TLBD_I - Aula 4 - Projeto de Banco de Dados

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20/02/2014 1 Prof. Cláudio J. Leite Prof. Cláudio J. Leite [email protected] AULA –4 PROJETO DE BANCO DE DADOS TÉCNICAS DE LINGUAGENS P ARA BANCO DE DADOS I Prof. Cláudio J. Leite Consiste basicamente em um conjunto de conceitos utilizados para descrever formalmente a estrutura do banco de dados. Para se construir um modelo de dados, utiliza-se de modelagem de dados que podem ser classificadas em linguagens textuais ou linguagens gráficas. MODELAGEM Prof. Cláudio J. Leite Todo projeto de banco de dados deve seguir três processos distintos porém concatenados, na devida ordem: Modelo conceitual Modelo lógico Modelo físico MODELAGEM

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Prof. Cláudio J. LeiteProf. Cláudio J. Leite

[email protected]

AULA – 4PROJETO DE BANCO DE DADOS

TÉCNICAS DE L INGUAGENS

PARA BANCO DE DADOS I

Prof. Cláudio J. Leite

Consiste basicamente em um conjunto de conceitos

utilizados para descrever formalmente a estrutura

do banco de dados.

Para se construir um modelo de dados, utiliza-se de

modelagem de dados que podem ser classificadas

em linguagens textuais ou linguagens gráficas.

MODELAGEM

Prof. Cláudio J. Leite

Todo projeto de banco de dados deve seguir três

processos distintos porém concatenados, na devida

ordem:

� Modelo conceitual

� Modelo lógico

� Modelo físico

MODELAGEM

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Prof. Cláudio J. Leite

A técnica de modelagem mais difundida é a

abordagem entidade-relacionamento (ER). Nesta

técnica, um modelo conceitual é usualmente

representado através de um diagrama, chamado

Diagrama de Entidades e Relacionamentos (DER)

que é resultado do uso do MER (Modelagem

Entidade Relacionamento).

ENTIDADE RELACIONAMENTO - ER

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Descrição do banco de dados de forma

independente da implementação no SGBD.

Registra quais dados podem aparecer no banco,

mas não registra como os dados estão armazenados

no Sistema Gerenciador de Banco de Dados.

MODELO CONCEITUAL

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Baseado na percepção do mundo real que consiste

em um conjunto de objetos básicos chamados

entidades e nos relacionamentos entre estes

objetos.

No MER os dados são armazenados por Entidades,

pelos seus Atributos e seus Relacionamentos.

MODELAGEM ENTIDADE RELACIONAMENTO

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� Entidades - Ser, fato ou objeto (concreto ou

abstrato) do mundo real que existe e é distinguível

dos outros objetos (possuem características

próprias).

� Atributos - Representam as características de uma

Entidade.

� Relacionamentos - Vínculos ou associações entre

Entidades.

ELEMENTOS DO MER

Prof. Cláudio J. Leite

As entidades são representadas e distinguidas das

demais por um conjunto de atributos.

Aluno LivroRG títulonome nº de tomboendereço autores *fone editora

ediçãoano de publicação

ENTIDADE

Entidades

Atributos

Prof. Cláudio J. Leite

O diagrama E-R (DER), consiste em:

� Retângulos: representam conjuntos de

entidades;

� Elipses/Circulos: representam atributos;

� Losangos: representam relacionamentos entre

conjuntos de entidades;

� Linhas: ligam atributos a conjuntos de entidades

e conjuntos de entidade relacionamentos

DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO

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Relação entre uma, duas ou várias entidades.

Expresso por um verbo ou uma locução verbal entre

as entidades. No DER, os relacionamentos são

representados graficamente por um losango.

RELACIONAMENTO

Relacionamento

Prof. Cláudio J. Leite

Quantidade de entidades que estão ligadas ao

relacionamento, refere-se ao número de entidades

que participam do relacionamento. Os possíveis

graus de relacionamentos são:

� Relacionamento unário (grau 1)

� Relacionamento binário (grau 2)

� Relacionamento ternário (grau 3)

GRAU DE RELACIONAMENTO

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Ocorre quando a entidade se relaciona com ela

mesma.

RELACIONAMENTO GRAU 1

Funcionário Gerencia

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Relacionamento que liga dois tipos diferentes de

entidades. É o mais comum dos tipos de

relacionamentos.

