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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 1SENAI-PR
ROSCAR COM MACHOS NO TORNO
Operação
É fazer roscas internas, com uma ferramenta chamada
macho, em uma peça que antes foi furada adequadamente.
Aplica-se esporadicamente, aproveitando-se a
montagem no torno, em furos roscados de pequenos
diâmetros.
1 - Fure na furadeira
Observação
Consulte a tabela de brocas para machos.
2 - Prepare o torno.
Processos de execução
Caso 1 - Abrir roscas com machos sem furo de centro.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 2SENAI-PR
� Monte o mandril no mangote.
� Prenda o macho nº 1 (desbastador) no mandril.
� Aproxime o cabeçote móvel, até que a parte cônica
do macho penetre no furo (fig. pág anterior).
3. Inicie a rosca
� Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.
� Coloque a alavanca de mudança de velocidade na
posição neutra.
� Gire a placa com a mão e, simultaneamente, pressione
o macho através do cabeçote móvel, até que penetre
uns 4 filetes.
4. - Termine de passar o macho nº 1 (desbastador).
� Solte o macho do mandril e afaste o cabeçote móvel,
deixando o macho na peca.
� Coloque o desbastador no macho e engrene a menor
rpm.
Observação
Use desandador adequado ao tamanho do macho.
� Faça a penetração do macho, girando o desandador;
a cada volta de penetração, gire meia volta em sentido
contrario, a fim de quebrar o cavaco, lubrificando
constantemente.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 3SENAI-PR
Observação
Tratando-se de furo não passante, marque no macho o
comprimento a roscar e tome cuidado, ao se aproximar do
final.
5 - Termine a rosca.
� Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),
repetindo os passos anteriores.
Observação
Introduza os machos, fazendo-os coincidir com os filetes
abertos anteriormente.
Caso 2 - Abrir rosca com machos com furo de centro.
1 - Prepare o torno.
� Prenda o macho nº 1 (desbastador) no desandador.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 4SENAI-PR
Observação
Use desandador adequado.
� Coloque o macho no furo da peça, encoste-o na
contraponta e fixe o cabeçote móvel.
� Apoie um braço do desandador em uma parte fixa e
plana do carro superior, conforme a figura.
� Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.
2 - Inicie a rosca.
� Gire a placa com a mão e acompanhe a penetração
do macho, girando o volante do cabeçote móvel.
� Faça penetrar o macho, repetindo a indicação 1.1, até
terminar de passar o macho nº 1 (desbastador); para
cada volta de penetração, gire o desandador meia volta
ao contrario, a fim de quebrar o cavaco.
Observação
Limpe e lubrifique freqüentemente o macho.
3 - Termine a rosca.
� Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),
repetindo os passos anteriores.
Observação
Introduza os machos em coincidência com os filetes
abertos anteriormente.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 5SENAI-PR
RECARTILHAR NO TORNO
Operação
É produzir sulcos paralelos ou cruzados, sob
compressão dos dentes de uma ferramenta chamada
recartilha, sobre um material em movimento.
Executa-se o recartilhado para evitar que a mão deslize,
quando se manipula uma peça, em certos casos, para melhorar
seu aspecto. As figuras mostram exemplos de peças recar-
tilhadas.
Processo de execução
1. Torneie a parte que será recartilhada, deixando-a lisa,
limpa e com um diâmetro ligeiramente menor que a medida
final, dependendo do material da peça, do passo e do ângulo
das estrias dos roletes.
Observação
� Consultar a tabela de recartilhados.
2. Monte a recartilha.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 6SENAI-PR
Observação
� A altura da recartilha deverá ficar na altura do eixo da
peça..
O alinhamento (a recartilha deverá ficar perpendicular à
superfície que será recartilhada).
3. Recartilhe
� Desloque a recartilha até próximo ao extremo da parte
que será recartilhada
� Ligue o torno.
Observação
� Consultar a tabela e determinar o avanço e a rotação.
� Avance a recartilha transversalmente, até marcar o
material, e desloque-a, um pouco no sentido
longitudinal.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 7SENAI-PR
� Desligue o torno e examine a zona recartilhada.
