TFM - Guia de Formatacao

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Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Economia e Gestão Unidades Curriculares do 1º ao 3º Ciclo 2010/2011 REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS NO ISEG/UTL Autor: Luís Filipe Pereira da Costa ISEG/UTL, 23 de janeiro de 2011

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Formatação de um trabalho.

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  • Universidade Tcnica de Lisboa

    Instituto Superior de Economia e Gesto

    Unidades Curriculares do 1 ao 3 Ciclo

    2010/2011

    REGRAS PARA APRESENTAO DE TRABALHOS

    ESCRITOS NO ISEG/UTL

    Autor:

    Lus Filipe Pereira da Costa

    ISEG/UTL, 23 de janeiro de 2011

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    REGRAS PARA APRESENTAO DE TRABALHOS ESCRITOS NO ISEG/UTL*

    Por Lus F. Costa

    ESTE DOCUMENTO apresenta as regras formais que devem ser seguidas

    pelos alunos na elaborao de trabalhos escritos, individuais ou de grupo,

    no mbito da avaliao de conhecimentos nos cursos do ISEG/UTL. As

    regras aqui constantes tambm podero ajudar os futuros graduados em

    trabalhos que venham a apresentar em ambiente profissional.

    1. INTRODUO

    A apresentao cuidada no deve ser considerada um fator de valorizao de um

    trabalho escrito, mas sim uma precondio para a sua aceitao. Numa verdadeira

    Universidade, um aluno de 1 (licenciatura), 2 (mestrado) ou 3 (doutoramento)

    ciclos no deve adquirir apenas o conjunto de conhecimentos especficos da sua

    rea de estudos, mas tambm regras de conduta social e profissional que o

    preparem para a sua vida futura.

    Este documento apresenta as regras formais que devem ser seguidas pelos

    alunos na elaborao de trabalhos escritos, individuais ou de grupo, no mbito da

    avaliao de conhecimentos nos cursos do Instituto Superior de Economia e Gesto

    (ISEG) da Universidade Tcnica de Lisboa (UTL). Estas regras constituem o

    manual de estilo para este efeito e devem ser seguidas de forma rigorosa na

    elaborao dos referidos trabalhos.

    * Agradeo os preciosos comentrios e sugestes de Jos Pererinha. No entanto, os erros e omisses existentes so da exclusiva responsabilidade do autor.

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    No existindo nenhum manual de estilo correto apesar de existirem inmeros

    incorretos o presente texto foi elaborado de acordo com dois objectivos principais:

    1. Normalizar a forma de apresentao, seguindo padres internacionais,

    evitando aos autores desperdcio de tempo com o acessrio e

    concentrando-se no principal - o contedo.

    2. Explicitar de forma clara regras legais, acadmicas e profissionais que so

    exigidas nos diversos contextos de trabalho para os futuros graduados.

    Para alm deste texto, os autores devero ter em conta as normas especficas

    para os trabalhos que produzem, como por exemplo:

    Para a elaborao do Relatrio Final do mbito do Seminrio da

    Licenciatura em Economia ver Rodrigues (2010).

    Para a elaborao de Trabalhos Finais de Mestrado (TFM) ver Secretaria

    da Ps-Graduao do ISEG/UTL (2006).

    Para a elaborao de ensaios ou relatrios individuais ou em grupo das

    diversas unidades curriculares (UC) dos trs ciclos ver os websites das UC

    em questo.

    Nesta proposta segue-se Sonnenschein & Hodges (1980), tendo em conta que a

    maioria dos trabalhos escritos assumem a forma de relatrios, ensaios ou

    dissertaes que se aproximam do formato do artigo cientfico. Aconselha-se a

    leitura de Clanchy & Ballard (2000) para uma viso mais completa, aprofundada e

    profissional do que deve ser um trabalho universitrio bem escrito quer do ponto de

    vista do produtor (aluno), quer do ponto de vista do utilizador (professor). Para o

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    caso especial dos TFM ver Pereirinha (2011) e para as teses de doutoramento ver

    Eco (2007) ou University of York (2003).

    Este texto foi escrito de acordo com as regras indicadas.

