TIPO FÍSICO IDEAL E SATISFAÇÃO COM A IMAGEM … · direção do que é esperado pelo processo de...

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física

Trabalho de Conclusão de Curso

TIPO FÍSICO IDEAL E SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO

Autor: Ranon Tenório da SilvaOrientador: Prof. Msc. Luís Antônio Vitelli Peixoto

Brasília - DF 2012

RANON TENÓRIO DA SILVA


Artigo apresentado ao curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em Educação Física. Orientador: Prof. Msc. Luís Antônio Vitelli Peixoto

Brasília 2012

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RANON TENÓRIO DA SILVA RESUMO Objetivo: Quantificar o típico físico ideal e verificar os níveis de satisfação de imagem corporal de escolares do ensino médio de uma escola em Sobradinho - DF. Métodos: Os níveis de satisfação de imagem corporal foram verificados através de um conjunto de silhuetas proposto para avaliação da imagem corporal (STUNKARD, 1983). Participaram do estudo 173 alunos, sendo 87 meninos (idade: 15,97 ± 1,08) e 86 meninas (idade: 15,65 ± 1,17) do 1º ao 3º ano do ensino médio do Instituto São José, situado em Sobradinho, cidade satélite de Brasília - DF. Solicitou-se que os alunos indicassem qual silhueta correspondia ao seu corpo atualmente e qual gostaria de ter. Resultado: Quanto aos níveis de satisfação com a imagem corporal, apenas 31% dos alunos estavam satisfeitos. Dentre os alunos insatisfeitos, a maioria é composta por meninas, sendo 52%. O tipo físico real mais presente nos meninos avaliados foi o das silhuetas de número 3 e 4 e o tipo físico ideal foi o da silhueta de número 4. Nas meninas, o tipo físico real mais presente foi o da silhueta de número 4 e o tipo físico ideal foi o da silhueta de número 3. Conclusão: Nessa faixa etária há um nível alto de insatisfação de imagem corporal, possivelmente devido a alguns fatores externos. Notou-se também que há uma diferença entre os objetivos das meninas e dos meninos, pois estes buscam um ganho de massa, aumentando de silhueta, já aquelas querem o emagrecimento, diminuindo de silhueta. Palavras-chave: Imagem Corporal. Adolescentes. Tipo Físico Ideal. INTRODUÇÃO

Atualmente, um fator que conta para o equilíbrio psicológico de um indivíduo é a imagem corporal. Segundo Schilder (1994), a imagem corporal é a figura de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente, ou seja, é o conceito que cada pessoa tem sobre o próprio corpo.

O conceito de imagem corporal envolve três componentes: Perceptivo, que se relaciona com a precisão da percepção da própria aparência física, envolvendo uma estimativa do tamanho corporal e do peso; Subjetivo, que envolve aspectos como satisfação com a aparência, o nível de preocupação e ansiedade a ela associada; e Comportamental, que focaliza as situações evitadas pelo indivíduo por experimentar desconforto associado à aparência corporal (THOMPSON, 1996).

Os meios de comunicação criaram uma padronização de corpos reforçando imagens. Pessoas que se veem fora dessa padronização, fora de medidas ideais, sentem-se exigidos e insatisfeitos. O reforço dado pela mídia em expor corpos atraentes e atléticos faz com que uma parte da população busque uma aparência física idealizada.

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A aparência física idealizada pela mídia é um corpo magro com a musculatura definida, peso dentro do padrão normal da população, medidas corporais de acordo com a cultura local. O corpo ideal é exposto pela mídia em propagandas apelativas de vários produtos e serviços, sem contar em filmes, novelas e outros programas exibidos nos meios de comunicação. Essa é uma forma apelativa à sociedade e não pode ser encarada apenas como um fator negativo que pressiona mulheres e homens a buscar intensamente o “corpo perfeito”. Quem capta a mensagem por seu lado bom, começa a se preocupar de uma maneira saudável com sua situação corporal e busca a melhoria com dietas saudáveis e atividade física, beneficiando não somente a sua estética, mas também ao seu organismo. Por outro lado, a busca excessiva pelo “corpo perfeito” pode gerar transtornos e provocar distúrbios psicológicos e também alimentares como a anorexia e a bulimia que agridem ao nosso organismo podendo trazer consequências graves e até mesmo o óbito.

