Tintas flexo
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Tintas
Acerto de tonalidades de tintas.
O acerto de tonalidades faz-se tomando como referncia uma amostra
de cor ou o catlogo PANTONE. Faz-se o acerto com adio do
pigmento que est faltando para se chegar a tonalidade do padro decor.
Exemplo de acerto de tonalidade:
Padro/Cor a ser corrigida
Padro/Adio de pigmento azul
Padro/Adio de mais pigmento azul
Cor aprovada, pois apresenta mesma tonalidade do padro.
Desenvolvimento e formulao das tintas.
O desenvolvimento da tinta executa-se tomando como referncia de cor a
escala PANTONE.
O primeiro passo, aps o pedido, consulta-se o PANTONE,para tomar como
referncia a formulao do catlogo ,como nem sempre essa formulao vlida
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para se chegar a cor padro, faze-se vrias tentativas, at se chegar o mais
prxi- mo possvel da cor solicitada.
O segundo passo, pesa-se cada pigmento que ir entrar na frmula e aps ape-
sagem deve-se efetuar a mistura desses pigmentos,que so lquidos,faz-se
ento
uma impresso no material que ser utilizado na impresso.
O terceiro passo, compara-se a cor ,obtida com os procedimentos realizadosaci- ma , com a cor do PANTONE. Caso a cor fique fora do padro deve fazer
o acer
to de tonalidade.
Exemplo de uma formulao de tinta realizada em laboratrio.
Cor solicitada P 347 C.
P = PANTONE
347 = Nmero da cor.
C = Para imprimir em material brilhoso e liso.
Material.
- Copo plstico descartvel;
- basto de vidro;
- extensor de 10m
- pigmento azul mdio;
- pigmento amarelo mdio;
- folha de papel;
- prancheta.
Equipamento:
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- balana
Procedimento:
Aps tarar o copo sobre a balana,colocou -se 6g de pigmento azul mdio e 3g
de pigmento amarelo.Com o basto de vidro misturou
se os dois pigmentosat obter uma tinta de cor homognea.
Coloca-se uma folha de papel sobre a prancheta e sob a folha colocou-se o ma
terial em que a tinta ser usada,com auxlio do basto borrifou-se uma
pequena quantidade de tinta e sobre ela passou-se o extensor .Aps a secagemfoi comparado a cor obtida com o padro da escala PANTONE.
Clculo.
Pigmento azul mdio - 6,0 g
Pigmento amarelo - 3,0 g
Total - 9,0 g
Passa-se o valor de cada pigmento para uma massa que corresponda ao valor
total de 1000 g .Portanto faz-se um fator de converso para cada pigmento dafrmula.
Frmula:
1000/= f
1000 = Valor total de soma das massas dos pigmentos utilizados.
= Somatrio das massas de pigmentos usadas na frmulao em pequena escala.
f= Fator de correo
Logo:
= 9,0 g
1000/9,0 g =f
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f= 111,11
Ento passa-se a 1000 g para fechar a frmula, usando o fator de correo.
m1.f= m2
m1 = massa de pigmentos usada na formulao em experincia;
f= fator de correo;
m2 = massa formulada a 1000 g.
Logo:
Azul mdio
m1.f= X1
6,0 111,11 = X1
X1=666,66
Amarelo
m2.f= X2
3,0 111,11 = X2
X2 = 333,33
X1 azul mdio = 666,66 + X2 amarelo = 333,33 \ total = 999,99
Portanto ;
Azul mdio - 667
Amarelo - 333
Total -1000
2-Observaes :
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PANTONE
2.1 - PANTONE um catlogo padronizado internacionalmente que serve
como guia de cor e frmula.
Exemplo de uma pgina do PANTONE :
PANTONE 10pts PANTONE Pro.Blue 62,5
347 C 6 pts PANTONE yellow 37,5
PANTONE 10pts PANTONE Pro.Blue 60,6
348 C 6 pts PANTONE yellow 36,4
pt PANTONE black 3,0
2.2Extensor
Instrumento usado para colocar camada uniforme de tinta sob o material a ser
impresso .Dependendo da camada que se deseja pode usar o extensor de v-
rias micragens.
Por exemplo para uma camada mais fina usa-se um extensor de 10 micras,j
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para uma camada mais espessa utiliza um extensor de 20 micras e assim suces
sivamente.
Figura 1.0 - Extensor
2.3 - Flexografia
A flexografia vem crescendo muito ao longo dos anos devido ao baixo cus-
to de impresso.
As outras formas de impresso como off-set, rotogravura, etc.Tinham altos
Custos na fabricao de clichs. A imagem do que se designava imprimir era
fe
ito no prprio cilindro da impressora, no podendo ser reaproveitado.
No caso da flexografia , a imagem gravada em uma borracha flexvel que
colada ao cilindro com o auxlio do adesivo dupla-fase. Quando o trabalho
terminado retira-se esse clich (cyrel) e cola-se um outro para imprimir novotra-
balho .
Essas mquinas so rotativas e pr isso a secagem da tinta, pr evapora-
o do solvente ,tem que ser bastante rpida, porm essa viscosidade tem que
ser controlada, para que a tinta no seque no clich porque quando isso ocorreapare
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cem borres no impresso. Se a velocidade for lenta a tinta no seca e repinte
pa-
ra o verso da bobina.
Para controlar a secagem da tinta usamos uma mistura de lcoois leves pa
Ra aumentar a evaporao e uma mistura de glicois para retardar a secagemou seja diminuir a evaporao do solvente pois os glicois so mais pesados do
que os alcoois.
