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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

    DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS

    CAMPUS UNIVERSITRIO DE SINOP

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXVEL

    PELO MTODO DO ENG. MURILLO LOPES DE SOUZA

    (MTODO DO DNIT)

    HUGO MANFRINATO

    JONATAS GARCIA

    MARCIO JOS DA SILVA

    MARDEM VENNCIO

    WANDERSON VILELA

    SINOP - MT

    2015

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    HUGO MANFRINATO

    JONATAS GARCIA

    MARCIO JOS DA SILVA

    MARDEM VENNCIO

    WANDERSON VILELA

    DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXVEL

    PELO MTODO DO ENG. MURILLO LOPES DE SOUZA

    (MTODO DO DNIT)

    Trabalho apresentado para disciplina deEstradas II, na Universidade do Estado deMato Grosso UNEMAT, curso deEngenharia Civil, sendo solicitado pelaprofessora Ana Elza Dalla Roza, comopr-requisito para nota parcial deavaliao na disciplina.

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    Lista de figuras

    Figura 1 - Localizao do projeto............................................................................................. 7

    Figura 2 - Localizao jazidas minerais.................................................................................. 9

    Figura 3. Camadas do pavimento.......................................................................................... 19

    Figura 4. baco de dimensionamento.................................................................................. 21Figura 5. baco da espessura bsica....................................... Erro! Marcador no definido.

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    Lista de tabelas

    Tabela 1 - Identificao das jazidas....................................................................................... 9

    Tabela 2 - Valores CBR dos materiais encontrados nas jazidas ...................................... 10

    Tabela 3 Classificao de solos............................................................................................. 14

    Tabela 4. ndice de grupo e de suporte................................................................................ 18Tabela 5. Coeficientes de equivalncia estrutural.............................................................. 22

    Tabela 6. Smbolos de espessuras das camadas.............................................................. 22

    Tabela 7. Espessuras de revestimento................................................................................. 23Tabela 8. Dimensionamento DNIT........................................................................................ 26Tabela 9. Dimensionamento DNIT........................................................................................ 29

    Tabela 10. Dimensionamento DNIT...................................................................................... 32Tabela 11. Dimensionamento DNIT...................................................................................... 35

    Tabela 12. Oramento ..................................................................................................48

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    Sumrio1. INTRODUO....................................................................................................................... 6

    LOCALIZAO........................................................................................................................... 7

    JAZIDAS MINERAIS.................................................................................................................. 8

    2. CARACTERSTICAS DOS MATERIAIS........................................................................... 10

    3. CARACTERISTICAS TECNOLOGICAS SOBRE OS MATERIAIS.............................. 12

    ESTUDO GEOTCNICO DO SUBLEITO............................................................................ 12

    4 ELEMENTOS CONSTITUNTES DO PAVIMENTO.................................................... 16

    Revestimento.................................................................................................................... 16

    Base.................................................................................................................................... 16

    Sub-base............................................................................................................................ 16

    Subleito.............................................................................................................................. 17

    5 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO (MTODO DO DNIT)................................... 19

    CLCULO DO NMERO N............................................................................................. 19

    CBR DO SUBLEITO............................................................................................................ 19

    COEFICIENTES DE EQUIVALNCIA ESTRUTURAL.................................................. 21

    CLCULOS DAS ESPESSURAS DAS CAMADAS........................................................ 22

    Dimensionamento do pavimento de projeto................................................................. 23

    6 MEMORIAL DESCRITIVO................................................................................................... 38SERVIOS PRELIMINARES PARA PAVIMENTAO................................................. 38

    PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO.................................................................. 39

    SUB-BASE DE SOLO.......................................................................................................... 40

    BASE DE SOLO................................................................................................................... 41

    IMPRIMAO IMPERMEABILIZANTE BETUMINOSA................................................. 41

    REVESTIMENTO EM CONCRETO ASFLTICO USINADO A QUENTE (CBUQ)... 43

    7 ORAMENTO....................................................................................................................... 48

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    1. INTRODUO

    O projeto dimensiona o pavimento e objetiva estabelecer a concepo

    das estruturas que comporo o pavimento, ou seja, significa determinar as

    espessuras das camadas que o constituem de forma que estas camadas

    (reforo do subleito, sub-base, base e revestimento) resistam e transmitam ao

    subleito as presses impostas pelo trfego, sem levar o pavimento ruptura. O

    Projeto foi elaborado com base nos Estudos Geotcnicos, os quais constaram

    de estudos do subleito e das jazidas minerais encontradas prximas ao local da

    obra, aptas para pavimentao. O local do projeto interliga o entroncamento da

    BR-163 com a BR-230 at a cidade de Rurpolis, com uma extenso total de

    111 km. O dimensionamento fora para uma rodovia de trfego mdio.

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    LOCALIZAO

    O local do projeto fica no estado do Par, do entroncamento da BR-163

    com a BR-230 at a cidade de Rurpolis. A extenso total da rodovia de projeto 113 quilmetros.

    Figura 1 - Localizao do projeto

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    JAZIDAS MINERAIS

    Os minerais agregados para indstria da construo civil so os insumosmais consumidos no mundo. Dessa forma, os agregados so matrias

    granulares, sem volume definidos, de dimenses e propriedades adequadaspara uso em obras de engenharia civil. Podem ser classificados levando-se emconta a origem, a densidade e o tamanho dos fragmentos. Com relao origem, podem ser chamados de naturais e artificiais. Naturais so os materiaisque forem extrados em sua forma fragmentar, sendo esta, a forma que seencontra do material na sua rea fonte. Como exemplo de agregados naturaistem: areia e cascalho. Artificiais so os materiais que so extrados em formade blocos e precisam passar por processos de fragmentao, como a brita eareia britada.

