Fun§µes - .Fun§µes Fun§µes “puras†Equivalente s fun§µes definidas na matemtica
Termodinamica_definições
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8/2/2019 Termodinamica_definies
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Captulo -1
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
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Captulo 1 - Termodinmica Aplicada - pg - 2
1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1.1 - Sistema Termodinmico
Sistema termodinmico consiste em uma quantidade de matria ou regiopara a qual nossa ateno est voltada. Demarcamos um sistema termodinmicoem funo daquilo que desejamos calcular. Tudo que se situa fora do sistematermodinmico chamado MEIO ou VIZINHANA.
O sistema termodinmico a ser estudado demarcado atravs de umaFRONTEIRA ou SUPERFCIE DE CONTROLE a qual pode ser mvel, fixa, real ouimaginria.
Sistema Fechado - o sistema termodinmico no qual no h fluxo de
massa atravs das fronteiras que definem o sistema.
Volume de Controle - Ao contrrio do sistema fechado, o sistematermodinmico no qual ocorre fluxo de massa atravs da superfcie de controle quedefine o sistema.
Assim, dependendo da interao entre o sistema termodinmico definidopara estudo, e a vizinhana, chamaremos a essa regio de Sistema Fechado(demarcado pela fronteira) ou Volume de Controle (demarcado pela superfcie decontrole) conforme se verifique as definies acima citadas. Exemplos de SistemaFechado e Volume de Controle
A figura 1.1-1 um sistema termodinmico fechado, pois no h fluxo demassa atravs das fronteiras do sistema, embora haja fluxo de calor.
A figura 1.1-2, por sua vez, constitui um volume de controle pois temos fluxode massa atravessando a superfcie de controle do sistema.
Fig. 1.1-1 - Sistema fechado Fig. 1 .1-2 - Volume de controle
Sistema Isolado - Dizemos que um sistema termodinmico isolado quando no
existe qualquer interao entre o sistema termodinmico e a sua vizinhana. (ouseja, atravs das fronteiras no ocorre fluxo de calor, massa, trabalho etc. )
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Captulo 1 - Termodinmica Aplicada - pg - 3
1.2 - Estado e Propriedades de uma Substncia
Se considerarmos uma massa de gua, reconhecemos que ela pode existir
sob vrias formas. Se inicialmente lquida pode-se tornar vapor aps aquecida ouslida quando resfriada. Assim nos referimos s diferentes fases de umasubstncia: uma fase definida como uma quantidade de matria totalmentehomognea; quando mais de uma fase est presente, as fases se acham separadasentre si por meio dos contornos das fases. Em cada fase a substncia pode existira vrias presses e temperaturas ou, usando a terminologia da termodinmica, emvrios estados. O estado pode ser identificado ou descrito por certas propriedadesmacroscpicas observveis; algumas das mais familiares so: temperatura,presso, volume, etc. Cada uma das propriedades de uma substncia num dadoestado tem somente um valor definido e essa propriedade tem sempre o mesmovalor para um dado estado, independente da forma pela qual a substncia chegou a
ele. De fato, uma propriedade pode ser definida como uma quantidade quedepende do estado do sistema e independente do caminho (isto , da histria)pelo qual o sistema chegou ao estado considerado. Inversamente, o estado especificado ou descrito pelas propriedades.
Propriedades Termodinmicas - As propriedades termodinmicas podemser divididas em duas classes gerais, as intensivas e as extensivas.
Propriedade Extensiva - Chamamos de propriedade extensiva quela quedepende do tamanho (extenso) do sistema ou volume de controle. Assim, sesubdividirmos um sistema em vrias partes (reais ou imaginrias) e se o valor deuma dada propriedade for igual soma das propriedades das partes, esta umavarivel extensiva. Por exemplo: Volume, Massa, etc.
Propriedade Intensiva - Ao contrrio da propriedade extensiva, apropriedade intensiva, independe do tamanho do sistema. Exemplo: Temperatura,Presso etc.
Propriedade Especfica - Uma propriedade especfica de uma dadasubstncia obtida dividindo-se uma propriedade extensiva pela massa darespectiva substncia contida no sistema. Uma propriedade especfica tambmuma propriedade intensiva do sistema. Exemplo de propriedade especfica:
Volume especfico , , ==V
M
Energia Interna especfica , u, uU
M==
onde: M a massa do sistema, V o respectivo volume e U a energia interna totaldo sistema.
