Trabalho - Como Falar em Público - Parte I e II
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Resumo
Esse trabalho apresenta uma referencia do livro “Como Falar em Público”,
do autor Izidoro Blikstein, analisando a dificuldade em organizar um discurso e
falhas na comunicação com o público. Mostra também a importância em lidar com
a massa e como persuadi-la.
BLIKSTEIN, IZIDORO – COMO FALAR EM PÚBLICO – 167 PÁGINAS.
Palavras-Chave: Comunicação, habilidade, público, organização.
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Sumário
INTRODUÇÃO........................................................................4
1 Falar em público..............................................................5
1.1 O medo comum...................................................................5
1.2 A realidade teórica e prática...............................................5
1.3 Falar em Público: Dom ou habilidade?...............................5
1.4 A importância......................................................................5
2 O drama de falar em público...........................................6
3 Primeiro ponto de honra da comunicação.......................7
3.1 Planejamento......................................................................7
3.2 Seleção de
informações......................................................7
3.3 Repertório...........................................................................7
3.4 Coesão das
idéias...............................................................7
3.5 Investimento adequado ao conteúdo e
objetivo..................7
3.6 Ficha mental e ensaio.........................................................8
4 Segundo ponto de honra da comunicação......................9
4.1 A persuasão........................................................................9
4.1.1 Convicção..................................................................9
4.1.2 Empatia......................................................................9
5 Terceiro ponto de honra da comunicação.....................10
5.1 Habilidade 1: Expressão verbal ou fala.............................10
5.2 Habilidade 2: Expressão corporal.....................................10
5.3 Habilidade 3: Recursos Audiovisuais................................10
3
6 Quarto ponto de honra da comunicação.......................11
6.1 Qualidade 1: Correção gramatical....................................11
6.2 Qualidade 2: Clareza........................................................11
6.3 Qualidade 3: Fluência.......................................................11
6.4 Qualidade 4: Concisão......................................................12
6.5 Qualidade 5: Adequação do Nível....................................12
7 Quinto ponto de honra da comunicação.......................13
7.1 Autopercepção..................................................................13
7.2 Percepção do ouvinte e do cenário...................................13
7.3 Interação com o cliente.....................................................14
7.4 Saber ouvir........................................................................14
8 Receita para Falar em Público......................................16
8.1 O que é Ficha Mental?......................................................16
8.1.1 Inventário.................................................................16
8.1.2 Seleção....................................................................16
8.1.3 Costura.....................................................................16
8.1.4 Investimento.............................................................16
8.1.5 Simulações...............................................................16
8.1.6 Ruídos......................................................................16
8.1.7 Interrupções.............................................................17
8.1.9 Ficha Cola................................................................17
8.1.10 Precauções............................................................17
CONCLUSÃO......................................................................................18
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Introdução
Pretendemos por meio deste trabalho, aprofundar ao nosso conhecimento,
e de nosso público, sobre técnicas e estratégias de persuasão, autocontrole e
domínio de uma apresentação oral.
Pretendemos também utilizarmo-nos dos conceitos existentes no livro
“Como Falar em Público” para liderar uma boa apresentação, e garantir com que
nossa mensagem seja passada de forma limpa, formal e bem receptiva.
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1 Falar em público
1.1 O medo comum
Grande parte das pessoas tem sérios problemas com o simples ato de
“Falar em Publico”, isto se deve ao fato de a pessoa ser insegura em expor suas
opiniões, com medo de errar, ou com medo de passar vergonha.
1.2 A realidade teórica e prática
A primeira vista, parece algo fácil, apenas falar a um grupo de pessoas,
mas na verdade, não basta apenas falar, é preciso fazê-los entender, utilizando
uma linguagem formal, e coloquial, demonstrando competência e clareza em cada
assunto tratado
1.3 Falar em Público: Dom ou habilidade?
Falar em publico não é um dom, também não habilidade, trata – se de um
preparo psicológico, uma auto estima elevada, uma segurança apurada de si.
1.4 A importância
No entanto, apesar do medo, é preciso saber falar em publico, pois é algo
que será preciso em nossa vida profissional, e é algo bem visto pelas outras
pessoas, e infelizmente, é algo que obrigatoriamente precisa ser superado, e sim,
todos possuem capacidade de superar, alguns demoram mais, outros demoram
menos, é apenas questão de praticar.
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2 O drama de falar em público
O capítulo 2 simula um evento e alguns dos problemas que o grupo do
discurso vem a enfrentar, ele também da algumas dicas para se ter uma boa
apresentação tais como:
Estar preparado
Não ficar repetindo as mesmas coisas
Sempre manter o foco no assunto que se está sendo apresentado
Estar preparado para discursar em público
Estar ciente que nem sempre falar bem entre amigos significa falar bem em
público
Um bom discurso pode ser um motivo para se destacar na empresa
Usar “ganchos” é possível porém sempre se focando no assunto
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3 Primeiro ponto de honra da comunicação:
Planejamento, ficha mental e ensaio.
