Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto...

Teoria do Consumidor: Equilíbrio e demanda Roberto Guena de Oliveira 18 de Março de 2017 1

Transcript of Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto...

Page 1: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Teoria do Consumidor:Equilíbrio e demanda

Roberto Guena de Oliveira

18 de Março de 2017

1

Page 2: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Estrutura geral da aula

Parte 1: Restrição orçamentária

Parte 2: Equilíbrio

Parte 3: Demanda

2

Page 3: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Parte I

Restrição orçamentária

3

Page 4: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Restrição orçamentária

Homogeneidade de grau zero da restrição orçamentária

4

Page 5: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Restrição orçamentária

Homogeneidade de grau zero da restrição orçamentária

5

Page 6: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Notação:

x = (x1, x2, . . . , xL): elemento genérico de X;

p = (p1, p2, . . . , pL): vetor de preços;

m: renda da consumidora;

6

Page 7: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Restrição orçamentária

O valor da cesta de bens escolhida não pode ultrapassar a rendamonetária:

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL ≤ m,

ouL∑

i=1

pixi ≤ m,

ou ainda,p · x ≤ m.

7

Page 8: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Conjunto e linha de restrição orçamentária

Conjunto de restrição orçamentária (B)é o conjunto das cestas de bens compatíveis com a restriçãoorçamentária:

Bp,m = {x ∈ X : p · x ≤ m} .

Linha de restrição orçamentária (LRO)É o conjunto das cestas de bens que atendem a restriçãoorçamentária com igualdade:

LROp,m = {x ∈ X : p · x = m} .

8

Page 9: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Conjunto e linha de restrição orçamentária

Conjunto de restrição orçamentária (B)é o conjunto das cestas de bens compatíveis com a restriçãoorçamentária:

Bp,m = {x ∈ X : p · x ≤ m} .

Linha de restrição orçamentária (LRO)É o conjunto das cestas de bens que atendem a restriçãoorçamentária com igualdade:

LROp,m = {x ∈ X : p · x = m} .

8

Page 10: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

9

Page 11: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

9

Page 12: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

9

Page 13: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

9

Page 14: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

−p1p2

9

Page 15: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: representação gráfica para X = R2+

p1 x1 +

p2 x2 =

m

LROp,m

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

9

Page 16: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bp,m: representação gráfica para X = R2+

mp1

mp2

x1

x2

p1x1 + p2x2 < m

Bp,m

p1p2

10

Page 17: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações na renda

Aumento de renda

x1

x2

mp1

mp2

m′

p1

m′

p2

Redução na renda

x1

x2

mp1

mp2

m′′

p1

m′′

p2

11

Page 18: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações na renda

Aumento de renda

x1

x2

mp1

mp2

m′

p1

m′

p2

Redução na renda

x1

x2

mp1

mp2

m′′

p1

m′′

p2

11

Page 19: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações na renda

Aumento de renda

x1

x2

mp1

mp2

m′

p1

m′

p2

Redução na renda

x1

x2

mp1

mp2

m′′

p1

m′′

p2

11

Page 20: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações na renda

Aumento de renda

x1

x2

mp1

mp2

m′

p1

m′

p2

Redução na renda

x1

x2

mp1

mp2

m′′

p1

m′′

p2

11

Page 21: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p1

Efeito de um aumento em p1

x1

x2

mp01

mp2

Efeito de uma redução em p1

x1

x2

mp01

mp11

12

Page 22: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p1

Efeito de um aumento em p1

x1

x2

mp01

mp2

mp11

Efeito de uma redução em p1

x1

x2

mp01

mp11

12

Page 23: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p1

Efeito de um aumento em p1

x1

x2

mp01

mp2

mp11

Efeito de uma redução em p1

x1

x2

mp01

mp11

12

Page 24: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p1

Efeito de um aumento em p1

x1

x2

mp01

mp2

mp11

Efeito de uma redução em p1

x1

x2

mp01

mp11

mp11

12

Page 25: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p2

Efeito de um aumento em p2

x1

x2

mp1

mp02

Efeito de uma redução em p2

x1

x2

mp1

mp02

13

Page 26: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p2

Efeito de um aumento em p2

x1

x2

mp1

mp02

mp12

Efeito de uma redução em p2

x1

x2

mp1

mp02

13

Page 27: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p2

Efeito de um aumento em p2

x1

x2

mp1

mp02

mp12

Efeito de uma redução em p2

x1

x2

mp1

mp02

13

Page 28: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO: efeito de variações em p2

Efeito de um aumento em p2

x1

x2

mp1

mp02

mp12

Efeito de uma redução em p2

x1

x2

mp1

mp02

mp12

13

Page 29: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Renda como valor de uma dotação inicial

Por vezes, é adequado modelar

m = p ·w

em que w é chamada dotação inicial da consumidora.

Nesse caso, a restrição orçamentária pode ser reescrita como:

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL ≤ p1w1 + p2w2 + · · ·+ pLwL

ou, mais sucintamente,

x · p ≤ p ·w.

14

Page 30: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Renda como valor de uma dotação inicial: consequências

A linha de restrição orçamentária sempre passa sobre a dotaçãoinicial.

Alterações nos preços afetam não apenas os preços relativos, mas arenda.

15

Page 31: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 32: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

−p1p2

p1 x1 +

p2 x2 =

p1 w

1 +p2 w

2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 33: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

p1p2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 34: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

p1p2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 35: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

p1p2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 36: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

p1p2

LRO

p·wp1

p·wp2

w

16

Page 37: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

CRO com dotação inicial

x1

x2

w1

w2

p1p2

p·wp1

p·wp2

w

p · x < p ·wBp,m

17

Page 38: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial: efeito de uma elevação em p1/p2

x1

x2

w1

w2

p01p02

w

18

Page 39: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial: efeito de uma elevação em p1/p2

x1

x2

w1

w2

p01p02

w

18

Page 40: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial: efeito de uma redução em p1/p2

x1

x2

w1

w2

p01p02

w

19

Page 41: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

LRO com dotação inicial: efeito de uma redução em p1/p2

x1

x2

w1

w2

p01p02

p11p12

w

19

Page 42: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Restrição orçamentária

Homogeneidade de grau zero da restrição orçamentária

20

Page 43: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero do CRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pnxL ≤ m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpnxL ≤ αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x ≤ αm se, e somente se, p · x ≤ m

Portanto, para qualquer α > 0,

Bαp,αm = Bp,m.

Por essa razão, dizemos que Bp,m é homogêneo de grau zero emrelação a preços e renda.

21

Page 44: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero do CRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pnxL ≤ m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpnxL ≤ αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x ≤ αm se, e somente se, p · x ≤ m

Portanto, para qualquer α > 0,

Bαp,αm = Bp,m.

Por essa razão, dizemos que Bp,m é homogêneo de grau zero emrelação a preços e renda.

21

Page 45: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero do CRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pnxL ≤ m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpnxL ≤ αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x ≤ αm se, e somente se, p · x ≤ m

Portanto, para qualquer α > 0,

Bαp,αm = Bp,m.

Por essa razão, dizemos que Bp,m é homogêneo de grau zero emrelação a preços e renda.

21

Page 46: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero do CRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pnxL ≤ m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpnxL ≤ αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x ≤ αm se, e somente se, p · x ≤ m

Portanto, para qualquer α > 0,

Bαp,αm = Bp,m.

Por essa razão, dizemos que Bp,m é homogêneo de grau zero emrelação a preços e renda.

21

Page 47: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero da LRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL = m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpLxL = αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x = αm se, e somente se, p · x = m

Portanto, para qualquer α > 0,

LROαp,αm = LROp,m.

Por essa razão, dizemos que a LRO é homogênea de grau zero emrealação a preços e renda.

22

Page 48: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero da LRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL = m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpLxL = αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x = αm se, e somente se, p · x = m

Portanto, para qualquer α > 0,

LROαp,αm = LROp,m.

Por essa razão, dizemos que a LRO é homogênea de grau zero emrealação a preços e renda.

22

Page 49: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero da LRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL = m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpLxL = αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x = αm se, e somente se, p · x = m

Portanto, para qualquer α > 0,

LROαp,αm = LROp,m.

Por essa razão, dizemos que a LRO é homogênea de grau zero emrealação a preços e renda.

22

Page 50: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero da LRO

Para qualquer α > 0, se

p1x1 + p2x2 + · · ·+ pLxL = m

entãoαp1x1 + αp2x2 + · · ·+ αpLxL = αm.

