Toxicologia_Forense_III_-_Testagem_de_drogas

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 Toxicologia Forense oxicologia Forense o Ramos da Toxicologia: 1. Testagem forense de drogas. 2. Toxicologia postmortem; 3. Toxicologia de performance humana / antidoping; o Tipos de casos: o Suspeita de morte por intoxicação; o Mortes violentas e sua relação com o uso de drogas ou álcool.

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Toxicologia Forenseoxicologia Forense

o Ramos da Toxicologia:1. Testagem forense de

drogas.2. Toxicologia postmortem;3. Toxicologia de

performance humana /antidoping; 

o Tipos de casos:o Suspeita de morte por 

intoxicação;o Mortes violentas e sua

relação com o uso dedrogas ou álcool.

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Testagem de drogasTestagem de drogas

o Um falso positivo é identificar uma amostra como sendo positivapara uma droga em particular quando de fato nenhuma substânciarelevante está presente. Isto pode estar tanto associado com acontaminação da amostra questionada com a droga ou com uma

falha do teste analítico em produzir um resultado exato.o Um falso negativo é freqüentemente considerado como um erro

menos sério e pode ser definido como uma falha em identificar apresença de um droga quando sabe-se que ela está presente naamostra. Falsos negativos estão associados com a falha dométodo analítico e podem resultar na perda de dados críticos.Falsos negativos e falso positivos podem ser evitados com ainclusão de controles positivos e negativos no regime de análises.

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Testagem de drogasTestagem de drogas

o Um controle positivo é uma substância quesabidamente reage da mesma forma que umaamostra positiva. Por exemplo, ao testar umaamostra de urina para a presença de anfetamina,uma amostra fortificada com uma solução padrãode anfetamina irá funcionar como um controle

positivo.o Um controle negativo poderia consistir de uma

amostra de urina isenta de drogas.

 

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Testagem de drogasTestagem de drogas

 

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Testagem de drogasTestagem de drogas

o Estabilidade das amostras

o Muitas drogas não são quimicamente estáveis e podemestar sujeitas à degradação química, física ou microbiana.

o Degradação química pode resultar na perda da drogapura pela decomposição à outro composto (como cocaínapara o metabólito benzoilecgonina)

o Decomposição física pode resultar em:o mudanças na forma cristalina de um fármacoo agregação de partículas sólidas em uma suspensãoo perda de compostos voláteis para a atmosfera e para o

frasco (álcool etílico)o Contaminação microbiana pode ocorrer em qualquer

amostra contendo água.

 

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Testagem de drogasTestagem de drogas

o Princípios dos testes preliminares ou testes de cores

o Estes testes preliminares são alguns dos mais antigostestes para fármacos ou para identificação toxicológica.

Testes de via úmida ou testes de cores envolvem a reaçãode uma amostra de fármaco, um filtrado livre de proteínasou um extrato com um reagente ou uma série de reagentesa fim de produzir uma cor ou uma mudança de cor. Estes

testes de identificação preliminar possuem diversasvantagens:

o Estes testes são rápidos e simpleso Não são necessários equipamentos sofisticadoso Requerem mínimo treinamentoo Requerem pequenas quantidades de amostra

 

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Testes de coresTestes de cores

 

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Exame da CannabisExame da Cannabis

o Embora testes de cores possam ser conduzidos em extratos dematerial vegetal, uma forma rápida de determinar se um materialvegetal desconhecido é maconha é determinar microscopicamente

a presença de características celulares específicas (tricomasglandulares). Embora diversas características celulares estejampresentes, tais como pelos superficiais e cistolíticos, estascaracterísticas são comuns à muitos outros materiais vegetais. É a

presença de tricomas glandulares contendo óleo de cannabisalaranjado que distingue o material como sendo derivado deCannabis sativa . Este teste é particularmente útil para testaramostras vegetais que estão misturadas com tabaco e outros

material vegetais não controlados. As estruturas maisfreqüentemente encontradas são três tipos de pêlos ou tricomas:

