Teoria do conhecimentoÉtica e Política

Aristóteles

Dara Signoreti Nº06

Teoria do conhecimento

A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento.

Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos?

Divide o saber em :

Teórico é a pura contemplação da verdade, sendo que seus objetos não estão sujeitos a mudanças.

Prático está sujeito a mudanças por causa da liberdade e outros fatores, pois será formado em torno da opinião que apresente maiores títulos de razoabilidade ou racionalidade

Poiético tem a finalidade de produzir um determinado resultado.

Se diferenciava de Platão, uma vez que para Platão o mundo sensível não traz conhecimento algum, somente podemos obter conhecimento no mundo inteligível

(Mundo inteligível: O mundo da razão que é contrário ao mundo da sensação)

Já para Aristóteles o conhecimento pode começar no mundo sensível, sendo uma escala...como se fossem degraus, de modo que eu parto do mundo sensível, até chegar no conhecimento.

"Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos"

Aristóteles era um filosofo que defendia o Empirismo

Na filosofia, empirismo é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento vem apenas ou principalmente, a partir da experiência sensorial.

Formas ou grau de conhecimento para Aristóteles: 

1- Sensação2- Memória 3- Experiência 4- Arte 5- Teoria

Raciocínio – Identificação e diferenciação a partir da linguagem do que foi sentido, percebido, memorizado e imaginado.

Intuição intelectual – conhecimento das causas ou princípios de um objeto.

As informações trazidas pelas sensações se organizam e permitem a percepção. As percepções, por sua vez, se organizam e permitem a imaginação. Juntas, percepção e imaginação conduzem à memória, à linguagem e ao raciocínio.

ÉTICA e POLÍTICA

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso

A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social.

A teoria ética filosófica objetiva estabelecer o bem tanto ao indivíduo quanto à sociedade num todo.

A Ética serve como condução do ser humano à felicidade.

Acredita que o exagero é motivador para criação de conflitos com outros indivíduos ou com a sociedade.

Agir corretamente seria praticar as virtudes.

VIRTUDE:“A virtude moral é um meio-termo entre dois vícios, um dos quais envolve o excesso e outro deficiência, e isso porque a sua natureza é visar à mediania nas paixões e nos atos”.

Aristóteles procura uma ética do meio- termo, onde a virtude consistiria em procurar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência.

Segundo o filósofo, governar é permitir aos cidadãos viver a vida plena e feliz eticamente alcançada. O Estado, portanto, deve tornar possível o desenvolvimento e a felicidade do indivíduo. Por fim, o indivíduo só pode ser feliz em sociedade, pois o homem é, mais do que um ser social, um animal político - ou seja, que precisa estabelecer relações com outros homens.

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade.

Uma pessoa virtuosa é a que possui a coragem (não a covardia, não a audácia), a competência (a eficiência), a qualidade mental (a razão) e a nobreza moral (a ética).

O que vive, isoladamente, sempre, ou é um Deus ou uma besta. A razão orienta o ser humano para que este evite o excesso ou o defeito (a coragem - não a cobardia ou a temeridade).

A felicidade consiste numa atividade segundo a virtude. A virtudeconstitui a excelência do homem, mas ainda não é o soberano bem. A felicidade não consiste propriamente na virtude, mas naatividade da virtude, na vida racional, para a qual a virtude nos dispõe.

A felicidade consiste, então, na atividade conforme a virtude,e segundo a virtude mais excelente de todas, a sabedoria.

Feliz é aquele que vive as virtudes dentro da “pólis”. É aquele que vive uma vida intelectual, sendo capaz de dirigir bem a vida, deliberando de modo correto o que é bem ou mal para si.

Os homens devem buscar na política a forma de trazer felicidade para sociedade

"Tratar os iguais com igualdade, e os desiguais com desigualdade”