TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem...

7
TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N 0 01 Alunas do CEM Interativo Floresta fazem sucesso com as apresentações Dança indiana O Centro Educacional Municipal Interativo Floresta, em São José, vem promovendo além de danças folclóricas brasileiras e regionais, um trabalho com as danças orientais, especificamente a indiana. Com base em Bollywood – musicais da grande indústria cinematográfica indiana – uma das turmas do projeto Dança na Escola está realizando lindas apresentações. “O objetivo é transportar crianças e o público para qualquer lugar do mundo através da imaginação”, explica Carina Loss Pacheco, professora e coreó- grafa responsável pelo projeto. O grupo ficou em 2 o lugar na fase microrregional do Festival de Dança Mario de Andrade, realizado pela Fesporte no ano passado. O projeto se destaca também pela inclusão. Nas aulas e apresentações de dança, os alunos com e sem deficiência brilham juntos e transformam as coreografias num espetáculo. DIVULGAÇÃO Comida e diversão Página 7

Transcript of TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem...

Page 1: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N0 01

Alunas do CEM Interativo Floresta fazem sucesso com as apresentações

Dança indiana O Centro Educacional Municipal Interativo Floresta, em São José, vem promovendo

além de danças folclóricas brasileiras e regionais, um trabalho com as danças orientais, especifi camente a indiana. Com base em Bollywood – musicais da grande indústria

cinematográfi ca indiana – uma das turmas do projeto Dança na Escola está realizando lindas apresentações. “O objetivo é transportar crianças e o público para qualquer lugar

do mundo através da imaginação”, explica Carina Loss Pacheco, professora e coreó-grafa responsável pelo projeto. O grupo fi cou em 2o lugar na fase microrregional do

Festival de Dança Mario de Andrade, realizado pela Fesporte no ano passado. O projeto se destaca também pela inclusão. Nas aulas e apresentações de dança, os alunos com e

sem defi ciência brilham juntos e transformam as coreografi as num espetáculo.

DIVULGAÇÃO

Comida e diversão

Página 7

Page 2: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

EditorialO caderno DC na Sala de Aula

entra numa nova fase. A partir de hoje, passa a divulgar também trabalhos desenvolvidos nas redes municipais de educação das cidades de Santa Catarina. Nesta primeira edição, vamos mostrar exemplos de boas ações que acontecem nas escolas de São José. Ao longo destas oito páginas estão 21 iniciativas nas áreas de cultura, meio ambiente, comunicação (mídia escolar) e esportes. Mostramos também o talento de alunos e projetos de des-taque dentro das instituições.O ob-jetivo do novo DC na Sala de Aula Escolas Municipais, assim como do nosso tradicional DC na Sala de Aula Escolas Estaduais, é divulgar o que de melhor está sendo feito na área de educação. Uma forma de reconhecimento e estímulo para a ampliação dos projetos e surgimen-to de novos. Ao estampar nas nossas páginas tantas ideias interessantes, esperamos que elas sirvam de exemplo e inspiração para que mais escolas busquem qualifi car o ensino oferecido aos estudantes.

2 11 DE SETEMBRO DE 2012

Diretor de Operações e Produto SC: Walter Bier HoechnerCoordenadora do Programa Jornal e Educação: Vanessa Sanceverino EstevesEditora do caderno: Viviane AraújoDiagramação: Keli Cumerlato

Comunique-se com o DC na Sala de AulaRua: SC-401, nº 4.190, torre A – Florianópolis - SC CEP: 88.032-005Telefone: (48) 3216-3444Site: www.dcnasaladeaula.com.brE-mail: [email protected]: /dcnasaladeaula

Programa Jornal e Educação

O caderno DC na Sala de Aula é uma das iniciativas do Programa Jornal e Educação do DC, que trabalha a democratização da in-formação e oferece oportunidade a alunos de desenvolverem o pensa-mento crítico e a cidadania.

Desde 2005, quando foi criado, o programa tem trabalhado na for-mação de estudantes, ajudando-os a refletir sobre a importância de conhecer, interpretar e trabalhar as mídias em sala de aula.

