Tolerâncias Para Tubos NBR 5590-2012

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    Serviço Público Federal 

    MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    Portaria n.º 115, de 14 de março de 2014.

    CONSULTA PÚBLICA

    OBJETO: Regulamento Técnico da Qualidade para Tubos de Aço-Carbono Com ou Sem SoldaLongitudinal, Pretos ou Galvanizados, Para Condução de Fluidos Não-Corrosivos Sob Pressão, Vapor,Água, Gás e Ar Comprimido, e Aplicações Mecânicas.

    ORIGEM: Inmetro / MDIC.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE ETECNOLOGIA- INMETRO, EM EXERCÍCIO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º doartigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933,de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia,aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

    Art. 1º Disponibilizar, no sítio www.inmetro.gov.br , as proposta de texto da Portaria Definitivae a do Regulamento Técnico da Qualidade Tubos de Aço-Carbono Com ou Sem Solda Longitudinal,Pretos ou Galvanizados, Para Condução de Fluidos Não-Corrosivos Sob Pressão, Vapor, Água, Gás eAr Comprimido, e Aplicações Mecânicas.

    Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União,o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos

     propostos.

    Art 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas no formato da planilhamodelo, contida na página http://www.inmetro.gov.br/legislacao/ ,  preferencialmente em meioeletrônico, e para os seguintes endereços:

    - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia –  InmetroDiretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf

    Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade –  DipacRua da Estrela n.º 67 - 2º andar –  Rio CompridoCEP 20.251-900 –  Rio de Janeiro –  RJ, ou- E-mail: [email protected]  

    § 1º As críticas e sugestões que não forem encaminhadas de acordo com o modelo citado nocaput   não serão consideradas como válidas para efeito da consulta pública e serão devolvidas aodemandante para que este as adéqüe à planilha.

    § 2º O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereço eletrônico citadoacima, poderá solicitá-la no endereço físico ou no e-mail elencados no caput. 

    http://www.inmetro.gov.br/http://www.inmetro.gov.br/http://www.inmetro.gov.br/http://www.inmetro.gov.br/legislacao/http://www.inmetro.gov.br/legislacao/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.inmetro.gov.br/legislacao/http://www.inmetro.gov.br/

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       Fl.2 da Portaria n° /Presi, de / /2014

    Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º, o Inmetro se articulará com asentidades que tenham manifestado interesse na matéria, para a indicação de representantes que

     participarão das discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

    Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará asua vigência.

    OSCAR ACSELRAD

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    Serviço Público Federal 

    MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE ETECNOLOGIA- INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembrode 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n°6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alínea  f   do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro deAvaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002,que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade deavaliação da conformidade;

    Considerando a necessidade de zelar pela segurança dos consumidores visando à prevenção deacidentes;

    Considerando a importância de os tubos de aço-carbono, comercializados no país, apresentaremrequisitos mínimos de segurança, resolve baixar as seguintes disposições:

    Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico da Qualidade para Tubos de Aço-Carbono Com ou SemSolda Longitudinal, Pretos ou Galvanizados, Para Condução de Fluidos Não-Corrosivos Sob Pressão,Vapor, Água, Gás e Ar Comprimido, e Aplicações Mecânicas, disponibilizado no sítiowww.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia –  InmetroDivisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade –  DipacRua da Estrela n.º 67 - 2º andar –  Rio CompridoCEP 20.251-900 –  Rio de Janeiro –  RJ

    Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou o Regulamento ora aprovado foidivulgada pela Portaria Inmetro n.º xxx, de xx de xxxxxx de xxxx, publicada no Diário Oficial daUnião de xx de xxx de xxxxxxxx, seção xx, página xx.

    Art. 3º Cientificar que a obrigatoriedade de observância dos quesitos elencados no RegulamentoTécnico da Qualidade, ora aprovado, será estabelecida através de Portaria específica de aprovação dosRequisitos de Avaliação da Conformidade.

    Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

    JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

    REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARATUBOS DE AÇO-CARBONO COM OU SEM SOLDA LONGITUDINAL,

    PRETOS OU GALVANIZADOS, PARA CONDUÇÃO DE FLUIDOS NÃO-CORROSIVOS SOB PRESSÃO, VAPOR, ÁGUA, GÁS E AR COMPRIMIDO, E

    APLICAÇÕES MECÂNICAS. 