O adolescente tem como características comportamentais de contestação que o tornam vulnerável, volúvel, seguidor de líderes, grupos e modas, desenvolvendo preocupações ligadas ao corpo e à aparência (GAMBARDELLA, 1995; MANTOANELLI et al., 1997). Dentre eles, tem-se: satisfação com o peso, determinação perceptiva do tamanho, satisfação corporal, avaliação da aparência, orientação da aparência, estima corporal, corpo ideal, padrão de corpo, esquema corporal, percepção corporal, distorção corporal e desordem da imagem corporal, dentre outras.

É cada vez mais frequente a presença de adolescentes em academias de musculação. Embora seja recomendado que esse público dê preferência a esportes como o vôlei, basquete, atletismo e natação, o exercício resistido pode ter efeito benéfico, se bem orientado. Embora ainda não se tenha explicações adequadas quanto a inúmeros questionamentos relacionados com os efeitos da prática de atividade física envolvendo a população jovem, verifica-se que, nos últimos anos, uma grande quantidade de informações com referência ao assunto vem sendo acumulada. Certamente a falta de informação existente tem a ver com o fato de alguns programas de exercícios físicos induzirem as alterações morfológicas e funcionais na mesma direção do que é esperado pelo processo de maturação biológica (GUEDES, 2002).

A prática de atividade deve ser considerada um fator muito importante nos estudos sobre imagem corporal. Vários autores afirmam que sua prática regular está relacionada a uma autoimagem positiva, pois envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para a melhoria da percepção, tais como interação social, mudanças no peso corporal e na morfologia muscular (CAMPBELL & HAUSENBLAS, 2009). Neste sentido, estudos demonstram que praticantes de alguns tipos específicos de atividade, como exercícios aeróbicos, apresentam menos preocupações com a própria imagem (HAUSENBLAS & FALLON, 2006).

O que está influenciando bastante na imagem corporal dos alunos é o sedentarismo. Segundo Matsudo (1998), é consenso que o nível de atividade física de crianças e adolescentes é baixo no mundo inteiro. Existem várias oportunidades de prática acessíveis aos adolescentes, como quadras esportivas, aulas de educação física, parques urbanos, dentre outros. Mas, com a atualidade tecnológica, os adolescentes passam muito tempo usando computadores, vídeo games, televisão e se tornam cada vez mais sedentários diminuindo seus níveis de atividade física, gasto calórico e, consequentemente, seu aspecto corporal, tendendo aumentar o peso e a insatisfação com a imagem corporal.

Todo adolescente tem formado em sua mente um tipo físico ideal, e quanto mais este tipo se distanciar do tipo físico real, maior será a insatisfação da imagem corporal, diminuindo autoestima (CHIPKEVITCH, 1987). As adolescentes, mesmo quando estão na faixa de peso normal ou abaixo do peso ideal, costumam se sentir gordas e desproporcionais, o que se denomina de distorção da imagem corporal (FLEITLICH et al., 2000). No sexo feminino, com o aumento da idade, há a tendência em desejar a perda de peso, opostamente, no sexo

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masculino essa vontade diminui, prevalecendo o desejo de ganhar peso num porte atlético (Vilela et al., 2001).

Em relação ao consumo alimentar é consenso que, na atualidade, entre os seus determinantes, também se destaca, em diferentes culturas, a influência da globalização, mais explícito nas zonas urbanas, onde se observa o alto consumo de alimentos industrializados a partir da influência norte-americana nos costumes de diferentes países (BLEIL, 1998).

