Trabalho de Português -Parnasianismo e Simbolismo

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Sumário

Introdução.................................................................................................................2

Parnasianismo............................................................................................................2

Surgimento do Parnasianismo....................................................................................3

Características do Parnasianismo...............................................................................3

Parnasianismo no Brasil.............................................................................................4

Principais Autores e Obras.........................................................................................4

Simbolismo................................................................................................................6

Origens do Simbolismo..............................................................................................6

Características do Simbolismo....................................................................................7

O Simbolismo em Portugal.........................................................................................7

O Simbolismo no Brasil..............................................................................................7

Principais Artistas Simbolistas....................................................................................8

Conclusão.................................................................................................................10

Referências Bibliográficas.........................................................................................10

Trabalho de Português

Natasha Falcão - 2M2 Professor Arnaldo

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IntroduçãoDuas concepções poéticas diferentes - Nas últimas décadas do século XIX, a literatura brasileira trilhou novos caminhos, abandonando o exagerado sentimentalismo dos românticos. Enquanto na prosa, houve o desenvolvimento do Realismo e do Naturalismo, na poesia presenciamos o surgimento de dois novos movimentos: O Parnasianismo e o Simbolismo.

Esses movimentos de origem francesa que apareceram na literatura brasileira foram se expandindo rapidamente sendo uma oposição ao romantismo.

Neste trabalho conheceremos os fatos históricos e suas características e como estes gêneros favoreceram a cultura e a história do Brasil.

Parnasianismo

O

Parnasianismo foi um movimento essencialmente poético que reagiu contra os abusos sentimentais dos românticos. Alguns críticos chegam a considerá-lo uma espécie de Realismo na poesia. Tal aproximação é relativa, pois apesar de algumas identidades (objetivismo, perfeição formal) as duas correntes apresentam visões de mundo distintas. O autor realista percebe a crise da auto-imagem elogiosa da burguesia europeia, já não acredita em nenhum dos valores da classe dominante e a fustiga social e moralmente. Em compensação, o autor parnasiano mantém uma soberba indiferença frente aos dramas do cotidiano, isolando-se na sua "torre de marfim"*, onde elabora teorias formalistas de acordo com a inconsequência e a superficialidade vitoriosas em vários setores artísticos, no final do século XIX.

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Neste sentido, o Parnasianismo pode ser associado à Belle Époque - época dourada das elites europeias, que se divertem com os lucros do espólio imperialista. O can-can, os cabarés e cafés parisienses, os janotas que bebem licor e as prostitutas de alta classe formam a imagem frenética de um mundo enriquecido e alegre. Uma certeza inabalável preside esse mundo: a de que ele é eterno e superior. Assim, o Parnasianismo será a tradução poética de um período de euforia e de relativa tranquilidade social, no qual a forma se sobreporá às idéias.

Surgimento do ParnasianismoO Parnasianismo surgiu na França em oposição às escolas literárias Realismo e Naturalismo, opondo-se à prosa, já que foi um movimento essencialmente poético.

A escola teve influência da doutrina “arte pela arte” apresentada por Théophile Gautier, poeta e crítico literário francês, ainda no período do Romantismo.

A teoria da “arte pela arte” ressalta o belo e o refinamento através da autonomia da arte alheia à realidade.

O nome da escola vem do termo grego “Parnassus”, o qual indica o lugar mitológico onde as musas moravam.

A denominação da escola literária se deve também à primeira publicação parnasiana, intitulada “Le parnasse contemporain”, a qual apresenta as seguintes características: linguagem descritiva, formas clássicas (rima, métrica), indiferença. Os fundamentos parnasianos retomaram a perfeição formal almejada pela Antiguidade clássica.

Características do Parnasianismo

• Arte pela arte – a poesia voltada para o belo (esteticismo). É uma arte para a elite, desprezando a plebe, o gosto popular.

• Impassibilidade – a contenção do lirismo. A poesia parnasiana é a negação do sentimentalismo da poesia romântica. O parnasiano prefere os temas universais mais generalizados, como “O Amor”, “A Vida”, e não “Meu Amor”, “Minha Vida”.

