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Mais | 15 Salvador, segunda-feira, 5 de junho 2017 EI assume ataque e polícia prende doze O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou neste domingo a responsabilidade pelos ataques ocorridos em Londres na noite de sábado. Em uma nota, a agência de notícias ligada ao grupo, a Amaq, cita fontes próximas dizendo que o grupo está li- gado aos ataques que deixa- ram sete mortos na capital britânica. O Estado Islâmico fre- quentemente faz alegações desse tipo, não apenas quan- do o grupo envia alguns de seus membros para executa- rem ataques, mas também quando extremistas com pla- nos violentos se inspiram na ideologia do grupo. Este é o terceiro ataque no Reino Unido com que o Esta- do Islâmico diz estar envolvi- do. O primeiro ocorreu em 22 de março, quando seis pes- soas foram mortas e cerca de 40 ficaram feridas em um atentado iniciado com um veículo na Ponte de West- minster. Depois, em 22 de maio, um terrorista suicida matou 22 e feriu 59 em Man- chester, no norte do país, em um show pop. PRISÕES A polícia inglesa deteve ontem 12 pessoas que supostamente estariam ligadas ao ataque no Centro de Londres no sábado. As prisões ocorreram em Bar- king, a leste de Londres. Um morador do local procurou as autoridades e afirmou reco- nhecer um dos terroristas mortos no sábado como um de seus vizinhos. A polícia não revelou os nomes da testemu- nha, dos terroristas mortos nem das pessoas presas. Os investigadores pediu também que a população co- labore com informações que ajudem a identificar mais sus- peitos de algum envolvimento nos ataques de Borough Mar- ket e da Ponte de Londres na noite de sábado. Também ontem, a primei- ra-ministra britânica Theresa May disse em um pronuncia- mento oficial que os ataques de sábado fazem parte de uma série de ataques contra a nação desde março. "Chegou a hora de dizer ‘basta’. As pessoas precisam seguir com suas vi- das", falou. May lembrou que foram três ações terroristas com vítimas nos últimos três meses. Além disso, segundo a primeira-ministra, a polícia inglesa conseguiu impedir outros cinco planos de ataques terroristas desde março. Manchester desafia o medo Depois de um momento de pânico inicial, todos tentaram ajuda-la e ficaram calmos Michael Territt testemunha DANNY LAWSON / AFP A cantora Ariana Grande reuniu 60 mil pessoas em cidade que foi palco de atentado no dia 22/5 ele demonstrou foi "impres- sionante". Pessoas comuns também tentaram ajudar as vítimas e salvar suas próprias vidas. Uma das testemunhas citadas pelo site disse que os respon- sáveis estavam "esfaqueando todo mundo". Gerard Vowls disse que tentou impedir a ação dos responsáveis jogando objetos contra eles. "Eles estavam esfaqueando todo mundo - na rua, em ba- res, pubs. Eu e outras jogamos copos, garrafas, cadeiras e mesas contra eles. Eu tentei ajudar o maior número de pes- soas que pude. Se eu caísse no chão, eles provavelmente me matariam. Eu vi três deles ata- cando uma menina, e eu não podia fazer nada. Depois dis- so, esfaquearam outra garota, eu estava em choque. Todo mundo começou a gritar: ‘são terroristas, corram, corram’. Eles esfaquearam uma menina muitas vezes e diziam ‘isso é para Alá’". RESTAURANTE Uma repórter da BBC, Holly Jones, estava na região no mo- mento do ataque. Segundo ela, o veículo era conduzido por um homem e estava a cerca de 50 milhas por hora (80 km/h). Outra testemunha citada pelo site, Michael Territt, jantava quando viu pessoas esfaquea- das caindo no chão do lado de fora do restaurante."Vi pes- soas no chão, gritando por ajuda. Eu precisava fazer algu- ma coisa e corri para a rua para ajudar. Eu consegui chamar a atenção de um policial e de um médico. Todos estavam em pânico. As pessoas gritavam sobre o terrorismo e estavam muito nervosas. Minha adre- nalina estava muito alta - mas eu queria manter todos cal- mos. Foi horrível", relatou. Uma estudante de jornalis- mo que estava com outros dois amigos perto da estação de metrô London Bridge no mo- mento do ataque disse que a polícia agiu rapidamente. "Os policiais foram muito rápidos. Tinha carros de polí- cia, muitos na rua armados. Ai