    Quanto ao tamanho dos fragmentos, tem-se: agregados midos, osmateriais com dimetro mnimo superior de 4,8mm at dimetro mximo de0,075mm, especificada pela norma ABNT NBR 7211. Como exemplo deagregado mido tem: areias de origem natural, encontrada como fragmentos,ou resultante de britagem. Definem-se ainda agregado grado, ou pedregulho,os materiais com dimetro mnimo de 4,8mm e mximo de 152 mm,especificada pela mesma norma citada anteriormente. Como exemplo deagregados grados tem: cascalho e brita. Levando em conta esse conceitos, possvel deduzir que os agregados so obtidos em rochas cristalinas ou

    depsitos naturais sedimentares.

    As propriedades fsicas e qumicas dos agregados e as misturasligantes so essenciais para a vida das estruturas (obras) em que so usados.So inmeros os casos de falncia de estruturas em que possvel chegar-sea concluso que a causa foi seleo e o uso inadequado dos agregados. Aexplorao destes materiais em sua rea fonte (pedreira, depsito sedimentar)depende basicamente de trs fatores: a qualidade do material, o volume dematerial til e o transporte, ou seja, a localizao geogrfica da jazida.

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    LOCALIZAO JAZIDAS

    Figura 2 - Localizao jazidas minerais

    JAZIDAS MINERAIS

    JAZIDAS SUBSTNCIA DISTNCIA DO PROJETO (KM)REA

    (Ha)1 CASCALHO 1,93 3,27

    2 CASCALHO 1,88 10,57

    3 CASCALHO 27,6 3,164 AREIA 0,34 24,8

    5 AREIA 1,25 10,8

    6 CASCALHO 27,6 3,16Tabela 1 - Identificao das jazidas

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    Material CBR

    AREIA 45%BRITA 55%

    CASCALHO 80%Tabela 2 - Valores CBR dos materiais encontrados nas jazidas

    2. CARACTERSTICAS DOS MATERIAIS

    AREIA

    Areia uma substncia natural, proveniente da desagregao derochas; possui granulometria variando entre 0,05 e 5 milmetros pelas normasda ABNT. Praticamente, todas as rochas so passiveis de resultar em areiaspela desagregao mecnica. So, porm mais favorveis aquelas com altosteores de quartzo, uma vez que esse mineral restar como resduo, aps adecomposio fsica e/ou qumica. As areias so constitudas principalmentepor quartzo, um mineral de formula geral SiO2, amplamente distribudo na

    crosta terrestre, constituindo aproximadamente 12% dela. Dependendo dagranulometria e grau de pureza, as areias tm empregos especficos. Aquelasde baixo teor de ferro so usadas na fabricao de vidros e na indstriacermica e refratria. As areias mais grosseiras e com maior impureza seutilizam na construo civil e as mais finas como abrasivos.

    A areia pertence ao grupo dos Agregados para construo civil (areia, brita ecascalho) que ocupam 1 lugar em quantidade e 2 em valor no mundo. Osbaixos preos unitrios resultam da relao entre limites de distancia dedistribuio (uso local) e larga distribuio de pequenos empreendimentos. Na

    produo e comercio predominam o improviso e a informalidade.

    BRITA

    Material classificado como agregado de origem artificial, de tamanhogrado. Tendo como rea fonte as pedreiras, que exploram rochas cristalinascom solos pouco espessos de cobertura, no estado fsico sem muita alterao,de preferncia aquela contendo rochas quartzo feldspticas como os

    granitos, gnaisses. Porm, s vezes, rochas como o basalto e calcriosmicrocristalinos, tambm so explorados para essa finalidade. A textura da

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    rocha fonte deve ser coesa e no muito grossa, com baixa porosidade,ausncia de plano de fraqueza ou estrutura isotrpica,. No recomendvelutilizar rochas xistosas, com acamamento, foliaes finas, micro fraturas. Aproduo de agregados para a construo civil est disseminada por todoterritrio nacional. Quanto aos minerais, devem-se evitar rochas quepredominem os minerais deletrios: micas (especialmente biotita e clorita, empercentagem superior a 20%), assim como, os xidos, sulfetos e carbonatosem gros grossos. prefervel rochas com ausncia de minerais desagregadosou em decomposio (feldspato, micas e mficos). A forma e superfcie do grotambm exercem influncia. Portanto, formas arredondadas e superfcies lisasreduzem a porosidade entre os gros e facilitam a fluidez do concreto. Formasangulosas e superfcies rugosas facilitam a aderncia do cimento. As normastcnicas (NBR) so: agregado para concreto (7211), apreciao petrogrfica(7389), amostragem (7216), forma (7809), pedra e agregados naturais (7225),

    alterabilidade (12696/7). Os tamanhos de britas so classificados pela ABNTNBR 7525, como:

    N 14,8 a 12,5mm

    N 212,5 a 25 mm

    N 325 a 50 mm

    N 450 a 76 mm

    N 576 a 100 mm

    CASCALHO

    O cascalho a denominao gentica de seixos, originrios defragmentos de rochas preexistentes e se enquadram numa faixagranulomtrica, varivel de 2 a 256 mm de dimetro, segundo as subdivises

    de Wentworth. definido como depsito, nvel ou acumulao de fragmentosde rochas e/ou minerais mais grossos do que areia, principalmente comtamanho de seixos. um agregado de origem natural e tamanho grado. Ocascalho pertence ao grupo dos Agregados para construo civil (areia, brita ecascalho) que ocupam 1 lugar em quantidade e 2 em valor no mundo. Osbaixos preos unitrios resultam da relao entre limites de distancia dedistribuio (uso local) e larga distribuio de pequenos empreendimentos. Naproduo e comercio predominam o improviso e a informalidade.

