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TEORIA DE SINAIS -...
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TEORIA DE SINAIS 2004/05
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS de SINAIS e SISTEMAS para a CADEIRA de
TEORIA DE SINAIS
por
Cesaltina Morgado (Prof. da Escola Náutica Infante D. Henrique e Estudante de Doutoramento da FCT da UNL)
e Manuel Duarte Ortigueira
I. INTRODUÇÃO AOS SINAIS E SISTEMAS
1 - Determine se os seguintes sistemas são ou não invariantes no tempo:
a) y[ ]n = x[ ]n − x[ ]n − 1
b) y( )t = t x( )t
c) y[ ]n = x[ ]−n
d) y( )t = x( )t cos( )ωot
Solução:
a) Este sistema está descrito pela seguinte relação entrada-saída:
y[ ]n = Γ[ ]x[ ]n = x[ ]n − x[ ]n − 1
Se a entrada for atrasada de k unidades no tempo e aplicada ao sistema, a saída virá igual a:
y1[ ]n = Γ[ ]x[ ]n − k = x[ ]n − k − x[ ]n − k − 1
Por outro lado, se a saída y[ ]n for atrasada de k unidades no tempo, temos que:
y2[ ]n = y[ ] n − k = x[ ]n − k − x[ ]n − k − 1
Uma vez que os resultados de y1[ ]n e y2[ ]n são idênticos, isto é, y1[ ]n = y2[ ]n , concluímos que o
sistema é invariante no tempo.
b) Nesta caso, a equação de entrada-saída do sistema é y( )t = Γ[ ]x( )t = t x( )t ).
A resposta deste sistema à entrada x( )t − to é:
y1( )t = Γ[ ]x( )t − to = t x( )t − to
e para a saída:
y2( )t = y( )t − to = ( )t − to x( )t − to
Como y1( )t ≠ y2( )t , concluímos que o sistema é variante no tempo.
c) Este sistema é descrito pela relação entrada-saída:
y[ ]n = Γ[ ]x[ ]n = x[ ]−n
A resposta do sistema à entrada x[ ]n − k é igual a:
y1[ ]n = Γ[ ]x[ ]n − k = x[ ]− n − k
Se a saída y[ ]n for atrasada de k unidades no tempo, temos que:
y2[ ]n = y[ ] n − k = x[ ]−n + k
Como y1[ ]n ≠ y2[ ]n , concluímos que o sistema é variante no tempo.
d) A relação entrada-saída para este sistema é:
y( )t = Γ[ ]x( )t = x( )t cos( )ωot
A resposta deste sistema à entrada x( )t − to é:
y1( )t = Γ[ ]x( )t −to = x( )t −to cos( )ωot
e para a saída:
y2( )t = x( )t −to cos( )ωo( )t −to
Como y1( )t ≠ y2( )t , concluímos que o sistema é variante no tempo.
2 - Determine se os sistemas descritos pelas seguintes relações de entrada-saída são lineares ou não
lineares.
a) y( )t = t x( )t
b) y[ ]n = x[ ]n2
c) y( )t = x2( )t
Solução:
Para as entradas x1( )t e x2( )t , as correspondentes saídas são:
y1( )t = t x1( )t
y2( )t = t x2( )t
A combinação linear dos dois sinais de entrada, resulta na saída:
y3( )t = Γ[ ]a x1( )t + b x2( )t = t[ ]a x1( )t + b x2( )t = a t x1( )t + b t x2( )t
Por outro lado, a combinação linear dos dois sinais de saída y1( )t e y2( )t , resulta no sinal:
y4( )t = a y1( )t + b y2( )t = a t x1( )t + b t x2( )t
Como y3( )t = y4( )t , concluímos que o sistema é linear.
Procedendo de forma similar ao exemplo anterior, as saídas correspondentes aos sinais de entradas
x1[ ]n e x2[ ]n são:
y1[ ]n = x1[ ]n2
y2[ ]n = x2[ ]n2
A combinação linear dos dois sinais de entrada, resulta na saída:
y3[ ]n = Γ[ ]a x1[ ]n + b x2[ ]n = a x1[ ]n2 + b x2[ ]n2
Por outro lado, a combinação linear dos dois sinais de saída y1[ ]n e y2[ ]n , resulta no sinal:
y4[ ]n = a y1[ ]n + b y2[ ]n = a x1[ ]n2 + b x2[ ]n2
Como y3[ ]n = y4[ ]n , concluímos que o sistema é linear.
As respostas do sistema aos sinais de entrada x1( )t e x2( )t são:
y1( )t = x12( )t
y2( )t = x22( )t
A combinação linear dos dois sinais de entrada, resulta na saída:
y3( )t = Γ[ ]a x1( )t + b x2( )t = [ ]a x1( )t + b x2( )t 2 = a2 x12( )t + 2ab x1( )t x2( )t + b2 x2
2( )t
Por outro lado, a combinação linear dos dois sinais de saída y1( )t e y2( )t , resulta no sinal:
y4( )t = a y1( )t + b y2( )t = a x12( )t + b x2
2( )t
Como y3( )t ≠ y4( )t , concluímos que o sistema é não linear.
3 - Determine se os seguintes sistemas são ou não causais.
a) y[ ]n = x[ ]n − x[ ]n − 1
b) y[ ]n = ∑k=−∞
n x[ ]k
c) y( )t = ax( )t
d) y[ ]n = x[ ]n + 3 x[ ]n + 4
e) y[ ]n = x[ ]n2
f) y( )t = x( )2t
g) y( )t = x( )−t
Solução: O sistemas descritos nas alíneas a), b), e c) são causais, porque as saídas dependem apenas
das entradas presentes e passadas. Por outro lado, os sistemas das alíneas d), e), e f) são não causais,
porque as saídas dependem dos valores futuros da entrada. O sistema da alínea g) é não causal: por
exemplo, se seleccionarmos o instante t = −1, temos para a saída y( )−1 = x( )1 . Assim, a saída no
instante t = −1, depende da entrada no instante futuro t =1.
4 - Faça a representação gráfica dos seguintes sinais. Tome como referência o sinal discreto x[ ]n da
figura 1.
a) y[ ]n = x[ ]−n
b) y[ ]n = x[ ]2n
c) y[ ]n = x[ ]−n +1
d) y[ ]n = x[ ]2n +2
-6 -4 -2 0 2 4 6-3
-2
-1
0
1
2
3
4
n
x[n]
Fig.1−Representação gráfica do sinal discreto x[ ]n .
Solução:
Neste caso o sinal x[ ]n foi rodado no tempo para dar o sinal x[ ]−n .
Fig.2−Representação gráfica do sinal discreto x[ ]−n .
Neste caso, o sinal x[ ]2n foi obtido de x[ ]n efectuando “saltos” de 2 unidades no tempo, conforme se
mostra na figura 3.
-6 -4 -2 0 2 4 6-3
-2
-1
0
1
2
3
4
n
y[n]=x[2n]
Fig.3−Representação gráfica do sinal discreto x[ ]2n .
O sinal x[ ]−n + 1 é obtido do sinal discreto x[ ]n , efectuando em 1º lugar a operação de inversão no
tempo e em 2º lugar a operação de deslocamento no tempo de 1 unidades para a direita.
-6 -4 -2 0 2 4 6-3
-2
-1
0
1
2
3
4
n
y[n]=x[-n]
Fig.4−Representação gráfica do sinal discreto x[ ]−n + 1 .
Neste caso, vamos resolver o problema por um segundo método. Vamos considerar sinais do tipo
y[ ]n =x[ ]an + b . Para representar estes sinais devemos efectuar a sua decomposição em dois, seguindo
as seguintes regras:
1º −Efectuar a translação no tempo;
2º−Efectuar a mudança de escala.
No nosso caso, efectuamos a seguinte decomposição:
1º− y1[ ]n =x[ ]n + 2
2º− y2[ ]n =y1[ ]2n =x[ ]2n + 2
O resultado final está representado na figura 5.
Note que, se tivéssemos aplicado este método de resolução na alínea c) teríamos chegado ao mesmo
resultado apresentado na figura 4.
Nota: Os resultados analisados neste problema podem ser estendidos de forma similar ao caso dos
sinais A TEMPO CONTÍNUO.
-8 -6 -4 -2 0 2 4-3
-2
-1
0
1
2
3
4
n
y[n]=x[2n+2]
Fig.5−Representação gráfica do sinal discreto x[ ]2n + 2 .
5 - Determine a resposta dos seguintes sistemas ao sinal de entrada x[ ]n = | |n −3 ≤ n ≤ 30 c.c
y[ ]n = x[ ]n
y[ ]n = x[ ]n − 1
y[ ]n = x[ ]n + 1
y[ ]n = 1/2[ ]x[ ]n − 1 + x[ ]n + x[ ]n − 1
Solução:
Na figura 6 está representado o sinal x[ ]n .
Este sinal pode ainda ser representado por:
x[ ]n =
…, 0, 3, 2, 1,
↑0 , 1, 2, 3, 0, 0, …
Neste caso, a saída é exactamente igual à entrada. Tal sistema denomina-se sistema identidade.