    2. O PROCESSO DE ESCRITA

    Quando um trabalho produzido, os seus autores devem ter sempre em mente

    que no esto a escrever um conjunto de apontamentos para si prprios, mas um

    texto que deve ser claro, quanto aos seus contedo e objetivos, para um leitor que

    no esteve envolvido no seu processo produtivo. A escrita deve ser clara, rigorosa,

    precisa, gramaticalmente correta e conter toda a informao necessria para o leitor

    replicar o trabalho caso o deseje fazer. Os limites de extenso (em pginas, palavras

    ou caracteres), bem como os formatos impostos (margens, corpo de letra,

    espaamento, etc.) devem ser escrupulosamente respeitados.

    As regras habituais de redao no podem ser esquecidas: um texto bem escrito

    deve ter uma introduo, um desenvolvimento e uma concluso. A introduo deve

    apresentar claramente o tema ou problema, as contribuies ou solues

    conhecidas dos autores, aquilo que se prope fazer, como faz-lo e os principais

    resultados, no ultrapassando 20% da extenso total do trabalho. O

    desenvolvimento o corpo principal do trabalho, eventualmente apresentando os

    argumentos a favor e contra a(s) abordagem(ns) apresentadas, no devendo ocupar

    menos de 70% do trabalho. A concluso deve ser, acima de tudo, um resumo dos

    resultados obtidos e no pode ocupar mais de 10% da extenso.

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    3. PREPARAO DO TEXTO

    A verso final do trabalho deve ser entregue em papel A4, escrito de um s lado

    e com margens mnimas de 3 cm em todos os lados. Em geral, o corpo de letra do

    texto principal no deve ser inferior a 12 e o espaamento dever ser de 2 linhas

    (espaamento duplo).

    Todas as pginas devero ser numeradas ao centro do fundo da pgina. Ser

    tambm desejvel que as pginas, exceo da primeira, possuam um cabealho

    com a seguinte aparncia (autores, ttulo, pgina):

    GRUPO 3, T21 MAEG, 3 ANO PREOS E CUSTOS MARGINAIS 14

    3.1. Capa

    Os trabalhos devem ser entregues com uma pgina de cobertura, que serve de

    capa e que no dever ser contada como integrante do trabalho para os seus limites

    de extenso.

    Nesta capa devero constar: Universidade Tcnica de Lisboa, Instituto

    Superior de Economia e Gesto, o nome da UC, o ano/semestre lectivo, o ttulo do

    trabalho, a denominao do grupo (se for o caso), a identificao dos autores (nome

    completo, turma, curso e ano/semestre) e a data, precedida de ISEG/UTL.

    No devem ser utilizados smbolos ou logtipos para os quais os alunos no

    estejam devidamente autorizados, incluindo os do ISEG e da UTL.

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    3.2. Ttulo, Autoria e Nota de Abertura

    Na primeira pgina (a que se segue capa), o ttulo do trabalho deve aparecer

    na primeira linha centrado e escrito em maisculas. Os nomes dos autores (em

    geral, primeiro e ltimo) devem ser precedidos pela palavra Por, escritos em

    maisculas e minsculas, e ser apresentados centrados na linha abaixo do ttulo por

    ordem alfabtica do apelido, como no seguinte exemplo:

    PREOS E CUSTOS MARGINAIS

    Por Cristina Abrantes, Antnio Brito e Jos Castro

    De uma forma geral, a identificao dos autores deve ser seguida de uma nota

    de abertura, num pargrafo nico, com um mximo de 100 palavras e onde

    descrita a natureza do trabalho.

    3.3. Notas de Rodap

    Devem ser reduzidas ao mnimo. A numerao deve ser simples e consecutiva

    (1, 2, 3, ...) e aparecer o mais prximo possvel da sua indicao (normalmente no

    rodap da prpria pgina).

    3.4. O Texto

    O corpo principal do texto est dividido em seces, aparecendo os seus ttulos

    centrados, com nmeros rabes atribudos e escritos em maisculas e minsculas.

    Os ttulos das subseces devem ser escritos em itlico, numerados de acordo com

    a sua seco como 1.1., 1.2., etc. As divises de nvel inferior (subsubseces, etc.)

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    devem manter a forma de apresentao do segundo nvel, com a numerao

    correspondente (2.3.1., etc.).

    3.5. Notao Matemtica

    Existem algumas regras de apresentao de notao matemtica j incorporadas

    nos processadores especficos (e.g. Equation Editor, Math Type, Scientific

    Workplace) e que devem ser tidas em conta: as variveis devem ser escritas em

    itlico, matrizes e vectores em negrito, etc.