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    3. CARACTERISTICAS TECNOLOGICAS SOBRE OSMATERIAIS

    Os revestimentos asflticos modernos constituem um material compostoformado por agregados de vrios tamanhos e propores mantidas unidas porum ligante asfltico. Seu nvel de desempenho ser tanto melhor quanto maiorfor o entendimento de como seus constituintes reagem juntos sob as condiesprevalecentes em um pavimento. Existe uma elaborada srie de fatores queatuam conjuntamente para produzir uma estrutura com desempenhoadequado. A seleo de agregados para utilizao em revestimentos asflticosdepende de sua disponibilidade, custo e qualidade, bem como do tipo deaplicao.

    Segundo Roberts et al. (1996) so as propriedades fsicas dosagregados que determinam principalmente a adequao para o uso emmisturas asflticas e em menor extenso as propriedades qumicas. Sopropriedades fsicas e mecnicas bsicas: a resistncia, a porosidade e adensidade.

    Propriedades fsico-qumicas tais como umidade, adesividade e, emconseqncia, descolamento da pelcula de asfalto so funo da composioe da estrutura dos minerais no agregado, entre outros fatores. As propriedadesqumicas dos agregados tm pequeno efeito no seu desempenho, exceto

    quando afetam a adesividade do ligante asfltico ao agregado e acompatibilidade com aditivos antidescolamento que podem ser incorporados aoligante asfltico.

    ESTUDO GEOTCNICO DO SUBLEITO

    Os estudos dos solos do subleito objetivam a obteno dos parmetros

    geotcnicos do subleito, a partir de servios de campo e laboratrio. Para o

    dimensionamento de um pavimento rodovirio indispensvel o conhecimento

    do solo que servir para a futura estrutura a ser construda. Este solo de

    fundao, chamado subleito, requer ateno especial, atravs de estudos

    geotcnicos, que possibilitam o seu reconhecimento, identificao e

    quantificao das suas caractersticas fsicas e mecnicas assim como a

    obteno dos parmetros geotcnicos necessrios ao dimensionamento da

    estrutura.

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    Conforme ocorre a execuo das sondagens e inspeo no campo, so

    coletadas amostras para a realizao dos seguintes ensaios de laboratrio:

    Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de

    2,0 mm (n10) e de 0,075 mm (n 200);

    Limite de Liquidez;

    Limite de Plasticidade;

    Limite de Contrao em casos especiais de materiais do subleito;

    Compactao;

    Massa Especfica Aparente "in situ";

    ndice Suporte Califrnia (ISC);

    Expansibilidade no caso de solos laterticos.

    Neste projeto as amostras foram coletadas a cada cinco estacas (100m),

    e encaminhada para laboratrio. Aps a obteno dos dados dos ensaios os

    solos coletados foram classificados conforme classificao do Highway

    Research Board HRB. A classificao de solos do HRB baseia se em limite

    de liquidez, ndice de plasticidade e nas porcentagens que solo que passam

    nas peneiras n 10, 40 e 20 de acordo com a Tabela 3 a seguir.

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    Tabela 3 Classificao de solos

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    4 ELEMENTOS CONSTITUNTES DO PAVIMENTO

    A estrutura do pavimento ser constituda de quatro principais camadas

    as quais esto descritas a seguir.

    Revestimento

    a camada tanto quanto possvel impermevel, que recebe diretamente

    a ao do rolamento de veculos e destinada econmica e simultaneamente a

    melhorar as condies do rolamento quanto comodidade e segurana e

    resistir aos esforos horizontais que neles atuam, tornando mais durvel a

    superfcie de rolamento. Deve ser resistente ao desgaste. Em todos os

    mtodos de dimensionamento, a espessura do revestimento adotada.

    Base

    a camada destinada a receber e distribuir os esforos oriundos do

    Trfego, e sobre a qual se constroem o revestimento.

    Sub-base

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    a camada complementar base, quando, por circunstncias tecnico

    econmicas, no for aconselhvel construir a base diretamente sobre a

    regularizao ou reforo do Subleito.

    Subleito

    A capacidade de suporte do subleito e dos materiais constituintes dos

    pavimentos feita pelo CBR, adotando-se o mtodo de ensaio preconizado

    pelo DNER, em corpos-de-prova indeformados ou moldados em laboratrio

    para as condies de massa especifica aparente e umidade especificada para

    o servio.

    Os materiais do subleito devem apresentar uma expanso, medida no

    ensaio CBR, menor ou igual a 2% e um CBR 2%.

    Deve adotar um ndice Suporte IS, calculado com mdia aritmtica de

    dois outros ndices derivados, respectivamente, de CBR e do IG.

    O ndice Suporte IS dado por:

    IS = (+ )/2

    Impe-se a condio de que o ndice Suporte seja, no mximo, igual ao

    CBR, ou seja, quando o clculo do IS resultar num ndice maior que o CBR ou

    , adota-se o valor do CBR como ndice Suporte: IS CBR =

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    Tabela 4. ndice de grupo e de suporte

    a) Materiais para reforo do subleito, os que apresentam:

    CBR maior que o do subleito

    Expanso 1%

    b) Materiais para sub-base, os que apresentam:

    CBR 20%

    IG = 0

    Expanso 1%

    c) Materiais para base, os que apresentam:

    CBR 80%

    Expanso 0,5%

    Limite de liquidez 25%

    ndice de plasticidade 6%

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    5 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO (MTODO DO DNIT)

    O mtodo tem como base o trabalho "Design of Flexible Pavements

    Considering Mixed Loads and Traffic Volume", da autoria de W.J. Turnbull, C.R.

    Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo de Engenheiros do Exrcito dos E.E.U.U. e

    concluses obtidas na Pista Experimental da AASHTO.

    CLCULO DO NMERO N

    Os estudos de Trfego so representados pelo nmero N, onde ser adotado

    para o dimensionamento do pavimento N= 4 x 107.

    CBR DO SUBLEITO

    Dimensionar um pavimento significa definir a forma e constituio de

    uma estrutura capaz de minimizar os esforos advindos do trfego, que ocorreu

    na superfcie de rolamento, a nvel que o subleito (fundao) seja capaz de

    suportar. Para tanto necessrio que se conhea a capacidade de suporte dosubleito, caracterizado atravs do CBR.

    Figura 3. Camadas do pavimento

    Onde:

    Hm a espessura total do pavimento necessrio para proteger um

    material com CBR ou IS = m;

    Hn a espessura do pavimento necessrio para proteger um material

    com CBR ou IS = n;

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    H20 a espessura total do pavimento necessrio para proteger um

    material com CBR ou IS = 20;

    R a espessura total do pavimento necessrio para proteger um

    material com CBR ou IS >=60;

    Hna espessura de camada de reforo do pavimento com CBR ou IS =

    n;

    h20a espessura da sub-base do pavimento com CBR ou IS = 20; - B

    a espessura da base do pavimento com CBR ou IS >=60;

    Ra espessura de camada do revestimento do pavimento;

    Mesmo que o CBR ou IS da sub-base seja superior a 20, a espessura do

    pavimento necessrio para proteg-la determinada como se esse valor fosse

    20 e, por esta razo, usam-se sempre os smbolos H20 e h20 para designar as

    espessuras de pavimento sobre sub-base e a espessura de sub-base,

    respectivamente.

    A Figura 4 representa a baco de dimensionamento utilizado pelo

    mtodo DNIT.

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    Figura 4. baco de dimensionamento

    COEFICIENTES DE EQUIVALNCIA ESTRUTURAL

    So os seguintes os coeficientes de equivalncia estrutural para os

    diferentes materiais constitutivos do pavimento descritos na Tabela 5:

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    Tabela 5. Coeficientes de equivalncia estrutural

    CLCULOS DAS ESPESSURAS DAS CAMADAS

    Para o clculo das espessuras das camadas, so adotados os smbolos

    mostrados na Tabela 4 abaixo.

    Tabela 6. Smbolos de espessuras das camadas

    Em relao ao material padro, as equivalncias das camadas so:

    R. = espessura equivalente d o revestimento;

    B. = espessura equivalente d a base;

    0. = espessura equivalente da sub-base; e

    . ou . = espessura equivalente d o reforo d o subleito.

    Monta-se ento o sistema d e inequaes:

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    R . + B. 0

    R . + B. + 0.

    R . + B. + 0. + .

    As espessuras de revestimento adotadas constam na tabela abaixo,referente a concreto betuminoso, cujo coeficiente de equivalncia estrutural

    = 2,0.

    Tabela 7. Espessuras de revestimento

    N Rmn (Cm)

    At 106 5

    De 10

    6

    a 10

    7

    7.5Mais de 107 10

    Dimensionamento do pavimento de projeto

    Seguem dois dimensionamentos de duas estacas onde uma delasapresenta um CBR alto e a outra um CBR baixo:

    Estaca 55 - CBR = 15,50% - N = 4 x 107

    IG = 4 --- ISig = 12CBR = 15,50%

    ISig + IScbr / 2 = 12 + 15,50 / 2 = 13,75. Portanto, usa-se 15,50%

    Material para Base: BGS, CBR: 90%CBR local: 15,50% + CBR de BGS = 52,75%

    2

    R . Kr + B . Kb >= H207,5 . 2 + B . 1 >= 2815 + B >= 28B = 13 cm (executvel 15 cm)

    Material para Subbase: cascalho, CBR: 80%CBR local: 15,50% + CBR Subbase = 47,75%

    2

    R . Kr + B . Kb + H20 . Ks >= Hn7,5 . 2 + 13 . 1 + H20 . 0,77 >= 2815 + 13 + 0,77 . H20 >= 28

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    H20 = 0 cm (este valor passa a ser de 90 cm)

    Reforo do subleito: Brita, CBR: 55%CBR local: 15,50% + CBR Reforo subleito = 35,25%

    2

    R . Kr + B . Kb + H20 . Ks + Hn . Kref >= Hm7,5 . 2 + 13 . 1 + 0 . 0,77 + Hn . 0,71 >= 3128 + Hn . 0,71 >= 48Hn = 3128

    0,71

    Hn = 4,23 cm (adotar-se-ia 10cm, porm o CBR desta estaca no requerreforo, logo Hn = 0)

    Existem 6 pontos onde o ensaio de CBR apontou indices muito baixos.So as estacas 60, 80, 110, 120, 150 e 430. A seguir mostrado odimensionamento de uma delas.