RELACIONAMENTO GRAU 2

Vendedor Vende Produtos

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Relacionamento em que três entidades estão

interligadas por um mesmo relacionamento.

RELACIONAMENTO GRAU 3

Vendedor Pedido Cliente

Forma de Pagamento

Prof. Cláudio J. Leite

Neste grau de relacionamento, cada elemento da

entidade relaciona-se com um e somente um

elemento de outra identidade.

RELACIONAMENTO DE (1:1)

Vendedor Vende Produtos

Vendedor Vende Produtos

Sentido de Leitura

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Prof. Cláudio J. Leite

É o mais comum no mundo real, sendo o que denominamos

de relacionamento básico entre entidades, possui

características específicas, quanto ao sentido de leitura dos

fatos e sua interpretação.

Um elemento da entidade 1 relaciona-se com muitos

elementos da unidade 2, mas cada elemento da entidade 2

somente pode estar relacionado a um elemento da

entidade 1. Ou seja, o grau de cardinalidade determinante

sempre é o maior grau obtido da interpretação dos fatos.

RELACIONAMENTO DE (1:N)

Prof. Cláudio J. Leite

É o mais comum no mundo real, sendo o que

denominamos de relacionamento básico entre

entidades, possui características específicas, quanto

ao sentido de leitura dos fatos e sua interpretação.

RELACIONAMENTO DE (1:N)

Time Possui Jogadores

Sentido de Leitura

1 N

Prof. Cláudio J. Leite

Identifica-se esta cardinalidade pelo fato de que em

ambos os sentidos de leitura encontramos um grau

Um-para-Muitos, o que caracteriza ser então um

contexto geral de Muitos-para-Muitos.

RELACIONAMENTO DE (N:N)

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RELACIONAMENTO DE (N:N)

Time Possui Jogadores

Sentido de Leitura

1 N

Time Possui Jogadores

Sentido de Leitura

N 1

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Número que expressa o comportamento (número

de ocorrências) de determinada entidade associada

a uma ocorrência da entidade em questão através

do relacionamento.

Serve para definir o tipo de relacionamento entre as

entidades.

CARDINALIDADE

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Existem duas notações para identificar a

cardinalidade (mínima e máxima).

A cardinalidade correspondente a entidade é

representada sempre do lado oposto da entidade

CARDINALIDADE

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Expressa o número máximo de ocorrências de

determinada entidade, associada a uma ocorrência

da entidade em questão, através do

relacionamento.

Apenas duas cardinalidades máximas são

relevantes: a cardinalidade máxima 1 e a

cardinalidade máxima n (muitos).

CARDINALIDADE MÁXIMA

Prof. Cláudio J. Leite

Cada ocorrência do Empregado pode estar

associada a no máximo 1(uma) ocorrência do

Departamento, ou seja, um empregado pode estar

lotado em no máximo um departamento.

CARDINALIDADE MÁXIMA 1

Departamento Lotação Empregado1

Prof. Cláudio J. Leite

Cada ocorrência de Departamento pode estar

associada a no máximo várias(>1) ocorrências do

empregado, ou seja, em um departamento pode ter

nele lotado muitos empregados

CARDINALIDADE MÁXIMAN

Departamento Lotação EmpregadoN

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Número mínimo de ocorrências de determinada entidade

associada a uma ocorrência da entidade em questão

através do relacionamento.

A cardinalidade mínima 1 recebe a denominação de

associação obrigatória, indicando que o relacionamento

deve obrigatoriamente associar uma ocorrência de

entidade a outra. A cardinalidade mínima 0 (zero) recebe a

denominação de associação opcional.

CARDINALIDADE MÍNIMA

Prof. Cláudio J. Leite

A cardinalidade mínima é anotada no diagrama

junto à cardinalidade máxima.

Ex: Um aluno está inscrito em exatamente um curso

e um curso pode ter nele inscritos muitos alunos

(inclusive nenhum)

CARDINALIDADE MÍNIMA

Departamento Lotação Empregado1,10,N

Prof. Cláudio J. Leite

DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO

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Elabore o DER (Diagrama Entidade Relacionamento) do

caso apresentado abaixo.

a) Uma escola possui um curso identificado pelo

código e pela descrição. Os alunos matriculados são

identificados pelo RA (Registro Aluno) e pelo nome.

Para participar do curso cada aluno deve estar

matriculado no mesmo.

EXERCÍCIO