recai sobre os mecanismos e modelos utilizados nas Ciências Sociais para a formulação de teorias, bem como sobre a fronteira atual da pesquisa teoricamente orientada em Relações Internacionais. Metodologia: A metodologia adotada na disciplina compreende a realização de atividades coletivas (aulas dialogadas). As atividades previstas na disciplina totalizam 60 horas (3.600 minutos), que equivalem a 04 créditos. As 60 horas estão distribuídas em 18 encontros semanais ao longo do semestre letivo. A disciplina é eminentemente teórica, prescindindo de prática laboratorial ou trabalho de campo. Esta metodologia foi elaborada conforme a Seção II do Capítulo III da Resolução Nº11/2013 do CEPE/UFRGS. Experiência de Aprendizagem: Espera-se que ao final da disciplina os participantes estejam aptos a identificar os elementos comuns e as diferenças entre as principais abordagens teóricas no campo das Relações Internacionais, bem como as controvérsias e os desafios epistemológicos e normativos associados ao ensino e uso de teorias no campo de Relações Internacionais. Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho discente será feita com base em um trabalho em grupo sobre uma das controvérsias teóricas discutidas na disciplina. A composição de cada grupo será estabelecida por sorteio (www.random.org). Do mesmo modo, o tema do trabalho de cada grupo será sorteado a partir de uma lista de tópicos elaborada pelo professor com base no conteúdo programático da disciplina. No dia agendado para a apresentação oral do trabalho, será sorteado um integrante do grupo para realizar tal

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas - FCE Curso de Graduação em Relações Internacionais Disciplina: Teoria das Relações Internacionais A Código: ECO 0240 [60h/a 04 créditos] 60 horas (3.600 minutos) - 04 créditos Turma U - 2015/2 Quinta-Feira 13:30 - 16:50 Professor Responsável: Dr. Marco Cepik __________________________________________________________

Teoria das Relações Internacionais A

Súmula: Leitura das grandes teorias sobre as relações internacionais. Discussão sobre o status epistemológico (disciplina versus campo de pesquisa) e normativo da área, bem como da pedagogia do ensino de teoria em Relações Internacionais. Dificuldades para a formulação de taxonomias e critérios de avaliação ("ismos", tradições, sub-disciplinas, programas de pesquisa, teorias de médio alcance etc.). As teorias realistas da política internacional e da política externa. As teorias liberais e institucionalistas. O marxismo e as teorias da hegemonia e do imperialismo. A Escola Inglesa e o Construtivismo. A teoria crítica, o pós-modernismo e as teorias feministas.

Objetivos: Apresentar de maneira sistemática e crítica as principais tradições de pensamento e teorização sobre as relações internacionais. A partir dessa base de conhecimentos, preparar os participantes para a disciplina de TRI-B, cuja ênfase recai sobre os mecanismos e modelos utilizados nas Ciências Sociais para a formulação de teorias, bem como sobre a fronteira atual da pesquisa teoricamente orientada em Relações Internacionais.

Metodologia: A metodologia adotada na disciplina compreende a realização de atividades coletivas (aulas dialogadas). As atividades previstas na disciplina totalizam 60 horas (3.600 minutos), que equivalem a 04 créditos. As 60 horas estão distribuídas em 18 encontros semanais ao longo do semestre letivo. A disciplina é eminentemente teórica, prescindindo de prática laboratorial ou trabalho de campo. Esta metodologia foi elaborada conforme a Seção II do Capítulo III da Resolução Nº11/2013 do CEPE/UFRGS.

Experiência de Aprendizagem: Espera-se que ao final da disciplina os participantes estejam aptos a identificar os elementos comuns e as diferenças entre as principais abordagens teóricas no campo das Relações Internacionais, bem como as controvérsias e os desafios epistemológicos e normativos associados ao ensino e uso de teorias no campo de Relações Internacionais.

