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Terça-feira, 30.03.10

Pensamento do dia

“Quando se aprende a amar, o mundo passa a ser seu!”

Renato Russo

CLIPPING Veja os destaques de hoje: 1. Dia da Mulher na Aflag 2. Lançamento da candidatura de Vanderlan Cardoso ao governo de Goiás

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A dúvida é: Não há porque impedí-lo ou por que impedi-lo?

A resposta é: Não há por que impedi-lo.

São duas dúvidas. Sempre que houver a palavra “motivo” antes da palavra “porque”, depois ou mesmo subentendida, devemos escrever por que (separado): “Desconheço o motivo por que ele desistiu”; “Não sei por que motivo ele viajou”; “Não há (motivo) por que impedi-lo”. O outro erro é o acento agudo de “impedí-lo”. Não acentuamos graficamente as palavras oxítonas terminadas em “i”: Parati, aqui, caqui (fruta), eu parti, adquiri-lo, servi-lo… Devemos usar acento agudo sobre a vogal “i”, se ocorrer um hiato com a vogal anterior: Icaraí, aí, eu saí, eu destruí, atraí-lo, traí-la…

Fonte: Dicas do prof. Sérgio Nogueira, no site: g1.globo.com

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Jornal Diário da Manhã, Editoria DM Revista - 30.03.10 Mulheres da Cultura homenageadas na AFLAG no dia 9 de março de 2010

Presidenta da Agepel - Linda Monteiro; jornalista Carollyne Almeida - DM Revista; jornalista Rosângela Chaves - Magazine O Popular

Odisseia de Toquinho Quando fiquei viúva, em dois mil, meu filho mais velho e minha nora vieram morar comigo. Era muita bondade e abnegação de ambos! pensei, agradecida. – Levaremos Toquinho e o periquito, anunciou o filho ao telefone. – Ficaria tudo alegre de novo, disse sem muita convicção. O periquito cantaria na sacada, onde colocaríamos sua gaiola. E Toquinho, apesar de ser pincher e feio, como era novo ainda, seria bem adestrado por nós. Afinal dizem que os cães se parecem com os donos e ele seria bem educado. Fizemos as necessárias instalações, a gaiola foi para a sacada e, na área de serviço o pequeno bebedouro para Toquinho, com vasilhame para ração e o jornal borrifado com determinada substância, que lhe indicaria, através do faro, o seu sanitário. Mas... as coisas não transcorreram tão fáceis assim e minha alegria virou pesadelo. O tempo foi passando rápido e Toquinho se transformando num perfeito capetinha. Fez do apartamento, antes limpo e perfumado, seu banheiro particular. Ficou ranzinza e neurastênico, genioso e desobediente. Usava o tapete como grama e os sofás como sanitários. Avançava nas visitas, latindo estridente, mordendo-lhes os calcanhares, ao menor descuido. Ficamos isolados. Ninguém mais nos visitava. A norinha chegava do trabalho, via as “gracinhas de lembranças” que ele deixara pela casa, ficava louca de raiva, tirava a sandália e descia a taca. Ele tremia, latia e rosnava, avançando na dona com suas presas de vampiro. Que pesadelo! gemia eu. Cada dia ele piorava. Comprei um livro de como fazer dos cães domésticos seres capazes de conviver com gente. Sabia que bater, só o tornava mais bravo. Pelo que li os pinchers são mesmo insubordinados e cheios de valentia. Chegamos ao terceiro ano de convivência e eu sugeri que devíamos doá-lo a alguém que o quisesse e amasse. As sessões de exorcismo eram diárias. O chinelo descia, ele gritava e a norinha sentava no sofá chorando... de culpa! Estávamos todos estressados.