Observação
� Caso o recartilhado fique irregular, corrija, repetindo
os itens a, b, c e d desta fase, até ele ficar uniforme.
� Ligue o torno a engate o carro longitudinal.
� Recartilhe toda a superfície desejada
Observação
� Usar querosene, para remover todas as partículas de
material.
� Faça avançar o carro em sentido contrário e repasse
a recartilha.
Precaução
� A peça deve ficar bem fixada, a fim de evitar o perigo
dela escapar.
Observação
� Os recartilhados cruzados devem formar pirâmides
pontiagudas.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 8SENAI-PR
� Os recartilhados paralelos formam estrias perfeitas.
Os recartilhados cruzados podem ser de diferentes
ângulos, conforme sua finalidade. Os paralelos, em
alguns casos, podem ser inclinados.
4. Afaste a recartilha e limpe o recartilhado com uma
escova de aço, movimentando-a no sentido das estrias.
5. Chanfre os cantos, a fim de eliminar as rebarbas.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
5 9SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 0SENAI-PR
TORNEAR SUPERFÍCIES CÔNCAVAS E CONVEXAS
Operação
É obter superfícies côncavas e convexas sobre o
material, através de uma ferramenta que se desloca,
simultaneamente, com movimentos de avanço e penetração.
Realiza-se para obter a forma definitiva de peças sem
muita precisão, como manípulos e volantes ou como passo
prévio para se perfilar com ferramenta de forma.
Processo de execução
1. Desbaste e alise a peça.
2. Marque, com riscos de ferramenta, os limites da
superfície desejada.
3. Monte a ferramenta para o torneamento da superfície
côncava ou convexa, conforme o caso.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 1SENAI-PR
Observação
� A ponta da ferramenta deve ser arredondada, pois as
agudas dificultam a obtenção de bom acabamento.
4. Torneie a superfície
Exemplo I - Superfícies côncavas
� Penetre a ferramenta na parte mais profunda
da superfície.
� Desloque a espera até A, com os movimentos
simultaneamente de deslocamento (a1) e
profundidade (P1), e realize o primeiro passe.
� Desloque a espera até B e, os movimentos (a2) e (p2),
simultaneamente, realice o segundo passe.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 2SENAI-PR
� Controle com o gabarito.
� Realize tantas vezes quantas forem necessárias,
corn os mesmos procedimentos do 1. e 2., até chegar
ao perfil desejado.
Exemplo II - Superfícies convexas
� Coloque a ferramenta em frente à parte mais saliente
da superfície A.
� Com os movimentos de avanço (a1) e profundidade
(P1) Simultâneos, realize o primeiro passe.
� Volte ao ponto A e, corn o avanço (a2) e a profundidade
(p2) simultâneos, realize o segundo passe.
� Controle corn gabarito.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 3SENAI-PR
� Realize tantos passes quantos forem necessários,
corn o mesmo procedimento, até che gar ao perfil
desejado.
.
� Verifique com o gabarito
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 4SENAI-PR
PERFILAR COM FERRAMENTA DE FORMA
Operação
Consiste em obter sobre o material uma superfície com
o perfil da ferramenta.
Realiza-se freqüentemente para arredondar arestas e
facilitar a construção de peças com perfis especiais.
Processo de execução
1. Prepare o material.
Observação
� Em caso de perfis grandes, é conveniente realizar urn
desbaste de aproximação do perfil.
2. Monte a ferramenta de forma.
� Coloque a aresta cortante da ferrarnenta na altura do
centro do material.
Cantos redondos Canais cõncavos Canais para saída de ferramentas de roscar
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 5SENAI-PR
� Posicione a ferramenta com a ajuda de um gabarito e
fixe-a.
� Fixe o carro.
3. Perfile.
� Inicie o perfilado, fazendo a penetração da ferramenta
lentamente.
Observação
� Em casos de superfície de corte muito grande,
movimente lateralmente a ferramenta, ao mesmo
tempo que avança.
� Controle a execução com um gabarito da forma
desejada.
� Termine o perfilado, continuando lentamente a
penetração.
Observação
� Preste a atenção à concordância das curvas, quando
se aproxirnar da forma desejada (ponto A).