 

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Exame da CannabisExame da Cannabis

 

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Toxicologia Postmortemoxicologia Postmortem1. Sangue: 2 amostras (central e periférica) para

drogas e álcool, até 5 para CO;

2. HV: estável e resistente à contaminação,putrefação e ação do calor e do fogo;

3. Urina: altas concentrações de muitas drogas,por longos períodos. Boa para screening ;

4. Bile: concentra drogas como narcóticos ebenzodiazepínicos. Substitui a urina SN;

5. Fígado: sítio metabólico principal. ATCs sãoseqüestrados no fígado;

 

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Toxicologia Postmortemoxicologia Postmortem6. Pulmão: interessante em substâncias voláteis;

7. Baço: alta concentração de hemácias, bompara CO;

8. Conteúdo gástrico: overdose por via oral,venenos, nitratos;

9. Cabelos, pêlos, unhas: bom indicador deexposição prévia, concentra metais, arsênico,grupos sulfidrila;

10. Músculos, gordura, ossos, medula óssea,liquido pleural ou ascítico, liquidocefaloraquídeano, etc.

 

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Toxicologia Postmortemoxicologia Postmortem

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Toxicologia Postmortemoxicologia Postmortem

 

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Técnicasécnicas“Quando se determina a concentração de drogas em matrizes biológicas, é importante conhecer a estabilidade da substância 

em tais tecidos ” (Drummer, 2002).

o Screening: imunoensaio pode ser usado em urina,fígado, bile ou sangue.o Falso (+): por reação cruzada. Comum para

anfetaminas e estimulantes, produtos da

putrefação com grupo amino e em casos deproteinúria e acidúria láctica.

o Extração líquido/líquido ou fase sólida (SPE) –

depende da experiência do laboratório;o Análise preliminar por TLC+ e/ou Spec UV/Viso Análise confirmatória por HPLC/DAD ou CG/MS.

 

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ImunoensaiosImunoensaios

 

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ImunoensaiosImunoensaios

 

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ImunoensaiosImunoensaios

 

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ImunoensaiosImunoensaios

 

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Imunoensaios portáteisImunoensaios portáteis

 

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Imunoensaios portáteisImunoensaios portáteis

 

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Imunoensaios portáteisImunoensaios portáteis

 

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HPLC-DADHPLC-DAD

 

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HPLC-DADHPLC-DAD

 

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HPLC-DADHPLC-DAD

 

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HPLC-DADHPLC-DAD

 

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HPLC-DADHPLC-DAD

 

ã Só

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Extração de Fase SólidaExtração de Fase Sólida

 

CG MS

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CG-MSCG-MS

 

CG MSCG MS

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CG-MSCG-MS

 

CG MSCG MS

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CG-MSCG-MS

 

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CG-MSCG-MS

 

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CG-MSCG-MS

 

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CG-MSCG-MS

 

CG MSCG MS

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Estabilidade e artefatosstabilidade e artefatoso THC

o Carbóxi-THC se perde na urina a temperatura ambientepor vários dias ou congelada por longos períodos;

o Morfina

o 6-AM se desacetila a M em temperatura ambiente;o 6-AM perde <2% em 12m si congelada, até 3m não se

espera perda;o Desconjugação de metabólitos no fígado = >

concentração de M em amostras de fígado;o Morfina instável se conservada a 4oC ou + por váriosdias.

o Heroína

o > concentração de M no fígado coletado 8-9hpostmortem e armazenado 10d em temperaturaambiente (conversão de glucoronídeos /desconjugação?)

o E. coli é fonte de B-glucoronidases.

 

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Estabilidade e artefatosstabilidade e artefatos

o Benzodiazepínicoso Nitrobenzodiazepinas (nitrazepam,

flunitrazepam, clonazepam): perdem seusmetabólitos 7-amino► analisar prontamente;

o Mudanças são minimizadas em outras BZD seconservadas a -20oC.

o Cocaína e BZE são instáveiso podem sofrer hidrólise espontânea;

o em urina até <37% em 12m a -20o

C;o estável até 6m.