    Estaca 60 - CBR = 2,60% - N = 4x107

    IG = 1 --- ISig = 18CBR = 2,60%

    ISig + IScbr / 2 = 18 + 2,60 / 2 = 10,30. Portanto, usa-se 2,60%

    Material para Base: BGS, CBR: 90%CBR local: 2,60% + CBR de BGS = 46,35%

    2

    R . Kr + B . Kb >= H207,5 . 2 + B . 1 >= 2815 + B >= 28B = 13 cm (executvel com 15 cm)

    Material para Subbase: cascalho, CBR: 80%

    CBR local: 2,60% + CBR Subbase = 41,35%2

    R . Kr + B . Kb + h20 . Ks >= Hn7,5 . 2 + 13 . 1 + h20 . 0,77 >= 2815 + 13 + 0,77 . h20 >= 28h20 = 0 cm (este valor passa a ser de 90 cm)

    Reforo do subleito: Brita, CBR: 55%CBR local: 2,60% + CBR Reforo subleito = 28,85%

    2

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    25

    R . Kr + B . Kb + H20 . Ks + Hn . Kref >= Hm7,5 . 2 + 13 . 1 + 0 . 0,77 + Hn . 0,71 >= 9228 + Hn . 0,71 >= 48Hn = 9228

    0,71

    Hn = 90 cm (este valor atribudo ao h20)

    A seguir, as tabelas apresentam os valores das espessuras de todas as

    camadas do pavimento.

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    Tabela 8. Dimensionamento DNIT

    ESPESSURA TOTAL NECESSRIA

    Estaca Furo IG IS(IG) CBR ISsubleito Hm

    0 1 0 20 7,70 7,7 54

    5 2 0 20 8,20 8,2 54

    10 3 1 18 11,10 11,1 48

    15 4 1 18 9,00 9 54

    20 5 3 13 5,90 6 64

    25 6 2 15 8,38 8 54

    30 7 0 20 4,10 4 80

    35 8 0 20 7,70 8 54

    40 9 1 18 3,10 3 92

    45 10 0 20 4,37 4 8050 11 0 20 15,50 16 36

    55 12 4 12 15,50 14 40

    60 13 1 18 2,60 3 118

    65 14 2 15 11,25 11 40

    70 15 4 12 12,27 12 40

    75 16 2 15 13,28 13 40

    80 17 3 13 1,10 1 118

    85 18 3 13 7,61 8 54

    90 19 3 13 10,50 11 4895 20 2 15 8,10 8 54

    100 21 1 18 13,20 13 40

    105 22 3 13 10,45 10 48

    110 23 3 13 0,80 1 118

    115 24 1 18 8,85 9 54

    120 25 2 15 1,10 1 118

    125 26 1 18 4,49 4 72

    130 27 4 12 7,60 8 56

    135 28 1 18 4,27 4 80140 29 1 18 12,30 12 40

    145 30 3 13 5,12 5 72

    150 31 3 13 0,07 0 118

    155 32 2 15 3,56 4 92

    160 33 2 15 16,40 16 36

    165 34 2 15 5,07 5 72

    170 35 3 13 6,10 6 64

    175 36 2 15 5,75 6 48180 37 0 20 14,70 15 40

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    185 38 2 15 8,88 9 54

    190 39 0 20 8,10 8 54

    195 40 1 18 9,95 10 48

    200 41 2 15 5,50 6 72

    205 42 1 18 9,74 10 48210 43 8 7 6,30 6 64

    215 44 1 18 8,20 8 54

    220 45 1 18 6,30 6 64

    225 46 0 20 6,63 7 64

    230 47 1 18 10,60 11 38

    235 48 1 18 7,22 7 56

    240 49 2 15 8,10 8 54

    24550 0 20 8,15 8 54

    250 51 0 20 8,90 9 54

    255 52 0 20 7,15 7 56

    260 53 1 18 6,98 7 56

    265 54 3 13 8,00 8 54

    270 55 0 20 11,60 12 40

    275 56 0 20 8,78 9 54

    280 57 1 18 8,10 8 54

    285 58 0 20 8,53 9 54

    290 59 0 20 8,10 8 54295 60 0 20 8,73 9 54

    300 61 0 20 10,90 11 48

    305 62 0 20 9,45 9 48

    310 63 0 20 11,00 11 48

    315 64 3 13 8,51 9 54

    320 65 0 20 11,90 12 40

    325 66 1 18 8,74 9 54

    33067 1 18 9,50 10 48

    335 68 1 18 10,37 10 48

    340 69 2 15 9,60 10 48

    345 70 0 20 10,33 10 48

    350 71 0 20 10,30 10 48

    355 72 2 15 9,93 10 48

    360 73 1 18 5,60 6 54

    365 74 0 20 8,86 9 54

    370 75 0 20 16,00 16 36

    375 76 0 20 10,52 11 40

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    380 77 0 20 10,40 10 48

    385 78 0 20 10,82 11 48

    390 79 2 15 11,60 12 40

    395 80 0 20 11,47 11 40

    400 81 1 18 10,80 11 40405 82 0 20 11,55 12 40

    410 83 2 15 5,90 6 64

    415 84 3 13 10,43 10 48

    420 85 1 18 10,45 10 48

    425 86 2 15 10,47 10 48

    430 87 1 18 2,20 2 118

    435 88 0 20 8,83 9 54

    44089 1 18 3,60 4 80

    445 90 1 18 6,03 6 64

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    Tabela 9. Dimensionamento DNIT