    As equaes e outras expresses matemticas principais devem ser

    apresentadas numa linha separada, numeradas e pontuadas de acordo com a sua

    funo no texto. Como exemplo temos:

    (17) ( ) ( )

    ( ) ( ).0,

    max . ,1 .ii i

    ti iC t L t

    e u C t L t dt . (i=1,...,n)

    Outras expresses mais curtas e de menor importncia podero ser

    apresentadas no corpo principal do texto, com o cuidado de no alterar a

    formatao, como no caso das fraes: (a+(b/c)).

    de notar ainda que na Lngua Portuguesa a separao decimal feita com uma

    vrgula (1/2=0,5), a separao das potncias de mil feita com um ponto para

    nmeros iguais ou superiores a dez mil (por exemplo 9524 ou 12.435 ou 1.736.427)

    ou alternativamente atravs do espaamento (por exemplo 9 524 ou 12 435 ou 1

    736 427). Note-se ainda que um bilio representa 1012 e no 109, como o bilho

    brasileiro ou o billion no ingls americano.

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    3.6. Referncias Bibliogrficas

    No final do texto e antes dos eventuais anexos, devem ser reunidas numa seco

    autnoma as referncias bibliogrficas utilizadas no trabalho, ordenadas

    alfabeticamente e cronologicamente. Para cada referncia encontrada no texto, deve

    haver uma correspondente nessa seco final e no podem aparecer referncias

    que no sejam citadas no texto. Referncias bibliogrficas como Apontamentos das

    Aulas da UC X ou Opinio do Comentador de Televiso Y, no so admissveis.

    No ISEG/UTL utiliza-se o sistema de referenciao bibliogrfica de Harvard. Este

    sistema no constitui um estilo de referenciao, mas sim um mtodo que consiste

    em identificar uma obra atravs do par de campos -. Existem, no

    entanto, muitas formas de utilizao deste mtodo, pelo que aqui se optou por um

    estilo que no se afastasse da tradio da Escola e para o qual existam referncias

    que os alunos possam consultar como os exemplos em Staffordshire University

    (2009) ou em University of the West of England (2010)1.

    Dada a complexidade de gesto de uma base de dados bibliogrfica ligada a um

    trabalho escrito, em especial quando ele tem uma dimenso maior, como o caso

    de um TFM ou de uma tese de doutoramento a utilizao de software especializado

    (e.g. BibTeX, EndNote, ProCite, Reference Manager) altamente recomendvel

    logo desde o incio do trabalho. Bases de dados referenciais como a EconLit ou a

    1 Para utilizar este ltimo website escolha o sistema Harvard.

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    Web of Knowledge exportam os seus registos para a maioria dos formatos usados

    por estes programas, facilitando a construo desta base bibliogrfica.

    3.6.1. Meno de Obras no Texto

    As referncias no texto devem aparecer como Romer (2006) ou Obstfeld &

    Rogoff (1996). Para trabalhos de trs ou mais autores deve utilizar-se Snowdon et

    al (1994).2 No caso de se pretender referenciar indirectamente uma obra, utilizam-

    se parnteses na forma (Rotemberg & Woodford, 1999) ou, no caso de o

    querermos fazer para mais do que uma, (Obstfeld & Rogoff, 1996; Romer, 2006;

    Snowdon et al, 1994). Para mais do que um trabalho dos mesmos autores e com a

    mesma data, deve utilizar-se a ordem alfabtica do ttulo e referenci-los como Gal

    (1994a) e Gal (1994b). Caso desejemos referenciar duas obras do mesmo autor

    na mesma frase, devemos usar o formato Gal (1994a, 2008).

    Na listagem final de referncias bibliogrficas uma seco intitulada

    Referncias Bibliogrficas dever ser utilizada o estilo abaixo apresentado. Mas

    em primeiro lugar vamos definir a forma de identificao dos autores que feita

    atravs dos campos , . Para obras de um autor como Gal

    (2008), temos Gal, J., correspondendo identificao de Jordi Gal. Para obras de

    dois autores como Rotemberg & Woodford (1999), temos Rotemberg, J. e

    Woodford, M. para Julio Rotemberg e Michael Woodford. Para obras de trs ou

    2 Deriva da expresso latina et alii/aliae/alia, que significa e outros/outras/outros

    (masculino/feminino/neutro).

