TR28_G02_Ana Flávia Camboim
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Comunicação e Educação:questões delicadas na interface
Capítulo: Interface
Especialização em Educomunicação
Disciplina: Fundamentos Epistemológicos da Educomunicação
Aluna: Ana Flávia de Luna Camboim
José Luiz Braga e Regina Calazans
• Comunicação e Educação são campos de abrangência com tendências avassaladoras sobre aspectos do mundo social e físico.
• Esses campos se caracterizam como Interdisciplinares, tendo objetos comuns. Porém é um conceito insuficiente.
Interfacepenetrar os dois campos na sua totalidade,
solicitando reconsiderações em largas porções de suas práticas e seus conceitos.
Ângulos de Interface1. Uso de meios nos processos formais de
ensino
- Recursos tecnológicos auxiliando no - ensino polissemia dos produtos culturais.
- Possibilidades múltiplas de interpretação do aluno receptor, diante de produtos culturais com dimensões distintas dos procedimentos escolares apoiados na linguagem verbal.
- Educação a distância.
2. Encontro entre o sistema escolar e a
“sociedade de comunicação”
- Necessidade educacional de formar e socializar os estudantes para sociedade mediatizada.
- Estudos para os meios e Leitura crítica.
Ângulos de Interface
3. Inclusão/penetração de procedimentos e expectativas
- Antes, a escola era o local mais relevante, aberto para o mundo e preparador para o futuro. Hoje, os meios são mais estimulantes e atraentes.
- Com a inclusão dos meios, multiplicam-se os dispositivos de mediação e a circulação de saberes rapidamente.
- O meios trabalham temas escolares.
- A escola concorre com os meios e resiste-os.
- A penetrabilidade dos meios independe da decisão da escola.
Ângulos de Interface
4. Trabalhar as relações de fluxo entre os saberes e processos da escola e dos medias e5. Desenvolvimento de articulações entre os saberes e processos da escola e do espaço das interações sociais mediáticas
- Aprendizagem do espaço mediático: conhecimento disperso, topicalizado e multimidiático/ Para um observador externo, é a aquisição de saberes obtidos nos materiais simbólicos e a interação entre os comportamentos dos usuários e a mídia/ Não se separa da formação de atualidade, do entretenimento/ Se aproxima do aprender cultural (em que as pessoas não refletem sobre o que estão aprendendo, com ou por que, apenas “vão sabendo as coisas”)/ Aprendemos de outras perspectivas o que aprendíamos na escola, modos de resolver questões do cotidiano e com os personagens que modelizam o comportamento/ Por fim, um processo de aprendizagem difuso extra-educacional ao lado da família, da cultura e da vida prática.
- Aprendizagem escolar: Conhecimento formal e sistematizado/ O livro é seu vetor fundamental/ O sistema escolar se articula para absorver os processos mediatizados através de EAD, uso dos meios em sala, mas ainda é insuficiente.
Ângulos de Interface
Escola
• Lenta revisão curricular.
• Risco de informação espetacular.
Medias
• Imediata na atualização de conhecimentos.
• Conhecimentos dispersos, “varejo”.
Ângulos de Interface
6. Modos diferenciados de disponibilizar atualizações de conhecimento
7. Sistema educacional é tema de observação mediática
- A escola é alvo de expectativas.
- A escola passa por uma crise de legitimação.
Ângulos de Interface
8. Processos, conceitos e reflexões de um campo postos a serviço do outro, através de um trabalho em comum
Educação fecunda o sonho de melhores objetivoseducacionais absorvendo os processoscomunicacionais.
Comunicação fecunda o sonho de um saldo positivo edurável para os saberes circulados.
Ângulos de Interface