Trabalho de Ergonomia x

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O que é Ergonomia? A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O trabalho aqui tem urna acepção bastante ampla, abrangendo não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos, utilizados para transformar os materiais, mas também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e urna atividade produtiva. Isso envolve não somente o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais. A ergonomia tem urna visão ampla, abrangendo atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, que ocorrem durante e após esse trabalho. Tudo isso é necessário para que o trabalho possa atingir os resultados desejados. A ergonomia inicia-se com o estudo das características do trabalhador para, depois, projetar o trabalho que ele consegue executar, preservando a sua saúde. Assim, a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações. Observa-se que a adaptação sempre ocorre no sentido do trabalho para o homem. A recíproca nem sempre é verdadeira. Ou seja, é muito mais difícil adaptar o homem ao trabalho. Esse tipo de orientação poderia resultar em máquinas difíceis de operar ou condições adversas de trabalho, com sacrifício do trabalhador. Isso seria inaceitável para a ergonomia. Existem diversas definições de ergonomia. Todas procuram ressaltar o caráter interdisciplinar e o objeto de seu estudo, que é a interação entre o homem e o trabalho,no sistema homem-máquina-ambiente. Ou, mais precisamente, as interfaces desse sistema, onde ocorrem trocas de informações e energias entre o homem, máquina e ambiente, resultando na realização do trabalho. Diversas associações nacionais de ergonomia apresentam as suas próprias definições. Aquela mais antiga é a da Ergonomics Society (www.ergonomics.org.uk), da Inglaterra: ''Ergonomia é o estudo do relacio1Wmento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia 1W solução dos problemas que surgem desse relacio1Wmento. " No Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (www.abergo.org.br) adota a

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O que é Ergonomia?

A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O trabalho aqui

tem urna acepção bastante ampla, abrangendo não apenas aqueles executados

com máquinas e equipamentos, utilizados para transformar os materiais, mas

também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e urna

atividade produtiva. Isso envolve não somente o ambiente físico, mas também os

aspectos organizacionais.

A ergonomia tem urna visão ampla, abrangendo atividades de planejamento

e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle

e avaliação, que ocorrem durante e após esse trabalho. Tudo isso é necessário para

que o trabalho possa atingir os resultados desejados.

A ergonomia inicia-se com o estudo das características do trabalhador para, depois,

projetar o trabalho que ele consegue executar, preservando a sua saúde. Assim,

a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho,

ajustando-o às suas capacidades e limitações. Observa-se que a adaptação sempre

ocorre no sentido do trabalho para o homem. A recíproca nem sempre é verdadeira.

Ou seja, é muito mais difícil adaptar o homem ao trabalho. Esse tipo de orientação

poderia resultar em máquinas difíceis de operar ou condições adversas de trabalho,

com sacrifício do trabalhador. Isso seria inaceitável para a ergonomia.

Existem diversas definições de ergonomia. Todas procuram ressaltar o caráter

interdisciplinar e o objeto de seu estudo, que é a interação entre o homem e o

trabalho,no sistema homem-máquina-ambiente. Ou, mais precisamente, as

interfaces desse sistema, onde ocorrem trocas de informações e energias entre o

homem, máquina e ambiente, resultando na realização do trabalho.

Diversas associações nacionais de ergonomia apresentam as suas próprias

definições.

Aquela mais antiga é a da Ergonomics Society (www.ergonomics.org.uk), da

Inglaterra:

''Ergonomia é o estudo do relacio1Wmento entre o homem e seu trabalho,

equipamento, ambiente e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de

anatomia, fisiologia e psicologia 1W solução dos problemas que surgem desse

relacio1Wmento. "

No Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (www.abergo.org.br) adota a

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seguinte defmição:

"Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia,

a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que

. visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto,

o bem-estar e a eficácia das atividades humanas. "

No âmbito internacional, a Internatio1Wl Ergonomics Association (www.iea.cc)

aprovou urna definição, em 2000, conceituando a ergonomia e suas

especializações:

"Ergonomia (ou Fatores Humanos) é a disciplina cient(fica, que estuda as

interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema, e a profissão que

aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visem otimizar o bem

estar humano e o desempenho global de sistemas. "

Os praticantes da ergonomia são chamados de ergonomistas e realizam o

planejamento,projeto e avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos,

ambientes e sistemas, tornando-os compatíveis com as necessidades, habilidades e

limitações das pessoas. Os ergonomistas devem analisar o trabalho de forma global,

incluindo os aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais e

outros.

A ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema

produtivo (Figura 1.1) e procura reduzir as suas conseqüências nocivas sobre o

trabalhador.

Assim, ela procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionando

segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o seu relacionamento

com esse sistema produtivo.

A eficiência virá como conseqüência. Em geral, não se aceita colocar a eficiência

como objetivo principal da ergonomia, porque ela, isoladamente, poderia justificar

medidas que levem ao aumento dos riscos, além do sacrifício e sofrimento dos

trabalhadores.

Isso seria inaceitável, porque a ergonomia visa, em primeiro lugar, a saúde,

segurança e satisfação do trabalhador.

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Saúde - a saúde do trabalhador é mantida quando as exigências do trabalho e do

ambiente não ultrapassam as suas limitações energéticas e cognitivas, de modo a

evitar as situações de estresse, riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

Segurança - a segurança é conseguida com os projetos do posto de trabalho,

ambiente e organização do trabalho, que estejam dentro das capacidades e

limitações do trabalhador, de modo a reduzir os erros, acidentes, estresse e fadiga.

Satisfação - satisfação é o resultado do atendimento das necessidades e

expectativas do trabalhador. Contudo, há muitas diferenças individuais e culturais.

Uma mesma situação pode ser considerada satisfatória para uns e insatisfatória

para outros, dependendo das necessidades e expectativas de cada um. Os

trabalhadores satisfeitos tendem a adotar comportamentos mais seguros e são mais

produtivos que aqueles insatisfeitos.

Eficiência - eficiência é a conseqüência de um bom planejamento e organização

do trabalho, que proporcione saúde, segurança e satisfação ao trabalhador. Ela

deve ser colocada dentro de certos limites, pois o aumento indiscriminado da

eficiência pode implicar em prejuízos à saúde e segurança.

Por exemplo, quando se aumenta a velocidade de uma máquina, aumenta-se a

eficiência, mas há também uma probabilidade maior de acidentes. Na produção

industrial,há casos em que se conseguem aumentar a eficiência sem comprometer a

segurança, mas isso exige investimentos em tecnologia, organização do trabalho e

treinamento dos trabalhadores, para eliminar os fatores de risco.

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Ao contrário de muitas outras ciências cujas origens se perdem no tempo e no

espaço,a ergonomia tem uma data "oficial" de nascimento: 12 de julho de 1949.

Nesse dia, reuniu-se, pela primeira vez, na Inglaterra, um grupo de cientistas e

pesquisadores interessados em discutir e formalizar a existência desse novo ramo

de aplicação interdisciplinar da ciência. Na segunda relIDião desse mesmo grupo,

ocorrida em 16 de fevereiro de 1950, foi proposto o neologismo ergonomia, formado

pelos termos gregos ergon que significa trabalho e nomos, que significa regras, leis

naturais (Murrell, 1965).

Entretanto, esse termo já tinha sido anteriormente usado pelo polonês Wojciech

Jastrzebowski, que publicou o artigo "Ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho,

baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza" (1857). Contudo, a ergonomi

a só adquiriu status de uma disciplina mais formalizada a partir do início da década

de 1950, com a fundação da Ergonomics Research Society, na Inglaterra. Diversos

pesquisadores pioneiros, ligados essa sociedade, começaram a difundir seus

conhecimentos,visando a sua aplicação industrial e não apenas militar, como tinha

acontecido na década anterior.