4. Verifique a forma final, com o gabarito.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 6SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 7SENAI-PR
TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICA DESALINHANDO
A CONTRAPONTA
Operação
Esta operação permite obter superfícies cônicas, com a
peça presa entrepontas, através do deslocamento da
ferramenta paralela ao eixo do torno, após haver desalinhado
a contraponta em uma dimensão calculada.
Esse processo é empregado para cones de pouca
precisão, pouca inclinação e de comprimento maior que o
deslocarnento do carro superior.
Procesao de execução
1. Desalinhe a contraponta.
� Determine a dirnensão em que deve ser desalinhada
a contraponta.
� Gire o parafuso C e faça o deslocamento (a) da
contraponta, controlando-o como indicam as figuras
a seguir.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 8SENAI-PR
2. Prenda o material entre pontas.
Observação
� O desalinhamento da contraponta provoca, nos furos
de centro da peça, certa deformação, quando se usam
pontas cônicas. Recomenda-se, por isso, usar pontas
esféricas.
3. Prenda a ferramenta.
4. Inicie o torneamento do cone.
Precaução
� As pontas esféricas são mais fracas que as cônicas.
Evite, portanto, esforços muito grandes, a fim de não
quebrá-las.
5. Verifique a conicidade, medindo os diâmetros e o
comprimento do cone ou, então, usando calibrador.
6. Corrija, se necessário, e termine o cone.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
6 9SENAI-PR
CÁLCULO DO DESALINHAMENTO
DA CONTRAPONTA PARA SE TORNEAR
SUPERFÍCIE CÔNICA
Operação
É determinar o desalinhamento da contraponta com a
linha de referência do eixo principal do torno, para se tornear
cônico externo entre pontas.
L = cornprimento total da peça
C = comprimento da parte cônica
D = diâmetro maior do cone
d = diametro menor do cone
M = medida do desalinhamento
Emprego
Esse sistema é aplicado somente em:
� peças de cones externos de pouca conicidade (até
10º de conicidade);
� peças de grandes comprimentos;
� roscas cônicas externas.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 0SENAI-PR
Cálculo
Para determinar o desalinhamento da contraponta, faça
assim:
Multiplique a metade da diferença dos diâmetros (D - d)
pelo comprimento total da peça (L) dividido pelo comprimento
da parte cônica ( C).
Fórmulas
M = maior - menor X comprimento total da peça
2 comprimento do cone
Exemplo
� Calcular o desalinhamento do cabeçote móvel, para
tornear cônico na peça da figura a seguir.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 1SENAI-PR
Resposta
O desalinhamento será de 3,6 mm do corpo do cabeçote
móvel na sua base.
Atenção
� Quando a peça for toda cônica, acha-se a distância
do desalinhamento do cabeçote na sua base, pela
diferença dos diâmetros, dividida por dois
M = D - d2.
Conicidade dada em percentagem (%)
Quando a conicidade é dada em porcentagem, a medida
do desalinhamento é obtida pela seguinte fórmula:
M = t x L M = t x L
100/2 200
t = taxa de conicidade (%)
L = comprimento total da peça
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 2SENAI-PR
Exemplo
Calcule o deslinhamento do cabeçote móvel, para tornear
a peça da a seguir.
M = t x L M = t x L M = 5 mm 200 200
DESLOCAMENTO DA CONTRAPONTA
Operação
Calcular o desalinhamento da contraponta para se tornear
o cônico da peça do croqui abaixo.
Convenções
D = Diâmetro rnaior do cone.
d = Diâmetro menor do cone.
C = Comprimento do cone.
L = Comprirnento da peça
M = Desalinhamento da contraponta
Dados
d = 56
d = 60
C = 100
L = 120
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 3SENAI-PR
SoIução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, teremos:
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 4SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 5SENAI-PR
TORNEAR PEÇAS EM MANDRIL
Operação
O emprego do mandril no torno tem por final idade obter,
no torneamento externo ou interno, peças concêntricas, como
polias, engrenagens, buchas e peças de fabricação em série.
Processo de execução
1. Escolha o mandril apropriado.
� Para trabalhos externos em uma peça por vez.
Mandril paralelo fixo.
