Teste Cana Vega 3643 Frenetika
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Transcript of Teste Cana Vega 3643 Frenetika
PRIMAVERA 2º TRIMESTRE 20138
FRENETIKAVAI SER MOTIVO DE INVEJA!!!
IMAGENSRedação
TEXTO António Frade e Paulo Soares
empre que pensamos em adquirir uma nova cana sem a podermos testar antes, somos as-
saltados por algumas dúvidas relativas aos materiais e carac-terísticas que a compõem e se essas mesmas características são as que efectivamente pro-curamos. Quando essa cana é para a pesca à bóia no mar, as dúvidas podem ser ainda maiores e umas simples “sa-cudidelas” á porta da loja não serão, regra geral, suficientes para que fiquemos inteira-mente elucidados em relação às suas características dinâmi-cas. Já em relação aos materiais que a compõem e que lhe dão a “alma”, nomeadamente o tipo de carbono utilizado, geral-mente encontram-se inscritos na própria cana juntamente com outra informação como o peso, comprimento, capaci-dade de lançamento, etc. Esta informação permite adivinhar o “nível” da cana mas não é totalmente esclarecedor, pelo que se tivermos acesso a uma descrição mais pormenorizada de todas estas características da cana, estaremos menos su-jeitos ao erro na selecção do produto que procuramos.Serve esta introdução para apresentar um novo topo de gama da Vega para a pesca à bóia, a Frenetika. O objectivo principal da marca na concepção da Frenetika foi aproximar-se o mais possível do “ideal” para esta disciplina: peso reduzido, equilíbrio, con-forto de utilização, resistência elevada, capacidade e rapidez de ferragem…fácil de conse-guir em separado mas extre-mamente difícil de conjugar na mesma cana.Assim a Vega não poupou nas
matérias-primas, utilizando tela de carbono de alto módulo que associada a um inovador composto de resinas de liga-ção e ao processo de fabrico e tecnologia Nanoflex, permite maior rigidez e resistência com a mesma quantidade de ma-terial. Também o conceito de construção foge ao estabelecido sistema de 1 secção/1 metro. A cana de 6,0m tem 7 secções, e a de 7,0m tem 8 secções. Esta opção empresta ainda maior rigidez e velocidade de resposta ao blank. A Frenetika tem uma capacidade de lançamento até 80g e uma acção de ponteira muito rápida que permite fer-ragens imediatas e eficientes. É uma cana muito equilibrada, dando a sensação de ser ainda mais leve do que é. Note-se que pesa somente 350g aos 6,0m e 440g aos 7,0m. Sendo uma cana muito ligeira na mão, revela-se bastante potente o que é evi-dente na forma como lidou e içou alguns sargos superiores a quilo. A montagem de passado-res da marca Fuji é mais um ar-gumento de peso da Frenetika, todos conhecemos a qualidade que esta marca japonesa de componentes, coloca nos seus produtos. A zona do punho tem um acabamento acetinado,
que além de muito agradável ao toque, permite uma “pega” muito segura. A Frenetika sur-preende pela sua versatilidade que permite a utilização de fios muito finos e bóias mui-to leves, ao mesmo tempo que tem potência para pescas mais pesadas como as com bóias de pião, usual mais a sul, ou como as com pilados e bóias de cor-rer de 35g ou 40g, como a que se pratica na figueira da foz. É TOP no nosso mercado. Neste Banco de ensaio, tive-mos também oportunidade de “contactar” com um novo carreto da Vega, o Triton 50. É um carreto visualmente muito apelativo, com uma pega muito cómoda em Eva de dimensão generosa e que se revelou mui-to fluido no funcionamento. Gostámos particularmente do drag de afinação micrométri-ca, muito progressivo. Tem um design moderno, com o corpo de dimensão reduzida e rotor e bobine larga o que facilita os lançamentos. O “pé” do carreto é bastante resistente, não apre-sentando deformações quando sujeito a esforços e stress. Tem 9 rolamentos, 5.2:1 de recu-peração, bobine suplente em alumínio e está também dispo-nível no tamanho 30.
S
A Frenetika revelou-se uma ''matadora''.
Triton 50, robusto e equilibrado.
Alguns sargos kileiros içados sem dificuldade.
BANCO ENSÁIO