 

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Estabilidade e artefatosstabilidade e artefatoso Clorpromazina

o instável em amostras armazenadas por longosperíodos.

o Tioridazinao instável em amostras armazenadas por longos

períodos.o Dotiepina

o degrada por ação bacteriana.o Metaqualonao Recuperados 72% depois de 26m;

 

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Estabilidade e artefatosstabilidade e artefatos

o Paraquato 42% recuperados em estômago no 7o dia;

o 11% recuperados em ceco no 7o dia;

o no fígado, a concentração sobe no 3o dia(redistribuição / desconjugação?) e caidepois;

o Paratión / Malatión

o variação menor que do Paraquat.

o Organocloradoso muito estáveis, recuperáveis > 72% emmaterial putrefato.

 

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Redistribuiçãoedistribuição

o Importante em:o sustâncias com alta lipossolubilidade e com alta

concentração em tecidos em relação a sangue;

o drogas básicas com grande VD, que demonstram maior faixa

de razão C/P (p.ex. doxepina: 1-20) e maior razão C/P;o Considerar exceções:

o Imipramina tem C/P < 2 (droga básica, com alto VD);

o Propranolol e triazolam tem C/P > 2 (drogas ácidas, com

baixo VD).o Relação C/P está influenciada por:

o Tipo de droga, VD, concentração, aderência a proteínas, pK,intervalo postmortem.

 

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Redistribuiçãoedistribuição

o Podem ocorrer mudanças de até 10x emsangue cardíaco ante e postmortem;

o Mais afetados: digoxina, propoxifeno,ATCs, metadona, fluoxetina, anfetaminas /metanfetaminas;

o Sangue femural também distribui, masmenos;

o Não ocorre somente em sangre: o lobohepático Esq pode ter concentrações >que el Dir.

 

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Análise diferencialnálise diferencialo Bile / sangue

o tóxico / insignificante para paracetamol;o Rel de 3-6 para coca, BZE, EME, CE;o Rel de 1 para anfetamina;

o Rel de 2000 para desmetilclobazan.o HV / sangueo importante para distinguir formação postmortem de álcool.

Inútil para estimar álcool em sangue.o Fígado / sangue

o cuidado com álcool postmortem.o Álcool postmortem

o cerca de 12% de todos os casos;o 20% dos descompostos;

o sugere-se limite superior de alcoolemia em cerca de 0,15%.

 

Interpretação dos dadosInterpretação dos dados

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Interpretação dos dadosInterpretação dos dados

A análise de drogas de espécimespostmortem depende deprocessos que ocorrem

durante autólise e putrefação.A degradação ou concentração

postmortem de drogas evenenos pode ocorrer como

resultado de processosmetabólicos, decomposiçãoquímica ou ação bacteriana.

 

Interpretação dos dadosInterpretação dos dados

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Interpretação dos dadosInterpretação dos dados

o Aspectos pré-analíticos:o Pedido;o Seleção de amostras;o Coleta (sítios, técnica,

material);o Armazenagem;o Transporte;o Registro;

o Preparação e testagem(prazos, técnicas deextração e análise;

o Cadeia de custódia;

o Contra-prova.

o Considerar:o Uso prévio: agudo /

crônico : tolerância /nível tóxico;

o Medicação utilizada ememergência médica;

o Associações entre

drogas e drogas /álcool.

