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. Sexta-feira, 6 de janeiro de 1950 O GLOBO ^

*«¦** TORNEIO RIO-SÃO PAULO ^ 1

G?'^^ffw3T\^_Br Í5§&_58Kí ¦ &\^^^^s^^roJ^«_B_8fflBBWBHB-l^«Bffil' _-^r ;^^^aí«S58? ^^MBSSggJ^s». ^^t^aj^r j«5o_raK§; wJEbn_SBbbK -a_B_B-ff_!^a___SSg Hi -ls&; ^__^^!^^_^^_wwiSj^flSn^fsfffinfi'' ^m^^-3«cSBHBHBbIbSKj^

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O único tento do São Paulo, feito por TcJxel rtnha rBelfare (3) tento» salvar re sul lati i

IEPOFl

DIAEm toilas sis ban»cas, a nova revis-ta, totffa colorida

CINDEREIA!!!

A ATUAÇÃO DO SAO PAULO

Sem contar com a presença deRemo e Mario, o S. Paulo foi acampo assim formado: Bertolucci:Saverio e Mauro; Bauer, Rui eNoronha; Friaça, Ponce d* Lcon,Leonidas, Leopoldo e Teixeirinba.A ausência de Mario não foi sen-tidat pois Bertolucci, que atua naequipe de aspirantes, -ituou a eoi».tento, constituindo-*e em autên-:ico baluarte, o melhor elementodo sexteto defensivo tricolor. Saverta- e Mauro estiveram bastanteinfelizes, falhando na marcaçãoaos avanies corintianos e com issocriando aificeis situações pára oarco defendido por Bertolucci. Alinha media, a melhor oeça doconjunto sampaullno, também nâoencontrou seu melhor jogo. Haueif Noronha tiveram um desempe-nho confuso, pouco destruindo eem quase nada augdtiande seascompanheiros de vanguarda Ruiesforçou_se muito. mas. sozinh*-nada pôde fazer e acabou sendolevado na onda de confusão quepassou a imperar nas hostes rri-colores. Sem Remo a linha deataque não logrou em momento ai-«um. nem mesmo nuando o Co-rintians recuou, a fim de segurarn vantagem de quatro tentos aum, encontrar o caminho certonar» a conquista de goals Multoembora Leopoldo, que ;»<é há nou-ro defendia asS cores do .Tabaqua-ra. por empréstimo, lançou se à.luta com entusiasmo mas não su-ortu como em de desejar a ausen-cia de Remo Leonidas. o cérebrodo ataque, sem apoio de seua com-panheiros, e muito bem marcado ¦

dentro da área, nad» pôde fazer,limitando-se a jogar r«cuado, Aprocura de uma oportunidade debem servir Friaça ou Teixeirünhaou ainda Ponce de Lcon, que porsua vez também estiveram romuma produção abaixo do normal,sempre anulados pela melhor con-duta dos defensores corintianos.Assim, sem lograr superar o me.lhor jogo dos adversários, queatuaram à base de grande velo-cidade e entusiasmo, o São Paulorepetiu o jojsci pasto - em práticacontra o Fluminense. Faltou aoconjunto 'ricolor aquela tradieio-nal flama com que sempre se em-penharam em iodas a* partidas, eque lhe deram grandes e mngniflcas vitoriai. Perderam os ram-peocs paulistas para um adversa-

6. FArt-LU, «ezembro (l>e F- Fnink. especial para O GLOBOM'UKT1VU) — surpreendentemente, mas con» todos os méritos,a Corintians impôs ao Sã» Paulo F. C. contundente revés, no preliode estréia do campeão paulista do Torneio Río-São Fanío. Cotadocomo franco favorito, o quadro tricolor não correspondeu cm momentoalgum ao que dele se esperava, sendo presa fácil dos corintianos doinicio ao firo do jogo, onde durante todo o seu transcorrer um •¦**!»._

dro prevaleceu em toda a linha, "mandando ,> jogo": o vivi negra,

esse mesmo alvi-negro que há poucos dias foi fragorosamente ven-cido pelo Flamengo. Acontece porem que o quadro que jurou contra

o São Paulo, integrado pelos mesmos elementos que participaram da

peleja c«»tra o rubro-negro carioca, com exceção de Lork*, que cedeu

seu lugar a Nilton. atuou com mais desembaraço, em jornada de

grande fucides-, impedindo que seu poderoso adversário se armasse

* chegasse a equilibrar a partida.. O Corintians repetiu, contra o Sá«faulo, sua magnífica exibição frente a* grande quadro italiano» «jforino, relembrando seus áureos tempos e fazendo sua torcida vibra*intensamente, compensando-a de todo» os aborrecimentos prop©rciu_nado no certame oficia! de 1ÍMI9.

tm J_1

rio em jornada superior, onde tu-do dava certo e não havia o roe_nor desentendimento entre suaslinhas.

UM CORINTIANS CEM TOKCENTO

Não na liOnies a destacar nuequipe curintiaoa que conseguiu>. .n-^ulli'-'» vliorlu -'•-« o can.-peão paulista. Desde Bino até Co--omuo bodos estiveram em planosuperior, produzindo narmoniosa-mente. Bino. que disputou algu-mas partidas em nível acentuada-mente baixo, voltou a praticar de-fesas seguras, culminando ac apa-rar um violento shoot de Friaça,quando tudo parecia perdido. Nil-ton e Belfare, na zaga, portaram-se com muita segurança, "limpan-ao" ?! are»» e alimentando o ata-que com sjnoots longos. Na linhamedia, Touguinha fez a sua me-lhor exibição no Corintians, do-minando o centro do campo comciasse ç dinamismo. O veteranoHélio, substituído por Roberto, doeaspirantes, nos quinze minutos fl-nais, e o novato Tdario coadjuva-ram à altura o trabalho de Tou-guinha, formando uma linha in-termediaria homogênea, destrui-dora e perfeita alimentadora doataque. O ataque, integrado porCláudio, Luizinho, Baltazar, Nel.sinho e Colombo, esteve magnífico.A ala direita foi um espetáculoà parte, tal a mobilidade <a abso-luto domínio da pelotn. Toda vezque avançava contra o goal deBertolucci criava situações difíceis,exigindo dos defensores tricoloreso máximo para aliviar a situação.Baltazar, que não acertou no pre-

lio contra o Flamengo, voltou asei- o centxo-avante impulsivo,pronto a finalizar eou* perfeiçãocontra as redes adversárias. Mar-eou três tentos, todos de magni-fica feitura. Nelsinho e Colombo,na esquerda, trabalharam cr**nacerto, especialmente o meir«._es-querda, muito infiltrador e exce-lente construtor. Fortaleza, um

elemento do interior, cedido noCorintians para experiência, substituiu Colombo nos minutos finaisdt> prelio, sem chegar a produzUalgo apreciável, pois não houvetempo para tal.

V1SNCEÜ O MELHORPela breve descrição do com-

portamento dos vinte e dois jo-„adores, é fácil de ver-se que ven-eeu o melhor. De fato, o Corin_tians teve sua melhor exibição detodo o ano de 1949. Suas atuaçôes no certame oficial, cheias dealtos e baixos, não chegaram emmomento algum a convencer seusmilhares de simpatizantes Com

o conjunto apresentando falhasem vários pontos, principalmenteno sistema defensivo, não conse-guiu oalvi-negro manter seu car-tas de esquadrão, colocando-semal na tabela de classificação docampeonato. Mas, «*»« que pesemsoas pe***imiw exibições e de jus-tiça destacar-se as partidas quefez contra o São Paulo, no torneiooficial. Mesmo em má situação,sempre foi um adversaria difícilpara o campeão, cedendo a vito-tia por pequena mm gem no pri.

meiro turno (3x2), quando tiindicava que um empate serioresultado mais lógico c empataide maneira surpreendente no

go do returno. depois de estardo vencido por três tentos aComo vemos, disputou palmopalmo os louros da vitoriapeleja;; contra o campeão, atUJdo sempi-e em igualdade, seiitécnica, pelo menos de entusiase fibra. Por isso, sua vitoria fvincente sobre o tricolor no T<neio Bio-Sáo Paulo, se5 bem tinesperada, principalmente Plargu margem de tentos, *fo) <mais merecidas, uma vez quegou com disposição e condi*técnicas para vencer seu graadversário. O São Paulo pt'rmas foi sempre o perigoso^gonista, pronto a di-sjfazw qUiquer vantagem, de-»do que lhe i-,sem proporcionadas oportunUlatparu tanto. Malgrado seu, a eqifipe corintiana não so Julgou stif-cientemente garantidricom um fetiois pontos de van^geni, ltr|curando ampliar maiskí mal*contagem, evitando n-v|isas desagradáveis Rt

surptr

jf ui-sc '%

Corintians do revés sol0 f^^io Flamengo, anlmantfc l)fá%as futuras jornadas, en*to ^o São Paulo, eurpreendíie fftcio. tomará as devidas fc^,para reparar os danoscolocar-se ã altura de pos ,

1 reaipv>oSlbilldades, como olp{1^paulista e um dos melharos do pais.

QUADROS E RENDi

as etiuipes aluaram assirr.,tüuidas:

S. PAULO — Bertolucci;,\rio e Mauro; Bauer, Rui e ¦'nha; Friaça, x-once de Leon,nidas, Le-)polao e Teix^t^nh

CORINTIANS — Bino; fe Belfare, Idarlo, fougulnHélio iRcberio); Cláudio,nho, Baltazar, "NeMnh© ebo (Fortalezai .

Atuou a peleja o Sr. ©*â«*Renda — Cr$ I50.SWS.0W. «

ao mau tempo remaàá»Marcadores — Baltazar 0>,

sinho, para o Corintians, «xeirlnha. para o Sao Paulo.

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O G10SO SPORTIVO Sexta-feira, 6 «fe janeiro de Í950 Página $

MARIO FILHO >HHHHMMM*BMH*HH*MWHMAH*MMM!H^

PIRILO. o desconhecido!DA PRIMEIRA FILA

! 11JL

Já o cachorro levava uma bruta vantagem sò-

bre a criança. O cachorro pode ser pequeni-nlniho, não faz mal. A gente pega o cachor-

aperta o focinho dele,, atira-o longe, êle cal de

ipfnas para o ar, gosta da brincadeira ,vem para(ma da gente, quer lamber a gente, late de alegria

corro pela sala, dá voltas, fugindo da gente, pro-

curando a gente- Com urn cachorro êle podia ser' carinhoso à vontade. Deltava-se no chão, suspendia

oJ»tíachori*o, que ficava com o coração batendo de

/t||do. Em tais momentos o corpo' do cachorro tor-**ttâva-s« morno, quase quente, por quê? A Nenem

ícháva que era por causa-do medo de despencar lá

itm cima. Se o coração batia com mais força, o san-

jpe circulava mais rápido. "Eu tenho três cachor-

rtjs: o Toco, a Linda, a Diana. E sou sócio da Socie-

|e Beneficente dos Animais"*

Pouca gente no Flamengo sabia da exlstêncl

da Nenem, dos passeios que Pirilo dava com

ela, das conversas longas dos dois num ban-

_*. da praça Santos Dumoni, Só os jogadores e Flâ-

e Nilton Paes Barreto. E os jogadores e Flávio

ilton Paes Barreto não falavam disso a ninguém,

seitavam o idilio puro da Nenem e do Pirilo.

pon Paes Barreto, porém, uma ver se lembrou da

liem. Foi quando um garoto, Sérgio Ganem, fêz"ja operaçSo na Cruz Vermelha. O Sérgio levara

»* o quarto do hospital um boneco. E não largava

(fconcco por nada deste mundo. Aquilo despertou a

curiosidades de Nilton Paes Barreto. Porque o Sér-

{ííilfazla questão de dormir com o boneco, de ajei-

Va cabeça do boneco no travesseiro, de agasalha-

;om tanto carinho. "Quê boneco é esse, Sérgio?".

q Plrll©'*|j|v v

.-'.,-' ' -¦'.'¦ ..íCÍ- CC-'-CCC CC ;CiC -... .k O Pirilo do Flamengo? Sim, o Pirilo do Fia-

mengo. E o Sérgio conhecia o PiriTo, já vira

\ o Pirilo jogar. Já. E por que êle gostava do«•'f Porque não parava em campo, sacrificava"-

pelo* outros. E Pirilo tinha vergonha. O doutor

ot* nSo sabia que o Pirilo, uma vez, deixara deer a barba porque o Flamengo andava perden-

jogosf Nilton Paes Barreto sabia, conhecia Piri-

íessoalmente. "E eu sou capaz de fazer uma coi-

por você, Sérgio. "Quê coisa?". "Trazer o Pirilo**. O Sérgio sentou-se na cama, começou a rir,

olsçarou de rir, não acreditando. Aquilo era bom

,^aÍWaf.a. ser verdade. O Pirilo. de carne e osso,

do visitá-Ui não, nâo era possível. "Pois se você

\0i*tar diríljto eu trago o Pirilo. Depois da opera-

Mas vo<è|não vai chorar, vai ser homem. Se não¦ ii-iio não «vem". ° Sérgio prometeu -tudo, con-

to que o P'r,l° viesse. "Por quê o doutor Nilton

ms I'•*-•* logo.para a sala de operações?".

plrlio estava, naquela noite, assistindo » uma

peça de Procópio, no teatro Regina. Era um

espetáculo em homenagem aos jogadores ca-

as^«»çópio mandara várias frisas para os jo-

or* e#enhum faltou. Tinha acabado o primei-

HPf|llo ainda ria, quando chegou Nilton Paes

j-J,' Eu quaro falar com você, Pirilo". Pirilo

è ítrás de Nilton Paes Barreto, um automóvel¦W jt n*1 porta, à espera. Nilton Paea Barreto dls-

/que queria, que Pirilo desse um pulo à Cruz•>elha, falasse com o Serglnho, animasse o Sergi-Pirilo largou Procópio, foi para junto do Ser-

A Mulher No Esporte

ginho. O Serglnho perdera muito sangue, estava pá-lido, mas esperava Pirilo, preparara-se para receberPirilo. "O Pirilo soube que você tinha feito uma joperação e veio visitá-lo, Sérgio" — Nilton PaesBarreto empurrou Pirilo para dentro do quarto.Serginho, com a perna estirada, presa, não podiasentar-se —• êle raspara o osso da perna, ficara como osso da perna assim, desta grossura. Num instan-te êle se esqueceu da perna, da dôr, iluminando-se.Pirilo estava junto dele, Pirilo, o centro avante doFlamengo. Para.Nilton Paes Barreto, porém, aquê-le Pirilo não era o centro avante do Flamengo. Erao outro, o que conversava com a Nenem, o sócio daSociedade Beneficente dos Animais.

