Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

125
EM41G TRANSFERÊNCIA DE CALOR Prof. Dr. Thiago Antonini Alves [email protected]

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EM41G

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Prof. Dr. Thiago Antonini [email protected]

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#3

Condução 1D em Regime Permanente

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 3/125

Sistema Unidimensional (1D): gradientes de temperatura

existem ao longo de uma única direção e a transferência de

calor ocorre exclusivamente nesta direção.

Regime Permanente (RP): condições sob as quais a

temperatura, em cada ponto do sistema, for independente do

tempo.

Apesar de sua simplicidade inerente, os modelos 1D em

RP podem ser utilizados para representar, com precisão,

numerosos problemas da Engenharia.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 4/125

Sumário

A Parede Plana

Distribuição de Temperaturas

Resistência Térmica

A Parede Composta

Resistência de Contato

Uma Análise Alternativa da Condução

Sistemas Radiais

O Cilindro

A Esfera

Resumo dos Resultados da Condução 1D

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 5/125

Condução com Geração de Energia Térmica

A Parede Plana

Sistemas Radiais

Apêndice C do Livro-Texto

Aplicações do Conceito de Resistências

Transferência de Calor em Superfícies Estendidas

Uma Análise Geral da Condução

Aletas com Área de Seção Transversal Uniforme

Desempenho de Aletas

Aletas com Área de Seção Transversal Não-Uniforme

Eficiência Global da Superfície

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 6/125

A Parede Plana

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 7/125

Transferência de calor através de uma placa plana (distribuição de temperaturas).

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 8/125

Distribuição de Temperatura

Em regime permanente, sem a presença de fontes ou

sumidouros de energia no interior da parede, a forma

apropriada da Equação do Calor é:

0

dx

dTk

dx

d

Para condução 1D em RP numa parede plana sem geração de

calor, o fluxo térmico é uma constante, independente de x.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 9/125

se k = cte, a equação pode ser integrada duas vezes, obtendo-

se a solução geral,

As condições de contorno para este problema são:

com isso, tem-se que

21 cxcxT

10 ,sTT 2,sTLT

L

TTc

,s,s 121

12 ,sTc

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 10/125

Substituindo na solução geral, a distribuição de temperaturas é

112 ,s,s,s TL

xTTxT

Para a condução 1D em RP numa parede plana sem

geração de calor e condutividade térmica constante, a

temperatura varia linearmente com x.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 11/125

Utilizando a distribuição de temperaturas e a Lei de Fourier,

tem-se que

21 ,s,sx TTL

kA

dx

dTkAq

21 ,s,sx

x TTL

k

A

qq

A taxa de transferência de calor por condução qx e o fluxo

térmico q"x são constantes, independentes de x.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 12/125

Procedimento Padrão para solução de problemas de

condução

1) Solução geral para a distribuição de temperaturas é obtida

através da resolução da forma apropriada da Equação do

Calor.

2) As condições de contorno são utilizadas para obtenção da

solução particular

3) Lei de Fourier é utilizada para determinação da taxa de

transferência de calor.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 13/125

Resistência Térmica

Caso especial da transferência de calor 1D sem geração interna

de energia e com propriedades constantes.

Analogia entre as difusões de calor e de carga elétrica. Da

mesma forma que uma resistência elétrica está associada à

condução de eletricidade, uma resistência térmica está

associada à condução de calor.

Definição: razão entre um potencial motriz e a correspondente

taxa de transferência.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 14/125

Resistência térmica para condução

Resistência térmica para convecção

kA

L

q

TTR

x

,s,scond,t

21

hAq

TTR s

conv,t

1

Representações na forma de circuitos fornecem uma ferramenta

útil tanto para a conceituação quanto para a quantificação de

problemas da transferência de calor.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 15/125

Circuito térmico equivalente para a parede plana com condições

de convecção nas superfícies.

qx pode ser determinada pela consideração em separado de cada

elemento da rede (qx é constante ao longo da rede)

Ah

TT

kA

L

TT

Ah

TTq

,,s,s,s,s,x

2

2221

1

11

11

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 16/125

Em termos da diferença de temperatura global e da resistência

térmica total, a taxa de transferência de calor pode ser

representada por

sendo que

tot

,,x

R

TTq

21

AhkA

L

AhRtot

21

11

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 17/125

A troca radiante entre a superfície e a vizinhança pode,

também, ser importante se h for pequeno.