Critérios de avaliação: A avaliação do desempenho discente será feita com base em um trabalho em grupo sobre uma das controvérsias teóricas discutidas na disciplina. A composição de cada grupo será estabelecida por sorteio (www.random.org). Do mesmo modo, o tema do trabalho de cada grupo será sorteado a partir de uma lista de tópicos elaborada pelo professor com base no conteúdo programático da disciplina. No dia agendado para a apresentação oral do trabalho, será sorteado um integrante do grupo para realizar tal

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apresentação. Da mesma forma, será sorteado um integrante de outro grupo para comentar o trabalho do grupo que está apresentando e formular questões para o debate. Portanto, cada grupo receberá três conceitos ao longo do semestre: 1) Conceito atribuído ao trabalho escrito a ser entregue pelo grupo via Sala de Aula Virtual até o dia 22/10/2015. 2) Conceito atribuído para a apresentação oral do trabalho do grupo na data sorteada, conforme o desempenho do integrante sorteado para realizar a apresentação em 15min. 3) Conceito atribuído ao grupo sorteado para comentar o trabalho do grupo que está apresentando, conforme o desempenho do integrante sorteado para realizar o comentário em 10min. Cada grupo será sorteado apenas uma vez para comentar o trabalho de outro grupo.

Lista de tópicos para sortear entre os grupos

• As causas e os tipos de mudança no Realismo Estrutural • O papel das preferências nas barganhas segundo o Liberalismo • As implicações da interdependência complexa segundo o Novo Institucionalismo • Semelhanças e diferenças teóricas entre Escola Inglesa e Construtivismo • Natureza, Tecnologia e Cultura nas abordagens marxistas sobre relações internacionais • Semelhanças e diferenças teóricas: Teoria Crítica, Pós-Colonialismo e Pós-modernismo • A perspectiva feminista sobre segurança internacional e sobre desenvolvimento

Os conceitos (parciais e final) serão atribuídos com base nos seguintes critérios: (a) consistência lógica, precisão no uso de conceitos e capacidade argumentativa; (b) diálogo crítico com a literatura estudada e o tema proposto. Conforme o §1º do Artigo 44 da Resolução Nº11/2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFRGS, são conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a aproveitamento Ótimo, Bom e Regular. De acordo com o §2º da mesma Resolução, são conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por desempenho acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência em mais de 25% da carga horária prevista no Plano de Ensino. De acordo com o Artigo 47 da Resolução, ao discente que apresentar desempenho insatisfatório é assegurada a realização de uma prova de recuperação (prova dissertativa, individual e sem consulta, referente a toda a matéria do semestre). Esta prova será realizada após o encerramento das atividades previstas no Programa.

Recomenda-se a leitura dos seguintes materiais complementares: ABREU, Sabrina. Elaboração de Resumos. Porto Alegre-RS, Editora da UFRGS, 2006.

CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e Misto. Porto Alegre-RS, Bookman/Artmed/Sage, 2010. 3a edição.

ECO, Humberto. Como se Escreve uma Tese. São Paulo-SP, Perspectiva, 1989. 9a edição.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELOS, Ana Cristina. Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas. Belo Horizonte-MG, Editora da UFMG, 2004. 7a edição.

GREENHALG, Trisha. Como Ler Artigos Científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. Porto Alegre-RS, Artmed, 2013. 4a edição.

LUFT, Celso Pedro. Novo Manual de Português. São Paulo-SP, editora Globo, 1996. 3a edição.

SCHUSTER, Ethel; LEVKOWITZ, Haim; OLIVEIRA JR, Osvaldo N. [editors]. Writing Scientific Papers in English Successfully. Andover-MA/Sao Carlos-SP, Hyprtek, 2014. 182 p.

STENECK, Nicholas H. ORI Introduction to the Responsible Conduct of Research. Washington-D.C. U.S. Government Printing Office, 2007.

TURABIAN, Kate L. A Manual for Writers of Research Papers, Theses, and Dissertations. Chicago-IL, University of Chicago Press, 2007. 7th edition.

WASON, Sara Deming. Webster's New World: Grant Writing Handbook. Hoboken-NJ, Wiley, 2004.

