Trabalho Da Região Norte Do Brasil

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Lendas sobre a região NORTE: A Lenda do Mapinguari – O Mapinguari é um monstro da Amazônia. Ele vive no Pará, Amazonas e Acre. O monstro fica perto das margens desertas dos grandes lagos e lagoas da floresta. A Lenda da Vitória Régia – Essa lenda conta que a Lua era um deus que namorava lindas índias. A jovem guerreira Naiá sonhava com a Lua e esperava o dia em que ela teria a chance de namorar com o deus Lua. Essa paixão virou obsessão. Numa noite, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida nas águas, decidiu se banhar ali e acabou morrendo afogada. Comovido pela situação, o deus Lua transformou a jovem em uma estrela das águas, a Vitória-régia. Características gerais sobre a região NORTE: Maior Região do Brasil, o Norte é formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul-americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa). A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins. Apesar de ser a maior Região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de 4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,1% ao ano, considerada a maior média do país. Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos, em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos. Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês. A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Polo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque na Região Norte.

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Lendas sobre a região NORTE:

A Lenda do Mapinguari – O Mapinguari é um monstro da Amazônia. Ele vive no Pará, Amazonas e Acre. O monstro fica perto das margens desertas dos grandes lagos e lagoas da floresta.

A Lenda da Vitória Régia – Essa lenda conta que a Lua era um deus que namorava lindas índias. A jovem

guerreira Naiá sonhava com a Lua e esperava o dia em que ela teria a chance de namorar com o deus Lua.

Essa paixão virou obsessão. Numa noite, a moça chegou à beira de um lago, viu a lua refletida nas águas,

decidiu se banhar ali e acabou morrendo afogada. Comovido pela situação, o deus Lua transformou a jovem em

uma estrela das águas, a Vitória-régia.

Características gerais sobre a região NORTE:

Maior Região do Brasil, o Norte é formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima

e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul-

americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa).

A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a,

aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados

que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices

pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas

Amazônica e do Tocantins.

Apesar de ser a maior Região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o Centro-Oeste possui

quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a densidade

demográfica (população relativa) de 4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de

2,1% ao ano, considerada a maior média do país.

Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de

diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos,

em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes

paranaenses e gaúchos.

Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre

todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí,

madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a

maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês.

A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Polo Industrial de

Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática,

fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A

Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos

ficais, é outro destaque na Região Norte.

Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que

reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, é de 23,5 óbitos a cada mil nascidos

vivos, sendo a segunda maior média do país.

A história da região NORTE:

A história da região Norte do Brasil foi decisiva para a formação do atual estado nacional e seu

contexto geográfico estratégico no contexto continental.

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Os primeiros habitantes da região Norte, como no resto do país, foram os indígenas, que compartilhavam uma

diversificada quantidade de tribos ealdeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus.

Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras pelo rio Amazonas para

conhecer a região. Após longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Fernández de Oviedo y Valdés,

escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até

certa época.

Em 1616, chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a região contra a invasão

de outros povos. Os portugueses também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica. Com isso, a

região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras.

Os missionários vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias

chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades.

Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram para a região Norte a fim de trabalhar na

extração da borracha. Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses

iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.

Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa

região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia

Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Manaus

Comidas típicas da região NORTE:

A culinária é influenciada pela cultura indígena, baseada na mandioca e em peixes. A carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus, o tacacá é tomado direto na cuia indígena, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta de cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará. Outros elementos da culinária nortista são: tapioca, farofas, canjica, mingau, mundico-e-zefinha (doce de cupuaçu com queijo de Marajó, feito com o leite de búfala), ariá (espécie de rabanete), etc.

As comidas típicas da região norte possuem uma riquíssima tradição, que mesmo se modificando e se unindo

a outras, ainda possuem uma forte herança indígena. Entre tanta diversidade e variação de pratos e comidas

entre os lugares, elaborei uma pesquisa e listei os ingredientes utilizados para preparação dos pratos de cada

estado.

Tocantins

Além da cultura Indígena, Tocantins recebe em sua culinária diversas influências de outros lugares, como São

Paulo, Minas Gerais, e Portugal. Os pratos típicos de Tocantins deixam saudades em todo turista que por ali

passa. Muitas receitas do estado são feitas a base de peixe, sendo feito na folha de bananeira, ou  em outros

ingredientes, como é o caso do “Peixe no Leite”. 

A Caldeirada é um famoso prato local que carrega diversos frutos do mar. O prato é feito à base de peixe e lhe é

adicionado temperos como salsa, pimenta, cebola, alho etc. Outro famoso prato se chama Paella, uma comida

feita com galinha caipira, pequi, calabresa entre outros alimentos apreciados no estado.

Roraima

Roraima também recebeu influência de diversas regiões. Diversos pratos do Brasil chegaram no estado através

de pessoas que foram viver no estado. Os pratos típicos incluem torta de carne de sol, tapioca, maurida,

mugica de peixe, e paçoca de banana. 

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Diversos pratos apreciados são feitos à base de carne de sol, cujos são adicionados outros ingredientes, como

a nata de leite e a alguns legumes. As bebidas locais apreciadas são o suco de açaí, caixiri, suco de cupuaçu, o

vinho de Buriti entre outros.

Rondônia

A gastronomia de Rondônia assim como a de seus vizinhos, é feita a base de peixes e frutos do mar. Entre os

temperos usados na cozinha dos rondonienses estão o cheiro verde, a chicória e a cebolinha. Algumas comidas

comuns: Caldeirada de Tucunaré, Maniçoba, Doce de Cupuaçi e Caruaru.