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Eu o prendia na área e ele, como um artista de circo, pequeno que era, voava até a maçaneta tentando arrancá-la. Voava e caía, vezes sem conta. A maçaneta ainda está lá, arranhada para sempre. Mas, o casal não aceitava doá-lo. Um dia, ousei sugerir um calmante em gotas diárias; olharam-me, reprovando a ideia. Foi como se entendessem que eu ameaçara matar o “fio de Judas” como o chamava Maria. Toquinho era levado a passear todas as manhãs por ela, minha Nicodemus de saia. Certo dia, voltou frouxo, vacilante, trêmulo, praticamente arrastado. Tentou subir no sofá e caiu como um saco de feijão. Fez novas tentativas seguidas e novos tombos. Cambaleava, rosnava e tremia. – O que aconteceu? Perguntamos horrorizados. Parecia drogado, bêbado, batendo com a cabeça na mesinha e no sofá. Será que lhe deram algo envenenado, Maria? Ela respondeu meio ofendida, que Toquinho não tinha nada, “foi sair do elevador e ficar com essa doença de São Guido”. Levamo-lo ao veterinário, que o amarrou pelas quatro patas, dependurado, parecendo frango assado, com os dentes de vampiro de fora (um ele quebrou na maçaneta da porta). O médico examinou-o bem e não encontrou nada. Em seguida, passou às perguntas de praxe. Até que veio a mais inusitada delas! “Esteve com alguma fêmea no cio”? Lembrei-me que Maria mencionara o fato de que no elevador encontraram a poodle Jolie, do 7º andar e ela estava no cio, sim. Feito o diagnóstico de “depressão, fato frequente no mundo dos cães”, ante este tipo de impacto emocional, fomos para casa com ele. Levamos também, a receita, é claro: calmante em gotas por um período de um mês. - Doaremos Toquinho, disse eu, com firmeza, para evitar choros e justificativas do casal. No mundo irracional prevalece o instinto de preservação da espécie, função natural e biológica. Há muita testosterona neste rebelde rapazote de pelo escuro e olhos desconfiados. Vamos deixá-lo ir com alguém que o queira e tenha quintal grande para correr e exercitar-se. A passadeira levou-o. Lá, livre, leve e solto, dedicou-se à vadiagem. Um dia, morreu atropelado ao atravessar a rua. O periquito morreu de velho e a Odisseia chegou ao fim! Ana Maria Taveira Cadeira nº28 Continuação do VI Capítulo No outro dia, ao cruzarmos a fronteira, Minas-São Paulo, fomos surpreendidos por uma avalanche de guardas, que invadiu o vagão, acintosamente; os passageiros deveriam exibir seus documentos pessoais, aos guardas. Quando chegou a nossa vez, Marcelo entregou a carteira dele, e ao solicitar a minha, eu lhe disse que nunca tinha feito documento pessoal, e Marcelo muito confiante, explicou, que havíamos nos casado recentemente, e não lhe ocorreu pedir cópia do registro de casamento. Mas, que ele era meu marido, portanto, responsável por mim. O Guarda disse: - Sem documento, fica detida. O Senhor segue, ela fica. Marcelo: - Quem lhe deu essa ordem?!... Guarda: - Meu delegado, (fulano de tal, não me lembro o nome).

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Marcelo: - Onde posso encontrá-lo, agora? Guarda: - No Hotel. Marcelo: - Vamos lá. Tomou um táxi e fomos atrás do delegado. Informaram que estava no cinema; fomos para lá. Marcelo encontra com o delegado e o reconhece; era um colega da turma de formatura de 1937, e para evitar novos tropeços, foram à Delegacia e expediu um “salvo-conduto”. Assim que chegamos a Goiânia, Marcelo me levou à Secretaria de Segurança Pública, para eu tirar minha primeira carteira de identidade. Acho que Marcelo, nunca tomou um susto maior que este: - O senhor segue, ela fica. Adentramos no Estado de São Paulo, em cuja fronteira houve o impasse do segue ela fica... Passamos por Itapiratiba, cidade onde morava minha irmã Nahyda, casada com o medico Dr. Etelvino Bueno de Oliveira, e ambos já nos esperavam na estação ferroviária. Eles se desculparam por não terem ido ao casamento e minha irmã pôs dentro de minha bolsa, quinhentos mil cruzeiros para compramos um presentinho. Presentinho!? Foi com que acabamos de chegar ao destino! Depois Ribeirão Preto, Casa Branca, São Joaquim e outras paulistanas, até entrarmos novamente, em Minas Gerais: Araxá, Uberaba, Uberlândia, Araguari, onde pernoitamos. Seguimos de manhã pela ferrovia Brasil Central até Leopoldo de Bulhões, daí a Goiânia fomos de jardineira. No dia seguinte, descemos para o café da manhã. Os conhecidos vieram cumprimentar Marcelo e ele me apresentava a todos com certo orgulho. Entre eles o Braginha, Dr. Francisco Braga Sobrinho, representante dos Diários Associados em Goiânia. Braginha me apresentou sua esposa Maria Georgina e nos tornamos grandes amigas. Encantei-me com Goiânia... com o Grande Hotel, onde nos hospedamos e de cuja janela eu avistei ao longe horizontes retilíneos, promissores!... Elza Nobre Cadeira nº41 Colégio Santa Clara, um pioneiro em Goiás O Colégio Santa Clara foi instalado na antiga cidade de Campinas, hoje bairro da capital, no ano de 1921, quando as primeiras Irmãs Franciscanas vieram para compor o quadro diretivo e o corpo docente deste estabelecimento destinado a ministrar o ensino primário e o ensino normal a alunas do sexo feminino. Quando se fundou o “Santa Clara,” Goiás era um inculto sertão, com escassa população e baixo nível cultural. Os meios de transporte e comunicação eram quase inexistentes. Em Campinas, não havia luz elétrica, água encanada, médico, telefone, nem outros recursos de primeira necessidade. Oriundas da Alemanha, as quatro fundadoras do Colégio Santa Clara: Irmãs Maria Benedita Tafelmeier, Bonifácia Vordermayer, Ludmilla Schoropp e Willibalda Mayer foram as primeiras franciscanas a vir para Goiás.