Exemplares do DC são enviados diariamente para as escolas conve-niadas. É feito acompanhamento pedagógico para auxiliar os alunos e professores a utilizar o jornal.

DIÁ RIO CA TA RI NEN SE

Na ofi cina de coral do CEM Araucária, os alu-nos experimentam vários ritmos, dos clássicos até os populares. Para homenagear a escola, que comemorou 10 anos no dia 29 de agosto, foi criado um rap, pois segundo a coordenadora do programa Mais Educação, Sandra Scarabelot Campos, é o ritmo que eles mais gostam. Tam-bém em homenagem ao aniversário da escola, foi realizado um concurso de desenho, cujo vencedor foi Jesiel Ferreira, da turma 603.

Aniversário de 10 anos com música e desenho

COLÉGIO MARIA LUIZA DE MELO

Grupo de dança é atração em congresso nacional

As alunas do projeto Dança na Escola, do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, foram uma das atrações do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros/as (Copene), realizado de 16 a 20 de julho na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Elas interpretaram a coreo-grafi a À Flor da Pele, da professora e coreógrafa Fernanda Rosa, que propõe uma refl exão sobre a trajetória do africano e afrodescendente no Brasil, da escravidão à pós-abolição.

O objetivo é mostrar que se o sofrimento e a discriminação fazem parte desta história, a superação e a força expressos no canto, no riso, nas brincadeiras e na dança retratam a força do povo brasileiro de origem afrodescendente. A coreografi a transita da dança contemporânea ao samba, emergindo sentimentos múltiplos à fl or da pele. As alunas apresentaram-se com elegância e veracidade, arrancando aplausos da plateia que pediu bis.

CEM ARAUCÁRIA

Araucária, uma escola de valor.e aí meu irmão,uma história eu vou contar,venho da periferia prá todos encantar,não vou falar de morte, de fome, droga ou drama.Vim falar de escola e oportunidade,de viver a vida sem desigualdade. Não tenha vergonha de tua condição,dores, amores, em grande profusão,sentimentos intensos invadem o coraçãoe causa em todos grande emoção.

Em 2002 um terreno foi doado, e um grande sonho ali foi plantado,alicerce, tijolos, uma construção, todos empenhados na nossa educação.Mexe as peças, escolhe teu caminho, aqui nesta escola ninguém anda sozinho.Pula corda, rola a bola,vive e liberta tua imaginação.Aqui se trabalha com o coração.

Em 2010 veio a evolução,começou então o Mais Educação,você é bem vindo, junte-se a nós,fi quem atentos ouçam nossa voz.Sonha bem alto e voa com a pipa,dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria história,compartilha com o mundo a tua vitória.

Você é bem vindo, junte-se a nós,fi quem atentos ouçam nossa voz,prá comemorar com a nossa escola,vamos cantar em uma só voz.

Refrão: Araucária, árvore dos sonhos,aqui se colhe uma história de amor,araucária, árvore dos sonhos,aqui nós temos uma escola de valor.

DIVU

LGAÇ

ÃO

REPR

OD

ÃO

Cultura

NO RITMO Professora e coreógrafa Fernanda Rosa com as alunas no evento que aconteceu na Udesc

Rede municipal de ensino de São José (matrículas de 2012)

Escolas MuNicipais

25.810

Educação InfantilMunicipal – 27 escolas e 3.502 alunosFilantrópicas (conveniadas) - 20 escolas e 2.130

Ensino fundamental23 escolas12.599 alunos (6.412 anos iniciais / 6.187 anos finais)

Ensino médio Duas escolas (Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, Colégio Marista e Municipal de São José)216 alunos

Educação de Jovens e Adultos(Alfabetização, ensino fundamental e ensino médio)2.345 alunos

Escolas profissionaisOito escolas5.018 alunos

Total de matrículas

DESENHO Jesiel da Silva Ferreira venceu concurso

Próxima edição*

✔ 3 de outubro* Sujeito à alteração

Confira o calendário das próximas pu-blicações no site www.dcnasaladeaula.com.br, na seção agenda

Page 3: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

311 DE SETEMBRO DE 2012

O Baú Multicultural é um projeto do setor de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação de São José. São dois baús de vime que percorrem as escolas e centros de educação infantil, fi cando duas semanas em cada unidade educacional. Eles pro-porcionam inúmeras possibilidades pedagógicas interdisciplinares, promovendo o respeito às diferenças, principalmente no que se refere à diversidade cultural.