Mais sucintamente, se α > 0,

αp · x = αm se, e somente se, p · x = m

Portanto, para qualquer α > 0,

LROαp,αm = LROp,m.

Por essa razão, dizemos que a LRO é homogênea de grau zero emrealação a preços e renda.

22

Page 51: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Escolhendo um bem como unidade de conta

Fazendo α = 1p1,

Bp1,p2,...,m = B1, p2p1,...,

pLp1, mp1

Façamos p̃i =pip1, i = 1, . . . , L, e m̃ = m

p1.

Bp1,p2,...,m = B1,p̃2,...,p̃L,m̃

Assim, qualquer restrição orçamentária pode ser representada porum sistema de preços no qual a unidade de contas é um dos bens.

O bem usado como unidade de conta (no caso o bem 1) é chamadonuméraire.

23

Page 52: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Escolhendo um bem como unidade de conta

Fazendo α = 1p1,

Bp1,p2,...,m = B1, p2p1,...,

pLp1, mp1

Façamos p̃i =pip1, i = 1, . . . , L, e m̃ = m

p1.

Bp1,p2,...,m = B1,p̃2,...,p̃L,m̃

Assim, qualquer restrição orçamentária pode ser representada porum sistema de preços no qual a unidade de contas é um dos bens.

O bem usado como unidade de conta (no caso o bem 1) é chamadonuméraire.

23

Page 53: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Linha de restrição orçamentária quando o bem 2 é o numéraire

x1

x2

p1

m

24

Page 54: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Parte II

equilíbrio

25

Page 55: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Equilíbrio: análise gráfica

Equilíbrio com L bens.

26

Page 56: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Equilíbrio: análise gráfica

Equilíbrio com L bens.

27

Page 57: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução interior

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

28

Page 58: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução interior

x1

x2

mp1

mp2

p1p2p1p2

28

Page 59: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução interior

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

x∗2

x∗1

x∗

p1p2

28

Page 60: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Propriedades da solução interior

Assumindo não saciedade local, o equilíbrio ocorre na linha derestrição orçamentária:

p1x∗1 + p2x∗2 = m.

Condição de tangência: se a solução é interior (x∗1 , x∗2 > 0), e a TMS

é definida, então

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)=

p1p2

.

29

Page 61: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Propriedades da solução interior

Assumindo não saciedade local, o equilíbrio ocorre na linha derestrição orçamentária:

p1x∗1 + p2x∗2 = m.

Condição de tangência: se a solução é interior (x∗1 , x∗2 > 0), e a TMS

é definida, então

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)=

p1p2

.

29

Page 62: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Interpretação|TMS| > p1/p2

|TMS| unidades do bem 2 que a consumidora está disposta a deixarde consumir para consumir uma unidade adicional do bem 1.

p1p2

unidades do bem 2 que a consumidora precisa deixar de

consumir para poder comprar uma unidade adicional do bem1.

Se |TMS| > p1p2, para consumir uma unidade adicional do bem 1 a

consumidora precisa abrir mão de uma quantidade de consumo dobem 2 inferior à quantidade da qual está disposta a abrir mão.

30

Page 63: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Interpretação: |TMS| > p1/p2

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

x′

p1p2

Na cesta (x)′,|TMS| > p1/p2.A consumidora podeatingir uma curva deindiferença mais elevadaescolhendo uma cesta debens sobre a linha derestrição orçamentáriamais à direita.

31

Page 64: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Interpretação: |TMS| < p1/p2

|TMS| quantidade mínima do bem 2 que a consumidora aceita emtroca da redução de um unidade de consumo do bem 1.

p1p2

unidades adicionais do bem 2 que a consumidora pode

adquirir caso reduza o consumo do bem 1 de uma unidade.

Se |TMS| < p1p2, ao deixar de consumir uma unidade do bem 1, a

consumidora poderá adquirir uma quantidade do bem 2 superior àque seria necessária para compensá-la pela redução no consumo dobem 1.

32

Page 65: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Interpretação: |TMS| < p1/p2

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

x′p1p2

Na cesta (x)′,|TMS| > p1/p2.A consumidora podeatingir uma curva deindiferença mais elevadaescolhendo uma cesta debens sobre a linha derestrição orçamentáriamais à esquerda.

33

Page 66: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Utilidade marginal do gasto

UMg ipi

indica de quanto cresce a utilidade da consumidora por

unidade monetária em virtude de um pequeno aumento no gastocom a aquisição desse bem aquisição do bem i. Essa taxa é chamadautilidade marginal do gasto com o bem i.

34

Page 67: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Condição de equilíbrio reinterpretada

Condição de tangência:

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)=

p1p2

Rearranjando:UMg1(x

∗)

p1=

UMg2(x∗)

p2

= λ.

λ é chamada utilidade marginal da renda.

35

Page 68: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Condição de equilíbrio reinterpretada

Condição de tangência:

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)=

p1p2

Rearranjando:UMg1(x

∗)

p1=

UMg2(x∗)

p2

= λ.

λ é chamada utilidade marginal da renda.

35

Page 69: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Condição de equilíbrio reinterpretada

Condição de tangência:

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)=

p1p2

Rearranjando:UMg1(x

∗)

p1=

UMg2(x∗)

p2= λ.

λ é chamada utilidade marginal da renda.

35

Page 70: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: TMS indefinida.

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

x∗

p1p2

36

Page 71: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: infinitos equilíbrios

x1

x2

mp1

mp1

37

Page 72: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: infinitos equilíbrios

x1

x2

mp1

mp1

37

Page 73: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: múltiplos equilíbrios

x1

x2

mp2

mp1

38

Page 74: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: múltiplos equilíbrios

x1

x2

mp2

mp1

x∗

x∗∗

38

Page 75: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: ponto de mínimo

x1

x2

mp2

mp1

x′

39

Page 76: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: máximos locais não globais

x1

x2

mp2

mp2

x∗∗

40

Page 77: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: máximos locais não globais

x1

x2

mp2

mp2

x∗∗

Máximo local,mas não global

40

Page 78: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: máximos locais não globais

x1

x2

mp2

mp2

x∗∗

Máximo local,mas não global

x∗

Máximoglobal

40

Page 79: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: solução de canto (x∗2 = 0)

x1

x2

mp2

mp1

x∗

41

Page 80: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Casos mal comportados: solução de canto (x∗1 = 0)

x1

x2

mp2

mp1

x∗

42

Page 81: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo horizontal

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗2 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≥ p1

p2

UMg2(x∗)

p2≤ UMg1(x

∗)

p1= λ.

43

Page 82: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo horizontal

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗2 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≥ p1

p2

UMg2(x∗)

p2≤ UMg1(x

∗)

p1

= λ.

43

Page 83: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo horizontal

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗2 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≥ p1

p2

UMg2(x∗)

p2≤ UMg1(x

∗)

p1= λ.

43

Page 84: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo vertical

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗1 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≤ p1

p2

Reescrevendo a última condição:

UMg1(x∗)

p1≤ UMg2(x

∗)

p2= λ

44

Page 85: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo vertical

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗1 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≤ p1

p2

Reescrevendo a última condição:

UMg1(x∗)

p1≤ UMg2(x

∗)

p2

= λ

44

Page 86: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução de canto sobre o eixo vertical

p1x∗1 + p2x∗2 = m,

x∗1 = 0

|TMS(x∗)| = UMg1(x∗)

UMg2(x∗)≤ p1

p2

Reescrevendo a última condição:

UMg1(x∗)

p1≤ UMg2(x

∗)

p2= λ

44

Page 87: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Equilíbrio: análise gráfica

Equilíbrio com L bens.

45

Page 88: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

O problema de maximização de utilidade

MaximizarU(x)

dadas as restrições

p · x ≤ m

xi ≥ 0, i = 1, . . . , L,

46

Page 89: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Existência de solução

Se os preços e a renda são positivos e as preferências são contínuas,então o problema de maximização de utilidade tem solução.

47

Page 90: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

O lagrangeano desse problema é

L = U(x)− λ(p · x−m) +L∑

i=1

µixi

Assumindo não saciedade local, as condições de primeira ordem são

UMg i(x∗) = λ∗pi − µ∗

i

com µ∗i = 0 caso x∗i > 0 e µ∗

i > 0 caso x∗i = 0.