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O “Santa Clara” foi o segundo colégio religioso do nosso Estado, sendo o “Santana,” das irmãs dominicanas, da Cidade de Goiás, o primeiro. Revestiu-se ele de alta expressão, face à precária situação do ensino em nosso Estado, onde o número de escolas era muito reduzido e as poucas existentes ofereciam o mínimo de condições, sendo deficitárias quanto às instalações, equipamentos e corpo docente. É oportuno lembrar que o sistema de Grupo Escolar só foi implantado no nosso Estado, em 1919. Pioneiro em Goiás, localizado numa das regiões mais populosas do Estado, o “Santa Clara” congregou alunas das cidades e fazendas vizinhas, bem como de distantes rincões e de outros Estados, graças ao estudo em regime de internato, adotado desde o início, e a criação do curso normal, em 1926. Em pronunciamento, por ocasião do lançamento da obra, o Colégio Santa Clara e sua Influência Educacional em Goiás, disse a ilustre Acadêmica e co-fundadora da Aflag, Nelly Alves de Almeida, de saudosa memória: Para se fundar o Santa Clara, as Irmãs enfrentaram toda sorte de dificuldades, inclusive as diferenças sócio-econômicas e culturais, numa história ponteada de dificuldades, heroísmos e sacrifícios. Foi um levantar lento de pedra sobre pedra. Com sacrifício e dedicação, elevaram o colégio a uma escala de grandeza incomparável sob todos os aspectos. O Santa Clara trouxe-nos, no campo da instrução, a maior mensagem de verdade e de fé. Vários fatores concorreram para que o Colégio se tornasse estrela de primeira grandeza dentro do cenário goiano, podendo-se citar entre eles: a formação integral que ministrava, abrangendo além da formação acadêmica, moral e religiosa, a artística, em suas várias expressões, como Música, Pintura, Arte Dramática etc. Certa feita, disse o fundador de Goiânia, Dr. Pedro Ludovico: A fundação do Colégio Santa Clara, naquele período da história, equivalia ao plantio de um marco delimitador de duas épocas distintas: antes e depois de sua fundação. O tempo, porém, não arrefeceu o ardor e o entusiasmo do “Santa Clara” que, rompendo as barreiras que as diversas conjunturas sócio-educacionais têm colocado à frente de instituições comprometidas com o transcendente e o melhor do temporal, continua sendo símbolo de amor, dedicação e respeito, na sublime missão de educar e formar para Deus e para a Vida. Foi por isto que disse o Dr. Dário Délio Cardoso, por longos anos, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado Goiás: verdadeiras vanguardeiras e bandeirantes, não há palavras bastante significativas para exaltar suficientemente o feito glorioso das fundadoras do Santa Clara e para louvar, como merecem, as continuadoras da grande e vitoriosa tarefa, que são as administradoras do benemérito educandário, na missão excelsa e patriótica de educar. Irmã Áurea Cordeiro Menezes Cadeira nº16

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Jornal Diário da Manhã, Editoria de Política & Justiça - 30.03.10

Alcides lança Vanderlan ao governo • Governador faz mistério até iniciar discurso, mas confirma apoio • Festa reúne 31 prefeitos, cerca de 100 vereadores e lideranças de Goiás

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• Montagem de chapa só deverá ser concluída após 31 de março

Thaís Romão Em evento ontem no auditório da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego), o governador Alcides Rodrigues (PP) declarou que Vanderlan Vieira Cardoso (PR) é o candidato pela Nova Frente. Mantendo suspense até minutos antes do pronunciamento, Alcides, enfim, assumiu apoiar a candidatura do prefeito de Senador Canedo ao governo do Estado. “Digo, em meu nome: Vanderlan, você, a partir desse momento, pode contar com esse governador para a sua trajetória política.” Contrário ao seu estilo sempre sereno e pacificador, Alcides discursou com energia, em falas repletas de críticas. Chegou a ficar rouco ao final do pronunciamento. Alertou Vanderlan sobre possíveis ataques que sofrerá durante a campanha, afirmando que “nem todos fazem política limpa”. “A partir de agora, vão inventar tantas coisas para você. Vai ser difícil, mas tem aqueles que não sabem fazer política limpa e vão plantar obstáculos à sua frente.” Vanderlan chegou, acompanhado somente da esposa, Isaura Cardoso, por volta de 16 horas. Quase uma hora depois chegou Alcides, acompanhado do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga (PP); o presidente do PR, deputado federal Sandro Mabel; deputados pepistas Sandes Júnior (federal), Evandro Magal (estadual) e Roberto Balestra (federal); presidente do PP, Sérgio Caiado; e o secretário da Goiás Turismo e coordenador da Frente, Barbosa Neto (PSB). Segundo assessores, eles estavam reunidos, no Palácio das Esmeraldas, acertando os últimos detalhes do apoio ao prefeito. DEM não participou da reunião e somente um prefeito da sigla esteve no evento. Discursaram Mabel, Barbosa, Alcides e Vanderlan. No salão, banners espalhados traziam frases como “futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”, “se é o sonho que comanda a vida, sem sonhos vivemos sem rumo. Vem, Vanderlan” e “não seremos atores no processo de mudança. Seremos autores”. Nos banners, Vanderlan ora aparece sozinho, ora ao lado do governador, ora ao lado de Mabel. Vanderlan afirmou que “o projeto (de candidatura) é tão bom que até minha sogra está aqui”. Ele declarou ainda acreditar que a campanha será de “alto nível”. “Acho que a campanha vai ser de alto nível, com adversários como o prefeito Iris Rezende (PMDB) e o senador Marconi Perillo (PSDB). Com certeza vai ser campanha