Este sistema atrasa a entrada de uma amostra. Assim, a sua saída é dada por:
x[ ]n =
…, 0, 3, 2,
↑1 , 0, 1, 2, 3, 0, 0, …
Neste caso o sistema avança a entrada de uma amostra. Por exemplo, o valor da saída no instante n = 0
é y[ ]0 = x[ ]1 . A resposta do sistema ao sinal de entrada é igual a:
x[ ]n =
…, 0, 3, 2, 1, 0,
↑1 , 2, 3, 0, 0, …
-6 -4 -2 0 2 4 60
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
n
x[n]
Fig.6− Representação gráfica do sinal discreto x[ ]2n + 2 .
A saída deste sistema, em qualquer instante, é igual ao valor médio da amostra anterior, actual e
posterior. Por exemplo, a saída no instante n = 0, é:
y[ ]0 = 12[ ]x[ ]−1 + x[ ]0 + x[ ]1 =
12 ( )1 + 0 + 1 =
23
Repetindo este cálculo para todo o valor de n obtemos o seguinte sinal de saída:
x[ ]n =
…, 0, 1, 5/3, 2, 1,
↑32 , 1, 2, 5/3, 1, 0, …
II. ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS NO DOMÍNIO DO TEMPO
6 - Determine a convolução entre os seguintes sinais discretos:
x[ ]n =
1 0≤n≤4 0 c.c
h[ ]n =
(2/3)n 0≤n≤6 0 c.c
x[ ]n = (1.2)n u[ ]n m[ ]n = u[ ]n
Solução:
Para calcular a convolução entre 2 sinais discretos x[ ]n e h[ ]n , vamos aplicar o resultado:
y[ ]n =x[ ]n *h[ ]n = ∑k=−∞
+∞ x[ ]k h[ ]n-k
com base nos seguintes passos:
1º Efectuar a inversão no tempo do sinal h[ ]k : obtemos h[ ]−k
2º Deslocar h[ ]−k de “n1”: obtemos h[ ]−k + n1
3º Multiplicar x[ ]k por h[ ]−k + n1 e somar: obtemos y[ ]n1
4º Repetir os passos anteriores, fazendo variar “n” de −∞ a +∞: obtemos y[ ]n .
Note que a operação de convolução goza da propriedade comutativa, isto é:
y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n = h[ ]n *x[ ]n
Vejamos o exemplo da alínea a):
1º Situação:
Para n<0, não há intersecção dos sinais, logo y[ ]n = 0.
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1
x[n-k] h[k]
n -4+n 0 6
Fig.1−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n = h[ ]n *x[ ]n , n <0.
2ª Situação:
Para n≥0 ∧ n −4≤0, i. e, 0≤n≤4, vem que (ver figura 2−zona de intersecção):
y[ ]n = ∑k=0
n (2/3)k = 1−(2/3)n+1
1 − (2/3) = 3( )1−(2/3)n+1
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 h[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 u[n-k ]
n -4+n 0
Fig.2−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n = h[ ]n *x[ ]n , 0≤n≤4.
3ª Situação:
Para n≤6 ∧ n-4>0, isto é, 4<n≤6, temos (ver figura 3):
y[ ]n = ∑k=−4+n
n (2/3)k
Fazendo a mudança de variável m = k + 4 − n, obtemos:
y[ ]n = ∑m=0
4 (2/3)m −4+n = (2/3)−4+n 1−(2/3)5
1 −(2/3) = 3 [ ](2/3) −4+n − (2/3) 1+n
4ª Situação:
Para n-4≤6 ∧ n>6, ou seja 6<n≤10,temos (ver figura 4):
y[ ]n = ∑k=−4+n
6 (2/3)k
Fazendo a mudança de variável m = k + 4 − n, obtemos:
y[ ]n = ∑m=0
10−n (2/3)m −4+n = (2/3)−4+n 1−(2/3)11−n
1 −(2/3) = 3 [ ](2/3) -4+n − (2/3) 7
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 h[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 x[n-k]
kn -4+n 0
k
Fig.3−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n , 4<n≤6.
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 h[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 x[n-k]
-4+n 0
k
n k
Fig.4−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n , 6<n≤10
5ª Situação:
Para n-4>6,ou seja n>10, não há intersecção (ver figura 5). Deste modo: y[ ]n = 0.
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 h[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1x[n-k]
-4+n 0
k
kn
Fig.5−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n , n>10.
1º Situação:
Para n<0, temos y[ ]n = 0 (pois não há intersecção, conforme se mostra na figura 6).
-15 -10 -5 0 5 10 150
5
10
15
20
x[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 m[n-k]
0
k
kn
Fig.6−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n , n<0.
2ª Situação:
Para n≥0 , temos que (ver figura 7):
y[ ]n = ∑k=0
n (1.2)k =
1−(1.2)n+11 − (1.2) = −5( )1−(1.2)n+1
-15 -10 -5 0 5 10 150
5
10
15
20
x[k]
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1 m[n-k]
0
k
kn
Fig.7−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n , n≥0 .
7 - Determine a resposta impulsional da associação em série de dois sistemas LIT tendo como repostas
impulsivas:
h1[ ]n =
1
2n u[ ]n e h2[ ]n =
1
4n u[ ]n
Solução:
Para determinar a resposta impulsional global dos dois sistemas ligados em série, efectuamos a
convolução de h1[ ]n com h2[ ]n . Deste modo, obtemos:
h[ ]n = h1[ ]n *h2[ ]n = ∑k=−∞
+∞ h1[ ]k h2[ ]n-k
onde h2[ ]n é invertido e deslocado no tempo, como referido no problema anterior.
1ª Situação:
Para n < 0, temos que h[ ]n = 0.
2ª Situação:
Para n ≥ 0, temos que:
h[ ]n = ∑k=−∞
+∞ h1[ ]k h2[ ]n-k = ∑
k=0
+∞ ( )1/2 k( )1/4 n-k = ( )1/4 n ∑
k=0
+∞ 2k = ( )1/4 n ( )2n+1 − 1
= ( )1/2 n [ ]2 −( )1/2 n
8 - Calcule a sequência de autocorrelação do sinal x[ ]n = an u[ ]n , 0 < a <1.
Solução:
A autocorrelação do sinal x[ ]n é, por definição, dada por:
Rx[ ]n = x[ ]n *x[ ]−n = ∑k=−∞
+∞ x[ ]k x[ ]k − n
O método de resolução é idêntico ao da convolução. Neste caso, o sinal não é invertido no tempo,
apenas é deslocado de uma quantidade n.
1ª Situação:
Para n < 0, vem que (ver figura 8):
Rx[ ]n = ∑k= 0
+∞ ak ak − n = a−n ∑
k= 0
+∞ ( )a2 k =
a−n
1 − a2
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 80
0.2
0.4
0.6
0.8
1
x[k]
k
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 80
0.2
0.4
0.6
0.8
1
x[k-n]
0
0 n k
n<0
Fig.8−Representação gráfica da autocorrelação Rxx( )n = x[ ]n * x[ ]−n , n<0.
2ª Situação:
Para n ≥ 0, vem que (ver figura 9):
Rx[ ]n = ∑k= n
+∞ ak ak − n = a−n ∑
k= n
+∞ ( )a2 k =
an
1 − a2
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 80
0.2
0.4
0.6
0.8
1
x[k]
k
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 80
0.2
0.4
0.6
0.8
1
x[k-n]
0
0 n k
n>0
Fig.9−Representação gráfica da autocorrelação Rxx( )n = x[ ]n * x[ ]−n , n ≥ 0.
Note que quando n é negativo, a−n = a| |n . Deste modo, as 2 equações anteriores podem ser combinadas
na seguinte expressão:
Rx[ ]n = a| |n
1 − a2 −∞ < n < ∞
9 - Determine a resposta de um sistema LIT com resposta impulsional h( )t = u( )t ao sinal de entrada
x( )t = e-2tu( )t .
Solução:
A resposta do sistema é determinada através da operação de convolução:
y( )t =x( )t *h( )t = ⌡⌠−∞
+∞ x( )t h( )t-τ dτ
Vamos aplicar o mesmo raciocínio usado para o caso de sinais discretos.
1ª Situação:
Para t<0 (ver figura 10), não há intersecção. Deste modo, y( )t =0.
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 t
x h(t - τ)
(τ)
τ
Fig.10−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y( )t = x( )t * x( )t , t<0.
2ª Situação:
Para t≥0 , no intervalo da intersecção (ver figura 11), temos que:
y( )t = ⌡⌠0
t e-2τ dτ =
−
12 e
−2τ t
0 = 12 ( )1 −e-2t
ou ainda:
y( )t = 12 ( )1 −e-2t u( )t
-15 -10 -5 0 5 10 150
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 t
x( τ)
τ
h(t- τ)
Fig.11−Representação gráfica dos sinais factores da convolução y( )t = x( )t * x( )t , t≥0 .
10 - Determine a resposta de um sistema LIT discreto com resposta impulsional h[ ]n = ( )1/2 n u[ ]n ao
sinal de entrada x[ ]n = ej π n/2, - ∞ < n < ∞.