    1

    1 OBJETIVOEstabelecer os requisitos que devem ser atendidos para tubos de aço-carbono com ou sem soldalongitudinal, pretos ou galvanizados, para condução de fluidos não-corrosivos sob pressão, vapor,água, gás e ar comprimido, e para aplicações mecânicas, com foco na segurança e com vistas à

     prevenção de acidentes, de diâmetro nominal até 650 mm (26”). 

    Nota: Para simplicidade de texto, os tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ougalvanizados, para condução de fluidos não-corrosivos sob pressão, vapor, água, gás e ar comprimido,e aplicações mecânicas, são referenciados nestes Requisitos como “Tubos de Aço-Carbono”. 

    1.1  ESCOPO DE APLICAÇÃO

    1.1.1  Estes requisitos se aplicam a todos os tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados, para condução de fluidos não-corrosivos sob pressão, vapor, água, gáse ar comprimido, e aplicações mecânicas, fabricados conforme descrito a seguir:

    a)  Com ou sem solda longitudinal; b)  Pretos ou Galvanizados;c)  Com diâmetro nominal até 650 mm (26”); d)  Somente admitem a condução de fluidos em temperaturas abaixo de 200 ºC ou a pressõesabaixo de 14.709.975 N/m2 (ou 150 kgf/cm2).

    1.1.2  Excluem-se destes requisitos todos os demais tubos de aço-carbono.

    2  SIGLAS

    ABNTDN

    Associação Brasileira de Normas TécnicasDiâmetro Nominal

    Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia NBR Norma BrasileiraRAC Requisitos de Avaliação da ConformidadeRTQ Regulamento Técnico da Qualidade

    3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    ABNT NBR 5590:2012 Tubos de Aço-Carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ougalvanizados –  Especificação

    ABNT NBR 5578:1984 Produtos tubulares de aço –  Terminologia

    ABNT NBR 5579:1994 Defeitos de superfície, internos, de forma e dimensões, em produtos

    tubulares de aço

    ABNT NBR 5996:1984 Zinco primário –  Especificação

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    Tabela 1.1 - Composição química –  Outros elementos

    Tipo dotubo

    GrauCu%

    máx

    Ni%

    máx

    Cr%

    máx

    Mo%

    máx

    V%

    máx

    S/E A/B 0,40 0,40 0,40 0,15 0,08

    Nota: A soma destes cinco elementos não deve exceder 1,00 %.

    5.1.3 Dimensões, massa e tolerâncias

    5.1.3.1 Massa linear

    5.1.3.1.1 As massas nominais dos tubos de pontas lisas e biselados devem ser as indicadas na TabelaA.4 da ABNT NBR 5590:2012 e as massas nominais dos tubos rosqueados com luva devem ser as

    indicadas na Tabela A.5 da mesma norma.

    5.1.3.1.2 Deve ser averiguada as diferenças entre as massas nominais e a massa real correspondente. Adiferença entre as duas não deve exceder 10 % e deverão constar no memorial descritivo do produto.

    Nota: Estas variações se aplicam individualmente a cada tubo de diâmetro nominal superior a DN 100mm. Nos tubos de diâmetro nominal igual ou inferior a DN 100 mm, a variação se aplica à massa deamarrados, com comprimentos conhecidos.

    5.1.3.2 Dimensões e tolerâncias

    As dimensões nominais dos tubos de pontas lisas e biselados deverão estar conforme a Tabela A.4 daABNT NBR 5590:2012 e as dimensões nominais dos tubos rosqueados com luva conforme a TabelaA.5 da mesma norma. 

    5.1.3.2.1 Diâmetro

    5.1.3.2.1.1  Para tubos de diâmetro nominal 40 e menores, o diâmetro externo em qualquer pontodeve corresponder ao valor de diâmetro externo especificado na Tabela A.4 da ABNT NBR 5590:2012

    0,40 mm. 

    5.1.3.2.1.2  Para tubos com diâmetro nominal 50 e maiores, o diâmetro externo em qualquer pontodeve corresponder ao valor de diâmetro externo especificado na Tabela A.4 da ABNT NBR 5590:2012

    1,0 % desse valor.

    Nota: Pontualmente, o tubo pode possuir diâmetro fora das especificações aqui estabelecidas,conforme definido no item 5.1.7.5 deste RTQ.

    5.1.3.2.2 Espessura A espessura de parede mínima não deve estar, em qualquer ponto do tubo, mais que 12,5 % abaixo daespessura nominal.

    5.1.3.2.3 Comprimento

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    5.1.3.2.3.1 Para disponibilização no comércio atacadista e varejista, os tubos devem sercomercializados com 6 m ou com 12 m.