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de propostas e ideias. O eleitor vai ter a oportunidade de escolher as melhores propostas para o Estado.” Apesar disso, em seu discurso, Vanderlan adotou tom agressivo, em determinados momentos. Vanderlan já começou o discurso emocionado, dizendo que antes de qualquer pessoa, deveria “dar glória a Deus” pelo momento que vive – ele é evangélico. “Tenho certeza que esse projeto é um projeto de Deus. Goiás hoje pode se orgulhar e tenho certeza que o próximo governante vai ter condições de colocar esse Estado no lugar merecido”, disse, fazendo referência “ao bom trabalho que Alcides desenvolveu”. Durante a semana passada, aliados de Vanderlan chegaram a anunciar que aguardavam 170 prefeitos para o lançamento, mas havia apenas 31 – embora a organização tenha anunciado 48. Ainda de acordo com a organização, cerca de 100 vereadores estavam presentes. Segundo Barbosa, os partidos que já fazem parte da Nova Frente são PP, PSB, PR, PRP, PHS, PSDC, PTdoB, PTN e PV. O PDT chegou a ser anunciado como partido aliado. Misael ponderou, ao falar sobre o assunto, que essa era a sua orientação e da deputada licenciada Flávia Morais, mas que o assunto ainda será discutido com o partido. Quando perguntado se Braga terá lugar na chapa, Alcides não descartou a possibilidade. “Cabe a outras posições na chapa uma discussão posterior de vice-governador, senadores, suplentes, deputados. Nós vamos sentar e discutir isso oportunamente com os partidos.” Sobre a possibilidade de deixar o cargo para disputar a eleição, limitou-se a dizer que se pronunciará “até o dia 31”. Alcides pediu às pessoas presentes que ajudassem a divulgar o nome do prefeito para que ele ganhasse a eleição. “Peço às pessoas que aqui estão, que se multipliquem por dez, por 100, por mil, até chegarmos à vitória.” Vanderlan avaliou que a campanha para a prefeitura do Canedo, em 2004, foi muito mais difícil do que será esta, já que tem “os 100 mil habitantes do Canedo” ao seu lado. Mabel concordou com o prefeito, dizendo que Vanderlan passa pela mesma situação de Alcides, em 2006. “Precisamos nos unir e pensar como Alcides, quando foi candidato. Tinha percentual de votos (nas pesquisas) pequeno, mas tinha intenções boas, potencial grande, visão grande, e com isso ganhou a eleição dos favoritos, que estavam na frente.” Em seguida, Mabel fez duras críticas aos antigos aliados do governador. “Algumas pessoas ajudaram a eleger o governador esperando que coisas que não estivessem certas ficassem encobertas. O governador Alcides não tem essa visão. É um homem sincero, profissional.” Estavam presentes os deputados Álvaro Guimarães, Cilene Guimarães e Valdir Bastos, todos do PR, os pepistas Sandes Júnior, Evandro Magal e Ozair José, além dos licenciados Ernesto Roller e Carlos Silva; e Flávia Morais (PDT), também licenciada, e Marlúcio Pereira (PTB). Pepista fala em vitória em outubro No discurso de todos os aliados, o prefeito Vanderlan Cardoso (PR) foi apresentado como a continuidade do governo Alcides Rodrigues (PP). O mote deverá ser usado em campanha para tentar transferir votos do governador ao prefeito, como o senador Marconi Perillo (PSDB) fez com Alcides na campanha de 2006. Contrariando expectativas de que não lançaria candidato, Alcides afirmou que trabalhará para que Vanderlan seja o seu sucessor. “Para quem não acreditava que teríamos uma frente competitiva aqui em Goiás, Vanderlan é a resposta. A eles, vamos apresentar os números, ao final da eleição, que

