Termodinâmica dos Sistemas Abertos Sistemas heterogêneos ...

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PMT 2305- Físico-Química para Metalurgia e Materiais I - Neusa Alonso-Falleiros 1 Termodinâmica dos Sistemas Abertos Sistemas heterogêneos: Potencial Químico. Grandezas Molares. A aplicação da função Energia Livre de Gibbs aos sistemas de um único componente permite a construção dos Diagramas de Fases de Equilíbrio para as substâncias puras, por exemplo: H 2 O, Fe, Cu e SiO 2 . As substâncias puras ou sistemas que não trocam massa com o meio externo, nem sofrem modificações internas de composição (por não apresentarem reações internas) são chamados sistemas fechados.

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Termodinâmica dos Sistemas Abertos

Sistemas heterogêneos: Potencial Químico. Grandezas Molares.

• A aplicação da função Energia Livre de Gibbs aos

sistemas de um único componente permite a construção

dos Diagramas de Fases de Equilíbrio para as

substâncias puras, por exemplo: H2O, Fe, Cu e SiO2.

• As substâncias puras ou sistemas que não trocam massa

com o meio externo, nem sofrem modificações internas

de composição (por não apresentarem reações internas)

são chamados sistemas fechados.

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Termodinâmica dos Sistemas Abertos

Sistemas heterogêneos: Potencial Químico. Grandezas Molares.

• Tais sistemas têm seu estado identificado através da

fixação de duas variáveis independentes.

• Cada par de variáveis independentes relaciona-se com

uma das funções termodinâmicas:

U = U(S, V); H = H(S, P);

G = G(T, P); A = A(T, V).

(V. quadro das equações diferenciais.)

• A análise destas funções termodinâmicas permite a

determinação das fases de equilíbrio do sistema.

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Definições e Equações Diferenciais

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Sistemas Abertos

• É necessário, nesta etapa, aprender a trabalhar com

as mesmas funções para determinar o estado de equilíbrio de

sistemas abertos (sistemas que trocam matéria com o meio

externo ou que sofrem modificações de sua composição química

devido à ocorrência de reações químicas no seu interior).

• Tais sistemas são no mínimo sistemas binários, isto é, possuem

no mínimo dois componentes. O objetivo continua o mesmo:

determinar o estado de equilíbrio dos sistemas, que pode ser

entendido como identificar as fases presentes - quais e em qual

quantidade - ou produtos formados, a composição química final

do sistema; ou a própria construção dos diagramas de equilíbrio

para sistemas multicomponentes.

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Ferro

A 800°C e 1 atm

o Fe é estável

na forma .

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Diagrama de fases estáveis para o sistema Fe-C. A escala para o campo de

ferrita está expandida. Referência: ROSENQVIST, T. Principles of

Extractive Metallurgy. Tokyo, MacGraw-Hill Kogakusha, LTD., 1974,

Figure 4-13, p.112.

Exemplo: Sistema binário Fe-C,

que é a base dos aços carbono

comerciais.

A 800°C e 1 atm a liga

Fe-C pode se apresentar

nas fases , e Cgrafite,

ou mistura delas.

No caso do sistema aberto, a

fixação de duas variáveis, P e T,

não é suficiente para

identificar o estado do sistema.

É necessário fixar também a

composição!

Diagrama Fe-C

Estável

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Os sistemas abertos que serão analisados estarão sempre a pressão e

temperatura constantes. Desse modo, a função termodinâmica adequada para

a análise do sistema é a Energia Livre de Gibbs (G).

Até o presente momento, a função G foi escrita apenas em termos de P e T:

dG = VdP – SdT

No entanto, a partir de agora, a função G deverá levar em conta os efeitos da

composição química dos sistemas. Ou seja,

para sistemas fechados:

G = G(P, T)

nos sistemas abertos:

G = G(P, T, n1, n2, n3, ... nc)

onde c é o número de componentes do sistema e ni é o número de

mols do componente i.

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G = G(P, T, n1, n2, n3, ... nc)

Lembrando que G é uma função com diferencial exata, tem-se:

...dnn

Gdn

n

GdT

T

GdP

P

GdG 2

21

1

.

2njn,P,T

.

1njn,P,T,...2,n1P,n

.

,...2n,1n,T

.

...dnn

Gdn

n

GSdTVdPdG 2

21

1

.

2nnj,P,T

.

1njn,P,T

injn,P,Tin

G

As demais parcelas, que são funções dos

componentes presentes no sistema, representam a

variação da energia livre de Gibbs do sistema por

mol do componente.

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O valor destas derivadas parciais pode ser visualizado através de um

gráfico da variação de G com a composição química do sistema.