São 70 livros de literatura infantil e infanto-juvenil, além de obras de formação para o pro-fessor, DVDs, instrumentos musicais e jogos para facilitar a elaboração das aulas e incentivar a leitura. Os professores são convidados a contribuir com o projeto, elaborando um jogo pedagó-gico que irá fazer parte do baú e será socializado com outras unidades educacionais. O acervo conta ainda obras em braile com relevos e texturas, para crianças cegas e de baixa visão.

Projeto itinerante nas escolasBAÚ MULTICULTURAL

O Centro Educacional Munici-pal Araucária, dentro do Progra-ma Mais Educação, desenvolve o projeto Mais Sensibilização. A iniciativa é do professor de teatro Marcos Santin.

Uma das atividades é a linguagem teatral de sombras. Para tanto, foi preparada uma sala escura para trabalhar com um foco de luz refl etindo as sombras dos corpos dos alunos em uma grande tela de tecido.

Esta atividade, ainda em an-damento, produz grandes avan-ços artísticos e educacionais com os alunos, não importando a faixa etária. Com músicas introspectivas para dar suporte psicológico, os alunos são convi-dados a dialogar com a própria sombra, num jogo parecido com teatro dança. Neste momento poético, tanto aluno/ator, como aluno/plateia, conseguem desenvolver diferentes posturas frente o habitual, utilizando uma linguagem atípica.

Diálogo com a própria sombraCEM ARAUCÁRIA

No Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado (Forquilhão), os alunos das oitavas séries do período matutino (tur-mas 80 e 81) realizaram na disciplina de Artes um trabalho sobre a fotografi a na história da Arte. O objetivo do trabalho foi mostrar que fotografi a vai além de apenas tirar fotos com os amigos e postar nas redes sociais, mas que é também um importante segmento artístico.

Os alunos pesquisaram sobre a história da fotografi a e conheceram vários artistas contemporâneos que utilizaram como poé-tica de seus trabalhos releituras de obras de arte de profi ssionais reconhecidos na história da arte. Marco Pece usou peças de lego para fazer uma releitura de O Grito, de Edvard Munch. Mauricio de Souza fez a Mônica Lisa e David Barton com uma releitura do

auto-retrato de Van Goch e também usou o personagem Willie, de Os Simpsons.

Após estudos e pesquisas, os alunos esco-lheram uma das obras de arte pesquisadas para representar, utilizando diversos recursos na organização do cenário e das roupas. Com isso, realizaram a encenação fazendo a releitu-ra por meio do registro fotográfi co.

– O trabalho foi muito produtivo e prazero-so, como também um excelente exercício para a criatividade e o conhecimento – afi rma a professora de Arte Kênia Schiestl Kumm.

O enfoque do processo avaliativo não priori-zou apenas as fi nalizações dos resultados, mas também o interesse, o esforço e o envolvimen-to dos alunos, respeitando a individualidade e os conhecimentos prévios de cada um, assim como suas competências e habilidades.

Fotografi a na história da ArteCEM ANTÔNIO FRANCISCO MACHADO

No alto, a releitura da obra O Grito,feita pelo aluno Leonardo

Sangaletti, na turma 81 matutino. Já as amigas Lara e Karine, da

mesma turma, refi zeram em foto a imagem de um quadro

CONHECIMENTO Baús de vime, com livros, DVDS e jogos percorrem as unidades de ensino

EXPRESSÃO CORPORAL Alunos fazem teatro de sombras

Escolas MuNicipais

REPR

OD

ÃO

FOTO

S D

IVULG

AÇÃO

Page 4: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

4 11 DE SETEMBRO DE 2012 511 DE SETEMBRO DE 2012

Meio ambiente

O projeto “De Lagarta à Borboleta” surgiu após um passeio dentro do nosso Centro de Educação Infantil, onde as crianças do grupo VII vespertino (25 crianças com idades entre cinco e seis anos) encontraram uma lagarta em um pé de rúcula na horta cultivada por eles mesmos.

