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Sem título Estresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definido como (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo. O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentido hodierno em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature. O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares. Índice [esconder] 1 Terminologia 2 Teorias do estresse 2.1 Reação de emergência 2.2 Síndrome geral de adaptação 2.3 O modelo de Henry 2.4 O modelo transacional de Lazarus 2.5 Teoria da manutenção de recursos de Hobfoll 3 O modelo estresse-vulnerabilidade 4 Reação ao estresse em homens e mulheres 5 Referências 6 Bibliografia 7 Ligações externas 8 Ver também Terminologia[editar | editar código-fonte] O termo estresse, agaste ou consumição, foi usado por Selye (1976)[1] com um sentido neutro - nem positivo nem negativo. Ele o definiu como "reação não específica do corpo a qualquer tipo de exigência" ou falta de esportes físicos. A partir dessa definição Selye diferencia dois tipos de estresse: o eustresse (eustress) ou agaste, que indica a situação em que o indivíduo possui meios (físicos, psíquicos...) de lidar com a situação, e o distresse (distress) ou esgotamento, que indica a situação em que a exigência é maior do que os meios para enfrentá-la. Apesar de ainda ser usado em inglês, o termo "distresse" caiu quase em desuso, sendo substituído pelo próprio termo estresse, que passou a ter o sentido (atual) negativo de desgaste físico e emocional[2] . Outro termo importante no estudo do estresse é o termo estressor ou esgotador, que indica um evento ou acontecimento que exige do indivíduo uma reação adaptativa à nova situação; a essa reação se dá o nome de coping (ing. lidar). Tais reações de coping ou adaptação podem ser funcionais ou disfuncionais, conforme cumpram ou não sua função na superação da situação na adaptação a ela[3] . Os estressores, dependendo do grau de sua nocividade e do tempo necessário para o processo de adaptação, dividem-se em[3] : acontecimentos biográficos críticos (ing. life events): são acontecimentos (a) localizáveis no tempo e no espaço, (b) que exigem uma reestruturação profunda da situação de vida e (c) provocam reações afetivo-emocionais de longa duração. Esse acontecimentos podem ser positivos e negativos e ter diferentes graus de normatividade, ou seja, de exigência social. Exemplos são casamento, nascimento de um filho, morte súbita de uma pessoa, acidente, etc; estressores traumáticos: são um tipo especial de acontecimentos biográficos críticos que possuem uma intensidade muito grande e que ultrapassam a capacidade adaptativa do indivíduo (ver trauma); estressores quotidianos (ing. daily hassels): são acontecimentos desgastantes do dia a dia, que interferem no bem-estar do indivíduo e que veem essas experiências como ameaçadoras, dolorosas, frustrantes ou como perdas. São exemplos: problemas com peso ou aparência, problemas de saúde de parentes próximos que exigem cuidados, aborrecimentos com acontecimentos diários Página 1

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Stresses des materiais não polimericos para decomposição gradual de teses entreopardiasdhn apas dj.

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Sem títuloEstresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definidocomo (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo.

O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentidohodierno em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature.

O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrerdoenças, especialmente cardiovasculares.

Índice [esconder] 1 Terminologia2 Teorias do estresse2.1 Reação de emergência2.2 Síndrome geral de adaptação2.3 O modelo de Henry2.4 O modelo transacional de Lazarus2.5 Teoria da manutenção de recursos de Hobfoll3 O modelo estresse-vulnerabilidade4 Reação ao estresse em homens e mulheres5 Referências6 Bibliografia7 Ligações externas8 Ver tambémTerminologia[editar | editar código-fonte]O termo estresse, agaste ou consumição, foi usado por Selye (1976)[1] com um sentido neutro - nem positivo nem negativo. Ele o definiu como "reação não específica do corpo a qualquer tipo de exigência" ou falta de esportes físicos. A partir dessa definição Selye diferencia dois tipos de estresse: o eustresse (eustress) ou agaste, que indica a situação em que o indivíduo possui meios (físicos, psíquicos...) de lidar com a situação, e o distresse (distress) ou esgotamento, que indica a situação em que a exigência é maior do que os meios para enfrentá-la. Apesar de ainda ser usado em inglês, o termo "distresse" caiu quase em desuso, sendo substituído pelo próprio termo estresse, que passou a tero sentido (atual) negativo de desgaste físico e emocional[2] .