    5.1.3.2.3.2 Para comercialização direta ao cliente-usuário dos tubos, desde que este assim o especifiqueformalmente, outros comprimentos podem ser estabelecidos.

    5.1.3.2.3.3 A variação nos comprimentos (tolerância) dos tubos não deve ultrapassar ± 50 mm.

    5.1.4 Processos de fabricação

    5.1.4.1 Os processos de fabricação dos tubos objetos deste RTQ devem ser os seguintes:

    a) tipo E - soldados por resistência elétrica (ERW - Electrical resistance welding ); b) tipo S - sem solda longitudinal.

    5.1.4.2 Os tubos tipo E podem ser fornecidos não expandidos ou com as extremidades expandidas a

    frio. Quando essas extremidades forem expandidas a frio, a expansão não deve exceder 1,5 % dodiâmetro externo especificado do tubo. 

    5.1.5 Tratamento térmicoOs tubos de aço grau B tipo E devem ter o cordão de solda tratado termicamente a uma temperaturamínima de 540 ºC ou processado de outra forma que assegure a não existência de martensita nãorevenida.

    5.1.6 Requisitos de galvanização dos tubos

    Nota: Os ensaios de tração, dobramento e achatamento devem ser feitos no tubo antes da galvanização.

    5.1.6.1 Processo de galvanização

    5.1.6.1.1 Os tubos galvanizados devem ter uma camada de zinco nas superfícies interna e externa,realizada pelo processo de imersão a quente.

    5.1.6.2 Tipo de zinco para revestimento No revestimento do tubo deve ser utilizado zinco com a qualidade especificada na ABNT NBR 5996, para o tipo comum, fino ou extrafino.

    5.1.6.3 Massa do revestimento de zincoOs tubos de aço-carbono devem possuir uma camada de revestimento de zinco cuja massa média nãoseja inferior a 550 g/m², e cuja massa mínima seja de 490 g/m², verificada conforme prescrição contidana norma ABNT NBR 5590:2012.

    5.1.6.4 Uniformidade do revestimento

    5.1.6.4.1 Os tubos de aço-carbono devem possuir uma camada de revestimento protetor de zincoaderente e uniforme, de forma a resistir à imersões em solução especificada na norma ABNT NBR7400, sem o aparecimento de cobre aderente e brilhante em seu metal-base.

    5.1.6.4.2 A verificação da uniformidade do revestimento deve ser realizada conforme ABNT NBR 7400,com quatro imersões de 1 minuto cada.

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    5.1.6.5 Espessura do revestimentoOs tubos de aço-carbono devem possuir uma camada de revestimento protetor de zinco uniforme, deforma a manter a espessura do revestimento protetor de zinco especificado pelo fabricante. A espessuraencontrada por ensaio realizado conforme ABNT NBR 7399 não pode variar mais que 15% daespessura declarada pelo fabricante.

    5.1.7 Defeitos superficiais e acabamento

    5.1.7.1 O fabricante deve realizar as inspeções visuais necessárias, para assegurar que as imperfeiçõestenham sido adequadamente avaliadas com respeito à sua profundidade.

    5.1.7.2  A remoção das imperfeições superficiais deve ser feita por lixamento, tendo-se o cuidado paraque a zona de reparo mantenha o raio de curvatura na superfície do tubo. Esta remoção não podeexceder os limites de profundidade e/ou comprometer a espessura mínima de parede referida em5.1.7.3 deste RTQ.

    5.1.7.3 Os tubos de aço-carbono com imperfeições superficiais de profundidade superior a 12,5% daespessura nominal de parede, ou que possam comprometer a espessura mínima de parede, devem serconsideradas defeitosos. Os tubos nessas condições devem ser rejeitados ou reaproveitados sob certascondições: param serem reaproveitados, devem ser cortadas e eliminadas as zonas dos tubos quecontenham tais defeitos e o tubo remanescente deve atender aos requisitos relativos ao comprimento.

    5.1.7.3.1 Não são permitidos reparos por solda.

    5.1.7.4  Os tubos reparados devem ser rejeitados, se a espessura em qualquer ponto da superfície

    reparada exceder os limites de profundidade e/ou comprometam a espessura mínima de paredereferida em 5.1.7.3 deste RTQ.

    5.1.7.5 O diâmetro externo no ponto de reparo pode estar fora do mínimo admissível sempre que seatender ao requisito de espessura mínima.

    5.1.7.6 A medição da espessura deve ser feita com um instrumento mecânico ou por meio de métodonão destrutivo, com calibração e resolução adequadas.