Aproveitando este momento interessan-te propiciado pelo contato com a natureza, as crianças, sempre muito curiosas, inicia-ram uma “investigação” sobre o que elas conheciam a respeito das lagartas.

A partir deste momento, elas empenha-ram-se em buscar folhas de árvores para a lagarta, alimentando-a e observando-a constantemente. Neste movimento, o bri-lho nos olhos dos pequenos que somente

é percebido em momentos mágicos como este, faz-nos perceber o quanto eles apren-dem e se desenvolvem.

Sempre contando com um grande envolvimento das crianças, nosso proje-to está em andamento e temos muito a descobrir sobre as lagartas, que a tantos assustam, mas que depois de um longo processo de transformação, se transfor-mam em lindas borboletas.

Por isso, estão sendo desenvolvidas pes-quisas em livros e com a participação dos profi ssionais que trabalham no CEI.

As famílias também entraram na brincadeira, pois confeccionamos uma grande lagarta com bolas de meia fi na e enchimento em fi bra, que ganhou o nome

de Foguinha, escolhido pelos alunos. A cada dia, o brinquedo é levado para a casa de uma criança, junto com a história A descoberta de Isabelle.

Há ainda um caderno para o registro dessa visita, sendo este em forma de fotos, relatos ou desenhos. No dia seguinte, a lagarta volta ao CEI enfeitada com algum adereço escolhido pela família.

Após esse passeio pelas casas das crian-ças, Foguinha fi ca descansando dentro de seu casulo até ganhar asas e virar uma linda borboleta, fi nalizando assim o seu processo de transformação.

Participam do projeto da lagarta as professoras Rosemeri Lídia Cabral Duarte e Mara Lúcia Quint.

CEI NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Descoberta de lagarta vira um projeto

As crianças do grupo V, do Centro de Educação Infantil Ana Sperandio Battisti, estão desenvolvendo um projeto para resgatar as imagens dos super-he-róis. Foi elaborada uma caixa de correio para servir como ligação entre o mundo real e o imaginário.

O ponto de partida foram as brincadeiras, quando os super-heróis apareciam. E por que não trazer um novo super-herói para esse contexto? As crianças re-ceberam uma carta enviada pelo super-herói Capitão Planeta, que surgiu da combinação dos poderes de cinco protetores: terra, fogo, água, vento e coração.

Na carta, o Capitão Planeta pede ajuda para cuidar do planeta Terra. Mas uma pergunta importante sur-giu: O que é planeta? O enfoque no super-herói veio fortalecer a importância da ampliação de conheci-

mentos em relação à preservação do meio ambiente, como também incentivar e desenvolver amizades, partilha, companheirismo e solidariedade, resgatan-do valores entre as crianças.

Por isso, os alunos construíram, de forma criativa, recipientes para depositarem o lixo (papel e plástico). Entendendo que a ideia de sociedade sustentável deve iniciar desde a Educação Infantil, transformando o nosso planeta com ações positivas e compreendendo que cada um de nós, deve fazer a sua parte, o CEI Ana Sperandio Battisti convida: todos juntos pelo futuro do planeta! Participaram do projeto as professoras: Telma Nelita Schmitt Ale-xandre, Francine Schaeffer, Fernanda Rocha Pereira Barcelos e Sidnéia da Silva Zeferino.

CEI ANA SPERANDIO BATTISTI

Capitão Planeta, o herói ecológico

O Centro Educacional Municipal (CEM) José Nitro vem desenvolvendo um projeto coletivo chamado “Cui-dando do seu corpo, do meio ambiente e do outro”. O objetivo é desenvolver junto aos estudantes a consci-ência sobre a importância de cuidar de si, do espaço e também das relações com o outro.

Reconhecer o prejuízo de uma má alimentação, o impacto dos resíduos sólidos e líquidos na natureza, bem como orientar sobre a maneira correta de mani-pular e destinar esses resíduos e as diversas alternati-vas de sua reutilização foram temas trabalhados em diversas áreas de conhecimento.