3.1 Planejamento
Para produzir uma comunicação eficaz é preciso antes de tudo planejar a
organização e a articulação da mensagem. Se as ideias do discurso não
estiverem articuladas com os objetivos e a lógica da apresentação, não adianta
de nada usa-las sendo que podem causar ruídos e efeitos negativos na
apresentação.
3.2 Seleção de informações
Para um planejamento eficaz, o orador deve começar por selecionar as
informações que sejam relevantes para o publico. Um exemplo de irrelevância foi
Tácito falar da praça mal assombrada.
3.3 Repertório
Cada região tem seu repertório, de acordo com sua cultura e costume, para
uma apresentação ser bem sucedida, devemos conhecer o publico alvo e seu
repertório e tirar proveito disso. Tácito fez o oposto disso dizendo baianada, o que
pode ser visto como preconceito, denegrindo a imagem da apresentação.
3.4 Coesão das idéias
Devemos conectar as ideias numa ordem lógica para prender a atenção do
ouvinte durante a apresentação e para a apresentação não ficar sem sentido e
desorganizada.
3.5 Investimento adequado ao conteúdo e objetivo
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Distribuição proporcional do tempo para cada parte do discurso, em função do
objetivo da apresentação. O orador deve investir estrategicamente nas ideias que
pretende vender ao publico alvo.
3.6 Ficha mental e ensaio
O orador deve criar uma ficha mental com o conteúdo da apresentação e
com o tempo devidamente dividido para treinar sua apresentação e se sentir mais
a vontade com o conteúdo, o segredo para uma boa apresentação é treinar,
treinar e treinar.
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4 Segundo ponto de honra da comunicação:
Persuasão
4.1 A persuasão
Trata-se de uma operação estratégica que confere à comunicação
suavidade, prazer, envolvimento e entusiasmo, a fim de que os ouvintes ou
clientes, a quem solicitamos a colaboração, sejam estimulados a produzir a
resposta de que necessitamos.
A persuasão é, pois, uma ferramenta necessária para o bom êxito de
qualquer tipo de comunicação. A principal meta de um orador competente é
persuadir seus ouvintes/clientes a aderirem às idéias da mensagem e,
conseqüentemente, a "comprar" o produto apresentado.
As três condições fundamentais para o desenvolvimento e a prática das
estratégias de persuasão são: Convicção, Empatia e Credibilidade.
4.1.1 Convicção
Estudo e conhecimento profundos e completos do assunto a ser
comunicado;
Planejamento e memorização de uma ficha mental que contenha as partes
da apresentação, estruturadas e "costuradas" numa seqüência lógica e coerente;
Ensaio da apresentação, com uma simulação de perguntas "difíceis" para
testar o conhecimento e a competência do expositor.
4.1.2 Empatia
Perceber e compreender os sentimentos, as expectativas, as necessidades
e os problemas dos ouvintes;
Atrair e envolver a audiência.
Credibilidade
Apresentar argumentos consistentes e verdadeiros;
Cuidar de uma relação coerente entre mensagens e atitudes.
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5 Terceiro ponto de honra da comunicação:
Expressão verbal, expressão corporal e recursos
audiovisuais.
Quando queremos falar em público, devemos ser claro nas três seguintes
habilidades:
5.1 Habilidade 1: Expressão verbal ou fala
Qualquer tropeço ou ruído na fala do orador pode prejudicar a recepção da
mensagem ao ouvinte/cliente, impedindo que o orador atinja seu objetivo principal
que é “vender” a idéia principal do discurso, e caso haja alguma dúvida, o orador
deve esclarecê-la calma e claramente.
O orador deve que ser como um ator, onde além de passar a mensagem,
deve encenar e dramatizar, deixando mais clara a mensagem que deseja passar.
Por exemplo, interpretado com a entoação correta, um simples “bom dia” pode
demonstrar alegria, tristeza, agressividade, raiva, bom humor e etc.
5.2 Habilidade 2: Expressão corporal
É extremamente importante a maneira como nos comportamos numa
apresentação, principalmente pelos gestos, devemos controlar o máximo possível
de nossas manias, evitando gestos automáticos e principalmente evitar virar as
costas para o público. Devemos nos preocupar em ter um olhar animado,
expressão sorridente, cabeça erguida, gestos acompanhando as explicações, e
evitar ficar parados como estátuas.
