Trabalho de Português

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Índice 1Comparação Ex : O funeral dele foi como um casamento 2 Metáfora Ex: Dois diamantes brilhavam no rosto da menina. 3 Metonímia: Ex: ''Bebi Coca-cola'' 4 Sinédoque Ex: O francês cultiva a arte culinária 5 Catacrese: Ex cabeça de prego 6 Sinestesia:Ex O sol de outono caía com uma luz pálida e macia 7 Antonomásia: Ex O apelido mais célebre ainda é ‘Dama de Ferro’, mas nas últimas semanas ela se tornou também a ‘Altamiranta Tatcher 8 Alegoria Ex: Tu os sustentas com pão de lágrimas, e lhes dás a beber lágrimas com abundância 9 Assonância Ex: A bela bola rola: a bela bola de Raul 10 Paronomásia: Ex: sai do meu pé, chulé 11 Onomatopéia: Ex E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano 12 Antítese Ex: Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem 13 Apóstrofe Ex: Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes 14Paradoxo Ex: Estou dormindo acordado 15 Eufemismo Ex: Ele entregou a alma a Deus 16 Gradação Ex: O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se 17Hipérbole: Eu já te disse um bilhão de vezes para não falar alto comigo 18 Ironia Ex: Nossa você e um anjo 19 Prosopopéia Ex O galo cantou às quatro da manhã.

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ndice1Comparao Ex: O funeral dele foi como um casamento 2 Metfora Ex: Dois diamantes brilhavam no rosto da menina.3 Metonmia: Ex: ''Bebi Coca-cola''4 Sindoque Ex: O francs cultiva a arte culinria5 Catacrese: Ex cabea de prego6 Sinestesia:Ex O sol de outono caa com uma luz plida e macia 7 Antonomsia: Ex O apelido mais clebre ainda Dama de Ferro, mas nas ltimas semanas ela se tornou tambm a Altamiranta Tatcher 8 Alegoria Ex: Tu os sustentas com po de lgrimas, e lhes ds a beber lgrimas com abundncia 9 Assonncia Ex: Abelabola rola: a bela bola de Raul 10 Paronomsia: Ex: sai do meu p, chul 11 Onomatopia: Ex E era tudo silncio na saleta de costura; no se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano 12 Anttese Ex: Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem13 Apstrofe Ex: Deus! Deus! onde ests, que no respondes14Paradoxo Ex: Estou dormindo acordado 15 Eufemismo Ex: Ele entregou a alma a Deus 16 Gradao Ex: O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se17Hiprbole: Eu j te disse um bilho de vezes para no falar alto comigo 18 Ironia Ex: Nossa voc e um anjo 19 Prosopopia Ex O galo cantou s quatro da manh.20 Anacoluto: Ex: "Eu", que era branca e linda, eis-me medonha e escura

Contedo1 Comparao:Ocorre comparao quando se estabelece aproximao entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explcitos feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem e alguns verbos parecer, assemelhar-se e outros.Exemplos: Amou daquela vezcomo se fosse mquina.Beijou sua mulhercomo se fosse lgico.

2 Metfora:Ocorre metfora quando um termo substitui outro atravs de uma relao de semelhana resultante da subjetividade de quem a cria. A metfora tambm pode ser entendida como uma comparao abreviada, em que o conectivo no est expresso, mas subentendido.Exemplo: Supondo oesprito humanouma vastaconcha, o meu fim, Sr. Soares, ver se posso extrair prolas, que arazo.

3 Metonmia:Ocorre metonmia quando h substituio de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhana, relao, proximidade de sentido ou implicao mtua. Tal substituio fundamenta-se numa relao objetiva, real, realizando-se de inmeros modos:a causa pelo efeito e vice-versa:E assim o operrio iaCom suor e com cimento2Erguendo uma casa aquiAdiante um apartamento.2Com trabalho. o lugar de origem ou de produo pelo produto:Comprei uma garrafa do legtimoporto3.3O vinho da cidade do Porto.o autor pela obra:Ela parecia lerJorge Amado4.4A obra de Jorge Amado.o abstrato pelo concreto e vice-versa:No devemos contar com o seucorao5. 5Sentimento, sensibilidade.

4 Sindoque:Ocorre sindoque quando h substituio de um termo por outro, havendo ampliao ou reduo do sentido usual da palavra numa relao quantitativa. Encontramos sindoque nos seguintes casos:o todo pela parte e vice-versa:A cidade inteira1viu assombrada, de queixo cado, o pistoleiro sumir de ladro, fugindo noscascos2de seu cavalo.1O povo. 2Parte das patas.o singular pelo plural e vice-versa:O paulista3 tmido;o carioca4, atrevido.3Todos os paulistas.4Todos os cariocas.o indivduo pela espcie (nome prprio pelo nome comum):Para os artistas ele foi ummecenas5.5Protetor.Modernamente, a metonmia engloba a sindoque.5 Catacrese:A catacrese um tipo de especial de metfora, uma espcie de metfora desgastada, em que j no se sente nenhum vestgio de inovao, de criao individual e pitoresca. a metfora tornada hbito lingstico, j fora do mbito estilstico. (Othon M. Garcia)Exemplos:folhasde livro,pelede tomate,dentede alho,montarem burro,cuda boca,cabeade prego,mode direo,ventreda terra,asada xcara,sacardinheiro no banco.