Ôd 9uoaâla4JúàM &O0UMHa

2>a RiaROMA (Especial para O GLOBO SPORTIVO)

— A equipe de football da Iugoslávia irá ao Riode Janeiro.. Derrotando os franceses, em Fio-rença, os iugoslavos conquistaram o direito departicipar do Campeonato do Mundo, a serdisputado na capital brasileira em julho de 1950.Foi depois de três matches nulos, porem muitoexpressivos (lxl — lxl e 3x2) que os francesescairam vencidos na prorrogação do último en-contro realizado em Florenca, diante de um pú-blico que não lhes poupou aplausos de encita-mento.

Depois do jogo que eiiminou a França dagrande competição internacional a ser realizadano Rio de Janeiro, todo o mundo que assistiuao encontro começou a fazer a seguinte pergun-ta: "A Iugoslávia mereceu vencer?"

A imprensa italiana, especializada, respon-deu afirmativamente, mas com uma reesrva: adefe.-.a do selecionado francês não merecia perdera partida, ou melhor; a defesa francesa, a únicaforça do quadro da França, não merecia perder,tanto quanto o ataque iugoslavo, a única forçada sua equipe, merecia vencer.

E os jornalistas italianos lembraram, comironia, senão com amargura, que a França esta-rã ausente na finai da Copa do Mundo, da qualparticiparão paises tais como os Estados Unidose a Índia, onde o football esta ainda ensaiandoos seus primeiro^ passos. E um absurdo que nãoescapou ã crítica da Península e que poderá levaro Comitê Organizador da Copa do Mundo a aten-der ao pedido feito pelas Federações da françae da Iugoslávia no sentido de que as suas equipesejain admitidas a disputarem as finais, no Rio

de Jánehro, a despeito do resultado verificado emFlorenca.

Se os franceses conseguirem o seu intento,isto e, se iiicá forem permitido participar doCampeonato do Mundo, isto não quererá dizerque a França possui hoje uma equipe digna dopassado do seu football. Nesse ponto, os jornaisitalianos não são unânimes, porque eles nota-ram a fraqueza de certos elementos Integrantesdo nacional do outro lado dos Alpes, em afirmarque em partida internacional, jogaram como es-treantes.

Por outro lado a crônica italiana ficou agra-davelmente impressionada com a classe e a tá-tica dos iugoslavos."E" uma seleção — escreveu uni diário espor-tivo desta capital — que poderá realizar gran-des v~f-:fas, mesmo que não sejam coisas subli-mes, a condição de que ela consiga encontrarum "pé atômico", isto é, em termos mais sim-pies, à condição de que consiga ser atacante e,

(Con«*lue na páfdna 12,

EIS UMA RELAÇÃO FINAL DOS ATUAIS RECORDS

DO MUNDO D ATLETISMO FEMININO, NA QUAL PAN-NY BLANKERS-KOEN, "A DONA DE CASA VOADORA",FIGURA EM PRIMEIRO PLANO*.

Helen Stephens, a americana que triunfou em Berlimcontinua, com o seu tempo de 11 s. 5/, detentora da máximavelocidade feminina, embora igualada por Blankers-Koen.Ambas superaram os lis. 6/10 da polaca Stella Walasiewik;mas esta mantem-se imbativel nos 200 metros com uns fantásticos 23 s. 6/10 dos quais nenhuma outra mulher se apro-ximou.

A sueca Larsson é a "recordwoman" dos 800 metro*,distancia que tanto deu que falar quando a checoslovaca —«ou melhor, o checoeslovaco... — Edenka Koubkova os rea-lizou em 2 va. 12 s. Frisemos que o recorde de Edenka foianulado desde que uma operação cirúrgica a fez mudar dasexo...

Aequipa alemã das Olisiadas de Berlim, aquela que per-deu o testemunho na final olímpica, obteve na semi-finalesses espantosos 46 s. 4/10 que muitas equipas masculinasn onosso pais ainda não conseguiram fazer?

Fanny Blankers — Koen — outra vez! tem uma mar-ca colossal nos 80 metros barreiras, 11 segundos certos. Umcrítico argentino afirmou que este resultado fora obtido afavor do vento. Não é possivel admiti-lo, pois tal fato pres-suporia uma falta de confiança e de seriedade nos mem-bros da I.A.A.F. que não podemos crer.

A mesma holandesa salta 1,71 metros e maltura e 6,25em comprimento, marcas que são também dás mais ex-traordinarias.

Em lançamentos, o relatório* apresenta uma certa ano-malia. A Rússia não é oficialmente membro da I.A.A.F.Portanto não deveriam ser considerados como recordesmundiais os lançamentos de Tatiana N. Eevrukova nem ode Nina Dumbadze.

Já que não se admitem as marcas e tempos alemãis e

japoneses — porque? — tão pouco se deveriam homologaros resultados russos. Especialmente se, como se afirma, osatletas russos recebem remuneração monetária por cadacada recorde que batem.

Sevrukova fez 14,59 m. em peso e Dumbadze lançou odisco a 53,25. Em dardo figura em primeiro lugar a campeãolímpica Herma Bauma com 48,63 m.; embora os 50,32 m.da russa Maiutkaia não tivessem sido homologadas.

Como vêem os resultados estão muito distantes dos ob-tidos pelas atletas do nosso país, onde aind ahá pouco aspraticantes da modalidade se contavam pelos dedos. Quenum futuro próximo nos possamos orgulhar dos seus r«-sultados e o nosso mais sincero desejo.

ATUAIS RECORDES MUNDIAIS

100 m. — H. Stephens, U.S.A., 11 s. 5/10; Blanuer»-Koen Hol„ 11 s. 5/10. 200 m. — S. Walasiewick, Poi., 23 s.6/10. 800 m. — A. Larsson, Suécia, 2 m. 13 s. 8/10. 4x100 —Albus, Kraus, Dollingcr, Dordfeit, Alem., 46 s. 4/10. 800 m.bar. — Blankers-Koen, Hol., 11 s. Altura — Blankers-Koen,Hol., 1,710 m. Comprimento — Blankers-Koen, Hol., 6,250 m.

| Peso — Sevrukova, Ras., 14,590 m. — Disco — N. Dumbadze,I Rus., 53,250 m. Dardo — H. Bauma, Áustria, 48,630 m.

Ainda não tínhamos terminado o nosso artigo sobreatletismo feminino e já as agencias noticiavam um novorecorde mundial de Dardo, por ocasião do campeonato Rus-sia-Checoslovaquia, em que os russos vencera mos checo-eslovacos por 194 pontos contra 119.

Nataiia Sirnitskaya bateu o recorde mundial de dardoque pertencia, como dissemos à austríaca Bauma (48,63 m.)

I lançando-o a 49,59 m. Zatopek bateu o russo Karantsonnos 5000 m., fazendo 14'29" contra 14'30". Foram batidosquatro recordes checos e seis r*8sos.

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Sexta-feira, 6 rfe /aneiro de !WO O GLOBO SPORTIVO

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HISTÓRIA TRISTE

H^te, atletas participam de «ma competi^ de

a*) sklb) corrida a pé

c) patinaçãod)- boliche

(Solução na página 7)

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>ARA OSCABEtOS JÉI

Dá vidí, mocidade e

VIGOR AOS CABELOS Igg

Ao que se diz, _adGodiva era íonra. M»

tyá em indiana um;morena, rie 10 ano.jockey e proprieíaintie cavalos de corridasBem, Laily Gqdiyaapenas seu apelido: seunome Alcathe Nichols.Diferencia-se não só ni-cor dos cabelos da la-dy: monta vestida con.a tradicional jaqueUcolorida, e tanto emcavalo branco comepreto. Estreando re-centemente em Penn-s i 1 v a n i a. ganhou fi'einco^ corridas de qu<participou, derrotan"-rdversarios masculin<"

TENNIS PROFISSIONALO torneio profissional ^^W^râtaSosW.Sclias°se ^entaram^egçept^

«gVfe q

bllCXsLtrp.eta,oP»lac1oüorfrdisputaram o primeiro jogo

^^ S,ndo Parker cora seuo inicio, atacou W*?j™^SJ__5 feitas com as duasSríror As rebatidas do equatouana^ ien-** peredeu ^j-* ^ fi!. s_££ atateram «*«^S_i___í atados Unidos § YlíMMJLVL».primeiro

"sef por 6x3. ° ..iep\^a parte, embora o belo es- *~S *^T^

não esteve mais febz na segunda par muHl_

forco realizado. Finalmente S^ra_ o ™ e o logo. O

plS vantagns, por 8x6. g^^g*^ do mundo, Jack

encontro entre o campeão piof^ior^ amadores.

Kramer, e o campeão dos Estados unpanchü GonZ3le_,

foi claramente de-cepcionante. foeKramer deu provade raras qualidades.Gonzalez, em eom-

pensaeão. a__Strou-se claramente iníe-rior. estando ade-mais pouco benefi-ciado pela sorte. Em45 minutos Kramerconfirmou, seu ti tu-Io de campeão pro-fissional do inundo,derrotando o ad-versario por 6x1 e6x3, efetuando umaperfeita exibição

m-~mmm"m~m~mmmmmmmm~ i_u___ Ftemlnr realteo» «ma gxm'mPMi^s-Xé-1^^^^-^"-

segundos e 5/10—;—oODo- ;

-ão esportiva, diz o Diário cie nuy .

leontecimento esportivo único em ^«e™-

Tra- ,B1C„

ta-se de um autêntico e fiel representante do foot-

bali de Buenos Aires, e somente o fato efe vê-los

Jogar é algo que, dificilmente, se apagara da me-

moria".00« «

EM PARIS. Segura Cano. tennista equatoriano,

derrotou o norte-americano Frank Parker por 6x3

c 8x6, em partida realizada no "Falais des Sporls".

oO«

EM NOVA YORK. o peso pesado Cr Vingo, de

. 26 anos de idade, posto fora de comba.ee sexta-

feira passada, no Madison Square Garden, por Ro-

cky Marciano, ainda continua na lista dos enfir-

mos em estado grave, do Hospital St. Claire. em-

£_ tenha memorado m P»u». O I». V=

Nardiello, médico da Comissão Atlética do Estado

de Nova York. que anistia a Vingo, disse estai ele

tomando alimento eom mate facilidade e queà

talou com os pais e irmãos. Vingo foi p»*>*£

de combate no sexto round de uma luta com WCar,

ciano.oüo

EM MA»** o joma. esportivo "Marea" BI-

vulga um despacho de Sevilha. segunda o qual e

liderado ec*o P-vavel a atunçã* do q-dro

„rHguaio do Penarol na.uela cidade. O referido

despacho m tevtuatmente: - «Co-. J

sabe o

citado clube sa^ou-se vencedor em ««» t«rneu> de

campeões da América do Sul. tendo «büdo .«een-

tes trlnnfos sobre eqidpei. representativas da

ffentina e do Brasil". ^

„ disputa üa Copa Balíiglal,_r^whi£saSsUa promoção e »»BtalhM de reiejraç ,

para entrar ^da V« ma s na tr ,

Copa de Desafio da Associação de .

O torneio, iniciado em ^"^J^*™

a teueira rodada da fase «e t^gg ^

meira vez clubes da Pm^X^ff J» uJamais houve con, «JJ com »*i V *•

TftH„ entusiasmo e produair o »«P»^

^.após_te-n^a^Hm^«»* aMrBhldivisão, de

J«t»J^a ^ mais renenuxdos, eiaspiraeoes de rivais. m+ apressam,

durante todo esse tempo, eio

oportunidade de alcançar

a arena de Wembley. hO

Aia da Copa Fibal. esta

TirtualmenU-alem de si. jANEmü, t

Essa temporada p»de Baer declan*, ,-.. tivHuunt.n a «Mire

ÍAÇ_ 53r^

l__Que relação tem o alemão Gttta-«.tui-; com a natação-.

mJSXSie remadores é composta

a tripulação de um yolç aJ-

J_Como se chama o ^"^g*.

que atravessou o Canal da Man

cha » nado?4_De que categoria o puglllsto G««

j.esvlch foi campeão mundial.

5_"Savatc" refere-se à natação, pu-

gjlismo ou remo?

_w i2* \L ^^ ç*x^mvttásisX'¦Ç-^r ^____^__^

(Respostas na página 7) Bela Defesa, Jah»!

provar não ser excei-ao

embora, no papel- os me

n o r e s clubes enfrentem

mais rija oposição.

Há apenas oito choques

entre teams de similar"status" na Liga. cinco dos

quais concernentes a clubes

da primeira divisão.

Os detentores da C»pa

Woiverhampton e Wande-

rers. agora mostrando um

regresso ã forma após um

período de pouco rendi-

mento. devem sanhar, no

minimo, unia réplica de

jua. visita a Plymouth,

mesmo embora o lanvly,

team de um clube de se-

gunda divisão, tenha se- saído bem env rece»4es

niatcbes da Ug-*.

«lü-jj^slo a _»#*«¦n»a sò noite A» isttve Mi*jnel ^a.».*,per Velos«.-.._ <¦-"apt-lo - enti*lu <.;ross«, oBirt:

1 .,r.i .au- i-M-Jjj^- -. -tuaçâo e*»port^wrân. me proíhJW» uMBit^ac: w,'"¦'""¦ — AI£l^Sti, do Franco-.!vence a ffiarde São Sil-esflPaulo. — Vaiti a «1 o r nort«^bate o rtA-onl100 jardascom o tempo

— 3: Trabalb-ertieanã-i nvtejWBga da Ma^wk-*cola de Ed»*!.''^ Mdo Exercito. fc'*Vbasket baile», Ma**- ¦Vasco da G^v»01, Veste se desl**"fk\ ** ¦Carioca de _tef&»iv ¦5: Declara Jíimí1' TÊnão fôr po*««V^do com a C* #*o me refsta. ^\,É.Europa, orde »*9saria no B*r«e

JK&»

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Gi.OBO SPORTIVO Sexfa-feira, 6 de janeiro de 1950

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Pdgtna

1949

SEGREDO NIPÕNÍCODeve-se a Saks moto visto aqui. ins:»-uindn

Um aluno, grande -parte das fulminantes vi-tcrias obtidas i\m há moita pelos nadadorestiipònicos. I3KpJii-an.de a sua tática de trei-aumento, declarou Sa-asoòto.: — Observeím galo. Vemo-la inerte, quase sem vida.vila de súbito, e agraça c beleea com

i ftiB 6 inacreditável.Procuro desenvolver

essas qualidades natu-rals nos meus alunos,

convencido de que oitigredo da velocidadetia água náo é Apenaseoord&naçâo e ritmo".

FOOTBALL — Campeãoda cidade: Vasco da Ganiu(invicto). Aspirantes; Vascoda Gama (quinta vez conse-cativa). Juvenis: Fluminen-se (terceira veie consecutiva).Initium: América. Eficien-cia: Vasco da Gama. Disci-puna; América.

