Tolerância Imunológica
-
Upload
jose-nilton -
Category
Documents
-
view
60 -
download
0
Transcript of Tolerância Imunológica
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
1/27
Tolerncia ImunolgicaAlexandre Lima
Brbara Cavalcanti
Joanna LusaJos Nilton
Larissa Brando
Larissa Daianne
Priscila Martins
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
2/27
O que significa Tolerncia Imunolgica?
Sistema ImuneNormal
No responde aosantgenos prprios
do indivduo
Reage a uma enorme
variedade de micro-
organismos
TOLERNCIAIMUNOLGICA
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
3/27
Quando linfcitos com receptores para um antgenoparticular so expostos a esses antgenos, pode ocorrer:
Ativao Proliferao Diferenciao
em clulas efetoras Resposta imuneprodutiva
Inativao funcional ou eliminao
Tolerncia
No reagem de maneira algumaIgnorncia Imunolgica.
1
2
3
MECANISMOS NA EXPOSIO AO ANTGENO
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
4/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
5/27
Qual a sua importncia?
Eliminao de clulas que atacam o prprio organismo:Indivduos normais so tolerantes aos seus antgenos porque oslinfcitos que reconhecem antgenos prprios so destrudosou inativados, ou mudam a sua especificidade.
Abordagens teraputicas: A induo de tolerncia pode
ajudar a prevenir uma resposta imunolgica indesejvel.
1
2
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
6/27
Administrao de antgenos estranhos por vias queinibem a resposta imunolgica (por induo de tolernciaem linfcitos especficos):
- Os mecanismos de tolerncia a antgenos estranhos sosemelhantes aos da auto-tolerncia nos linfcitos maduros
- Mtodos de imunizao so realizados para aumentar aimunogenicidade dos antgenos, de forma a promover aativao linfocitria e prevenir a induo de tolerncia
3
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
7/27
Quais so os seus mecanismos?
Obs: No se sabe como ocorre nem quantos so os antgenosprprios que induzem tolerncia central ou perifrica ou soignorados pelo sistema imune.
TolernciaImunolgica
TolernciaCentral
TolernciaPerifrica
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
8/27
Tolerncia Central dos Linfcitos T
Linfcito T(CD4 ou
CD8)
imaturo
AntgenoPrprio no
Timo
InteraoForte Morte celular
antes damaturao
(Seleo negativaou deleo)
Sinais paraapoptose
Alguns LinfcitosTCD4 podero se
tornar clulas Treguladoras e migrar
para o tecidoperifrico
Obs.: No se sabe ainda o que determina sea clula T do timo que reconhece o antgenoprprio morrer ou se transformar em umaclula T reguladora.
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
9/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
10/27
Tolerncia Perifrica dos Linfcitos T
Importante para prevenir respostas das clulas T aos antgenosprprios que esto presentes nos tecidos perifricos e a auto-imunidade em situaes nas quais a tolerncia central incompleta.
Clulas Tmaduras
AntgenosPrprios na
Periferia
Reconhe-cimento
Inativaofuncional(anergia)
Mortecelular
Clulas T
reguladoras
SupressoLinfcitos
autorreativos
1
2
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
11/27
Anergia
Inativao funcional dos linfcitos T que ocorre quandoessas clulas reconhecem antgenos sem nveis adequadosde co-estimuladores (segundos sinais) que so necessriospara a ativao total das clulas T.
Precisam de no mnimo dois sinais para aprofilerao e diferenciao em clulas efetoras:
Sinal 1: Sempre o antgenoSinal 2: Co-estimuladores expressos nas APCsem resposta aos micro-organismos
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
12/27
Nos rgaos linfides perifricos:
Essas APCs expressam nenhuma ou poucas molculas co-
estimuladoras.
Apesar do reconhecimento do sinal 1, as clulas T no recebemforte co-estimulao porque no existe resposta imune inataacompanhante.
As APCs encontradas constantemente processam e apresentam
antgenos prprios presentes nos tecidos.
Sinal 1: Sempre o antgeno
Sinal 2: Co-estimuladores expressos nas APCs em resposta aosmicro-organismos
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
13/27
Desse modo,pode haver aosreceptores declulas T (TCRs): Englobamento de receptores
inibitrios, como os dafamlia CD28, CTLA4 ou PD1.