5.3 Habilidade 3: Recursos Audiovisuais
Devemos usar os recursos audiovisuais como, por exemplo, o Power Point
usado neste trabalho, para reforçar o que dizemos, e não repetir nossas palavras,
afinal os eslaides não são cola, mas sim um complemento ou reforço. E nunca
devemos ficar na frente da luz do projetor, mesmo que isto seja óbvio, muitas
vezes nos esquecemos deste detalhe.
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6 Quarto ponto de honra da comunicação: estilo
Estilo corresponde ao modo como uma apresentação é feita, com quais
argumentos e ‘táticas’, táticas essas que veremos nos itens a seguir.
6.1 Qualidade 1: Correção gramatical
É de extrema importância que sempre uma apresentação seja ela oral ou
verbal siga as regras de gramática de nosso país.
Erros leves e talvez levados como irrelevantes podem fazer toda a
diferença em uma apresentação, fazendo com que a confiança e credibilidade a
qual se buscava se perca em meio de errinhos bobos.
Os erros mais comuns são os famosos erros de concordância, erros na
conjugação de verbos similares, regências e pleonasmos.
Uma boa organização gramatical pode passar uma imagem boa do
apresentador, da instituição e de seu trabalho, sendo assim, é sempre importante
sê prestar atenção.
6.2 Qualidade 2: Clareza
A clareza se resume à dificuldade com que o apresentador consegue
transmitir suas idéias.
De nada adianta um trabalho perfeito e como ótimos slides, sendo que a
pessoa não consegue expressar seus valores por meio da apresentação.
Ao se preocupar em ser claro, devemos observar aspectos importantes,
tais como: conhecer o repertório de palavras do público-alvo, estar atento a
palavras de grafias parecidas, porem de sentidos distintos.
6.3 Qualidade 3: Fluência
A fluência em que a apresentação ocorre é de extrema importância para
uma boa apresentação.
Ao ser fluente, conciso e bem dirigido ao assunto proposto, o público sente
que uma segurança extra é transmitida por meio das palavras do orador.
Entretanto, a habilidade de executar uma apresentação bem dinâmica e
fluente é adquirida ao longo da vida! Ler bastante faz com que nosso vocabulário
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se engrandeça e enriqueça inclusive se consultarmos a um dicionário sempre que
pudermos a fim de conhecer novos adjetivos e sinônimos.
6.4 Qualidade 4: Concisão
Para se ser conciso é necessário estar muito bem preparado e focalizado
no objetivo ao que se almeja.
É por meio dessa habilidade com que o orador consegue transmitir rápida e
resumidamente tudo o que deseja, sem desgastar ao público.
Um orador não conciso se perde ao apresentar algo, fala milhares de coisa
e não consegue expressar o que realmente deseja.
A habilidade de concisão não é utilizada somente na prática oral, um ótimo
exemplo de idéia que não se expressa facilmente é as apresentações de slides:
inúmeras vezes podemos reparar um amontoado de figuras e textos, e ao final da
apresentação, você se pega pensando 'sobre o que mesmo estava escrito?'.
É importante lembrar também que as vezes o contrário ocorre ! Um orador
ao executar sua apresentação de forma tensa e acelerada, às vezes fala tão
pouco que não se da para entender o que ele pretendia explicar.
6.5 Qualidade 5: Adequação do Nível ou registro lingüístico
Para finalizar a explicação sobre estilos e técnicas, há também um
importantíssimo fator a ser levado em conta: a adequação de nível ou registro
acadêmico.
De nada adianta se usar um linguajar totalmente culto em uma
manifestação popular, como também não seria bem vindo uma linguagem vulgar
e chula em uma apresentação formal.
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7 Quinto ponto de honra da comunicação: domínio do
cliente/ouvinte e do cenário
O domínio da platéia é essencial para o sucesso de uma apresentação. Para
adquirir essa habilidade é necessária atenção nesses quatro tópicos
1. Autopercepção
2. Percepção do ouvinte e do cenário
3. Interação com o cliente
4. Saber ouvir
7.1 Autopercepção
Para exercer certo domínio sobre algo ou alguém, primeiramente devemos
adquirir um domínio próprio fazendo uma percepção de nossas ações em certas
situações ajudando a melhorar na nossa comunicação com o público.
Nessa autoavaliação nos ajuda a evitar certos deslizes como cacoetes,
tratar mal os colaboradores do evento, usar uma linguagem inadequada, a falta
de empatia com os ouvintes entre outros.
Como desenvolver uma técnica de autopercepção para evitar esses erros?
Existem várias formas como, por exemplo, gravar uma apresentação e observar
cuidadosamente os pontos positivos e negativos e receber também uma
avaliação de um terceiro. Há também treinamentos alternativos como o media
training usado por várias empresas, jornalistas, políticos que necessitam de uma
avaliação através de situações em que essas entidades se apresentam para um
conjunto de pessoas onde vão adquirindo técnicas e habilidades para lidar com o
público em situações difíceis.