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Conteúdo Programático e Cronograma de Atividades:

Semana Data Tópico

1 06/08 Apresentação da Disciplina de TRI A ARON (2010:13-39); DEUTSCH (1968:01-20)

2 13/08 Epistemologia e Pedagogia das Relações Internacionais LAKE (2011:465-480); SIL; KATZENSTEIN (2011:481-485); NAU (2011:487-491)

3 20/08 Teorias Realistas: Considerações Gerais WOHLFORTH (2008:131-149); WALTZ (2008:67-82); LIU; ZHANG (2006:109-134)

4 27/08 Realistas Clássicos MORGENTHAU (2008:56-60); ARON (2002:807-845); KISSINGER (2014:363-376)

5 03/09 Realistas Estruturais WALTZ (1979:79-101); GILPIN (1981:09-49); MEARSHEIMER (2001:360-402).

6 10/09 Liberalismo WILSON (2008:26-28); FUKUYAMA (2008:33-47); MORAVCSIK (2008:234-254)

7 17/09 Novo Institucionalismo

KEOHANE; MARTIN (2000:384-396); HAFTERDOM; KEOHANE; WALLANDER (1999: 325-338); MILNER (2008:486-508)

8 24/09 Escola Inglesa e Construtivismo LINKLATER (2005); BULL (1977:03-52); HURD (2008:298-316); WENDT (2008:93-117)

9 01/10 Marxismo CALLINICOS (2009:67-100); GILL; LAW (2007:157-197); LI (2008:139-173);

10 08/10 Teoria Crítica, Pós-Colonialismo e Pós-Modernismo SHAPCOT (2008:327-345); BEHERA (2010:92-116); BURKE (2008: 359-377)

11 15/10 Teorias Feministas WHITWORTH (2008:391-407); TICKNER (2008:118-125); MOGHADAM (2008:551-568).

12 29/10 Apresentação Grupo & Debate

13 05/11 Apresentação Grupo & Debate

14 12/11 Apresentação Grupo & Debate

15 19/11 Apresentação Grupo & Debate

16 26/11 Apresentação Grupo & Debate

17 03/12 Apresentação Grupo & Debate

18 10/12 Apresentação Grupo & Debate

19 17/12 Prova de Recuperação

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Bibliografia básica essencial:

ARON, Raymond. "Que é uma teoria das relações internacionais". In: MILANI, Carlos R. S. [organizador]. Relações Internacionais: perspectivas francesas. Salvador-BA, EDUFBA, 2010. Páginas 13-39. [1967]

ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. São Paulo-SP, Imprensa Oficial do Estado/Editora da Universidade de Brasília/Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 2010. Páginas 807-845. [1962].

BEHERA, Navnita Chadha. "Re-imagining IR in India". in: ACHARYA, Amitav; BUZAN, Barry. Non-Western International Relations Theory. New York-NY, Routledge, 2010. Pages 92-116.

BULL, Hedley. The Anarchical Society: a study of order in world politics.New York-NY, Columbia University Press, 1977. Pages 03-52.

BURKE, Anthony. "Postmodernism". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 359-377.

CALLINICOS, Alex. Imperialism and Global Political Economy. Cambridge-UK, Polity Press, 2009. Pages 67-100.

DEUTSCH, Karl W. The Analysis of International Relations. Englewood Cliffs-NJ, Prentice Hall, 1968. Pages 01-20.

FUKUYAMA, Francis. "The End of History?". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 33-47.

GILL, Stephen; LAW, David. "Hegemonia global e o poder estrutural do capital". In: GILL, Stephen [organizador]. Gramsci, materialismo histórico e relações internacionais. Rio de Janeiro-RJ, editora UFRJ, 2007. Páginas 157-197.

GILPIN, Robert. War and Change in World Politics. New York-NY, Cambridge University Press, 1981. Pages 09-49.

HAFTENDON, Helga; KEOHANE, Robert O.; WALLANDER Celeste A. (1999). Imperfect Unions: Security Institutions over Time and Space. Oxford-UK, Oxford University Press, 1999. Pages 325-338.

