Tol Aula01 Tole Ran CIA Dimensional

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NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 1 – 2011/2º METROLOGIA Unidade 01 – Tolerância Dimensional CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 6º PERÍODO TURNO MANHÃ E NOITE TOLERÂNCIA Unid. 01 – Tolerância Dimensional PROFESSOR FELIPE LAGE TOLENTINO NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 2 – 2011/2º METROLOGIA Unidade 01 – Tolerância Dimensional CONTEÚDO DA UNIDADE INTRODUÇÃO TOLERÂNCIA DIMENSIONAL TIPOS DE AJUSTE SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO BIBLIOGRAFIA DA UNIDADE ABNT, Norma Técnica ABNT / NBR 6158, Julho 1995. WIKIPEDIA INTERNET

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

6º PERÍODO – TURNO MANHÃ E NOITE

TOLERÂNCIA

Unid. 01 – Tolerância Dimensional

PROFESSOR FELIPE LAGE TOLENTINO

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 2 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

CONTEÚDO DA UNIDADE

• INTRODUÇÃO

• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• TIPOS DE AJUSTE

• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

BIBLIOGRAFIA DA UNIDADE

• ABNT, Norma Técnica ABNT / NBR 6158, Julho 1995.

• WIKIPEDIA

• INTERNET

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

CONTEÚDO DA UNIDADE

• INTRODUÇÃO

• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• TIPOS DE AJUSTE

• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

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REVISÃO HISTÓRICA

• 1ª Revolução científica (1540):

• Kepler, Galileo, Torricelli, Pascal, Descartes, Newton, Copérnico.

• Metodologia científica para estudar os fenômenos naturais.

• 1ª Revolução industrial (XVIII):

• Indústrias baseadas em novas ciências como a química e a eletricidade.

• 2ª Revolução industrial (XVIII e XIX):

• Morse, Edison, Pasteur, Bayer, Ford

• Novo impacto da aplicação da ciência na indústria.

• Ex.: linha de montagem Ford.

• Em 1920: 2 milhões de veículos iguais num ano (A Embraco produz 25 milhões / ano).

• Conceito fundamental = INTERCAMBIALIDADE: substituição de peças sem repares e ajustes.

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CICLO DE VIDA DO PRODUTO

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IMPLICAÇÕES

• Muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas.

� Todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões.

� Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no desenho.

� Características da qualidade produzidas não é constante, mas varia de forma aleatória ( No melhordos casos! ).

• SOLUÇÃO ���� As medidas das peças devem poder variar, dentro de certos limites, para maisou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. ���� INTECAMBIALIDADE.

• Esses desvios aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o que chamamos deTOLERÂNCIA DIMENSIONAL.

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CONFORMIDADE E NÃO-CONFORMIDADE

• TOLERÂNCIA ( Intervalo de Especificação ) ���� É o conjunto de valores que umacaracterística da qualidade pode apresentar sem gerar no produto modos de funcionamentotecnicamente inaceitáveis.

• Uma característica da qualidade édita CONFORME quando o seuvalor está DENTRO do intervalo deespecificação.

• Uma característica da qualidade édita NÃO-CONFORME quando oseu valor está FORA do intervalode especificação..

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DESENHO TÉCNICO DE ENGENHARIA

• Desenhos descrevendo produtos da engenharia mecânica tem dois tipos de especificações:

• Especificações Geométricas

• Especificações de Material

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CONTROLE GEOMÉTRICO

• O objetivo do controle geométrico é dar suporte à gestão de processos de fabricação na obtenção da qualidade geométrica dos produtos.

• Para isso, contribui:

• ... na avaliação de conformidade de produto, permitindo a segregação do produto não-conforme;

• ... no controle dos processos de fabricação, permitindo a redução da variabilidade e com isso o aumento da fração conforme;

• ... na pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos e processos.

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TIPOS DE ESPECIFICAÇÕES GEOMÉTRICAS

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CONTEÚDO DA UNIDADE

• INTRODUÇÃO

• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• TIPOS DE AJUSTE

• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

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TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• Associada ao conceito de tamanho (diâmetro ou distância entre dois planos paralelos);

• Estabelece os limites permissíveis para o tamanho de uma característica de qualidade;

• Sistemas normalizados de tolerâncias e ajustes:

• Eixo / furo;

• Cones;

• Engrenagens;

• Parafusos / roscas.

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Dimensão:

• Número que expressa em uma unidade particular o valor numérico de uma dimensão linear.