    REFORO

    Estaca Furo IG IS(IG) CBR ISref Hn

    0 1 0 20 7,70 27,5 28

    5 2 0 20 8,20 27,5 28

    10 3 1 18 11,10 28 28

    15 4 1 18 9,00 28 28

    20 5 3 13 5,90 29 28

    25 6 2 15 8,38 28,5 28

    30 7 0 20 4,10 27,5 28

    35 8 0 20 7,70 27,5 28

    40 9 1 18 3,10 28 28

    45 10 0 20 4,37 27,5 2850 11 0 20 15,50 27,5 28

    55 12 4 12 15,50 29,5 28

    60 13 1 18 2,60 28 28

    65 14 2 15 11,25 28,5 28

    70 15 4 12 12,27 29,5 28

    75 16 2 15 13,28 28,5 28

    80 17 3 13 1,10 29 28

    85 18 3 13 7,61 29 28

    90 19 3 13 10,50 29 2895 20 2 15 8,10 28,5 28

    100 21 1 18 13,20 28 28

    105 22 3 13 10,45 29 28

    110 23 3 13 0,80 29 28

    115 24 1 18 8,85 28 28

    120 25 2 15 1,10 28,5 28

    125 26 1 18 4,49 28 28

    130 27 4 12 7,60 29,5 28

    135 28 1 18 4,27 28 28140 29 1 18 12,30 28 28

    145 30 3 13 5,12 29 28

    150 31 3 13 0,07 29 28

    155 32 2 15 3,56 28,5 28

    160 33 2 15 16,40 28,5 28

    165 34 2 15 5,07 28,5 28

    170 35 3 13 6,10 29 28

    175 36 2 15 5,75 28,5 28

    180 37 0 20 14,70 27,5 28185 38 2 15 8,88 28,5 28

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    190 39 0 20 8,10 27,5 28

    195 40 1 18 9,95 28 28

    200 41 2 15 5,50 28,5 28

    205 42 1 18 9,74 28 28

    210 43 8 7 6,30 31,5 28215 44 1 18 8,20 28 28

    220 45 1 18 6,30 28 28

    225 46 0 20 6,63 27,5 28

    230 47 1 18 10,60 28 28

    235 48 1 18 7,22 28 28

    240 49 2 15 8,10 28,5 28

    245 50 0 20 8,15 27,5 28

    250 51 0 20 8,90 27,5 28

    25552 0 20 7,15 27,5 28

    260 53 1 18 6,98 28 28

    265 54 3 13 8,00 29 28

    270 55 0 20 11,60 27,5 28

    275 56 0 20 8,78 27,5 28

    280 57 1 18 8,10 28 28

    285 58 0 20 8,53 27,5 28

    290 59 0 20 8,10 27,5 28

    295 60 0 20 8,73 27,5 28

    300 61 0 20 10,90 27,5 28

    305 62 0 20 9,45 27,5 28

    310 63 0 20 11,00 27,5 28

    315 64 3 13 8,51 29 28

    320 65 0 20 11,90 27,5 28

    325 66 1 18 8,74 28 28

    330 67 1 18 9,50 28 28

    335 68 1 18 10,37 28 28

    340 69 2 15 9,60 28,5 28

    345 70 0 20 10,33 27,5 28

    350 71 0 20 10,30 27,5 28355 72 2 15 9,93 28,5 28

    360 73 1 18 5,60 28 28

    365 74 0 20 8,86 27,5 28

    370 75 0 20 16,00 27,5 28

    375 76 0 20 10,52 27,5 28

    380 77 0 20 10,40 27,5 28

    385 78 0 20 10,82 27,5 28

    390 79 2 15 11,60 28,5 28

    395 80 0 20 11,47 27,5 28400 81 1 18 10,80 28 28

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    405 82 0 20 11,55 27,5 28

    410 83 2 15 5,90 28,5 28

    415 84 3 13 10,43 29 28

    420 85 1 18 10,45 28 28

    425 86 2 15 10,47 28,5 28430 87 1 18 2,20 28 28

    435 88 0 20 8,83 27,5 28

    440 89 1 18 3,60 28 28

    445 90 1 18 6,03 28 28

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    Tabela 10. Dimensionamento DNIT