Fixando-se P, T e todos os componentes exceto o

componente i, a tangente à curva G vs ni é o

valor numérico na composição do ponto

de tangência e, é chamado de Potencial Químico

do Componente B, indicado pelo símbolo B.

injn,P,Tin

G

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Bnjn,P,TB

Bn

G

0 1 2 3 4 5

n (mol)

G (

ca

l)

nB (mol)

Potencial Químico do

Componente B:

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i

c

1i

idnSdTVdPdG

i

c

1i i

dnn

GSdTVdPdG .

injn,P,T

Portanto, para sistemas abertos, a função

diferencial dG é escrita como:

Notar que: é o wquímico e que –PdV é anulado pela

parcela +PdV na diferencial dG = d(H-TS).

i

c

1i

idn

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CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO

E

CRITÉRIO DE ESPONTANEIDADE

A B irreversível

reversível

Seja a transformação A – B, ocorrendo por processos

reversível e irreversível :

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Como no caso dos Sistemas Fechados, que tinham apenas wexp/comp ,

tem-se para os Sistemas Abertos:

G = H - TS

dG = dH – TdS – SdT

dG = dU + VdP + PdV – TdS – SdT

dG = δw + δq + VdP + PdV – TdS – SdT

No Sistema Aberto: δw = -PdV + Σμidni

dG = (-PdV + Σμidni) + δq + VdP + PdV – TdS – SdT

Para o processo Irreversível:

dG = (-PirrdV + Σμi,irrdni) + (δqrev - δq’) + VirrdP + PirrdV – δqrev – SirrdT

dG = Σμi,irrdni - δq’+ VirrdP – SirrdT

Sendo Irreversível com processo a P e T constantes:

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Se o processo é a P e T constantes:

dGP,T = Σμi,irrdni – δq’ (equação de dGP,T para processo irreversível)

Lembrando que:

– δq’ < 0 e

Σμi,irrdni é o trabalho químico e que, se o processo é irreversível,

então o trabalho é realizado pelo sistema, sendo que,

pela convenção, wrealizado < 0

Tem-se que:

dGP,T = Σμi, irrdni – δq’ < 0 Se o Processo é Irreversível

(Transformação Espontânea),

dGP,T < 0

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Como calcular dGP,T para uma transformação:

A B irreversível

reversível

Como o valor de dG não depende do processo, pode-se usar

sempre a expressão do processo reversível para o cálculo.

Portanto, calcula-se dG através de processo reversível e

examina-se o valor para determinar se a transformação é

espontânea ou não.

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Como calcular dGP,T para uma transformação:

Por função Irreversível com P e T constantes:

dGP,T = Σμi,irrdni – δq’

Por função Reversível com P e T constantes:

dGP,T = Σμidni

Por função Reversível com P e T variáveis*:

dG = VdP – SdT + Σμidni

*: Podem ser etapas do loop reversível escolhido.

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Para o EQUILÍBRIO:

Repete-se o raciocínio, lembrando que o processo é reversível,

chegando a:

dGP,T = Σμidni (equação de dGP,T para processo reversível)

pois, – δq’ = 0

Mas, no EQUILÍBRIO: dni = 0

então:

dGP,T = Σμidni = 0

Σμidni = 0

Se o Processo é Reversível

(Transformação de Equilíbrio),

dGP,T = 0

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wquímico: sinal vs convenção

Convenção: wrealizado < 0 : Gsistema diminui.

δw = µBdnB

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B

0

1

2

3

4

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3

G s

iste

ma

nB

Quando µB > 0, Gsistema diminui para

dnB < 0, ou seja, o sistema realiza

trabalho: sinal negativo.

Quando µB < 0, Gsistema diminui para

dnB > 0, ou seja, o sistema realiza

trabalho: sinal negativo.

As variações dnB contrárias

correspondem ao sistema recebendo

trabalho: sinal positivo.

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GRANDEZAS MOLARES

Grandeza Molar Parcial

Obs: Outras grandezas molares serão apresentadas

durante o desenvolvimento da disciplina.

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Energia Livre Molar Parcial para o sistema A-B:

•é a variação da Energia Livre do Sistema A-B quando 1 mol B é

adicionado à solução A-B

ou

•é a Energia Livre que 1 mol de B apresenta na solução A-B.

B

B

B Gn

G

Bnjn,P,T

0 1 2 3 4 5

n (mol)

G (

ca

l)

nB (mol)

iG

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Grandeza Molar Parcial para o sistema A-B:

iJn

J

Bnjn,P,TB

iJ

0 1 2 3 4 5

n (mol)

G (

ca

l)

nB (mol)

J

Notar que J é uma função

termodinâmica extensiva:

V, U, H, S, A, G.