O termo ergonomia foi adotado nos principàis países europeus, substituindo antigas

denominações como fisiologia do trabalho e psicologia do trabalho. Nos Estados

Unidos adotou-se a denominação humanfactors (fatores humanos), mas ergonomia

já é aceita como seu sinônimo, naquele país.

Se o nascimento "oficial" da ergonomia pode ser definido com precisão, a mesma foi

precedida de um longo período de gestação, que remonta à pré-história. Começou

provavelmente com o primeiro homem pré-histórico que escolheu uma pedra de

formato que melhor se adaptasse à forma e movimentos de sua mão, para usá-la

como arma. As ferramentas proporcionavam poder e facilitavam as tarefas como

caçar,cortar e esmagar.

Assim, a preocupação em adaptar o ambiente natural e construir objetos artificiais

para atender às suas conveniências, sempre esteve presente nos seres humanos

desde os tempos remotos.

Na era da produção artesanal, não-mecanizada, a preocupação em adaptar as

tarefas às necessidades humanas também esteve sempre presente. Entretanto, a

revolução industrial, ocorrida a partir do século XVIII, tornou mais dramático esse

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problema. As primeiras fábricas surgidas não tinham nenhuma semelhança com

uma fábrica moderna. Eram sujas, escuras, barulhentas e perigosas. As jornadas de

trabalho chegavam a até 16 horas diárias, sem férias, em regime de semi-

escravidão,imposto por empresários autoritários, que aplicavam castigos corporais.

Os estudos mais sistemáticos sobre o trabalho começaram a ser realizados a partir

do final do século XIX. Nessa época surge, nos Estados Unidos, o movimento da

administração científica, que ficou conhecido como taylorismo.

Na Europa, principalmente na Alemanha, França e países escandinavos, por volta

de 1900, começaram a surgir pesquisas na área de fisiologia do trabalho, na

tentativa de transferir, para o terreno prático, os conhecimentos de fisiologia gerados

em laboratórios. Os pesquisadores daquela época estavam preocupados com as

condições árduas de trabalho e gastos energéticos nas minas de carvão, fundições

e outras situações muito insalubres.

Em 1913, Max: Ruber cria, dentro do Instituto Rei Guilherme, um centro dedicado

aos estudos de fisiologia do trabalho, que evoluiu mais tarde para o atual Instituto

Max Plank de Fisiologia do Trabalho, situado em Dortmund, Alemanha. Esse

Instituto é responsável por notáveis contribuições para o avanço da fisiologia do

trabalho,principalmente sobre gastos energéticos no trabalho, tendo desenvolvido

metodologias e instrumentos para a medida dos mesmos.

Nos países nórdicos, em Estocolmo e Copenhagem, foram criados laboratórios

para estudar os problemas de treinamento e coordenação muscular para o

desenvolvimento de aptidões físicas. Nos Estados Unidos surgiu o Laboratório de

Fadiga da Universidade de Harvard, que tornou-se célebre pelos estudos sobre a

fadiga muscular e aptidão física.

Na Inglaterra, durante a I Guerra Mundial (1914-1917), com a criação da Comissão

de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, em 1915, fisiologistas e

psicólogos foram chamados para colaborar no esforço para aumentar a produção

de armamentos. Ao final daquela guerra, a mesma foi transformada no Instituto de

Pesquisa da Fadiga Industrial, que realizou diversas pesquisas sobre o problema da

fadiga nas minas de carvão e nas indústrias.

Esse órgão foi reformulado em 1929 para transformar-se no Instituto de Pesquisas

sobre Saúde no Trabalho. Com o seu campo de atuação ampliado, realizou

pesquisas sobre posturas no trabalho, carga manual, seleção, treinamento,

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iluminação, ventilação e outras. Entretanto, o maior mérito desse Instituto foi a

introdução de trabalhos interdisciplinares, agregando novos conhecimentos de

fisiologia e psicologia ao estudo do trabalho.

No oriente, o pesquisador japonês K. Tanaka publicou um livro sobre "Engenharia

Humana" em 1921 e, no mesmo ano, fundou-se, naquele país, o Instituto de Ciência

do Trabalho.