vimos um grupo de policiais abrindo as portas da van, e, ao sair do veículo, ele disse para todos saírem das ruas, e come- çaram a correr atrás dos cri- minosos". SORTE Giovanni Sagristani também jantava com amigos no res- taurante El Pastor, quando um dos responsáveis pelo ataque entrou no local e esfaqueou o peito de uma mulher. "Ele en- trou gritando e a esfaqueou", disse. O parceiro de Sagrista- ni, Carlos Pinto, que trabalha em uma enfermaria em Lon- dres, ajudou nos primeiros so- corros da vítima junto com outro amigo, também enfer- meiro. "Eles pegaram gelo, al- guns panos e tentaram parar o sangramento. Ela perdeu muito sangue no começo e ele tentou pressionar o ferimen- to", lembrou. Segundo ele, outros clientes do restaurante conseguiram empurrar o cri- minoso para fora do local jo- gando cadeiras e garrafas. Lo- go depois que ele saiu, os fun- cionários abaixaram o portão de segurança para manter as pessoas trancadas dentro lo- cal, em segurança. "Depois de um momento de pânico inicial, todos tentaram ajuda-la e ficaram calmos. Nós estávamos na parte de trás do restaurante e ouvimos tiros sendo disparados do lado de fora". Segundo ele, os para- médicos demoraram duas ho- ras para conseguir chegar até onde a vítima estava. "Nós a mantemos consciente, foi muita sorte os enfermeiros es- tarem lá", disse. ÁGUA O encanador Paul Ashworth pedalou 35 quilômetros da ci- dade onde mora, na região de Surrey, para ajudar os policiais e entregar água a quem estava trabalhando. Ele ficou peda- lando na região de London Bridge fazendo a distribuição de água gelada. "Isso não é na- da em comparação ao que eles fazem, mas eu queria retribuir de alguma forma. Eles estão nos protegendo e defendendo nossas vidas". Um dia depois do ataque a Londres, uma plateia de aproximadamente 60 mil pessoas compareceu na noite de ontem ao show beneficen- te One love Manchester. No último dia 22, a cidade, ao norte da Inglaterra, foi palco de um ataque terrorista. Um homem-bomba matou 22 pessoas e deixou 59 feridas no Manchester Arena durante a saída do show da cantora pop americana Ariana Grande. O grupo jihadista Estado Islâ- mico reivindicou a autoria do atentado. O objetivo do evento de ontem era arrecadar fundos para ajudar as vítimas daque- le atentado, que incluiu ado- lescente e uma criança de 8 anos. A realização do show foi posta em dúvidas por cau- sa do incidente em Londres, mas quando questionado, o produtor do evento, Scooter Braun, disse que as apresen- tações seriam mantido, “com ainda mais motivos”. Sobre o mesmo tema, Grande escre- veu em sua conta no Twitter: “Rezando por Londres. Não devemos ter medo e devemos prestar uma homenagem aos afetados, aqui e no mundo todo, juntaremos nossas vo- zes e cantaremos com força”. ANJOS Hora depois, Grande foi a an- fitriã do espetáculo e abriu o palco para grupos como The Black Eyed Peas, Coldplay e Take That, e cantores como Justin Bieber, Katy Perry, Robbie Williams, Pharrell Williams e Miley Cyrus. A multidão, vigiada por uma grande aparato de segurança, se mostrou animada com um repertório recheado de hinos pop motivadores. Parte da au- diência segurava cartazes on- de se podia ler “para nossos anjos”. A noite foi aberta por um minuto de silêncio, com Grande abraçada com bailari- nos no palco. A cantora chorou enquanto cantava "Be Alright" e "Break Free". "Manchester, nós vamos ficar bem", disse ela. Na sexta-feira (2/6) Gran- de visitou um hospital de Manchester alguns de seus fãs feridos no ataque do dia 22. A cantora voltou a se emo- cionar ao receber o grupo Bla- ck Eyed Peas, com quem can- tou o hit "Where Is the Love?". O show One love Manchester contou com transmissão para o mundo todo e os recursos ar- recadados (cerca de 10 mi- lhões de libras ou R$ 41,7 mi- lhões) serão enviados para um fundo criado pela municipali- dade de Manchester e a Cruz Vermelha britânica. Os in- gressos acabaram em seis mi- nutos quando postos à venda na sexta-feira (1º/6). "Nós não vamos desistir ou trabalhar com medo. Não va- mos deixar isso nos dividir. Não vamos deixar o ódio ven- cer", escreveu a cantora ame- ricana quando anunciou o show beneficente na semana passada.