Na adolescência, as práticas alimentares refletem valores apreendidos na família e entre amigos, além da influência da mídia (BRANEN, 1999; FLECHER, 1999). Nessa fase, o indivíduo está mudando o corpo e buscando a imagem corporal idealizada, portanto, a alimentação inadequada pode levar a desequilíbrios nutricionais que podem interferir no crescimento e no estado de saúde.

Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os níveis de satisfação de imagem corporal e o tipo físico ideal em estudantes do ensino médio adolescentes, de ambos os sexos, de uma escola em Sobradinho, cidade satélite de Brasília, Distrito Federal. METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA

Foi realizada uma pesquisa qualitativa com adolescentes do sexo masculino e feminino, de 14 a 19 anos, matriculados no Instituto São José, em Sobradinho, cidade satélite de Brasília - DF. AMOSTRA

A amostra foi composta por 173 estudantes, sendo 87 meninos (idade: 15,97 ± 1,08) e 86 meninas (idade: 15,65 ± 1,17) do 1º ao 3º ano do ensino médio. INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS

Como instrumento de estudo foi utilizado a escala de nove silhuetas de Stunkard (1983) (Ver Figura 1). O conjunto de silhuetas foi mostrado aos alunos e foram realizadas as seguintes perguntas: “Qual é a silhueta que melhor representa a sua aparência física atualmente?” e “Qual é a silhueta que você gostaria de ter?”. O avaliador isentou-se da opinião na escolha das silhuetas. A insatisfação com a imagem corporal foi verificada por meio da discordância entre a silhueta real e a silhueta ideal, classificando os adolescentes em satisfeito e insatisfeito.

COLETA DE DADOS

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Os dados foram coletados em maio de 2012 no turno matutino, pelo autor deste estudo, no Instituto São José, em Sobradinho. A coleta de dados desta pesquisa foi feita entre os dias 25 e 31 de maio de 2012 com alunos do 1º, 2º e 3º ano, do ensino médio.

Figura 1 – Silhuetas de Stunkard et. al. (1983) RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este estudo teve como objetivo identificar o tipo físico ideal e a insatisfação com a imagem corporal de adolescentes do ensino médio de uma escola particular de Sobradinho, cidade satélite de Brasília. De acordo com as respostas expostas pelos alunos, percebe-se que as Silhuetas mais almejadas são as de número 3 e 4, respectivamente, para os sexos masculino e feminino. Foi usado como instrumento o conjunto de silhuetas proposto por Stunkard (1983).

Na tabela 1 são descritos as médias, os desvios padrões e a variância da idade dos alunos, que participaram da pesquisa.

Tabela 1 – Característica da Amostra

Frequência Idade (média ± desvio

padrão) Percentual

Homens 87 15,97 ± 1,08 50,29

Mulheres 86 15,65 ± 1,17 49,71

Total da Amostra 173 15,81 ± 1,13 100 %

Na Figura 2, apresenta, em gráfico, a escolha da amostra quanto às silhuetas Real e

Ideal de todos os participantes do estudo. A Silhueta Real mais escolhida foi a 4 e a Silhueta Ideal a 3. Nas Figuras 3 e 4, os gráficos demonstram a distribuição da amostra em relação à Silhueta Real e a Silhueta Ideal do sexo masculino e feminino. Percebe-se que a maioria dos homens escolheu as silhuetas 3 e 4, como Silhueta Real e as mulheres a silhueta 4. Já a Silhueta Ideal mais escolhida pelos homens foi a silhueta 4 e as mulheres a silhueta 3. De acordo com a frequência das escolhas pelas Silhuetas Real e Ideal, observa-se que os homens buscam como aparência física ideal a Silhueta de número 4, pois apresenta um perfil corporal mais esbelto. Já as mulheres mostraram que desejam um perfil corporal mais magro, demonstrado na Silhueta de número 3. A insatisfação corporal dos homens se deu pela busca de um corpo mais musculoso e a insatisfação das mulheres pelo excesso de peso, buscando um perfil mais magro. Segundo Wolf (1992) e Robell (1997), essa diferença ocorre,

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principalmente, por as mulheres que elevam a equivalência de aparência física com um valor pessoal e que o culto à beleza representa uma neurose moderna e coletiva que se espalha em ritmo acelerado, de mulher para mulher. Os homens buscam sempre um corpo mais musculoso. Segundo o estudo de Petroski et. al. (2010), as respostas obtidas para o motivo dessa busca foram: estética, saúde, melhora nas atividades diárias, autoestima, opinião familiar e desejo de ser forte fisicamente.