Solução:
A resposta de um SLIT é, no domínio do tempo, dada por:
y[ ]n = x[ ]n *h[ ]n = ∑k=−∞
+∞x[ ]k h[ ]n − k (1)
Então, podemos observar que a resposta do sistema ao sinal de entrada:
x[ ]n = ejΩo n (2)
é igual a:
y[ ]n = x[ ]n H( )Ωo (3)
onde,
H( )Ωo = ∑k= - ∞
∞ h[ ]k e-j Ωo k (4)
é a transformada de Fourier da resposta impulsional h[ ]n do sistema calculada à frequência Ωo.
Na resolução do problema proposto, iremos aplicar a expressão (3), vindo:
y[ ]n = ej Ωon H( )Ωo (5)
onde, Ωo = π/2.
Da equação (4), obtemos:
H
π
2 = ∑k= 0
∞
1
2 k e-j π k/2 = ∑
k= 0
∞
1
2 e-j π /2 k
ou ainda:
H( )π/2 = 1
1 - 12 e- j π/2
= 1
1 + j 12
= 2 5
e- j 26.6o
Substituindo este resultado na equação (5), resulta:
y[ ]n =
2
5 e- j 26.6o
ej π n/2
11 - Determine a resposta de um SLIT com resposta impulsional h[ ]n = ( )1/2 n u[ ]n ao sinal de
entrada:
x[ ]n = cos( )π n , - ∞ < n < ∞
Solução:
Vamos considerar x[ ]n = cos( )Ωon . Decompondo em sinais exponenciais complexos, teremos:
x[ ]n = cos( )Ωo = ej Ωon + e-j Ωon
2 = x1[ ]n + x2[ ]n (6)
Procedendo de forma idêntica à do exercício anterior, poderemos mostrar que:
y[ ]n = | |H( )Ωo cos( )Ωon + Φ( )Ωo (7)
Note que:
H( )Ωo = | |H( )Ωo e jΦ( )Ωo
Particularizando estes resultados para os dados do problema, resulta que:
Ωo = π
x[ ]n = cos( )πn ⇒ y[ ]n = | |H( )π cos( )π n + Φ( )π (8)
Da equação (4), determinamos:
H( )Ωo = ∑k= 0
∞
1
2 e−j Ωo k = 1
1 − 12 e−j Ωo
⇔ H( )π = 1
1 - 12 e-j π
= 1
1+ 1/2 = 23
Desta forma, virá para (8), que:
y[ ]n = 23 cos( )πn , - ∞ < n < ∞
Nota: No caso contínuo, a resposta de um SLIT contínuo a sinais exponenciais complexos e
sinusoidais, segue um raciocínio idêntico ao descrito nos problemas 5 e 6 para sinais discretos.
III. REPRESENTAÇÃO DE SINAIS PERIÓDICOS POR SÉRIES DE FOURIER
12 - Determine os coeficientes de Fourier do sinal x( )t = sin( )ωot .
Solução:
Para identificar os coeficientes de Fourier ck do sinal, vamos decompor o sinal x( )t na forma:
x( )t = ∑k=−∞
+∞ckej ωot (Série de Fourier) (3.1)
Então:
x( )t =sin( )ωot = ej ωot − e−j ωot
2j
e comparando com a equação (3.1), resulta que:
c-1 = −12j c1 =
12j
ck = 0, k ≠ ±1
Repare que este método é mais simples do que aplicar o resultado:
ck = 1
To ⌡⌠To
x( )t e−jωot dt
onde To é o período fundamental do sinal x( )t .
13 - Considere o sinal x( )t = 1 + sin( )ωot + 2 cos( )ωot + cos( )2ωot + π/4
Determine e represente o espectro do sinal x( )t .
Calcule a potência média do sinal através da relação de Parseval.
Solução:
O espectro do sinal é determinado pelos coeficientes de Fourier, ck.
Vamos novamente decompor o sinal x( )t em exponenciais complexas:
x( )t = 1 + ej ωot − e−jωot
2j + 2 ej ωot + e−jωot
2 + ej ( )2ωot + π/4 + e−j ( )2ωot + π/4
2
ou ainda:
x( )t = 1 +
1 +
12j ej ωot +
1 −
12j e−j ωot +
1
2 ej π/4 ej 2ωot +
1
2 e−j π/4 e−j 2ωot
Comparando com a equação (3.1), obtemos:
co = 1 c1 =
1 +
12j = 1 − 12 j =
5
41/2
e-j 26.6º
c−1 =
1 −
12j = 1 + 12 j =
5
41/2
ej 26.6º
c2 = 12 ej π/4 c−2 =
12 e−j π/4
ck = 0, | |k >2
Na figura seguinte estão representados o espectro de amplitude e o espectro de fase do sinal x( )t .
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 50
0.5
1
1.5
k
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5-1
-0.5
0
0.5
1
k
(radi
anos
)
θ(ck)
|ck|
Fig.1−Representação gráfica do espectro de amplitude | |ck (no topo) e do espectro de fase θ( )ck (em
baixo).
Px = ∑k=−∞
+∞
| |ck2 =co
2 + 2∑k=1
+∞
| |ck2
= 1 +co2 + 2∑
k=1
+∞
| |ck2 = 1 + 2
5
4 +14 = 4
14 - Considere o sinal periódico x( )t da figura 2, consistindo numa forma de onda rectangular de
amplitude unitária e período fundamental To .
Determine os coeficientes de Fourier de x( )t .
Calcule a potência média do sinal.
-To
1
- T1 t To 2To T1
Fig.2−Sinal rectangular periódico com período To.
Solução:
Para determinar os coeficientes de Fourier, ck, do sinal x( )t , vamos tomar apenas um período do sinal
e sobre o qual aplicar a equação:
ck = 1
To ⌡⌠
To
x( )t e-j kωot dt k= 0, ±1, ±2, …
Deste modo, resultam:
co = 1
To ⌡⌠
To
x( )t dt =
1To
⌡⌠-T1
T1 dt =
2T1To
e para k≠0 :
ck = 1
To ⌡⌠
To
x( )t e-j kωot dt =
1To
⌡⌠-T1
T1
e-j kωot dt = - 1
jkωoTo [ ] 1
1−− T
Ttoωje
ou ainda:
ck = -2 1
kωoTo
2− 1−1
jee
ToωjToωj =
2 sin( )kωoT1 kωoTo
= sin( )kωoT1
kπ k≠0
Relativamente ao cálculo da potência média do sinal, vamos efectuá-lo no domínio do tempo por
questões de simplicidade. Deste modo, iremos empregar a equação seguinte:
Px = 1
To ⌡⌠To
|x( )t |2 dt
vindo:
Px = 1
To ⌡⌠To
|x( )t |2 dt =
1 To ⌡⌠
-T1
T1 dt =
2T1To
15 - Considere o sinal de tensão periódico da figura 3:
Mostre que os coeficientes de Fourier do sinal são dados por:
Vk = jV2πk, k = ±1, ±2, ±3, … e Vo = V2
Determine a série de Fourier do sinal de tensão.
Determine a potência média normalizada do sinal.
Determine a percentagem de potência média (Pmed) contida nas componentes DC e fundamental da
representação em séries de Fourier.
0 5 10 15 20 25 30-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
v(t)
0 To 2To -To 3To t
V
Fig.3−Sinal periódico com período To.
Fig.3−Sinal periódico com período To.
Solução:
Para 0 ≤ t < To, o sinal é descrito pela equação v( )t = Vt/To. Os coeficientes de Fourier são dados por:
Vk = 1
To ⌡⌠
0
To
v( )t e−j kωot dt = 1
To
⌡⌠
0
To
Vt
To e−j kωot dt
ou, ainda:
Vk =
VTo 2
e−j kωot
−k2ω o2 ( )−j kωot − 1 T0
0 = j V
2πk
Para k = 0, temos:
V0 = 1
To
⌡⌠
0
To
V t
To dt =
V2
Usando os resultados da alínea a), vem que:
v( )t = Vo +2 ∑k=1
+∞ |Vk| cos( ) k ωot + θk =
V2 + ∑
k=1
+∞( )V/πk cos( ) k ωot + π/2 , -∞ < t< +∞
Considerando que, para 0 ≤ t < To, a tensão é descrita por v( )t = Vt/To, vem para a potência média
normalizada, que:
Pmed = 1
To. ⌡⌠
0
To
|v( )t |2 dt = 1
To.
⌡⌠
0
To
Vt
To2 dt =
V2
3
Designando o valor médio, ou DC, da tensão como Vo, a potência DC é igual a:
Po = Vo2 =
V
22 =
V2
4
Da alínea a), temos | |V1 = | |V−1 = V/2π. A potência da fundamental é igual a:
P1 =
V
2π2 +
V
2π2 = V2
2π2
A potência total associada às componentes DC e fundamental é :
Po + P1 = V2
14 +
12π2 = 0.301 V2
Comparando este resultado com a verdadeira potência média de 0.333 V2, vemos que
0.301/0.333×100, isto é, 90.4% da potência do sinal está contida nestas duas componentes. Deste
modo, maior parte da potência do sinal está contida nas baixas frequências.
