TIPOS! 05/04/2011

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Anna Anjos Bent Objects Max Mídia 2 3 3

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Primeira edição do informativo

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Anna Anjos Bent Objects Max Mídia2 33

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Anna Anjos

denominei “Entidades Afrotropicais”. Hoje meu trabalho está mais maduro – tanto tecni-camente quanto em relação a conceitualização das artes.

TIPOS! - Para terminar, deixe seu recado, dica para quem quer entrar no mercado da ilustração e que admira seu trabalho.

Anna - Ser ilustrador no Brasil não é fácil, prin-cipalmente pelo fato dessa profissão não ser regularizada e nossa classe não possuir leis que nos assegure alguns direitos básicos. Pode soar clichê mas é a mais pura verdade: eu acredito que o mais importante de tudo é amar verda-deiramente o que se faz.Há três “regrinhas” que considero fundamentais para quem quer trabalhar como ilustrador:1 – Não espere que o trabalho bata à sua porta. Vá à procura, busque, informe-se. Tenha inter-esse e vontade de se superar a cada novo tra-balho.2 – Faça uma seleção somente com os seus mel-hores projetos/ilustrações; crie um portfolio bacana em versão digital, onde o cliente possa ter acesso aos seus trabalhos mais recentes. (Lembre-se que menos é mais).3 – Determinação e segurança são pontos muito importantes: mantenha-se firme em seu obje-tivo e acredite sempre em você.Aproveito pra agradecer a todos que gostam e acompanham meu trabalho e convidar a visitar meu novo site: www.annaanjos.com

plástica, desenvolvendo meu trabalho em out-ros suportes e experimentado diferentes mate-riais.

TIPOS! – Você atua como ilustradora free lancer. Qual a parte mais legal e a parte que te chateia mais (se é que existe) nessa forma de negócio?

Anna - Ser freelancer, ainda mais no Brasil, é um grande desafio. O mais bacana em ser free-lancer é o fato de se poder criar sua própria rotina de trabalho, estabelecendo seus próprios horários. Claro que às vezes pode ser um pouco desgastante ter de sacrificar alguns finais de se-mana pra terminar um job. Mas, na minha opin-ião, ainda assim vale a pena ser freelancer.

TIPOS! – Como você vê suas ilustrações. Como arte, como objetos de desejo decorativo ou puramente comerciais?

Anna - Na verdade, acho que é um pouco de cada coisa, dependendo da aplicabilidade de cada projeto. Atualmente estou procurando ex-perimentar suportes novos para o meu trabalho e, com isso, alcançar novas perspectivas para minha carreira.

TIPOS! – É perceptível em suas ilustrações, ver uma gama de detalhes, de cores e lin-has bem distribuídas, composições bem tra-balhadas, você acha que chegou no seu estilo próprio ou definitivo?

Anna - Acredito que tenha chegado sim a um es-tilo próprio, porém não definitivo. Como artista visual estou sempre em busca do novo, procu-rando aprimorar meu trabalho.Em novembro de 2009 tive a oportunidade de conhecer a Argélia, um dos países mais in-críveis do norte da África. Lá procurei ab-sorver o máximo possível de informação visual, toda sua riqueza cultural.A cultura do Nordeste do Brasil e Afri-cana, juntamente com o Tropicalismo são as minhas maiores referências para o desenvolvimento do meu trabalho at-ual. Recentemente comecei a desenvolver minha própria mitologia, cujos personagens

A nossa entrevistada de hoje dispensa apre-sentações. Uma das mais brilhantes ilustrado-ras brasileiras da nova geração, Anna Anjos, 25 anos, é paulistana, ilustradora e designer free-lancer formada pela Belas Artes/SP. Já tra-balhou como colorista e designer na Fábrica de Quadrinhos e hoje atua no mercado edito-rial e publicitário amando o que faz. Seus tra-balhos possuem uma característica bem particu-lar, ilustrações ricas em referências visuais, que você confere mais na nossa entrevista. Muito massa! Aproveitem a entrevista e Anna, muito obrigado!

TIPOS! – Você é filha de um desenhista autodi-data, apaixonada por ilustração desde crian-ça, mas que iniciou a carreira como designer. Como foi a decisão de sair de uma profissão onde atuava há alguns anos e partir para sua paixão?

