Teoria e Desenvolvimento do Currículo “Avaliação de escolas em Portugal: que futuro?” Inês...

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Teoria e Desenvolvimento do Currículo “Avaliação de escolas em Portugal: que futuro?” Inês Coelho, Cláudia Sarrico, Maria João Rosa Docente: Preciosa Fernandes Discentes: Bárbara Carmo, Débora Carvalho, Fátima Machado, Sandra Rodrigues

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Teoria e Desenvolvimento do

Currículo“Avaliação de escolas em

Portugal: que futuro?”Inês Coelho, Cláudia Sarrico, Maria João Rosa

Docente: Preciosa Fernandes Discentes: Bárbara Carmo, Débora Carvalho, Fátima Machado, Sandra Rodrigues

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Autoras

Inês Coelho Cláudia Sarrico

Maria João Rosa

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O que é a qualidade educativa?

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“ A Qualidade tem a ver com a forma como o processo de

ensino/aprendizagem , e tudo o que o suporta, se planeia, se

desenvolve e melhora continuamente”

Saraiva et al (2003, p.3)

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Avaliação das escolas Desenvolve-se a partir de uma análise e

diagnósticos que impulsione níveis de exigências, assim como, boas práticas pedagógicas como a

relação de ensino-aprendizagem que valorizem e incentivem o trabalho educativo.

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Avaliação Interna

Avaliação Externa

A avaliação estrutura-se com base na auto-

avaliação,a realizar em cada escola

ou agrupamento de escolas.

Assenta na conformidade legislativa das atuações pedagógicas, bem como,

na eficiência e eficácia das mesmas,

desenvolvendo-se fora do âmbito do sistema

educativo.

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Incentivos à avaliação

Autonomia das

organizações

escolares

Existência de

alternativas

Elevado grau de

exigência

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Principais objetivos da avaliação:

• Organização do sistema educativo;• Estrutura curricular;• Formação dos docentes;• Autonomia, administração e gestão das escolas;• Incentivos e apoios diversificados às escolas;• Regime de avaliação dos alunos.

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Decreto-lei n.º 31/2002Artigo 15

“Os resultados da avaliação devem permitir às escolas aperfeiçoar a sua organização e funcionamento, em especial, quanto:

a) Ao projeto educativo da escola;b) Ao plano de desenvolvimento a médio e longo prazos

c) Ao programa de atividades;d) À interação com a comunidade educativa;

e) Aos programas de formação;f) À organização das atividades letivas;

g) À gestão dos recursos.”

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Projetos de avaliação

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1992Observatório da Qualidade

da Escola

1999 Projeto

Qualidade XXI

1999 Programa Avaliação Integrada

das Escolas

2000 Projeto

Melhorar a

Qualidade

2000 Programa

AVES

2004 Projeto

Aferição da Efetividade

da Auto-Avaliação

das Escolas

2006 Programa

de Avaliação Externa

das Escolas

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1992 Observatório da Qualidade da Escola

Abrangeu cerca de 1000 escolas

Dirigido pelo GEP/Ministério da Educação

Terminou em 1999

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1999Projecto Qualidade XXI

• Abrangeu as escolas nacionais EB2, 3

Ciclos e Secundário

• Dirigido pelo IIE (Instituto de Inovação

Educacional)

• Terminou em 2002

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1999Programa Avaliação

Integrada das Escolas• Abrangeu 30% estabelecimentos do sistema

escolar

• Dirigido pela Inspeção Geral da Educação

(IGE)

• Terminou em 2002

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2000Projecto melhorar a

qualidade• Abrangeu cerca de 50 escolas

• Dirgido pela Associação dos Estabelecimentos de

Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e QUAL,

Formação e Serviços em Gestão da Qualidade

• Terminou em 2004

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2000Programa AVES

(Avaliação de EscolasSecundárias)

• Abrangeu 33 escolas

• Dirigido pela Fundação Manuel Leão

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2004 Projeto Aferição da

Efetividade da Auto-Avaliação das Escolas

• Abrangeu cerca de 250 escolas

• Dirigido pela Inspeção Geral das Escolas

(IGE)

• Terminou em 2006

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2006 Programa de Avaliação Externa das Escolas

• Abrangeu 102 escolas

• Dirigido pelo Ministério da Educação

• Várias reformulações até 2011

• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NaKLr4KcvE0

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2011 Programa de Avaliação Externa

das Escolas (Renovação de 2006)

• Irá abranger cerca de 231 agrupamentos

• Dirigido pela Inspecção Geral da

Educação

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DinâmicaResultados Prestação do serviço educativo

Liderança e Gestão

Qualidade do sucesso Trabalho cooperativo entre docentes

Valorização das lideranças intermédias

Formas de valorização dos sucessos dos alunos

Eficácia das medidas de apoio educativo

Motivação das pessoas e gestão de conflitos

Cumprimento das regras e disciplina

Adequação dos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais

Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais

Abandono e desistência Gestão articulada do currículo Promoção do desenvolvimento profissional

Qualidade do sucesso Exigência e incentivo à melhoria de desempenhos

Desenvolvimento de projectos, parcerias e soluções inovadoras

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Considerações finais

Os projectos educativos permitem identificar problemas

existentes e assim promover alterações que são necessárias

para melhorar o funcionamento das escolas numa perspetiva

reflexiva e de aperfeiçoamento contínuo.

Assim torna-se fundamental o progressivo entendimento das

escolas como organizações dotadas de significativas

margens de autonomia, como espaços onde educadores,

educandos e toda a comunidade educativa devem assumir

uma postura criativa e interventora.