HURD, Ian. "Constructivism". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 298-316.

KEOHANE, Robert O.; MARTIN, Lisa. "The Promise of Institutionalist Theory". In: BROWN, Michael E. et al [editors]. Theories of War and Peace. Cambridge-MA, MIT Press, 2000. Pages 384-396.

KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Rio de Janeiro-RJ, Objetiva, 2014. Páginas 363-376.

LAKE; David A. Why "isms" are evil: theory, epistemology, and academic sects as impediments to understanding and progress. International Studies Quarterly (2011) 55, 465-480.

LI, Minqi. The Rise of China and the Demise of the Capitalist World Economy. London-UK, Pluto Press, 2008. Pages 139-173.

LINKLATER, Andrew. "The English School". In: BURCHILL, Scott et al. Theories of International Relations. New York-NY, Palgrave Macmillan, 2005. 3rd edition. Pages 84-109.

LIU, Feng; ZHANG, Ruizhuang. The Typologies of Realism. The Chinese Journal of International Politics, v. 1, 2006, pp. 109-135.

MEARSHEIMER, John J. The Tragedy of Great Power Politics. New York-NY, Norton, 2001. Pages 360-402.

MILNER, Helen V." Globalization, Development, and International Institutions: normative and positive perspectives". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 486-508.

MOGHADAM, Valentine M. "Female Labor, Regional Crises, and Feminist Responses". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 551-568.

MORAVCSIK, Andrew. "The New Liberalism". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 234-254.

MORGENTHAU, Hans. "A Realist Theory of International Politics". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 56-60.

NAU, Henry R. No alternative to "isms". International Studies Quarterly (2011) 55, 487-491).

SHAPCOT, Richard. "Critical Theory". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 327-345.

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SIL, Rudra; KATZENSTEIN, Peter J. De-Centering, Not Discarding, the "Isms": Some Friendly Amendments. International Studies Quarterly (2011) 55, 481-485.

TICKNER. J Ann. "Man, State, and War: Gendered Perspectives on National Security". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 118-125.

WALTZ, Kenneth N. "Realist Thought and Neorealist Theory". In: WALTZ, Kenneth N.. Realism and International Politics. New York, Routledge, 2008. Pages 67-82.

WALTZ, Kenneth N. Theory of International Politics. New York-NY, McGraw-Hill, 1979. Pages 79-101.

WENDT, Alexander. "Anarchy is What States Make of It". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 93-117.

WHITWORTH, Sandra. "Feminism". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 391-407.

WILSON, Woodrow. "The Fourteen Points". In: MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. Pages 26-28.

WOHLFORTH, William C. "Realism". In: REUS-SMITH, Christian; SNIDAL, Duncan. Oxford Handbook of International Relations. Oxford-UK, Oxford University Press, 2008. Pages 131-149.

Bibliografia básica:

BAYLIS, John; SMITH, Steve; OWENS, Patricia. [editors]. The Globalization of World Politics; an introduction to international politics. Oxford-UK, Oxford University Press, 2014. 4th edition. 596 p.

BURCHILL, Scott et al. Theories of International Relations. New York-NY, Palgrave Macmillan, 2005. 3rd edition.

DINIZ, Eugenio. Guia de Estudos das Abordagens Realistas e da Balança de Poder. Belo Horizonte, Editora PUC-Minas, 2007.

DOUGHERTY, James E.; PFALTZGRAFF, Robert L. Jr. Contending Theories of International Relations: A Comprehensive Survey. New York-NY, Longman, 2001.

ELMAN, Colin; ELMAN, Miriam F. Progress in International Relations Theory: Apraising the field. Cambridge-MA, BCSIA, 2003.

GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes estrategistas das Relações Internacionais. São Paulo-Sp, Contexto, 2005.

HALLIDAY, Fred. (1999). Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Ed.UFRGS/FAPA, 1994.