Pará

Entre ingredientes utilizados na cozinha do Pará incluem crustáceos como o camarão, o caranguejo e o

marisco. Carnes de aves como o pato também são muito apreciadas. Em todos esses alimentos, utiliza-se

temperos como coentro, chicória, maniva, pimentas e ervas. 

Alguns pratos são servidos em cuias, em panelas de barro ou até em casulos de folhas de banana. Os assados

são feitos em moquéns molhados no tucupi. A cozinha, baseada na cozinha indígena, possui ingredientes

exóticos como ovos de diversas aves e até larvas de inseto.

Acre

As comidas típicas desse estado herdaram ingredientes da gastronomia paraense, nordestina e sírio-libanesa.

Na manhã, o acriano come mingau de bananas e tapiocas, tacacás, cus cus de milho, quibes de macaxeira e

arroz entre outros alimentos. Para beber, a população opta pelo tradicional café com leite. Alguns pratos:

Panelada (buchada de boi), Pato no Tucupi, Carne de Sol, Baião de Dois, Quibe cru ou assado.

Amapá

Utilizando de vários ingredientes da Amazônia, como faziam seus antepassados, os amapaenses preparam

deliciosos pratos como o Camarão ao Bafo, o Tucunaré na brasa e a Pescada de Gurijuba. 

O Amapá também é a origem do Açaí, fruto do qual é extraído o famoso suco, apreciado por muitos no Brasil e

no exterior. O açaí também é consumido com carnes, peixes e frutos do mar. O peixe mais apreciado no estado

é o Gurijuba.

Amazonas

O maior estado do Brasil recebeu influências da cozinha portuguesa e africana. Quase todos os alimentos

utilizados são extraídos da riquíssima mata Atlântica. Frutos, peixes, raízes (como a mandioca) são os

ingredientes mais tradicionais. Nos ensopados são usados o leite de coco e o azeite de dendê. 

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O tempero amazonense é feito à base de coentro, limão, cebolinha, salsinha e sal. Alimentos como a tapioca

recheada com tucumã e queijo coalho, a pamonha, o mungunzá estão presentes nas refeições matinais. Um

prato muito apreciado é o Tacará, uma sopa deliciosa.

Os estados que compõem a região Norte do Brasil são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira em extensão territorial (3.853.397,2 km²), corresponde a aproximadamente 42% do território nacional e seu contingente populacional é de 15 milhões de habitantes, composto por indígenas e imigrantes: gaúchos, paranaenses, paulistas, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos.

Todos esses fatores contribuem para a pluralidade cultural, composta por diversas danças, crenças, comidas, festas, dentre outros aspectos que integram a cultura de um povo.

Os índios realizam inúmeros rituais, cada tribo expressa sua crença e tradição, havendo diferenciação nos elementos culturais. Em suas celebrações, os índios normalmente, se pintam e usam vários acessórios, por motivos de vaidade ou questões religiosas.

Celebração indígenaO Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas realizadas no Brasil e no mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da cidade de Belém, capital do estado do Pará, ato representado por um grandioso espetáculo em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.

A Festa do Divino é de origem portuguesa. Uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo. Os festejos iniciam-se após a quaresma, com a saída da bandeira do Divino. A bandeira é vermelha e possui uma pomba branca, além de várias fitas coloridas.

Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância, realizado na região Norte.

A Folia de Reis é uma manifestação cultural muito comum nos estados que compõem a referida região, na qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados relacionados a essa festa, afirmam que sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, simbolizando a comemoração do nascimento de Cristo.

Os Três Reis MagosNa cidade de Taguatinga, localizada no sul do estado do Tocantins, as Cavalhadas acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual inicia-se com a benção do sacerdote aos cavalheiros, juntamente com a entrega das lanças usadas nos treinamentos para a batalha ao imperador, simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador. É a representação de uma batalha de cunho religioso entre mouros e cristãos,  na qual estes últimos acabam vencendo, e ocorre a submissão dos mouros ao cristianismo.

O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica no que se refere à religiosidade. É popular em toda a região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.A congada é a representação da coroação do rei e da rainha, eleitos pelos escravos, e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. O término ocorre na igreja com a realização do batizado dos infiéis.

O Boi-Bumbá é uma vertente do Bumba Meu Boi, muito praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, correspondendo à primeira expressão de teatro

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popular brasileiro.O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do Boi-Bumbá, realizado desde 1913. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho) e o Boi Caprichoso (azul), sendo destinadas a elas três horas para cada apresentação. São três noites de apresentação, nas quais são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais, como: lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos. Anualmente, aproximadamente 35 mil pessoas prestigiam essa manifestação cultural.

Festival de ParintinsO artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São produzidos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.

Destacam-se os trabalhos artesanais indígenas, muito utilizados como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajás são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.

O capim dourado é muito utilizado pelos artesãos tocantinenses, é uma planta exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas, chapéus, enfeites e suplast. Hoje são confeccionados aproximadamente 50 tipos de produtos, com uma característica peculiar - todos com formatos arredondados porque a fibra não permite ser dobrada.

Artesanato realizado com capim douradoA culinária é influenciada pela cultura indígena, baseada na mandioca e em peixes. A carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus, o tacacá é tomado direto na cuia indígena, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta de cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará. Outros elementos da culinária nortista são: tapioca, farofas, canjica, mingau, mundico-e-zefinha (doce de cupuaçu com queijo de Marajó, feito com o leite de búfala), ariá (espécie de rabanete), etc.