Mandril expansível ou reguláveL
� Para trabalhos internos.
Mandril expansível para trabalhos internos (pinça).
� Em trabalhos externos pare uma ou várias peças por vez.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 6SENAI-PR
Observações
� As peças devem estar faceadas em esquadro com o
furo, pare não forçar o mandril.
� A rosca da porca não deve ser justa.
2. Monte as peças no mandril.
Exemplo 1 - No mandril cilíndrico
� Limpe e lubrifique a peça e o mandril.
� Monte a peça no mandril, com pressão, usando uma
prensa.
Observações
� Verifique o lado de entrada do mandril.
� Fazer a penetração do mandril, observando o
esquadro.
Exemplo 2 - No mandril expansível
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 7SENAI-PR
� Limpe, lubrifique e monte o mandril.
� Limpe a peça e monte-a na bucha expansfvel.
� Aperte a porca dianteira, até que a peça fique bern
presa à bucha expansíveI.
� Aperte a porca de encosto.
Exemplo 3 - No mandril de aperto com porca
� Limpe e lubrifique o mandril e as peças.
� Monte as peças.
� Coloque as arruelas a a porca.
� Aperte a porca.
Observação
� Verificar o alinhamento na montagem das peças.
3. Monte o mandril no torno.
Exemplo 1 - Para trabalhos externos
� Prenda o arrastador no mandril.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 8SENAI-PR
� Coloque o mandril entre pontas.
Observação
� Verifique o alinhamento das pontas.
� Ajuste as pontas, dando aperto suave.
� Fixe o mangote.
Exemplo 2- Para trabalhos Internos.
� Lirnpe a rosca e monte a placa cônica no eixo principal
do torno.
� Limpe e monte o mandril no torno, roscando-o à vara
de tração.
� Limpe a peça a introduza-a no mandril.
� Aperte-a, acionando a alavanca que puxa a vara de
fixação.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
7 9SENAI-PR
4. Torneie a peças.
Observações
� É aconselhável dar passes leves, para evitar
desajustes da peça no mandril.
� Determinar a rotação e o avanço, em tabela.
Precaução
� Veritique se a peça está bem presa.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 0SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 1SENAI-PR
CENTRAR NA PLACA DE QUATRO CASTANHAS
INDEPENDENTES
Operação
A placa de castanhas independentes permite a
centragern de materiais ou peças, por rneio do deslocarnento
independente de cada castanha.
Utiliza-se para torneamento excêntrico, peças fundidas,
forjadas, tornearnentos preliminares e centragern de rnaior
precisão, o que permite a fixação de material ou peças
irregulares com rnaior firmeza.
Processo de execução
1. Prenda o rnateria! na placa.
� Abra as castanhas, tomando como referência as
circunferências concêntricas, que são geralmente
rnarcadas na face da placa.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 2SENAI-PR
� Introduza o material na placa e aperte ligeirarnente as
castanhas.
2. Centre o rnaterial.
� Verifique a centragern com graminho.
� Gire com a rnão e observe o espaço entre o material
a a agulha do graminho.
� Solte ligeiramente a castanha do lado em que o material
mais se afastar da agulha e aperte a castanha oposta.
� Repita estes dois últimos itens, até que o material fique
centrado, e aperte firme as castanhas.
Observações
� No caso de peças usinadas, cuja centragem deve ser
rigorosa, deve-se usar um comparador, depois da
centragem com graminho.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 3SENAI-PR
� No caso de materiais ou peças brutas, pode-se fazer
a centragem usando-se giz. Para isso, prende-se o
rnaterial, liga-se o torno em baixa rotação e aproxima-
se o giz para marcar a região da peça que fica mais
afastada do centro; dai por diante, procede-se como
foi explicado na centragem com o graminho.
� Quando o material é muito comprido, faz-se a
centragem próximo a placa, por um dos processos já
indicados e, depois, centra-se a extremidade,
batendo-se com martelo de plástico antes do aperto
final.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 4SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 5SENAI-PR
ABRIR ROSCA TRIANGULAR EXTERNA, POR
PENETRAÇÃO PERPENDICULAR
É dar a forma triangular ao filete da rosca, com uma
ferramenta de perfil adequado, conduzida pelo carro, com
penetração perpendicular à peça.
O avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta
completa do material.
A relação entre os movirnentos da ferramenta e o
material se obtém com um jogo de engrenagens fixo na grade.
É uma operação necessária para a confecção das
roscas de peças e parafusos de precisão. É recomendada
para roscas de passo menor que 3mm.
Processo de execução
1. Torneie no diâmetro.
2. Posicione a ferrarnenta.
� Verifique se a espera (carro superior) está em posi-
ção paralela ao eixo da peça.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 6SENAI-PR
� Coloque a ferramenta na altura da linha de centro.
� Coloque-se com a bissetriz do ângulo do perfil
perpendicular ao materiaI.
Observação
Verifique com o escantilhão.
� Fixe a ferramenta.
3. Prepare o torno.
� Determine e regule o avanço.
Observação
Utilize a caixa de avanços; se o torno não a tiver, monte
o jogo de engrenagens calculado.
Precaução
Desligue a chave geral do torno durante a troca de
engrenagens.
� Determine a rotação para roscar, consultando tabela.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 7SENAI-PR
4 - Verifique a preparação.
� Ligue o torno.
Precaução
Assegure-se de que a proteção das engrenagens está
colocada.
� Encoste a ferramenta na peça.
� Desloque a ferramenta fora do material e tome a
referência zero no anel graduado.
� Avance a ferramenta, dando uma profundidade de
corte de 0,3mm.
CÁLCULO DE 4 ENGRENAGENS PARA SE ABRIR
ROSCA MÉTRICA - FUSO EM POLEGADA
Tecnologia
Calcular as engrenagens para abrir uma rosca de 12 mm
de passo, em um torno cujo fuso tem 4 fios por polegada.
Engrenagens disponíveis: 20 - 25 - 30 - 35 - 40 - 45 - 50
- 55 - 60 - 65 - 70 - 80 - 90 -127.
Convenções:
P = Passo da rosca por abrir.
N = Numero de fios do fuso.
T = Engrenagem transmissora (condutora).
R = Engrenagem receptora (conduzida).
5 = Constantes 127
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 8SENAI-PR
Dados:
P = 12mm
N = 4 fios p/pol.
Pedido: Jogo de engrenagens
Fórmula: T = P x N x 5
R 127
Solução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, temos:
T = 12 X 4 X 4 = 240R 127 127
Como normalmente não é encontrada engrenagem de
número de dentes tão elevado como a 240, fazer cálculo para
4 engrenagens.
Decompor os termos da fração 240 em fatores:
127
240 4 x 60127 1 x 127
A fração 60 pode permanecer, porque existem
127engrenagens 60 e 127 disponíveis.
Multiplicar ambos os termos da fração 4 por um
1
mesmo número, de forma que o resultado coincida com as
engrenagens disponíveis.
40 x 20 80 1 x 20 20
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
8 9SENAI-PR
Engrenagens encontradas:
Transmissoras 60 x 80Receptoras 127 x 20
Disposição das engrenagens para a montagem:
Resposta: 80 x 60
20 x 127
� Engate o carro principal e deixe a ferramenta deslocar-
se um comprimento de, aproximadamente, 10 filetes.
� Afaste a ferramenta e desligue o torno.
� Verifique o passo com a ajuda do verificador de roscas
ou de uma escala.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 0SENAI-PR
5. Desbaste a rosca.
� Retorne a ferramenta ao ponto inicial de corte.
Observação
Quando o passo da rosca que confecciona é submúltiplodo passo do fuso, pode o carro ser desengatado e des-locado manualmente. Caso contrario, para voltar ao pontoinicial de corte, o retorno se faz invertendo o sentido derotação do motor e com o carro engatado.
� Dê a profundidade de corte recomendada.
Observação
Controle com o anel graduado a profundidade dos
sucessivos passos, para saber quando chega à altura do filete.
� Ligue o torno e dê um passe, interrompendo quando
chegar ao comprimento previsto da rosca.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 1SENAI-PR
Observação
Durante todo o roscamento, use fluido de corte conforme
tabela.