• Dimensão Nominal:

• Valor numérico informado pelo fabricante referente às dimensões de largura, altura e comprimento.

• Dimensão a partir da qual são derivadas as dimensões limites pela aplicação dos afastamentossuperior e inferior.

• OBS: É impossível executar as peças com os valores exatos dessas dimensões porque váriosfatores interferem no processo de produção, tais como imperfeições dos instrumentos de mediçãoe das máquinas, deformações do material e falhas do operador.

• Dimensão Efetiva (Real):

• Dimensão de um elemento obtida por medição da peça real.

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Dimensão Limite:

• As duas dimensões extremas permissíveis para um elemento, entre as quais a dimensão efetiva deve estar.

• Dimensão Máxima:

• A maior dimensão admissível de um elemento.

• Dimensão Mínima:

• A maior dimensão admissível de um elemento.

• Dimensão Máxima:

• dmax – eixo

• Dmax – Furo

• Dimensão Mínima:

• dmin – eixo

• Dmin – Furo

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Linha Zero (Neutra):

• Linha reta que representa a dimensão nominal e serve de origem aos afastamentos em umarepresentação gráfica de tolerâncias e ajustes.

• OBS.: Afastamentos acima da linha neutra são positivos.Afastamentos abaixo da linha neutra são negativos.

• Posição da Zona de Tolerância:

• É a menor distância entre a linha zero e a zona de tolerância.

• Esta posição pode ser medida entre a linha zero e o limite inferior ou entre a linha zero e o limitesuperior, dependendo de qual é a menor medida.

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Afastamentos:

• São desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou menos, que permitem a execução dapeça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambiabilidade.

• Eles podem ser indicados no desenho técnico como mostra a ilustração a seguir:

• Afastamento Superior ( as – eixo / As – Furo ):

• Diferença algébrica entre a dimensão máxima e a correspondente dimensão nominal.

• Afastamento Inferior ( ai – eixo / Ai – Furo ):

• Diferença algébrica entre a dimensão mínima e a correspondente dimensão nominal.

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Exemplo: Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.

1. Complete os espaços com os valores correspondentes:

• afastamento superior:

• afastamento inferior

• dimensão máxima:

• dimensão mínima:

2. Dentre as medidas abaixo, assinale com um X as cotas que não podem ser

• dimensões efetivas deste ressalto: 20,05 ( ) - 20,04 ( ) - 20,06 ( ) - 20,03 ( )

mmd

mmd

mma

mma

I

S

03,2003,000,20

05,2005,000,20

03,0

05,0

min

max

=+=

=+=

+=

+=

x

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Exemplo: Analise a vista ortográfica cotada e faça o que é pedido.

1. Complete os espaços com os valores correspondentes:

• afastamento superior:

• afastamento inferior

• dimensão máxima:

• dimensão mínima: mmd

mmd

mma

mma

I

S

59,1541,000,16

80,1520,000,16

41,0

20,0

min

max

=−=

=−=

−=

−=

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Exemplo: Analise o pino e indique o que é pedido.

1. Complete os espaços com os valores correspondentes:

• afastamento superior:

• afastamento inferior

• dimensão máxima:

• dimensão mínima: mmd

mmd

mma

mma

I

S

98,1102,000,12

02,1202,000,12

02,0

02,0

min

max

=−=

=+=

−=

+=

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Tolerância:

• Diferença entre dimensão máxima e a dimensão mínima, ou seja, diferença entre o afastamentosuperior e o afastamento inferior.

• OBS.: A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.

( )( )Furos AAt

Furos DDt

IS −=

−=minmax

( )( )Eixos aat

Eixos ddt

IS −=

−=minmaxe

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Exemplo: Calcule a tolerância da cota indicada no desenho.

• tolerância: ( )

mmddt

mmd

mmd

mm aat IS

21,059,1580,15

59,1541,016

80,1520,016

21,020,041,041,020,0

minmax

min

max

=−=−=

=−=

=−=

=−=−−−=−=

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PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

• Ajuste:

• Modo de se conjugar duas peças introduzidas uma na outra.

• Através do ajuste pode-se assegurar que as peças acopladas terão movimento relativo entre si ouestão firmemente unidas.

• Relação resultante da diferença, antes da montagem, entre as dimensões dos dois elementos aserem montados.

• Nota: Os dois elementos em um ajuste têm em comum a dimensão nominal.