Figura 2 – Distribuição da amostra quanto à escolha das Silhuetas Real e Ideal

Figura 3 – Distribuição da amostra em relação à escolha das Silhuetas Real dos sexos masculino e feminino.

Figura 4 – Distribuição da amostra em relação à escolha das Silhuetas Ideal dos sexos masculino e feminino.

Na Figura 5, é mostrado no gráfico o percentual de satisfação da imagem corporal pela

distribuição da amostra. A insatisfação da amostra foi maior, com 69% contra 31% de

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Silhuetas

Silhueta Real Silhueta Ideal

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Silhueta Real

Masculino Feminino

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Silhueta Ideal

Masculino Feminino

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satisfação. Na Figura 6, o gráfico mostra que as mulheres que participaram da pesquisa são mais insatisfeitas que os homens. Os homens apresentaram um percentual semelhante ao das mulheres, 66,67% e 72,09%, respectivamente. O grande número de insatisfação da amostra vai ao encontro dos estudos de Bosi e Andrade (2004), Conti et. al. (2005) e Parham (1999) que abordam essa faixa etária como uma fase na qual a preocupação com o tipo físico e com a aparência pessoal é um problema que merece cautela, vendo que na atualidade existe uma grande tendência da sociedade e da cultura de considerar o corpo mais fino e definido como ideal de aceitação e admiração. Porém, entra em conflito com o estudo de Araújo et. al. (2007) aonde ele cita que a insatisfação, tanto dos homens quanto das mulheres, é gerada por excesso de peso. A amostra masculina avaliada tem sua maioria em busca de uma silhueta maior.

Essa insatisfação leva as pessoas a iniciarem um programa de prática regular de atividade física. (FOX et. al., 1989), e (LOLAND, 2000). Um programa ideal de atividade física ajuda na perda de peso, desejo das mulheres, e no ganho de massa muscular, no caso dos homens. Alguns estudos relacionam atividade física com satisfação de imagem corporal (LOLAND, 1998), (HARTER, 1985) e (WILLIAMS & CASH, 2001). Entretanto, a prática de atividade física, em alguns casos, pode resultar em consequências negativas, aumentando, nas mulheres, a preocupação com a magreza, tendendo a desenvolver uma anorexia ou bulimia (DAVIS, 1993) e (ZABINSKI, 2001) e, nos homens, ocasionando o fenômeno conhecido como dismorfia muscular ou anorexia reversa (LEIT et. al., 2002; POPE Jr., 1997). Com isso, seria cabível que estudiosos da área propusessem um acompanhamento de um psicólogo do esporte a ponto de prevenir esses distúrbios alimentares.

Nas Figuras de número 7 a 16 são mostrados as distribuições das amostras por faixa etária. Quanto às mulheres, podemos ver que há uma preferência pela Silhueta Ideal de número 3 em quase todas as faixas etárias, exceto na faixa de 16 anos que há uma preferência pela silhueta 2. Entre os homens, a preferência que predomina em 80% das faixas etárias é a de número 4. Nas mesmas figuras é mostrada uma variação entre as Silhuetas Reais, porém, há um predomínio pelas silhuetas que apresentam magreza.