Resistência térmica para radiação

Ahq

TTR

rrad

vizsrad,t

1

Nota: as resistências convectiva e radiante em uma superfície

atuam em paralelo, e se T∞ = Tviz, elas podem ser combinadas

para se obter uma resistência na superfície única e efetiva.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 18/125

Parede Composta

Circuito térmicos equivalentes podem ser utilizados em sistemas

mais complexos, como, por exemplo, paredes compostas.

Tais paredes possuem uma quantidade qualquer de resistências

térmicas em série e em paralelo, devido à presença de camadas

diferentes de materiais.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 19/125

Circuito térmico equivalente para uma parede composta em série.

Page 20: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 20/125

A taxa de transferência de calor 1D para esse sistema pode ser

representada por

sendo que

t

,,x

R

TTq

41

AhAk

L

Ak

L

Ak

L

AhR

C

C

B

B

A

At

41

11

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 21/125

Alternativamente, a taxa de transferência de calor pode ser

relacionada à diferença de temperaturas e à resistência

térmica associadas a cada elemento. Por exemplo,

Ak

L

TT

Ak

L

TT

Ah

TTq

B

B

A

A

,s,s,x

3221

1

11

1

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 22/125

Em sistemas compostos, é conveniente definir um coeficiente

global de transferência de calor, U, por uma expressão

análoga à Lei de Resfriamento de Newton.

ou ainda,

UAq

TRR ttot

1

TUAqx

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 23/125

As paredes compostas também podem ser caracterizadas por

configurações série-paralelo. Embora nesse sistema o

escoamento de calor seja multidimensional, é razoável a

hipótese de condições 1D.

Com base nesta hipótese, dois circuitos térmicos diferentes

podem ser usados.

Page 24: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 24/125

Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as

superfícies normais à direção x sejam isotérmicas.

Page 25: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 25/125

Circuito térmico equivalente para uma parede composta série-paralela: considerando que as

superfícies paralelas à direção x sejam adiabáticas.

Page 26: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 26/125

Resistência de Contato

x

BAc,t

q

TTR

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 27/125

A existência de uma resistência de contato não-nula se deve

principalmente aos efeitos da rugosidade da superfície.

A transferência de calor é devida à condução através da área de

contato real e à condução e/ou radiação através dos

interstícios.

Os resultados mais confiáveis para predizer R"t,c são aqueles

que foram obtidos experimentalmente.

Page 28: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 28/125

Page 29: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 29/125

Uma Análise

Alternativa da

Condução

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 30/125

Um procedimento alternativo pode ser utilizado para as

condições de interesse no momento.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 31/125

Para condições de RP, sem geração de calor e sem perda de

calor pelas superfícies laterais, a taxa de transferência de

calor qx é necessariamente uma constante independente de x,

ou seja, para qualquer elemento diferencial dx, qx = qx+dx .

Essa condição é, obviamente, uma consequência da exigência

da conservação da energia e deve ser válida mesmo que A(x)

e k(T).

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 32/125

Além disso, mesmo que a distribuição de temperaturas possa

ser 2D, variando em função de x e y, com frequência é

razoável desprezar a variação na direção y e supor uma

distribuição 1D na direção x.

Com isso, é possível trabalhar exclusivamente com a Lei de

Fourier ao efetuar uma análise de condução.

dx

dTxATkqx

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 33/125

Em particular, uma vez que a taxa condutiva é uma constante,

a equação da taxa pode ser integrada, mesmo sem o prévio

conhecimento de qx e de T(x).

x

x

T

T

x dTTkxA

dxq

0 0

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 34/125

Sistemas Radiais

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 35/125

Com frequência, em sistemas cilíndricos e esféricos há

gradientes de temperatura somente na direção radial, o que

possibilita analisá-los como sistemas 1D.

Além disso, em RP sem geração de calor, tais sistemas podem

ser analisados pelo método padrão, que começa com a

forma apropriada da Equação do Calor, ou pelo método

alternativo, que começa com a forma apropriada da Lei de

Fourier.

Page 36: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 36/125

O Cilindro

Cilindro oco com condições convectivas nas superfícies.