IV. TRANSFORMADA DE FOURIER DE SINAIS APERIÓDICOS A TEMPO
CONTÍNUO
16 - Determine o espectro do sinal x( )t = e-at u( )t e represente-o graficamente.
Solução:
Para calcular o espectro do sinal iremos usar a definição de transformada de Fourier:
X( )ω = ⌡⌠-∞
+∞
x( )t e-j ωt dt (2)
Note que para o sinal x( )t terá apenas transformada de Fourier (TF) se for estável. Assim, o sinal x( )t
terá apenas Transformada de Fourier para a>0. Nesta situação, obtemos para a TF:
X( )ω = ⌡⌠0
+∞
e-at e-j ωt dt = − 1
a + j ω [ ]e−( )a + jω t 0
+∞
= 1
a + j ω a>0
Representado X( )ω na forma polar, obteremos como amplitude e fase:
| |X( )ω = 1( )a2 + ω2 1/2 θ( )ω = − arctan
ω
a
Este resultado está representado na figura seguinte.
-6 -4 -2 0 2 4 60
0.2
0.4
0.6
0.8
1
w
|X(w)|
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8-100
-50
0
50
100θ(ω)
w
Fig.1 Espectro do sinal aperiódico x( )t = e-at u( )t . a) Espectro de amplitude | |X( )ω ; b) Espectro de
fase θ( )ω .
17 - Determine e represente o espectro do sinal x( )t = e-a| |t , a>0.
Solução:
O sinal satisfaz as três condições de Dirichlet, por isso, tem transformada de Fourier.
Aplicando a equação (2), obtemos:
X( )ω = ⌡⌠0
+∞
e-a| |t e-j ωt dt = ⌡⌠-∞
0
eat e-j ωt dt + ⌡⌠0
+∞
e-at e-j ωt dt
= 1
a − j ω + 1
a + j ω
= 2a
a2 + ω2
Este resultado está representado na figura seguinte.
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 80
0.2
0.4
0.6
0.8
1
X(w)
w
Fig.2 Espectro do sinal aperiódico x( )t = e-a| |t para a = 2.
18 - Considere o sinal periódico x( )t , com período fundamental T, descrito por:
x( )t = ∑k=−∞
+∞ δ( )t−kT
Determine a transformada de Fourier.
Solução:
O sinal x( )t , sendo periódico, pode ser representado pela série de Fourier:
x( )t = ∑k=−∞
+∞ckej ωot
Para estes sinais, a transformada de Fourier (TF) é dada pela expressão (ver tabela de TF):
X( )ω = 2π ∑k=−∞
+∞ ckδ( )ω − kωo (3)
onde ωo = 2πT
Assim, para determinarmos a transformada de Fourier necessitamos calcular os coeficientes de Fourier
ck:
ck = 1
To ⌡⌠
To
x( )t e-j kωot dt k= 0, ±1, ±2, …
Donde resultam:
ck = 1T ⌡⌠
−T/2
T/2
δ( )t e-j kωot dt = 1T
Inserindo este resultado na equação (3), vem que:
X( )ω = 2πT ∑
k=−∞
+∞ δ( )ω − kωo
Deste modo, podemos verificar que a Transformada de Fourier de uma sequência periódica de
impulsos no tempo, é também uma sequência periódica de impulsos no domínio da frequência.
19 - Determine a resposta em frequência de um sistema LIT com entrada x( )t e saída y( )t relacionadas
através da equação:
y( )t = d x( )t
d t
Solução:
A saída y( )t de um SLIT está relacionada com a entrada x( )t através da operação de convolução:
y( )t = x( )t *h( )t (1)
onde h( )t é a resposta impulsional do sistema.
Através da propriedade da convolução, a equação (1) é equivalente no domínio da frequência ao
resultado:
Y( )ω = TF y( )t = X( )ω H( )ω (2)
onde H( )ω = TF h( )t , a resposta em frequência do sistema é a transformada de Fourier (TF) de h( )t .
Deste modo, através da propriedade da derivação, resulta para:
y(t) = dx(t)
dt
que:
Y( )ω = TF y( )t = jω X( )ω
vindo, pela equação (2), que:
H( )ω = Y(ω)X (ω) = j ω
20 - Determine a resposta y( )t de um SLIT, com resposta impulsional h( )t = e-at u( )t , a>0, ao sinal de
entrada x( )t = e-bt u( )t , b>0. (Sugestão: faça uso das propriedades da transformada de Fourier.)
Solução:
Através da equação (2) do exercício anterior e da propriedade da convolução, temos que, no domínio
da frequência, a resposta de um sistema SLIT, é dada por:
Y( )ω = TF y( )t = X( )ω H( )ω
Vamos determinar a TF dos sinais h( )t e x( )t .
H( )ω = TF h( )t = 1
a + jω
X( )ω = TF x( )t = 1
b + jω
Substituindo na equação (2), vem que:
Y(ω) = X(ω) H(ω) = 1
(a + jω)( b + jω) (3)
Vamos determinar a TF dos sinais h( )t e x( )t .
H( )ω = TF h( )t = 1 a + jω
X( )ω = TF x( )t = 1
b + jω
Substituindo na equação (2), vem que:
Y(ω) = X(ω) H(ω) = 1
(a + jω)( b + jω) (3)
Vamos admitir que a ≠ b.
Aplicando o método dos resíduos, obtemos:
1 ( )a + jω ( ) b + jω = A
a + jω + B b + jω (4)
vindo:
A =
1
b + jω jω = −a
= 1b − a (5)
B =
1
a + jω jω = −b
= 1a − b = − 1
b − a (6)
Substituindo (5) e (6) na equação (4), virá que:
Y( )ω = 1
( )a + jω ( ) b + jω = 1
b − a
1
a + jω − 1
b + jω (7)
Calculando a transformada de Fourier inversa (TF-1), obtemos finalmente:
y( )t = TF-1 Y( )ω = 1
b − a [ ]e−at u( )t − e−bt u( )t
Estude, agora, o caso em que a=b.
21 - Determine a resposta de um SLIT com resposta impulsional h( )t = e-t u( )t ao sinal de entrada
x( )t = ∑k=−3
3
ck ej k 2πt, onde co =1, c1 = c−1 = 14, c2 = c−2 =
12, c3 = c−3 =
13.
Solução:
Procedendo de forma similar ao caso anterior, teremos que (pela propriedade da convolução):
Y( )ω = TF y( )t = X( )ω H( )ω (8)
Calculando a TF de h( )t e x( )t , obtemos que:
H( )ω = TF h( )t = 1
1 + jω
X( )ω = TF x( )t = ∑k= −3
3 2π ck δ( )ω −2πk
Substituindo estes resultados na equação (8), teremos que:
Y( )ω = X( )ω H( )ω = ∑k= −3
3 2π ck δ( )ω −2πk H( )2πk
Y( )ω = ∑k= −3
3
2π c k
1 + j 2πk δ( )ω −2πk (é um sinal periódico)
Logo, convertendo para a representação em Séries de Fourier, obtemos:
y( )t = TF-1 Y( )ω = ∑k= −3
3
c k
1 + j 2πk ej 2πkt
22 - Seja p( )t um sinal periódico com período T, dado pela equação p( )t = ∑k= −∞
+∞
δ( )t −kT e s( )t um
sinal com TF representada na figura seguinte. Determine a TF do sinal r( )t = p( )t s( )t .
- 1 . 5 - 1 - 0 . 5 0 0 . 5 1 1 . 50
0 . 2
0 . 4
0 . 6
0 . 8
1
ω
( ω )
ω 1 − ω 1 0
A
S
Fig.3−Espectro do sinal S( )ω de banda-limitada.
Solução:
Da tabela de transformadas de Fourier, podemos ver que:
( ) ( ) ( ) ∑∑+∞
−∞=
+∞
−∞=
2
−2
=↔−=k
TF
kk
Tπωδ
TπωPkTtδtp
Através da propriedade da modulação, o sinal r( )t é, no domínio da frequência, dado por:
R (ω) = TF r (t) = 12π [ ]S (ω)*P (ω) = 1T ∑
k= −∞
+∞S (ω)* δ (ω − 2πk
T )
ou, ainda:
R(ω) = 1T ∑
k= −∞
+∞ S(ω −
2πkT )
Este sinal consiste na repetição periódica de réplicas do sinal S( )ω espaçadas na frequência de 2π/T.
Este problema evidencia a ideia da operação de amostragem no domínio do tempo.
23 - Considere que um SLIT cujo o sinal de saída y( )t está relacionado com o sinal de entrada x( )t
através da equação:
dy( )tdt + a y( )t = x( )t com a>0
Determine a resposta impulsional do sistema.