Eixo Furo

• Eixo:

• Termo convencional utilizado para descrever umacaracterística externa de uma peça, incluindo tambémelementos não cilíndricos.

• Furo:

• Termo convencional utilizado para descrever umacaracterística interna de uma peça, incluindo tambémelementos não cilíndricos.

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CONTEÚDO DA UNIDADE

• INTRODUÇÃO

• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• TIPOS DE AJUSTE

• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Folga:

• Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomínima do furo é SEMPRE maior ou, em caso extremo, igual à dimensão máxima do eixo.

• Folga:

• Diferença positiva entre as dimensões do furo e do eixo, antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é menor que o diâmetro do furo.

• Folga Mínima:

• Diferença positiva entre a dimensão mínima do furo e a dimensão máxima do eixo.

• Folga Máxima:

• Diferença positiva entre a dimensão máxima do furo e a dimensão mínima do eixo.

maxminmindDF −=

minmaxmaxdDF −=

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Folga: IS Aa <

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Folga:

mmdmma

mmdmma

Eixo

mmDmmA

mmDmmA

Furo

I

S

I

S

59,2441,02541,0

79,2421,02521,0

00,2500,02500,0

21,2521,02521,0

min

max

min

max

=−=→−=

=−=→−=

=+=→=

=+=→+=

Folga

dD

Análise

>

>

79,2400,25

maxmin

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Interferência:

• Ajuste no qual ocorre uma interferência entre o furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomáxima do furo é SEMPRE menor ou, em caso extremo, igual à dimensão mínima do eixo.

• Interferência:

• Diferença negativa entre as dimensões do furo e do eixo, antes da montagem, quando o diâmetro do eixo é maior que o diâmetro do furo.

• Interferência Mínima:

• Diferença negativa entre a dimensão máxima do furo e a dimensão mínima do eixo.

• Interferência Máxima:

• Diferença negativa entre a dimensão mínima do furo e a dimensão máxima do eixo.

minmaxmindDI −=

maxminmaxdDI −=

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Interferência: IS aA <

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste com Interferência:

mmdmma

mmdmma

Eixo

mmDmmA

mmDmmA

Furo

I

S

I

S

28,2528,02528,0

41,2541,02541,0

00,2500,02500,0

21,2521,02521,0

min

max

min

max

=+=→+=

=+=→+=

=+=→=

=+=→+=

ciaInterferên

Dd

Análise

>

>

21,2528,25

maxmin

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste Incerto:

• Ajuste no qual pode ocorrer uma folga ou umainterferência entre o furo e o eixo quandomontados, dependendo das dimensões efetivas dofuro e do eixo, isto é, os campos de tolerância dofuro e do eixo se sobrepõem parcialmente outotalmente.

ISIS a e AAa ≥≥

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TIPOS DE AJUSTE

• Ajuste Incerto:

mmdmma

mmdmma

Eixo

mmDmmA

mmDmmA

Furo

I

S

I

S

02,3002,03002,0

18,3018,03018,0

00,3000,03000,0

25,3025,03021,0

min

max

min

max

=+=→+=

=+=→+=

=+=→=

=+=→+=

Incerto

e

D e ddD

Análise

>>

>>

00,3018,3002,3025,30

minmaxminmax

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TERMINOLOGIA DE AJUSTE

• Superfície de Ajuste:

• Toda superfície de contato entre peça acopladas, sejam elas fixas ou móveis.

• Ajuste Cilíndrico:

• Ajuste entre superfícies de ajustes cilíndricas circulares. Ex: Aro interno do rolamento com o eixo correspondente.

• Ajuste Plano:

• Ajuste entre pares de superfícies de ajuste planas. Ex: Ajuste entre guias prismáticas de uma máquina-ferramenta.

• Ajuste Cônico:

• Ajuste entre superfícies de ajustes cônicas circulares. Ex: Pinos cônicos de centragem entre duas peças.

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CONTEÚDO DA UNIDADE

• INTRODUÇÃO

• TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

• TIPOS DE AJUSTE

• SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

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SISTEMA DE TOLERÂNCIA ISO

• Características:

• 1926 ���� Entidades internacionais organizaram um sistema normalizado ���� Adotado pela ABNT: oSistema de Tolerâncias e Ajustes ABNT/ISO (NBR 6158).

• Sistema ISO: consiste num conjunto de princípios, regras e tabelas que possibilita a escolharacional de tolerâncias e ajustes de modo a tornar mais econômica a produção de peças mecânicasintercambiáveis.