    5.1.7.7  O desvio máximo de retilinidade deve ser de 0,25 % do comprimento do tubo.

    5.1.7.8 Os tubos não devem apresentar marca ou amassamento maior que 10 % do diâmetro externo dotubo ou 6,0 mm, o que for menor, medido como a distância mínima entre o ponto mais baixo da marcaou amassamento e o prolongamento do contorno original do tubo.

    5.1.7.9 As marcas produzidas a frio, maiores que 3,0 mm, devem estar livres de arestas agudas. Asarestas devem ser eliminadas por lixamento, desde que a espessura resultante seja superior à mínimaespecificada. O comprimento das marcas em qualquer direção não deve ser maior que metade dodiâmetro externo do tubo.

    5.1.8 Marcação, embalagem e armazenagem

    5.1.8.1 Cada tubo deve ser marcado em sua superfície externa de forma visível, legível e indelével, por pintura ou estencilhamento, no mínimo com as seguintes informações:

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    a) nome ou logomarca do fabricante (vide item 5.1.9.1.2 deste RTQ); b) norma de especificação do produto –  ABNT NBR 5590;c) referência a este RTQ;d) tipo de tubo (E ou S);e) dimensões conforme uma das seguintes opções:

    - diâmetro nominal do tubo (NPS) e classe; ou

    - diâmetro nominal do tubo (NPS) e schedule; ou- diâmetro nominal do tubo (NPS) e espessura de parede em mm; ou- diâmetro externo e espessura de parede, ambos em mm;

    f) grau do aço (A ou B);g) comprimento, em metros, com duas casas decimais;h) número da corrida do aço;i) Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro, de acordo com as condições estabelecidas pelo

     pelo RAC vigente para o produto. j) para tubos tipo “S”, adicionalmente, as marcações indicadas em 5.1.8.1.1 deste RTQ;k) outras informações opcionais podem ser marcadas a critério do fabricante.

    5.1.8.1.1 Os tubos tipo S devem possuir as marcações indicadas na Tabela 2.

    Tabela 2 - Identificação adicional dos tubos tipo S

    Ensaio hidrostático Ensaio não destrutivo END Marcar

    Sim Não A pressão de ensaio

     Não Sim END

    Sim Sim A pressão de ensaio END

    5.1.8.1.2 A marcação da logomarca ou o nome do fabricante deve ser feita a cada metro docomprimento do tubo.

    5.1.8.2 Adicionalmente, à opção do fabricante, pode ser utilizado código de barras para identificaçãodos tubos.

    5.1.9 Acabamento das extremidadesOs tubos especificados neste documento devem ser fornecidos com os acabamentos das extremidades,descritos nos subitens a seguir:

    5.1.9.1 Extremidades biseladasTubos de aço com diâmetro nominal maior que 40 mm e espessura maior ou igual a 4,8 mm, podem teracabamento biselado das extremidades.

    5.1.9.2 Extremidades rosqueadas

    5.1.9.2.1  Os tubos de aço-carbono com roscas nas extremidades devem ser rosqueados conforme a

    ANSI/ASME B1.20.1.

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    5.1.9.2.2 Os tubos de aço-carbono de diâmetro nominal maior ou igual a 65 mm podem ser fornecidoscom uma luva acoplada em uma das extremidades. Todas as roscas sem luvas devem ser protegidascontra golpes e corrosão.

    5.1.9.3 Extremidades lisasO acabamento das extremidades lisas deve ser de corte reto livre de rebarbas.

    5.2 Requisitos mecânicos

    5.2.1 Requisito de tração 

    5.2.1.1 O tubo de aço-carbono deve possuir resistência à tração - limite de escoamento e limite deruptura - conforme o prescrito na Tabela 3 deste RTQ.

    Tabela 3 —  Requisitos de resistência à tração

    Grau de aço 

    Limite de ruptura (LR)Mínimo

    MPa (psi) 

    Limite de escoamento(LE)

    Mínimo

    MPa (psi) 

    A  330 (48000)  205 (30000) 

    B  415 (60000)  240 (35000) 