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#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 37/125

Distribuição de temperaturas

2

21

221 ,s,s,s T

rrln

rrlnTTrT

A distribuição de temperaturas associadas à condução radial

através de uma parede cilíndrica é logarítmica, não linear.

Page 38: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 38/125

Taxa de transferência de calor

Resistência térmica (condução radial)

12

212

rrln

TTLkq

,s,sr

Lk

rrlnR cond,t

2

12

Page 39: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 39/125

Distribuição de temperaturas em uma parede cilíndrica composta.

Page 40: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 40/125

44

342312

11

41

2

1

2222

1

LhrLk

rrln

Lk

rrln

Lk

rrln

Lhr

TTq

CBA

,,r

4141

,,

tot

,,r TTUA

R

TTq

1

44332211

tRAUAUAUAU

Taxa de transferência de calor

Coeficiente global de transferência de calor

Page 41: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 41/125

A Esfera

Condução em uma casca esférica.

Page 42: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 42/125

Distribuição de temperaturas

Taxa de transferência de calor

Resistência térmica (condução casca esférica)

1

2 1 1

1 2

1

1s , s , s ,

r rT r T T T

r r

21

21

11

4

rr

TTkq

,s,sr

21

11

4

1

rrkR cond,t

Page 43: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 43/125

Esferas compostas podem ser tratadas da mesma forma que as

paredes e os cilindros compostos, onde formas apropriadas

da resistência total e do coeficiente global de transferência

de calor podem ser determinadas.

Page 44: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 44/125

Resumo dos

Resultados da

Condução 1D

Page 45: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 45/125

21 ,s,s TTT

Page 46: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 46/125

Condução com

Geração de Energia

Térmica

Page 47: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 47/125

Neste caso, em nossa análise de condução 1D em RP será

considerada o efeito adicional na distribuição de

temperaturas de processos que podem ocorrer no interior

do meio.

Em particular, deseja-se analisar situações nas quais energia

térmica está sendo gerada devido à conversão de uma

outra forma de energia.

Page 48: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 48/125

Processos de Geração de Energia Térmica

Passagem de uma corrente elétrica através de um meio com resistência elétrica (aquecimento ôhmico, resistivo ou de Joule)

Desaceleração e absorção de nêutrons no elemento combustível de um reator nuclear

Reações químicas exotérmicas ou endotérmicas num meio

Absorção de radiação térmica no interior do meio

2g e

E I Rq

Page 49: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 49/125

A Parede Plana

Condução 1D em regime permanente numa parede plana com propriedades termofísicas

constantes, com geração de calor uniforme e condições de contorno assimétricas.

Page 50: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 50/125

Distribuição de Temperaturas

A forma apropriada da Equação do Calor é

A solução geral é

As condições de contorno especificadas são

02

2

k

q

dx

Td

212

2cxcx

k

qxT

1,sTLT 2,sTLT

Page 51: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 51/125

com isso, as constantes de integração são

Neste caso, a distribuição de temperaturas é

O fluxo térmico em qualquer ponto da parede pode ser

determinado por T(x) juntamente com a Lei de Fourier.

L

TTc

,s,s

2

121

22

2122

,s,s TTL

k

qc

22

12

2112

2

22,s,s,s,s TT

L

xTT

L

x

k

LqxT

Com geração o fluxo térmico não é mais independente de x.

Page 52: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 52/125

Condução 1D em regime permanente numa parede plana com propriedades termofísicas

constantes, com geração de calor uniforme e condições de contorno simétricas.

Distribuição de Temperaturas (simetria em relação ao

plano central, Ts,1= Ts,2 ≡ Ts)

sTL

x

k

LqxT

2

22

12

Page 53: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 53/125

A temperatura máxima está no plano central

sTk

LqTT

20

2

0

2

0

0

L

x

TT

TxT

s

Condução 1D em regime permanente numa parede plana com propriedades termofísicas

constantes, com geração de calor uniforme e superfície adiabática no plano central.

Page 54: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 54/125

Uma situação comum é aquela na qual é a temperatura de um

fluido adjacente, T∞, e não Ts, que é conhecida.

Neste caso, para relacionar T∞e Ts realiza-se um balanço de

energia na superfície.

ou ainda,

TThdx

dTk s

Lx

h

LqTTs

Page 55: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 55/125

Sistemas Radiais

Condução 1D em regime permanente num cilindro sólido com propriedades

termofísicas constantes e com geração de calor uniforme.