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Mais | 15Salvador, segunda-feira, 5 de junho 2017

EI assume ataque epolícia prende dozeO grupo extremista EstadoIslâmico reivindicou nestedomingo a responsabilidadepelos ataques ocorridos emLondres na noite de sábado.Em uma nota, a agência denotícias ligada ao grupo, aAmaq, cita fontes próximasdizendo que o grupo está li-gado aos ataques que deixa-ram sete mortos na capitalbritânica.

O Estado Islâmico fre-quentemente faz alegaçõesdesse tipo, não apenas quan-do o grupo envia alguns deseus membros para executa-rem ataques, mas tambémquando extremistas com pla-nos violentos se inspiram naideologia do grupo.

Este é o terceiro ataque noReino Unido com que o Esta-do Islâmico diz estar envolvi-do. O primeiro ocorreu em 22de março, quando seis pes-soas foram mortas e cerca de40 ficaram feridas em umatentado iniciado com umveículo na Ponte de West-minster. Depois, em 22 demaio, um terrorista suicidamatou 22 e feriu 59 em Man-chester, no norte do país, emum show pop.

PRISÕESA polícia inglesa deteve ontem

12 pessoas que supostamenteestariam ligadas ao ataque noCentro de Londres no sábado.As prisões ocorreram em Bar-king, a leste de Londres. Ummorador do local procurou asautoridades e afirmou reco-nhecer um dos terroristasmortos no sábado como um deseus vizinhos. A polícia nãorevelou os nomes da testemu-nha, dos terroristas mortosnem das pessoas presas.

Os investigadores pediutambém que a população co-labore com informações queajudem a identificar mais sus-peitos de algum envolvimentonos ataques de Borough Mar-ket e da Ponte de Londres nanoite de sábado.

Também ontem, a primei-ra-ministra britânica TheresaMay disse em um pronuncia-mento oficial que os ataquesde sábado fazem parte de umasériedeataquescontraanaçãodesde março. "Chegou a horade dizer ‘basta’. As pessoasprecisam seguir com suas vi-das", falou. May lembrou queforam três ações terroristascom vítimas nos últimos trêsmeses. Além disso, segundo aprimeira-ministra, a políciainglesa conseguiu impediroutros cinco planos de ataquesterroristas desde março.

Manchester desafia o medo

Depois deum momentode pânicoinicial, todostentaramajuda-la eficaram calmosMichael Territttestemunha

DANNY LAWSON / AFP

A cantora Ariana Grande reuniu 60 mil pessoas em cidade que foi palco de atentado no dia 22/5

ele demonstrou foi "impres-sionante".

Pessoas comuns tambémtentaram ajudar as vítimas esalvar suas próprias vidas.Uma das testemunhas citadaspelo site disse que os respon-sáveis estavam "esfaqueandotodo mundo". Gerard Vowlsdisse que tentou impedir aação dos responsáveis jogandoobjetos contra eles.

"Eles estavam esfaqueandotodo mundo - na rua, em ba-res, pubs. Eu e outras jogamoscopos, garrafas, cadeiras emesas contra eles. Eu tenteiajudaromaiornúmerodepes-soas que pude. Se eu caísse nochão, eles provavelmente mematariam. Eu vi três deles ata-cando uma menina, e eu nãopodia fazer nada. Depois dis-so, esfaquearam outra garota,eu estava em choque. Todomundo começou a gritar: ‘sãoterroristas, corram, corram’.Eles esfaquearam uma meninamuitas vezes e diziam ‘isso é

para Alá’".

RESTAURANTEUma repórter da BBC, HollyJones, estava na região no mo-mentodoataque.Segundoela,o veículo era conduzido porum homem e estava a cerca de50 milhas por hora (80 km/h).Outra testemunha citada pelosite, Michael Territt, jantavaquando viu pessoas esfaquea-das caindo no chão do lado defora do restaurante."Vi pes-soas no chão, gritando porajuda.Euprecisavafazeralgu-ma coisa e corri para a rua paraajudar. Eu consegui chamar aatenção de um policial e de ummédico. Todos estavam empânico. As pessoas gritavamsobre o terrorismo e estavammuito nervosas. Minha adre-nalina estava muito alta - maseu queria manter todos cal-mos. Foi horrível", relatou.