Solução:
Para obter a resposta impulsional h( )t do sistema, vamos ter de calcular a transformada de Fourier
inversa (TF-1) da resposta em frequência do sistema H( )ω , isto é:
h( )t = TF-1 H( )ω (1)
Aplicado TF a ambos os membros da equação dy( )t
dt + a y( )t = x( )t , obteremos:
Y( )ω [ ]jω + a = X( )ω (2)
Também, através da propriedade da modulação, sabemos que a resposta, Y( )ω , de um SLIT está
relacionada com o sinal de entrada X( )ω através da equação:
Y( )ω = X( )ω H( )ω (3)
Donde, a resposta em frequência do sistema é igual a:
H(ω) = Y(ω)X(ω) (4)
Aplicando este resultado na equação (2), resulta que:
H(ω) = 1 a + jω (5)
e para a resposta impulsional (ver tabela das Transformadas de Fourier):
h( )t = TF-1 H( )ω = e−at u( )t
24 - Considere um SLIT caracterizado pela equação diferencial de 2ª ordem:
d2y(t)dt2
+ 4 dy(t)
dt + 3 y(t) = dx(t)
dt + 2 x(t) (1)
Determine:
a resposta impulsional do sistema.
a resposta do sistema ao sinal de entrada x( )t = e−t u( )t
Solução:
Aplicando TF a ambos os membros da equação (1), temos que:
Y( )ω [ ]( )jω 2 + 4 jω + 3 = X( )ω [ ]jω + 2
e:
H( )ω = Y( )ωX( )ω
= 2 + jω
( )jω 2 + 4 jω + 3 =
2 + jω( )jω + 1 ( )jω + 3 (2)
Através do método do resíduos, temos ainda para a equação (2), que:
H( )ω = 2 + jω
( )jω + 1 ( )jω + 3 = 1/2
jω + 1 + 1/2
jω + 3
A resposta impulsional é agora determinada por:
h( )t = TF-1 H( )ω = 12 e−t u( )t +
12 e−3t u( )t
Da propriedade da modulação, resulta para a saída de um SLIT:
Y( )ω = X( )ω H( )ω (3)
A transformada de Fourier de x( )t é (ver tabela de TF):
X( )ω = TF x( )t = 1
1 + jω
Substituindo este resultado em (3), e aplicando de seguida o método dos resíduos, obteremos:
Y( )ω = 2 + jω
( )jω + 1 2( )jω + 3 =
1/4jω + 1 +
1/2( )jω + 1 2 −
1/4jω + 3
donde:
y( )t = TF-1 Y( )ω =
1
4 e−t + t2 e−t −
14 e−3t u( )t
25 - Considere o sinal seguinte:
x( )t = A | |t ≤ T1/2
0 | |t > T1/2.
Determine a transformada de Fourier de x( )t .
Determine e represente o espectro de energia do sinal.
Calcule a energia do sinal.
Solução:
X( )ω = ⌡⌠−∞
+∞
x( )t e−j ωtdt = ⌡⌠−T1/2
T1/2
A e−j ωtdt = 2Aω .sin
ωT1
2 (1)
Aplicando a relação:
sinc( )λ = sin( )πλ
πλ (2)
Virá ainda para (1), que:
X( )ω = AT1 .sinc
ωT1
2π
O espectro de energia (também designado de densidade espectral de energia) é dado por:
| |X( )ω2 =
2A
ω2 .sin2
ωT1
2
Na figura seguinte está representado | |X( )ω 2.
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 200
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
| (ω)|2
ω
X
2π −2π 0
Fig.4−Densidade espectral de energia | |X( )ω 2 para A=1 e T1 =1.
Por simplicidade, vamos calcular a energia do sinal, no domínio do tempo:
Ex = ⌡⌠−∞
+∞
| |x( )t 2dt = ⌡⌠−T1/2
T1/2
A2dt = A2T1
26 - Determine a transformada de Fourier do sinal x( )t representado na figura seguinte:
+ =
1 −1
1 1 1
2
1 2 2−1 −2 −2 t t t
x2(t) x1(t) x(t)
Fig.5
Solução:
Da figura, vemos que:
x( )t = x1( )t + x2( )t
Aplicando a TF a ambos os membros desta equação e usando a propriedade da linearidade (ver tabela
de TF), obtemos para a transformada de Fourier do sinal x( )t :
X( )ω = 4 sinc
2ω
π + 2 sinc
ω
π
27 - Determinar a transformada de Fourier do sinal x( )t = t x2( )t , onde x2( )t é o sinal dado no
exercício 25, com A=1 e T1 =1.
Solução:
Aplicando TF a ambos os membros de x( )t e usando a propriedade da multiplicação por potências de t
TF tnx2( )t = ( )j n dn
dωn X2( )ω
Resulta que:
X( )ω = j d
dω
2 sinc ωπ = 2j
ddω
sin ω
ω = 2j ω cos ω − sin ω
ω2
Note que, a transformada de Fourier de x2( )t é igual a (ver tabela de TF):
X2( )ω = 2 sinc ωπ
Na figura 6 está representado o espectro de amplitude do sinal X( )ω .
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 100
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9| (ω))|X
ω (rad/sec)
Fig.6−Espectro de amplitude, | |X( )ω , do sinal x( )t = t x2( )t .
V. TRANSFORMADA DE LAPLACE
28 - Determine a transformada de Laplace dos seguintes sinais:
a) x( )t = −e−atu( )−t .
b) x( )t = e−tu( )t + e−2tu( )t
c) x( )t = δ( )t − 43 e−tu( )t +
14 e2tu( )t
d) x( )t = e−b| |t u( )t
e) x( )t = cos( )ωt u( )t
Solução:
Aplicando a definição de transformada de Laplace (TL)(bilateral):
X( )s = TL x( )t = ⌡⌠−∞
+∞
x( )t e-stdt (1)
obtemos:
X( )s = TL x( )t = − ⌡⌠−∞
0e−( )a + s t dt =
1s + a
A região de convergência (ROC) para este sinal é dada por Re s + a <0, isto é Re s < −a.
Novamente, aplicando a definição de transformada de Laplace, resulta que:
X( )s = TL x( )t = ⌡⌠−∞
+∞
x( )t e-stdt = ⌡⌠0
+∞
e−( )1 + s t dt + ⌡⌠0
+∞
e−( )2 + s t dt
ou ainda:
X( )s = 1
s + 1 + 1
s + 2 (2)
Neste exemplo foi aplicada a propriedade da linearidade da transformada de Laplace. A ROC é
formada pela intersecção da ROC de cada termo da equação (2).
Deste modo, podemos verificar que:
TL e−t u( )t = 1
s + 1 ROC1: Re s > −1
TL e−2t u( )t = 1s + 2 ROC2: Re s > −2
A ROC da equação (2) é igual ROC1 ∩ ROC2: Re s > −1.
Aplicando a propriedade da linearidade da TL a x( )t , vem que:
X( )s = TL x( )t = TL δ( )t − 43 TL e−tu( )t +
14 TL e2tu( )t (1)
Aplicando, agora, os resultados da tabela de transformadas de Laplace (ver tabela):
TL δ( )t = 1 ROC1: todo o plano s
TL e−t u( )t = 1
s + 1 ROC2: Re s > −1
TL e2t u( )t = 1
s − 2 ROC3: Re s > 2
na equação (1), obtemos:
X( )s = 1 − 43
1
s + 1 + 13
1
s − 2 = ( )s − 1 2
( )s + 1 ( )s − 2 ROC=ROC1∩ROC2∩ROC3: Re s > 2
x( )t = e−b| |t u( )t = e−bt u( )t + e−bt u( )−t
Pela propriedade da linearidade da TL, obtemos:
X( )s = TL x( )t = TL e−btu( )t + TL e−btu( )−t
Da tabela de TL, tiramos que:
TL e−bt u( )t = 1
s + b ROC1: Re s > −b
TL ebt u( )−t = − 1s − b ROC2: Re s < b
Observemos os casos:
Para b<0, o sinal x( )t não tem TL, porque não há uma região comum de convergência das ROC’s de
cada um dos termos de X( )s .
Para b>0, x( )t tem TL dada por:
X( )s = 1
s + b − 1
s − b = 2b
s2 − b2 ROC1∩ROC2: −b<Re s <b
Para x( )t = cos( )ωt u( )t = 12 [ ]ejωt + e−jωt u( )t , temos que:
X( )s = TL x( )t = 12 TL ejωtu( )t + 12 TL e−jωtu( )t
Aplicando nesta equação o resultado (ver tabela de TL):
TL e−at u( )t = 1s + a ROC1: Re s > −a
Virá para a= ±jω que:
X( )s = 12
1
s − jω − 1
s + jω = 1
s2 + ω2 ROC1∩ROC2: Re s −jω >0
Note que a ROC pode ser escrita como Re s >0, uma vez que Re jω = 0.
29 - Determine a transformada de Laplace inversa de X( )s = 1( )s + 1 ( )s + 2 para cada uma das
seguintes regiões de convergência:
a) Re s > −1
b) Re s < −2
c) −2<Re s < −1
Solução:
Aplicando o método dos resíduos a X( )s , obtemos que:
X( )s = 1
( )s + 1 ( )s + 2 = A
s + 1 + B
s + 2
com:
A =
1
s + 2 s= −1 = 1 B =
1
s + 1 s= −2 = −1
Vamos agora determinar a ROC de cada termo da equação:
X( )s = 1
s + 1 − 1
s + 2.
Como os pólos de X( )s (isto é: s= −1;−2) estão à esquerda de Re s > −1, a ROC de cada termo de
X( )s deverá incluir Re s > −1. Logo, ambos os sinais de X( )s deverão ser sinais orientados “à
direita”.