� Retorne ao ponto inicial, repetindo a indicação.
� Dê outro passe, com uma nova profundida de de corte,
deslocando a ferramenta.
� Repita as indicações dos pontos anteriores, porém
deslocando a ferramenta longitudinalmente em sentido
contrário à indicação anterior.
Observação
Continue dando passes com o mesmo procedimento,
até que faltem alguns décimos de rniIésimos de miIímetros
para a altura do filete.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 2SENAI-PR
6. Termine a rosca.
� Coloque a ferramenta no centro do vão da rosca, com
o carro em movimento.
� Dê a menor profundidade de corte possível, até que a
ferramenta encoste nos flancos do filete, a fim de
reproduzir exatamente a sua forma, e tome a
referência no anel graduado.
� Repasse toda a rosca com a mesma profundidade
de corte, de acordo com a indicação anterior.
7. Verifique a rosca com uma porca-calibre ou com
calibrador tipo passa-não-passa.
Observações
Os calibradores devem entrar justos, porém não
forçados.
Se necessário, repasse a rosca, dando o mínimo
possíveI de profundidade de corte, até conseguir o ajuste.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 3SENAI-PR
DIÂMETRO MENOR DO PARAFUSO - ROSCA
TRIANGULAR MÉTRICA
Tecnologia
Calcular o diârnetro menor (núcleo) de um parafuso de
rosca triangular métrica, com os seguintes dados: d = 26 mm,
P = 3 mm.
Convenções:
d1 = Diâmetro menor do parafuso
d = Diâmetro maior do parafuso (nominal)
hc = Altura do filete do parafuso
P = Passo da rosca
Dados:
d = 26 mm.
P = 3 mm
Pedido: d1
d1 = d - 2 hc
Fórmulas:
hc = P x 0,694
Solução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, temos:
hc = 3 x 0,694 = 2,084
2hc = 2 x 2,084 = 4,168
d1 = 26 - 4,168 = 21,832 mm.
Resposta: 21,832 mm.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 4SENAI-PR
ALTURA DO FILETE DO PARAFUSO - ROSCA
TRIANGULAR MÉTRICA
Calcular a altura do filete para um parafuso de rosca
triangular métrica de 5 mm de passo.
Convenções
hc = Altura do filete.
p = Passo da rosca.
0,694.5 = Constante.
Dados
P = 5 mm
Rosca métrica
Pedido: hc
Fórmula hc = P x 0,694
SoIução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, temos:
hc = 5 x 0,694
hc = 3,472 mm
Resposta: hc = 3,472 mm
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 5SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 6SENAI-PR
ABRIR ROSCA TRIANGULAR EXTERNA POR
PENETRAÇÃO OBLÍQUA
Operação
Com este procedimento se fazem as roscas de perfil
triangular, obtendo-se o flanco a por reprodução do perfil da
ferramenta e o outro, b, por geração com um movimento de
penetração.
Utiliza-se para confecção de roscas de passos grandes
de urn modo mais rápido, pois a ferramenta corta somente
com uma aresta, não necessitando de maiores precauções.
Processo de execução
1. Torneie no diâmetro da rosca.
2 - Prepare o torno.
� Gire o carro superior em um ângulo igual à metade do
ângulo do perfil do filete.
� Elimine as folgas, ajustando as réguas da espera e
do carro transversaI.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 7SENAI-PR
� Monte a ferramenta, observando a altura e o
alinhamento.
Observação
A ferramenta deverá ter aproximadamente 5º menos que
o perfil da rosca.
� Disponha o avanço necessário
4 - Desbaste a rosca.
Observação
1. A penetração sucessiva de passes se faz com
manivela B do carro superior.
2. O recuo da ferramenta se faz com a manivela A do
carro transversaI.
3. A manivela A do carro transversal deve voltar ao 0,
através do anel graduado, antes do novo passe.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 8SENAI-PR
4. Quando o passo da rosca que se executa é
submúltiplo do passo do fuso, pode o carro ser
desengatado e deslocado manualmente. Caso
contrário, para voltar ao ponto inicial de corte, o retorno
se faz invertendo-se o sentido de rotação do motor e
com o carro engatado.
