Trabalho de Tec. de Enfermagem

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IFBA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA RESÍDUOS HOSPITALARES Trabalho elaborado por Maiane de Sousa Dias como requisito parcial de avaliação, sob orientação da Profª Elzimar Gomes. Curso: Enfermagem

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Trabalho sobre Residuos Hospitalares

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IFBA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

RESÍDUOS HOSPITALARES

Trabalho elaborado por Maiane de

Sousa Dias como requisito parcial de

avaliação, sob orientação da Profª

Elzimar Gomes.

Curso: Enfermagem

Turma: 511

Barreiras-BA

12/02/2015

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Resíduos Hospitalares

Os resíduos de serviços de saúde (RSS), comumente associados à

denominação lixo hospitalar de resíduo hospitalar, é o nome que se dá aos resíduos

originários de ações em hospitais.

São divididos em: resíduos sólidos, resíduos em estado de semissólido e

liquido. Esses resíduos colocam em risco a saúde humana e ao meio ambiente

devido principalmente a falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no

manejo das diferentes frações solidas e liquidas geradas, como materiais biológicos

contaminados e objetos perfurocortantes, peças anatômicas, substancias

inflamáveis e radioativas.

Suas classificações são:

- Grupo A (Potencialmente infectantes) – que contenha presença de

agentes biológicos que apresentem risco de infecção, como bolsas de sangue

contaminado.

- Grupo B (Químicos) – que contenha substancias químicas capazes de

causar risco a saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características

inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxidade. Por exemplo: medicamentos

para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substancias para revelação

de filmes de Raio-X.

- Grupo C (Rejeitos Radioativos) – Materiais que contenham radioatividade

em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizadas, como exames de

medicina nuclear.

- Grupo D (Resíduos Comuns) – Qualquer lixo que não tenha sido

contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gases, materiais

passiveis de reciclagem e papeis.

- Grupo E (Perfurocortantes) – Objetos e instrumentos que possam furar ou

cortar, como laminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

O grupo com o qual há mais risco é chamado lixo infectante da classe “A” que

representa um grande risco de contaminação além de poluir o meio ambiente. A

maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba

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indo para os aterros sanitários juntamente com o lixo comum ou para terrenos

baldios como forma irregular de descarte.

A cor da lata de lixo indica o que é contaminante e o que pode ser reciclado.

A ideia é deixar de jogar nas caçambas brancas recipientes de soro fisiológicos e

caixas de remédios, já que esses materiais não são classificados como

contaminantes. Foi verificado que esse tipo de material não tem contato com o

paciente, mas pode ser usado em área de risco. Mesmo assim não apresenta

nenhum risco se descartado de forma adequada.

A separação do lixo contaminado e de outros resíduos é uma determinação

da Anvisa – A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ainda não existe uma

estimativa da redução do volume de lixo hospitalar.

Por lei, todo o material deve ser incinerado. Mas com os programas de Coleta

Seletiva implantados, o subsecretário do Meio Ambiente, Fernando Fonseca,

acredita que pelo menos parte do lixo hospitalar poderá ser depositado em valas

construídas num novo aterro sanitário.