    5.2.1.2 O tubo de aço-carbono deve possuir alongamento percentual à tração, conforme o prescrito naTabela 4 deste RTQ.

    Tabela 4 - Requisito de alongamento percentual à tração

    Área Amm2 

    Espessura Alongamento em 50 mm, mínimo, % 

    Ensaio de tração

    Grau A Grau B 19 mmCorpo-de-

    prova

    25 mmCorpo-de-

    prova

    38 mmCorpo-de-

    prova

    ≥ 500  ≥ 26,3 ≥ 20,0 ≥13,2  36 30480-499 25,3-26,2 19,2-19,9 12,7-13,1 36 30460-479 24,2-25,2 18,4-19,1 12,1-12,6 36 29440-459 23,2-24,1 17,6-18,3 11,6-12,0 36 29420-439 22,1-23,1 16,8-17,5 11,1-11,5 35 29400-419 21,1-22,0 16,0-16,7 10,6-11,0 35 29380-399 20,0-21,0 15,2-15,9 10,0-10,5 35 28360-379 19,0-19,9 14,4-15,0 9,5-9,9 34 28340-359 17,9-18,9 13,6-14,3 9,0-9,4 34 28320-339 16,9-17,8 12,8-13,5 8,5-8,9 34 27

    300-319 15,8-16,8 12,0-12,7 7,9-8,4 33 27280-299 14,8-15,7 11,2-11,9 7,4-7,8 33 27260-279 13,7-14,7 10,4-11,1 6,9-7,3 32 26240-259 12,7-13,6 9,6-10,3 6,4-6,8 32 26220-239 11,6-12,6 8,8-9,5 5,8-6,3 31 26

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

    8

    200-219 10,5-11,5 8,0-8,7 5,3-5,7 31 25190-199 10,0-10,4 7,6-7,9 5,0-5,2 30 25180-189 9,5-9,9 7,2-7,5 4,8-4,9 30 24170-179 9,0-9,4 6,8-7,1 4,5-4,7 30 24160-169 8,4-8,9 6,4-6,7 4,2-4,4 29 24150-159 7,9-8,3 6,0-6,3 40,-4,1 29 24

    140-149 7,4-7,8 5,6-5,9 3,7-3,9 29 23130-139 6,9-7,3 5,2-5,5 3,5-3,6 28 23120-129 6,3-6,8 4,8-5,1 3,2-3,4 28 23110-119 5,8-6,2 4,4-4,7 2,9-3,1 27 22100-109 5,3-5,7 4,0-4,3 2,7-2,8 27 22

    90-99 4,8-5,2 3,6-3,9 2,4-2,6 26 21

    80-89 4,2-4,7 3,2-3,5 2,1-2,3 26 21

    70-79 3,7-4,1 2,8-3,1 1,9-2,0 25 21

    60-69 3,2-3,6 2,4-2,7 1,6-1,8 24 20

    50-59 2,7-3,1 2,0-2,3 ... 24 19

    40-49 2,1-2,6 1,6-1,9 ... 23 19

    30-39 1,6-2,0 ... ... 22 18

    5.2.2 Requisito de dobramento

    5.2.2.1 Os tubos de diâmetro nominal igual ou inferior a 50 mm devem ser capazes de curvamento afrio em um ângulo de 90°, sobre um mandril com diâmetro igual a 12 vezes o diâmetro nominal do

    tubo, sem que apareçam aberturas, fissuras, trincas ou falhas do material, visíveis a olho nu, emqualquer parte do tubo.

    5.2.2.2 O ensaio de dobramento, exceto para os tubos destinados a formar serpentinas, pode sersubstituído pelo ensaio de achatamento, previsto neste RTQ.

    5.2.2.3 Os tubos destinados a formar serpentinas devem suportar um dobramento a frio com ângulo de180° sobre um mandril de um diâmetro de oito vezes o diâmetro nominal do tubo, sem apresentarfalhas.

    5.2.2.4 Os tubos da classe duplamente reforçada (classe XXS) de diâmetro nominal superior a 32 mmnão estão sujeitos ao ensaio de dobramento, mas estão sujeitos ao ensaio de achatamento.

    5.2.3 Requisito de achatamento 

    5.2.3.1  Os tubos de aço-carbono de diâmetro nominal acima de 32 mm não devem apresentaresfoliamento, fissuras, trincas ou falta de homogeneidade ou defeitos de material nas superfíciesinterna e externa dos corpos de prova quando achatados por placas paralelas, até as distâncias definidasna ABNT NBR 5590:2012.

    Nota: As amostras para a realização do ensaio não devem conter imperfeições superficiais.

    5.2.3.2 Para tubos  tipo E (soldados) submetidos ao achatamento referido em 5.2.3.1, é requerido,complementarmente, que não haja falta de fusão na solda.