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serão os números da vitória”, defendeu Alcides. Coordenador da frente, o secretário Barbosa Neto (PSB) foi mais direto. “Que você, Vanderlan, de uma forma gentil e muito austera, possa dar continuidade ao governo de Alcides”, disse. “Será a vitória mais importante, talvez mais importante que a sua própria, governador, quando o senhor entregar esse governo a Vanderlan, no dia 31 de dezembro”, acredita Barbosa. Presidente do PR, o deputado federal Sandro Mabel também defendeu a ideia de continuidade de governo. “Vanderlan é a pessoa que irá dar sequência a esse trabalho que o governador tem desenvolvido, de colocar o Estado no trilho outra vez”, afirmou. No texto lido pelo cerimonial, mais indicações de que Vanderlan será apresentado como candidato da continuidade. “Essa união de forças nasce pelo propósito de continuar uma gestão séria, mas também de alavancar o progresso e alcançar voos novos, diferentes, criativos e ousados”, anunciou o locutor. "Sempre gostei de quebrar tabus. Vai ser mais um tabu que vou quebrar (sobre ‘Terceira Via’ nunca ganhar eleições em Goiás)” Vanderlan Cardoso, prefeito de Senador Canedo "Para quem não acreditava que teríamos uma frente competitiva, Vanderlan é a resposta. A eles, vamos apresentar os números da vitória” Alcides Rodrigues, governador "Será uma vitória talvez mais importante que a sua própria, governador, quando o senhor entregar esse governo a Vanderlan” Barbosa Neto, presidente do PSB "Vanderlan dará sequência a esse trabalho que o governador tem desenvolvido, de colocar o Estado no trilho outra vez” Sandro Mabel, presidente do PR Prefeitos presentes Bela Vista Eurípedes José do Carmo (PSC) Cachoeira Dourada Robson Silva Lima (PSB) Caldazinha Francisco Floriano Dutra (PR) Carmo do Rio Verde Juvercino Gomes (PR) Caturaí Jurandir Ribeiro de Oliveira (PP) Chapadão do Céu Paulo Rodrigues da Cunha (PMDB) Cidade Ocidental Alex José Batista (PR) Colinas do Sul Iran do Lago Ferreira (PTdoB) Corumbá de Goiás Emílio de Paiva Jacinto (PV) Fazenda Nova Daniel Martins Mariano (PR) Goiandira Odemir Moreira de Melo (PR)

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Inhumas Abelardo Vaz (PP) Itajá Joveni Nunes de Freitas (PR) Jaraguá Lineu Olímpio de Souza (PTB) Jesúpolis Silvan José Furtado da Silveira (PSB) Jussara Paulo Lucesio Carvalhaes (PR) Mossâmedes Divina Lúcia de Almeida (PP) Nazário Fábio Gabriel de Amorim (PR) Nerópolis Gil Tavares (PTB) Nova Crixás Lázaro Valdivino da Silva (DEM) Nova Iguaçu Adelino Serra Alves (PR) Nova Roma Josimar Ferreira da Silva (PSDB) Paraúna Vicente Coelho de Moraes (PR) Perolândia Paulo Pereira de Lima (PMDB) Petrolina Danozete Gonçalves Ferreira (PMDB) Pires do Rio Luiz Eduardo Pitaluga (PTB) Professor Jamil Ney Fábio Novaes (PT) Santa Cruz Esley Augusto Damaso (PP) Santa Helena Raquel Rodrigues (PP) São Miguel do Araguaia Ademir Cardoso (PP)

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Jornal O Popular, Editoria de Política - 30.03.10

Dez partidos lançam Vanderlan Prefeito de Senador Canedo entra na disputa na tentativa de quebrar polarização entre PSDB e PMDB Fabiana Pulcineli Com apoio do governo estadual e de dez partidos, o prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR), disputará o Palácio das Esmeraldas na tentativa de quebrar a polarização entre PMDB e PSDB no Estado. A pré-candidatura foi lançada ontem em