Page 56: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 56/125

Distribuição de Temperaturas

A forma apropriada da Equação do Calor é

Integrando uma vez tem-se que

Repetindo o procedimento, a solução geral é

01

k

q

dr

dTr

dr

d

r

12

2cr

k

q

dr

dTr

212

4crlncr

k

qrT

Page 57: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 57/125

As condições de contorno são

com isso, as constantes de integração são

Finalmente, a distribuição de temperaturas é

00

rdr

dT sTrT 0

202

4r

k

qTc s

sTr

r

k

rqrT

20

220 1

4

1 0c

Page 58: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 58/125

A taxa de transferência de calor em qualquer raio no interior

do cilindro pode ser determinada utilizando a distribuição de

temperaturas com a Lei de Fourier.

Para relacionar Ts com T∞, um balanço de energia na superfície

ou um balanço global pode ser usado, de maneira que

h

rqTTs

2

0

Page 59: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 59/125

Apêndice C do Livro-Texto

Um procedimento conveniente e sistemático para tratamento

das diferentes condições nas superfícies, que pode ser

utilizado em geometrias 1D planas e radiais (cilíndricas e

esféricas) com geração de energia térmica uniforme, é

fornecido no Apêndice C do livro-texto.

Page 60: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 60/125

A partir dos resultados apresentados nesse apêndice, é uma

tarefa simples a obtenção de distribuições de temperaturas,

de fluxos térmicos e de taxas de transferência de calor para

condições de contorno de segundo tipo (condição de

Neumann) e de terceiro tipo (condição de Robin).

Page 61: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 61/125

Sistemas condutivos 1D com geração de

energia térmica uniforme: uma parede plana

com condições nas superfícies assimétricas,

uma casca cilíndrica e uma casca esférica.

Page 62: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 62/125

Condição de

Dirichlet

Page 63: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 63/125

Condições de

Neumann e

de Robin

Page 64: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 64/125

Page 65: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 65/125

Sistemas condutivos 1D com geração de

energia térmica uniforme: uma parede plana

com uma superfície adiabática, um bastão

cilíndrico e uma esfera.

Page 66: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 66/125

Casos

Especiais

Page 67: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 67/125

Se Ts não for conhecida, ela pode ser determinada através do uso

de um balanço de energia na superfície.

Page 68: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 68/125

Aplicações do Conceito de Resistências

Quando os efeitos de geração de calor estão presentes na

condução 1D em regime permanente, a taxa de

transferência de calor não é uma constante independente

da coordenada espacial.

Consequentemente, é incorreto utilizar os conceitos de

resistências condutivas e as equações a elas relacionadas

para a taxa de transferência de calor.

Page 69: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 69/125

Transferência de

Calor em Superfícies

Estendidas

Page 70: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 70/125

Superfície estendida é um termo comumente utilizado para

descrever um caso especial envolvendo a transferência de

calor por condução no interior de um sólido e a

transferência de calor por convecção (e/ou radiação) nas

fronteiras do sólido.

Numa superfície estendida, a direção da transferência de

calor nas fronteiras é perpendicular à direção principal

da transferência de calor no interior do sólido.

Page 71: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 71/125

Page 72: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 72/125

Apesar de existirem muitas situações diferentes que envolvem

tais efeitos combinados de condução/convecção, a aplicação

mais frequente compreende da utilização de uma superfície

estendida para, especificamente, aumentar a taxa de

transferência de calor entre um sólido e um fluido

adjacente.

Tal superfície estendida é chamada de aleta.

Page 73: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 73/125

Como aumentar q?

Uso de aletas para melhorar a transferência de calor numa parede plana.

(a) superfície sem aletas e (b) superfície aletada.

Page 74: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 74/125

Exemplos de aplicação

Page 75: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 75/125

Configurações de aleta

Page 76: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 76/125

Em qualquer aplicação, a seleção de uma determinada

configuração de aletas pode depender de considerações de

espaço, de peso, de fabricação e custo, bem como da

extensão na qual as aletas reduzem o coeficiente convectivo

na superfície e aumentam a queda de pressão associada ao

escoamento sobre as aletas.

Page 77: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 77/125

Uma Análise Geral da Condução

Como engenheiros, estamos principalmente interessados em

conhecer a extensão na qual uma determinada superfície

estendida ou um arranjo de aletas poderia melhorar a

transferência de calor de uma superfície para o fluido

adjacente.