O projeto vem sendo tão signifi cativo que se desen-volveu para além dos muros da escola, envolvendo as famílias e também toda a comunidade.

As crianças, por exemplo, estão trazendo óleo de cozinha usado para ser reutilizado na ofi cina de letra-mento, já que o fato de escrever a receita da fabricação de sabão impulsiona o aprendizado de cada criança.

Trata-se de uma experiência signifi cativa de ensinar a receita às famílias, um modo simples de evitar o des-perdício, o cuidar de si mesmo e dos recursos naturais, desenvolvendo uma consciência livre e sustentável junto aos estudantes do CEM.

CEM JOSÉ NITRO

Consciência ambiental em destaque

Help Brazil to be green. Esse foi o nome do projeto desenvolvido com os alunos do 5o ano do Colégio Maria Luiza de Melo, no primeiro bimestre desse ano. A profes-sora de inglês Laurileda Matos Galvão Knoll explica que o objetivo foi conscientizar os alunos para a importância da sustentabilidade, para que eles repensassem a manei-ra como vivemos e o que podemos fazer para ajudar o planeta a sobreviver diante de tantos problemas.

O primeiro passo foi pesquisar o signifi cado da palavra sustentabilidade, pois muitos falam a respeito, mas pou-cos conhecem o seu conceito. A pesquisa foi realizada em dicionários e na internet pelos alunos.

Após o esclarecimento do termo, eles aprenderam o modo imperativo, nas formas afi rmativa e negativa, e construíram frases em inglês como: recicle, não jogue lixo nas ruas, não coloque fogo na natureza, não jogue lixo no rio, economize água, economize energia, cuide bem dos animais, seja um bom cidadão, etc.

Após a explicação do conteúdo e dos novos vocábulos e expressões em inglês, os alunos em grupo discutiram e

decidiram como confeccionar os cartazes com a fi nalida-de de divulgar o projeto na escola. Por meio de gravuras recortadas de jornais, eles colaram e escreveram as frases em inglês, de acordo com o contexto da foto.

A etapa seguinte foi divulgar o projeto para os outros alunos da escola, para que todos participassem e pro-movessem atitudes que ajudassem a melhorar o nosso país. Todos passaram a reciclar em casa e na escola. Os alunos solicitaram à direção da escola que comprasse lixeiras para a seleção do lixo a ser reciclado. Além disso, coletaram informações sobre o horário do recolhimento do lixo e resíduos nos bairros para divulgar.

A grande novidade que apareceu no decorrer do projeto foi a informação de que uma comunidade carente da periferia da cidade estava com um projeto de recicla-gem de óleo de cozinha e precisava do produto para fazer sabão e detergente. A ideia foi passada para os alunos, que apoiaram, e desde então, estão trazendo óleo para a escola. Quinzenalmente ele é recolhido na escola e levado para esse grupo de mulheres

COLÉGIO MARIA LUIZA DE MELO

Aula de inglês aborda a preservação

O tema meio ambiente é abrangente e visa a buscar ações incentivadas desde a infância, em casa ou na escola. Pequenos gestos e atitudes repercutem e geram resultados para um mun-do sustentável. O trabalho foi desenvolvido no Programa Mais Educação do Centro Educacio-nal Municipal José Nitro com os alunos do grupo 3 (matutino) e mediado pela professora Valdete Andrade Manes. Este trabalho foi desenvolvido com a ilustra-ção do poema Paraíso.

CEM JOSÉ NITRO

Poema e desenhos para falar da natureza

Escolas MuNicipais Escolas MuNicipais

CURIOSIDADE Após encontrarem uma lagarta sobre um pé de rúcula na horta, alunos pesquisaram sobre o bicho e fi zeram uma mascote

APRENDIZADO Crianças criaram recipientes alegres para colocar lixo reciclável

INTERESSE Estudantes assistem atentos às explicações sobre a importância da reutilização do óleo de cozinha usado

HELP BRAZIL Professora de

inglês Laurileda explora a temática

ambiental nas suas aulas

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 5: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

6 11 DE SETEMBRO DE 2012

Jornal e comunicação

INTERESSE Jornais deixam as aulas mais atrativas e ajudam a ampliar o conhecimento do mundo por parte dos alunos

Leitura de jornais amplia o repertório cultural dos alunos

O Programa Mais Educação no CEM Maria Hortência vem dando especial atenção à questão do letramento, tão importante na formação de futuros leitores. A proposta é diversifi car os materiais e também recursos, oferecer atividades diferenciadas e atraentes.

