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LÍNGUA PORTUGUESA Ministério da Educação

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LÍNGUA PORTUGUESA

Ministérioda Educação

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GÊNEROS E TIPOS TEXTUAISCADERNO DE TEORIA E PRÁTICA

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UNIDADE 20

Relações lógicas no texto

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Continuamos, nesta unidade, a falar de harmonia.... Da harmonia do meio ambiente e da harmonia dos textos.No caso dos seres humanos, o meio ambiente envolve o espaço físico, biológico e sócio-cultural. Por isso, atitudes individuais e coletivas, ligadas a representações sociais discursivamente estruturadas, constituem também material para a educação ambiental. A linguagem, como aqui é enfocada, constitui fator essencial na "troca" entre os elementos do meio ambiente. Nada mais pertinente, então, do que tratar de textualidade na interrelação com o tema meio ambiente.

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Apoiando as atividades de Língua Portuguesa nesses temas que envolvem a relação entre o ser humano e o ambiente em que vive, vamos refletir sobre outro conjunto de relações: as relações lógicas que sustentam a continuidade de sentidos de um texto e, por isso, estão intimamente ligadas à coerência textual.Não raro nos surpreendemos dizendo ou pensando: Mas isso não faz sentido! Isso não tem lógica!

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·Essa percepção de que o sentido está ligado à lógica não é em vão. Nas nossas interlocuções diárias, buscamos sempre o fio condutor da organização das idéias e das informações: buscamos a lógica dos discursos. Esse "fio condutor" da nossa interpretação do mundo e das coisas é construído a partir de raciocínios lógicos.Nesta unidade, vamos desenvolver algumas atividades que nos mostram, que, quando usamos a linguagem, o fazemos seguindo uma certa lógica. A reflexão sobre essas atividadesnos mostrará como lidar mais adequadamente com algumas das mais importantes relações lógicas que se estabelecem nos textos.

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Como você sabe, estamos abordando o ensino de Língua Portuguesa em uma perspectiva teórica de linguagem como atividade social, como interação sociocomunicativa.Nesta perspectiva, não é possível desvincular os textos de suas situações de produção, isto é, de seu contexto, de suas finalidades e de seus interlocutores. Por isso, já tratamos, em unidades anteriores, de gêneros e tipos textuais. Também já vimos várias qualidades do texto - a intertextualidade, a coerência, a coesão – todas intrinsecamente relacionadas na construção da textualidade.

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Esses conceitos foram tratados separadamente porque, para colocarmos nelas nosso olhar de analista, precisamos delimitar o campo de estudo. Não podemos deixar de lembrar, no entanto, que no uso cotidiano da linguagem essas qualidades estão interligadas e são solidárias na construção dos sentidos textuais e, portanto, do próprio texto. Por isso, falamos em harmonia: todos os aspectos se ligam, numa harmonia solidária, para alcançar o mesmo objetivo, que é a construção da textualidade.

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Vamos agora focalizar outro componente dessa harmonia: as relações lógicas. No texto, essas são relações que ressaltam como os pilares da organização da coerência e da coesão, hierarquizam e montam o "quebra-cabeças" da textualidade. As marcas linguísticas dessas relações orientam a leitura e interpretação do texto.

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Existe uma grande variedade de relações lógicas que podem ser estabelecidas entre as informações de um texto, mas nesta unidade vamos focalizar apenas algumas das mais importantes, como a temporalidade, a identidade e, com especial enfoque, a negação e a implicação. Vamos focalizar as muitas maneiras de marcá-las na textualidade e analisar os efeitos de sentido daí decorrentes.

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Assim, mantemos em comum, com o tema transversal e a construção da textualidade, a busca da harmonia: a percepção da complexidade das formas de vida que nos cercam tem sua contraparte discursiva na percepção da complexidade de organização das idéias e informações no texto.