48

Page 91: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

O lagrangeano desse problema é

L = U(x)− λ(p · x−m) +L∑

i=1

µixi

Assumindo não saciedade local, as condições de primeira ordem são

UMg i(x∗) = λ∗pi − µ∗

i

com µ∗i = 0 caso x∗i > 0 e µ∗

i > 0 caso x∗i = 0.

48

Page 92: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

Se x∗i > 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)=

pipj.

Se x∗i = 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ − µ∗

i

pi≤ λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)≤ pi

pj.

49

Page 93: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

Se x∗i > 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)=

pipj.

Se x∗i = 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ − µ∗

i

pi≤ λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)≤ pi

pj.

49

Page 94: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

Se x∗i > 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)=

pipj.

Se x∗i = 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ − µ∗

i

pi≤ λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)≤ pi

pj.

49

Page 95: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

Se x∗i > 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)=

pipj.

Se x∗i = 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ − µ∗

i

pi≤ λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)≤ pi

pj.

49

Page 96: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Solução — condições de primeira ordem

Se x∗i > 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)=

pipj.

Se x∗i = 0 e x∗j > 0, então,

UMg i(x∗)

pi= λ∗ − µ∗

i

pi≤ λ∗ =

UMg j(x∗)

pj,

ou ainda,UMg i(x

∗)

UMg j(x∗)≤ pi

pj.

49

Page 97: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Condição suficiente de segunda ordem

Se as preferências forem convexas então, as condições de máximocondicional de segunda ordem estão garantidas.

Ademais, se as preferências forem estritametne convexas, oequilíbrio será único.

50

Page 98: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Condição suficiente de segunda ordem

Se as preferências forem convexas então, as condições de máximocondicional de segunda ordem estão garantidas.

Ademais, se as preferências forem estritametne convexas, oequilíbrio será único.

50

Page 99: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Parte III

Demanda

51

Page 100: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

52

Page 101: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

53

Page 102: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Correspondência de demanda

Função que tem por argumentos o vetor de preços e a renda de umaconsumidora e retorna o conjunto das cestas de equilíbrio dessaconsumidora, ou seja, o conjunto das cestas de bens x tais que

x ∈ Bp,m

e, para qualquer cesta de bens x′ ∈ Bp,m ,

x % x′.

Notação:x∗(p,m)

54

Page 103: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

No caso em que, para quaisquer p � 0 e m > 0, x∗(p,m) é umconjunto unitário, podemos definir uma função de demanda,também notada por x∗(p,m), que associa a cada vetor de preçospositivos e renda, uma única escolha ótima do consumidor.

O componente i da função de demanda, x∗i (p,m), é chamado defunção de demanda do bem i, i = 1, . . . , L.

55

Page 104: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

56

Page 105: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

57

Page 106: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências Cobb-Douglas

Função de utilidade: U(x1, x2) = xa1 xb2 , com a, b > 0.

Condições de máximo de 1ª ordem:

|TMS| = p1p2

⇒ abx2x1

=p1p2

ep1x1 + p2x2 = m.

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =a

a + bmp1

e x∗2 (p1, p2,m) =b

a + bmp2

58

Page 107: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências Cobb-Douglas

Função de utilidade: U(x1, x2) = xa1 xb2 , com a, b > 0.

Condições de máximo de 1ª ordem:

|TMS| = p1p2

⇒ abx2x1

=p1p2

ep1x1 + p2x2 = m.

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =a

a + bmp1

e x∗2 (p1, p2,m) =b

a + bmp2

58

Page 108: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências Cobb-Douglas

Função de utilidade: U(x1, x2) = xa1 xb2 , com a, b > 0.

Condições de máximo de 1ª ordem:

|TMS| = p1p2

⇒ abx2x1

=p1p2

ep1x1 + p2x2 = m.

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =a

a + bmp1

e x∗2 (p1, p2,m) =b

a + bmp2

58

Page 109: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demanda Cobb-Douglas: peculiaridades

O valor gasto com cada um dos bens é uma fração da renda que nãodepende dos preços e da renda:

p1x∗1 (p,m)

m=

p1 aa+b

mp1

m=

aa + b

.

A demanda de cada bem não é afetada pelo preço do outro bem(bens independentes).

A solução é sempre uma solução interior.

59

Page 110: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demanda Cobb-Douglas: peculiaridades

O valor gasto com cada um dos bens é uma fração da renda que nãodepende dos preços e da renda:

p1x∗1 (p,m)

m=

p1 aa+b

mp1

m=

aa + b

.

A demanda de cada bem não é afetada pelo preço do outro bem(bens independentes).

A solução é sempre uma solução interior.

59

Page 111: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo específico 1

U(x1, x2) =√x1x2.

x∗1 (p1, p2,m) =12mp1

e x∗2 (p1, p2,m) =12mp2

.

60

Page 112: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo específico 1

U(x1, x2) =√x1x2.

x∗1 (p1, p2,m) =12mp1

e x∗2 (p1, p2,m) =12mp2

.

60

Page 113: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo específico 2

U(x1, x2) = 2 ln x1 + 3 ln x2.

Considere V (x1, x2) = eU(x1,x2) = x21 x32

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =25mp1

e x∗2 (p1, p2,m) =35mp2

.

61

Page 114: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo específico 2

U(x1, x2) = 2 ln x1 + 3 ln x2.

Considere V (x1, x2) = eU(x1,x2) = x21 x32

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =25mp1

e x∗2 (p1, p2,m) =35mp2

.

61

Page 115: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo específico 2

U(x1, x2) = 2 ln x1 + 3 ln x2.

Considere V (x1, x2) = eU(x1,x2) = x21 x32

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =25mp1

e x∗2 (p1, p2,m) =35mp2

.

61

Page 116: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

62

Page 117: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Substitutos perfeitos.

U(x , y) = ax1 + x2.

|TMS| = a

63

Page 118: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Primeira possibilidadep1p2

> a

x1

x2

mp2

mp1

64

Page 119: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Primeira possibilidadep1p2

> a

x1

x2

mp2

mp1

x∗

64

Page 120: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Segunda possibilidadep1p2

= a

x1

x2

mp2

mp1

65

Page 121: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Segunda possibilidadep1p2

= a

x1

x2

mp2

mp1

65

Page 122: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Terceira possibilidadep1p2

< a

x1

x2

mp2

mp1

66

Page 123: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Terceira possibilidadep1p2

< a

x1

x2

mp2

mp1

x∗

66

Page 124: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos — correspondência de demanda

x∗(p1, p2,m) =

{(

0, mp2

)}caso p1

p2> a

{(x1, x2) ∈ X : p1x1 + p2x2 = m} caso p1p2

= a{(mp1, 0)}

caso p1p2

< a

67

Page 125: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

68

Page 126: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de utilidade

U(x1, x2) = min{ax1, bx2}

69

Page 127: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares perfeitos

x1

x2

mp1

mp2

p1p2

a

x∗

p1p2

70

Page 128: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares perfeitos: funções de demanda

Desde que os preços seja positivos o equilíbrio será em um vérticede curva de indiferença:

x2 = ax1

e sobre a linha de restrição orçamentária:

p1x1 + p2x2 = m.

Assim, as funções de demanda dos bens 1 e 2, respectivamente serão

x∗1 (p1, p2,m) =m

p1 + ap2e x∗2 (p1, p2,m) =

amp1 + ap2

.

71

Page 129: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

72

Page 130: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

A função de utilidade CES

U(x1, x2) = [axρ1 + (1− a)xρ2 ]1ρ

Quatro possibilidades:

1. se ρ > 1 as curvas de indiferença são côncavas em relação àorigem;

2. se ρ = 1 os dois bens são substitutos perfeitos;

3. se ρ < 1 as preferências são convexas;

4. se ρ = 0 as preferências são do tipo Cobb Dougas.

73

Page 131: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências CES com ρ < 1

U(x1, x2) = [axρ1 + (1− a)xρ2 ]1ρ , com a, b > 0.

Condições de máximo de 1ª ordem:

|TMS| = p1p2

⇒ a1− a

(x2x1

)1−ρ

=p1p2

ep1x1 + p2x2 = m.

74

Page 132: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências CES com ρ < 1

Solução:

x∗1 (p1, p2,m) =

(ap1

)σ m

aσp1−σ1 + (1− a)σp1−σ

2

e

x∗2 (p1, p2,m) =

(1− ap2

)σ m

aσp1−σ1 + (1− a)σp1−σ

2

em que

σ =1

1− ρ.