Page 78: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 78/125

Page 79: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 79/125

Hipóteses simplificadoras da análise:

Condições 1D na direção x

Temperatura uniforme ao longo da espessura da aleta

Regime permanente

Propriedades termofísicas constantes

Radiação na superfície desprezível

Efeitos de geração de calor ausentes

Coeficiente convectivo h uniforme ao longo da superfície

Page 80: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 80/125

Aplicando a 1ª Lei da Termodinâmica no elemento diferencial

tem-se que

sendo que

convdxxx dqqq

dx

dTkAq cx

dxdx

dTA

dx

dk

dx

dTkAdx

dx

dqqq cc

xxdxx

TTdAhdq sconv

Page 81: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 81/125

Com isso,

Este resultado fornece uma forma geral da equação da energia

para uma superfície estendida. Sua solução, com condições

de contorno apropriadas, fornece a distribuição de

temperaturas, que pode ser utilizada com a Lei de Fourier

para calcular a taxa de transferência de calor por condução

na direção x.

011

2

2

TT

dx

dA

k

h

Adx

dT

dx

dA

Adx

Td s

c

c

c

Page 82: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 82/125

Aletas com Área de Seção Transversal (Ac) Uniforme

bTT 0

PxAs

Page 83: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 83/125

Com e , tem-se que

Define-se uma temperatura de excesso θ como

02

2

TTkA

hP

dx

Td

c

0dx

dAc Pdx

dAs

TxTx

Page 84: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 84/125

E, consequentemente, tem-se que

sendo que

ckA

hPm 2

02

2

2

mdx

d

Esta é uma equação diferencial de segunda ordem, linear e

homogênea, com coeficientes constantes.

Page 85: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 85/125

Sua solução geral tem a forma

Para a determinação das constantes c1 e c2 é necessário

especificar condições de contorno apropriadas.

mxmx ececx 21

Page 86: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 86/125

Condições de Contorno

Base da aleta (x = 0): θ (0) = Tb – T∞ ≡ θb

Extremidade da aleta (x = L): Caso A: transferência de calor por convecção

Caso B: adiabática

Caso C: temperatura especificada

Caso D: aleta infinita (mL ≥ 2,65)

Page 87: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 87/125

Page 88: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 88/125

Page 89: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 89/125

Funções Hiperbólicas (Tabela B.1)

Page 90: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 90/125

Desempenho de Aletas

Efetividade da Aleta, εa : definida como a razão entre a

taxa de transferência de calor da aleta e a taxa de

transferência de calor que existiria sem a presença da aleta.

sendo que AC,b é a área da seção transversal da aleta na sua

base.

bbC

aa

Ah

q

,

Page 91: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 91/125

Em projetos de Engenharia, a utilização de aletas é justificada

quando:

Para qualquer uma das quatro condições na extremidade (Casos

A, B, C e D), a efetividade de uma aleta de Ac uniforme pode

ser obtida pela divisão da expressão apropriada de qa (Tab.

3.4) por h Ac,b θb.

2a

Page 92: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 92/125

Embora a instalação de aletas altere h na superfície, esse efeito

é geralmente desprezado.

Neste sentido, para a aproximação de aleta infinita (Caso D),

tem-se que

Note que se εa > 2 for usado como critério de projeto, tem-se

que

C

ahA

kP

4

ChA

kP

Page 93: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 93/125

Esta expressão de εa para o Caso D fornece um limite superior

para seu valor, que é alcançado quando L → ∞.

Como já é de nosso conhecimento, 99% da taxa máxima possível

de transferência de calor na aleta são atingidos para mL = 2,65.

Portanto, não faz sentindo estender as aletas além de L = 2,65

m-1.

Page 94: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 94/125

Resistência Térmica da Aleta, Rt,a

Este resultado é demasiadamente útil quando realiza-se a

representação de uma superfície aletada por um circuito

térmico.

a

bat

qR

,

Page 95: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 95/125

com isso, tem-se que:

onde .