3- Controle de qualidade
3.1 - Cor
A cada produo de tinta da mesma tonalidade, deveria sempre compar-la
com a ltima produo para que se mantenha a mesma tonalidade,caso atonali-
dade ficasse diferente era necessrio que se fizesse o acerto de tonalidade.
3.2- Viscosidade
Para que a tinta tenha a mesma tonalidade ao decorrer de seu uso,pois o sol
vente utilizado muito voltil ocasionando o aumento da viscosidade o quetor-
na a tinta mais concentrada fazendo com que escurea a tonalidade, deve-se
por-
tanto manter a mesma tonalidade.
A anlise da viscosidade era feita para determinar o tempo de escoamento,o
objetivo da anlise igualar o tempo de escoamento da tinta analisada com o
pa-
dro.
3.3 - Tempo de escoamento
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Para determinao do tempo de escoamento de uma tinta usa-se o
viscosimetro.
O viscosimetro um instrumento simples que consiste em um cilindro comum
pequeno orifcio no fundo pr onde a tinta escoar,esse cilindro preso pr
uma alsa que serve como suporte.
3.4 -Tempo de secagem
Quanto mais rpido for o tempo de secagem da tinta e a sua polimerizaome-
lhor, pois o material aps passar pelos tinteiros e pelo rolo impressor,passa
pela estufa e rapidamente rebobinado,evitando que haja o repinte ,ou seja, a
tinta que no secou totalmente , imprima o verso do material, ocasionandoperdas,
pois o verso entrar em contato com o produto no momento da selagem e
como geralmente so produtos farmacuticos,ocasionar uma contaminaodo produ-
to envolvido.
3.5 -Resistncia ao calor
As tintas usadas para impresso flexogrfica de alublister ( alumnio que re-
veste as cartelas de comprimidos) devem ser termoresistentes, pois as mqui-nas que fazem o blister (selagem ) do alumnio com o plstico trabalham comuma temperatura acima de 170 C.
O teste de resistncia ao calor foi realizado com um ferro eltrico adaptado
pa-
ra este tipo de teste.
4 - Anlises realizadas no laboratrio de tintas.
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4.1- Tempo de escoamento.
A anlise foi realizada da seguinte forma :
Colocou se a tinta a ser analisada no viscosimetro ,foi vetado o
orifcio com o dedo polegar, esse orifcio foi aberto no momento emque foi dispara-
do o cronmetro . Tendo assim ao final da anlise o tempo gasto para
que a tinta esvaziasse o viscosimetro,o que chamamos tempo deescoamento.Essa
anlise visa determinar o tempo de escoamento de uma tinta para que se
pos-
sa executar o acerto de viscosidade.
O acerto de viscosidade foi feito da seguinte forma:
Pesou-se a tinta a ser analisada que teve sua viscosidade reprovada em
relao ao padro. Em seguida adicionou-se um pouco de solvente
sobre a tinta a ser analisada, o solvente foi pesado , misturou-se at queficasse ho-
mognea, aps a mistura colocou-se a tinta no viscosimetro e foi
comparado o tempo de escoamento.
O procedimento foi repetido at obter o mesmo tempo de escoamentodo
pado. Aps realizado o acerto de viscosidade da amostra analisada ,esse
acerto foi aplicado tinta que estava fora do padro,da seguite forma:
Kg de tinta analisada ________________Kg de solvente utilizado no acerto
Kg de tinta fora do padro _________ X
X = Kg de solvente necessrio para acertar a viscosidade.
4.2 - Teste de resistncia ao calor
O teste de resistncia ao calor foi realizado da seguinte forma :
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Colocou-se a impresso sob uma folha de papel, controla-se a
temperatura do ferro eltrico com um termmetro de contato digital eao atingir a tempera
tura desejada ,fleccionou-se o ferro eltrico sobre a impresso pr um
tempo de cinco segundos.
As tintas que eram reprovadas no teste de resistncia ao calor, ou seja ,as tintas que no so termoresistentes, eram usadas para imprimir empolister
leitoso ( tipo de plstico usado na fabricao de sachs ), e de papel poli
( ti-
po de papel usado para embalar alguns produtos farmacuticos, na suamaiori
a comprimidos).
4.3 - Tempo de secagem
A anlise do tempo de secagem era realizada da seguinte forma:
Foi feito uma puxada da tinta com um extensor para que forme um filme
uniforme sobre uma placa de vidro e cronometrou-se, ento o tempo de seca
gem que deve ficar entre nove e onze segundos, o tempo que o material leva
do rolo impressor at a bobina.
Para se fazer o acerto do tempo de secagem, procedia-se da seguinte forma:
Pesou-se uma pequena quantidade da tinta que iria ser corrigida;
Pesou-se uma pequena quantidade de acelerador;
Misturou-se bem;
Pincelou-se na placa de vidro e comparou-se o tempo de secagem ,que deve
ficar entre nove e onze segundos.
Adicionou-se mais acelerador at obter o tempo de secagem ideal.
Clculo executado:
Kg de tinta analisada ____________Kg de acelerador
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Kg de tinta a ser corrigida _________X
X = Kg de acelerador necessrio para acertar o tempo de secagem.
Se o tempo de secagem estiver numa faixa menor que nove onze segundos,coloque retardador para evitar que a tinta seque no clich, ocasionando
manchas
ou borres na impresso.
4.4 - Anlise de resistncia ao saque.
A anlise de resistncia ao saque foi realizada para determinar se a tinta anco-
rou ,ou seja , aderiu ao substrato.
A anlise era executada da seguinte forma:
- Colocou-se uma fita adesiva transparente ( durex ),sobre a impresso flec-
cionou-se e puxou-se rapidamente a fita, caso saia a impresso ou partes dela
na fita adesiva, a tinta era reprovada.