75

Page 133: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES: exemplo específico 1.

U(x1, x2) =√x1 +

√x2

Para transformar em um função CES, aplicamos transforaçãomonotônica

V (x1, x2) =[U(x1, x2)

2

]2=

[12x

121 +

12x

122

]2

Funções de demanda:

x∗1 (p1, p2,m) =mp2

p1(p2 + p1)e x∗2 (p1, p2,m) =

mp1p2(p1 + p2)

.

76

Page 134: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES: exemplo específico 1.

U(x1, x2) =√x1 +

√x2

Para transformar em um função CES, aplicamos transforaçãomonotônica

V (x1, x2) =[U(x1, x2)

2

]2=

[12x

121 +

12x

122

]2

Funções de demanda:

x∗1 (p1, p2,m) =mp2

p1(p2 + p1)e x∗2 (p1, p2,m) =

mp1p2(p1 + p2)

.

76

Page 135: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES: exemplo específico 1.

U(x1, x2) =√x1 +

√x2

Para transformar em um função CES, aplicamos transforaçãomonotônica

V (x1, x2) =[U(x1, x2)

2

]2=

[12x

121 +

12x

122

]2

Funções de demanda:

x∗1 (p1, p2,m) =mp2

p1(p2 + p1)e x∗2 (p1, p2,m) =

mp1p2(p1 + p2)

.

76

Page 136: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES: exemplo específico 2.

U(x1, x2) =(12x−11 +

12x−12

)−1

Funções de demanda:

x∗1 (p1, p2,m) =m

p1 +√p2p1

e x∗2 (p1, p2,m) =m

p2 +√p2p1

.

77

Page 137: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES: exemplo específico 2.

U(x1, x2) =(12x−11 +

12x−12

)−1

Funções de demanda:

x∗1 (p1, p2,m) =m

p1 +√p2p1

e x∗2 (p1, p2,m) =m

p2 +√p2p1

.

77

Page 138: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

Nesse caso, a solução será de canto. As utilidades em cada possívelsolução de canto são:

u1 = U(mp1

, 0)

=

[a(mp1

+ (1− a)× 0ρ] 1

ρ

= a1ρmp1

e

u2 = U(0,

mp2

)=

[a × 0ρ + (1− a)

(mp2

)ρ] 1ρ

= (1− a)1ρmp2

Comparando as duas utilidades, sabendo que 0 < a < 1 e p1 > 0:

u1 T u2 ⇔ a1ρmp1

T (1− a)1ρmp2

⇔ p1p2

S

(a

1− a

) 1ρ

78

Page 139: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

Nesse caso, a solução será de canto. As utilidades em cada possívelsolução de canto são:

u1 = U(mp1

, 0)

=

[a(mp1

+ (1− a)× 0ρ] 1

ρ

= a1ρmp1

e

u2 = U(0,

mp2

)=

[a × 0ρ + (1− a)

(mp2

)ρ] 1ρ

= (1− a)1ρmp2

Comparando as duas utilidades, sabendo que 0 < a < 1 e p1 > 0:

u1 T u2 ⇔ a1ρmp1

T (1− a)1ρmp2

⇔ p1p2

S

(a

1− a

) 1ρ

78

Page 140: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

Nesse caso, a solução será de canto. As utilidades em cada possívelsolução de canto são:

u1 = U(mp1

, 0)

=

[a(mp1

+ (1− a)× 0ρ] 1

ρ

= a1ρmp1

e

u2 = U(0,

mp2

)=

[a × 0ρ + (1− a)

(mp2

)ρ] 1ρ

= (1− a)1ρmp2

Comparando as duas utilidades, sabendo que 0 < a < 1 e p1 > 0:

u1 T u2

⇔ a1ρmp1

T (1− a)1ρmp2

⇔ p1p2

S

(a

1− a

) 1ρ

78

Page 141: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

Nesse caso, a solução será de canto. As utilidades em cada possívelsolução de canto são:

u1 = U(mp1

, 0)

=

[a(mp1

+ (1− a)× 0ρ] 1

ρ

= a1ρmp1

e

u2 = U(0,

mp2

)=

[a × 0ρ + (1− a)

(mp2

)ρ] 1ρ

= (1− a)1ρmp2

Comparando as duas utilidades, sabendo que 0 < a < 1 e p1 > 0:

u1 T u2 ⇔ a1ρmp1

T (1− a)1ρmp2

⇔ p1p2

S

(a

1− a

) 1ρ

78

Page 142: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

Nesse caso, a solução será de canto. As utilidades em cada possívelsolução de canto são:

u1 = U(mp1

, 0)

=

[a(mp1

+ (1− a)× 0ρ] 1

ρ

= a1ρmp1

e

u2 = U(0,

mp2

)=

[a × 0ρ + (1− a)

(mp2

)ρ] 1ρ

= (1− a)1ρmp2

Comparando as duas utilidades, sabendo que 0 < a < 1 e p1 > 0:

u1 T u2 ⇔ a1ρmp1

T (1− a)1ρmp2

⇔ p1p2

S

(a

1− a

) 1ρ

78

Page 143: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES com ρ > 1

x∗(p1, p2,m) =

{(mp1, 0)}

caso p1p2

<(

a1−a

) 1ρ{(

mp1, 0),(0, m

p2

)}caso p1

p2=

(a

1−a

) 1ρ{(

0, mp2

)}caso p1

p2>

(a

1−a

) 1ρ

79

Page 144: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES comp1p2

<

(a

1− a

) 1ρ

x1

x2

x′′

ótimo local

x∗ótimo global

x′

não é ótimo

80

Page 145: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES comp1p2

=

(a

1− a

) 1ρ

x1

x2

x∗∗

x∗

x′

não é ótimo

81

Page 146: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preferências CES comp1p2

>

(a

1− a

) 1ρ

x1

x2

x′′

ótimo local

x∗

ótimo global

x′

não é ótimo

82

Page 147: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

83

Page 148: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 149: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1

x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 150: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 151: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 152: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1

x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 153: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 154: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 155: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1

x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 156: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 157: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 158: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1

x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 159: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 160: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 161: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 162: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 163: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 164: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 165: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 166: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 167: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

As curvas de renda consumo e de Engel

Curva de renda consumo

m0

p2

m0

p1x01

m1

p2

m1

p1x11

m2

p2

m2

p1x21

m3

p2

m3

p1x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

84

Page 168: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Possíveis sinais da resposta da demanda a variações na renda

Quando a renda de uma consumidora varia, sua demanda por umbem pode:

• variar na mesma direção que a renda, caso em que se diz que obem se comporta como um bem normal;

• variar na direção oposta à da renda, caso lem que se diz que obem se comporta como um bem inferior; ou

• não variar; nesse caso alguns autores classificam o bem comonormal e, outros, como um caso especial, nem normal neminferior.

85

Page 169: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 170: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 171: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 172: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 173: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 174: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 175: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 176: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 177: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 178: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 179: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 180: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 181: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 182: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 183: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 184: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 185: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências quase-lineares

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

86

Page 186: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 187: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 188: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 189: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1

x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 190: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 191: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 192: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1

x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 193: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 194: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 195: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 196: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 197: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 198: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 199: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 200: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 201: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 202: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem inferior

Curva de renda consumo

x1

x2

m0p2

m0p1x01

m1p2

m1p1x11

m2p2

m2p1

x21

m3p2

m3p1

x31

m4p2

m4p1

x41

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

m4

x41

87

Page 203: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 204: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 205: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01

x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 206: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01

x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 207: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 208: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01

x11

x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 209: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01

x11

x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 210: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 211: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11

x21

x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 212: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11

x21

x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 213: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 214: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21

x31x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 215: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21

x31x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 216: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 217: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 218: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 219: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 220: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 221: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 222: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências homotéticas

Curva de renda consumo

x01 x11 x21 x31

x1

x2

Curva de Engel

x1

m

m0

x01

m1

x11

m2

x21

m3

x31

88

Page 223: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 224: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 225: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01

x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 226: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01

x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 227: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 228: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01

x11

x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 229: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01

x11

x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 230: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 231: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11

x21

x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 232: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11

x21

x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 233: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 234: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21

x31

x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 235: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21

x31

x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 236: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 237: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31

x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 238: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31

x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 239: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Curvas de preço consumo e de demanda

Curva de preço consumo

x1

x2mp2

x01 x11 x21 x31 x41

Curva de demanda

x1

p1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

89

Page 240: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Possíveis sinais da resposta da demanda de um bem a variaçõesem seu preço

Quando o preço de um bem varia, sua demanda pode:

• variar em direção oposta à da variação do preço, caso em quese diz que o bem se comporta como um bem comum;

• não variar, caso em que se diz que a demanda é completamenteinelástica em relação ao preço; ou

• variar na mesma direção que a variação no preço, caso em quese diz que o bem se comporta como um bem de Giffen.