Outro termo importante no estudo do estresse é o termo estressor ou esgotador, que indica um evento ou acontecimento que exige do indivíduo uma reação adaptativa à nova situação; a essa reação se dá o nome de coping (ing. lidar). Tais reações de coping ou adaptação podem ser funcionais ou disfuncionais, conforme cumpram ou não sua função na superação da situação na adaptação a ela[3] .

Os estressores, dependendo do grau de sua nocividade e do tempo necessário para o processo de adaptação, dividem-se em[3] :

acontecimentos biográficos críticos (ing. life events): são acontecimentos (a) localizáveis no tempo e no espaço, (b) que exigem uma reestruturação profunda dasituação de vida e (c) provocam reações afetivo-emocionais de longa duração. Esse acontecimentos podem ser positivos e negativos e ter diferentes graus de normatividade, ou seja, de exigência social. Exemplos são casamento, nascimento de um filho, morte súbita de uma pessoa, acidente, etc;estressores traumáticos: são um tipo especial de acontecimentos biográficos críticos que possuem uma intensidade muito grande e que ultrapassam a capacidadeadaptativa do indivíduo (ver trauma);estressores quotidianos (ing. daily hassels): são acontecimentos desgastantes dodia a dia, que interferem no bem-estar do indivíduo e que veem essas experiências como ameaçadoras, dolorosas, frustrantes ou como perdas. São exemplos: problemas com peso ou aparência, problemas de saúde de parentes próximos que exigem cuidados, aborrecimentos com acontecimentos diários

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Sem título(cuidados com a casa, aumento de preços, preocupações financeiras, etc.);estressores crônicos (ing. chronic strain): são (a) situações ou condições que se estendem por um período relativamente longo e trazem consigo experiências repetidas e crônicas de estresse (exemplos: excesso de trabalho, desemprego, etc.) e (b) situações pontuais (ou seja com começo e fim definidos) que trazem consigo consequências duradouras (Exemplo: estresse causado por problemas decorrentes do divórcio).Exemplos de estressores:

desprezo amoroso;dor e mágoa;luz forte;níveis altos de som;eventos: nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças,doenças crónicas, desemprego e amnésia;responsabilidades: dívidas não pagas e falta de dinheiro;trabalho/estudo: intimidação ("bullying"), provas, tráfego lento e prazos pequenos para projetos;relacionamento pessoal: conflito e decepção;estilo de vida: comidas não-saudáveis, fumo, alcoolismo e insônia;exposição de estresse permanente na infância (abuso sexual infantil).Teorias do estresse[editar | editar código-fonte]As várias teorias do estresse, antes de serem teorias concorrentes, são teorias complementares, que se baseiam umas nas outras.

Reação de emergência[editar | editar código-fonte]Uma das primeiras teorias do estresse, apresentada pelo fisiologista Walter Cannon em 1914, ainda antes de a palavra ser utilizada com o sentido atual, foi a chamada "teoria da luta ou fuga" (fight-or-flight). Segundo essa teoria em situações de emergência o organismo se prepara para "o que der e vier", ou seja,para lutar ou fugir, segundo o caso. Esse tipo de reação foi observado em animais e em humanos. Estudos empíricos puderam observar um outro tipo de reação, chamado "busca de apoio" (tend-and-befriend), observado pela primeira vez em mulheres[4] [5] . Essa outra reação ao estresse caracteriza-se pela buscade apoio, proteção e amizade em grupos.