BASKETBALL — Campeãoda cidade: Flamengo (invic-to). 2* Divisão: Vasco daGama. S.* Divisão (aspiran-tes): Grajaú Temús V Di-visão (juvenis): AtléticaGrajaú. Lance livre: porequipes — Fluminense; indi-vidual — Rui Martins, doFluminense. Campeão femi-nino (do Torneio Aberto daF.M.B.): Tijuca. Divisão**3 Acesso: Sampaio.

VOLLF.YBALIi - Campeãoda cidade: Flamengo. 2.aüivssão: Tijuca; :*.-* »">ivisão:Fluminense; 4." Divisão.: Fiu-minensc; 5.a Divisão: Flu-minense. Campeonato Fe-

minino: 1.* Divisão — Tiju-ca. 2.» Divisão — Flumi-nense.

TENNIS — Campeão dacidade: Fluminense. 2* cias-se: Country Club 3." classe:Vasco. 4.* classe: Fluminen-se. 5.a classe: Fluminense.Estreantes: Fluminense, in-tanto-Juvenil: Country.Campeonato Feminino: 1*classe" — Fluminense; «.*classe — Carioca 3.a ciasse —Leme. Taça "Preíeitura rioDistrito Federal": Fluminen-se. Camp Noturno: Ffumi-nense.

TENNIS DE MESA — Cam-peão da cidade: OlímpicoClub.

ATLETISMO — Campeãoita cidade: Botafogo. Es-trenntes: Fluminense. iVo-vissimos; Vasco da Gama.Juniors: y^sco da Gama.Campeão feminino da cjda-da; Fluminense. Estreantc3(Fcm.): Jiotafogo. Juvenis

(Fem.): Fluminense. Juvo-nis (Masc.): Fluminense.

NATAÇÃO — Campeãomuseu Uno: Botafogo. Prin-cipiantes: Fluminense. No-vissimos: Fluminense. Jn-niors: Fluminense.

REMO — Campeão da ei-dade: Vasco da Gama (sextavez consecutiva).

BOX — Campeão da cida-de: Vasco da Gama, inclu-stve de todas as categorias.

ESGRIMA — Campeão dacidade; Flamengo.

CICLISMO — AssociaçãoAtlética Portuguesa — Re-sistencia e Velocidade.

CAMPEONATOS .SUI-AMERICANOS

Registamos com prazer osseguintes tríuníos em que <>Brasil-se sagrou campeão doContinente:

_ CAMPEONATO fü*A T L E TI S MO FEMININO,realizado em Lima.

— CAMPEONATO OEcapital, em São Paulo, San-FOOTBALL, disputada mes'.*tos e Belo Horizonte.

— SALTOS OUNAMEN-TAIS, masculino e feminin»,realizado em Montevidéu.

— TENNIS DE MESA.realizado nesta capital.

fll £Q§ %MW V__B ^9^mW ^OP- São GigantesBIOBeo^BHbjBiÉjmHbwWbp^^* 5ÍÍÇ1- " ,L**vwiâ____k __ri__: ^fvr^^mjOÊÊtmy--. '. íilhmw » i?»5í/^* —_!_ *%*^- '^y^fii i' nr_MmW""'' 'vt^!_l

mmmr^^mmmBfíF 1^ ~ms< ífàh _p~^^ tIÇ «V^^^^^VHBk 1S>.>**i1***P***'*''**'^^**cW****B| Blf|***_*_MÉfcatf"''* '''TH

¦S___l_*__n^Q?v *¦ \Ht *ij Tk ^.^ y**^ fPn t^^^^^ >* ¦ ""fl""""f ^^^^^^_-i___p*_3í__f*"'* a_1

¦_^_K*tl^_E "'-'L-í1- ^t_*íí_r i^_^_H"_!te_uPl tBBk .Jk^ :Ã 4H **iq9S£ Kl PB Í8 -m\^^ ¦'._?_* v-*^^?_i

A MoAdiha Zôo- JetHfLO-* Com a pose solene çue exigia o titulo de campeões de remo

e o fotógrafo de 1908, aqui está a guarnicão do iole a »Ho Ita-jtuptm, do Clube de Regatas Gragoatá, composta dos seguintes.lowmgs: patrão: L.Laeerda; remadores: Mirio de Almeida, Ar-

naldo Voigt, José Dri-ã#1

m194C

Janeiro, 1: O Flamengo, ern parti-j» reranche oom o Independicnte. deBuenos Aires, vence por &xl. — E ~

8án Lorcnzo m.ini-m a «aa invenci-MHdade derrotando o Vasco pela con-t»gera mínima. — Encerra-se a tem-parada tiirfísUca de S9 com a vitorialo Uruguai, no Clássico FirmiamPinto, — 2: A diretoria do Américadesmente qne Og tenha entrado emicordo com o J&acing: "Or; ficará noimériea". — A re-da m?dia da tem-

»rada de jogísi eom os argentinos éde 56 contos. — Ammria-s? qoc Oj;\i-.:'nn!i contraia eotn o Ka«-tnç. — OFluminense propõe 50 centos tle lu-ís a Og por uni rontrat > rle fli>is

P»nòs. — 4: O Boíaf«.tso é vencido pelo?In«líípembente |»or 8vl. — G: O caso

le Og figita os circolos esportir!>s.iensaado-se os argentinos de quere-era enfraquecer o quadro brasileiro»ara a Copa Roca.

ende, Cristóvão Devo-to. Carlos Cejrlão, Jor-ge Driende, GuilhermeLorena e Raul TellesRibeiro.

0 "teara" que neste momento representa Cit>CoHege nas quadras de fcasketball norte-ame-ri,\wi.vs *. tipicamente, o cjmc se pi>d« chamar"um team à Ia Nat Holnnvn". Esse conjanto,

^ue não é formado por gigantes, como aoon-Aeoe com a maioria dos quintetos de basketballdos Estados Unidos, é, no entanto, dirigido com

grande InUsIigencia. Os "JSearew" progredtramrapidamente, desde o inicio da temporada »«-Awáor, tendo dcrrotiwlo Oaklahoma City, Ore-¦ron State e Drake, no Madison Square Garden

Orpois da impressionante vitoria mareadVoutra o ©rakc, tlvenaos oportunidade de ouvii

3oe —apchiok, antigo companheiro de Holman,oo Original Ceitics e atuai treinador de baoket-%*tl do "Seavers, o qual declarou:

"E* admirável o team que Nat Holman oon--iiiii íonnar nesse Colégio. Da forra* que jo-

,:;>r.«n. serão capazes de bater qualquer outroeonjunti» que ne apresente. Bem sei que ele»deeretaram "nossa" sentença de morte"...

O City Collegc tem como "capitão" o veteranoPaul Schniones. Scratchman metropolitano.Paul tem inteligência e rapidez de movimentos,o e*tM» justo em ouc jogava antigamente o"eoach"' Holman. Outro homem de valor naequipe é Sonnv Jamenson, que concorre para o*iustament« das mola« do quinteto. Holmannunto espera de sua nova "promessa**. Atleta dequalidades naturais, Jamenson c extraordináriopassador e excessivamente rápido no estudar asjogadas. Notabiliza-o a peculiaridade que temde jogar com a mão esquerda

©Ut£T , I

Jr ^r^r 'tf ~—M!""~t '"iíi* jn| P

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O "cateher": Van»»», diga, é menino eu menina.?

\^1ÃI não (Ts

BOLA VELHAEra julgado, num tribunal, um torcedor exaltado que havia partido

o crânio de un* árbitro. Dizia o juiz:Com que então o senhor atacou o referee com premediia-ção e

rancor ?Não, senhor juiz, não .ataquei C4>n* essas coisas, foi com un» "^

joio :

Dtu »mar gura-do grupo de estu-da.ntes da ünitrei-si-dade de Ileídelberg,Alem,»tih.í. uiudososda antiga atmosfe-ra de "vinhos, mu-Uieres e música" deoutros temitos, e «ãoachando «os esp»r~

tes um bom passa-tempo, resolveu revivei- o velho costume do duelo,para "dar alguma animação à vida". Os funciona-rios de ocupação norte-americanos souberam doprojeto e o bloquearam imediatamente, argumen-tando que o duelo mio era uma prova de virüidadesenão que uma exibição doentia, que os educado-res nazistas haviam promovido com sádico entu-siasto. E logo organizaram um torneio esportivo,cercando-o de gr»nde propaganda e prêmios.

Henrique VTI, apesar de manter a proibição dojogo do boliche que seus antecessores estabelece-ram, era grande aficionado desse jogo e mandouconstruir nos jardins do seu palaelo um ring ondepassava a miúdo hor*s e horar derrubando as gar-rafas com a bola.

Na Galeria:Confesso, beho por que gosto de alcooi.Já eu bebo para afogar os desgostos. Mas o diabo é que eles

sabem nadar.

An tradicionais regatas de Oxford e Cambridgetiveram inicio em 1829 e de então para cá vem sen-do realizadas anualmente, com exceção dos anos daguerra.

—o—O wafcer-polo começou a ser jogado na Ingla-

terra em 1850 e ganhou grande popularidade depoisdo seu reconhecimento oficial pela *!Amateur«

Swiamitng Association", em 1885.

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As corridas de rãs, com prêmios em dinheiropara os proprietários,, tornam-se comuns em certascidadt-a dos Estados Unidos.

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Página 6 Sexia-feira, 6 de janeiro de 1950 O GLOBO SPORTIVO

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PIEDADE COUTINHO — a cam-vioníssima da natação brasileira —num desenho do leitor José ler-nandes de Oliveira, do Rio de Ja-neiro.

MARCELO ALVES — ALFE-NAS. — MINAS — O scratch dasemana, referente à sétima rodadado turno e que saiu no número de19 de agosto de 1949, foi o seguin-te: Mão de Onça (Bangu) — Pínda-ro (Fluminense) e Sampaio (Vas-co) — Eli (Vasco) — Danilo (Vas-co) e Juvenal (Botafogo) — Para-guaio (Botafogo) — Didi (Flumi-nense) — Ademir (Vasco) — Is-mael (Bangu) e Bragumho (Bota-fogo). O crack da mesma semanafoi o meia esquerda Ismael, doBangu.

LÚCIO SOLON ROBERTO PE-REIRA — BELO HORIZONTE —

MINAS — 1) — Jurandir esteveaté há pouco tempo como treinadordo Comercial, de São Paulo. Agoraestá sem ligações no futebol. — 2)

É difícil dizer-se com exatidão

qual o jogador que ganhou mais dinheiro com o profissionalismo. MasDomingos, Leônidas, e agora, Ade-ruir, poderão ser incluídos de saídaentre os maiores ganhadores. — 3)

O scratch nacional na Copa doMundo de 1938 contou com estes va-lores: Batatais e Válter. guarda-va-Ias; Domingos — Machado Jau eNariz, zagueiros; Procopio — Mar-tim — Afonsinho — Brito — Bran-dão e Argemiro, médios; Lopes —

Romeu — Leônidas — Tim — Pa-tesco — Roberto -— Luísinho — Ni-

ginho e Perácio, avantes. — 4) —

Rejeitados os seus desenhos de Jair«Volante.

THALES MONTEIRO DE CAS-TRO — BELO HORIZONTE — MI-NAS — 1) — Os resultados do Sou-thampton no Brasil foram estes: —Io jôgoí Fluminense 4 x South 0,no Rio — 2o — Botafogo 3 x South1, no Rio — 3o — São Paulo 4 xSouth 2, em São Paulo — 4o —, Por-tuguesa de Desportos 2 x South V,«m São Paulo — 5o — South 2 xCorintians 1, em São Paulo: South3 x Flamengo 1, no Rio — Vasco 2x South 1, no Rio; e South 1 x Com-binado Mineiro 1, em Juiz de Fora.

2) — O Vasco .iogou quatro par-tidas na Espanha, em 1931, obtendoestes resultados: Barcelona 3 x Vas-co 2 — Vasco 2 x Barcelona 1 (narevanche) — Celta de Vigo 2 x Vas-co 1 e Vasco 7 x Celta 2. Em 1947o Vasco jogou uma só partida naEspanha, em La Coruna. perdendopor 3 a 2 para o Atlético de Bilbao.— 3) — Ãs idades pedidas são asseguintes: Garcia. 25 anos — Bria,27 — Chico, 28 — Barbosa, 28. —4> — Rejeitados os seus desenhosde Paraguaio — Nívio —- Murilo —Petrônío e Didi.

DO LECARLOS ARiAS

ofcBASTIÀO JERONIMO PE-DRO __ C..A. N. DE GOIAZ — VÍAANÁPOLIS — 1) — Romeu estáestabelecido com uma "cantina" emSão Paulo. Tim está tomo técnicono Botafogo, de Ribeirão Preto, ePatesco está trabalhando aqui noRio, na casa de borracha da firmaBarbastefano. — 2) — Não nos de-vemos entregar'à espectativas mui-to otimistas, mas não há dúvida queo Brasil, não só pela qualidade defutebol que pratica como pela van-tagem de ser o promotor do certa-rne. é forte candidato ao título decampeão mundial em 1950

%

¦

ELY — o grande médio do Vasco— num desenho do leitor NorbertoVale, dc Recife.

DÉCÍO BORGES — RIO DEJANEIRO — 1) — O Flamengo foicampeão da cidade nos anos de —1914. — ¦ 1915 — 1920 —. 1921 —1925 — 1927 — 1939 — 1942 —1943 e 1944. — 2) — Nos jogos decampeonatos oficiais o Vasco tem26 vitórias sobre o Flamengo, osrubro-negros têm 18 vitórias sobreos cruzmaltinos e empataram já pornove vezes.—- 3) — Rejeitados osseus desenhos de Jair e Joe Louis.

AOS LEITORES EM GERAL —O Sr. M. Gibelli informa ter umacoleção de "O GLOBO SPORTIVO,desde o primeiro número e desejase desfazer da mesma. Os leitoresinteressados poderão escrever paraaquele leitor, neste endereço* ruaBorba Gato, 447 — Pinheiros —•São Paulo.

ARGEMIRO DE FREITAS —PARAÍBA DO SUL — ESTADODO RIO — 1) — O Estádio Muni-cipal será realmente o maior domundo, com capacidade normal pa-ra 155.000 pessoas. — 2) — Aforao Municipal, em construção, oa es-tádios de maior capacidade do Sra-sil são o Pacaembu, o de São Ja-nuário, o da Gávea, o do Ferrovia,rio, de Curitiba e o que está sendoconstruído pelo Sete de Setembro,de Belo Horizonte.

NILTON PIRES — SANTOS —S. PAULO — 1) — O endereço doVasco (sede social) é avenida RioBranco, 181 '— nono andar. — 2)— A CBD não distribue nem vendefotografias da seleção brasileira.