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evento no clube da Asmego, quando o governador Alcides Rodrigues (PP) confirmou o respaldo ao republicano. O nome de Vanderlan foi lançado pelo PR no início do mês e conseguiu rapidamente apoio de lideranças da base e de prefeitos. A aglutinação, somada às pesquisas contratadas pelo governo – que apontam espaço para um nome novo, com perfil do republicano –, contou pontos a favor do prefeito. Ele entregará amanhã o cargo ao vice-prefeito Túlio Barbosa (PSB). O governador, que apenas no domingo deu sinais públicos de apoio ao republicano, passou o fim de semana em conversas com lideranças políticas. A intenção era fechar o maior número de partidos aliados para dar peso ao anúncio da pré-candidatura. Antes de seguir para o evento, o governador reuniu no Palácio das Esmeraldas presidentes de oito partidos – PP, PR, PSB, PT do B, PV, PSDC, PTN e PHS – e representante do PDT, secretária Flávia Morais. O grupo seguiu junto para a Asmego, acompanhado do vice-governador Ademir Menezes (PR) e do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga (PP). A frente conta ainda com o apoio do PRP. “Para quem não acreditava que teríamos uma frente competitiva, aqui está a resposta”, disse o governador em discurso. Alcides fez elogios ao perfil de Vanderlan e à gestão em Senador Canedo. “Ora, se temos uma pessoa com tantos e tantos predicados, que vem conversando em tão pouco tempo com tantas lideranças políticas e já apresenta um papel importante de aglutinador, o que é que estamos esperando? Vanderlan, você a partir deste momento pode contar com este governador no seu projeto político”, anunciou o pepista. O governador lembrou a sua própria trajetória na campanha de 2006 para dar exemplo de que “quem começa na frente nas pesquisas em Goiás não ganha a eleição”. “Não se preocupe com pesquisas. Você amanhã vai estar lá embaixo nas pesquisas como eu estive também no início da minha candidatura. O que vale é a vontade de vencer, o poder de aglutinação e ter a coragem de enfrentar os obstáculos”, disse Alcides. Presenças Em alfinetadas ao PSDB, Alcides e Vanderlan ressaltaram no discurso que não houve pressão pelo comparecimento de aliados. A organização apresentou lista de 48 prefeitos presentes. O PR possui 29 prefeitos. O PP, 49. Dos quatro deputados estaduais do PR, faltou apenas Cláudio Meirelles. Os governistas comemoraram também a presença de lideranças que, antes, defendiam a união com o PSDB, como o deputado federal Roberto Balestra e o prefeito de Inhumas, Abelardo Vaz, presidente da Associação Goiana dos Municípios. Pelo menos 17 auxiliares do primeiro escalão do governo também participaram do evento. O governador disse em discurso que convidou apenas sua mulher, Raquel Rodrigues (PP), prefeita de Santa Helena. “As pessoas vieram aqui de forma espontânea. Não houve pressão para ninguém estar aqui. Eu, pessoalmente, não convidei ninguém, a não ser a minha esposa”, disse. Vanderlan também destacou que os apoios são naturais e que não forçou a participação de lideranças. “Não planejamos estar aqui e as coisas aconteceram. Tudo ocorreu muito naturalmente. Não precisamos constranger companheiros, nem esconder números sobre participação de aliados, nem tentar colocar nos jornais o que não acontece”, criticou o prefeito.

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No evento, foram distribuídos adesivos em que se lia ‘Vem!’ e o nome de Vanderlan abaixo, ao lado de bandeira do Estado. A expressão virou coro na chegada de Vanderlan e, depois, dos aliados. Segundo assessores, o adesivo foi confeccionado de última hora, no final de semana. No auditório da Asmego, que não comportou o número de pessoas – grande parte acompanhou o evento em telões do lado de fora –, havia faixas e dois painéis com a imagem de Vanderlan. Num deles estava escrito: “Não seremos atores do processo de mudança. Seremos autores. Vem!”. Ao fundo, também a bandeira de Goiás. O jingle que dizia: “É o 22, 22, 22. O Vanderlan vai ganhar”. Evangélico, o prefeito iniciou o discurso, em tom emocionado, falando em Deus. “A primeira coisa que tenho a dizer é Deus pai, todo poderoso, a ele seja dada toda honra e toda glória”, disse, para repetir por mais cinco vezes agradecimentos a Deus. Ele falou da gestão em Senador Canedo, das dificuldades do governo estadual e pediu aos aliados que espalhem seu nome no Estado (leia mais acima). Pré-candidato faz críticas veladas a PSDB O lema do desenvolvimento com responsabilidade, utilizado pelo governo estadual, será levado à campanha de Vanderlan Cardoso (PR), que fez ontem críticas veladas ao PSDB. Em discurso no lançamento da pré-candidatura, o republicano falou das dificuldades financeiras encontradas pelo governador Alcides Rodrigues (PP) e adiantou que vai propor equilíbrio na gestão durante a campanha. “Meu compromisso é aplicar bem cada centavo que entrar nos cofres do Estado”, disse. “Não governamos só pensando na próxima eleição, mas nas gerações futuras.” Em todos os discursos, lideranças governistas lembraram o déficit de R$ 100 milhões mensais que o governo afirma ter herdado de Marconi Perillo, pré-candidato do PSDB ao governo, e da gestão de Alcides. “Vamos pôr fim à prática política que quebrou a Celg, que deixou o governo em desequilíbrio”, disse o presidente da Goiás Turismo e do PSB, Barbosa Neto. “O governador teve coragem e ética ao promover um choque administrativo. O outro (referência a Marconi) ajudou a eleger Alcides esperando que as coisas ficassem encobertas. Mas Alcides é mais amigo do Estado e dos goianos”, afirmou o presidente do PR, deputado federal Sandro Mabel. Alcides falou das dificuldades e reafirmou que entregará o governo sem um centavo de restos a pagar. “Queremos a continuidade de um projeto onde a palavra empenhada e a assinatura do governador tenham valor”, disse o pepista. (F.P.) Adesão do DEM à aliança já é considerada remota A frente governista já não demonstra tanto entusiasmo com a participação do DEM na aliança. O governador Alcides Rodrigues (PP) disse que as conversas continuam, apesar da ausência do partido no lançamento da pré-candidatura de Vanderlan Cardoso (PR), mas reconhece que a pressão sobre o partido é grande. Alcides conversou com o presidente do DEM, deputado federal Ronaldo Caiado, no domingo, quando o democrata reafirmou que a definição só deve ocorrer nos próximos meses. Ele mantém a disposição de caminhar com a frente, mas precisa estancar as resistências internas.