    SUB-BASE

    Estaca Furo IG IS(IG) CBR IS20 H20

    0 1 0 20 7,70 >20 28

    5 2 0 20 8,20 >20 28

    10 3 1 18 11,10 >20 28

    15 4 1 18 9,00 >20 28

    20 5 3 13 5,90 >20 28

    25 6 2 15 8,38 >20 28

    30 7 0 20 4,10 >20 28

    35 8 0 20 7,70 >20 28

    40 9 1 18 3,10 >20 28

    45 10 0 20 4,37 >20 2850 11 0 20 15,50 >20 28

    55 12 4 12 15,50 >20 28

    60 13 1 18 2,60 >20 28

    65 14 2 15 11,25 >20 28

    70 15 4 12 12,27 >20 28

    75 16 2 15 13,28 >20 28

    80 17 3 13 1,10 >20 28

    85 18 3 13 7,61 >20 28

    90 19 3 13 10,50 >20 2895 20 2 15 8,10 >20 28

    100 21 1 18 13,20 >20 28

    105 22 3 13 10,45 >20 28

    110 23 3 13 0,80 >20 28

    115 24 1 18 8,85 >20 28

    120 25 2 15 1,10 >20 28

    125 26 1 18 4,49 >20 28

    130 27 4 12 7,60 >20 28

    135 28 1 18 4,27 >20 28140 29 1 18 12,30 >20 28

    145 30 3 13 5,12 >20 28

    150 31 3 13 0,07 >20 28

    155 32 2 15 3,56 >20 28

    160 33 2 15 16,40 >20 28

    165 34 2 15 5,07 >20 28

    170 35 3 13 6,10 >20 28

    175 36 2 15 5,75 >20 28

    180 37 0 20 14,70 >20 28185 38 2 15 8,88 >20 28

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    190 39 0 20 8,10 >20 28

    195 40 1 18 9,95 >20 28

    200 41 2 15 5,50 >20 28

    205 42 1 18 9,74 >20 28

    210 43 8 7 6,30 >20 28215 44 1 18 8,20 >20 28

    220 45 1 18 6,30 >20 28

    225 46 0 20 6,63 >20 28

    230 47 1 18 10,60 >20 28

    235 48 1 18 7,22 >20 28

    240 49 2 15 8,10 >20 28

    245 50 0 20 8,15 >20 28

    250 51 0 20 8,90 >20 28

    25552 0 20 7,15 >20 28

    260 53 1 18 6,98 >20 28

    265 54 3 13 8,00 >20 28

    270 55 0 20 11,60 >20 28

    275 56 0 20 8,78 >20 28

    280 57 1 18 8,10 >20 28

    285 58 0 20 8,53 >20 28

    290 59 0 20 8,10 >20 28

    295 60 0 20 8,73 >20 28

    300 61 0 20 10,90 >20 28

    305 62 0 20 9,45 >20 28

    310 63 0 20 11,00 >20 28

    315 64 3 13 8,51 >20 28

    320 65 0 20 11,90 >20 28

    325 66 1 18 8,74 >20 28

    330 67 1 18 9,50 >20 28

    335 68 1 18 10,37 >20 28

    340 69 2 15 9,60 >20 28

    345 70 0 20 10,33 >20 28

    350 71 0 20 10,30 >20 28355 72 2 15 9,93 >20 28

    360 73 1 18 5,60 >20 28

    365 74 0 20 8,86 >20 28

    370 75 0 20 16,00 >20 28

    375 76 0 20 10,52 >20 28

    380 77 0 20 10,40 >20 28

    385 78 0 20 10,82 >20 28

    390 79 2 15 11,60 >20 28

    395 80 0 20 11,47 >20 28400 81 1 18 10,80 >20 28

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    405 82 0 20 11,55 >20 28

    410 83 2 15 5,90 >20 28

    415 84 3 13 10,43 >20 28

    420 85 1 18 10,45 >20 28

    425 86 2 15 10,47 >20 28430 87 1 18 2,20 >20 28

    435 88 0 20 8,83 >20 28

    440 89 1 18 3,60 >20 28

    445 90 1 18 6,03 >20 28

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    Tabela 11. Dimensionamento DNIT

    CAMADASEstaca REVESTIMENTO BASE SUB-BASE REFORO

    0 7,5 15 75 0

    5 7,5 15 75 0

    10 7,5 15 75 0

    15 7,5 15 75 0

    20 7,5 15 75 0

    25 7,5 15 75 0

    30 7,5 15 75 0

    35 7,5 15 75 0

    40 7,5 15 90 0

    45 7,5 15 90 0

    50 7,5 15 90 0

    55 7,5 15 90 0

    60 7,5 15 90 30

    65 7,5 15 90 0

    70 7,5 15 90 0

    75 7,5 15 90 0

    80 7,5 15 90 30

    85 7,5 15 90 0

    90 7,5 15 90 0

    95 7,5 15 90 0

    100 7,5 15 90 0

    105 7,5 15 90 0

    110 7,5 15 90 30

    115 7,5 15 90 0

    120 7,5 15 90 30

    125 7,5 15 90 0

    130 7,5 15 90 0135 7,5 15 90 0

    140 7,5 15 90 0

    145 7,5 15 90 0

    150 7,5 15 90 30

    155 7,5 15 90 0

    160 7,5 15 65 0

    165 7,5 15 65 0

    170 7,5 15 65 0

    175 7,5 15 65 0180 7,5 15 65 0

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    185 7,5 15 65 0

    190 7,5 15 65 0

    195 7,5 15 65 0

    200 7,5 15 65 0

    205 7,5 15 50 0210 7,5 15 50 0

    215 7,5 15 50 0

    220 7,5 15 50 0

    225 7,5 15 50 0

    230 7,5 15 40 0

    235 7,5 15 40 0

    240 7,5 15 40 0

    245 7,5 15 40 0

    2507,5 15 40 0

    255 7,5 15 40 0

    260 7,5 15 40 0

    265 7,5 15 40 0

    270 7,5 15 40 0

    275 7,5 15 40 0

    280 7,5 15 40 0

    285 7,5 15 40 0

    290 7,5 15 40 0

    295 7,5 15 40 0

    300 7,5 15 40 0

    305 7,5 15 40 0

    310 7,5 15 40 0

    315 7,5 15 40 0

    320 7,5 15 40 0

    325 7,5 15 40 0

    330 7,5 15 40 0

    335 7,5 15 40 0

    340 7,5 15 40 0

    345 7,5 15 40 0

    350 7,5 15 40 0

    355 7,5 15 40 0

    360 7,5 15 50 0

    365 7,5 15 50 0

    370 7,5 15 50 0

    375 7,5 15 50 0

    380 7,5 15 50 0

    385 7,5 15 50 0

    390 7,5 15 50 0395 7,5 15 50 0

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    400 7,5 15 50 0

    405 7,5 15 50 0

    410 7,5 15 50 0

    415 7,5 15 50 0

    420 7,5 15 50 0425 7,5 15 50 0

    430 7,5 15 85 30

    435 7,5 15 85 0

    440 7,5 15 85 0

    445 7,5 15 85 0

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    6 MEMORIAL DESCRITIVO

    SERVIOS PRELIMINARES PARA PAVIMENTAO

    Os servios preliminares consistiro em instalaes de canteiros,servios de topografia, capina, destocamento, substituio, demolies,servios esses que devero ser feitos, antes da execuo de qualquer obra.