• Unidade de Tolerância ( i ) ���� É um valor numérico calculado em relação às médias geométricas dasdimensões limites de cada grupo. Serve de base ao desenvolvimento do sistema de tolerâncias efixa a ordem de grandeza dos afastamentos. Unidade SI. [ µµµµm ]

• Compreende a produção de peças mecânicas com até 3150 mm de diâmetro.

• Estabelece uma série de tolerâncias fundamentais que determinam a precisão da peça, ou seja, aqualidade de trabalho, uma exigência que varia de peça para peça, de uma máquina para outra.

[ ].mmnominais dimensões étrica de Média geomDonde

DDi

⋅+⋅=

:

001,045,0 3

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Características:

• Prevê 18 qualidades de trabalho.

• Essas qualidades são identificadas pelas letras: IT seguidas de numerais.

• A cada uma delas corresponde um valor de tolerância.

• No quadro abaixo, são apresentadas as qualidades de trabalho para eixos e furos.

• OBS.:

• (A) Os valores para graus de tolerância-padrão IT01 e IT0 para dimensões nominais menoresou igual a 500 mm.

• (B) Os valores para graus de tolerância-padrão IT1 a IT5 (inclusive) para dimensões nominaisacima de 500 mm estão incluídos para uso experimental.

• (C) Graus de tolerância-padrão IT14 a IT18 (inclusive) não devem ser usados para dimensõesnominais menores ou iguais a 1 mm.

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SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Características:

.ada por multiplic até IT e à IT Correspond até IT IT

D,D,i até IT IT

. até IT entre IT geométricaerpolação as por intDeterminad

rão.órmula pad nenhuma fNão seguem até IT IT

D;,,IT

D;,,IT

D;,,IT

101161612

0010450116

51

52

0120801

0120500

00803001

3

⋅+⋅=→

⋅+=

⋅+=

⋅+=

a

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Tolerâncias Fundamentais:

• OBS: Para visualização da tabela completa, vide SLIDE xxx no final deste arquivo (Anexo 01).

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Campos de Tolerância:

• Conjunto de valores aceitáveis após a execução da peça, que vai da dimensão mínima até adimensão máxima.

• Sistema ABNT / ISO ���� Estabelece 28 campos de tolerância, identificados pelas letras:

• Representação Simbólica:

• letra do campo + número indicativo da qualidade

• Ex.: H7, m6

• Obs.: quando indicados simultaneamente, os símbolos do furo e do eixo correspondente,deve aparecer em primeiro lugar o símbolo do furo.

• Ex.: H7/ m6

Eixos (letras minúsculas) Furos (letras maiúsculas)

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Campos de Tolerância:

• As duas peças apresentam a mesma qualidade de trabalho. ���� Mesma Tolerância.

• Atenção: os campos de tolerâncias das duas peças são diferentes! O eixo compreende os valoresque vão de 27,979 mm a 28,000 mm; o campo de tolerância do furo está entre 28,000 mm e 28,021mm. Como você vê, os campos de tolerância não coincidem.

( ) mmdmma

mmdmma

mmaatmmEixo

mmDmmA

mmDmmA

mmAAtmmFuro

I

S

IS

I

S

IS

979,27021,028021,0

000,28000,028000,0

021,000,28

000,28000,028000,0

021,28021,028021,0

021,000,28

min

max

min

max

=−+=→−=

=+=→=

+=−=→=−

=+=→=

=+=→+=

+=−=→=−

φ

φ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Analise o conjunto de furo e eixos e determine o respectivo campo de tolerância.

1. Furo ���� Letra Maiúscula:

• Tolerância indicada por H7.

• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7

• Campo de Tolerância: H

2. Eixo ���� Letra Minúscula:

• Tolerância indicada por h7.

• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7

• Campo de Tolerância: h

mmmt 021,021 == µ

mmmt 021,021 == µ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Analise o conjunto de furo e eixos e determine o respectivo campo de tolerância.

1. Furo ���� Letra Maiúscula:

• Tolerância indicada por H8.

• Qualidade de Tolerância: 8 ���� IT 8

• Campo de Tolerância: H

2. Eixo ���� Letra Minúscula:

• Tolerância indicada por g7.