6 Sinestesia:A sinestesia consiste na fuso de sensaes diferentes numa mesma expresso. Essas sensaes podem ser fsicas (gustao, audio, viso, olfato e tato) ou psicolgicas (subjetivas).Exemplo: A minha primeira recordao um muro velho, no quintal de uma casa indefinvel. Tinha vrias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela manchamverde[sensao visual] emida, macia[sensaes tteis], quase irreal. (Augusto Meyer) 7 Antonomsia:Ocorre antonomsia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, caracterstica ou fato que a distingue.Na linguagem coloquial, antonomsia o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem uma posto(descritivo, especificativo etc.) do nome prprio.Exemplos:E aorabisimples1, que a igualdade prega,Rasga e enlameia a tnica inconstil;1CristoPel (= Edson Arantes do Nascimento)O poeta dos escravos (= Castro Alves)O Dante Negro (= Cruz e Souza)O Corso (= Napoleo)

8 Alegoria:A alegoria uma acumulao de metforas referindo-se ao mesmo objeto; uma figura potica que consiste em expressar uma situao global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras esto transladadas para um plano que no lhes comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos um referencial e outro metafrico.Exemplo: A vida uma pera, uma grande pera. O tenor e o bartono lutam pelo soprano, em presena do baixo e dos comprimrios, quando no so o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presena do mesmo baixo e dos mesmos comprimrios. H coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra excelente (Machado de Assis)

9 Assonncia:Ocorre assonncia quando h repetio da mesma vogal ao longo de um verso ou poema.Exemplo: SouAna, dacamadacana, fulana, bacanaSouAnadeAmsterdam.

10 Paronomsia:Ocorre paronomsia quando h reproduo de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.Exemplo: Berropelo aterropelo desterroberropor seu berropelo seuerroqueroquevoc ganheque voc me apanhesou o seu bezerrogritando mame. 11 Onomatopia:Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um rudo ou som.Exemplo: O silncio fresco despenca das rvores.Veio de longe, das plancies altas,Dos cerrados onde o guaxe passe rpidoVvvvvvvv passou.

12 Anttese:Ocorre anttese quando h aproximao de palavras ou expresses de sentidos opostos.Exemplo: Amigosouinimigosesto, amide, em posies trocadas. Uns nos queremmal, e fazem-nosbem.Outros nos almejam obem, e nos trazem omal. (Rui Barbosa)

13 Apstrofe:Ocorre apstrofe quando h invocao de uma pessoa ou algo, real ou imaginrio, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na anlise sinttica e utilizada para dar nfase expresso.Exemplo: Deus! Deus! onde ests, que no respondes? (Castro Alves)

14 Paradoxo:Ocorre paradoxo no apenas na aproximao de palavras de sentido oposto, mas tambm na de idias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. uma verdade enunciada com aparncia de mentira. Oxmoro (ou oximoron) outra designao para paradoxo.Exemplo: Amor fogoqueardesem se ver;feridaquedie no se sente; umcontentamento descontente; dor que desatina sem doer; (Cames)

15 Eufemismo:Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expresso empregada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradvel ou chocante.Exemplo: E pelapaz derradeira1que enfim vai nos redimir Deus lhe pague (Chico Buarque)1paz derradeira: morte

16 Gradao:Ocorre gradao quando h uma seqncia de palavras que intensificam uma mesma idia.Exemplo: Aquialmmais longepor onde eu movo o passo. (Castro Alves)

17 Hiprbole:Ocorre hiprbole quando h exagero de uma idia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.Exemplo: Rios te correro dos olhos, se chorares! (Olavo Bilac)

18 Ironia:Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonao, pela contradio de termos, sugere-se o contrrio do que as palavras ou oraes parecem exprimir. A inteno depreciativa ou sarcstica.Exemplo: Moa linda, bem tratada,trs sculos de famlia,burra como uma porta:um amor. (Mrio de Andrade)

19 Prosopopia:Ocorre prosopopia (ou animizao ou personificao) quando se atribui movimento, ao, fala, sentimento, enfim, caracteres prprios de seres animados a seres inanimados ou imaginrios.Tambm a atribuio de caractersticas humanas a seres animados constitui prosopopia o que comum nas fbulas e nos aplogos, como este exemplo de Mrio de Quintana: O peixinho () silencioso e levemente melanclicoExemplos: osriosvocarregandoas queixas do caminho. (Raul Bopp)Umfrio inteligente() percorria o jardim (Clarice Lispector)

20Anacoluto:Ocorre anacoluto quando h interrupo do plano sinttico com que se inicia a frase, alterando-lhe a seqncia lgica. A construo do perodo deixa um ou mais termos que no apresentam funo sinttica definida desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensvel.Exemplo: Essas empregadas de hoje, no se pode confiar nelas. (Alcntara Machado)

Bibliografiahttp://www.coladaweb.com/portugues/figuras-de-linguagem-parte-1