7.2 Percepção do ouvinte e do cenário
Depois de exercitarmos a autopercepção, devemos focar no cenário e nos
ouvintes. Para evitar certos descuidos como tropeçar em fios quando estiver
andando, ter dificuldade em encontrar o microfone, não saber onde colocar os
papeis de observações, devemos conhecer bem o ambiente em que será
realizado a apresentação, pois um desses deslizes compromete um pouco a
credibilidade do apresentador.
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Depois do autoconhecimento do cenário, deve-se focar e com muita atenção ao
ouvinte. Muitos dos casos, os clientes vão com uma grande perspectiva e acaba
se decepcionando com a apresentação devido à má administração do tempo,
enfatizar informações irrelevantes ao mesmo, mau uso dos recursos audiovisuais
que levam o ouvinte a conversar com o colega ao lado, ler um jornal ou até
mesmo cochilar.
7.3 Interação com o cliente
Após a autopercepção, a percepção do ouvinte e do cenário, o apresentador terá
uma interação segura com o cliente. Ao ser abordado por algum ouvinte com uma
dúvida, devemos agir de forma natural com o mesmo. Muitos apresentadores
agem como se fosse o fim do mundo, perdendo a calma e a segurança com essa
situação. Existem técnicas que podem ajudar na interação com o cliente, como:
usar o nome do cliente;
mencionar o nome da instituição a que ele pertence;
valorizar a pergunta.
Agindo dessa forma, o apresentador trará um resultado positivo para a
apresentação.
Saber contornar situações desagradáveis para manter o domínio do público é
fundamental para o sucesso da apresentação. Ao chamar a atenção de algum
ouvinte que estava dormindo, por exemplo, deve-se agir com extrema empatia e
serenidade, conquistando mais um ponto positivo para a apresentação.
7.4 Saber ouvir
É fundamental para a pessoa que irá enfrentar uma plateia saber ouvir e
interpretar a perguntas feitas pelos mesmos. Há várias situações em que o cliente
questiona o apresentador e o mesmo interpreta de maneira errada, assim
respondendo incoerentemente a pergunta comprometendo a si e ou a empresa
que ele representa.
Se quiser alcançar o domínio da uma plateia, é importante que antes de começar
a falar, aprenda a ouvir o que as pessoas têm para dizer. Com essa habilidade, o
apresentador conseguirá se autoavaliar, ter uma boa percepção do ambiente e
das pessoas que convive, saberá interagir de forma eficiente com o público.
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8 Receita para Falar em Público
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8.1 O que é Ficha Mental?
Ficha Mental é uma espécie de roteiro que guia o comunicador em todos
os tipos de situações de comunicação.
Confere ao comunicador: Clareza, segurança, objetividade, organização,
tranqüilidade e uma boa administração do tempo.
Para preparar uma ficha mental, deve-se seguir certas etapas. Tais como:
8.1.1 Inventário
É a fase inicial e consiste em definir idéias, argumentos, ganchos e
recursos audiovisuais a respeito do assunto em pauta.
8.1.2 Seleção
É a divisão do inventário em três fatores decisivos
- Tempo Disponível;
- Objetivo da apresentação;
- Repertório e expectativa do público-alvo.
8.1.3 Costura
Deve-se ordenar as idéias para que façam sentido. Ou seja, costurá-las.
8.1.4 Investimento
Distribuição proporcional do tempo e das técnicas/recursos que devem ser
dedicados a cada idéia ou argumento em função do que será apresentado ao
público
8.1.5 Simulações
Treinos e praticas para se sair bem na apresentação.
8.1.6 Ruídos
Cuidado com Ruídos. Mantenha a calma e interaja com a platéia.
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8.1.7 Interrupções
Aja de modo interativo e amistoso com as interrupções
8.1.9 Ficha Cola
É bom estar sempre preparado, e com todos os tópicos em mente, porém,
caso esteja nervoso, você pode levar uma ficha cola que irá te auxiliar caso você
esqueça a continuação do assunto levantado
8.1.10 Precauções
Visão Global e Crítica sobre toda e qualquer situação.
Mantenha sempre em mente:
o Estar em sintonia com o repertório do cliente/ouvinte;
o Evitar estereótipos
Evitar Ruídos, como:
o Comentários depreciativos;
o Aparelhos ligados sem necessidade;
o Anotações impertinentes;
o Vestuário inadequado.
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Conclusão
Ao fim deste trabalho, percebemos o quão importante é o domínio das técnicas
propostas neste livro, tal como a persuasão, autopercepção, interação com o
público, maneiras adequadas de se vestir e expressar em momentos de
apresentação de trabalhos ou qualquer atividade que exija tais habilidades para
que seja efetuada de forma agradável e de fácil entendimento e funcionalidade.