• Qualidade de Tolerância: 7 ���� IT 7

• Campo de Tolerância: h

mmmt 033,033 == µ

mmmt 021,021 == µ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Sistema Eixo-Base (Eixo-Padrão):

• Sistema de ajuste nos qual a dimensão máxima dos eixos é igual à dimensão nominal.

• A linha zero constitui o limite superior da tolerância. ����

• Furos são maiores ou menores conforme o ajuste desejado.

• Ex: Ajuste da capa externa de rolamentos com carcaça, buchas pré-usinadas (compradas prontas)com furo de polia.

0=Sa

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Sistema Furo-Base (Furo-Padrão):

• Sistema de ajuste nos qual a dimensão mínima dos furos é igual à dimensão nominal.

• A linha zero constitui o limite inferior da tolerância. ����

• Eixos são maiores ou menores conforme o ajuste desejado.

• Ex: Ajuste entre eixos, polias e engrenagens.

0=IA

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE AJUSTE ABNT / ISO – POSIÇÃO CAMPOS TOLERÂNCIA EM RELAÇÃO À LINHA ZERO

• Características:

• Posição do campo de tolerância é a distância entre a dimensão mais próxima à linha zero até aprópria linha zero.

• Eixos de a até g têm afastamentos negativos, ou seja, suas dimensões são menores que adimensão nominal.

• Furos de A até G têm afastamentos positivos, ou seja, suas dimensões são maiores que adimensão nominal.

• Eixos e furos com a mesma posição no campo de tolerâncias apresentam valores simétricos dosafastamentos em relação à linha zero, ou seja, eles estão situados a uma mesma distância da linhazero.

• Eixos na posição h apresentam aS = 0, ou seja, a dimensão limite máximas destes eixos são iguais àsuas dimensões nominais. ���� Caracterizam o sistema EIXO-BASE.

• Furos na posição h apresentam AI = 0, ou seja, a dimensão limite máximas destes eixos são iguais àsuas dimensões nominais. ���� Caracterizam o sistema FURO-BASE.

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE AJUSTE ABNT / ISO – POSIÇÃO CAMPOS TOLERÂNCIA EM RELAÇÃO À LINHA ZERO

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Afastamentos de Referência:

• Afastamentos definidos a partir da qualidade de tolerância especificada.

• São obtidos a partir da tabela de afastamentos fundamentais incluída no final destes slides (Anexo02 e 03).

• Existe uma tabela para eixos (Anexo 02) e uma para furos (Anexo 03).

• Método de Leitura:

1. Identificar a IT especificada e a respectiva tolerância admissível.

2. A partir da letra do campo de tolerância, consultar a tabela de afastamentos e identificar oafastamento de referencia:

• De a até h ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( aS ).

• De j até zc ���� Afastamento Referência = Afastamento Inferior ( aI ).

• De A até H ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( AI ).

• De J até ZC ���� Afastamento Referência = Afastamento Superior ( AS ).

3. Conhecido um dos afastamentos (o de referência), o outro é calculado pela adição ousubtração da tolerância:

ISIS AA & taat −=−=

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:

1. Determinar os afastamentos do eixo g6, de Ø 40 mm:

• IT 6 ����

• Campo: g

• Afastamento Superior ����

• Afastamento Inferior ����

• Dimensão Mínima ����

• Dimensão Máxima ����

mt µ16=

maS µ9−=

mtaaaat SIIS µ25169 −=−−=−=→−=

( ) mmad I 975,39025,040min

=−+=+= φ

( ) mmad S 991,39009,040max

=−+=+= φ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:

2. Determinar os afastamentos do furo G7, de Ø 40 mm.

• IT 7 ����

• Campo: G

• Afastamento Inferior ����

• Afastamento Superior ����

• Dimensão Mínima ����

• Dimensão Máxima ����

mt µ25=

mAI µ9=

mAtAAAt ISIS µ34925 +=+=+=→−=

mmAd I 009,40009,040min

=+=+= φ

mmAd S 034,40034,040max

=+=+= φ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Cálculo de Afastamentos e Dimensões:

3. Determinar os afastamentos do furo N6, de Ø 40 mm.

• IT 6 ����

• Campo: N

• Afastamento Superior ����

• Afastamento Inferior ����

• Dimensão Mínima ����

• Dimensão Máxima ����

mt µ16=

mAS µ1251717 −=+−=∆+−=

mtAAAAt SIIS µ281612 −=−−=−=→−=

( ) mmAd S 088,39012,040max

=−+=+= φ

( ) mmAd I 028,39028,040min

=−+=+= φ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Determinação de Ajustes a Partir de Folgas ou Interferências:

• Ajustes com Folga ����

• Ajustes com Interferência ����

• Ajustes Incertos ����

• Cálculo da Tolerância do Ajuste:

• Ajustes com Folga ����

• Ajustes com Interferência ����

• Ajustes Incertos ����

• OBS.: Distribuir o tAJ entre os dois elementos, se possível teixo < tfuro.