A Figura 17 apresenta a amostra que demonstrou satisfação da imagem corporal. Das satisfações apresentadas, há um predomínio pelas silhuetas 3 e 4 pelos sexos feminino e masculino, respectivamente. Na Figura 18 está presente a escolha das Silhuetas da amostra que apresentou insatisfação da imagem corporal. A Silhueta Ideal mais desejada foi a de número 3 e a Real a de número 4. As Figuras 19 e 20 mostram a escolha das Silhuetas Real e

31%

69%

Satisfação

Satisfeitos Insatisfeitos

n=173

48%

52%

Insatisfação

Masculino Feminino

n= 120

Figura 5 – Distribuição da amostra em relação à Satisfação e Insatisfação da Imagem Corporal

Figura 6 – Distribuição, dos alunos que apresentaram insatisfação da imagem corporal, em masculino e feminino.

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Ideal, respectivamente, da amostra que mostrou insatisfação da imagem corporal em relação ao sexo.

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Masculino - 14 anos


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Feminino - 14 anos


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Masculino - 15 anos

Silhueta Real Silhueta Ideall

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Feminino - 15 anos


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Masculino - 16 anos


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Feminino - 16 anos


Figura 7 – Distribuição dos alunos do sexo masculino na faixa etária de 14 anos quanto à escolha das Silhuetas Real e Ideal.

Figura 8 – Distribuição dos alunos do sexo feminino na faixa etária de 14 anos quanto à escolha das Silhuetas Real e Ideal.





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2 2

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Masculino - 17 anos

Silhueta Ideal Silhueta Desejável

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3

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Feminino - 17 anos


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Masculino - 18 e 19

Anos


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Feminino - 18 anos


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Satisfação

Homens Mulheres

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Insatisfação




Figura 15 – Distribuição dos alunos do sexo masculino na faixa etária de 18 e 19 anos quanto à escolha das Silhuetas Real e Ideal.


Figura 17 – Distribuição da amostra que apresentou satisfação quanto à sua imagem corporal.

Figura 18 – Distribuição da amostra que apresentou insatisfação de imagem corporal e seu perfil de acordo com a escolha das Silhuetas Real e Ideal.

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Silhueta Ideal

Masculino Feminino

Quanto ao instrumento utilizado, podem ser levantadas várias controvérsias. As

silhuetas são bidimensionais, dessa forma, não permitem a visualização da representação do indivíduo de forma geral, da distribuição de sua massa de gordura e de outros aspectos antropométricos importantes, como hipertrofia excessiva, na formação da imagem corporal (KAY, 1996). Outra limitação a discutir, principalmente na identificação da Silhueta Real, é o fato de o instrumento ser subjetivo. Além da imagem da silhueta, poderiam ser avaliados, também, os aspectos paralelos como a influência da família, dos amigos, dos parentes, da mídia, e em alguns casos, de alguns distúrbios como anorexia, bulimia e vigorexia, que são variáveis que influenciam e interveem na formação da imagem corporal (BLOWERS et. al, 2003, Voracek et. al., 2002). CONCLUSÃO De acordo com os resultados, conclui-se que, nessa fase da adolescência, há uma grande insatisfação com a imagem corporal. As mulheres possuem uma insatisfação maior que a dos homens. Há uma diferença de tipo físico ideal entre homens e mulheres, pois as mulheres querem uma silhueta mais fina, ou seja, emagrecer. Já os homens preferem uma silhueta mais forte, querendo assim, um ganho de massa. REFERÊNCIAS BLEIL, Suzana Inês. O padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil. Caderno Debate, Campinas, SP, p. 1-24. 1998. BRANEN, Lauren; FLECHER, Janice. Comparison of college student's current eating habits and recollections of their childhood food practices. Journal Of Nutrition Education, Filadélfia, USA, p. 304-309. 1999. BLOWERS, Lucy C. et al. The relationship between sociocultural pressure to be thin and body dissatisfaction in preadolescent girls. Eating Behaviors, Missouri, USA, p. 229-244. Set. 2003.

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9

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5 41 0

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Silhueta Real

Masculino Feminino

Figura 19 – Distribuição da amostra que apresentou insatisfação da imagem corporal em relação à escolha das Silhuetas Real dos sexos masculino e feminino.

Figura 20 – Distribuição da amostra que apresentou insatisfação da imagem corporal em relação à escolha das Silhuetas Ideal dos sexos masculino e feminino.

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