—o—

ROBERTO ARAGONE — POU-SO ALEGRE — MINAS — Rejei-tados os seus desenhos de Simões,Heleno, Ademir, Orlando, Biguá,Geninho e César.

ANTÔNIO AUGUSTO NUNESPEDRO — PETRÓPOLIS — ES-TADO DO RIO -- Na fila para pu-piicâção o seu desenho-caricaturade Joe Louis.

—o—

EURÍPEDES CARLOS DA SIL-VA — UBERABA — MINAS — Nafila para publicação os seus clese-nhos de Ipojucan, do Vasco e deGernhardt, do Rapid, de Viena. Re-jeitado, porém, o de Zezé Moreira.

ANDRÉ COSTA NETO — SÃOJOÃO DEL REI — MINAS — 1) —A nossa informação é a que estácerta. O Botafogo foi campeão dacidade nos anos de 15)10 — 1930 —-1932 — 1933 — 1934 — 1935 e 1948..

2) — O Vasco foi campeão dacidade nos anos de 1923 — 1924 —1929 — 1934 — 1936 — 1945 — 1947e 1949 (estes três últimos, invicto).

3) — A maior renda em jogo docampeonato carioca foi a verifica-da agora em 1949, no clássico Flu-minense x Vasco, em São Januário,com Cri? 581.970,00.

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BflMGÚ *

MIRIM — o pigcúúsu ^^nler-halfdo Bangú — num desenho do lei-tor Hélio Cardoso de Oliveira, doMéier. Rio de Janeiro.

CARLOS ALBERTO PEREIRA '

ARAÚJO -— SALVADOR — BAÍA— 1) ;— Não possuímos a estatísti-ca dos campeões baianos. — 2) —Na fila o desenho de Juvenal, doFlamengo e a caricatura de JoeLouis. Rejeitados, porém, os dese-nhos de Leça e de Augusto.

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ANTÔNIO CARLOS S. TOGEI-RO — VOLTA REDONDA — E.DO RIO — O centro avante do Pai-

meiras, Bóvio, é realmente uruau»*©*Jogava no Penarol quando velo (»¦-ra o Brasil.

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PAULO ROSA CARDONA —SANTO ÂNGELO — RIO GRAN-DE DO SUL — 1) — O half backCanelinha, do Canto do Rio, chama-se Ederval P. da Mota; 2) — Ocampeão paulista de 1930 foi o Co-rintians, seguido do São Paulo. Emterceiro, empatados, ficaram o San-tos e o Palestra Itália (hoje Pai-meiras). — 3) — Muito fracote oseu desenho do locutor Luís Meti-des, que foi assim rejeitado.

JOAQUIM COLOMBO DA SIL-VA FILHO — BELO HORIZONTE— MINAS —.1) — As idades dos

jogadores do Fluminense são estas."Castilho. 22 anos — Pindaro, 24 —

Pinheiro, 18 — Lorenzo 30 — In-dio. 29%— Pé de Valsa, 25 — Bi-gode. 27 — Carlyle, 23 — Silas, 27

Didi, 21 — Orlando, 26 e Rodri-gues. 24. — 2) — As idades dos jo-gadores dq Vasco são estas: Barbosa,28 — Augusto, 29 — Eli, 28 — Da-nilo, 29 — Maneca, 24 (a comple-tar 25 em 28 de janeiro) — Hele-no, 29 — Lima, 27 e Chico, 28.

VILMAR DE MARINO BRASIL— PARANAGUÁ — PARANÁ —1) — o zagueiro Mundinhd nasceuna Baia e tem 32 anos. — 2) —Jogaram pelo Madureira em 49: —Milton e Abel (um só jogo), ar-queiros; Webcr — Godofredo —Bimba e Panzarielo, zagueiros; Ara-ti — Herminio — Mineiro — Agne-Io — João e Wlademir, médios; Be-tlnho — Damasceno — Marujo —Benedito — Osvaldinho — Tampi-nh.i — Gaúcho — Orlando — Jor-ge e Rubinno, avantes. — 3) —Friendenreich jogou até 1935, com43 anos de idade e vinte e seis d efutebol. — Foi campeão brasileiroe paulista várias vezes e campeãosul - americano em 1919 c 1922.

JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOSTEÓFILO OTONI — MINAS —

1) — Se o guarda vala sai da àr*sncom a bola nas mãos, comete urhhands. E se èle dá mais de quatropassos dentro da área, sem bater abola comete um '*carring". — 2) —Free-kick quer dizer o tiro livre.

3) — Um jogador quando cobraum tiro livre indireto (ou seja oque não vale goal direto) não podepassar a bola a companheiro queesteja à sua frente, mas sim parao lado ou. pp--- '"¦' ¦

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JUVENAL — zagueiro do Fia-mengo — num desenho do leitorEuripedes Carlos da Silva, de Ube-raba, Minas.

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JBO SPORTIVO Sexfo-feira, 6 cie janeiro de 1950

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Página T

E DOCUMENTO///

PEQUENOS QUE ANDESNada alegra tanto ao público como a vitoria do mais fraco. Saem exa eampo cs

competidores e logo as vozes dc carinho e estimulo são paia o mais débil. Embora seusatívwsaràos vão muitos metros na dianteira, o público volta a estimulá-lo a cada volta.ÉT no foolball, eouui no basketball ou em qualquer outro esporte, o comentário semi-jocoso e semi-aíetuoso é sempre paxá o jogador de físico mais pobre. "O pequeno temfitar*, hem?"

1/ lógico une «o box, onde a força surge com mais realce e o contacto físico èbrutal c direto, essa tendência se acentue. Nas palestras do café, quando se passa emrevista os grandes lutadores de outros tempos, se mencionam com admiração e respeitoos nomes dos grandes campeões: Joe Louis, Jack Dempsey e Jack Johnson. Mas a ema-

ça© transborda e »s olhos brilham quando se fala dos homens pequenos que derrubaramgigantes. Os que repetiram, em nosso tempo, a historia de David e Golias.

Não siii» mfciafceB, apesar de que os empresários» conhecedores da atração que encer-ram as,pelejas dispares, as incluem de preferencia, em seu,< programas. Mas há umad ágio esportivo que diz que "sempre é melhor um homeni grande e bom que um pe_queno e bom", e por isso os rapazes que derrubaram os grandes são exceções à regraos seres exeepoissnais tia historia do pugilismo.

De tempos em tempos — geralmente em époeas de pobreza pugilística — aparecemnos ringís do mando os homens-montanna.

Vm desses fenômenos de feira foi Jess Willard, Foi ele o primeiro homem-mon-!.'.riíi;i, c, aproveitando a hostilidade que Jack Johnson provocava, conseguiu v cam-peonato mundial, que lhe obsequiou o negro numa ensolarada tarde tropical, em Hava_na. Ao redor de Willard se criou unia extraordinária lenda. Dizia-se que com um soçOlpc era capa-/, de liquidar ao adversário mai. forte. E quando Jaek Dempsey firmoucontrato para defrontá-lo. se -vaticinou a sua rápida deri*ota. Não obstante, em Toledo,cm 4 de julho de 1919, Dempsey destroçou materialmente o gigante, c pôs de joelhos

no segundo round e o liquidou noterceiro. Começou nesse dia umaera de box moderno, a de Demp_sey, o derrubador de gigantes, quêtambém abateu Luis Angel Fir-po,© corpulento "Tor© Selva Je dr lasrampas".

Não obstante, não foi essa a lutapelo campeonato mundial em quehouve maior desvantagem nos pe-

sob. Em 13 de abril de 1902, liobFUztmmons havia posto a knock-ont em dois rounds Ed Dunklvorst,a quem chamavam "O Vagão deCarga Humano*. Fitzimmons pe-sou menos de 80 quilos, c Dtmk-horst 150. Essta diferença não foijamais superada. Em 17 de feve-reiro de 1941, Big Ben Moro», quetambém pesava 150 quilos, foi no_queado em três rounds p«r AlWilliams; mas este pesava 95quilos.

Bob Fitaimmims c um dos iíOatesmais ilustres na lista dtx Da^iilsdo box. Pesava 15 quilo* e nuncachegou a ter o peso mínimo dacategoria dos médios. Apesar dis-so, derrotou os melhores pecadosda sna época (unia época de bonspeso-pesados), e se converteu nt-mHos nomes legendários do pulais-mo. Tinha um físico estranho, depernas muito delgadas e longas, eombros de gigante, e seu soec. eradofnolidor. Com ele. e com sua re-slstencia extraordinária, pôs forad« combate Jim Corbertt, e, aos 40anos àe idade, resistiu oito roundscontra Jeffries, qu« estava uo apo-

geu de soa carreira. Durante lon_

gos anos percorreu o mundo, de-monstrando que o tamanho não e

o mais importar.'" -

j »j^^UÊÊf-'.y9__WS*__ifâ£_____\ Bff^ffiffS^BHBf 'ttSBIHB9B£SnA^í{SoF^3^^5

i-Hem* intistwmg foi o S» bfxcur qae reuniu três titulo* mundial,: pluma, leve

e médio

j Jess Willard f»i famoso pela, corpuletici».saas Jack Itempsey, muito mais leve, der-

uotou-o em trés rounds

SE ÜO SABE...1 — Criou o eu&ino de natação

n seco

| 5,:— Nuve

â;r- Tiraboschi.; 4 — Meio-pesado

S— Pugilismo (esfciio de iutafrancês }

"Tri" Esportivo¦ I i '$&

¦

(Solução)

ci patinação

jjfSbÊsUmJ^ÍSfSm BB€b ^.^vjx^MBKBMflBiliMBrqtiinii i^Fi .,.; ^MÍMK3BM^^B«M^^BiEBWBIRPfcMifcaEy»ffW^^grTiwÍJiiffi . -. ¦&___$2x3b.' •'¦'. ^qBilg^BWl^&gag^Aí^M^.^wflw^^^

y-y-y^y* ¦ Bfà&E^^

^W______m_mSSÊ-^r^-^'"^Ê^Ê^SBí-m-^Ê^Ê^sm''' ___________[¦ ^' _^!t^___________\\ KH^C?~ e ^^g^S^^WpSfSJ^iBE "^nHlfiB '

pK^à^^H ^^^fiJw*^K ~; ¦***'?t '^hHBP^sHf* 7pí^3Bfl_W^_____^___iF'üi^^^^' "TBwRiff*^CiHfc>.i i mm ''^uMitiS_7___wK__à. ¦ ^*"*'™- *' WSwF" *^ip^|^'_^»iSpGEfri' "MBCHkiM^rifl^^MP^BHPw-^wíw

^HSj. ..,;-. : ^-.-"y.."y ^x^B^Slftfc<«**'w^.' ¦' :, yy.b^BÊS^-^^^i^M^^wÊLwB^^^a

CbalSy Wright, que aparece com Z.ivala, eracontra boxeurs de categor

Noutro setor, o dos "meninos bravos", está Mi^ W^er ^bulldog

de brm-. .. .,i..„ io-jb .. íoi*» enfrentou com exilo a touos os jh-sos jrc>.«»".-> ii«»^ -^

quetlti", que, entre 1928 e U.i-, emreiuou *-ul ,„^!h»r neso medio do mundo, mas

seram medir forças. W*-*; ¦aST?ftsS3S5Si?S SÍ nc» científico, emesmo comp medio tra P*-9»e»>^

Jg» ^JLg jo.,o, combinando golpes e arriscandotinha que vencer os grandes em seu piopuo i",, „ronra dc horizontestuiio por tudo. Como não tinha rivais

^^'^^^J%£*£, m manager (ummais aniplos cure os que pesavam ma.s do

^^J^^^'^ ^ l^dia serdos mais hábeis da historia d«> pug.hsmo).com,r ^XiuclHcmpo," o lançou num.»o s<,u -bulldog de brinquedo"

J.^ J«» «'^

^ial!'tm muito pouco tempo, Mickeycamiwnba !»ensaci«nal, que lhe trouxe rama t ™»•

e^_k_ lol'nnv Bisku, paulinoWaíker enfrentou e derrotou homens como King Lejinsk) Johni > » .

Czcudu». Saavatorc Kuggirello e Jack Sharl^ que $^^^ln*f£e

"g veucCu

e eüico qulnlos que êle Sua única *£™^í0' gJ^-SBJSSSS poiL, alvo. ma»

de maneira mmto custosa. Como ™*£j^W*%£ *SK com grande êxito um

nao podia atacar o queixo dos^Y?rtóri,^P^8!^I*£r J^^i 0 RdvawriOgoupe- que o fez famoso. Primeiro, a «^^^'iJJw a que travouse colhia, o uppcrcut curto

^^g^^^^Z^ t/nt.

JW.mais que ele. Wiight era uip pesado jovem e

muito prometedor, c Walker deteve a sua carrçi^ra mmdo-o a knock-out ao oitavo round. Ao fimdosv-a nclcia, Kcarns. que durante certo tempo iora

manager de Dempsey, dbsc que Walker era. ape-.w de sua pe,.!!»»;! estatura, „ melhor boxeur qu«íia\i;t visto.

Stm emb;»rgo, embora sejam os derrubadore*de s»«i*nt<' °« *lue m:lior ianul tlht0!n.' .os Wfittcq?^tão dc acordo em que tem mais mérito » pesopluma ou leve que enfrenta a mcio-p^ulo.; oumédios que o meio que combate contra peso-pesa,dos.

Se se eõitóulta os críticos, eles responderãounanimemente que os dois casos mais n«ta-veis de lutadores que deram vantagem delicso sáo os de Henry Armstrong e Clialky Wrigth.Armstrong foi o único peso pluma que reuniu si-multa»eamente três campeonatos mundiais. Erapeso pluma quando, não encontrando rivais declasse em sua categoria, decidiu invadir a« supe-riores. Para isso começou por lutar com BarneyV.oss. que então era campeão dos leves, e o ven-.eu numa peleja histórica, que figurava entre asmelhores de todos os terapes. Mais tarde acres_rentou a coroa, dos leves a seu crédito. Armstrongé considerado um dos melhores pugilistas queexistiram.