90

Page 241: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 242: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 243: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01

x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 244: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01

x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 245: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 246: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01

x11

x21x31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 247: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01

x11

x21x31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 248: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 249: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11

x21

x31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 250: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11

x21

x31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 251: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 252: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21

x31

x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 253: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21

x31

x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 254: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 255: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31

x41

x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 256: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31

x41

x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 257: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 258: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41

x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 259: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41

x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 260: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo de um bem de Giffen

Curva de preço consumo

x1

x2

mp2

x01x11x21x

31 x41x51

Curva de demanda

x1

p1

p01x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

p51

x51

91

Page 261: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 262: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 263: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 264: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 265: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 266: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 267: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 268: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 269: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 270: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 271: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 272: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 273: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 274: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 275: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 276: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: substitutos perfeitos

Curva de preço consumo

x1

p1

mp2

Curva de demanda

x1

p1

92

Page 277: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 278: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 279: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x12

x11

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 280: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x12

x11

Curva de demanda

x1

p1

p11

x11

93

Page 281: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 282: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x22

x21

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 283: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x22

x21

Curva de demanda

x1

p1

p21

x21

93

Page 284: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 285: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x32

x31

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 286: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x32

x31

Curva de demanda

x1

p1

p31

x31

93

Page 287: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 288: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x42

x41

x42

x41

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 289: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x42

x41

x42

x41

Curva de demanda

x1

p1

p41

x41

p41

x41

93

Page 290: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 291: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x52

x51

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 292: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x52

x51

Curva de demanda

x1

p1

p51

x51

93

Page 293: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 294: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x62

x61

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 295: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x62

x61

Curva de demanda

x1

p1

p61

x61

93

Page 296: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 297: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x72

x71

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 298: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

x72

x71

Curva de demanda

x1

p1p71

x71

93

Page 299: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: preferências não convexas

Curva preço consumo

x1

x2

Curva de demanda

x1

p1

93

Page 300: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Possíveis sinais da resposta da demanda de um bem a variaçõesno preço de outro bem

Quando o preço do bem i varia, a demanda do bem j pode:

• variar em direção oposta à da variação do preço do bem i, casoem que se diz que o bem j é complemento (bruto) do bem i.

• não variar, caso em que se diz que a demanda é independenteem relação ao preço do bem i; ou

• variar na mesma direção que a variação no preço do bem i,caso em que se diz que o bem j é substituto (bruto) do bem i.

94

Page 301: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 302: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 303: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 304: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 305: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 306: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 307: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 308: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 309: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 310: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 311: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 312: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 313: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 314: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 315: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 316: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 317: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 318: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 319: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 320: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 321: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 322: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 323: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 324: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 325: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Complementares e substitutos

Bem 2 é complemento dobem 1

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

Bem 2 é substituto do bem1

x1

x2

x12 1

x11 1

x12 2

x11 2

x12 3

x11 3

x12 4

x11 4

x12 5

x11 5

x12 6

x11 6

95

Page 326: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 327: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 328: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 329: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 330: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 331: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 332: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 333: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 334: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Bens independentes

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

96

Page 335: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Função de demanda

Exemplos

Preferências Cobb-Douglas

Substitutos perfeitos

Complementares perfeitos

Preferências CES

Representações gráficas

Demanda com dotação inicial

97

Page 336: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demanda líquida e demanda bruta

No caso em que o consumidor, ao invés de renda, possui umadotação inicial w, definimos:

A demanda bruta pelo bem i é dada por

x∗i (p,p ·w).

A demanda líquida do bem i é dada por

di(p) = x∗i (p,p ·w)− wi .

98

Page 337: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demandas bruta e líquida

x1

x2

w2

w1

w

x∗2

x∗1

x∗

d1(>0)

d 2(<

0)

p1p2

99

Page 338: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demandas bruta e líquida

x1

x2

w2

w1

w

x∗2

x∗1

x∗

d1(>0)

d 2(<

0)

p1p2

99

Page 339: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demandas bruta e líquida

x1

x2

w2

w1

w

x∗2

x∗1

x∗

d1(>0)

d 2(<

0)

p1p2

99

Page 340: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Demandas bruta e líquida

x1

x2

w2

w1

w

x∗2

x∗1

x∗

d1(>0)

d 2(<

0)

p1p2

99

Page 341: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo

Para a função de utilidade

U(x1, x2) =√x1x2,

e um consumidor com dotações iniciais w1,w2, as funções demandabruta são

x∗1 =p1w1 + p2w2

2p1e x∗2 =

p1w1 + p2w2

2p2,

e as funções de demanda líquida são

d1 =p1w1 + p2w2

2p1− w1 =

p2w2

2p1− w1

2

ed2 =

p1w1 + p2w2

2p2− w2 =

p1w1

2p2− w2

w.

100

Page 342: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo

Para a função de utilidade

U(x1, x2) =√x1x2,

e um consumidor com dotações iniciais w1,w2, as funções demandabruta são

x∗1 =p1w1 + p2w2

2p1e x∗2 =

p1w1 + p2w2

2p2,

e as funções de demanda líquida são

d1 =p1w1 + p2w2

2p1− w1 =

p2w2

2p1− w1

2

ed2 =

p1w1 + p2w2

2p2− w2 =

p1w1

2p2− w2

w.

100

Page 343: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 344: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 345: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 346: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 347: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 348: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 349: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 350: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 351: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 352: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 353: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 354: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 355: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 356: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 357: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 358: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 359: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 360: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 361: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda com dotação inicial

Curva de preço consumo

x1

x2

x02

x01

x12

x11

x22

x21

x32

x31

x42

x41

w

Curva de demanda bruta

x1

p

w1

p01

x01

p11

x11

p21

x21

p31

x31

p41

x41

101

Page 362: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Preço consumo e demanda líquida

Curva de preço consumo

x1

x2

w

Curva de demanda líquida

d1

p

102

Page 363: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Dois efeitos de uma elevação no preço de um bem

Aumento no preço relativo do bem, o que faz com que, caso o bemseja normal, sua sua demandada caia.

Aumento no valor da dotação inicial de todos os consumidores quepossuem dotação inicial positiva desse bem, o que faz com que aquantidade demandada do bem aumente caso ele seja normal.

O efeito líquido do aumento no preço do bem sobre sua demanda éincerto. Caso o efeito seja positivo, isso não significa que o bem sejade Giffen.

Para que o bem seja de Giffen, é necessário que sua quantidadedemandada aumente com uma elevação em seu preço, mantidadosconstantes a renda do consumidor e os preços dos outros bens.

103

Page 364: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Dois efeitos de uma elevação no preço de um bem

Aumento no preço relativo do bem, o que faz com que, caso o bemseja normal, sua sua demandada caia.

Aumento no valor da dotação inicial de todos os consumidores quepossuem dotação inicial positiva desse bem, o que faz com que aquantidade demandada do bem aumente caso ele seja normal.

O efeito líquido do aumento no preço do bem sobre sua demanda éincerto. Caso o efeito seja positivo, isso não significa que o bem sejade Giffen.

Para que o bem seja de Giffen, é necessário que sua quantidadedemandada aumente com uma elevação em seu preço, mantidadosconstantes a renda do consumidor e os preços dos outros bens.

103

Page 365: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Dois efeitos de uma elevação no preço de um bem

Aumento no preço relativo do bem, o que faz com que, caso o bemseja normal, sua sua demandada caia.

Aumento no valor da dotação inicial de todos os consumidores quepossuem dotação inicial positiva desse bem, o que faz com que aquantidade demandada do bem aumente caso ele seja normal.

O efeito líquido do aumento no preço do bem sobre sua demanda éincerto. Caso o efeito seja positivo, isso não significa que o bem sejade Giffen.

Para que o bem seja de Giffen, é necessário que sua quantidadedemandada aumente com uma elevação em seu preço, mantidadosconstantes a renda do consumidor e os preços dos outros bens.