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No sábado, Caiado descartou, em entrevista ao POPULAR, aliança com o PSDB e com o PMDB. A declaração fez crescer especulações de que o DEM pode caminhar sozinho, mas a possibilidade é considerada remota, já que o partido tem como maior interesse a eleição do senador Demóstenes Torres e de deputados federais e estaduais. O único representante do DEM no evento de ontem foi o secretário de Planejamento, Oton Nascimento. Os prefeitos do partido não foram convidados por Vanderlan, que preferiu deixar o partido à vontade até se decidir. O DEM é aliado do PSDB em nível nacional. Embora Caiado negue interferência no diretório, há pressão pela reprodução da aliança nos Estados. Os deputados estaduais do partido, além de Demóstenes, também preferem a chapa com os tucanos. PDT O PDT também ainda não definiu posição nas eleições. Governistas dão como certo o apoio a Vanderlan, mas os antigos comandantes do partido, Isaura Lemos e Euler Ivo, resistem. A secretária Flávia Morais, que se filiou a convite do PDT nacional e forçou a intervenção no diretório, esteve no evento, além do deputado Misael Oliveira. (F.P.)

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Jornal O Hoje, Editoria de Política & Economia - 27.03.10

Vanderlan lançado ao Governo

Barbosa, Vanderlan, Alcides e Ernesto Roller, durante evento que lançou prefeito de

Senador Canedo Mirelle Irene O governador Alcides Rodrigues (PP) confirmou ontem o apoio do coletivo de partidos de sua base – a Nova Frente – à postulação do prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR), para disputar o governo. Em evento organizado pelo PR na sede da Asmego – segundo organizadores, com a presença de 8 mil pessoas –, o governador indicou que Vanderlan será o candidato da continuidade de sua política de austeridade e responsabilidade com os cofres públicos. Antes de chegar ao evento na Asmego, com duas horas de atraso – antes esteve em Brasília, no lançamento do PAC 2 –, Alcides se reuniu com os líderes de partidos que compõem a Frente para buscar um consenso em torno do nome de Vanderlan. “Ora, se nós temos uma pessoa que tem tantos e tantos predicados, e que tem

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conversado em tão pouco tempo com tantas lideranças políticas, e já tem um papel importante de aglutinador, o que é que nós estamos esperando?”, disse Alcides. “Você, a partir deste momento, pode contar com este governador na sua trajetória política, que já se antecipa como vitoriosa em Goiás”, confirmou, se dirigindo em discurso ao prefeito de Senador Canedo. O governador destacou que a pré-candidatura de Vanderlan conseguiu aglutinar nos últimos dias o apoio de dez partidos, que estiveram representados na solenidade de ontem – PSB, PHS, PV, PSDC, PTN, PP, PTdoB, PDT e PR. Para o governador, isso já é um bom começo. “Ele tem um amplo apoio já neste início e eu hipotequei o meu apoio a ele e, a partir deste momento, tenho certeza que ele vai começar a trabalhar e despontar”, disse Alcides, rouco e empolgado. Durante discurso, o governador ressaltou que a Nova Frente não vai levar em conta um eventual menor desempenho de Vanderlan nas pesquisas de intenção de votos em relação aos outros candidatos, Iris Rezende (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB), mais conhecidos. “Não se preocupem com pesquisas. Você (Vanderlan) vai estar lá embaixo nas pesquisas, como eu também estive no início da minha candidatura”, disse, em discurso. “Aqui em Goiás, nós temos uma tradição que aqueles que saem na frente há muitas eleições não ganham eleição para governador”, ressaltou. “O que vale é a vontade de vencer”, aconselhou. Discurso desafia adversários O governador Alcides Rodrigues (PP), em discurso de 15 minutos, foi duro com os que, em suas palavras, “não sabem fazer política”. Ele preveniu Vanderlan contra aqueles que criariam obstáculos para ele, por “não saberem fazer política limpa”. “Você, com a ajuda de todos aqui, vai ultrapassar estas dificuldades e chegar à vitória”, assegurou. Alcides também mandou um recado para os que desacreditam na terceira via. “Para aqueles que não acreditavam que teríamos uma frente competitiva em Goiás, aqui está a resposta”, desafiou. “Aqueles que certamente vão inventar fofocas em Goiás, a eles nós vamos apresentar os números no final da eleição, que são os números da vitória”, prometeu. O governador voltou a indicar que vai entregar o Estado com o caixa em dia para o seu sucessor. “Queremos um projeto consistente, para que, no final de nosso governo, de acordo com o nosso levantamento, estaremos entregando para o próximo governador nenhum centavo de restos a pagar”, assinalou. “Um Estado redondinho, pronto para continuar se desenvolvendo”, prometeu. Ele citou ainda a dificuldade que teve ao realizar a reforma administrativa e fiscal para estancar o déficit de R$ 100 milhões mensais herdados dos tucanos. O governador reconheceu que tem ainda um último gargalo para resolver antes de deixar o governo, o saneamento da Celg. “Estamos aguardando a aprovação (do projeto) pela Assembleia Legislativa. Espero que seja a tempo, porque podemos perder (a Celg). É a última oportunidade que Goiás tem de salvar a empresa”, lembrou, citando a ajuda do presidente Lula no processo. “Se já tivesse sido aprovada, nós já estaríamos caminhando bem à frente deste projeto de salvação.” Depois, sobre as próprias pretensões eleitorais, Alcides não quis confirmar, ainda, se irá se candidatar ao Senado. “Até o dia 31 eu estarei me pronunciando”, se limitou a dizer. (M. I.)