Chalky Wrighth era, tal como Armstrong, ne-gro e de peão plwma. Extraordinariamente rájiidoe científico, conseguiu o campeonato mundial em1SM0. Derrotou todos Os advcr.sarios de seu peso,e, embora nunca pesasse mais de 60 quilos, de-cidiu lutar com os mais pesados. Entre 1940 e 1942,fez frente a uma serie de bons meios pesadose mesmo médios, dando sempre de 10 a 20 quilostíc vantagem; e, embora sofresse derrotas, o«i m-tlcoa sustentam que soas façanhas só podem *etcomparadas às de Armstrong • aflckey Walker.

pluma, mas lutou com sucessoia superior

___jjt_t________ig/o^egrSEK^cni^BBjBS '¦ '¦'. '¦ \'b-.y y-\~'~*'.'b, -

NBglftH^JBMM^^K^^M.^tK^^gBtf*yQp3s»<p!|p^^^-^pJy^BwHM^w^^ - ¦¦¦ v.l. •— JMmL^Êi Wíi"mll\'w

s^M ^m " - ilfflB flli '^ti^Ttiri:^*PiMM wlWrF^fTT^I^Mtr^-^^^WnFnmiXiXn^mm WnHf!!mr\!%sBHS__f___r__gPlS________t_

!H ^'LDaíillLnjH Mj WfP.jÉJIiL-..."lL!lj tm/Sl£'wgM____t ___%r 'Jgg.8 B*JI Kffwfc i ^TMnffr^-iínl P^tKt^ IwÊ B*™^*

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• IV, . iiiiiiMiifiimimgMigiMMHWIll^^ *^ BHf •ztâ&to&íSSSmfò r' ¦ jmjiiiL^^m»iWEn|^.<¦><¦ .» »ffl»H»M»BHfflffr ... jiMm ^ ¦ ''i»3fjftffnT^P3ff

jtjt^xBrDM>W'l'W'HFH''l"'J''J^T&'CnBH . . »3^P^Ro;.->JBI|apB»'Bn^'M'^lMrWyS ¦ .\jH-iÍ***ítkÀ>ii*MÍ. .'¦*.*¦" T-¦ ;.'"'"w*."'"- -*- ¦--¦¦¦ .iqiIflWYTf^ Jl^^^^Uj.M-irtWSl^y jSS^^Bfc^BBBiSM^^^B

1!^ • ^Éfe ' -¦,••;•'., .iÍiimi .iiiiuiim» i«it'i<ii i»'»»"1" '"'"'" "'' '"' ""' **^. ¦¦¦¦:vt:^ :--^->:.,. ¦:¦¦¦¦¦. ¦-¦—;.

y.JMikiWjiiwkiiii íi^aiiÉdiiiiTtililií lflT' jijMMMÉMwwwpp'»""'1^^

Vi

m ¦

Não tro <»o Vasco fa\ft

Io. O» cruz Imesmo esqt ^res continuedução. Isto

de desinternumeroso, -4

placard de

tante movinde perigo pbalho deu cdois terços.»dizer tenha jTal situaçãçcassos períe*o Vasco coü

de seu conjj

PATi

De fato «.1

Vasco no p|ser esquecitjdominador?

A indecijnão permStjümasse prortltado de opojmas não pcfelicidademédio luso.ele todo o*T!

VAD

9 I'ort

eir'

qu«nos

o d<

quetmerfuni'feiC

O primeiiro aoaldo Vasco, feito por Tesourinha ao cobrar uma pancHãade: Caxambndeixou o arco c foi oatido

a defesa via-se assoberbada para neutralizar os aiaquos do adversário, já então algo perigosos. A

situação tornou-se mais grave com o penalty seguido do goal que deu vantagem * Portuguesa,

obrigando o Vasco a uma reação fulminante. O seior preferido foi Tesourinha que, conquanto

não tivesse ainda acertado, passou a receber jogo, chegando enfim a armor ótimas -ançadas E

foi ainda o novo cruzmaltino o autor do goal de empate, porem cobrando uma penalidade. In-

sistiram os vascainos no ataque e .pajucan conseguiu marcar a goal perdido tantas vezes nos pri-

meiros minutos, o que não obstou a que a Portuguesa conseguisse um novo tento, finalizando a raso

empatada.

A POUTWGMJESA NAÜ HEStSTW AO TEMPO FfNAÍ, ^ .,.*

Os primeiros dez minutos da fase complementar ainda foram de equilíbrio, até o momento do

penalty favorável ao Vasca. Com três a dois no placard, as "lusos" ainda pensaram em novo em-

Le mas aos poucos desistiram da reação, recuando vários elementos para salvar a arco de um

resultado menos favorável em goals, enquanto apenas Pinga e Nininho iam a frente A .nha do

Vasco sofreu então funda modificação, com a entrada de Lima e Chico, cujas resultados foram os

mais apreciáveis. Veio a quarta goal, e a Portuguesa estava liquidada. Já sem ânimo paro

qualquer reação, os paulistas proporcionaram ao campeão carioca um fina! de partida tranqüilo,

havendo um goal ainda, para ratificar um grande trnunfo.

A CONTAGEM EM- OETÀJLHES

O primeiro goal foi favorável à Portuguesa. Uma jogada inteligente de Santos proporcionou

ótima situação a Valter, nu área. Entretanto, Eli apareceu atingindo o paulista quase na cabeça o

que redundou na marcação do penalty, por Mario Viana. Santos^ cobrou a penalidade aos 16

mmmmmmmnWÈmmmW^SOÊÈtmMWVt^^^ %

'" >l^>KW'-j!'^ * "'''i- \^''*j5Ut''*-^^wí&m^mmmmMamm.

;, ,'"¦¦ '41

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ií__C muita gente Já elegeuito do Torneio Rio-São Pau-

altinos, competindo com o

drão, com os mesmos valo-

i em período áureo de pro-kk» foi, entretanto, motivoi$e; pois que o público foi

a' partida^ em que pese o

inco tentos a dois, foi bas-intcda, inclusive com fase3ira os vascainos. Muito tra-

Portuguesa, durante quasoia luta, o que não eqüivaleido dominadora na cancha,

somente se verificou em es-

tos do encontro, de vez quo;eguiu impor a maior classe

tto.

jtífl^SE O EM-j PO PRfifíEf-# jÉEilfPti *ark>guesa exigiu muito do

eiro tempo. Mas não devo

que os cruzmaltinos foram

nas primeiros minutos.

o do famoso Brandãozinho

que a defesa paulista se ar-

smente. Daí o número avul-

lUíitdades que o Vasco tevo,

jfejaproveitar, mercç da in-

í Ipojucan. Acontece que o

scabou firmando-se e com

iam, resultando em conse-

s-iiibrio nas ações. Não só o

irava crescente dificuldade

termo suas ofensivas, como

B_8_______BBb*-_--B ' 'a^^^^^^^*iii^^ *wW§ê '

_____^_&*^_§Íam i_5__j BBP_B _P^H BBeL /^^^hj^^r'a^™^_^^^'?^^';

__W-HBrw|__f|Bllai^ '¦$"^*M_ffi*P'iíi,'_Ír.J^ ^SÊ^KÊBÊSkmxkWSaaiÊ^Ê^^^^^ksW.- '•' a^nilfl__9____-_^___B_H<

_____HBI-i-BS---fl-SB.i--!---R^ .... ^y*-t,-gBBWCTBI B

_b8_Í__5Ík1^'-'' .I8_hB_í_______BIHi_____sHBÍBh__^3B^k^3K' '; ' ¦ Ci^siÊ8______BSBS__fiBSH _k

B*ffTOflfljl{|_^av H__SlB„ vA ~--Bb__-¦•'¦'.'¦' -'--'5- H..,. ' H?_lM*a_^glB_Ã*JB£l ___PLaa l-__ro*_Pflrwai1iil,. : ^SEfeÃav .-sm-SSâ^wa*^*tt*^_Sfi*^^É__l____l¦ ¦ ¦ ,y. ?. a » üSbBb

"«¦MjiTOiifRiHiias^^ '•í'*','i'38s_i_EB>!_r-ra_n!_____NM-_F_________-______SNM '•'•-' ;V<i^« _rr«B__E

BrSPS5-Hi---H •v ':~':<a^^>^__hS

>. ¦..;">;*sA'^^ _NK9[s__i_^_4§Í»l_«|ffi vSHltiSS ___¦___¦ 9_r '¦'': >aí**¥Í___B2

Ê^^^üsHK^l- ^j*1!—Kal8CT3Sá>fe^^ ^n_____SI_K_*86Í^mH__FRí__tov^ .V V'4-.-.v.r. ¦;: sflBs-:-- ^'^-'-'^-y^gKaP. .:-ayy^yr^-:-Psv;^-.v;p"^gjSg4<^ Wl2XataS3BRÍMÍ HM-Kfc^a-v-. ,-.

_lí_^:. vl *'_aÍ^_m_!S "' '''''^*^fo''*'^^-£^

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_____Ty ____„' ^^5^^v^^^:r^^^'^^^^WwMB_rlBlT-' ;V'^^y^"i*^^'*í^^^-™^Trr^^^°^S^ ;> - 'S?*" '4'''___i^^^M^____l__i —BSíl^fS_______ Mssssssàt. 1 . a. a.a .a. ..A_aiiaiy_i_*__M^BHWWn HãgraraSS» . s^*-:as^>-; ? \ -^ ^ «. ío v ^v,^., fi|_f^<v3______| _____^

__BHBb*9B __,_: »¦" -**v*.i **-. .. '^v" --'-'*^*v p" *v '., f.^*Pff*_)_w__K_'___fra * *S >. _t_ifc *¦ _*. __i_____l ¦___h^\v__H c_K _______

-H^jpifev y Kik ^8^__B__H_—1 IgM^Ã-^.vy-^ypA a-'-__I__IÍÍBI1í^^jcS!^^^ _y ^^Ps _B_^^^^^_h__^^Í^K_^__9 ü____Bra__r -i__ r^t-í ^ ^*^---l-----§-W_i-l^--Bt!^a^^!!*^-^ :' ,y:'^^^^M--r^'Jr^s_B__-_--_-B_-----B

bRK •¦ ^^MÍIfc.^^ %J?3—1-—I———B___a§l_^_^jl^^fgí^8Bm_wfiiyx-_'.a_f,!;''^' w|f _P__5 B^I^^^SeHMS—H^^*^^— I

_9-__H j§) ~^E__lO_-__B_!--T¥^^I*J'1i^ an-1""'' ''::;,n^''^^n^--T_ffnTr^_-lnPffl A^_____BHrSSOHl

_HB''¦*;: '""¦' w__HÍs_MB_H___IH_^___B_Bp4s>*^ Sís_ ' ''-.-«y: - ^ .i^^.iaaBife^wM—Cag^-^stflBBBBC-uSe-í ^pmí_iw_^______n__-_l___^__H_KMnn__-l -SSs3k_^_-_-Sí|__H S_£^^_T<' -.-*-¦-.^aa *aH_-'r.-.^;^'a__BWiflry^^_^^i^^iíw^fâ _M--3HB-H---H--I aKfe- ¦sS->i^^^_5^ . ¦'-^^•-¦•'A>JjiBWfy^

N_sk • hgk_.. v. s^^^^^^^^*|j^wp_if__|_^^|^^l hH_B-H__—_B___BSfe -^^ÉÉ^HIs^^? -:^^h_^_íb^^í^j s_P^ái__„^ SB(_____ S_K ^_j_fe *M___^ í*^Wr«^ *-'' •''

'^_j___L ^Sí^^t^^MÍSâr^^^^tSH^—SisíB-S^^Í*. __ÇÍ_^ *S^::'l'""-'^í^*W*i'' Í^^S^^^^kK-'--¦;.'-'gSMBWfaamas. 'JWSS&'.•'¦ . .-:^glK__H_NyS";^-ay^sfi"^:.-v'^ ("^"TwWiM^Mwll-flffi ... ' a" '""'mWnfííffw'::•¦ '*_HiBfflHlJ_-ni-BBBHwlll^^

_B-HÍ_-_K_-_-M_--ft^_H_^-:v^<:'*!*S-W '•'¦¦*WWM'..y-. -"?¦ - „^s N-r: v -i-^.-.A^-^i ¦•_ ___Bii__i________________________^ *¦** w*www*"^^

___¦___. y-^^aa - ? T^mB'_iuj!_^_^?__i_^__[?'^_im^ >^^^__^___t__|

WBf^L^sWnE/mam^ '--'¦'" - **y>' a j^'¦?' ^? > i*^ÍflB_l_B

«B_5*'C^**^* •• a *•'' jBfr^^-^jfpW_-S-__--**_j_HB-_-^ > t? v.->»'f '^^^____iHH mt*^-aW_M_aBte*S-Js3|aii_i_^^ .lff5|_!§ral-» ri I_5j-5a!wafl_-H_-'jfit*i<;_^^^g.sp-l-.,^^.-: f^p -.,..*.-\. -*¦¦ *.'"- HBiSíí '

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E*sa de Barbosa, apofado por Alfredo, que foi a maior figura da defesa cruzmaltina

mwmBMmmimwMMmm\mmsswsm "'

minutos, marcando o tento. O goal de empate nasceu aos 21 minutos, proveniente de uma pena- !

lidade. O arqueiro bandeirante apanhou a bola fora da área, sendo punido com falta peri-

gosa. Tesourjnba chutou por cima da barreira, com violência ; a bola bateu na trave e ganhou a.

redes. Um minuto após, Ademir em grande jogada, adianta a 'poK°nf e es,e* tintando o goleiro

Caxambú, marca o segundo. Ainda no primeiro tempo» nos últimos instantes. Pinga eícapou espe-

tacularmente, driblou Jorge e Augusto, terminando por fulminar Barbosa.

O novo desempate do Vasco surgiu nos 10 minutos da fase final, fruto também de um penalty.

Um passe de Maneca a Tesourinha foi interceptado com a mão pelo médio Zinho. Ademii-trans-

formou a penalidade máxima em tento. Aos 33 minutos Uma marcou o seu tento. Ademir iludiu

2inho, entregando a Nestor, que poucos momentos antes havia entrado como center, indo dal a

bola a Lima, que após fintar Idiarte marcou espetacularmente. A contagem foi encerrada aos 38

minutos, com um goal sen-sação de Nestor. O cruck vascaino driblou Idiarte, o goleiro Caxambú o

fulminou o zagueiro Nino, que no arco, tentou salvar o perigo.

•n\sX A PKOÍÍÍ ÇÍO POS JOGADORES

»^§0$rído um centro endereçado a Renato

Entre os campeões cariocas apareceu bem a zaga, mormente Jorge, que improvizado de za«.

gueiro, impressionou favoravelmente, Na intermediária Danilo teve momentos soberbos marcando

e distribuindo com perfeição. Alfredo foi também um grande half e Eli depois dos primeiros ml-

mitos de indecisão, firmou-se na ligação. No ataque, Tesourinha começou fraco, progredindo até

aparecer como um dos bons vascainos. Manera, regular. Ademir, em atividade grandemente

produtiva. Ipojucan perdendo muitas oportunidades e Mario, fraco, sendo afinal substituído por

Chico, após um dribling desmoralizante de Santos. O novo ponteiro e Uma que entrou no lugar

de Ipojucan, deram mais agressividade ao ataque.

Entre os jogadores da Portuguesa apareceram mais Idiarte, Santos. Brandãozinho, Zinho, Pi*>

ga l e Simão.