• Procura pelo Ajuste Normalizado que mais se Aproxima das Necessidades.

maxmax & IF

minmax & FF

minmax & II

furoeixoAJ ttt +=

minmaxFFtAJ −=

minmaxIItAJ −=

maxmaxIFtAJ +=

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SFB) para:

• Cálculo da tAJ:

• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:

mt

ttt

mFFt

AJfuroeixoAJ

AJ

µ

µ

275,272

552

553085minmax

≅==⇒+=

=−=−=

mmmFmF 215 & 30 & 85minmax

=== φµµ

!55492920:

205296:

205296215

Atendeutt tOBS

m ITm & EixoIT FuroLogo

ttttão: tpara SeleçCondições

mm; ITITmm

AJfuroeixo

furoeixoAJfuroeixo

→<=+→<+

=→=→

+>∴≤

==→=

µµ

µµφ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SFB) para: (Continuação)

• Solicitado o SFB ���� Furo Definido:

• Obtenção do Eixo:

• Conjunto Obtido ���� Satisfaz condições, mas não é normalizado. ���� Buscar o primeiroAfastamento que conste na lista de furos.

mAtAAHFuro: IfuroSI µ2902906215 +=+=+=→=→

mtaaaat

mFAaaAF

eixoSIISeixo

ISSI

µ

µ

502030

30300minmin

−=−−=−=→−=

−=−=−=→−=

mtAAmAfmIT

mmfuroSIS µµφ

µ

φ452025255215

205

215−=−−=−=→−=→→

=

=

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

1. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Furo-Base (SEB) para: (Continuação)

• Teste para Validar Acoplamento:

• Acoplamento Definido:

( )( )

!3025250

85744529

min

maxValidado

mmaAF

mmaAF

SI

IS →

<=−−=−=

≤=−−=−=

µµ

µµ

562155215

6215fH

fEixo:

HFuro: φ→

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para:

• Cálculo da tAJ:

• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:

mt

ttt

mIIt

AJfuroeixoAJ

AJ

µ

µ

352

702

7040110minmax

==⇒+=

=−=−=

mmmImI 300 & 40 & 110minmax

=== φµµ

!70845232:

326527:

326527300

Falhoutt tOBS

m ITm & EixoIT FuroLogo

ttttão: tpara SeleçCondições

mm; ITITmm

AJfuroeixo

furoeixoAJfuroeixo

→<=+→<+

=→=→

+>∴≤

==→=

µµ

µµφ

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para: (Continuação)

• Escolha da Tolerância Normalizada Mais Próxima:

• Solicitado o SEB ���� Eixo Definido:

• Obtenção do Furo:

!70553223:

235326:

235326300

Atendeutt tOBS

m ITm & EixoIT FuroLogo

ttttão: tpara SeleçCondições

mm; ITITmm

AJfuroeixo

furoeixoAJfuroeixo

⇒<=+⇒<+

=→=→

+>∴≤

==⇒=

µµ

µµφ

mtaaahEixo: eixoSIS µ2323005300 −=−=−=→=→

( )mtAAAAt

maIAaAI

furoSIISfuro

ISIS

µ

µ

953263

632340minmin

−=−−=−=→−=

−=−+−=+=→−=

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Exemplo: Determinação de Ajustes:

2. Especificar um acoplamento normalizado no Sistema Eixo-Base (SEB) para: (Continuação)

• Conjunto Obtido ���� Satisfaz condições, mas não é normalizado. ���� Buscar o primeiroAfastamento que conste na lista de furos.

• Teste para Validar Acoplamento:

• Acoplamento Definido:

mtAAmARmIT

mmfuroSIS µµφ

µ

φ1303298986300

326

300−=−−=−=→−=→→

=

=

( )!