Com a eclosão da 11 Guerra Mundial (1939-1945), os conhecimentos científicos

e tecnológicos disponíveis foram utilizados ao máximo, para construir instrumentos

bélicos relativamente complexos como submarinos, tanques, radares, sistemas

contra incêndios e aviões. Estes exigiam muitas habilidades do operador, em

condições ambientais bastantes desfavoráveis e tensas, no campo de batalha. Os

erros e acidentes,muitos com conseqüências fatais, eram freqüentes. Tudo isso fez

redobrar o esforço de pesquisa para adaptar esses instrumentos bélicos às

características e capacidades do operador, melhorando o desempenho e reduzindo

a fadiga e os acidentes.

A Ergonomia é abordada sob 02 aspectos,podemos subdividir a a Ergonomia em

dois grandes grupos:

Ergonomia de Correção:

• Procura melhorar as condições de trabalho existentes;

• A sua eficiência é limitada;

• É mais dispendiosa.

Ergonomia de Concepção:

• Admite na fase de projeto todas as questões relacionadas com as

capacidades humanas:

• Cria postos de trabalho adaptados ao trabalhador.

• Concepção de objetos adaptados ao utilizador.

• A produtividade é pensada em função da rentabilidade.

Algumas algumas aplicações interdisciplinares da ergonomia:

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Os mais de vinte subgrupos técnicos da Sociedade de Fatores Humanos e

Ergonomia (Human Factors and Ergonomics Society - HFES) indicam a ampla faixa

de aplicações desta ciência. A engenharia de fatores humanos continua a ser

aplicada na aeronáutica, envelhecimento, transporte, ambiente nuclear, cuidados de

saúde, tecnologia da informação, projeto de produtos (design de produto), ambientes

virtuais e outros. Kim Vicente, professor de ergonomia da Universidade de Toronto,

afirma que o acidente nuclear de Chernobil pode ser atribuído ao fato de os

projetistas da instalação não prestarem suficiente atenção aos fatores humanos. "Os

operadores eram treinados, mas a complexidade do reator e dos painéis de controle

ultrapassavam sua habilidade de perceber o que eles estavam vendo, durando o

prelúdio do desastre."

Assuntos de ergonomia também aparecem em sistemas simples e em produtos de

consumo. Alguns exemplos incluem telefones celulares e outros dispositivos

computacionais manuais que continuam diminuindo de tamanho e se tornando cada

vez mais complexos. No tempo em que gravadores de vídeo-cassetes eram

amplamente usados, "milhares de gravadores de vídeo-cassetes continuavam

piscando '12:00' em todo o mundo, porque poucas pessoas conseguiam descobrir

como programá-los" ou "relógios despertadores que permitem usuários sonolentos

inadvertidamente desligar o alarme quando pretendiam somente silenciá-lo

momentaneamente".Um projeto centrado no usuário, também conhecido como

abordagem de sistemas, ou ciclo de vida da engenharia de usabilidade ajuda a

melhorar o ajuste entre usuário e sistema.

O organismo humano (sistema nervoso, músculos,coluna

vertebral,sistema(metabólico,visão,audição,olfato)sofrem quando determinadas

funções são executadas,sem que sejam tomadas precauções necessárias.Escolha

dos itens entre parênteses 04 campos do corpo que podem ser afetados e cite as

correções e/ou prevenções.

01.músculos.Fadiga muscular: Fadiga muscular é a redução da força, provocada

pela deficiência da irrigação sanguínea do músculo. Ela é um processo reversível,

que pode ser superada por um período de descanso.

Se houver deficiência de irrigação sanguínea, o oxigênio não chega em quantidade

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suficiente, e começa a haver, dentro do músculo, um acúmulo de ácido lático e

potássio,assim como calor, dióxido de carbono e água, gerados durante o

metabolismo.