Dessa forma, a efetividade da aleta pode ser interpretada como

uma razão entre resistências térmicas.

at

bt

aR

R

,

,

bC

btAh

R,

,

1

Page 96: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 96/125

Eficiência da Aleta, ηa : definida como a razão entre a taxa

de transferência de calor da aleta e a taxa máxima de

transferência de calor da aleta (se toda a aleta estivesse na

temperatura da base).

sendo que Aa é a área superficial da aleta.

ba

a

máx

aa

Ah

q

q

q

Page 97: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 97/125

Para uma aleta plana com seção transversal uniforme e

extremidade adiabática (Caso B), tem-se que

De acordo com a Tab. B1, este resultado indica que ηa

aproxima-se de seus valores máximo e mínimo, 1 e 0,

respectivamente, na medida em que L aproxima-se de 0 e ∞.

mL

mL

PLh

mLM

b

a

tanhtanh

Page 98: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 98/125

Para a transferência de calor de uma aleta plana retangular

com uma extremidade ativa (Caso A), foi mostrado que

estimativas aproximadas, porém precisas, podem ser obtidas

pelo uso do resultado para uma aleta com extremidade

adiabática (Caso B), utilizando um comprimento da aleta

corrigido na forma:

Lc = L + (t/2) → aleta retangular

Lc = L + (D/4) → aleta piniforme

Page 99: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 99/125

Dessa forma, com convecção na extremidade, a taxa de

transferência de calor da aleta pode ser aproximada por

e a eficiência correspondente por

Erros associados a esta aproximação são desprezíveis se (ht/k)

ou (hD/2k) ≤ 0,0625.

c

ca

mL

mLtanh

ca mLq tanh

Page 100: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 100/125

Se a largura de uma aleta for muito maior do que sua espessura,

w >> t, o perímetro pode ser aproximado por P = 2w e

ou ainda,

sendo que, Ap = Lc t é a área corrigida do perfil da aleta.

cc

C

c Lkt

hL

kA

hPmL

2

5,12c

p

c LkA

hmL

Page 101: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 101/125

Page 102: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 102/125

Aletas com AC Não-Uniforme

A análise do comportamento térmico de aletas torna-se mais

complexa se a aleta possuir uma seção transversal não-

uniforme.

Nestes casos, as soluções da equação geral da aleta não são

mais na forma de funções exponenciais simples ou funções

hiperbólicas.

Page 103: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 103/125

Como um caso particular, considere uma aleta anular com

espessura uniforme t e com AC = 2πrt. Representando As =

2π(r2 – r12), a forma geral da equação da aleta reduz-se a

ou ainda,

021

2

2

TTkt

h

dr

dT

rdr

Td

01 2

2

2

mdr

d

rdr

d

Page 104: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 104/125

Essa expressão é uma Equação de Bessel Modificada de

ordem zero e sua solução geral tem a forma

sendo que I0 e K0 são funções de Bessel modificadas de ordem

zero, de primeira e de segunda espécies, respectivamente.

mrKcmrIcr 0201

Page 105: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 105/125

Se a temperatura na base da aleta for especificada e uma

extremidade adiabática (Caso B) for suposta, as constantes de

integração podem ser determinadas para fornecer uma

distribuição de temperaturas com a forma

sendo que I1 e K1 são funções de Bessel modificadas de primeira

ordem, de primeira e de segunda espécies, respectivamente.

21102110

210210

mrImrKmrKmrI

mrImrKmrKmrI

b

Page 106: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 106/125

A taxa de transferência da aleta é

com isso, a eficiência da aleta torna-se

21102110

2111211112

mrKmrImrImrK

mrKmrImrImrKmtrkq ba

21102110

21112111

2

1

2

2

1

2

1

2

2

2

2 mrKmrImrImrK

mrKmrImrImrK

rrm

r

rrh

q

b

aa

Page 107: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 107/125

Tabela B.5 - Funções de Bessel Modificadas de Primeira e de Segunda Espécies.

Page 108: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 108/125

Este resultado pode ser utilizado para uma extremidade ativa

(com convecção), desde que o raio da extremidade r2 seja

substituído por um raio corrigido com a forma r2c = r2 +

(t/2).

Page 109: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 109/125

Page 110: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 110/125

Expressões para a eficiência e a área superficial de aletas com

várias geometrias usuais são resumidas na Tab. 3.5.

Apesar dos resultados para as aletas com espessura ou diâmetro

uniforme tenham sido obtidos para o Caso B, os efeitos da

convecção na extremidade da aleta (Caso A) podem ser

levados em conta através do uso de um comprimento corrigido

ou de um raio corrigido.