103

Page 366: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Parte IV

Elasticidade

104

Page 367: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Definição e interpretação gráfica

Propriedades

Elasticidades da demanda

Propriedades das elasticidades da demanda

105

Page 368: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Definição e interpretação gráfica

Propriedades

Elasticidades da demanda

Propriedades das elasticidades da demanda

106

Page 369: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: definição

Seja f (x1, . . . , xn) uma função qualquer. A elasticidade dessa funçãoem relação xi no ponto (x1, . . . , xn) é definida como

Eif (x) = lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)f (x)

/∆xixi

= lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)∆xi

xif (x)

=∂f (x)∂xi

xif (x)

.

107

Page 370: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: definição

Seja f (x1, . . . , xn) uma função qualquer. A elasticidade dessa funçãoem relação xi no ponto (x1, . . . , xn) é definida como

Eif (x) = lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)f (x)

/∆xixi

= lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)∆xi

xif (x)

=∂f (x)∂xi

xif (x)

.

107

Page 371: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: definição

Seja f (x1, . . . , xn) uma função qualquer. A elasticidade dessa funçãoem relação xi no ponto (x1, . . . , xn) é definida como

Eif (x) = lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)f (x)

/∆xixi

= lim∆xi→0

f (x1, . . . , xi +∆xi , . . . , xn)− f (x)∆xi

xif (x)

=∂f (x)∂xi

xif (x)

.

107

Page 372: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗

ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 373: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 374: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 375: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)

=x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 376: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a

=f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 377: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a

=f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 378: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica

x

f (x)

f (x∗)

x∗ab

f(x∗

)

x∗−a

x∗

f(x∗

)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

108

Page 379: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 380: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 381: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

f (x∗)

x∗−a

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)

=f (x∗)

(x∗ − a)x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 382: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

f (x∗)

x∗−a

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)

=x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 383: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

f (x∗)

x∗−a

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)

=x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 384: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

f (x∗)

x∗−a

x∗

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a

=f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 385: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica — eixos trocados

x

f (x)

x∗

f (x∗)

a

b

f (x∗)

x∗−a

x∗

f (x∗)−b

Ex f (x∗) = f ′(x∗)x∗

f (x∗)=

f (x∗)(x∗ − a)

x∗

f (x∗)=

x∗

x∗ − a=

f (x∗)− bf (x∗)

109

Page 386: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade e logaritmos

d ln f (x)d ln xi

=d

d ln xiln f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)

110

Page 387: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade e logaritmos

d ln f (x)d ln xi

=d

d ln xiln f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)

=1

f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)∂f (x)∂xi

eln xi

110

Page 388: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade e logaritmos

d ln f (x)d ln xi

=d

d ln xiln f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)

=1

f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)∂f (x)∂xi

eln xi

=1

f (x)∂f (x)∂xi

xi

110

Page 389: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade e logaritmos

d ln f (x)d ln xi

=d

d ln xiln f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)

=1

f (x1, . . . , eln xi , . . . , xn)∂f (x)∂xi

eln xi

=1

f (x)∂f (x)∂xi

xi

=∂f (x)∂xi

xif (x)

= Eif (x).

110

Page 390: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: interpretação gráfica II

ln x

ln f (x)

ln f (x∗)

ln x∗Ex f (x∗)

111

Page 391: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Definição e interpretação gráfica

Propriedades

Elasticidades da demanda

Propriedades das elasticidades da demanda

112

Page 392: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade e monotonicidadeSe xi > 0 e f (x) > 0 então a f (x) será localmente crescente,constante ou decrescente em relação a xi caso, respectivamenteEi f (x) > 0, Ei f (x) = 0 ou Ei f (x) < 0.

Número puroA elasticidade não possui unidade de medida — é um número puro.

Elasticidade de uma constante

Ei a = 0 para qualquer a ∈ R

Elasticidade do produto por um escalar

Ei (af (x)) = Ei f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

113

Page 393: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade e monotonicidadeSe xi > 0 e f (x) > 0 então a f (x) será localmente crescente,constante ou decrescente em relação a xi caso, respectivamenteEi f (x) > 0, Ei f (x) = 0 ou Ei f (x) < 0.

Número puroA elasticidade não possui unidade de medida — é um número puro.

Elasticidade de uma constante

Ei a = 0 para qualquer a ∈ R

Elasticidade do produto por um escalar

Ei (af (x)) = Ei f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

113

Page 394: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade e monotonicidadeSe xi > 0 e f (x) > 0 então a f (x) será localmente crescente,constante ou decrescente em relação a xi caso, respectivamenteEi f (x) > 0, Ei f (x) = 0 ou Ei f (x) < 0.

Número puroA elasticidade não possui unidade de medida — é um número puro.

Elasticidade de uma constante

Ei a = 0 para qualquer a ∈ R

Elasticidade do produto por um escalar

Ei (af (x)) = Ei f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

113

Page 395: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade e monotonicidadeSe xi > 0 e f (x) > 0 então a f (x) será localmente crescente,constante ou decrescente em relação a xi caso, respectivamenteEi f (x) > 0, Ei f (x) = 0 ou Ei f (x) < 0.

Número puroA elasticidade não possui unidade de medida — é um número puro.

Elasticidade de uma constante

Ei a = 0 para qualquer a ∈ R

Elasticidade do produto por um escalar

Ei (af (x)) = Ei f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

113

Page 396: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade da potência

Ei (f (x)a) = aEi f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

Elasticidade da função indentidade

Ex x = 1

Elasticidade do produto entre funções

Ei (f (x)g(x)) = Ei f (x) + Ei g(x).

Elasticidade da razão entre funções

Eif (x)g(x)

= Ei f (x)− Ei g(x).

114

Page 397: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade da potência

Ei (f (x)a) = aEi f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

Elasticidade da função indentidade

Ex x = 1

Elasticidade do produto entre funções

Ei (f (x)g(x)) = Ei f (x) + Ei g(x).

Elasticidade da razão entre funções

Eif (x)g(x)

= Ei f (x)− Ei g(x).

114

Page 398: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade da potência

Ei (f (x)a) = aEi f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

Elasticidade da função indentidade

Ex x = 1

Elasticidade do produto entre funções

Ei (f (x)g(x)) = Ei f (x) + Ei g(x).

Elasticidade da razão entre funções

Eif (x)g(x)

= Ei f (x)− Ei g(x).

114

Page 399: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade: propriedades

Elasticidade da potência

Ei (f (x)a) = aEi f (x) para qualquer a 6= 0 ∈ R

Elasticidade da função indentidade

Ex x = 1

Elasticidade do produto entre funções

Ei (f (x)g(x)) = Ei f (x) + Ei g(x).

Elasticidade da razão entre funções

Eif (x)g(x)

= Ei f (x)− Ei g(x).

114

Page 400: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Definição e interpretação gráfica

Propriedades

Elasticidades da demanda

Propriedades das elasticidades da demanda

115

Page 401: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Notação para elasticidade da função de demanda

Elasticidade renda da demanda pelo bem i

εi,m = Em xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂mm

xi(p,m)=

d ln xi(x,m)

d lnm.

Elasticidade preço cruzada da demanda pelo bem i em relaçãoao preço pelo bem j

εi,j = Ej xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pj

pjxi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pj.

Elasticidade preço próprio da demanda pelo bem i

εi = εi,i = Ei xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pi

pixi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pi.

116

Page 402: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Notação para elasticidade da função de demanda

Elasticidade renda da demanda pelo bem i

εi,m = Em xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂mm

xi(p,m)=

d ln xi(x,m)

d lnm.

Elasticidade preço cruzada da demanda pelo bem i em relaçãoao preço pelo bem j

εi,j = Ej xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pj

pjxi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pj.

Elasticidade preço próprio da demanda pelo bem i

εi = εi,i = Ei xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pi

pixi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pi.

116

Page 403: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Notação para elasticidade da função de demanda

Elasticidade renda da demanda pelo bem i

εi,m = Em xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂mm

xi(p,m)=

d ln xi(x,m)

d lnm.

Elasticidade preço cruzada da demanda pelo bem i em relaçãoao preço pelo bem j

εi,j = Ej xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pj

pjxi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pj.

Elasticidade preço próprio da demanda pelo bem i

εi = εi,i = Ei xi(p,m) =∂xi(x,m)

∂pi

pixi(p,m)

=d ln xi(x,m)

d ln pi.