JACCARD, James; JACOBY, Jacob. Theory Construction and Model-Building Skills. A Practical Guide for Social Scientists. New York: The Guilford Press, 2009

KEOHANE, Robert [ed]. Neorealism and its Critics. New York: Columbia University Press, 1986.

MEARSHEIMER, John; WALT, Stephen. Leaving Theory Behind: Why Hypothesis Testing Has Become Bad for IR, 2013. HKS Faculty Research Working Paper Series RWP13-001, jan. 2013.

MEDEIROS, Marcelo de A. et al. Clássicos das Relações Internacionais. São Paulo, Editora Hucitec, 2010.

MINGST, Karen A. Essentials of International Relations. New York-NY. W.W. Norton & Company, 2008. 4th edition. 368 pages.

MINGST, Karen A.; SNYDER, Jack L. [editors]. Essential Readings in World Politics. New York-NY, W.W. Norton & Company, 2008. 3rd Edition. 614 pages.

MOURE, Leire Peñín. El Program de Investigación Realista ante los Nuevos Retos del Siglo XXI. Zarautz, Servicio editorial de la Universidad del País Vasco. 424 p.

NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.

PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às Relações Internacionais. Petrópolis-RJ, Vozes, 2004.

SPRINZ, Detlef F.; WOLINSKY-NAHMIAS, Yael. [Editors]. Models, Numbers, and Cases: methods for studying international relations. Ann Arbor-MI, The University of Michigan Press, 2004.

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Bibliografia complementar:

ARRIGHI, Giovanni; SILVER, Beverly. Capitalism and world (dis)order. Review of International Studies, 27, 2001. pp 257-279.

ARRIGHI, Giovanni. Adam Smith em Pequim: Origens e Fundamentos do Século XXI. São Paulo, Boitempo Editorial, 2008.

ARRIGHI, Giovanni. O Longo Século XX: Dinheiro, Poder e as Origens de nosso Tempo. Rio de Janeiro: Contraponto/ São Paulo: UNESP, 1996.

CERVO, Amado Luiz. Conceitos em Relações Internacionais. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 51, n. 2, 2008, pp. 8-25.

LITTLE, Richard. "The English School's Contribution to the Study of International Relations”. European Journal of International Relations, 2000, vol. 6 (3): 395-422.

LOBELL, Steven; RIPSMAN, Norrin; TALIAFERRO, Jeffrey. Neoclassical Realism, the State, and Foreign Policy. Cambridge-UK: Cambridge University Press, 2009.

PAUL, T.V.; LARSON, Debora Welch; WOHLFORT, William. Status in World Politics. New York-NY, Cambridge University Press, 2014.

ROSENBERG, Justin. Kenneth Waltz and Leon Trotsky: Anarchy in the mirror of uneven and combined development. International Politics, Vol. 50, Number 02, pp. 183-230.

TAYLOR, Mark Z. Toward an International Relations Theory of National Innovation Rates. Security Studies, v. 21, n. 1, jan. 2012, pp. 113-152.

WENDT, Alexander. Anarchy is what states make of it: the social construction of power politics. International Organization, v. 46, n. 2, 1992, pp. 391-425.

WILSON, Peter. The English School meets the Chicago School: the case for a grounded theory of international institutions. International Studies Review, v. 14, n. 4, dez. 2012, pp. 567-590.

KUGLER, Jacek & LEMKE, Douglas. The Power Transition Research Program. In.: MIDLARSKY, Manus. [ed.]. Handbook of War Studies II. Ann Arbor-MI: University of Michigan Press, 2000. pp.:129-163.

WALT, Stephen M. The Origin of Alliances. Ithaca-NY, Cornell University Press, 1987.

WALTZ, Kenneth N. Man, State and War: A Theoretical Analysis. New York-NY, Columbia University Press, 1959.

WALTZ, Kenneth N. Theory of International Politics. New York-NY, McGraw-Hill, 1979.

WENDT, Alexander. Social Theory of International Politics. Cambridge-UK, Cambridge University Press, 1999.

WIGHT, Martin. International Theory: The Three Traditions. New York-NY, Holmes & Meier, 1991.