Quanto mais forte for a contração muscular, maior será o estrangulamento da

circulação sanguínea, reduzindo o tempo em que poderá ser mantida. A contração

máxima pode ser mantida apenas durante alguns segundos. A metade da contração

máxima pode ser mantida durante 1 minuto. Para longos períodos, a contração não

pode superar a 20% da contração máxima (Figura 3.4). Se esses tempos forem

ultrapassados,podem surgir dores intensas, exigindo relaxamento para restabelecer

a circulação sanguínea.

CORREÇÃO: Deve-se proporcionar um período de descanso, para que a

circulação tenha tempo para remover os produtos do metabolismo, acumulados no

interior dos músculos.

02.coluna vertebral. Lombalgia: significa "dor na região lombar". É provocada pela

fadiga da musculatura das costas. O tipo mais simples ocorre quando se permanece

durante muito tempo na mesma postura, com a cabeça inclinada para frente. Os

casos mais graves de lombalgia provocam fortes dores e podem incapacitar a

pessoa para o trabalho, em períodos de 3 a 10 dias. Dependendo da gravidade,

esse período pode estender-se para 15 a 30 dias ou até meses. Geralmente são

causadas pela distensão dos músculos e ligamentos das vértebras ou movimentos

bruscos de torção. A situação tende a agravar-se nas pessoas que têm a

musculatura dorsal pouco desenvolvida e aquelas que ultrapassaram os 40 anos,

quando os discos tendem a degenerar-se.

CORREÇÃO: Pode-se prevenir a lombalgia praticando-se exercícios de

fortalecimento da musculatura dorsal e adotando-se posturas corretas no

levantamento de cargas e evitando-se movimentos bruscos de torção do tronco.

03.metabolismo. Subnutrição e rendimento: Se a quantidade de energia gasta não

for suprida pela alimentação, o trabalhador apresentará uma redução de peso e uma

queda no rendimento, além de ficar mais suscetível a doenças, Essa queda de

rendimento ocorre numa proporção maior que a taxa de redução da alimentação e

mais pronunciadamente, ainda, naqueles trabalhadores acostumados a atividades

mais leves.

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CORREÇÃO:ter uma dieta rica em vitaminas,carboidratos,glicose,etc

04.Problemas que afetam visão: No ritmo de vida atual, as funções visuais são

levadas ao limite de sua capacidade, seja nos trabalhos industriais, comerciais, nas

escolas, no transito intenso e até em casa, ao assistir a televisão, por exemplo.

Nesse contexto a fadiga visual acontece quando se expõe ao estresse a utilização

das funções visuais. Os principais sintomas da fadiga visual são:Queimação e

ardência, acompanhada de lacrimação e avermelhando os olhos;Visão dupla;Dores

de cabeça;Redução da percepção visual (acuidade, sensibilidade aos contrastes e

velocidade de percepção).

CORREÇÃO: A distribuição da luz no espaço deve ser tal que as diferenças

excessivas de luz e de sombra sejam evitadas, pois podem perturbar a percepção

adequada. Também o contraste é fundamental para a diferenciação dos objetos no

espaço. É essencial (e econômico) utilizar, sempre que possível, a luz natural, desde

que não causem ofuscamento excessivo. A introdução de uma fonte luminosa muito

intensa dentro do campo visual deve ser evitada, o que pode produzir no ocupante

desconforto e fadiga. Em situações em que se trabalha com fortes intensidades de

luz ( como nas soldagens ) é recomendado EPIs (NR-6).

05.Problemas que afetam a audição: Ruído é som desagradável. Ele é desagradável

porque não é percebido pela pessoa-alvo como concordante com seus interesses

momentâneos. O ruído, quando inadequado, relaciona-se a lesões no aparelho

auditivo, à fadiga auditiva e efeitos psicofisiológicos negativos associados ao

estresse psíquico (perturbam o sono, atenção, memória; irritabilidade, labilidade

emocional, etc.) e neurovegetativos como taquicardia, e aumento da tensão

muscular.Considera-se ruído externo uma fonte que esta fora do local de trabalho, já

o ruído interno é produzido dentro do local de trabalho.