Anna - Meu pai sempre desenhou muito bem, mas nunca seguiu a profissão. Isso me deixava um pouco apreensiva em relação à carreira artística, porque apesar de sempre ter gostado muito de desenhar, eu queria fazer um curso su-perior e, na época, ainda não havia c urso com formação em Ilustração.Então, em 2003 prestei vestibular para Design Gráfico na Belas Artes de São Paulo, pois sabia que esse curso me daria uma base na área e talvez me propiciasse mais chances dentro do mercado de trabalho. Sem dúvida fazer Design me fez adquirir muito conhecimento na área e ganhar certa experiência. Mas ainda assim eu me sentia “incompleta”. Sempre fui uma pes-soa bastante lúdica e me faltava essa necessi-dade de expressar toda essa lisergia através de linhas, traços, criando meu próprio universo visual.Após ter trabalhado em algumas agências de publicidade resolvi me tornar freelancer e tra-balhar somente como ilustradora. Não foi uma decisão fácil, precisei de coragem para deixar a agência onde trabalhava para partir para o mer-cado como freela, mas arrisquei. Hoje vejo que fiz a coisa certa, sou muito feliz por trabalhar com o que sempre foi minha verdadeira paixão, a ilustração.Atualmente tenho atuado também como artista

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O design

minimalista dos jogos que marcar-am a infância de

muita gente

Ashley Browning é um designer gráfico com uma imensa paixão por videogame, tanto que tem várias criações inspira-das na sua paixão. No flickr dela tem diversas, mas a gente hoje vai dedicar atenção especial as artes minimalistas

Se você conseguir olhar para as imagens acima e citar o nome dos personagens, você também é um viciado em videog-ame (e no saudoso SNES, como eu)…

que ele fez de jogos de luta.Sim, ele começou fazendo do Street Fighter, e o sucesso foi tanto que ele aumentou a coleção dos personagens do street fighter e criou também as artes minimalistas pro Mortal Kombat.Já dizia o velho ditado: Menos é Mais!

Além de criativos, estes anúncios renderam a MOMA Propaganda uma grande repercussão. Pudera, só ver o anúncio sobre o Twitter com aque-las pessoas seguindo o “garoto propaganda” já vale muito.

A Yo é uma agência que concentra muito do espírito design dentro de sua empresa. Seus projetos vão além de campanhas e trabalham com a marca e a identidade visual de seus clientes. Localizados em Chapecó SC e em Sam-pa, eles são multidisciplinares, desen-volvendo vários produtos para resolver a problema comunicacional de seus cli-entes. E não é rasgação de seda, eles mandam muito bem. Confira alguns trabalhos dessa equipe

YO Propaganda

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Os sucos de caixinha estão ficando cada vez mais naturais. Uma marca que acred-ita nisso é a do Bem, mas faz isso com um projeto gráfico de suas embalagens de encantar os olhos em qualquer gôndula de supermercado. Todas as embalagens dos sucos do Bempossuem um design minimalista, focado na simplicidade. Tudo dentro do posicionamento que a marca adotou, envolvendo uma metod-ologia saudável, natural e que passa por todas as etapas do processo até o ponto de venda.A filosofia da marca é muito interes-sante: Nós da do bem™ temos uma

filosofia simples: fazer as melhores bebidas naturais do mundo (sem contar a que sua mãe fazia quando você era pequeno). Nossa paixão é a busca incan-sável pelos melhores ingredientes 100% verdadeiros. Desde a fruta fresca, ao processo de fazer o suco, passando pela gentil pasteurização e pela embalagem consciente. A do bem™ respeita ao máximo o direito de você beber o que é puro. Além disso, acreditamos que po-demos ter uma relação mais direta com as pessoas. Tratar você como tratamos nossos amigos e parentes. Menos em-presa e mais família. Exatamente isso: uma família. (Fonte: do Bem)

Não é só em desenho animados que os obje-tos do dia-a-dia ganham vida…

Terry Border dá vida aos objetos cotidianos mostrando que eles também tem dramas,

afazeres e sentimentos…Divertídissimo!

No site do projeto tem inúmeras imagens, além disso se você quiser pode comprar

olivro dele na Amazon.

Bent Object

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