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    mais autores como Snowdon, Vane & Wynarczyk (1994), temos Snowdon, Vane, H.

    e Wynarczyk, P. para Brian Snowdon, Howard Vane e Peter Wynarczyk. Para obras

    da autoria de instituies como Comisso Europeia (2010), usa-se o nome completo

    da instituio por extenso, ou seja, Comisso Europeia. Doravante estes campos

    que identificam os autores sero referidos simplesmente como .

    3.6.2. Lista de Referncias Bibliogrficas

    O elevado nmero de tipos de referncias bibliogrficas faz com que no seja

    possvel descrev-los a todos neste texto. Desta forma, vamos apenas analisar os

    mais utilizados nos tipos de trabalho atrs indicados. Para mais tipos consultar a

    seco Referncias Bibliogrficas, University of the West of England (2010) e

    Staffordshire University (2009).

    1. Artigos publicados em peridicos (revistas cientficas)

    (). . (),

    .

    Um exemplo deste tipo de publicao o que se segue:

    Gal, J. (1994b). Monopolistic Competition, Endogenous Markups, and Growth. European Economic

    Review 38 (3-4), 748-756.

    2. Livros e monografias

    (). , Ed. : .

    Um exemplo deste tipo de publicao o que se segue:

    Romer, D. (2006). Advanced Macroeconomics, 3 Ed. New York: McGraw-Hill.

    3. Contributos integrados em livros colectivos

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    (). In: (Eds.) , Ed. : , pp.

    .

    Um exemplo deste tipo de publicao o que se segue:

    Rotemberg, J. & Woodford, M. (1999). The Cyclical Behavior of Prices and Costs. In: Taylor, J. and

    Woodford, M., (Eds.) Handbook of Macroeconomics, Amsterdam: Elsevier, pp. 1051-1135.

    4. Fontes de dados estatsticos

    (). [Base de dados],

    . : . Disponvel em: .

    Um exemplo deste tipo de publicao o que se segue:

    Comisso Europeia (2010). Annual Macro-Economic Database [Base de dados], novembro 2010.

    Bruxelas: Eurostat. Disponvel em:

    http://ec.europa.eu/economy_finance/db_indicators/ameco/index_en.htm.

    5. Websites e documentos na internet

    (). [Em linha].

    Disponvel em: [Acesso em: ].

    Um exemplo deste tipo de publicao o que se segue:

    University of the West of England (2010). Guide to Referencing [Em linha].

    Disponvel em:

    http://iskillzone.uwe.ac.uk/RenderPages/RenderConstellation.aspx [Acesso

    em: 2011/1/24].

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    3.7. Tabelas e Figuras

    Todas as tabelas devero ter uma numerao romana atribuda, um ttulo,

    devero aparecer junto sua primeira referncia no texto e as fontes de informao

    devero ser claramente indicadas. O formato a utilizar deve ser o seguinte:

    TABELA III

    COMPARAO ENTRE UM MODELO CER E OS DADOS OBSERVADOS

    Dados EUA Modelo CERa Y 1,92 1,30 C/Y 0,45 0,31

    (a) Modelo bsico calibrado. Fonte: Romer (2006), p. 209.

    Todas as figuras devero ter uma numerao rabe atribuda, um ttulo, devero

    aparecer junto sua primeira referncia no texto e as fontes de informao devero

    ser claramente indicadas. O formato a utilizar deve ser o seguinte:

    -0.15

    -0.1

    -0.05

    0

    0.05

    0.1

    0.5 1 1.5 2 2.5 G*

    G0

    ez

    -0.03

    -0.02

    -0.01

    0

    0.01

    0.02

    0.03

    0.04

    0.5 1 1.5 2 G*

    GA GB

    hz

    (a) (b) FIGURA 1 Consumo Pblico, Multiplicador e Concorrncia Imperfeita.

    3.8. Citaes

    A utilizao de excertos de trabalhos de outros autores deve ser feita apenas

    quando estritamente necessrio. No entanto, e sempre que se tenha de recorrer a

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    esta forma, deve ser fcil identificar a sua presena no texto (utilizando indentao

    e/ou uma fonte diferente), bem como a sua fonte da informao.