O trabalho com o jornal vem ao encontro dos objetivos, ao possibilitar a ampliação do repertório cultural dos aluno e seu conhecimento do mundo que o permeia.

Muitas atividades foram realizadas com o uso do jornal: leitura e reconhecimento da publicações, debate sobre notícias, análise de gravuras, produção escrita de textos, identifi cação e análise de reportagens.

– Consideramos que todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar contribuem para o letramento, uma vez que ser letrado vai muito além de decifrar o código escrito, é apropriar-se dele e fazer uso em seu cotidiano – salienta a professora Claudia Bento Dacol, qeu atua no programa.

CEM MARIA HORTÊNCIA FURTADO

Na ofi cina de Jornal Escolar, do Progra-ma Mais Educação do CEM Araucária, os estudantes aprendem como é o processo de criação de um jornal e entram em contato com os mais variados tipos e gêneros textu-ais, tendo a oportunidade de criá-los.

Em uma das atividades realizadas, os estudantes tiveram contato com a poesia do escritor português Antônio Gedeão e logo após criaram poesias de livre tema.

– Os alunos se empenharam para escrevê-las. Alguns possuem difi culdade de escrita, porém tivemos ótimos resultados no fi nal – explica Caroline Borges, professora da ofi -cina de jornal da escola e aluna do Curso de Comunicação Social da Estácio de Sá.

O Centro de Educação Infantil (CEI) Flor de Nápolis mantém um jornal próprio, que vem funcionando como um importante meio de comunicação dentro da instituição e também com os pais e a comunidade. Crianças, pro-fi ssionais do CEI e as familiares têm se envolvido bastante com as publicações.

O jornal vem proporcionando um compartilhamento com as famílias sobre o cuidado-educação das crianças. Nas suas edições são divulgados proje-tos e atividades desenvolvidas na escola, além dos eventos, e tudo com muitas fotos com os participantes.

CEM ARAUCÁRIAUm abraço

Nenhum abraço pude dar

Meus braços suspensos no ar

Sem poder descansar a dor desse amor

Porque a vida pode ser tão cruel

Obrigando-me a manter contida a beleza

que me faz nela estar.

Porém digo que ouvir de longe a sua voz

já inspira meu caminho

Mesmo se eu te perder nunca te

esquecerei

Se eu disser que eu te amo, não vai

acreditar em mim

Por mais que eu te veja

Mais quero estar perto de você

Se você não me ama, tô nem aí, porque

eu te amo mais do que tudo nessa vida.

Rafaela Aparecida Ferreira 7a Série 701

Você não sai do meu pensamentoEu queria viajar sozinhaMas você não sai do meu pensamento O medo toma conta de mim O amor que eu sinto por você é muito forteEu sei que nosso amor é bem mais forte que o medo que eu estou sentindo agora

Rosicleia Marciano 7a Série 703

Estudantes se tornam poetas por um dia

Publicação divulga ações e projetos

FOTO

S D

IVULG

AÇÃO

REPR

OD

ÃO

CEI FLOR DE NAPOLIS

Escolas MuNicipais

O CEM Altino Flores criou no ano passado a ofi cina de jornalismo comu-nitário, por onde já passaram 15 alunos entre 9 a 13 anos. Na rádio escolar, eles produzem vinhetas e conteúdos sobre as atividades da escola. A iniciativa coloca o dia a dia dos alunos em cena.

Com uma câmera em mãos, os alunos também documentam a história da escola e descobrem novos olhares e espelham as próprias atitudes no palco de discussões. Boa parte do que os alunos produzem em todas as ofi cinas do Mais Educação do CEM vai para o jornal da escola, como poesias, dese-nhos, redações e fotografi as.