• Perfeição formal – o poeta joalheiro. Os parnasianos adotam o artesanato do verso, a poesia bem feita, trabalhada, com rimas, métricas, estruturas perfeitas.

• Retorno à tradição clássica – o Parnasianismo é a recuperação aos ideais clássicos, é o retorno à poesia greco-romana, renascentista e arcádica.

• Predomínio da razão, do antropocentrismo, a submissão rigorosa às regras e modelos preestabelecidos e a objetividade nas palavras.

• Presença de rimas ricas e raras, isto é, rimas entre palavras de classes gramaticais diferentes e de palavras com terminação incomum.

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• Poesia descritiva, plástica e visual – são poesias que trazem imagens convertidas em palavras, como as poesias que descrevem cenas da natureza e objetos de arte.

Parnasianismo no BrasilO Parnasianismo tem seu marco inicial com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias, em 1882. Contudo, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia também auxiliaram a implantação do Parnasianismo no Brasil.

A estética parnasiana, originada na França, valorizava a perfeição formal, o rigor das regras clássicas na criação dos poemas, a preferência pelas formas fixas (sonetos), a apreciação da rima e métrica, a descrição minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-romana. Além disso, a doutrina da “arte pela arte” esteve presente nos poemas parnasianos: alienação e descompromisso quanto à realidade.

Contudo, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses, pois muitos poemas apresentam subjetividade e preferência por temas voltados à realidade brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.

Os temas universais, vangloriados pelos franceses, se opunham ao individualismo romântico, que revelava aspectos pessoais, desejos, aflições e sentimentos do autor.

Outra característica que o Parnasianismo brasileiro não seguiu à risca foi a visão mais carnal do amor em relação à espiritual. Olavo Bilac, principalmente, enfatizou o amor sensual, entretanto, sem vulgarizá-lo.

No Brasil, os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac e Raimundo Correia.

Principais Autores e Obras

OLAVO BILAC (16/12/1865 – 28/12/1918)

Tentou estudar medicina e advocacia, porém abandonou as duas carreiras por gostar mais de artes plásticas.

Além de poesias, ele também escreveu crônicas e comentários, inicialmente publicados em jornais e revistas.

Foi inspetor escolar, secretário da Liga de Defesa Nacional, jornalista, tomou parte na fundação da Academia de Letras e foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Trabalhou muito pelo ensino cívico e pela defesa do país.

Expressou seu mundo interior através de uma poesia lírica, amorosa e sensual, abandonando o tom comedido do

Parnasianismo. Olavo Bilac criou uma linguagem pessoal e comunicativa, não ficando limitado

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às idéias parnasianas. Por causa disso, ele é considerado um dos mais populares escritores de sua época.

Escreveu: “A sesta de Nero”, “O incêndio de Roma”, “O Caçador de Esmeraldas” “Panóplias”, “Via Láctea”, “Sarças de fogo”, “As viagens”, “Alma inquieta”, “Tarde” (publicada após a sua morte, em 1919), etc.

ALBERTO DE OLIVEIRA (1857 – 1937)

Um dos mais típicos poetas parnasianos.

Suas poesias se caracterizam por um grande preciosismo vocabular. Possui características românticas, porém é mais contido e não tão sentimental como os românticos.

Obras: “Canções Românticas”, “Meridionais”, “Sonetos e Poemas”, “Versos e Rimas”.

RAIMUNDO CORREIA (1860 – 1911)

A visão negativa e subjetiva que tinha do mundo deu um certo tom filosófico à sua poesia, embora apenas superficialmente.

Poemas:” Plenilúnio”, “Banzo”, “A cavalgada”, “Plena Nudez”, “As pombas”.

Livros: “Primeiros Sonhos”, “Sinfonias”, “Versos e Versões”, “Aleluias”, “Poesias”.

VICENTE DE CARVALHO (1866 – 1924)

Apesar do rigor com a forma, ele não possui características parnasianas, pois não abandonou a expressão lírica e sentimental do romantismo.

Obras: “Ardentias”, “Relicário”, “Rosa, rosa de amor”, “Poemas e canções”.

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Simbolismo

O Simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.