40663298

1401300130

min

maxValidado

mmaAI

mmaAI

IS

SI →

−≤−=−−−=−=

−≥−=−−=−=

µµ

µµ

563005300

6300hR

hEixo:

RFuro: φ→

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Ajustes para o Sistema Furo-Base:

SISTEMA FURO-BASE

FURO EIXOS USUAIS

H5 s4 r4 p4 n4 m4 k4 h4 g4 f4 e5

H6 u5 t5 s5 r5 p5 n5 m5 k5 k6 j5 j6 h5 g5

H7 za6 z6 x6 u6 t6 s6 r6 p6 n6 m6 k6 j6 h6 g6 f6 f7

H8 zc8 zb8 za8 z8 s8 u8 t8 s8 h8 h6 f7 f8 c8 d9 c6 b9

H9 zc9 zb9 za9 z9 x9 u9 t9 h8 h9 h11 f8 e9 d10 c10 c11 b10

H10 zc10 zb10 za10 z10 x10 u10

H11 zc11 zb11 za11 z11 x11 h9 h11 d9 d11 c11 b11 b12

H12 h12 d12 b12 a12

H13 h13 d13 b13 a13

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Ajustes para o Sistema Eixo-Base:

SISTEMA EIXO-BASE

EIXO FUROS USUAIS

h4 S5 R5 P5 N5 M5 K5 H5 G5 F5

h5 U6 T6 S6 R6 P6 N6 M6 K6 J6 H6 G6

h6 ZA7 Z7 X7 U7 T7 S7 R7 P7 N7 M7 K7 J7 H7 G7 F7

h8 ZC8 ZB8 ZA8 Z8 S8 U8 T8 S8 H8 H9 F7 F8 E8 D9 C9 B9

h9 ZC9 ZB9 ZA9 Z9 X9 U9 T9 H8 H9 H11 F8 E9 D10 C10 C11 B10

h10 ZC10 ZB10 ZA10 Z10 X10 U10

h11 ZC11 ZB11 ZA11 Z11 X11 H9 H11 D9 D11 C11 B11 B12 A11

h12 H12 D12 B12 A12

h13 H13 D13 B13 A13

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Construção Grosseira:

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Média Precisão:

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão:

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 63 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 64 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 65 – 2011/2º

METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes Normalizados – Precisão: (Continuação)

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 66 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes:

• Ajustes com Interferência Leve:

• Utilizados em acoplamentos fixos que só podem acoplar-se ou desacoplar-se a golpe demartelo pesado.

• A transmissão de torque dever ser garantida por chavetas e/ou estrias.

• Ex.: Anéis internos de rolamentos montados em eixos para cargas normais.

• Ajustes Incerto Forte:

• Utilizados para peças que tenham acoplamento fixo e cuja desmontagem não seja tãofreqüente, podendo desacoplar-se a golpes de martelo comum de mão em pequenas peçase martelo pesado nas grandes.

• Ex.: Embuchamento de rodas, rotores de turbinas e bombas centrífugas.

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METROLOGIA

Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes:

• Ajustes Incerto Leve:

• Utilizados em peças que devam acoplar-se e desacoplar-se a mão ou golpe suave commartelo de borracha.

• Ex.: Anéis internos de rolamentos de esferas para pequenas cargas e anéis externos derolamento fixados nas carcaças.

• Ajustes com Folga Leve:

• Peças que quando bem lubrificadas pode-se montá-las e desmontá-las com a mão.

• Ex.: Anéis distanciadores, colunas móveis de furadeiras.

• Ajustes com Folga Semi-Rotativo:

• Utilizados em peças que devam ter uma folga bastante mínima.

• Ex.: Engrenagens deslizantes em caixa de câmbio..

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 68 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes:

• Ajustes com Folga Rotativo:

• Utilizados em acoplamentos que necessitam folga perceptível.

• Ex.: Mancal principal em furadeiras e tornos.

• Ajustes com Folga Rotativo Forte:

• Utilizados em acoplamentos que necessitam uma ampla folga.

• Ex.: Mancais de turbo-geradores.

NEWTON PAIVA – Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Professor Felipe Lage Tolentino – Pg. 69 – 2011/2º

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Unidade 01 – Tolerância Dimensional

SISTEMA DE TOLERÂNCIA E AJUSTE ABNT / ISO

• Aplicações Industriais de Ajustes:

• Ajustes com Folga Rotativo:

• Utilizados em acoplamentos que necessitam folga perceptível.

• Ex.: Mancal principal em furadeiras e tornos.

• Ajustes com Folga Rotativo Forte:

• Utilizados em acoplamentos que necessitam uma ampla folga.

• Ex.: Mancais de turbo-geradores.