Alunos têm ofi cina de jornalismo

CEM ALTINO FLORES

RÁDIO Notícias sobre a escola vão ao ar

Page 6: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

711 DE SETEMBRO DE 2012

Bons exemplos

O CEM São Luiz foi destaque na edição de agosto/setembro de 2012 da revista Gestão Es-colar, no quesito defi nição de horários. Confi ra o texto da reportagem:

“Até o ano passado, todas as aulas tinham 45 minutos. No começo deste ano, quando foi ampliada a carga horária, xadrez, dança, arte visual e música foram previstas, seguindo essa regra. No entanto, os professores notaram que as atividades propostas ganhavam ritmo e envolviam mais os alunos justamente quando o sinal já estava para tocar. Após discutir o as-

sunto com a coordenação pedagógica, a direção decidiu ampliar o tempo de algumas atividades para uma hora e meia. Deu certo para xadrez, dança e arte visual, mas em música, as crianças se mostravam mais dispersas depois da metade da aula. A atividade, então, voltou a ser dividida em dois períodos de 45 minutos”.

A orientadora educacional Cris Junckes conta que desde que o projeto foi implantado já se percebe uma evolução na educação dos estudantes. “Estão muito mais motivados e isso refl ete diretamente no aprendizado”.

CEM SÃO LUIZ

Destaque em revista nacional

A Escola Palmira Lima Mambrini tem uma proposta de educação voltada para a diver-sidade, colocando aos educadores o grande desafi o de estar atentos às diferenças econô-micas, sociais e raciais, refl etindo sobre as desigualdades geradas por estas diferenças.

A escola propõe-se a dialogar com as dife-rentes culturas e reconhecer o pluralismo cul-tural brasileiro. Com a intenção de promover o debate sobre preconceito racial, de uma forma lúdica, a professora Josiane Mara Rampeloti

Alves apresentou para a turma do 1o ano os DVDs Kiriku e a Feiticeira e Kiriku e os Ani-mais Selvagens, ambas lendas originárias da África. As crianças se divertiram muito com o vídeo e perceberam que, diferente de outros fi lmes, o herói era negro. O debate em sala foi muito rico, onde as crianças colocaram que a cor da pele não faz diferença na amizade. Foram exploradas ainda as características dos animais selvagens, onde as crianças confeccio-naram máscaras e imitaram animais.

ESCOLA PALMIRA LIMA MAMBRINI

Educação para a diversidade

No CEI Professora Maria Minervina o momento da alimentação é entendido como um espaço de partilha e prazer, onde existe a possibilidade do encontro e a oportunidade de construção das relações humanas, indispensá-vel principalmente na infância.

A coordenadora pedagógica e professora Simone Pedrini explica que a maioria das crianças permanece por todo dia na institui-ção e várias refeições são realizadas. “Temos a intencionalidade de apresentar às crianças um olhar diferenciado em relação à alimentação.”

Possibilitar às crianças a escolha dos ali-mentos tem estimulado o consumo de saladas e de frutas, pois estes se tornam muito mais saborosos quando no convívio com os amigos. O momento tem sido planejado de forma que as crianças possam ter oportunidade de optar, por meio de variações no espaço do refeitório de tempos, idades, alimentos, formas, objetos, cores, sabores e odores. A interação estabele-cida por meio da conversa nestes momentos revela amizades, tornando a refeição uma parte signifi cativa do dia a dia de cada criança.

CEI PROFESSORA MARIA MINERVINA

A comida e seus aprendizados

Viajando nas asas da imaginação, conhe-cendo diversas culturas. Este é o nome do projeto que aborda as relações étnico-raciais no CEI São Francisco de Assis. A professora Cândida Eugenia da Silva explica que a temá-tica teve como ponto de partida a contação da Lenda da Noite, onde foram exploradas as músicas indígenas. Em outro momento, foi oportunizado que o grupo visualizasse algu-mas imagens feitas pelos índios, demonstran-do algumas variações de grafi smos e pinturas.