Resultado:Anergia declula T de
longadurao
Perda da habilidade de
transmisso dos sinaisativadores
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
14/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
15/27
Supresso imune por clulas T reguladoras
Obs.: Mutaes no Foxp3 em seres humanospodem gerar doenas auto-imunes,demonstrando a importncia das clulas Treguladoras para a manuteno da auto-
tolerncia.
Reconhecimentode antgenos
prprios
Morte celular
Clulas Treguladoras podemse desenvolver notimo ou periferia(em sua maioria,
TCD4)
Bloqueiam a ativao
de linfcitos potencial-mente prejudiciaisespecficos para essesantgenos prprios
Sua gerao e funodependem de um
fator de transcriochamado Foxp3
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
16/27
Clulas TReguladoras
Sua sobrevivncia e funesso dependentes da citocina
IL-2, TGF- e da co-estimulao pela viaB7:CD28
Produzem citocinas, como oTGF- e IL-10, quebloqueiam a ativao doslinfcitos e macrfagos
Podem interagir diretamentecom os linfcitos e APCs e
suprimi-los por mecanismosindefinidos que envolvem
contato entre clulas.
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
17/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
18/27
Deleo: Morte celular induzida pela ativao
O reconhecimento dos antgenos prprios pode estimular viasde apoptose que resultam na eliminao (deleo) dos linfcitosT autorreativos.
Dois mecanismos provveis de morte de Linfcitos T maduro:
Clulas T reconhecemantgenos prprios semco-estimulao ou
resposta inata
Apoptose porvia
mitocondrial
Ativao de uma protenapr-apopttica (Bim)
Reconhecimento deantgenos prprios
Co-expresso de receptores demorte e seus ligantes, como o
Fas e ligantes de Fas (FasL) Apoptose porativao de
caspases
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
19/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
20/27
Tolerncia dos Linfcitos B
Os polissacardeos prprios, os lipdios e os
cidos nuclicos induzem tolerncia noslinfcitos para prevenir a produo de auto-anticorpos.
A tolerncia da clula B pode, tambm,exercer um papel na preveno das respostas
de anticorpo aos antgenos proteicos.
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
21/27
Tolerncia Central das Clulas B
Embora a tolerncia central em clulas B em desenvolvimentoseja um fenmeno bem estabelecido, no existem exemplosconhecidos de doenas auto-imunes que possam seratribudas perda de tolerncia das clulas B centrais.
LinfcitoB
imaturo
AntgenoPrprio na
Medula ssea
SeleoNegativa
(Destruio)
Editoramento
(Alterao daespecificidadedo receptor)
Interao Forte
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
22/27
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
23/27
Tolerncia Perifrica das Clulas B
Os linfcitos Bmaduros, quereconhecem antgenos
prprios nos tecidosperifricos na ausnciade clulas T auxiliaresespecficas, podem setornar funcionalmente
sem resposta oumorrer por apoptose.
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
24/27
Tolerncia Induzida por Antgenos ProticosEstranhos
Antgenos estranhos podem ser administrados de modo que induzampreferencialmente tolerncia em vez de respostas imunolgicas. Como soadministrados sem adjuvantes, os quais estimulam respostas imunolgicasnaturais e a expresso dos co-estimuladores nas APCs, as clulas T quereconhecem os antgenos podem tornar-se anrgicas ou morrer.
A administrao oral de um antgeno protico frequentemente induzacentuada supresso das respostas imunolgicas sistmicas celulares ehumorais imunizao pelo mesmo antgeno. Esse fenmeno chamadode tolerncia oral.
A tolerncia oral evita respostas imunolgicas aos antgenos alimentares es bactrias que residem como comensais no lmen intestinal.
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
25/27
Resumo
O que tolerncia imunolgica? Qual a diferena entre tolerncia central e tolerncia perifrica?
Qual a diferena entre a auto-tolerncia nos linfcitos T e B?
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
26/27
Referncias
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia CelulareMolecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ABBAS & LICHTMAN. Imunologia Bsica Funes eDistrbios do Sistema Imune. 2 edio, 2007.
Web
-
5/28/2018 Tolerncia Imunolgica
27/27
Obrigado!