5 - Termine a rosca.
� Calibre o ajuste da rosca com o calibrador, ou com
uma porca.
� Sendo necessário, dê outros passes, com o mínimo
de avanço na manivela B, até obter o ajuste da rosca.
Observação
Se o torno não possuir caixa “Norton”, monte as
engrenagens calculadas.
6. Dê um passe para ensaio.
� Ligue o torno e aproxime a ferramenta, até tomar
contato com o material.
� Posicione em O os aneis graduados A e B e marque
alguns filetes.
� Verifique o passo obtido.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
9 9SENAI-PR
ABRIR ROSCA MÚLTIPLA (EXTERNA E INTERNA)
Operação
É abrir rosca na superfície externa ou interna do material,
através de um sistema de divisões no avanço da ferramenta,
que permite fazer dois ou mais filetes.
São usadas, geralmente, em parafusos e porcas de
comando de movimentos ou de peças que exigern um
fechamento rápido. Exemp los: fusos para prensas, válvu las
hidráulicas, buchas roscadas e outros.
Processo de execução
1o. Rosca múItipla externa.
1. Prepare o torno para roscar.
� Disponha as alavancas para o avanço desejado ou
calcule e monte as engrenagens para roscar.
� Determine a rotação.
Observação
No caso de torno de mudança de engrenagens e para
divisão na grade, uma das engrenagens motoras deve ser
divisível pelo número de entradas
2. Prepare e prenda a ferramenta
Observação
Para roscas com ângulo da helice H inferior a 12º, a
aresta de corte deve ser horizontal; para ângulos maiores, o
gume deve ser perpendicular ao flanco do filete.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
100SENAI-PR
3. Inicie a primeira entrada, com diversos passes, até
próximo das medidas finais.
4. Faça as divisões na engrenagem e abra as 2a e 3a
entradas e assim sucessivarnente até próximo da medida final.
Precaução
Antes de mexer nas engrenagens, desligue o torno.
1º Processo de Divisão na Grade
Alguns tornos (em geral os de caixa Norton) possuern
na grade um dispositivo como o ilustrado que permite fazer
as 2a, 3
a e 4
a e demais entradas da forma seguinte:
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
101SENAI-PR
a) Afaste o anel dentado na direção de A.
b) Gire a roda motora até que a referência do anel
coincida com o número desejado.
Observação
Giro da roda motora =
=Nº de dentes internos
Nº de entradas da rosca
Exemplo
3 entradas
Anel dentado interno = 60
Giro da roda motora = 60 = 20 dentes
3
Portanto, para 3 entradas, gire a roda motora de vinte
em vinte dentes para cada entrada.
c) Encaixe o anel dentado movendo-o para B, faça a
outra entrada e, assim, sucessivamente.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
102SENAI-PR
2º Processo de Divisão na Grade
Em tornos de mudança de engrenagem, para executar
as 2a, 3
a, 4
a e demais entradas, monta-se no eixo principal do
torno uma roda dentada motora que seja divisível pelo número
de entradas da rosca.
a) Divida a roda motora pelo número de entradas e
marque os pontos.
b) Marque referências nas duas outras rodas
(intermediária e conduzida).
c) Retire ou afaste a intermediária.
d) Gire a roda motora (acionando a placa), até a marca
seguinte tomar posição da anterior.
e) Recoloque a intermediária na posição anterior,
observando que as referências A e B venham a ocupar
o mesmo lugar.
f) Faça nova entrada e, assim, sucessivarnente.
Observação
As divisões, para roscas múItiplas, podem também ser
feitas através do carro superior: para cada nova entrada, avance
a ferramenta de um valor igual ao passo.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
103SENAI-PR
5. Substitua a ferramenta desbastadora pela de
acabamento.
6. Acerte a ferramenta centrando-a em relação ao vão
de filete.
7. Repasse todas as entradas até a medida final,
seguindo os mesmos passos indicados para o
desbaste.
Observação
Quando se trabalha em tornos onde a rnudança de
entrada é mais difícil e demorada que a substituição da
ferramenta de desbaste pela de acabamento, é preferível
terminar completamente uma entrada para, depois, passar à
execução da outra.