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1.3 - Mudana de Estado de um Sistema Termodinmico
Quando qualquer propriedade do sistema alterada, por exemplo; Presso,Temperatura, Massa, Volume, etc. dizemos que houve uma mudana de estado nosistema termodinmico.
Processo - O caminho definido pela sucesso de estados atravs dos quaiso sistema passa chamado processo.
Exemplos de processos:
- Processo Isobrico (presso constante)- Processo Isotrmico (temperatura constante)- Processo Isocrico (isomtrico) (volume constante)- Processo Isoentlpico (entalpia constante)- Processo Isoentrpico (entropia constante)- Processo Adiabtico (sem transferncia de calor)
Ciclo Termodinmico - Quando um sistema (substncia), em um dadoestado inicial, passa por certo nmero de mudana de estados ou processos e
finalmente retorna ao estado inicial, o sistema executa um ciclo termodinmico.Deve ser feita uma distino entre ciclo termodinmico, descrito acima, e umciclo mecnico. Um motor de combusto interna de quatro tempos executa um ciclomecnico a cada duas rotaes. Entretanto o fluido de trabalho no percorreu umciclo termodinmico dentro do motor, uma vez que o ar e o combustvel soqueimados e transformados nos produtos de combusto, que so descarregadospara a atmosfera.
1.4 - Lei Zero da Termodinmica
Quando dois corpos tem a mesma temperatura dizemos que esto emequilbrio trmico entre si. Podemos definir a lei zero da termodinmica como:
" Se dois corpos esto em equilbrio trmico com um terceiro eles estoem equilibrio trmico entre si ".
A lei zero da termodinmica define os medidores de temperatura, osTERMMETROS.
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Captulo 1 - Termodinmica Aplicada - pg - 5
1.5 - Escalas de Temperatura
Para a maior parte das pessoas a temperatura um conceito intuitivobaseado nas sensaes de "quente" e "frio" proveniente do tato. De acordo com asegunda lei da termodinmica, a temperatura est relacionada com o calor ficandoestabelecido que este, na ausncia de outros efeitos, flui do corpo de temperaturamais alta para o de temperatura mais baixa espontaneamente.
O funcionamento dos termmetros est baseada na lei zero datermodinmica pois so colocados em contato com um corpo ou fluido do qual sedeseja conhecer a temperatura at que este entre em equilbrio trmico com orespectivo corpo. A escala do aparelho foi construda comparando-a com umtermmetro padro ou com pontos fsicos fixos de determinadas substncias.
Quatro escalas de temperatura so hoje usadas para se referir temperatura,duas escalas absolutas e duas escalas relativas; so elas respectivamente: EscalaKELVIN (K) e RANKINE (R) e escala Celsius (C) e Fahrenheit (F). A Fig. 1.5-1mostra as quatro escalas de temperatura e a relao entre elas.
Figura 1.5-1 - As escalas de temperatura e sua inter-relao
Tipos de Termmetros
- Termmetro de Mercrio em vidro (expanso volumtrica)- Termmetro de Alcool em vidro (expanso volumtrica)- Termmetro de Par Bimetlico (dilatao linear diferenciada)- Termmetro de Termistores (variao da resistividade)- Termmetro de Gs Perfeito (expanso volumtrica)- Termmetro de Termopar (fora eletromotriz)- Pirmetro tico (cor da chama)- etc.