    Para excertos at trs linhas pode-se utilizar a formatao normal do corpo do

    texto como exemplo: como refere Rodrigues (2010), o relatrio final est sujeito a

    um mximo de 20 pginas de texto (), incluindo ndice.

    No caso de excertos de maior dimenso deve ser usada a seguinte forma:

    Recent research has also emphasized the role of imperfect competition in explaining a

    host of issues in international trade and finance (...). Thus, while there plainly are many

    other important distortions in the economy, there is good reason to believe that imperfect

    competition is one of the more important issues.3

    In Obstfeld & Rogoff (1996), p. 689.

    A utilizao indevida do trabalho de outrem designada por plgio. Este, no s

    viola as mais bsicas regras do trabalho acadmico, estando por isso sujeito s

    penalizaes disciplinares da instituio de ensino superior, como constitui uma

    forma particular do crime de contrafao (ou do de usurpao, em casos muito

    particulares).

    Do ponto de vista acadmico, o plgio regulado pelo n 1 do Art. 7 do Cdigo

    de Conduta e Boas Prticas da UTL (ver Dirio da Repblica, 2009a) e pela alnea

    d) do n 2 do Art. 2 do Regulamento Disciplinar dos Estudantes da UTL (ver Dirio

    da Repblica, 2009b). Para os alunos dos trs ciclos as penalizaes acadmicas

    3 Veja-se o ponto seguinte para a explicao da utilizao do itlico.

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    podero ir da simples advertncia at interdio da frequncia da UTL por um

    perodo at 5 anos, de acordo com o Art. 5 do Regulamento Disciplinar dos

    Estudantes da UTL.

    Do ponto de vista do ordenamento jurdico geral e de acordo com o n 1 do Art.

    196 do Cdigo dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos:

    Comete o crime de contrafao quem utilizar, como sendo criao ou prestao sua,

    obra, prestao de artista, fonograma, videograma ou emisso de radiodifuso que seja

    mera reproduo total ou parcial de obra ou prestao alheia, divulgada ou no

    divulgada, ou por tal modo semelhante que no tenha individualidade prpria.

    In Asceno & Cordeiro (1998), p. 85.

    Assim sendo, o plgio constitui um crime semi-pblico, ou seja, a queixa est

    dependente do ofendido (Art. 200, n 1), e as penas correspondentes vo desde

    multas a priso at 3 anos, podendo subir para o dobro em caso de reincidncia

    (Art. 197).

    3.9. Expresses em Lnguas Estrangeiras

    As expresses estrangeiras que no passaram diretamente para o Portugus

    devem se apresentadas em itlico. Alguns exemplos: ceteris paribus, crowding out,

    ttonnement. Esta regra no deve ser aplicada a algumas abreviaturas utilizadas

    habitualmente como e.g. (por exemplo), i.e. (isto ) ou etc.

    3.10. ndices e Listas de Figuras, Tabelas, etc.

    Em geral, trabalhos com uma dimenso at 50 pginas no formato aqui

    apresentado no necessitam de ndice ou de qualquer outro tipo de listagem, com as

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    excees dos casos em que as regras especficas a isso obrigam (e.g. TFM), das

    compilaes de textos de vrios autores ou das obras que tenham uma diviso

    temtica estanque (e.g. um caderno de exerccios de uma UC).

    Quando os trabalhos tm uma extenso maior que 50 pginas ou representam

    um dos tipos de exceo acima indicado, o ndice deve ser apresentado no incio.

    No caso de haver necessidade de um ndice remissivo, ou de um ndice de autores,

    estes devem aparecer no final do trabalho.

    4. CONCLUSES

    A utilizao rigorosa de regras claras na apresentao de trabalhos escritos

    facilita a compreenso dos receptores da mensagem, bem como modela o

    comportamento dos emissores.

    Este documento apresenta as regras formais que devem ser seguidas pelos

    alunos na elaborao de trabalhos escritos, individuais ou de grupo, no mbito da

    avaliao de conhecimentos nos cursos do ISEG/UTL.

    As regras aqui constantes tambm podero ajudar os futuros licenciados em

    trabalhos que venham a apresentar em ambiente profissional.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Asceno, J. & Cordeiro, P. (1998). Cdigo dos Direitos de Autor e dos Direitos

    Conexos. Coimbra: Coimbra Editora.

