Teoria de Cabeçotes

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Aqui vão algumas dicas pra quem quiser preparar cabeçotes,tanto o seu como o de alguma cobaia(rs). Tem bons cálculos tbm O primeiro Trabalho desta natureza deve ser feito com cautela. Você não deve dispor de uma bancada de fluxo, então, o controle dimensional é fundamental. Comece o trabalho com rebolos de óxido de alumínio (ponta montada) para alargar os dutos e suaviza as curvas dos dutos e reduzir o nariz das guias, que é aquele ressalto/ reforço ao redor das guias. Uma boa dica é abrir os dutos de admissão primeiro e usar um gabarito, alargando a sede e a parte posterior do duto até que ele, o gabarito entre deslizando, porém sem folga. Gabaritos podem ser confeccionados a partir de válvulas usadas, torneadas para a medida desejada. No caso do AP, por exemplo, uma válvula de descarga serve como base para um gabarito de admissão. Todos os dutos devem ser trabalhados para que fiquem iguais em geometria e quanto menos irregularidades como ressaltos ou depressões, melhor. Um gabarito com a forma da junta pode ser usado para igualar a face de assento do coletor com seu correspondente duto no cabeçote. O ideal é polir os dutos com o coletor montado, aí é possível igualar tudo, coletor junta e dutos do cabeçote. Depois que você fizer os dutos de admissão, já vai estar "malandreado" e os dutos de descarga serão feitos com facilidade. No caso dos cabeçotes AP tem-se um certo sossego, pois há bastante sobrematerial, mas cada caso deve ser estudado com calma antes de mais nada. Como exemplo, aponto que um duto com 33mm de diâmetro interno tem uma área de 85,53 mm². Se aumentarmos apenas 1mm do diâmetro, a área passará a ser de 90,79 mm², ou seja, um aumento de 6,15% na área de passagem, retirando meio milímetro de material das paredes do duto. A questão do fluxo é afetada por vários fatores, sendo que os mais notáveis são:

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Aqui vo algumas dicas pra quem quiser preparar cabeotes,tanto o seu como o de alguma cobaia(rs).Tem bons clculos tbmO primeiro Trabalho desta natureza deve ser eito com cautela. !oc" no deve dispor de uma bancada de #u$o, ento, o controle dimensional % undamental. &omece o trabalho com rebolos de '$ido de alum(nio (ponta montada) para alargar os dutos e suaviza as curvas dos dutos e reduzir o nariz das guias, que % aquele ressalto) reoro ao redor das guias. *ma boa dica % abrir os dutos de admisso primeiro e usar um gabarito, alargando a sede e a parte posterior do duto at% que ele, o gabarito entre deslizando, por%m sem olga. +abaritos podem ser coneccionados a partir de vlvulas usadas, torneadas para a medida dese,ada. -o caso do A., por e$emplo, uma vlvula de descarga serve como base para um gabarito de admisso. Todos os dutos devem ser trabalhados para que /quem iguais em geometriae quanto menos irregularidades como ressaltos ou depress0es, melhor. *m gabarito com a orma da ,unta pode ser usado para igualar a ace de assento do coletor com seu correspondente duto no cabeote. O ideal % polir os dutos com o coletor montado, a( % poss(vel igualar tudo, coletor ,unta e dutos do cabeote. 1epois que voc" /zer os dutos de admisso, , vai estar 2malandreado2 e osdutos de descarga sero eitos com acilidade. -o caso dos cabeotes A. tem3se um certo sossego, pois h bastante sobrematerial, mas cada caso deve ser estudado com calma antes de mais nada. &omo e$emplo, aponto que um duto com 44mm de di5metro interno tem uma rea de 67,74 mm8. 9e aumentarmos apenas :mm do di5metro, a reapassar a ser de ;,:7? na rea de passagem, retirando meio mil(metro de material das paredes do duto. A questo do #u$o % aetada por vrios atores, sendo que os mais notveis so@ 3 Area da seo transversal dos dutos ou rea de passagem BC Duanto maior a rea, maior o #u$oE 3 +eometria dos dutos BC Duanto mais uniorme a super(cie interna dos dutos, com menos varia0es do relevo, com menor per/l de rugosidade, menos curvas e curvas menos acentuadas (maiores raios), menores as perdas de cargaE 3 &omprimento dos dutos BC Fm um motor de aspirao natural h uma dierena de presso n(tida entreos dutos de admisso e descarga, sendo zonas de bai$as e altas press0es respectivamente, considerando o regime pleno ou pr'$imo deste. A perda de carga aumenta em uno do comprimento de uma tubulao, logo, tende a ser menor em dutos mais curtos. Fsta caracter(stica em combinao com as anteriores determina o regime de escoamento ou #u$oE 3 Gegime de escoamento BC Aos olhos da mec5nica dos #uidos e$istem 4 regimes bsicos de escoamento ou #u$o, sendo laminar, turbulento e de transio. -o regime laminar o #uido se comporta como se desloca3se em l5minas sobrepostas ou melhor dizendo tubos intrapostos (um tubo por dentro do outro), sedo que a velocidade % maior pr'$imo ao centro do duto devido ao atrito molecular ser menor no interior da massa #u(dica que ,unto as paredes do duto. -o #u$o turbulento no h linhas de #u"ncia de/nidas, sendo ormados torvelinhos (v'rtices) ao longo do duto que acarretam vrias zonas de variao de presso, sendo que para obtermos uma mesma vazo em um regime turbulento que em um laminar ser necessrio aplicar mais energia ao #uido, quo mais turbulento or o #u$o. O #u$o de transio como o pr'prio nome sugere % aquele que ocorre quando a combinao de todos os atores promove um regime intermedirio, onde as linhas de #u"ncia no se encontram na direo do duto nem ormam v'rtices, sendo curiosamente mais danoso ao #u$o que o regime puramente turbulento. Fm um sistema e que apresenta velocidade e press0es variveis do #u$o, com a geometria e$istente em um motor, em que o nHmero de acidentes (obstculos) no interior dos dutos tais como /ltros, emendas, ,untas, curvas,borboletas, elementos aerodin5micos (venturis, centradores, diusores...), vlvulas, etc encontraremos apenas o regime turbulento, mesmo lanando mo de todos os recursos. A questo ento no % se o regime % laminar, turbulento ou de transio, mas o quo turbulento ele % em uma dada velocidade e em certa ai$a de rotao (momento m$imo de torque) momento de m$ima pot"ncia). .ara alargar os dutos do cabeote deve3se trabalhar em duas etapas@ 1esbaste BC Ieito com pontas montadas de '$ido de alum(nio, comumente chamado de pirulito ou rebolinho. Fste tipo de abrasivo deve ser usado preerencialmente em altas rota0es (em ret(/cas manuais tipo 1remmel), para um melhor desempenho e durabilidade. J poss(vel utilizar as pontas montadas em uradeiras manuais, mais sua vida Htil % drasticamente reduzida. As limas rotativas trabalham muito bem em alum(nio, mas tem um desempenho sor(vel em materiais duros como o das sedes. Ademais, a acilidade com que as limas rotativas arramcam material pode ocasionar desbastes e$cessivos, em especial quando se tem pouca esperi"ncia em a,ustagem mec5nica As pontas .+ ou 2pirulitos de li$as2 so uma boa opo de desbaste e acabamento, dependendo da granulometria dispon(vel Acabamento BC obtido atrav%s de li$amento, aplicando uma seqK"ncia de li$as para erro de vrias granulometrias. Tal processo % iniciado li$as grosseiras como >< passando por etapas com li$as :