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Captulo 1 - Termodinmica Aplicada - pg - 6
Exemplo 1.5-1
Escreva a relao entre graus Celsius (oC) e Fahrenheit (
oF)
Soluo - Considere-se a escala dos dois Termmetros, Celsius
e Fahrenheit como mostrado na figura
Interpolando linearmente as escalas entre a referncia de gelo
fundente e a referncia de vaporizao da gua temos:
O OC F
==
0
100 0
32
212 32 O OC F==
5
9 32( )
1.6 - Presso
Presso, uma propriedade termodinmica, definida como sendo a relaoentre uma fora e a rea normal onde est sendo aplicada a fora. A Fig. 1.6-1ilustra a definio dada pela equao 1.6 -1
PA A
F
Ai
N==
lim
(1.6 -1)
Figura 1.6-1 - Definio de Presso
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Captulo 1 - Termodinmica Aplicada - pg - 7
Unidades de Presso
Pascal, Pa =N
m 2,
Quilograma - fora por metro quadrado, =kgf
m 2
Psig =lbf
in2, (manomtrica) Psia =
lbf
in 2(absoluta)
bar = 105
Pascal
As presses abaixo da presso atmosfrica e ligeiramente acima e asdiferenas de presso (como por exemplo, ao longo de um tubo, medidas atravsde um orifcio calibrado) so obtidas freqentemente com um manmetro em U quecontm como fluido manomtrico: gua, mercrio, Alcool, etc. como mostra a Fig.1.6-2
Figura 1.6-2 manmetro em U usado junto com um orifcio calibrado
Pelos princpios da hidrosttica podemos concluir que, para uma diferena denvel, L em metros, em um manmetro em U, a diferena de presso em Pascal dada pela relao :
P gL==
onde g a acelerao da gravidade, em m/s2, a densidade do fluidomanomtrico, em kg/m3 e L a altura da coluna de lquido, em m (metros) .
OBS.
A presso atmosfrica padro definida como a presso produzida por umacoluna de mercrio exatamente igual a 760 mm sendo a densidade do mercrio de13,5951 gm / cm3 sob a acelerao da gravidade padro de 9,80665 m / s2
uma atmosfera padro = 760 mmHg =101325 Pascal = 14,6959 lbf / in2
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Exemplo 1.6-1
Em uma anlise para se obter o balano trmico de um motor diesel necessrio
medir-se a vazo de ar admitido pelo motor. Um orifcio calibrado montado em uma caixa
de entrada junto com um manmetro em U na admisso do motor, como mostrado,
esquematicamente na figura. A vazo mssica do fluido escoando, m
, em kg/m3
est
relacionada, em um orifcio calibrado, pela seguinte expresso, m A C PD
== 2 , onde P
a diferena de presso no manmetro em U ,
em Pascal, A a rea do orifcio calibrado, em
metros quadrados, CD o coeficiente de
descarga do orifcio,cujo valor particular, para
este caso 0,59, a densidade do fluido em
escoamento. Determinar a vazo de ar para osdados mostrados na figura. (Considere a
acelerao gravitacional local igual a 9,81 m/s2
,
a densidade do ar como sendo, = 1,2 kg/m3 e adensidade da gua do manmetro igual a 1000 kg/m
3)
Soluo- Clculo da diferena de Presso indicada no manmetro em U:
P g L Pa== == == 1000 9 81 0 260 2550 6, , ,
- Calculo da rea do orifcio calibrado. Dos dados da figura temos
Ad
m== ==
== 2 2
2
4
3 14159 0 045
40 00159
, ( , ),
- A vazo em massa de ar admitida pelo motor diesel, pela expresso ser
mkg
sAR
== ==0 00159 0 59 2 1 2 2 550 6 0 0734, , , . , ,
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Exerccios
1-1) Um manmetro montado em um recipiente indica uma presso de1,25MPa e um barmetro local indica 96kPa. Determinar a presso interna absolutado recipiente em: a) MPa , b) kgf/cm2, c) Psia e d) em milmetros de coluna demercrio.OBS.: Adote para o mercrio a densidade de 13,6gm/cm3
1-2) Um termmetro, de liquido em vidro, indica uma temperatura de 30 oC.Determine a respectiva temperatura nas seguintes escalas: a) em graus Fahrenheit(oF) , b) em graus Rankine (oR) e c) em Kelvin (K).
1-3) Um manmetro contm um fluido com densidade de 816 kg/m3. Adiferena de altura entre as duas colunas 50 cm. Que diferena de presso indicada em kgf/cm2? Qual seria a diferena de altura se a mesma diferena depresso fosse medida por um manmetro contendo mercrio (adote densidade domercrio de 13,60 gm/cm3)
1-4) Um manmetro de mercrio, usado para medir um vcuo, registra 731mm Hg e o barmetro local registra 750 mm Hg. Determinar a presso em kgf/cm2 eem microns.