Das tabelas de TL, temos que:
TL e−t u( )t = 1
s + 1 ROC1: Re s > −1
TL e−2t u( )t = 1
s + 2 ROC1: Re s > −2
Aplicando estes resultados no cálculo da transformada de Laplace inversa (TL-1), virá que:
x( )t = TL−1 X( )s = e−t u( )t − e−2t u( )t
Neste caso, como ambos os pólos de X( )s estão localizados à direita de Re s < −2, os sinais
referentes a cada termo de X( )s deverão incluir esta região de convergência. Deste modo, estes sinais
deverão estar orientados “à esquerda”. Teremos, então, que (ver exercício 1, alínea a):
x( )t = TL−1 X( )s = −e−t u( )−t + e−2t u( )−t = [ ]−e−t + e−2t u( )−t
Neste caso, como o pólo s = −1 está à direita da ROC corresponderá a um sinal orientado “à
esquerda”, enquanto o pólo s = −2 está à esquerda da ROC corresponderá a um sinal “à direita”. Deste
modo, obtemos:
x( )t = TL−1 X( )s = −e−t u( )−t − e−2t u( )t
30 - Determine a transformada de Laplace de x( )t = t e−at u( )t .
Solução:
Das tabelas de TL, temos que:
TL e−at u( )t = 1
s + a ROC1: Re s > −a
Aplicando a propriedade da derivação no domínio s:
TL t x( )t = − dX( )s
ds ROC=ROC1
no resultado anterior, resulta que:
X( )s =TL t e−at u( )t = − dds
1
s + a = 1
( )s + a 2 ROC: Re s > −a
31 - Determine a resposta impulsional de um sistema LIT caracterizado pela função de transferência:
H( )s = es
s + 1 ROC: Re s > −1.
Solução:
Como a ROC está à direita do pólo mais à direita de H( )s , a resposta impulsional será um sinal
orientado “à direita”. Por outro lado, das tabelas de TL, temos que:
TL e−t u( )t = 1
s + 1 ROC1: Re s > −1
e da propriedade do deslocamento no tempo:
TL x( )t − to = e−sto X( )s ROC=ROC1
vem que:
TL e−( )t + 1 u( )t + 1 = es
s + 1 ROC: Re s > −1
A resposta impulsional do sistema é dada por:
h( )t = TL−1 H( )s = e−( )t + 1 u( )t + 1
32 - Considere um sistema LIT causal com entrada x( )t e saída y( )t relacionadas através da equação
diferencial:
dy( )tdt + 3y( )t = x( )t (1)
Determine a função de transferência do sistema H( )s .
Determine a resposta impulsional h( )t .
Solução:
Aplicando a transformada de Laplace (TL) a ambos os membros da equação (1), e utilizando as
propriedades da derivação e da linearidade da TL, obtemos:
sY( )s + 3Y( )s = X( )s
ou ainda:
H( )s = Y( )sX( )s =
1s + 3 ROC: Re s > −3
Note que, como o sistema é causal a ROC deverá estar à direita do pólo mais à direita, neste caso
s = −3.
O diagrama de pólos e zeros de H( )s está representado na figura 1.
Para calcular a resposta impulsional, vamos calcular a transformada de Laplace inversa de H( )s .
Consultando as tabelas da TL, obtemos:
h( )t = TL−1 H( )s = e−3t u( )t
-3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1Pole-Zero Map
Real Axis
Imag
inar
y Ax
is
Fig.1−Diagrama de pólos e zeros de H( )s = 1/(s + 3).
33 - Dada a função de transferência H( )s = s2 + 1
( )s + 1 ( )s + 2 . Determine se o sistema é estável e/ou causal
para as seguintes regiões de convergência:
a) Re s > −1
b) Re s < −2
c) −1 < Re s < −2
Solução:
Os pólos do sistema são s = −1 e s = −2, ambos estão à esquerda do eixo imaginário.
Na figura 2 está representado o diagrama de pólos e zeros do sistema.
A ROC inclui o eixo imaginário, por isso, H( )s é estável e causal.
A ROC não inclui o eixo imaginário: H( )s descreve um sistema instável. H( )s é também anti-causal.
A ROC não inclui o eixo imaginário: H( )s descreve um sistema instável. H( )s é também não causal.
-2 -1.8 -1.6 -1.4 -1.2 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1Pole-Zero Map
Real Axis
Imag
inar
y Ax
is
Fig.2−Diagrama de pólos e zeros de H( )s = ( )s2 + 1 /( )s + 1 ( )s + 2 .
34 - Determine a transformada de Laplace inversa de X( )s = s4 + 2s3 + 3s2 + 2s + 1 s4 + 4s3 + 7s2 + 6s + 2
.
Solução:
Vamos decompor X( )s em fracções. Para tal, efectuamos 1º a divisão do numerador pelo denominador
e depois aplicamos o método dos resíduos. Obtemos o seguinte resultado simplificado:
X( )s = 1 + −j 0.5s + 1 − j + j 0.5
s + 1 + j − 2s + 1 + 1
( )s + 1 2
A transformada de Laplace inversa pode, agora, ser obtida aplicando os resultados constantes na tabela
de TL. Deste modo, obtemos:
x( )t = TL−1 X( )s = δ( )t + e−tcos
t − π2 u( )t − 2 e−t u( )t + t e−t u( )t
35 - Um filtro analógico passabanda tendo aplicado na entrada o sinal x( )t = u( )t deu como resposta
y( )t = 1 + 1.155 e−5tcos( )8.66t −2.618 , t ≥ 0.
Qual é a função de transferência do sistema?
Determine a resposta impulsional do sistema.
Determine a saída y( )t do sistema ao sinal de entrada x( )t = 10 cos( )8.66t u( )t
Solução:
Considerando o filtro como um SLIT, temos que:
y( )t = x( )t *h( )t = u( )t *h( )t (1)
para a entrada x( )t = u( )t .
Aplicando a propriedade da convolução na equação (1), temos:
Y( )s = H( )s .X( )s = H( )s . 1s
ou ainda:
H( )s = sY( )s (2)
Vamos determinar Y( )s e substituir na equação (2).
Nota: Os resultados seguintes foram determinados com auxílio da tabela de TL.
Y( )s = TL y( )t = 1s + 1.155 TL e−5t [ ]cos( )8.66t cos( )−2.618 − sin( )8.66t sin( )−2.618 u( )t
ou ainda:
Y( )s = TL y( )t = 1s + 1.155cos( )−2.618 TL e−5tcos( )8.66t u( )t −
− 1.155 sin( )−2.618 TL e−5tsin( )8.66t u( )t
mas:
TL u( )t = 1s ROC: Re s > 0
TL e−5tcos( )8.66t u( )t = s + 5
( )s + 5 2 + 8.662 ROC: Re s > −5
TL e−5tsin( )8.66t u( )t = 8.66
( )s + 5 2 + 8.662 ROC: Re s > −5
vindo:
Y( )s = TL y( )t = 1s −
s + 5( )s + 5 2 + 8.662 +
5( )s + 5 2 + 8.662 =
1s −
s( )s + 5 2 + 8.662
= 10( )s + 10
s ( )s2 + 10s + 100
Deste modo:
H( )s = sY( )s = 10( )s + 10
s2 + 10s + 100 ROC: Re s > −5
Na figura 3 está representado o diagrama de pólos e zeros do sistema.
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10Pole-Zero Map
Real Axis
Imag
inar
y Ax
is
Fig. 3−Diagrama de pólos e zeros de H( )s = 10( )s + 10 /( )s2 + 10s + 100 .
Aplicando a tranformada de Laplace inversa, obtemos:
h( )t = TL−1 H( )s = TL−1
5.77 e−j 0.534
s + 5 − j8.66 + TL−1
5.77 ej 0.534
s + 5 + j8.66
Da tabela de TL, obtemos que:
h( )t = 11.54 e−5t cos( )8.66t −0.534 u( )t
Na figura seguinte está representada a resposta impulsional h( )t do sistema.
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2-2
0
2
4
6
8
10Impulse Response
Time (sec)
Ampl
itude
Fig.4−Representação da resposta impulsional h( )t = 11.54 e−5t cos( )8.66t −0.534 u( )t .
Calculemos a transformada de Laplace de x( )t . Da tabela de TL, temos que:
TL cos( )ωot u( )t = s
s2 + ωo2 ROC: Re s > 0
Fazendo ωo = 8.66, obtemos:
X( )s = TL x( )t = 10s
s2 + 8.662 ROC: Re s > 0
Substituindo este resultado na expressão Y( )s = H( )s .X( )s , resulta que:
Y( )s = 10( )s + 10
s2 + 10s + 100 .
10ss2 + 8.662
= As + 5 − j 8.66 + A*
s + 5 + j 8.66 + Bs − j 8.66 + B*
s + j 8.66 Re s > −5
onde:
A = 6.41 ej 2.86 B = 7.34 e−j 0.576
Calculando a TL inversa de Y( )s (ver tabela), obtemos:
y( )t = TL−1 Y( )s = 12.82 e−5t cos( )8.66t + 2.86 u( )t + 14.68 cos( )8.66t − 0.576 u( )t
Na figura seguinte está representada a resposta y( )t ao sinal x( )t = 10 cos( )8.66t u( )t .