    Clanchy, J. & Ballard, B. (2000). Como Escrever Ensaios: Um guia para estudantes.

    Lisboa: Temas e Debates.

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    Comisso Europeia (2010). Annual Macro-Economic Database [Base de dados],

    novembro 2010. Bruxelas: Eurostat. Disponvel em:

    http://ec.europa.eu/economy_finance/db_indicators/ameco/index_en.htm.

    Cdigo de Conduta e Boas Prticas (2009a). Despacho N 24698/2009 do Reitor da

    UTL, Dirio da Repblica, 2 srie N 217 de 9 de novembro.

    Regulamento Disciplinar dos Estudantes da UTL (2009b). Despacho N 24699/2009

    do Reitor da UTL, Dirio da Repblica, 2 srie N 217 de 9 de novembro.

    Eco, U. (2007). Como se Faz uma Tese em Cincias Humanas, 13 Ed. Lisboa:

    Editorial Presena.

    Gal, J. (1994a). Monopolistic Competition, Business Cycles, and the Composition of

    Aggregate Demand. Journal of Economic Theory 63 (1), 73-96.

    Gal, J. (1994b). Monopolistic Competition, Endogenous Markups, and Growth.

    European Economic Review 38 (3-4), 748-756.

    Gal, J. (2008). Monetary Policy, Inflation, and the Business Cycle. New Jersey:

    Princeton University Press.

    Obstfeld, M. & Rogoff, K. (1996). Foundations of International Macroeconomics.

    Cambridge Mass.: MIT Press.

    Pereirinha, J. (2011). Guia para a Elaborao de Trabalho Final de Mestrado (TFM).

    Mimeo ISEG/UTL.

  • 17

    Rodrigues, C.F. (2010). Seminrio da Licenciatura em Economia: Normas de

    elaborao do relatrio final. Mimeo ISEG/UTL.

    Romer, D. (2006). Advanced Macroeconomics, 3 Ed. New York: McGraw-Hill.

    Rotemberg, J. & Woodford, M. (1999). The Cyclical Behavior of Prices and Costs. In:

    Taylor, J. and Woodford, M., (Eds.) Handbook of Macroeconomics,

    Amsterdam: Elsevier, pp. 1051-1135.

    Secretaria da Ps-Graduao do ISEG/UTL (2006). Linhas de Orientao Relativas

    Apresentao de Dissertaes de Mestrado. Mimeo ISEG/UTL.

    Snowdon, B., Vane, H. & Wynarczyk, P. (1994). A Modern Guide to

    Macroeconomics. Cambridge: Edward Elgar.

    Sonnenschein, H. & Hodges, D. (1980). Manual for Econometrica Authors.

    Econometrica 48 (5), 1073-1082.

    Staffordshire University (2009). Harvard Reference Examples [Em linha]. Disponvel

    em:

    http://www.staffs.ac.uk/uniservices/infoservices/library/find/references/harvard/

    harvard_referencing_examples.pdf [Acesso em: 2011/1/24].

    University of the West of England (2010). Guide to Referencing [Em linha].

    Disponvel em:

    http://iskillzone.uwe.ac.uk/RenderPages/RenderConstellation.aspx [Acesso

    em: 2011/1/24].

  • 18

    University of York (2003 ). Writing a Thesis in the Social Sciences: A guide to good

    practice for students and staff [Em linha]. Disponvel em:

    http://www.york.ac.uk/admin/gso/exams/thesis/ThesisSocialSciences.htm

    [Acesso em: 2011/1/24].

    REGRAS PARA APRESENTAO DE TRABALHOS ESCRITOS NO ISEG/UTL0F*Por Lus F. Costa1. Introduo2. O Processo de Escrita3. Preparao do Texto3.1. Capa3.2. Ttulo, Autoria e Nota de Abertura3.3. Notas de Rodap3.4. O Texto3.5. Notao Matemtica3.6. Referncias Bibliogrficas3.6.1. Meno de Obras no Texto3.6.2. Lista de Referncias Bibliogrficas

    3.7. Tabelas e Figuras3.8. Citaes3.9. Expresses em Lnguas Estrangeiras3.10. ndices e Listas de Figuras, Tabelas, etc.

    4. ConclusesReferncias Bibliogrficas