Síndrome geral de adaptação[editar | editar código-fonte]Essa teoria, chamada general adaption syndrome em inglês, é a teoria original deSeyle (1936), segundo a qual o organismo reage à percepção de um estressor com uma reação de adaptação (ou seja, o organismo se adapta à nova situação para enfrentá-la), que gera uma momentânea elevação da resistência do organismo. Depois de toda tensão deve seguir um estado de relaxamento, pois apenas com descanso suficiente o organismo é capaz de manter o equilíbrio entre relaxamentoe excitação necessário para a manutenção da saúde. Assim se o organismo continuar sendo exposto a mais estressores, não poderá retornar ao estágio de relaxamento inicial, o que, a longo prazo, pode gerar problemas de saúde (exemplo: problemas circulatórios). Esse processo atravessa três fases[6] :

Reação de alarme: a glândula hipófise secreta maior quantidade do hormônio adrenocorticotrófico que age sobre as glândulas suprarrenais. Estas passam a secretar mais hormônios glicocorticoides, como o cortisol. Este por sua vez inibe a síntese proteica e aumenta a quebra de proteínas nos músculos, ossos e nos tecidos linfáticos. Todo esse processo provoca um aumento do nível de aminoácidos no sangue, que servem ao fígado para a produção de glucose, aumentando assim o nível de açúcar no sangue - a excessiva produção de açúcar poder levar a um choque corporal. Outra consequência da inibição da síntese de proteínas é a inibição do sistema imunológico.Estágio de resistência: caracterizado pela secreção de somatotrofina e de corticoides. Gera, com o tempo, um aumento das reações infecciosas.Estágio de esgotamento: não cessando a fonte de estresse, as glândulas suprarrenais se deformam. Doenças de adaptação podem aparecer.O modelo de Henry[editar | editar código-fonte]Este modelo diferencia as reações corporais de acordo com a situação estressora:fuga gera um aumento de adrenalina, luta de noradrenalina e testosterona, depressão (perda de controle, submissão) um aumento de cortisol e uma diminuiçãode testosterona[7] .

O modelo transacional de Lazarus[editar | editar código-fonte]

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Sem títuloEsse modelo, também chamado de modelo cognitivo, sublinha a importância de processos mentais de juízo para o estresse: segundo ele, as reações de estresse resultam da relação entre exigência e meios disponíveis. Essa relação é, no entanto, mediada por processos cognitivos (juízos de valor e outros). Assim, nãoapenas fatores externos podem agir como estressores, mas também fatores internos, como valores, objetivos, etc. O modelo prevê dois processos de julgamento[3] :

1. Juízo primário (primary appraisal): modificações, que exigem uma adaptação doorganismos para a manutenção do bem-estar, são julgadas quanto a três aspectos -se a situação é (a) irrelevante, (b) positiva ou (c) negativa para os objetivos do indivíduo. Se os acontecimentos são considerados irrelevantes ou positivos, não ocorre nenhuma reação de estresse; reações de adaptação são típicas de situações julgadas negativas, nocivas ou ameaçadoras.

2. Juízo secundário (secondary appraisal): Após a decisão sobre a necessidade deadaptação, ocorre um julgamento dos meios disponíveis (recursos para essa adaptação, para a solução do problema. Se a relação entre exigências e meios forequilibrada, então a situação é tomada por um desafio - o que corresponde ao conceito de eustresse (estresse positivo, ver acima "Definições"); se os estressores forem tomados por um dano ou perda, o indivíduo experimenta emoções de tristeza e de diminuição da autoestima ou de raiva; se os estressores forem considerados uma ameaça a emoção é medo - ambos os casos correspondem ao distresse de Seyle.

Teoria da manutenção de recursos de Hobfoll[editar | editar código-fonte]A teoria do grupo de pesquisa de Hobfoll apresenta uma compreensão mais ampla e mais ligada ao contexto social do estresse. Ela parte do princípio de que o ser humano tem por objetivo manter os recursos pessoais (ing. resources) que têm e buscam gerar novos. Estresse define-se aqui como uma reação ao meio ambiente em que ou (1) há uma ameaça de perda de meios, ou (2) há uma real perda de meios, ou ainda (3) o aumento de meios esperado fracassa depois de um investimento com o objetivo de aumentá-los.