- -,v

Page 10: th ¦¦..¦.¦¦.-. Ag-^i--:¦'.^HHs ^B BHk.memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1950_00589.pdfO cachorro pode ser pequeni-nlniho, não faz mal. A gente pega o cachor-aperta o focinho

Página Sexta-feira, 6 de janeiro de 1950 O GLOBO SPORTIVO

TEMIVML, POREM NAO INVENCÍVEL... „«„«.,„ pv«.r»n

0 SELECIONADO DA INGLATERRA SOFREU DOZEDERROTAS EM CAMPOSJlJ^ROPEiJSJÍESTES VINTE ANOSForam "fora de casa" e depois do fim do terrível cnmP^n"*%f"^lt«J«T asderrotas inglesas - Mas, em junho proxtmo... t f« ALBERT LAURENCEtOm&8 aS W€?l I «»«» " J ,_..„„..„.,„s. KktóáL *« .«otball deste 2 - PARIS - H de mam de 1931 _ ftrança__.*_^ ,.«. iniimi.i»i»i.iu anütiiics do football deste

*M ÍS^ ™»i?pía^*^*rpp 'Ml, na Mp& Copa d.

»nrt^nh»s nara a Itália e a Colômbia. E Geraldo i^rapalihi da Silva, cneganuo

ffve^BÍSSo! dissemos: «Não será impossível, porém dificílimo vencer o ,e-

^cTaro ÍTuíT"scratch" da "Football Association", a veneravel Federação in-

rie,f seniwe foi e «ca. um conjunto formidável, quase invencível nos seusjdP-

fnmtós™ia eiiirieneia, e a historia do football europeu, mostram que desde

S? saíadls ifhaí Britânicas, o Selecionado de sua Majestade pode per cita-

rnLtT^Jr-ãáoihk poucos paises europeus que não se possam uianar

53 uma^terfaf Pelo menos, - «Are os jogadores da camisa branca do escudo

dos três leões.

AS DOZE DERROTAS DO "SCRATCH" INGLÊS EM CAMPOS DO CONTINENTE

Nunca um Selecionado de um pais do "continente" couseguiu vencer c,sh,«le-

«es na sua ilha, mas nos estádios do dito Continente, houve, nestes «li«nob vinte

an^"um^du^dc derrotas oficiais do "scratch" oficial dc Londres, oficialmente««xriV.-i.das até nos arquivos da "Football Association .

^Nãffremos mais atrás na historia do football porque antes de 1929, o prolis-

sionalSno s™ Üsíia oficialmente no Reino Unido e, portanto, ««"«..Setecio-

jTde amadores ingleses que visitava os paises europeus. E como o amado-

r^^fno" dos melhores ^ootballers" de alguns destes paises já era mu.to duvidoso,

os confrontos não tinham um valor rigoroso.Foi um grande dia, contudo, para o football gaules. por exemplo, quando o

Selecionado da Franca venceu pela primeira vez em Paris (5 de ma o de 1921)

o Selecionado inglês por 2 goals a 1. Mas, vamos repetir, tratava-se de um sele-

maSS^SS^SSZmTe não se podia negar que os profissionais de Londres

Tde Manchetter! de Liverpool e de Newcastle, fossem muito ma.s fortes do quei^rps amadores autênticos e sinceros da "old England

E ÔsMriwntes de Londres acabaram mandando para o Continente seu Sele-

cionLo 4«Tero um" Desde então, a honra da primeira vitoria sobre a Ingla-

teria foi pT£ a Espanha que em 1929 venceu os "misters" ern Madn, por 4 a ,;

a a Hsta completa e oficial das derrotas inglesas e a seguinte:1 — WVrmJ - 1K de maio dc 3»?9 — Espanha 4 Tne.lt> t«>rra 3.

; -^EvW&HB^^V^^^ i i

^^*. , j. J^-- JSBirttwL j^BfCn Svf .^SBr&èSm ^ioBUmY X&w muStj?X\ . ?f%\ '\

„ Também o organismo humano, aparelho deli-

cadíssimo, não pode funcionar bem, se as suas

vária» peças estiverem sujas e cheias dc resíduo*.

Uma das mais importantes dessas peças são

os rins, a cujas funções se acham ligados outros

órgãos da máquina humana.

A limpeza e desinfecção periódica dos rins,

feitas com os comprimidos dc HELMITOLde Baycr, garante o seu perfeito funcionamento

e resulta na saúde atual e numavelhice sadia e livre de achaquesQiiv^-—

JEOSRIíISVÃÜdEíIASAÚDEÉBOA.

^41FlMIT0Lgr

PARIS — 14 de maio de 1931 — França 5.Inglaterra 2. _^

— BUDAPEST — 10 de maio de 1934 —- Hun-gria 2. Inglaterra 1.

— PRAGA — 16 de maio de 1934 — Tchceoslo-vaquia 2. Inglaterra 1. #

5 VIENNA — o de maio de 1936 — Áustria 2.

^ffTSítUXELAS - 9 dc maio de 1936 - Bélgica3. Inglaterra 2. a-_ _ . „

7 _ ZURICH — 21 de maio de 1938 — Suíça .?.lnglgtf!rBELGRADO — 18 de maio de 1939 — Iugo-slavia 2. Inglaterra 1

9 _ PARIS — 19 de maio de 1946 — Franca B-.

In8llJCüaZUKlCH - 18 de maio de 1947 - Suiça 1.

Inglaterra ^^-^ _ 13 de maio de 1949 -

^^•llLoí em Io" derrotas. E que o Seleciona-

do iníès nerdeu também em Zurich, cm julho de,

1?45 «ara"o Selecionado suiço, por 3 a 1, mas aca-

baram apenas as hostilidades mundiais nos campos

Se balalha da Europa, e os ingleses ^eni^i-derar oue este jogo pertence a época da guerra c

nao conta oficialmente. Deduzindo os seis ou sete

anos ^guerra, fica mais ou menos uma media de

uma derrota por ano.Houve também cinco empates: -BERLIM — 10 de maio de 1930 — Alemanha 3

^ÍENA- 14 de maio de 1930 - Áustria 0. In-

SlatKOMA - 13 dc maio dc 1933 - Itália 1. Ingla-

terra 3Q _ ItaUa ? inf;iaterra 2.

SENHAGUE - 26 de setembro dc -.948 - - Dinaman-

"* • a

RICARDO ZAMORA —arqueiro (e muitas vezescapitão) do selecionadoespanhol, que foi o pri-meiro a vencer o scratchinglês número um, emMadri, em maio de 1929.Mas depois veio a derriotapor 7x1, em Londres, emdezembro de 1931. . .

a 0. Inglaterra 0._ ,..,„,, i*>- houve lambem muitas vi-

E' claro que, entre estas ^«^^^^^^S^o. estádios de Lon-torias inglesas, até em

^»~^^^^^^^e««ido paradoxalmentedres onde o melhor resultado deljd««^Jempos °* ™«^

g nJ0 dc m5, pou.

^SSSSS^BS&P^SSí •¦¦""«< vil°ria- >°bre a Ak',,uu,h:ihitlcru.ua.

^REVANCHES"

Parece, aliás, que os ingleses sempre fizeram questão de "tirar a desforra"

apesar tia presença de "ei divino" Zamora no arco. um tremendo 1*1 no fog

exhibição esplêndida em Londres e perdeu apenas por 4 a 3, em 7 de f

dC Tl-rança "pagou" em 6 de dezembro de 1933 a vitoria de maio de 1931 r

àerTEm%oVi^^ az,urra", campeão do mundo, que depois de uma ba-

talha terrível perdeu em Highbury por 3 a 2 (14 de novembro).Em 1933 íoi a Alemanha (3 a 0). Em 1936, a Hungria (6 a 2). Em 1937, a

Tcheqoslovaquia (S a 4). Em 1938, a Noruega (4 a 0).

E anos o intervalo demorado da guerra e o empate da Franca cm Wembley

já lembrado, acima perderam em Londres, em 1945: a Bélgica (2 a 0); em J

a Suica d á 1) e a Holanda (8 a 2): cm 1947: a França (3 a 0) e a Sueci.*,

Urí); em 1948: a Suiça (mais uma vc* e pela contagem "vingadora de 6 a 0)

e em l«4f>. a ftalia (2 a «. há um mes).E úor cuidado de imparcialidade, vamos eitar lambem, as vitorias do

•scratch" inglês nos campos contrario,, ou seja na Europa contincnüil. pelo

menos desde o fim da segunda guerra mundial:Vitoria sobre Portugal em Lisboa, por 10 a 0 (25 dc maio *»»«£,,,VUoria sobre a Bélgica, em Bruxas por S a 2 121 de seU-mbro de 1947).

Vitoria sobre a Itália em Turin:, por 4 a 0 <ld de maio dc 1948).

Vitorias sobre a Noruega cm Oslo, por 3 a 1 c sobre a Holanda em Am*ter-

dam »or 4 a 0 no mesmo dia 18 de maio de 1949.E vitoria sobre a Franca, em Paris, por 3 a 1, em 22 de mam ultimo.Não vamos esquecer, tão pouco, as duas maiores vitorias britânicas sobre

o football tniropeuEm Londres, em 26 de outubro de 1938, o Selecionado da Inglaterra wnaa

pela contagem iquida de 3 a 0 um Selecionado do "Resto da Europa E,em

Glascoví em 10 de maio de 1947. um Selecionado da Grã-Bretanha (com cinco

Ingleses, três escoceses, dois galeses e um irlandês) esmagou outro Selecionadod°

t^coSrrá^r disso, que o "scratch". da Inglaterra foi ven-c-idi. doze vezes em campos do continente europeu. E nao lembramos o fato com

o propósito cie diminuir o prestigio do football inglês. Nao ha talvez ninguémnue tenha mais respeito, estima e admiração sincera para com os mestres de

Londres do que o humilde redator destas Unhas. Convém notar alias que os

ingleses nunca sofreram goleadas. A maioria das snas derrotas foram com uma

contagem dc 2 a 1 ou l a 0. Mas foram derrotas, e sempre "fora de casa a

sempre durante o mês de maio. isto c depois do fim do terrível campeonato proffissional da Liga que deixa todos os jogadores fisicamente e moralmente exaustos.

Já sei que a "Football Association" vai encarar e preparar a Copa do Mum.ocomo nunca encarou e preparon um jogo internacional contra ura se.ecionadoeuropeu, seja qual for. O quadro nacional da nobre Inglaterra vira ao Rio paravencer. E será dificílimo derrotá-lo. porém não impossível.

Pois nunca houve, c nunca haverá, em football, quadro invencível. Atéinglês. Sobretudo em campo do adversário. E, porque nao dizer: sobretudo noBrasil, para o Brasil.

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SexfaO GLOBO SPORT/VO -feira, 6 de janeiro de 1950 Página Ií

COPA DO MUNDO KM 1IKUO HORJZQIWE

%ÍÃ3» OSCZ'JS-' p

0 Sete de Setembro e a Municipalidade vão ofe-

recer uma moldura digna ao quadro raro que é

a disputa da Taça "Jules Rimet" — Já plan-tado, o gramado poderá ser usado em março —

Como se planejou e como está sendo executada

a grande obra De JANUÁRIO CARNEIRO, es-

pecial para 0 GLOBO SPORTIVO)

BELO HORIZONTE, janeiro — A Copa do Mundode 1950, com toda a sua grandiosidade espetacular,¦polariza a atenção universal dos aiicionados doesporte. A gigantesca parada de equipes iormi-daveis e eraéks maravhnosos, nata do foobbaíimundial, vai encantar as multidões que encherãoos estádios do Rio, de São Paulo, de Belo Hori-zonte e Porto Alegre. Evento que num mesmo pai.ssó se regista de cem em cem anos, o desfile tias18 nações pelos gramados nacionais já tomou con-ta das atenções cia torcida e da crônica. Já agora,seis meses antes do magno eerçtarae, a Taça JulesRimet é o assunto absoluto.

Por justiua e felicidade, Belo Horizonte naofoi excluída cia programação de ]ogos da Copa doMundo que o Brasil patrocinará. Longas e tra-balhosas demarches tiveram como conseqüêncialógica ã escolha da capital de Minas para sede departidas de uma das quatro chaves. Inglaterra ouIrlanda w que para nós. mineiros, representamquase que a mesma coisa) virão para a cancha belo-rizontina, trazendo consigo mais três equipes dealta expressão. E o esporte de Minas Gerais viverá,então, os seus mais fautosos dias.

Para que tal acontecimento, de tanta monta,pudesse vir a ser alentado, como está, desde hámuito que se trabalha intensamente nesta moder-na cidade. Exatamente porque tinha de ser aten-dida a condição principal: apresentar uma praçade esportes ampla nas dimensões e dentro cios ri-gores impostas pelas leis e regulamentos, no queconcerne à construção e às instalações. Passadaestava a época dos estádios acabanhados de deze quinze mil lugares, onde tantos acontecimentosmemoráveis para o esporte de Minas se desonro-laram. Haviam essas praças de esportes passadoà época da pedra lascada?. Nem mesmo a amplaremodelação que o gênio de Alalr Couto consegui-ra levantar, quase ix>r um milagre, no América,servira para nos colocar na primeira Unha cioscentros desportivos continentais. Coisa ci« maiorfôlego tinha de ser construída.

Pois coube ao Sete de Setembro Football Clube,exatamente a menor das agremiações principaisbelorizontlnas, marcar um tento espetacular. Ten-do participado

¦•?> ¦-> nue recebeu vultosa -lota-

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miefieHüÉeMedú, tesia 65 mil uüogA&í^BmimmmwmmmmB^^mmhiitamKmmafmmmiammmLIímmummm

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SESSENTA E CINCO MIL LUGARES ESPERA M O PÚBLICO -— Aqui está metade do grande es-tadio que Minas Gerais oferece à Copa do Mundo de 50. Sessenta e cinco mil lugares esperam o pú-blico <le todas as regiões do Estado, do país e do estrangeiro. O Estádio da Independência está desil-nado a marcar uma nova época na historia do football das montanhas.

ção da Municipalidade, ganhando três milhões decruzeiros em apólices, o clube rubro comprou umterreno, iniciou a terraplanagem e as primeirasconstruções. Cedo, porem, verificou que era im-possível prosseguir o que planejara. Foi quandosurgiu a hipótese de serem efetivados encontrosda Copa do Mundo na praça de esportes rubra.Diante de dois motivos da mais alta relevância —a necessidade de dar à cidade um grande estádioe de patrocinar jogos da Copa do Mundo — Ota-cilio Negrão de Lima, o esportista «.úmero um deMinas Gerais, decidiu encampar a obra que vinhasendo executada pelo Sete de Setembro.