Uma estudante de jornalis-mo que estava com outros doisamigos perto da estação de

metrô London Bridge no mo-mento do ataque disse que apolícia agiu rapidamente.

"Os policiais foram muitorápidos. Tinha carros de polí-cia, muitos na rua armados. Aivimos um grupo de policiaisabrindo as portas da van, e, aosair do veículo, ele disse paratodossaíremdasruas,ecome-çaram a correr atrás dos cri-minosos".

SORTEGiovanni Sagristani tambémjantava com amigos no res-taurante El Pastor, quando umdos responsáveis pelo ataqueentrou no local e esfaqueou opeito de uma mulher. "Ele en-trou gritando e a esfaqueou",disse. O parceiro de Sagrista-ni, Carlos Pinto, que trabalhaem uma enfermaria em Lon-dres, ajudou nos primeiros so-corros da vítima junto comoutro amigo, também enfer-meiro. "Eles pegaram gelo, al-guns panos e tentaram parar osangramento. Ela perdeumuito sangue no começo e eletentou pressionar o ferimen-to", lembrou. Segundo ele,outros clientes do restauranteconseguiram empurrar o cri-minoso para fora do local jo-gando cadeiras e garrafas. Lo-go depois que ele saiu, os fun-cionários abaixaram o portãode segurança para manter aspessoas trancadas dentro lo-cal, em segurança.

"Depois de um momento depânico inicial, todos tentaramajuda-la e ficaram calmos.Nós estávamos na parte de trásdo restaurante e ouvimos tirossendo disparados do lado defora". Segundo ele, os para-médicos demoraram duas ho-ras para conseguir chegar atéonde a vítima estava. "Nós amantemos consciente, foimuita sorte os enfermeiros es-tarem lá", disse.

ÁGUAO encanador Paul Ashworthpedalou 35 quilômetros da ci-dade onde mora, na região deSurrey,paraajudarospoliciaise entregar água a quem estavatrabalhando. Ele ficou peda-lando na região de LondonBridge fazendo a distribuiçãode água gelada. "Isso não é na-da em comparação ao que elesfazem, mas eu queria retribuirde alguma forma. Eles estãonos protegendo e defendendonossas vidas".

Um dia depois do ataque aLondres, uma plateia deaproximadamente 60 milpessoas compareceu na noitede ontem ao show beneficen-te One love Manchester. Noúltimo dia 22, a cidade, aonorte da Inglaterra, foi palcode um ataque terrorista. Umhomem-bomba matou 22pessoas e deixou 59 feridas noManchester Arena durante asaída do show da cantora popamericana Ariana Grande. Ogrupo jihadista Estado Islâ-mico reivindicou a autoria doatentado.

O objetivo do evento deontem era arrecadar fundospara ajudar as vítimas daque-le atentado, que incluiu ado-lescente e uma criança de 8anos. A realização do showfoi posta em dúvidas por cau-sa do incidente em Londres,mas quando questionado, oprodutor do evento, ScooterBraun, disse que as apresen-tações seriam mantido, “comainda mais motivos”. Sobre o

mesmo tema, Grande escre-veu em sua conta no Twitter:“Rezando por Londres. Nãodevemos ter medo e devemosprestar uma homenagem aosafetados, aqui e no mundotodo, juntaremos nossas vo-zes e cantaremos com força”.

ANJOSHora depois, Grande foi a an-fitriã do espetáculo e abriu opalco para grupos como TheBlack Eyed Peas, Coldplay eTake That, e cantores comoJustin Bieber, Katy Perry,Robbie Williams, PharrellWilliams e Miley Cyrus. Amultidão, vigiada por umagrande aparato de segurança,se mostrou animada com umrepertório recheado de hinospop motivadores. Parte da au-diência segurava cartazes on-de se podia ler “para nossosanjos”. A noite foi aberta porum minuto de silêncio, comGrande abraçada com bailari-nosnopalco.Acantorachorouenquanto cantava "Be Alright"

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A cantora voltou a se emo-cionar ao receber o grupo Bla-ck Eyed Peas, com quem can-tou o hit "Where Is the Love?".O show One love Manchestercontou com transmissão parao mundo todo e os recursos ar-recadados (cerca de 10 mi-lhões de libras ou R$ 41,7 mi-lhões) serão enviados para umfundo criado pela municipali-dade de Manchester e a CruzVermelha britânica. Os in-gressos acabaram em seis mi-nutos quando postos à vendana sexta-feira (1º/6).

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