O modelo estresse-vulnerabilidade[editar | editar código-fonte]De acordo com o modelo estresse-vulnerabilidade o irromper de um transtorno mental ou de uma doença física está ligado, de um lado, à presença de uma predisposição genética ou adquirida no decorrer da vida (vulnerabilidade) e, de outro, à exposição a estressores. Quanto maior a predisposição, menor precisa ser o nível de estresse para que um distúrbio qualquer irrompa. A relação entre vulnerabilidade e estresse, no entanto, é mediada pela resiliência, ou seja, a capacidade do indivíduo de resistir ao estresse[3] . Importante para este tema éo conceito de salutogênese.

Reação ao estresse em homens e mulheres[editar | editar código-fonte]Embora a reação mais descrita seja a de fuga-ou-luta, no ano 2000 surgiu uma nova visão sobre o fenômeno, distinguindo a forma de reagir dos homens e mulheres. Estas seriam menos propensas a lutar ou fugir, apresentando reação de cuidado com a prole, mediada por neurotransmissores diferentes dos que atuam noshomens.[8]

ReferênciasIr para cima ↑ Seyle, H. (1976). Stress in health and disease. Boston: Butterworth.Ir para cima ↑ Nitsch, Jürgen R. (1981). "Zur gegenstandbestimmung der Stressforschung". Em J.R. Nitsch (Hrsg.), Stress. Theorien, Untersuchungen, Massnahmen (p. 29-51). Bern: Huber.↑ Ir para: a b c d Perrez, Laireiter & Baumann, 2005, cap. 11 em: Meinrad Perrez& Urs Baumann, Urs (2005) (Hrgs.). Lehrbuch klinische Psychologie - Psychotherapie, 3. Aufl. Bern: Huber.Ir para cima ↑ * Taylor, S.E., Klein, L.C., Lewis, B.P., Gruenewald, T.L., Gurung, R.A.R., & Updegraff, J.A. (2000). "Biobehavioral responses to stress in females: Tend-and-befriend, not fight-or-flight". Psychological Review, 107, 411-429.Ir para cima ↑ psychologytoday: Tend-and-befriend.Ir para cima ↑ Verbete Anpassungssyndrom, allgemeines em Pschyrembel Klinisches Wörterbuch (2007), 261. Aufl. Berlin: de Gruyter.Ir para cima ↑ Faller, Herrmann & Lang, Herrmann (2006). Medizinische

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Sem títuloPsychologie und Soziologie. Heidelberg: Springer.Ir para cima ↑ Mulheres e homens – diferença e preconceito (10 de setembro de 2011).Bibliografia[editar | editar código-fonte]Faller, Herrmann & Lang, Herrmann (2006). Medizinische Psychologie und Soziologie. Heidelberg: Springer. ISBN 3-540-29995-5Nitsch, Jürgen R. (1981). "Zur gegenstandbestimmung der Stressforschung". Em J.R. Nitsch (Hrsg.), Stress. Theorien, Untersuchungen, Massnahmen (p. 29-51). Bern: Huber. ISBN 3-456-80699-XPerrez, Meinrad & Baumann, Urs (2005) (Hrgs.). Lehrbuch klinische Psychologie - Psychotherapie, 3. Aufl. Bern: Huber. ISBN 3-456-84241-4Seyle, H. (1976). Stress in health and disease. Boston: Butterworth.Ligações externas[editar | editar código-fonte]WikiquoteO Wikiquote possui citações de ou sobre: Estresse[1][2]Estresse Pode Causar Infertilidade em Homens e MulheresVer também[editar | editar código-fonte]Psicologia clínicaIntervenção psicológicaPsicoterapiaSalutogêneseCategorias: Palavras que diferem em versões da língua portuguesaPsiquiatriaPsicologia clínicaMenu de navegaçãoCriar uma contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarEditar código-fonteVer histórico

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