•é a variação da Grandeza do Sistema A-B quando 1 mol B é adicionado à

solução A-B

ou

•é o valor da Grandeza que 1 mol de B apresenta na solução A-B.

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Grandeza Molar Parcial para o sistema A-B:

Desse modo tem-se:

iSn

S

Bnjn,P,TB

iJ

0 1 2 3 4 5

n (mol)

G (

ca

l)

nB (mol)

J

iUn

U

Bnjn,P,TB

iHn

H

Bnjn,P,TB

iAn

A

Bnjn,P,TB

Apenas Gibbs é Potencial Químico, com P e T constantes.

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Grandeza Molar: Jm

Uma solução é composta pela somatória dos componentes

que a compõe: A-B-C....

Sendo a Grandeza Molar Parcial o valor da função de cada

componente em solução, tem-se que o valor da grandeza de

1 mol de solução será a somatória das grandezas molares

parciais (onde xi é a fração molar do componente):

c

1iiim JxJ

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Grandeza: J

Para o sistema maior que 1 mol:

c

1iii JnJ

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Com o conceito de Grandeza Molar Parcial, pode-se analisar

termodinamicamente, além dos sistemas puros, também as

soluções:

G para sistema puro: G = H – TS (função de cp e Htrans);

ex: G do C, grafite, puro e G do Fe puro.

G do sistema Fe-C:

será a soma das G que cada elemento apresenta na

solução, i. é: GFe-C = nC μC + nFe μFe

onde μ, são as G de 1 mol de C e 1 mol de Fe em solução

e ni são o número de mol de cada componente.

se o tamanho é 1 mol de solução: Gm,Fe-C = xC μC + xFe μFe

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Critério de Equilíbrio para

Sistemas Abertos

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Como fica o critério de espontaneidade

(irreversibilidade) ou critério de equilíbrio para os

sistemas abertos?

No sistema aberto há mudança da composição química

e/ou nucleação de fases – sistema heterogêneo.

Para tanto, há transferência de massa de uma fase

para outra.

Quando um componente do sistema é

transferido de uma fase para outra?

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Ferro fundido cinzento perlítico.

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http://construtor.cimm.com.br/cgi-win/construt.cgi?configuradorresultado+464

em 03abril2008

Ferro fundido nodular (~3,8%C).

DESENVOLVIMENTOS RECENTES EM FERROS FUNDIDOS APLICADOS À

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA / Wilson Luiz Guesser, Luís Carlos Guedes / Indústria de

Fundição Tupy / Trabalho apresentado no Seminário da Associação de Engenharia Automotiva -

AEA, São Paulo, 1997

Note que a transferência de massa ocorre contra o gradiente de concentração.

Pois o critério de espontaneidade não é o gradiente de concentração, mas sim o

gradiente de potencial químico, conforme está apresentado a seguir.

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Provar que não existindo equilíbrio químico

entre duas fases e , ocorrerá transferência

de um componente i da fase onde o potencial

químico de i é maior para a fase onde ele é

menor.

Critério de Transferência de Massa

em Sistemas Abertos

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SOLUÇÃO:

0dGdG

0)GG(d

0dG

massadeciatransferênháSe

sistema

dni

mas,

paradeo,transferidéapenase,

0dndn

i0dT0dP

iiii

A, B, ... i, ... j, ...

0dndTSdPVdndTSdPVc

1i

ii

c

1i

ii

0dndn

0dndn

ii

ii

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ii

ii

iiii

0

0dndn

Refazendo para o EQUILÍBRIO,

dGsistema = 0

tem-se:

ii

ii

iiii

0

0dndn

dni

Condição para transferência de

massa num sistema

heterogêneo: dG < 0

Condição para Equilíbrio entre

fases num sistema heterogêneo.

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Condição para transferência de

massa num sistema

heterogêneo: dG < 0

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ii

ii

iiii

0

0dndn

Refazendo para o EQUILÍBRIO,

dGsistema = 0

tem-se:

ii

ii

iiii

0

0dndn

dni

Condição para Equilíbrio entre

fases num sistema heterogêneo.

EXPLICA DIFUSÃO

CONTRA O GRADIENTE

DE CONCENTRAÇÃO!!

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Palavras-chave:

• Sistemas Abertos

• Diferencial exata da Energia Livre de Gibbs (dG)

G = f(P, T, ni..., nc)

• Potencial Químico

• Grandezas Molares

• Critério de Equilíbrio para Sistemas Abertos a

pressão e temperatura constantes

• Transferência de massa contra o gradiente de

concentração

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