  • 8/9/2019 Tolerâncias Para Tubos NBR 5590-2012

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    5.2.3.3 Para tubos de aço-carbono submetidos ao achatamento referido em 5.2.3.1 cuja relação D/e(diâmetro externo/espessura) for menor que 10, as esfoliações, fissuras ou trincas não devem ser causade rejeição se não ultrapassarem a espessura mínima requerida para o tubo.

    5.2.4 Requisito de estanqueidade à pressão hidrostática

    5.2.4.1 Os tubos de aço-carbono submetidos a pressão hidrostática definida nas Tabelas A.4 e A.5 daABNT NBR 5590:2012, durante 5 segundos, não devem apresentar qualquer tipo de vazamento.

    5.2.4.2 Alternativamente, os defeitos dos tubos tipo S (inclusive os que levam a vazamentos) podemser avaliados pelos seguintes métodos não destrutivos: método eletromagnético, ultrassônico ou EddyCurrent, conforme previsto na ABNT NBR 5590:2012.

    Nota: Tanto a avaliação por pressão hidrostática quanto por métodos não destrutivos são obrigatórios para tubos tipo E.

    5.2.5 Requisito de avaliação de defeitos por métodos não destrutivos5.2.5.1 Avaliação para tubos tipo E Todo o comprimento de solda dos tubos de aço-carbono tipo Edeve se mostrar livres de defeitos ao serem avaliados por método ultrassônico, eletromagnético ouEddy Current, conforme definido na norma ABNT NBR 5590:2012..

    5.2.5.2 Avaliação para tubos tipo S

    5.2.5.2.1 Todos os tubos de aço-carbono tipo S devem se mostrar livres de defeitos ao serem avaliados por método ultrassônico, eletromagnético ou Eddy Current, conforme definido na norma ABNT NBR5590:2012.

    6 Demonstração da ConformidadeA conformidade dos tubos de aço carbono quanto aos requisitos deste RTQ deverá ser demonstrada pormeio de análise documental, inspeção visual e/ou verificações/ensaios, conforme a tabela a seguir:.

    Tabela 5 – Descrição dos ensaios e verificações para demonstração da Conformidade

    ItemDescrição do Ensaio/

    VerificaçãoDemonstração da conformidade

    Requisito do

    RTQ Requisito de Norma1 Designação

    5.1.1  Item 4.3 da ABNT NBR5590:2012 

    2 Graus do aço e composição química5.1.2  Itens 4.2 e 5.3 da ABNT

     NBR 5590:2012;ASTM A 751

    3 Massa linear5.1.3.1  Item 4.5 da ABNT NBR

    5590:2012

    4 Diâmetro5.1.3.2  Item 4.6 da ABNT NBR

    5590:2012

    5 Espessura 5.1.3.2  Item 4.6 da ABNT NBR5590:2012

    6 Comprimento5.1.3.2  Item 4.6 da ABNT NBR

    5590:2012

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      ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2014

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    7 Processos de fabricação5.1.4  Item 4.1 da ABNT NBR

    5590:2012

    8 Tratamento térmico5.1.5  Item 5.2 da ABNT NBR

    5590:2012

    9 Requisitos de galvanização

    5.1.6  Item 5.1 da ABNT NBR5590:2012;

    ABNT NBR 5996;ABNT NBR 7399;ABNT NBR 7400

    10 Defeitos superficiais e acabamento 5.1.7Item 4.8 da ABNT NBR5590:2012

    11Marcação, embalagem earmazenagem

    5.1.8Item 4.9 da ABNT NBR5590:2012

    12 Acabamento das extremidades 5.1.9

    Item 4.7 da ABNT NBR5590:2012;ANSI/ASME B1.20.1;

    API 5B;ASTM A 865

    14 Tração 5.2.1Item 5.5 da ABNT NBR5590:2012;ASTM A370

    15 Dobramento 5.2.2Item 5.6 da ABNT NBR5590:2012;ASTM A370

    16 Achatamento 5.2.3Item 5.7 da ABNT NBR5590:2012;ABNT NBR 5590:2012

    17 Estanqueidade à pressão hidrostática 5.2.4 ABNT NBR 5590:2012

    18Ensaio não destrutivo para tubo tipoE

    5.2.5.1

    Item 5.9.1 da ABNT NBR 5590:2012;ASTM E 213,ASTM E 273, ASTM E309,ASTM E 570.

    19

    Ensaio não destrutivo para tubo tipoS

    5.2.5.2

    Item 5.9.2 da ABNT NBR 5590:2012ASTM E 213, ASTM E309,ASTM E 570.