 

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Álcoollcool

o EUA em 2000 (NHTSA):o 38% de acidentes de tráfego fatais;o 7% de todos os acidentes de tráfego.

o Tipos de álcool:o Etanol ou álcool etílico – acetaldeído – acetatoo Metanol – formaldeído – ác formico – acidose

metabólica

o Isopropanol – acetona – depressão marcada do SNCo Etilenoglicol – ác dicarboxílico – ác oxalico – oxal Ca

 

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Álcoollcool

o Absorçãoo pele, inalação, EV, oral (100% absorção);

o aumenta com % de álcool (máx 30%);

o Distribuiçãoo intestino – sistema porta – fígado – coração direito –

pulmões – coração esquerdo – cérebro e demaisórgãos.

o Eliminaçãoo Baixa conc: cinética de primeira ordem (percentual)

o Alta conc: cinética de ordem zero (quantidade)

 

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Álcoollcool

o Fases deabsorção / distribuição

o absortiva:arterial > venoso

o completa:arterial = venoso

o pós absortiva:arterial < venoso

o Razão de concentraçãoMatriz / Sangue paraálcool

o Saliva 1,1o HV 1,2

o Bile 1,0

o LCR 1,1

o Fígado 0,6o Rim 0,7

o Cérebro 0,8

o Urina 1,3

 

CocaínaCocaína

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CocaínaCocaína

o t ½ para a via inalatória: 50 a 78m;o t ½ para a via respiratória: 38 a 58m;o t ½ para a via intravenosa: 40 a 67m;o VD: 2L/Kg (1,5 a 2,7 L/Kg);o Tempo de detecção no sangue: 5h.

o Tempo de detecção na urina: 1-3 dias(benzoilecgonina).

 

AnfetaminaAnfetamina

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 Anfetamina Anfetamina

o t ½ para urina acídica: 7-8h;o t ½ para urina alcalina: 18-33h;o Tempo de detecção no sangue: 1-3 diaso Tempo de detecção na urina: 2-7 dias.

 

MorfinaMorfina

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MorfinaMorfina

o t ½ para qualquer via: 1,9 a 3,1h;o VD: 1-6L/Kg;o Tempo de detecção no sangue: para cortes de

2000ng/mL, 12h;o Tempo de detecção na urina: 1-3 dias (morfina e 6-

AM)

 

MorfinaMorfina

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MorfinaMorfina

 

DiazepamDiazepam

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Diazepamp

 

CafeínaCafeína

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C

 

Napoleão: morte natural ouNapoleão: morte natural ou

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assassinato?assassinato?o Outono 1820: dor

abdominal, vômitos,debilidade;

o Maio 1821: morte;o Autópsia: câncer de

estômago e hepatite, corpo“feminilizado”;

o 1940: corpo transferido aParis.

 

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assassinato?assassinato?o 1955: sueco Sten Farshufvud conclui por

intoxicação por arsênico. Sai a coletar cabelos;o 1961: com Hamilton Smith (Glasgow) publica suas

conclusões;o Ben Weider (NANS) conclui por arsênico,

antimônio, mercúrio, ác prússico e hidrociânico.

o Acusa o “mordomo” Conde DeMontholon de usar ovinho para envenenar Napoleão;

 

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assassinato?assassinato?o Papel de parede con “Verde de Scheele” – arsênico y cobre.

Libera gás – “Enfermidade de Gosio”;o Tônicos, pólvora, carvão, etc, com arsênico;o Lavavam os barris de vinho com arsênico;

o Amostras de cabelo de antes de 1808 com altas taxas dearsênico;

o Em seus últimos dias, Napoleão recebia enemas diários,tartarato de antimônio potássico como emético e cloreto demercúrio como purgante.

 

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assassinato?assassinato?o Junho 2001, Pascal Kintz do Inst Forense de

Strasbourg encontra arsênico 7-38x acima donormal em cabelos e confirma “exposition continue 

et massive ”;o 2003 (Science et vie , Ed. 1026) publica trabalho de

peritos franceses: “se o arsênico tivesse causado a

morte de Napoleão, teria morrido pelo menos 3vezes”.o Encontram de 15 a 100 ppm (média normal 0,8

ppm).o Inocentam DeMontholon.

 

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assassinato?assassinato?

“as with any poisoning, the chemical form of the arsenic compound, the 

age and physical condition of the individual exposed, and the dose are critical issues ”