Movimento essencialmente poético do fim do século XIX, o simbolismo representa uma ruptura artística radical com a mentalidade cultural do Realismo-Naturalismo, buscando fundamentalmente retomar o primado das dimensões não-racionais da existência.

Para tanto, o simbolismo redescobre e redimensiona a subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do sujeito humano consigo próprio e com o mundo.

Numa visão mais ampla, tanto no campo da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das tórias filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.

Origens do SimbolismoAo longo da década de 1890, desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de "decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos ligado ao

Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.

A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na destruição da linguagem linear de Um lance de Dados e de Tardes de um Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean

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Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.}

Características do Simbolismo Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos; Caráter individualista Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo; Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um

fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

O Simbolismo em PortugalCom a publicação de Oaristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.

Conhecidos como adeptos do Nefelibatismo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas portugueses vivenciam um momento múltiplo e vário, de intensa agitação social, política, cultural e artística. Com o episódio do Ultimatum inglês, aceleram-se as manifestações nacionalistas e republicanas, que culminarão com a proclamação da República, em 1910.

Portanto, os principais autores desse estilo em Portugal seguem linhas diversas, que vão do esteticismo de Eugênio de Castro ao nacionalismo de Antônio Nobre e outros, até atingirem maioridade estilística com Camilo Pessanha: o mais importante poeta simbolista português.

Principais autores e obras:

Além de Raul Brandão, um dos raros escritores de prosa simbolista, na verdade prosa poética, representada pela trilogia que compreende as obras A farsa, Os pobres e Húmus, Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha são os poetas mais expressivos do simbolismo em Portugal.

O Simbolismo no BrasilIniciado oficialmente em 1893, com a publicação de Missal (prosa poética) e Broquéis, de Cruz e Souza, considerado o maior representante do movimento no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães, o Simbolismo brasileiro, segundo alguns autores, não foi tão relevante quanto o europeu. Em outras palavras, não conseguiu substituir os cânones da literatura oficial, predominantemente realista e parnasiana.

Esse fenômeno não é difícil de entender: a ênfase no primitivo e no inconsciente desta poesia, seu caráter universalizante e ao mesmo tempo intimista, não respondiam às questões nacionais.

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Por outro lado, entretanto, pelas mesmas características mencionadas, as manifestações simbolistas no Brasil, especialmente no Sul, terra de Cruz e Souza, possuem uma aura de "seita", com verdadeiras sociedades secretas cujos ritos, jargões e nomes sugerem os traços essenciais do movimento (por exemplo: "Romeiros da Estrada de São Tiago", "Magnificentes da palavra de escrita", etc).

Movimento de cunho idealista, o Simbolismo teve que enfrentar no Brasil a atmosfera de oposição e hostilidade criada pelo Zeitgeist realista e positivista dominante desde 1870. O prestígio do parnasianismo não deixou margem para que se reconhecesse o movimento simbolista e avaliasse o seu valor e alcance, tão importantes que a sua repercussão e influência remotas são notórias em relação à literatura modernista. O Simbolismo foi abafado pela ideologia dominante e os adeptos do simbolismo sofreram sob forte oposição.

Principais Artistas Simbolistas

Cruz e SouzaJoão da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Florianópolis (SC). Era filho de ex-escravos e ficou sob a proteção dos antigos proprietários de seus pais, após receberem alforria. Por este motivo, recebeu uma educação exemplar no Liceu Provincial de Santa Catarina. Além disso, o sobrenome Sousa é advindo do ex-patrão, o marechal Guilherme Xavier de Sousa, o que demonstra o afeto do mesmo para com os pais do futuro autor.

Apesar disso, Cruz e Sousa teve que enfrentar o preconceito racial que era muito mais evidente na época do que é hoje em dia. No entanto, isso

não foi pretexto para desmotivá-lo, uma vez que é conhecido como o mais importante escritor do Simbolismo.

Foi diretor do jornal abolicionista Tribuna Popular em 1881. Dois anos mais tarde, foi nomeado promotor público de Laguna (SC), no entanto, foi recusado logo em seguida por ser negro.