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2-15
-10
-5
0
5
10
15Linear Simulation Results
Time (sec)
Ampl
itude
x(t)
y(t)
Fig.5−Resposta do sistema h( )t = 11.54 e−5t cos( )8.66t −0.534 u( )t ao sinal de entrada
x( )t = 10 cos( )8.66t u( )t .
VI. TRANSFORMADA Z
36 - Determine a transformada z do sinal x[ ]n =
1
2n u[ ]n .
Solução:
Aplicando a definição de transformada z, vem que:
X( )z = ∑n=−∞
+∞
x[ ]n z−n = ∑n=0
+∞
( )1/2 nz−n = ∑n=0
+∞
( )1/2 .z−1 n
Para que X( )z seja convergente é necessário que
X( )z = ∑n=0
+∞
1
2 z−1 n < ∞
A região de convergência (ROC) contém o intervalo de valores de Z para os quais
1
2 z−1 n < 1, isto é,
| |z > 1/2. Neste caso, temos que:
X( )z = 1
1 − 12 z−1 ROC: | |z >
12
Na figura seguinte está representado o diagrama de pólos e zeros de X( )z .
Fig.1−Diagrama de pólos e zeros de X( )z .
-1 -0.5 0 0.5 1
-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
Real Part
Imag
inar
y P
art
37 - Determine a transformada z do sinal x[ ]n = −an u[ ]−n − 1 .
Solução:
Aplicando a definição de transformada z, vem que:
X( )z = ∑n=−∞
+∞
x[ ]n z−n = − ∑n=−∞
−1
anz−n = ∑n=−∞
−1
( )az−1 n
Fazendo a mudança de variável m = −n na equação anterior, resulta que:
X( )z = ∑m=1
+∞
( )a−1z m = 1 − ∑m=0
+∞
( )a−1z m
x[ ]n tem transformada z se | |z a−1 < 1, isto é, | |z < a. Nestas condições:
X( )z = 1 − 1
1 − a−1z =
11 − az−1 =
zz − a ROC: | |z < a
38 - Determine a transformada Z do sinal discreto x[ ]n = an u[ ]n + bn u[ ]−n − 1 .
Solução:
Neste exercício vamos usar a tabelas de transformadas z.
A TZ de x[ ]n é igual a (aplicando a propriedade da linearidade):
X( )z = X1( )z + X2( )z (1)
Das tabelas de TZ podemos obter:
X1( )z = TZ an u[ ]n = 1
1 − az−1 ROC1: | |z > | |a (2)
X2( )z = TZ bn u[ ]−n − 1 = − 11 − bz−1 ROC2: | |z < | |b (3)
Substituindo (2) e (3) na equação (1), vem que:
X( )z = 1
1 − az−1 − 1
1 − bz−1, | |z > | |a e | |z < | |b
A transformada Z de x[ ]n existirá para todos os valores de a e b tais que | |a < | |b . Neste caso, a ROC é
| |a < | |z < | |b . De notar que se | |a ≥ | |b , X( )z não existe, porque a intersecção das ROC’s de X1( )z e
X2( )z é o conjunto vazio.
39 - Dada a função de transferência H( )z = 1
1 −1.5z−1 + 0.5 z−2
Determine a resposta impulsional do sistema para as seguintes regiões de convergência:
| |z > 1
| |z < 0.5
0.5 < | |z < 1
Solução:
Vamos determinar a expansão em fracções parciais de H( )z .
Multiplicando o numerador e denominador por z2, eliminamos as potência negativas de H( )z .
Obtemos:
H( )z = z2
z2 − 1.5z + 0.5 =
z2
( )z − 1 ( )z − 0.5
Efectuando a expansão em fracções parciais:
H( )zz =
z( )z − 1 ( )z − 0.5 =
Az − 1 +
Bz − 0.5 (1)
onde:
A =
z
z − 0.5 z =1
= 2 B =
z
z − 1 z =0.5
= −1
Podemos ainda rescrever a equação (1), como:
H( )z = 2
1 − z−1 − 1
1 − 0.5z−1 (2)
Neste caso como a ROC é | |z > 1, o sinal h[ ]n é causal; logo, ambos os termos de (2) são causais.
Consultando a tabela de transformadas z, obtemos para a transformada z inversa de H( )z , que:
h[ ]n = 2 ( )1 n u[ ]n − ( )0.5 n u[ ]n = [ ]2 − ( )0.5 n u[ ]n
Como a ROC é | |z < 0.5, o sinal h[ ]n é anti-causal. Deste modo, ambos os termos de (2) correspondem
a sinais anti-causais.
h[ ]n = TZ −1 H( )z = [ ]−2 + ( )0.5 n u[ ]−n − 1 (ver tabela de TZ)
Neste caso, a ROC é 0.5 < | |z < 1 é uma coroa, o que implica que o sinal é bilateral. Assim, o 1º termo
de (2) corresponde a um sinal causal e o 2º termo a um sinal anti-causal. Deste modo, obtemos:
h[ ]n = −2 ( )1 n u[ ]−n − 1 − ( )0.5 n u[ ]n (ver tabela de TZ)
40 - Um sistema LIT é caracterizado pela função de transferência
H( )z = 3 − 4 z−1
1 −3.5 z−1 + 1.5 z−2 = 1
1 − 12 z−1
+ 2
1 − 3 z−1
Especifique a ROC de H( )z e determine h[ ]n para as seguintes condições:
sistema é estável.
sistema é causal.
sistema é anti-causal.
Solução:
Na figura seguinte está representado o diagrama de pólos e zeros de H( )z .
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
Real Part
Imag
inar
y P
art
Fig.2−Diagrama de pólos e zeros de H( )z .
Podemos observar da figura que o sistema tem pólos em z = 1/2 e z = 3.
Uma vez que o sistema é estável, a ROC deve incluir o círculo de raio unitário e por isso 0.5 < | |z < 3.
Consequentemente, h[ ]n é não causal e é dada por (ver tabela de TZ):
h[ ]n = TZ H( )z =
1
2n u[ ]n − 2( )3 n u[ ]−n − 1
Uma vez que o sistema é causal, a ROC é | |z > 3. Neste caso (ver tabela de TZ):
h[ ]n = TZ H( )z =
1
2n u[ ]n + 2( )3 n u[ ]n
Este sistema é instável.
Se o sistema é anti-causal, a ROC é | |z < 0.5. Por isso (ver tabela de TZ):
h[ ]n = TZ H( )z = −
1
2n + 2( )3 n u[ ]−n − 1
Neste caso, o sistema é instável.
41 - Determine a resposta do sistema LIT, y[ ]n = 56 y[ ]n − 1 −
16 y[ ]n − 2 + x[ ]n , ao sinal de entrada
x[ ]n = δ[ ]n − 13 δ[ ]n .
Solução:
y[ ]n − 56 y[ ]n − 1 +
16 y[ ]n − 2 = x[ ]n (1)
Aplicando TZ a ambos os membros de (1) e usando as propriedades da linearidade e do deslocamento
no domínio do tempo, obtemos:
Y( )z
1 −
56 z−1 +
16 z−2 = X( )z
ou:
H( )z = Y( )zX( )z =
1
1 − 56 z−1 + 16 z−2 =
1
1 − 12 z−1
1 − 13 z−1 (2)
A transformada z de x[ ]n é (ver tabela de TZ):
X( )z = TZ x[ ]n = 1 − 13 z−1 (3)
Note que, aplicando a propriedade da convolução à resposta do sistema LIT, y[ ]n = h[ ]n *x[ ]n , temos
que:
Y( )z = H( )z X( )z (4)
E, após substituir (2) e (3) em (4):
Y( )z = H( )z X( )z = 1 −
13 z−1
1 −
12 z−1
1 −
13 z−1
= 1
1 − 12 z−1
ROC: | |z > 0.5 (5)
Na equação (5), pólo z = 1/3 de H( )z foi cancelado pelo zero, z = 1/3, do sinal de entrada. Deste modo,
a resposta do sistema é:
y[ ]n = TZ−1 Y( )z =
1
2n u[ ]n
0 5 10 15 20 25 300
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
n
y[n]
Fig.3− Representação da resposta do sistema:y[ ]n = ( )1/2 n u[ ]n
42 - Determine a sequência de autocorrelação do sinal x[ ]n = an u[ ]n , −1< a <1.
Solução:
Através da propriedade da correlação de duas sequências, temos que:
Rx( )z = X( )z .X( )z−1 (1)
Da tabela de TZ, obtemos:
X( )z = TZ an u[ ]n = 11 − az−1 ROC1: | |z > | |a (sinal causal)
e
X( )z−1 = 1
1 − az ROC2: | |z > 1| |a (sinal anti-causal)
Substituindo estes resultados na equação (1), resulta que:
Rx( )z = 1
1 − az−1.