Com isso, as vivências e a manipulação do jornal propiciaram situações de construção de saberes a cerca da pluralidade cultural, inten-sifi cando o conhecimento e reconhecimento das diversas formas de leitura que nos rodeia e os diversos signifi cados empregados nos variados símbolos construídos pelos povos. As crianças produziram tintas com elementos naturais e ao som de músicas indígenas, pin-taram o rosto com um signifi cado indígena: guerreiro, líder, caçador, noiva, entre outros.

CEI SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Vivenciando a cultura indígena

Escolas MuNicipais

MÚSICA Com a ampliação da carga horária, foram criadas novas aulas, como de música

APETITE Na hora da alimentação, as crianças são estimuladas a partilhar com os amiguinhos

MASCARADOS Atividade sobre as lendas africanas abordou informações sobre animais selvagens

NA PELE Alunos aprenderam mais sobre os índios e até se pintaram como eles

Page 7: TERÇA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2012 - N Dança indianafi quem atentos ouçam nossa voz. Sonha bem alto e voa com a pipa, dança, rodopia e vive a alegria, ilustra e escreve tua própria

811 DE SETEMBRO DE 2012

Na terceira edição dos Jogos Escolares para Pessoas com Defi ciência de Santa Catarina, 16 estudantes de São José conquistaram 25 medalhas: 15 de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. Os alunos representaram o muni-cípio na competição que foi realizada entre 19 a 22 de abril na cidade de Brusque.

O evento é realizado pela Fesporte e os alunos participaram por meio do setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São José. As modalidades disputadas foram atletismo, natação, tênis de mesa, futebol sete e bocha paraolímpico.

O projeto Escolar Esporte Adaptado, realizado pelo setor de Educação Especial da SME, tem como objetivo contribuir para um melhor desenvolvimento motor das crianças e adolescentes. Visa ainda ao desenvolvi-mento social, buscando uma melhora das aptidões físicas necessárias para a realização das atividades da vida diária.

O projeto também oportuniza a participa-ção dos alunos em competições paradespor-tivas, bem como a inclusão destes alunos em novos ambientes. Todos os atletas estão de parabéns pela superação.

São José leva 25 medalhasIII PARAJESC

DIVU

LGAÇ

ÃO

Talento

ESCOLA BÁSICA ALTINO CORSINO DA SILVA FLORES

Em junho, a cidade de São José foi sede da etapa microrregional dos Jogos Escolares de Santa Catarina. E teve como destaque, a equipe de Futsal Feminina Sub-17 do Centro de Educação Municipal Morar Bem, que

sagrou-se campeã na ocasião.As meninas treinadas pelo professor

Fabrício Haag, já haviam conquistado o título dentro do município, nos jogos escolares municipais de São José.

Campeã feminina de futsal sub-17CEM MORAR BEM

Alta costura no papel

No mundo atual despontam todos

os dias novas demandas relacionadas à moda, beleza, gastronomia, entre outras áreas. E por isso, talentos nestes setores, além de habilidades inatas, também dependem de incentivo, de investimen-tos e de estudo específi co.

Tendo a escola também como fun-ção a orientação profi ssional, a Escola Básica Altino Corsino da Silva Flores destaca a habilidade da aluna Analice da Silva, de somente 15 anos.

Ela que cria em apenas 20 minutos modelos de alta costura, sem nunca ter participado de qualquer curso na área, somente tendo o incentivo de profes-sores e familiares.

“Queremos aproveitar este espaço no DC na Sala de Aula para expor o talento da Analice e quem sabe, encaminhá-la para o campo profi ssional”, explica a orientadora educacional da escola, Maria Aparecida Otto.

GARRA Competidores fi zeram bonito no evento esportivo que aconteceu na cidade de Brusque

Esportes

BOAS DE BOLA Equipe sub-17 foi a melhor na etapa microrregional dos jogos escolares de SC

MODA Analice, de 15 anos, nunca fez curso de desenho e em apenas 20 minuto produz suas criações

DIVU

LGAÇ

ÃOD

IVULG

AÇÃO

Escolas MuNicipais