As aletas triangulares e parabólicas possuem espessura não-

uniforme, que se reduz a zero na extremidade.

Page 111: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 111/125

Page 112: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 112/125

A resistência da aleta pode ser expressa em função de sua

eficiência através de

aa

a,thA

R

1

Page 113: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 113/125

Eficiência Global da Superfície

A eficiência global da superfície, η0 , caracteriza um conjunto

de aletas e a superfície base na qual ele está fixado.

sendo que, At = N Aa + Ab .

bt

t

máx

t

Ah

q

q

q

0

Page 114: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 114/125

Page 115: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 115/125

A taxa total de transferência de calor por convecção das aletas

e da superfície primária (sem aletas) pode ser representada

por

ou ainda,

bbbaat hAhANq

ba

t

att

A

NAhAq

11

Page 116: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 116/125

Com isso,

Portanto, a partir do conhecimento de ηa, a taxa total de

transferência de calor em um conjunto de aletas pode ser

calculada.

a

t

a

A

NA 110

Page 117: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 117/125

Resistência Térmica de um Conjunto de Aletas, Rt,0

na qual Rt,0 é uma resistência efetiva que leva em consideração as

trajetórias do calor paralelas por condução/convecção nas

aletas e por convecção na superfície primária.

tt

bt

hAqR

0

0,

1

Page 118: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 118/125

Page 119: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 119/125

Se as aletas forem usinadas como uma parte integrante da

parede da qual elas se projetam, não há resistência de

contato em suas bases (Fig. 3.21a).

Caso contrário, há uma resistência térmica de contato, Rt,c , que

pode influenciar negativamente o desempenho térmico

global.

Page 120: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 120/125

Uma resistência efetiva para o circuito é obtida por

Com isso, a eficiência global da superfície será

sendo que .

tct

bct

hAqR

0

0,

1

1

0 11CA

NA a

t

ac

bc

ct

aaA

RhAC

,

,

1 1

Page 121: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 121/125

Referências

Page 122: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 122/125

INCROPERA, F.P., DEWITT, D.P., BERGMAN, T.L. &

LAVINE, A.S., 2008. Fundamentos de Transferência de Calor e

de Massa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: LTC, 643p.

BERGMAN, T.L., LAVINE, A.S., INCROPERA, F.P. &

DEWITT, D.P., 2011. Fundamentals of Heat and Mass Transfer.

Hoboken, NJ, USA: John Wiley & Sons, 1048p.

Referências Básicas

Page 123: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 123/125

Referências Complementares

CARSLAW, H.S. & JAEGER, J.C., 1959. Conduction of Heat

in Solids. New York, NY, USA: Oxford, 510p.

ARPACI, V.S., 1991. Conduction Heat Transfer. Boston, MA,

USA: Addison-Wesley, 490p.

BEJAN, A., 2004. Convection Heat Transfer. Hoboken, NJ,

USA: John Wiley & Sons, 694p.

KAYS, W., CRAWFORD, M. & WEIGAND, B., 2005.

Convective Heat and Mass Transfer. New York, NY, McGraw-

Hill, 546p.

Page 124: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 124/125

HOWELL, J.R., SIEGEL, R. & MENGUC, M.P., 2010.

Thermal Radiation Heat Transfer. Boca Raton, FL, USA:

CRC, 987p.

ROHSENNOW, W.M., HARTNETT, J.P. & CHO, Y.I., 1998.

Handbook of Heat Transfer. New York, NY: McGraw-Hill,

1344p.

BEJAN, A. & KRAUS, A.D., 2003. Heat Transfer Handbook.

Hoboken, NJ, USA: John Wiley & Sons, 1480p.

Page 125: Termodinâmica - Páginas Pessoais - UTFPR

#3 – Condução 1D em Regime PermanenteEM41G – Transferência de Calor 125/125

3ª Lista de Exercícios

Capítulo 3 (Incropera et al, 2008):

3.5, 3.9, 3.41, 3.46, 3.72, 3.79, 3.100, 3.101, 3.121, 3.132

INCROPERA, F.P., DEWITT, D.P., BERGMAN, T.L. &

LAVINE, A.S., 2008. Fundamentos de Transferência de Calor

e de Massa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: LTC, 643p.