Depois de algum tempo no Rio Grande do Sul e após enfrentar represália para não sair de sua terra natal por motivo de preconceito, o autor fixa residência no Rio de Janeiro, onde trabalhou em empregos que não condiziam com sua capacidade e formação.

É então, em 1893, que publica suas obras Missal (poemas em prosa) e Broquéis (poesias), as quais são consideradas o marco inicial do Simbolismo no Brasil que perduraria até 1922 com a Semana de Arte Moderna.

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Casou-se com Gavita Gonçalves, com quem teve quatro filhos, os quais morreram precocemente por tuberculose, o que deixou-a enlouquecida 1896. Foi o escritor quem cuidou da esposa, em casa mesmo. Essa é a temática de muitos poemas de Cruz e Sousa.

A linguagem de Cruz e Sousa, herdada do Parnasianismo, é requintada, porém criativa, na medida em que dá ênfase à musicalidade dos versos por intermédio da exploração dos aspectos sonoros dos vocábulos. Cruz e Sousa faleceu aos 36 anos, em 19 de março de 1898, vítima do agravamento no quadro de tuberculose.

Obras: Poesia: Broquéis (1893); Faróis (1900) e Últimos sonetos (1905).Prosa poética: Tropos e fanfarras (1885) em conjunto com Virgílio Várzea, Missal (1893) e Evocações (1898).

Alphonsus GuimaraensAfonso Henriques da Costa Guimarães nasceu em 24 de julho de 1870, em Ouro Preto, Minas Gerais.

Cursa a Escola de Minas de Ouro Preto quando perde sua noiva Constança, em 28 de dezembro de 1888, filha do romancista Bernardo Guimarães, o escritor de Escrava Isaura.

Pouco tempo depois, transfere-se para São Paulo, onde cursa a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, na qual se forma em 1894. Logo após formar, o autor exerce sua profissão no cargo de promotor em Minas Gerais. Durante esse

período já havia colaborado para os jornais Diário Mercantil, Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo e A Gazeta.

Casa-se com Zenaide de Oliveira em 1897 e em 1906 passa a ser juiz da cidade de Mariana, ainda em Minas, lugar de onde não saiu mais e criou 14 filhos!

Alphonsus Guimaraens é considerado o autor místico do Simbolismo, pela evidência de um triângulo em sua obra: misticismo, amor e morte.

Seu primeiro livro publicado em 1899 é em forma de poemas, chamado Dona Mística. Neste mesmo ano, também foi a publicação de Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara ardente. Um tempo depois, em 1902, escreve e publica Kyriale sob o pseudônimo consagrado de Alphonsus Guimaraens.

A vida do autor norteia sua obra através dos marcos da morte da noiva e da devoção à Maria, envoltos em um clima de misticismo exacerbado, no qual a morte é vista como o meio de aproximação do amor (Constança) e de Maria (figura religiosa).

O autor morreu em 15 de julho do ano de 1921, conhecido como “O solitário de Mariana”, por ter vivido isolado dos acontecimentos.

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Obras: Poesia: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899); Câmara ardente (1889); Dona Mística (1889); Kyriale (1902).

Prosa: Mendigos (1920)

ConclusãoEnquanto a prosa realista representou uma reação contra a literatura sentimental e extremamente subjetiva dos românticos, a poesia no final do séc. XIX significou a rejeição total da linguagem declamatória e coloquial do Romantismo. Valorizando o emprego da palavra rara e da frase rebuscada, teve origem, nessa época, o Parnasianismo, o movimento que fez do cuidado formal sua característica básica, frequentemente em prejuízo da própria qualidade da expressão poética.

A atitude dos poetas nos textos é impessoal, a linguagem e as rimas são ricas, bem trabalhadas, a métrica perfeita e o resultado...textos inexpressivos e desinteressantes. Esse empobrecimento no plano do conteúdo e a supervalorização da linguagem preciosa constituem, segunda a crítica moderna, os maiores defeitos do Parnasianismo.

Referências Bibliográficas

Info Escola - www.infoescola.com.br

Brasil Escola - www.brasilescola.com.br

Zé Moleza – www.zemoleza.com.br

Literatura Brasileira Digital –elaineruizcederj.blogspot.com.br

Gêneros Literários – generosliterarios.info.com