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"SyjJslljí^Kapl^TS-SBiB)™^*^ • ¦ ¦'.¦'. HjtQ$ià3i^£mmmmmmm\vmi^m\

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AQUI NAO "HAVERÁ INVASÕES — C»m o pr»nivel do campo, o Estádio da Independência não rcTodos os melhores e mais sérios cuidados foram totembro tivesse três características importantíssimas

meiro dos seus 30 degraus, 3metros e 80 acima dosistará invasões. Por Isso, nao haverá alambrado.mados para que a praça de esportes do Sete de Se-: amplitude, conforto e segurança.

A construção tomou, então, um rumo seguro •defliuiivo.

i<aianuo à reportagem, o presidente Antonic*Lunaicü, do Sete de Setenibro *<x>t*baai Clube, teveoiwrtumdade de revelar detalhes dos mais interes*,santes. Idealiseador e realizador da grande obi*a,o paredro-vereador expôs longamente todos o*planos. Em suma, o que se segue.

O Estádio da Independência, cujos portões se-rão abertos ao público em junho do corrente ano,para o primeiro jogo da Copa do Mundo, em Be .oHoawzonte, fírá ícapacidade para abrigar 65.000espectadores, num máximo de lotação, entre os depé e assentados. As cadeiras atingirão um númerode três mil, todas de niarmorite, cobertas, colo-cadas em 17 degraus acima dos 30 que "compõem

a fisionomia normal da pra<ja de esportes. iLogo,a arquibancada principal, numa extensão de 105metros, terá 47 degraus. O estádio terá formaoval, completamente fechado, ...à tsemeâhança doFluminense. Seu custo total será de doze milhõesde cruzeiros, preço bastante baixo, o que se ex-plíca em virtude de ser ó estádio construído numvale, cercado por morros que, em altura, distanciae forma, já davam a idéia do estádio, como agoraeste construído. Bastou cortar os degraus no chãoe cobri-los de tijolo. Assim sucedeu na parte quoestá pronta, formando uma ferradura. O concretoarmado será necessário apenas para fechar estaferradura, o que já está sendo providenciado. Sobo trecho do fechamento da ferradura e sob os 17legraus suplementares da social serão instalados 22dormitórios, restaurante, gabinetes médicos e den-tôrios completos, um ginásio de basketball (à seme-lhança do Flamengo) e um cinema popular.

O primeiro degrau das arquibancadas está trêsmetros e 80 acima do nivel do campo, o que dis-pensa o alambrado é torna a invasão do campoimpraticável. A entrada e o escoamento far-se-ãopor 15 amplos portões, em dez minuta1;. As vias deacesso ao estádio são vários ruas largas e umaenorme avenida. Os meios de transportes são mui-tos: ônibus, bondes, auto-lotações e trens subur-^anos. O estádio está vinte minutos do centro dacidade, viajando-ss em bonde.

Já em março o Sete de Setembro estará pisan-do o topete verde da sua praça de esportes. Aprimeira que possuirá, depois de com ela sonhardurante todos os seas trinta e tantos anos de exis-tencia. Caberá a ela colocar o Sete no nivel dos"três grandes" do football de Minas, que passam,assim, a ser quatro. E o Sete de Setembro, dandoà cidade, ao Estado e ao pais um monumento comoeste seu Estádio da Independência, oferecerá m©l~dura digna ao quaáro raro que *e chama Copa doMundo.

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Sexta-feira, 6 de janeiro de 1950 O GLOBO SPORTIVO

"•a§ ímgííeísèsí e a c#fa do muito©'

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Geraldo Iiomualdo foi quemdisse logo que desembarcou noOaleão: os ingleses estãopreocupadíssimos com o Cam-peonato do Mundo. Preocupa-ção moral, espiritual e técni-ca. Não se fala noutra coisa,esportivamente falando. Ne-nhum outro participante domaior certame internacionalde football se interessa tantopela Copa do Mundo, como osingleses. Estão quase obceca-dos. A imprensa, geralmentediscreta nas suas apreciações,passando muitas vezes poralto sobre as coisas dos espor-tes, publica diariamente no ti-cias e fotografias relacionadascom a Copa do Mundo, quasesempre sob o título de o "Ca-minho do Rio". Os dirigentesestão com todas as suas ativi-dades e pensamentos voltadospara o importante certame,tomam todas as providenciasjulgadas necessárias para ápreparação do selecionado queatuará entre nós. Um progra-ma já foi traçado, o qual in-clui a concentração — coisajamais posta em prática naGrã-Bretanha, -rr e-: a chegadano Rio de Janeiro, da delega-

ção, quinze dias antes do ini-cio da Copa do Mundo.

Os ingleses vão participar,pela primeira vez, da Copa doMundo, e não pretendem ar-riscar o prestigio e o renomedo seu football, consagradoem todo o mundo, com a exi-bicão de um "scratch" que nãorepresente a força máxima do"soecer" inglês. Dai, natural-mente, a preocupação quaaparenta ser obeessão, masque representa, na realidade,a soma de responsabilidadeque carregarão aqueles queestarão à frente da organiza-cão do selecionado de JohnBuli.

Como reverso da impressãoque os ingleses oferecem desua grande prcoeupação, sur-gem os italianos revelandodisplicência impressionante.Campeões do mundo em 38, ositalianos, cora multo maior ra-zão, deveriam estar preocupa-dos. Preocupadíssimos. Terãoque defender um títuilo oon-quistado. cm gloriosa jornada,na qual o Brasil até um certomodo, como sabemos, foi umtropeço mais ou menos difícil.

Embora praticando um iooc-bai que melhorou bastante emtécnica e padrão, rivalizandocom o inglês, sabem os italia-nos que terão de enfrentai-,em terras estranhas, grandesequipes e que as suas proba-bilidades de triunfo são me-nores que da vez em que le-t atilaram o titulo. Por taiscircunstancias, os italianos es-tão em grande atividade paraa formação e preparação doseu "scratch", que terá porbase, naturalmente, o quadroque recentemente atuou era.Londres e perdeu por dois azero. Os dirigentes italiano.;mostram-se mais coníianlesdo que preocupados. Todavia,observa-se a áwfiánpàa. na lia-lia, de um interesse tão gran-de pela Copa do Mundo, comona Inglaterra, no que se refere,princioalmenlc, ao púbiico e àimprensa. Talvez pela falta deuma propaganda persuitctii.e,bem dirigida, eficiente, capazde provocar entre os afeiçoa-dos*do íootball melhor coube-cimento das coisas relaciona-das- com a Copa do Mundo ecom a construção do gigantes-co monumento do Derby.

Onde a confiança de uniagrande apresentação chega asraias do inverosimel, sem ha-ver a mínima preocupação comrespeito as reais possibilidadesdo seu football, é na Espanha.Os espanhóis ostentam, no mo-mento, uma situação invejável,com um footbal de técnica in-superavel, vibrante, vigoroso eeficiente. O football assumiuna Espanha um grande pro-gresso. Os jogadores lutamcom grande bravura, com san-gue, com verdadeira fúria. Afúria espanhola... Jogadoresde extraordinárias qualidadessurgiram na Espanha, prati-cando um foootball que temmuito de semelhança com onosso, com o argentino, pela ra-pidez, pela combatividade, pdaorgarü>.ação. Em tais condiçõesos espanhóis estão convenci-dos de que farão brilhante fi-gura na Copa do Mundo, queestão em condições de apre-sentar um selecionado, forma-"inaAo pelos maiores cracks dapenínsula, capaz de triunfarsobre alguns dos mais perigo- *sos adversários. Lamentam —e esse lamento chega a ser qua-se um protesto — que não te-

De VASCO ROCHA

nham sido considerados comesuas possbilidades seriam maic" cabeça de chave", quandoas suas possibilidades seriammaiores. Seria -também umamaneira de render tributo aoseu grande football.

OS IUGOSLAVOS NO CAMINHO DO RIO(Conclusão da página 3)

antes de tudo, im centro avante que esteja em condiçõesde concluir com êxito as inumeráveis situações criadas porTchaikovski I (o campeão da formação iugoslava) e porDjaitch."

Se os iugoslavos pretendem brilhar no Rio de janeiro,devem quanto antes resolver o problema do seu centro ata-cante. Eles já possuem o esqueleto de uma boa equipe, masxistem peças que cedem e fax-se necessário substituí-ias. E'o que os responsáveis pela sorte do football da Iugosláviafarão sem dúvida, sem perda de tempo.

A maioria dos jogadores que se exibiram em Florença,frente aos franceses, integrará, provavelmente, o seleciona-do que se apresentará na capital brasileira, cm julho pró-ximo

JE* de grande interesse que se conheça qual foi exata-

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mente o rendimento de cada um dos integrantes do scratch iugos-lavo durante o jáogo de Florcnoa, que pa.xsa por ser o melhormatch realizado po reles costa tem «ovada.

Um balanço preciso foi feito por um redator do "CorriereDello Sporl". que revelou as qualid*des e ©s defeitos da esquadraqua derrotou a França, suas» forças e suas fraquezas, seus altose baixos.

Eis o quadro publicado pelo referido diário esportivo:¦ MííKUSfTCH — E* um g-ujrdiáo de ciaase media, coiu alguns

momentos de excelente atnaçãò. O modo prJo qual defendeu umtiro á pe-piena distancia e violento do aíacanlc francês Baratiejustificaria uma nota oito em úez, mas, tio conjunto, não se lhepode dar nota alem de seis, o que, aliás, ê uma boa nota, se seconsiderar que nos dcaios o máximo de dez a elementos conto •Zantora e Fianicks, nos seus áureos tempos.

AIORVAT — ÉT © elemento mais fraco da defesa, Ma© lem imobilidade, apesar do seu físico e é pouco seguro nos arremessos, jo que ía« sem direção. Não podemos d»r-Uie mais de quatro em Idee.

JOVANOVITCH — A sua «tarefa foi fácil, porque © adversárioçue Ine coube marcar não lhe deu muito trabalho. Ainda assim,evidenciou senso de colocação e de marcação. A sua nota justa:sei»

TCHOLITCII — Andou às turras com © fr*«ccs Walter, esbel-to e ligeiro, durante a primeira fase do jogo, mas depois aco-mort<?'.•..,<- e andou mais ou mestos bem. Cinco pontos.

XCHAIKOVSKI I — Mereceu os maiores elogios pela sua mo-bilidade espantosa, seu entusiasmo, pelo modo hábil com que fogea marcação do adversário, pelo seu senso de infiltração na áreaperigosa e por suas aparições improvisadas à frente do ataque.fe* jus à nota nove.

©JAITCH — Não se destacou mais. uorque teve ao seu ladoa sombra de Tchaikovski I. E Ele foi o número dois da su» equi-p-e. juntamente cora Bobek e MUítch. Dma nota sete fiea-lhet»em.

MIHAltLOVITCH — Senhor de um tiro poderoso, mas algolerdo e não sabe fugir do adversário. Não merece mais que notaseis.

MIT1TCH — Muito trabalhador, muito ativo. Perdeu um ten-to certo, não merece mais que not» sete.

FIRM — Perdeu numerosos goals, dando a impressão de estarmuito nervoso. Estava realmente muito liem marcado P©r Hou.Devíamos dar-!hc nota quatro, mas vamos majorá-ia para cincoporque foi de um passe seu que Tchaikovsk H marcou o goalqu* deu a vitoria, à Iugoslávia

BOBEK — Muito vivo, mas algo "trapalhão". Ainda assimteve lampejos de crack c deu grande trabalho à defesa inimiga.Nota sete.

TCHAÍKOVSKI II — Não fez nada de extraordinário, a nãoser o goal da vitoria, o que lhe assegura a nota seis, ao invésde cinco que merece de fato pelo seu jogo em geral.

Concluindo, o jornalista italiano estabeleceu uni total de 68pontos para a Iugoslávia e de 61 para a França. Sete pontos dediferença, somente, o que levou a imprensa italiana a dizer: "AIugoslávia irá ao Brasil, por que não a França, também?"

Deixemos, porém, os espa-nhóis com as suas pretençõe3muito respeitáveis, e voltemosà apreciação da preocupaçãoque domina o flegmático e frioespírito dos ingleses. O que éfato é que essa preocupação serevela nas mínimas coisas. Ocorte do calções, a qualidadedo tecido e o tipo daB shootei-ras estão também fazendocrescer os cabelos brancos deM r . Walter Winterbottom,"manager" do scratch ing-lòs.Os ingleses observaram os cal-ções curtos e as shooteirasmais leves dos italianos, e sa-bendo que isso constitui a co-pia da indumentária do joga-dor sul-americano, decidiramadotá-los a titulo de experien-cia. Em face do frio e do esta-do geralmente lamacento dascanchas britânicas os inglesesusam. como sabemos, calçõescompridos, até aos joelhos, e asshooteiras são pesadíssimas,verdadeiros "tanks". Todavia,segundo o que declarou Mr.Walter Winterbottom, procura-se não dar aos jogadores ingie-ses a aspecto de "glamourboys", rasão pela qual a esco-lha do vestuário, para a Copado Mundo, será feita com oàs camisas, declarou o "mana-ger" do selecionado inglês: —•Escolhemos uma camisa mui-to boa para climas quentes.Elas absorvem a humidademeihor que as de seda".

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Verifica-se. assim, que nãosomente a escolha dos elemen-tos para a formarão do sele-cionado preocupa os ingleses.Compenetrados de sua granderesponsabilidade e convenci-dos de que somente a elabora-ção de um programa rígido,em que todos os detalhes te-naam sido previstos, estudadose resolvidos, poderá conduzi-los &o êxito, os ingleses pre-param-se com meticulosidade,com método, com disciplina,prevendo tudo, os mínimos de-talhes, para que estejam emcondições de defender, com su-cesso, o prestigio do football deJohn Buli

Entre nós, também vamosnos preocupando, agora, umpouco mais com as coisas liga-das à preparação do scratch.Os treinos preparatórios preli-minares serão iniciados napróxima semana — precisa-mente dia 11 — obedecendo aopiano traçado por Flavio Oos-ta, o qual inclui uma serie deexercícios semanais antes darealização dos " matches"amistosos combinados com oschilenos e paraguaios. A nossapreocupação, felizmente, só serestringe à organização e pre-paração do selecionado. Nãotemos problemas com calções,camisas e shotelras. Nemmesmo com o Estádio Munici-pai. porque ele estará prontona época prevista.

