Teste Cristal

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Testador de cristal Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não se encontram neste manual: detalhes de gabinete, layout de placas de circuito impresso, cabos de ligações, aparência final do produto, cor, forma, tamanho, etc., ficando estes detalhes por conta do montador. Acredito que o interessado neste projeto tenha conhecimentos suficientes em eletrônica a ponto de saber identificar: resistores, capacitores, transistores, relês, diodos etc. além de saber interpretar o circuito elétrico. Para obter maiores informações favor entrar em contato pelo e-mail: [email protected] Este circuito se destina a verificar o estado de funcionamento de cristais de quartzo e também filtros cerâmicos. Apenas se verifica se o cristal em questão esta oscilando ou não, caso esteja oscilando um LED irá ascender indicando a oscilação. É possível ligar um Freqüencímetro a este circuito para verificar a freqüência do cristal em teste. A freqüência lida no Freqüencímetro sempre será um pouco mais baixa do que a freqüência nominal do cristal, isso se deve ao fato de o circuito não ter muita estabilidade e a simples inserção de um instrumento de medida acarreta uma alteração nas oscilações. Com esse aparelho é possível testar cristais nas freqüências que vão de 100 KHZ a 100 MHZ. Descrição de funcionamento O primeiro transistor consiste em um oscilador que tem com base o cristal que vai ser testado. Se o cristal estiver em bom estado o transistor começará a oscilar. Nessa etapa é muito importante tomar o máximo de cuidado com a escolha dos capacitores C1 e C2. Eles devem ser cerâmicos e nos valores indicados no esquema, qualquer alteração em seus valores, por menor que seja, pode comprometer o funcionamento do circuito nas freqüências mais altas ou nas mais baixas. É mais provável que o funcionamento fique comprometido nas baixas freqüências. C3 acopla a etapa osciladora a um simples detector, D1, D2, C4, que converte as oscilações geradas pelo cristal em um nível de tensão contínua para polarizar a base do segundo transistor. Este segundo transistor funciona simplesmente como chave para fazer ascender o LED indicador das oscilações.

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Testador de cristal

Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável

Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não

se encontram neste manual: detalhes de gabinete, layout de placas de circuito impresso, cabos de ligações, aparência final do produto, cor, forma, tamanho, etc., ficando estes detalhes por conta do montador. Acredito que o interessado neste projeto tenha conhecimentos suficientes em eletrônica a ponto de saber identificar: resistores, capacitores, transistores, relês, diodos etc. além de saber interpretar o circuito elétrico. Para obter maiores informações favor entrar em contato pelo e-mail: [email protected]

Este circuito se destina a verificar o estado de funcionamento de cristais de quartzo e também

filtros cerâmicos. Apenas se verifica se o cristal em questão esta oscilando ou não, caso esteja oscilando um LED irá ascender indicando a oscilação. É possível ligar um Freqüencímetro a este circuito para verificar a freqüência do cristal em teste. A freqüência lida no Freqüencímetro sempre será um pouco mais baixa do que a freqüência nominal do cristal, isso se deve ao fato de o circuito não ter muita estabilidade e a simples inserção de um instrumento de medida acarreta uma alteração nas oscilações. Com esse aparelho é possível testar cristais nas freqüências que vão de 100 KHZ a 100 MHZ.

Descrição de funcionamento O primeiro transistor consiste em um oscilador que tem com base o cristal que vai ser testado. Se

o cristal estiver em bom estado o transistor começará a oscilar. Nessa etapa é muito importante tomar o máximo de cuidado com a escolha dos capacitores C1 e

C2. Eles devem ser cerâmicos e nos valores indicados no esquema, qualquer alteração em seus valores, por menor que seja, pode comprometer o funcionamento do circuito nas freqüências mais altas ou nas mais baixas. É mais provável que o funcionamento fique comprometido nas baixas freqüências.

C3 acopla a etapa osciladora a um simples detector, D1, D2, C4, que converte as oscilações

geradas pelo cristal em um nível de tensão contínua para polarizar a base do segundo transistor. Este segundo transistor funciona simplesmente como chave para fazer ascender o LED indicador das oscilações.

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A corrente consumida pelo circuito é baixa não ultrapassando os 20mA, logo a durabilidade da bateria é grande se observados alguns cuidados: Ao ligarmos SW1 um LED ascenderá indicando que o aparelho está ligado. Não é aconselhável esquece-lo ligado, mesmo que a corrente consumida seja pouca, se este aparelho for esquecido ligado a bateria pode se esgotar em algumas horas. Somente ligue a chave SW1 durante o período de testes.

Para conectar o cristal ao circuito deve se utilizar pontas de prova com garras jacaré e de pequeno

comprimento, no máximo 15 cm. O cristal que vai ser testado deve retirado do circuito, caso contrário ele poderá não oscilar

mesmo estando bom.

Lista de componentes: C1 - 1 nF (cerâmico) C2 - 100 pF (cerâmico) C3 - 1 nF (cerâmico) C4 - 4,7 nF (cerâmico) T1 - BC 550, BC 548, BC 547, BC 549. T2 - BC 550, BC 548, BC 547, BC 549. D1 - 1N 4148 D2 - 1N 4148 LEDs - qualquer tipo ou tamanho, apenas com cores diferentes R1 - 27 K 1/8 W (vermelho, violeta, laranja, dourado). R2 - 1 K 1/8 W (marrom, preto, vermelho, dourado). R3 - 560 homs 1/8 W (verde, azul, marrom, dourado). R4 - 560 homs 1/8 W (verde, azul, marrom, dourado). S1 - chave liga desliga, qualquer tipo. Bateria - 9V Diversos - gabinete, solda, placa de circuito impresso, conector para a bateria, garras jacaré, etc.