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Governador diz ainda esperar o DEM Sobre a indefinição do apoio do DEM, que aguarda decisão sobre apoio nacional para se manifestar, o governador Alcides Rodrigues se mostrou tranquilo. “Estamos conversando com eles. Conversei ontem com o deputado Ronaldo Caiado (presidente do DEM)”, informou, indicando que até as convenções espera ter o apoio democrata. O presidente do PR, Sandro Mabel, “entende” a posição democrata. “O DEM tem mais dificuldade de se decidir agora, mas tenho certeza que verão que o Vanderlan é um bom candidato”, espera. O animado coordenador da Nova Frente, Barbosa Neto (PSB), ficou satisfeito com o lançamento de Vanderlan. “Acho que a Frente hoje marca um tento”, disse. “É a responsabilidade para com o Estado sendo demonstrada através de uma ampla frente de partidos que tem como objetivo construir um projeto diferenciado para o povo goiano.” Sobre a ausência do DEM até agora, Barbosa fez uma lembrança. “O mote da campanha é ‘Vem!’, para participar de um novo projeto, não tenha dúvida da possibilidade desta construção”, sugeriu. Barbosa disse que, definido o candidato, o próximo passo do coletivo é iniciar as conversações para compor o restante da chapa majoritária. “Agora é um processo de maturação. Daqui para frente é a construção da vice, senadores e deputados”, anunciou. Republicano quer “quebrar tabu” Vanderlan Cardoso, que discursou muito emocionado no evento, reafirmou que deixar a Prefeitura de Senador Canedo para disputar o governo é um novo desafio. “Estou muito animado com uma recepção calorosa como esta. É um dia ímpar na minha vida”, disse. “É fundamental o apoio do governador em nossa candidatura”, ainda acrescentou. Vanderlan garantiu que, desta vez, a terceira via não vai fracassar em Goiás, como nas últimas eleições. “Eu sempre gostei de quebrar tabus. Vai ser mais um”, garantiu, confiante. Segundo ele, é possível trazer algo novo para a campanha. “A nossa campanha será pautada em projetos para resolver os problemas do Estado. Acho que a campanha vai ser de alto nível, de propostas e ideias”, disse. Sobre a situação de ser até agora o pré-candidato menos conhecido, Vanderlan acredita que chega na disputa na hora certa. “Não tem nada passado de hora”, garantiu. “A eleição passada, e até a do senador Marconi, foi praticamente de última hora. Tenho certeza que vai dar certo”, acredita. Quanto à tarefa de se fazer conhecido no Estado, para tentar vencer a eleição, o republicano mostrou confiança. “Todos em breve saberão quem é Vanderlan”, promete. O presidente do PR, Sandro Mabel, foi mais longe em sua confiança de que seu correligionário será eleito. “Terceira via é o Marconi. Nós temos uma via da oposição, que é o Iris, uma via da situação, do governo, que é o Vanderlan. Quem a outra?”, afirmou. Continuidade e Municipalismo A ideia de continuidade do governo alcidista, aliada à defesa do municipalismo, deve ser o cerne da campanha do pré-candidato da Frente, e foi muito repetida por todos os oradores da noite. “Aplicar bem os recursos, até o último centavo, que entrarem no Estado”, disse, resumindo sua principal proposta o próprio Vanderlan Cardoso.

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O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), prefeito de Inhumas, Abelardo Vaz (PP), entusiasta da campanha do colega de Senador Canedo, confirma que o canedense tem a simpatia dos prefeitos por militar na causa municipalista (ele é presidente da agremiação que reúne os prefeitos da região metropolitana). “Convidamos aqueles que nos manifestaram apoio, sem que nós buscássemos. Prefeitos das mais diversas agremiações partidárias, que vieram voluntariamente para este apoio”, disse, sobre as 48 presenças de prefeitos anunciadas pela organização do evento.

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