2o - ROSCA MÚLTIPLA INTERNA
1. Prepare o torno para roscar.
Observações
a) Em caso de rosca não passante, faça o canal de saída
da ferramenta.
b) A inclinação da ponta da ferramenta deve ser igual à
inclinação da hélice da rosca, conservadas as
respectivas folgas laterais. Convérn o uso de duas
ferramentas: uma para desbaste, mais estreita, com
o gume perpendicular ao flanco do filete; outra para
acabamento com medidas exatas e o gume
horizontal.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
104SENAI-PR
c) A face de corte da ferramenta, no caso de rosca
trapezoidal ou quadrada, deve ficar paralela à parede do furo.
No caso da rosca triangular. ela é acertada conforme
indicado na figura a seguir.
2. Marque a referência de profundidade na ferramenta e
inicie o corte de uma entrada, deixando 0,1 rnrn de sobremetal.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
105SENAI-PR
3. Faça a divisão, abra a 2a entrada e assim
sucessivarnente.
4. Substitua a ferramenta de desbaste pela de
acabamento, centrando-a bem, e repasse todos os filetes, dei-
xando-os na rnedida.
5. Verifique a rosca com a peça-macho ou corn urn
calibrador “tampão o filetado” e corrija, se necessário.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
106SENAI-PR
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
107SENAI-PR
ABRIR ROSCA TRIANGULAR DIREITA INTERNA
Operação
É dar forma triangular ao filete, com uma ferramenta
interna de perfil adequado, conduzida pelo carro. A relação
entre os movimentos da ferramenta e do material se obtém
com as engrenagens da grade, ou da caixa de avanços.
O avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta
completa do material. O avanço de profundidade de corte da
ferramenta é inverso ao da rosca externa.
Processo de execução
1 - Fure e torneie na medida.
Observações
a) Quando a rosca é sern saída, deve-se fazer o canal
com ferramenta de sangrar interno.
b) Tornar referência e controlar a profundidade do canal,
com o auxílio do anel graduado do carro transversal.
2. Posicione a ferramenta
� Coloque na altura de centro e verifique o alinhamento.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
108SENAI-PR
Observação
Verificar se o corpo da ferramenta passa com folga no
furo, até o canal de saída.
3. Prepare o torno.
� Utilize o jogo de engrenagens da grade ou determine
o posicionamento da caixa de avanços, para obter o
avanço necessário.
� Determine a rotação para roscar.
4. Ligue o torno.
� Tome a referencia inicial com o anel graduado do carro
transversal.
� Avance transversalmente a ferramenta 0,3 mm.
� Limite o comprirnento da ferramenta de acordo com o
comprimento da rosca.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
109SENAI-PR
� Engate o carro principal.
� Ao chegar ao comprimento da rosca, recue a ferramenta
e inverta o sentido de rotação do torno.
� Continue dando diversos passes, até obter a altura do
filete.
Observações
1) Controlar a altura do filete com o anel graduado do
carro transversal.
2) Usar fluido de corte adequado.
5. Termine a rosca, repassando-a com a mesma
profundidade, se necessário.
Observação
Verifique a rosca com parafuso-padrão ou calibrador
passa-não-passa.
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0501 - USINAGEM - TORNEARIA
110SENAI-PR
DIÂMETRO MENOR DA PORCA - ROSCA
TRIANGULAR MÉTRICA
Tecnologia
Calcular o diârnetro do furo de uma porca de rosca
triangular métrica, com os seguintes dados: D = 32 mm, P =
3 mm.
Convenções:
D1 = Diâmetro menor da porca (furo).
D = Diâmetro maior da porca.
hj = Altura do filete.
P = Passo da rosca
Dados:
D = 32 mm
P = 3 mm
Fórmulas:
D1 = D x 2 hj
hj = P x 0,694
Solução
Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores
numéricos dados, teremos:
hj = 3 x 0,694 = 2,084
2 hj = 2 x 2,084 = 4,168
D1 = 32 - 4,168 = 27,832
Resposta: D1 = 27,832 mm.
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
111SENAI-PR
0501 - USINAGEM - TORNEARIA
112SENAI-PR