11 − az ROC1∩ROC2: | |a < | |z <
1| |a (2)
Dado que ROC deste sinal é um anel, rx [ ]n é um sinal bilateral, mesmo com x[ ]n causal. Efectuando
a decomposição do sinal (2) em 2 fracções e aplicando a transformada z inversa, obtemos:
rx [ ]n = 1
1 − a2 a| |n , −∞< n< ∞
43 - Determine a transformada z do sinal discreto x[ ]n = nan u[ ]n .
Solução:
Vamos rescrever o sinal como x[ ]n = nx1[ ]n , onde x1[ ]n = an u[ ]n .
Da tabela de TZ, temos que:
X1( )z = TZ an u[ ]n = 1
1 − az−1 ROC: | |z > | |a
Aplicando nesta expressão a propriedade da derivação no domínio z:
TZ nx[ ]n = −z dX( )z
dz
obtemos que:
X( )z = TZ nx1[ ]n = −z dX1( )z
dz = az−1
( )1 − z−1 2 ROC: | |z > | |a
44 - Determine a convolução x[ ]n dos sinais:
x1[ ]n = 1, −2, 1 x2[ ]n = 1 0 ≤ n ≤ 50 c.c
Solução:
Calculemos a transformada z de ambos os sinais pela definição:
X( )z = ∑n=−∞
+∞
x[ ]n z−n (1)
Resulta que:
X1( )z = 1 − 2z−1 + z−2
X2( )z = 1 + z−1 + z−2 + z−3 + z−4 + z−5
De acordo com a propriedade da convolução:
X( )z = X1( )z X2( )z = 1 − z−1 − z−6 + z−7
Comparando este resultado com (1), obtemos:
x[ ]n = 1, −1, 0, 0, 0, 0, −1, 1
45 - Determine a transformada z unilateral dos seguintes sinais:
x1[ ]n =
↑
1 , 2, 5, 7, 0, 1
x2[ ]n = δ[ ]n − k
x3[ ]n = δ[ ]n + k
x4[ ]n =
1,2,
↑5 , 7, 0, 1
x5[ ]n = x[ ]n − 2 onde x[ ]n = an, −1< a <1.
Solução:
Vamos aplicar a definição de transformada z unilateral:
X+( )z = ∑n=0
∞
x[ ]n z−n
X1+( )z = 1 + 2z−1 + 5z−2 + 7z−3 + z−5
X2+( )z = z−k
X3+( )z = 0
X4+( )z = 5 + 7z−1 + z−3
Vamos aplicar a propriedade do deslocamento:
X+( )z = ∑n=0
∞ x[ ]n − k z−n = z−k
X+( )z + ∑
n=1
k x[ ]− n zn k>0
com k = 2. Iremos obter:
X5+( )z = z−2 ( ) X+( )z + x[ ]−1 z + x[ ]−2 z2 = z−2 X+( )z + x[ ]−1 z−1 + x[ ]−2 (1)
Uma vez que x[ ]−1 = a−1, x[ ]−2 = a−2 e por outro lado:
X+( )z = ∑n=0
∞
x[ ]n z−n = ∑n=0
∞
( )az−1 n = 11 − az−1
Virá para a equação (1), que:
X5+( )z = z−2
1 − az−1 + a−1z−1 + a−2
46 - Determine a resposta ao escalão do sistema
y[ ]n = ay[ ]n − 1 + x[ ]n , −1< a <1 (1)
para a condição inicial y[ ]−1 = 1.
Solução:
Aplicando a transformada z unilateral a ambos os membros de (1), obtemos:
Y+( )z = a [ ]z−1Y+( )z + y[ ]−1 + X+( )z (2)
Substituindo y[ ]−1 = 1 e
X+( )z = ∑n=0
∞
u[ ]n z−n = ∑n=0
∞
( )z−1 n = 1
1 − z−1
na equação (2), obtemos:
Y+( )z = a
1 − az−1 + 1
( )1 − az−1 ( )1 − z−1 (3)
Efectuando a decomposição de (3) em fracções parciais e tomando a transformada z inversa do
resultado, obtemos:
y[ ]n = an+1 u[ ]n + 1 − an + 1
1 − a u[ ]n
ou, ainda:
y[ ]n = 11 − a ( )1 − an + 2 u[ ]n
47 - Um sistema LIT causal é descrito pela equação y[ ]n = 0.5y[ ]n − 1 + x[ ]n + 0.5x[ ]n − 1 .
Determine:
a resposta impulsional do sistema.
a resposta do sistema ao sinal de entrada x[ ]n = u[ ]n , com y[ ]−1 = 0.
a resposta do sistema ao sinal x[ ]n = cos( )nπ/12 u[ ]n com y[ ]−1 = 0.
Solução:
Vamos 1º calcular a função de frequência H( )z do sistema e depois aplicar-lhe a transformada z
inversa: obtemos h[ ]n .
Aplicando TZ a ambos os membros de y[ ]n = 0.5y[ ]n − 1 + x[ ]n + 0.5x[ ]n − 1 e usando a
propriedade do deslocamento, chegamos ao resultado:
H( )z = Y( )zX( )z =
1 + 0.5z−1
1 − 0.5z−1 = z + 0.5z − 0.5 ROC: | |z > 0.5
Expandindo H( )z /z em fracções parciais:
H( )zz =
z + 0.5z( )z − 0.5 =
−1z +
2z − 0.5
Multiplicando H( )z /z por z, obtemos:
H( )z = −1 + 2z
z − 0.5 ROC: | |z > 0.5
Aplicando TZ inversa (ver tabela de TZ), teremos finalmente que:
h[ ]n = −δ[ ]n + 2( )0.5 n u[ ]n
A TZ de x[ ]n pode ser determinada por:
X( )z = TZ an u[ ]n = 1
1 − az−1 ROC: | |z > | |a
fazendo a =1.Vamos substituir o resultado na equação Y( )z = H( )z X( )z . Obtemos, que:
Y( )z = H( )z X( )z = z + 0.5z − 0.5 ×
z1 − z−1 ROC: | |z > 1
Seguindo o procedimento usual para expansão em fracções parciais (no domínio z), temos que:
Y( )zz = H( )z X( )z =
z + 0.5z − 0.5 ×
11 − z−1 =
−2z − 0.5 +
31 − z−1
e, após aplicarmos a transformada z inversa (ver tabela de TZ), obtemos:
y[ ]n = [ ]−2( )0.5 n + 3 u[ ]n
Seguindo o mesmo raciocínio da alínea b), obtemos:
Y( )z = H( )z X( )z = z + 0.5z − 0.5 ×
z( )z − cos( )π/2z2 − 2zcos( )π/2 + 1 =
z + 0.5z − 0.5 ×
z( )z − 0.966z2 − 1.932z + 1 ROC: | |z > 1
Nesta situação:
Y( )zz =
z + 0.5z − 0.5 ×
z − 0.966z2 − 1.932z + 1 =
−1.641z − 0.5 +
1.397e−j 0.332
z − ej 0.262 + 1.397ej 0.332
z − e−j 0.262
e após multiplicar esta equação por z para dar Y( )z , obtemos para a transformada z inversa (ver tabela
TZ):
y[ ]n = [ ]−1.641( )0.5 n + 2.794cos( )nπ/12 −0.332 u[ ]n
VII. AMOSTRAGEM
48 - Considere o sinal analógico xa( )t = 3cos( )100πt .
Determine a frequência de amostragem mínima requerida para evitar aliasing.
Suponha que o sinal é amostrado ao ritmo fs = 200 Hz. Qual é o sinal discreto no tempo obtido após a
amostragem?
Suponha que o sinal é amostrado ao ritmo fs = 75 Hz. Qual é o sinal discreto no tempo obtido após a
amostragem?
Qual é a frequência 0<f<fs/2 de uma sinusóide cujas amostras são idênticas ao do sinal da alínea
anterior?
Solução:
Como a frequência do sinal analógico é de 50 Hz, a frequência de amostragem mínima requerida para
evitar aliasing é fs = 100 Hz.
Se o sinal é amostrado à frequência fs = 200 Hz, o sinal discreto no tempo é:
x[ ]n = 3cos
100πn
200 = 3 cos
πn
2
Se o sinal é amostrado à frequência fs = 75 Hz, o sinal discreto no tempo é:
x[ ]n = 3cos
100πn
75 = 3 cos
4πn
3 = 3 cos
2π −
2π3 n = 3 cos
2πn
3
Para o ritmo de amostragem fs = 75 Hz, obtivemos para a frequência da sinusóide discreta da alínea c)
f = 1/3, a que corresponde a frequência analógica de fs ×f = 75 ×1/3 = 25 Hz. O sinal pretendido será,
por isso, igual a:
ya( )t = 3cos( )2×25πt = 3cos( )50πt
Este sinal amostrado à frequência fs = 75 amostras/s dá amostras idênticas.
49 - Considere o sinal analógico xa( )t = 3cos( )50πt + 10cos( )300πt − cos( )100πt . Qual é o ritmo de
Nyquist deste sinal?
Solução:
As frequências presentes no sinal xa( )t referenciado acima são:
f1 = 25 Hz, f2 = 150 Hz, f3 = 50 Hz
Daqui constatamos que fmax = 150 Hz, logo fs > 2 fmax = 300 Hz.