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Sexta-feirai 6 de janeiro de 1950

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O GLOBO SPOR77VO

CAMPANHA DOS QUADROS BANDEIRANTES M 1949

O esquadrão do São Paulo, bl-campeão paulista, integrado por Mario, Saverio eMauro; Bauer, Rui e Noronha; Friaça, Ponce de Leon, Leônidas e Teixeirinha

O quadro do Palmeiras, o vice-lider, apesar de ter disputado os dois últimos matchescom o team reserva. De pé, Turcão, Mexicano, Túlio, Sarno, Waldemar e Lou-

renço. Agachados: Harry, Canhotinho, Bovio, Jair e Lima

S. PAULO, dezembro (De J. P. Frank, especialpara O GLOBO ESPORTIVO) — O campeonato pau-lista recém-findo, que prometia ser dos mais intcres-santes, não chegou a emocionar cm face da má pro-dução da maioria das equipes credenciadas a umacampanha auspiciosa. Passadas as primeiras rodadas,evidenciou-se fundas crises técnicas em quadros cate-gorizados, como o Palmeiras e o Corintians, seguin-do-se as atuações irregulares do Santos, vice-campeãode 48, e da Portuguesa de Desportos, que aparecia, deInicio, como um forte concorrente, Salvou-sc apenaso São Paulo F. C, mercê de atuações regularcs* im-pondo-se aos demais pela melhor classe de seus inte-grantes e como o único esquadrão que já "pintava"ser capaz de conquistar o título pela segunda vez, pelofato de não apresentar problemas técnicos c encon-_rar-se rendendo o máximo. Tal foi, desde logo, a(.supremacia da equipe tricolor, tecnicamente, sobre osdemais concorrentes, que mesmo ao findar o primeiroturno jã não era descabido formular-se prognósti-cos sobre o camtieSo de 1949. E o andamento do oer-tame veio corroborar tudo o que era previsto, trazendo«orno inconveniente, dos mais sérios, para o público« para os /próprios clubes, o desinteresse geral pelasorte do título. Os demais, Ipiranga. Portuguesa sari-tista, XV de Novembro, Juventus, .Tabnquara. Comer-ciai e Nacional, com exceção da equipe "caçula" docertame, o XV de Novembro, nada fizeram de desta-cado, pois as poucas vitorias obtidas por alguns sobreadversários mais categorizados, podem ser levadas áconta de "coisas do footbali.

A CAMPANHA DO SAO PAULO F. C.

O esquadrão tricolor, feitas as ressalvas das pou-«as vezes que o Palmeiras chegou a ameaçar a lide-rança, ameaça circunstancial e que não se confirmoudadas as precárias atuações do alvi-verde. conquistouo título de ponta a ponta, merecldamente. c tendo«orno principal apanágio o desenvolvimento de umacampanha rcgularísslma. sob todos os pontos de vista.E' bem verdade que. ao iniciar-se o segundo turno,decaiu nm pouco de produção, mas loiro se refez eprosseguiu na marcha ascen<donal mie lbe levaria àconquista do título máximo. A grande vantagem doSão Paulo sobre seus mais diretos adversários, Corin-tians. Palmeiras. Santos e Portuguesa de Desportosfoi, sem dúvida, a estabilidade em todas as suas li-

«*nhas o que garantiu uma produção sempre uniforme,» altura do renome dos cracks que o integram. En-quanto os demais lutavam com problemas dc ordemtécnica, falta de elementos para vários postos, o tri-color preocupava-se apenas em fazer render mais atenacidade de seu plantei, dc há muito estabilizado.Contando com essa grande vantagem e. sem desabonopara sua brilhante conquista, com as irregulares exi-bicões de seus mais diretos concorrentes, chegou àmeta final com todas as honras de campeão de fatoe de direito, pois. Indiscutivelmente, é no momento omelhor conjunto foothallístlco atuando em canchasbandeirantes, em plano de igualdade com as melhorese mais renomadas equines do cenário footballísticonacional. Com um esplêndido guardião, o melhor d<*São Paulo por sinal, uma zaga à altura da|vneccssi-dades do clube, uma linha media coesa e enf situaçãode excepcional destaque no continente, contou aindacom um ataque soberbo, onde pontificou, apesar d"peso dos anos. o sempre jovem e grande footballlstaLeônidas da Silva. Com a defesa menos vazadas docertame e o ataque mais realizador, alardeou o con-Junto sampaulino uma forma lérnlca notável, que porjsi- gõ seria suficiente para justificar o magnífico feito.__ seja, a conquista do bi-campeonato.

O PALMEIRAS, VICE CAMPEÃO

Das mais irregulares foi a campanha do Palmei-ras, refletida nos resultados inexpressivos conquista-dos em preiios com adversários de inferior nivcl téc-nico. Contra os mais poderosos,' seus grandes rivaisSão Paulo, Corintians e Portuguesa de Desportos, con-seguiu apenas um empate por um tento contra o es-quadrão alvi-negro, sendo derrotado uma vez e nosdois turnos njjlo tricolor e rubro-verde. Mesmo tendoadquirido alguns elementos para reforçar suas linhas,não chegou a montar uma equipe capaz de aspirarao título. As falhas repetiam-se e a constante modi-ficacão em nada beneficiou o alvi-verde. A aquisiçãode Jair, por si só não poderia dar o campeonato aoPalmeiras. Sem dúvida reforçou a equipe sensível-mente, más não poderia dar o campeonato ao Pai-melras. Sem dúvida reforçou a equipe sensivelmen-«s, mas não poderia resolver todos os seus problemasPor fim, a excursão à Espanha, que tanta celeumacausou em seus próprios círculos, velo completar priclo de má fase. pois se na terra de Cervantes nãofoi feliz, os aspirantes que cumpriram os restantescompromissos do certame foram abatidos sem anela-ção, finalizando com a derrota frente an Nacional,que assim se salvou da segunda divisão. Campanhanobre, porem menos pobre que seus adversários quelhe vieram em seguida, uma vez que. mesmo perdendoseus dois últimos compromissos, conseguiu manter-sena vice-liderança. prêmio de gala a coroar sua mo- *"desta trajetória no -certame.

PORTUGUESA DE DESPORTOS

Atuando bem contra um adversário, já frente aoseguinte exibia-se de forma decepcionante, surpreen-dendo a tudo e a todos, numa irregularidade incrívelassim que pôde ser definida a campanha da Fortu-guesa de Desportos no certame de 1949. Depois deuma vitoria consagradora frente a adversário catego-rizado, caía inapelavelmente frente a contendores demenor porte e sem nenhuma expressão técnica. So-frendo algumas modificações cm seu conjunto, nãochegou a definir uma formação definitiva, que pode-ria cotá-la para melhor suportar os embates do cam-oeonato. uma vez que nersistiu em apresentar, oraatuações magnífiros. era medíocres, que faria esque-cer totalmente oi méritos obtidos em jornadas nnte-riores. A conquista de BrBndãozinho. por sinal amaior do ano. que deixou margem a algumas dúvida":em face dos textos legais fine regem o "assoHr>He~t"náo checou a produzir resultados oue dela se espera-vam. Sem estar p$r'~Hame'_te ambientado na e<uiip«*o grande centro-me»»"'» não chegou a produzir o quedele se esperava, melhorando, de fato. de narflda emnartida. para finalizar o certame quase que definiti-vãmente Integrado no jo<ro, de seus companheiros, onuc faz prever melhores dias para o conjunto luso n"¦•vró-rimo certame.

O SANTOS F. C.

Depois de sua magnífica performance em 194Sguando conquistou o vice-campeonato com pequenamargem de diferença do campeão, esperava-se do con-junto santlsta coisa bem diversa do que proporcionouaos adeptos do footbali. Longe esteve, muito longemesmo, daquele excelente conjunto que foi a revela-cão do certame passado. Sem uniformidade, atuou deforma irregular em *odo o certame e teve contra sio fato de perder o 4^rceiro posto em cima da linhade chegada, para a Portuguesa de Desportos. O gran-de feito do Santos foi a vitoria obtida contra o São

Paulo no primeiro turno, vitoria que fez pcricltlar a posição do H-der. Por coincidência, o resultado da partida disputada contra oSão Paulo, no segundo turno, favorável ao tricolor, decidiu a con-quista do título em favor do quadro do Canlndé.

ESPORTE CLUBE CORINTIANS PAULISTA

O mais decepcionante dos "grandes" que falharam nesse cer-tame foi o Corintians. Desde o Inicio patenteou-se aos espíritosmais observadores que uma campanha ingrata estava reservadapara o tradicional grêmio alvi-negro. Contando com bons elemen-tostos em suas fileiras, não lograram porem os seus responsáveisfazê-los render o necessários para um bom desempenho da equipe,à altura de suas tradições. De sua campanha salvaram-se npenas•mas atuações frente ao São Paulo e Palmeiras, e mesmo contra aPortuguesa de Desportos, quando fez esnyecer os resultados nega-livos que apresentou cm cotclo com es demais adversários. Em lutai-nm o Cão Paulo e o Palmeiras foi o adversário valoroso de sem-nre. brindando seus simpatizantes e adentos do fofdball em ** •*'eom partidas vistosas, onde n empenho dos cracks supria a<*lcncia téenlca do conjunto. Cnloeando-se em 5." lugar, ao laAo-""«Iranga. man^m todavia, mercê do grande número d<> empates«'dos nas nartidas finais dn eomneonalo. o maior número de pa»('dás Invletas. num total de oito.

C. A. IPIRANGATal como o Santos F. C, o Ipiranga decepcionou. O esquadrão

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 6 de janeiro de 1950

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eonato(Conclusão da página anterior)"fantasma" de 48, perdendo alguns de seus

elementos, esteve muito aquém de suasreais possibilidades. Não deixou porem deser um adversário de respeito, exigindosempre de seus contendor o máximo deempenho, chegando por vestes * obter re-suftados consagradores, como os conquis-tados frente ao Corintians e Santos, 5x3 e6x2., respectivamente. No entanto, con-tando mesmo com ótimos elementos, nãose completou e daí não ter repetido a es-plêndida performance do certame ante-rior.

A. A. PORTTJGtlESA

A Portuguesa santista, dentro de suamodesta classe, pontificou. Sempre lüci-do, coeso, hatalhador, o conjunto dos lu-sos praianos portou-se con. galhardicmantendo um ritmo de uniformidade rasoavel. o que lhe permitiu «ma colocaçãoboa na ordem final. Mesmo com a perdade seu tabu. o médio Brandãozinho, nãechegou a sofrer queda de produção, poisa vaga foi perfeitamente preenchida po;um jovem jogador do quadro de aspiran-tes. tão útil ao conjunto como o fora osolerte centromedio agora envergando ascores da Portuguesa de Desportos. O 6."lugar para a Portuguesa santista foi umpreuuo justo, conquistado com muita iutae muita esforço.

IV DE NOYMMBRO, A REVELAÇÃO

A campanha do XV de Novembro, dePiracicaba, o "cabula" da divisão principalda F.P.F. foi a nota de sensação do ano.Bi-campeão de interior paulista, o XV vei«>

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O quadro do Corintians que empatou eom o São Paulo permanecendo oito partidasinvicto, mas que não convenceu em suas apresentações no decorrer do certamede 194Í*. Verros da esquerda para a direita, de pé. Touguinha. Hélio, Idario, Nilton,Bino c Belfare; baixados na mesma ordem, Cláudio» Euiadnho, Baltazar, NeJsinho

e Noronha

para a primeira divisão, sem muita, e*»pe-rança de nela permanecer. Com o decor-rer do certame porem as situações foram«e definindo e o conjunto Interiorano, cada

(%00-um SORRISO-

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[bayer)0 REMÉDIO DE CONFIANÇA

vez mais firme, afastava-se da última co-locação, fugindo assim ao retorno ao cam-

peonato do interior. Contando eom valo-res novos, todos ostentando "pinta" de au-tênticos craeks, Já agora desejosos pelosgrandes clubes, « contando ainda com ofator campo, o XV manteve-ie em posa-ção destacada, cumprindo belisslma are-

panha, especialmente em se tratando doestreante. Sofrendo apenas uma derrota:m seu campo no primeiro tnn». frenteio Palmeiras, nele manteve-se invicto du-rante o returno, quando teve ocasião demflingir pesadas derrotas ao Naeicnal ci Portuguesa de Desportos, cabendo-lhetambém a honra de, ao lado do Santos,íer derrotado o São Paulo F. C. Auspi--iosa sob todos os aspectos foi, pois, a-ampanha do XV de Noventbro, qne pro-

«te muito mais, uma vea que depois' do

nicio confuso, somente agora vem atua»-

3o de forma mais segura, capaz de pro-vorci • nar a seus adeptos momentos de ao-Usfação.

JABAQUARA A. C.

Nem boa nem má a campanha do Ja-baquara. Reforçado por elementos de va-lor no footbali paulista, não chegou po-rem o conjunto santista a formar entre osmais categorizados, mantendo-se sempreem posição modesta. Atuou com relativaregularidade, dentro de suas posses, cons-tituindo-se sempre em difictl adversárioquando em seu campo, idas superado pe-los adversários mais poderosos e mais teo-nlcamentc armados.

C A. JTJVENTTJS

O ano de 19*9 não fof favorável an "s».tque travesso*'*. Besta ve» nâo prego»

mais que sustos em tradicionais adverso-• ios, sews chegar contudo a provocar-lhe»•Unos. Sm sua campanha destacaram-m>as pelejas frente ao São Paulo c Palmei-^aa» cedendo a vitoria dificilmente para oprimeiro, no retorne, e empatando com osegundo, também n© turno final. No mais,manteve-se em plano modesto, perdendomesmo para adversários de menor porte,come o Comercial e Nacional.

NACIONAE A. C.

Grandes méritos teve a campanha dosimpático grêmio ''ferroviário'' no certamede 49. Praticamente condenado a deixara primeira divisão, reagiu eosm valentia «,superando inúmeros obstáculos, manteve-se na divisão principal. O inicio de sua,campanha de redenção deve-se ao XV deNovembro. Derrotado por 10 tento» a 1pelo grêmio interiorano, criou alma novao conjunto nacionalista. Daí por diantemelhorou sensivelmente, logrando por fimescapar ao último posto eom sua vitoriasobre o Palmeiras, na última rodada docertame.

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COMERCIAL V. C""fiflSNC

Para os comercialinos tudo terminou em1S49. Atuando sempre abaixo da crítica,não pôde fugir à última colocação. A se«favor ressalta o lato de ter-se mantido in-vicio contra o Corintians, Juventus c Na-ctenal, o que sem dúvida atenua a péssimacampanha desenvolvida. Agora, de acordocoma lei vigente na F.P.F., deverá dispu-tar o certame da segunda divisão, em bns-«a de título de campeão, para poder voltar* ***visão principa"

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A equipe da Portuguesa de Desportos, que disputou uma d&s mais irregular*»campanhas de sun gloriosa exif-tencia, vendo-se, de pé, o quinteto avançado for-mado nor Renato, Pinga I, Nininho, Pinga II e Simão; abaixado*;, Nino, BrandÃO-

zinho, Hélio, Bolívar, Santos e Lorico •?

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