116

Page 404: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade renda da participação de um bem no orçamento doconsumidor

Defina

si(p,m) =pixi(p,m)

m.

Usando as fórmulas das elasticidades do produto por um escalar, darazão e da função identidade, obtemos

Em si(p,m) = εi,m(p,m)− 1.

Assim, bens de luxo (εi,m > 1) aumentam sua participação noorçamento com aumentos na renda, o contrário ocorrendo com bensessenciais (0 ≤ εi,m ≤ 1) e inferiores (εi,m < 0).

117

Page 405: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade renda da participação de um bem no orçamento doconsumidor

Defina

si(p,m) =pixi(p,m)

m.

Usando as fórmulas das elasticidades do produto por um escalar, darazão e da função identidade, obtemos

Em si(p,m) = εi,m(p,m)− 1.

Assim, bens de luxo (εi,m > 1) aumentam sua participação noorçamento com aumentos na renda, o contrário ocorrendo com bensessenciais (0 ≤ εi,m ≤ 1) e inferiores (εi,m < 0).

117

Page 406: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade renda da participação de um bem no orçamento doconsumidor

Defina

si(p,m) =pixi(p,m)

m.

Usando as fórmulas das elasticidades do produto por um escalar, darazão e da função identidade, obtemos

Em si(p,m) = εi,m(p,m)− 1.

Assim, bens de luxo (εi,m > 1) aumentam sua participação noorçamento com aumentos na renda, o contrário ocorrendo com bensessenciais (0 ≤ εi,m ≤ 1) e inferiores (εi,m < 0).

117

Page 407: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme sua elasticidade renda

Bens inferioresSe εi,m(p,m) < 0, a demanda pelo bem i é decrescente na renda noponto (p,m) e o bem dito é dito inferior nesse ponto.

Bens normaisSe εi,m(p,m) > 0, a demanda pelo bem i é não decrescente na rendano ponto (p,m) e o bem dito é dito normal nesse ponto.

Bens essenciais ou necessáriosSe 0 < εi,m(p,m) < 1, o bem i é dito essencial ou necessário noponto (p,m).

Bens de luxoSe εi,m(p,m) > 1, o bem i é dito de luxo no ponto (p,m).

118

Page 408: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme sua elasticidade renda

Bens inferioresSe εi,m(p,m) < 0, a demanda pelo bem i é decrescente na renda noponto (p,m) e o bem dito é dito inferior nesse ponto.

Bens normaisSe εi,m(p,m) > 0, a demanda pelo bem i é não decrescente na rendano ponto (p,m) e o bem dito é dito normal nesse ponto.

Bens essenciais ou necessáriosSe 0 < εi,m(p,m) < 1, o bem i é dito essencial ou necessário noponto (p,m).

Bens de luxoSe εi,m(p,m) > 1, o bem i é dito de luxo no ponto (p,m).

118

Page 409: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme sua elasticidade renda

Bens inferioresSe εi,m(p,m) < 0, a demanda pelo bem i é decrescente na renda noponto (p,m) e o bem dito é dito inferior nesse ponto.

Bens normaisSe εi,m(p,m) > 0, a demanda pelo bem i é não decrescente na rendano ponto (p,m) e o bem dito é dito normal nesse ponto.

Bens essenciais ou necessáriosSe 0 < εi,m(p,m) < 1, o bem i é dito essencial ou necessário noponto (p,m).

Bens de luxoSe εi,m(p,m) > 1, o bem i é dito de luxo no ponto (p,m).

118

Page 410: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme sua elasticidade renda

Bens inferioresSe εi,m(p,m) < 0, a demanda pelo bem i é decrescente na renda noponto (p,m) e o bem dito é dito inferior nesse ponto.

Bens normaisSe εi,m(p,m) > 0, a demanda pelo bem i é não decrescente na rendano ponto (p,m) e o bem dito é dito normal nesse ponto.

Bens essenciais ou necessáriosSe 0 < εi,m(p,m) < 1, o bem i é dito essencial ou necessário noponto (p,m).

Bens de luxoSe εi,m(p,m) > 1, o bem i é dito de luxo no ponto (p,m).

118

Page 411: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)]

= 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 412: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m)

= 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 413: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 414: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 415: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 416: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 417: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Elasticidade preço próprio do gasto com a aquisição de um bem

Epi [pixi(p,m)] = 1+ Epixi(p,m) = 1+ εi

Portanto, para pequenas variações em pi ,

Se εi < −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia em sentido contrário a seu preço;

se εi > −1 (|εi | > 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i varia no mesmo sentido que seu preço;

se εi = −1 (|εi | = 1, para bens comuns), então o gasto com aaquisição do bem i é localmente estável em relação a seu preço.

119

Page 418: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 419: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 420: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;

demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 421: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 422: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 423: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Classificação da demanda conforme a elasticidade preço pró-prio

O bem i será classificado como

Bem de Giffen caso εi > 0;

Bem comum caso εi < 0; um bem comum pode ter

demanda elástica caso |εi | > 1;demanda inelástica caso |εi | < 1

não há nome específico para os casos em que ε = −1.

Não há nome específico para o caso em que εi = 0.

120

Page 424: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 425: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px

= −bp

a − bp=

pp − a

b.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 426: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 427: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 428: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;

a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 429: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 430: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1;

limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 431: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞;

p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 432: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Função de demanda:

x = a − bp, a, b > 0.

Elasticidade:ε = −b

px= −b

pa − bp

=p

p − ab.

Elasticidade por intervalos:

p <a2b

⇒ |ε| < 1;a2b

< p <ab⇒ |ε| > 1.

Elasticidade em pontos notáveis:

p =a2b

⇒ ε = −1; limp→ a

b−ε = −∞; p = 0 ⇒ ε = 0.

121

Page 433: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 434: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 435: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 436: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 437: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 438: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 439: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |

< 1

122

Page 440: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto no trecho elástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

> 1

Ponto no trecho inelástico

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = p̂|p̂− a

b |< 1

122

Page 441: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̄− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 442: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̄− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 443: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 444: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 445: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 446: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0

|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 447: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0

|ε| = 1

|ε| = ∞

ε <1

ε >1

123

Page 448: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞

ε <1

ε >1

123

Page 449: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞

ε <1

ε >1

123

Page 450: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Exemplo: demanda linear

Ponto médio

x

p

ab

a

p̄ = ab

x̄ = a2

|ε| = p̃|p̃− a

b |

= 1

Elasticidade por trechos

x

p

ab

a

a2b

a2

|ε| = 0|ε| = 1

|ε| = ∞ε <

1

ε >1

123

Page 451: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Definição e interpretação gráfica

Propriedades

Elasticidades da demanda

Propriedades das elasticidades da demanda

124

Page 452: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero

Como o conjunto de restrição orçamentária é homogêneo de grauzero, a função de demanda também é homogênea de grau zero, ouseja, para qualquer real α > 0 e todo i = 1, . . . , L,

xi(αp, αm) = x(p,m)

Pelo teorema de Euler,

p1∂xi(p,m)

∂p1+ p2

∂xi(p,m)

∂p2+ · · ·+ pL

∂xi(p,m)

∂pL+m

∂xi(p,m)

∂m= 0

Isto é,εi,1 + εi,2 + · · ·+ εi,L + εi,m = 0.

125

Page 453: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero

Como o conjunto de restrição orçamentária é homogêneo de grauzero, a função de demanda também é homogênea de grau zero, ouseja, para qualquer real α > 0 e todo i = 1, . . . , L,

xi(αp, αm) = x(p,m)

Pelo teorema de Euler,

p1∂xi(p,m)

∂p1+ p2

∂xi(p,m)

∂p2+ · · ·+ pL

∂xi(p,m)

∂pL+m

∂xi(p,m)

∂m= 0

Isto é,εi,1 + εi,2 + · · ·+ εi,L + εi,m = 0.

125

Page 454: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero

Como o conjunto de restrição orçamentária é homogêneo de grauzero, a função de demanda também é homogênea de grau zero, ouseja, para qualquer real α > 0 e todo i = 1, . . . , L,

xi(αp, αm) = x(p,m)

Pelo teorema de Euler,

p1xi

∂xi(p,m)

∂p1+

p2xi

∂xi(p,m)

∂p2+ · · ·+ pL

xi

∂xi(p,m)

∂pL+

mxi

∂xi(p,m)

∂m= 0

Isto é,εi,1 + εi,2 + · · ·+ εi,L + εi,m = 0.