CORREÇÃO: O nível d ruído máximo permitido legalmente em ambientes laborais é

de 85dB, acima desse valor o ambiente é considerado insalubre. A NR15 (atividades

e operações insalubres) estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou

intermitente.

A Biomecânica Ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o

ponto de vista dos movimentos dos músculos-esqueletos envolvidos e suas

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consequências.Descreva o trabalho estático e o trabalho dinâmico.Faça um

organograma.

Analisando a fisiologia do trabalho muscular, vemos a necessidade de micro pausas

com relação a posturas que assumimos no dia a dia, além da importância do

trabalho dinâmico em relação ao trabalho estático, uma vez que os músculos

trabalham em uma sequência rítmica de contração e relaxamento.Na atividade

dinâmica, o trabalho pode ser expresso como o produto do encurtamento dos

músculos e a força desenvolvida.

No trabalho dinâmico, o músculo age como uma motobomba sobre a circulação

sanguínea: a contração expulsa o sangue dos músculos, enquanto que o

relaxamento subsequente favorece o influxo de sangue renovado. Esse fator é

extremamente favorável para renovação de nutrientes, oxigênio e para retirada dos

“resíduos” metabólicos, resultantes do trabalho desenvolvido. Por esse motivo, são

sempre melhores os trabalhos dinâmicos ao invés dos estáticos.Já o trabalho

estático, se caracteriza por um estado de contração prolongada da musculatura que

geralmente implica num trabalho de manutenção de postura.

No trabalho estático, o músculo não alonga seu comprimento e permanece num

estado de alta tensão, produzindo força durante um longo período.No esforço

estático nenhum trabalho útil é externamente visível, não sendo possível definí-lo

por uma fórmula tipo peso x altura ou f(x).No trabalho estático, os vasos sanguíneos

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são estreitados pela pressão interna, contra o tecido muscular; por isso não flui mais

sangue para o músculo.

O que é Antropometria?

É uma ciência da qual a ergonomia utiliza as medidas corporais e as medidas dos

instrumentos de trabalho para proporcionar conforto e saúde ao trabalhador. As

dimensões antropométricas estão diretamente envolvidas ao alcance dos

movimentos do corpo humano e as posturas adotadas no ambiente de trabalho. A

origem da Antropometria vem da antiguidade, pois os egípcios e gregos já

observavam e estudavam a relação das diversas partes do corpo. A importância das

medidas ganhou especial interesse na década de 40, provocada pela necessidade

da produção em massa. Preocuparam-se com a produção e o mau posicionamento

do funcionário.

Para que são efetuadas as medidas antropométricas?

Uma das grandes aplicabilidades das medidas antropométricas na ergonomia é no

dimensionamento do espaço de trabalho. O espaço de trabalho é o local imaginário

necessário para realizar os movimentos requeridos no trabalho. O imaginário torna-

se real após o levantamento antropométrico, proporcionando o máximo de conforto

músculo-articular.

Descreva a Antropometria Estática.

São consideradas as medidas das dimensões do corpo quando o indivíduo

encontra-se em postura neutra, sem movimentar-se.

Descreva a Antropometria dinâmica:

São consideradas as medidas dos segmentos corporais em movimento. Obtem-se

informações relacionadas aos ângulos das articulações, os alcances, as posturas

naturais e confortáveis.

O que Antropometria funcional?

São medidas associadas à análise da tarefa. Por exemplo, o alcance das mãos não

se limita ao comprimento dos braços, pois ele envolve também o movimento dos

ombros, rotação do tronco, inclinação das costas e o tipo de função a ser exercida

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pelas mãos. Estas medidas, relacionadas à execução de tarefas específicas, são

chamadas de antropometria funcional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COUTO,Hudson de Araújo.Ergonomia Aplicada ao Trabalho.Belo

Horizonte,abril,2007.

LIDA,Itiro.Ergonomia Projeto e Produção.São Paulo,2005.