125

Page 455: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Homogeneidade de grau zero

Como o conjunto de restrição orçamentária é homogêneo de grauzero, a função de demanda também é homogênea de grau zero, ouseja, para qualquer real α > 0 e todo i = 1, . . . , L,

xi(αp, αm) = x(p,m)

Pelo teorema de Euler,

p1xi

∂xi(p,m)

∂p1+

p2xi

∂xi(p,m)

∂p2+ · · ·+ pL

xi

∂xi(p,m)

∂pL+

mxi

∂xi(p,m)

∂m= 0

Isto é,εi,1 + εi,2 + · · ·+ εi,L + εi,m = 0.

125

Page 456: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1

x∗1m

mx∗1

∂x∗1∂m

+p2

x∗2m

mx∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pL

x∗Lm

mx∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 457: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1

x∗1m

mx∗1

∂x∗1∂m

+p2

x∗2m

mx∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pL

x∗Lm

mx∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 458: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1

x∗1m

mx∗1

∂x∗1∂m

+p2

x∗2m

mx∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pL

x∗Lm

mx∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 459: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1x∗1

mm

x∗1

∂x∗1∂m

+p2x∗2

mm

x∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pLx∗L

mm

x∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 460: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1x∗1m

mx∗1

∂x∗1∂m

+p2x∗2m

mx∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pLx∗Lm

mx∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 461: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Engel

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a m para obter

p1∂x∗1 (p,m)

∂m+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂m+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂m= 1

p1x∗1m

mx∗1

∂x∗1∂m

+p2x∗2m

mx∗2

∂x∗2∂m

+ · · ·+ pLx∗Lm

mx∗L

∂x∗L∂m

= 1

s1ε1,m + s2ε2,m + · · ·+ sLεL,m = 1

126

Page 462: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i

p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i

pim

+p1

x∗1m

pix∗1

∂x∗1∂pi

+p2

x∗2m

pix∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pL

x∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 463: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i

pim

+p1

x∗1m

pix∗1

∂x∗1∂pi

+p2

x∗2m

pix∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pL

x∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 464: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i

pim

+p1

x∗1m

pix∗1

∂x∗1∂pi

+p2

x∗2m

pix∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pL

x∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 465: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i pim

+p1

x∗1

mpi

x∗1

∂x∗1∂pi

+p2

x∗2

mpi

x∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pL

x∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 466: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i pim

+p1x∗1m

pix∗1

∂x∗1∂pi

+p2x∗2m

pi

x∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pLx∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 467: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Agregação de Cournot

Assumindo preferências localmente não saciáveis, devemos ter

p1x∗1 (p,m) + p2x∗2 (p,m) + · · ·+ pLx∗L (p,m) = m

Por se tratar de uma identidade, podemos diferenciar a igualdadedos dois lados em relação a pi para obter

x∗i p1∂x∗1 (p,m)

∂pi+ p2

∂x∗2 (p,m)

∂pi+ · · ·+ pL

∂x∗L (p,m)

∂pi= 0

x∗i pim

+p1x∗1m

pix∗1

∂x∗1∂pi

+p2x∗2m

pix∗2

∂x∗2∂pi

+ · · ·+ pLx∗Lm

pix∗L

∂x∗L∂pi

= 0

s1ε1,i + s2ε2,i + · · ·+ sLεL,i = −si

127

Page 468: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Parte V

Exercícios

128

Page 469: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

129

Page 470: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200);

V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível; F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem; F

130

Page 471: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200); V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível; F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem; F

130

Page 472: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200); V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível;

F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem; F

130

Page 473: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200); V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível; F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem; F

130

Page 474: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200); V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível; F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem;

F

130

Page 475: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

0© Se px = $2, py = $1 e R = $300, então o agente maximizadorde utilidade escolherá a cesta de consumo (x , y) = (50, 200); V

1© Utilizando os valores calculados no item anterior, λ =√50

200

representa quanto aumenta o valor de U(x , y) causado por umpequeno aumento na renda nominal disponível; F

2© A TMS (taxa marginal de substituição) será igual a x/y quemostra que as curvas de indiferença são estritamente convexasem relação à origem; F

130

Page 476: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

3© A função demanda pelo bem y é dada pela expressão 12Rpy

F

4© O exame da função demanda pelo bem x mostra que esse bemé inferior, mas não o bastante para se tratar de um bem deGiffen. F

131

Page 477: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

3© A função demanda pelo bem y é dada pela expressão 12Rpy

F

4© O exame da função demanda pelo bem x mostra que esse bemé inferior, mas não o bastante para se tratar de um bem deGiffen. F

131

Page 478: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

3© A função demanda pelo bem y é dada pela expressão 12Rpy

F

4© O exame da função demanda pelo bem x mostra que esse bemé inferior, mas não o bastante para se tratar de um bem deGiffen.

F

131

Page 479: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 1, exame de 2017

Um consumidor tem preferêncis descritas pela funçãoU(x , y) =

√x +

√y , sendo os preços dos bens x e y representados

por px e py e a renda por R. Diga se as afirmações que se seguemsão falsas ou verdadeiras:

3© A função demanda pelo bem y é dada pela expressão 12Rpy

F

4© O exame da função demanda pelo bem x mostra que esse bemé inferior, mas não o bastante para se tratar de um bem deGiffen. F

131

Page 480: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;

V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior; V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária; V

132

Page 481: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior; V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária; V

132

Page 482: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior;

V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária; V

132

Page 483: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior; V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária; V

132

Page 484: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior; V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária;

V

132

Page 485: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

0© Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen;V

1© Se um bem é de Giffen, então ele deve ser um bem inferior; V

2© Suponha que existam apenas dois bens, cujas demandas sãodenotadas por x e y . Se x apresenta elasticidade-renda unitáriae o consumidor gasta uma fração positiva de sua renda em cadabem, então y também apresenta elasticidade-renda unitária; V

132

Page 486: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010 (continuação)

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

3© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o bem 1 é um bem comum e que a sua demanda é elásticarelativamente ao seu próprio preço. Se o bem 1 é umcomplementar bruto do bem 2, então o bem 1 é um bem normalnecessário;

F4© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha ainda

que o consumidor gasta metade de sua renda em cada bem eque o bem 1 é um bem normal de luxo, com elasticidade-rendaestritamente maior do que 2. Então o bem 2 deve ser um beminferior. V

133

Page 487: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010 (continuação)

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

3© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o bem 1 é um bem comum e que a sua demanda é elásticarelativamente ao seu próprio preço. Se o bem 1 é umcomplementar bruto do bem 2, então o bem 1 é um bem normalnecessário; F

4© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o consumidor gasta metade de sua renda em cada bem eque o bem 1 é um bem normal de luxo, com elasticidade-rendaestritamente maior do que 2. Então o bem 2 deve ser um beminferior. V

133

Page 488: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010 (continuação)

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

3© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o bem 1 é um bem comum e que a sua demanda é elásticarelativamente ao seu próprio preço. Se o bem 1 é umcomplementar bruto do bem 2, então o bem 1 é um bem normalnecessário; F

4© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o consumidor gasta metade de sua renda em cada bem eque o bem 1 é um bem normal de luxo, com elasticidade-rendaestritamente maior do que 2. Então o bem 2 deve ser um beminferior.

V

133

Page 489: Teoria do Consumidor: EquilÃbrio e demanda - Roberto Guenarobguena.fearp.usp.br/anpec/Equilibrio.pdf · Conjuntoelinhaderestriçãoorçamentária Conjuntoderestriçãoorçamentária(B)

Questão 3, exame de 2010 (continuação)

Com relação à classificação dos bens (em normal, de luxo,necessário, inferior, comum e de Giffen) e às demandas por essesbens, julgue as questões a seguir:

3© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o bem 1 é um bem comum e que a sua demanda é elásticarelativamente ao seu próprio preço. Se o bem 1 é umcomplementar bruto do bem 2, então o bem 1 é um bem normalnecessário; F

4© Suponha que existam apenas dois bens, 1 e 2. Suponha aindaque o consumidor gasta metade de sua renda em cada bem eque o bem 1 é um bem normal de luxo, com elasticidade-rendaestritamente maior do que 2. Então o bem 2 deve ser um beminferior. V

133