    Instalao de Canteiros:

    A firma empreiteira dever executar os servios necessrios instalaoda obra. As instalaes provisrias de gua, luz e fora, correro por conta daempreiteira. A localizao do barraco para escritrio, inclusive para afiscalizao, que dever ser em separado, e de depsito de materiais dever

    ser previamente aprovada pela fiscalizao, e executado pela empreiteira.Servios Topogrficos:

    Locao e estaqueamento do eixo das pistas de acordo com o projeto;

    Atualizao do Nivelamento e Sees transversais;

    Locao do greide e perfis transversais em obedincia ao projeto.

    Capina e Destocamento:

    Ocorrendo a presena de vegetao no leito existente, dever a firmaempreiteira providenciar a sua capina, bem como destocamento e remoopara o local conveniente de todo o material resultante desses servios.

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    Figura 5 - Etapas do pavimento

    PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO

    O preparo do subleito do pavimento consistir nos servios necessriospara que o subleito assuma a forma definitiva pelos alinhamentos, perfis,dimenses e seo transversal tpica, estabelecida pelo projeto e para queesse subleito fique em condies de receber o pavimento, tudo de acordo coma presente instruo.

    EQUIPAMENTOS

    Os equipamentos mnimos a serem utilizados no preparo do subleitopara pavimentao so:

    a) Moto niveladora ou Plaina;

    b) Irrigadora ou caminho pipa, equipado com conjuntos motos-bomba,com capacidade para distribuir gua com presso regulvel e em forma dechuva;

    c) Rgua, de madeira ou metlica;

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    d) Compressor, com rolos lisos ou p de carneiro;

    e) Pequenas ferramentas, tais como enxadas, ps, picaretas, etc.

    DESCRIO DO PROCESSO

    Regularizao: a superfcie do subleito dever ser regularizada nalargura do projeto com moto niveladora, de modo que assuma a formadeterminada pela seo transversal e demais elementos do projeto.

    Umedecimento e Compresso: o umedecimento ser feito at que omaterial adquira o teor e a umidade mais conveniente para seu adensamento,de acordo com as Normas Tcnicas do DNER. A compresso ser feitaprogressivamente, das bordas para o centro do leito, at que o material fiquesuficientemente compactado, adquirindo a compactao de 100% do ProctorNormal, na profundidade de 15 cm. Nos lugares inacessveis aoscompressores ou onde seu emprego no for recomendvel dever ser feita acompresso por meio de soquetes.

    Acabamento: O acabamento poder ser feito a mo ou a mquina e serverificado com auxlio de gabarito. Feitas as correes, caso ainda hajaexcesso de material, dever o mesmo ser removido para fora do leito e refeitaa verificao do gabarito. Estas operaes de acabamento devero serrepetidas at que o subleito se apresente, de acordo com os requisitos doprojeto.

    SUB-BASE DE SOLO

    DESCRIO DO PROCESSO

    O material importado ser distribudo uniformemente sobre o subleito,devendo ser destorroado nos casos de correo de umidade, at que pelomenos 60% do total, em peso excludo o material grado, passe na peneira n4 (4,8mm).

    Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 1% aoteor timo determinado pelo ensaio de compactao, fazer a aerao domesmo, com equipamento adequado, at reduzi-lo. Se o teor da umidade dosolo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido,ser procedida a irrigao at alcanar aquele valor. Com a irrigao deverser executada a homogeneizao do material, a fim de garantir uniformidadede umidade.

    Com material umedecido e homogeneizado, ser distribudo de formaregular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que aps acompactao, sua espessura no exceda de 20 cm. A compactao serprocedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo p-de-carneiro,pneumtico ou vibratrio A compactao do material em cada camada dever

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    ser feita at obter-se uma densidade aparente seca, no inferior a 100% dadensidade mxima determinada no ensaio de compactao.

    Concluda a compactao da sub-base, sua superfcie dever serregularizada com moto niveladora, de modo que assuma a forma determinada

    pela seo transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida comequipamentos adequados, at que apresente lisa e isenta de partes soltas.

    BASE DE SOLO

    DESCRIO DO PROCESSO

    O material importado, ser distribudo uniformemente sobre a sub-base,

    devendo ser destorroado nos casos de correo de umidade, at que pelomenos 60% do total, em peso, excludo o material grado, passe na peneira n4 (4,8 mm).

    Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 1% aoteor timo determinado pelo ensaio de compactao, fazer a aerao domesmo, com equipamento adequado, at reduz-lo. Se o teor da umidade dosolo destorroado for inferior em mais de 1% ao teor de umidade acima referido,ser procedida a irrigao at alcanar aquele valor. Com a irrigao deverser executada a homogeneizao do material, a fim de garantir uniformidadede umidade.

    Com material umedecido e homogeneizado ser distribudo de formaregular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que, aps acompactao, sua espessura no exceda de 20 cm. A compactao serprocedida por equipamento adequado ao tipo de solo, rolo p-de-carneiro,pneumtico ou vibratrio. A compactao do material em cada camada, deverser feita at obter-se uma densidade aparente seca, no inferior a 100% dadensidade mxima determinada no ensaio de compactao.

    Concluda a compactao da base, sua superfcie dever serregularizada com moto niveladora, de modo que assuma a forma determinada

    pela seo transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida comequipamento adequado, at que apresente lisa e isenta de partes soltas.

    IMPRIMAO IMPERMEABILIZANTE BETUMINOSA

    A imprimao impermeabilizante betuminosa consistir na aplicao dematerial betuminoso de baixa viscosidade, diretamente sobre a superfciepreviamente preparada de uma sub-base ou base, que ir receber umrevestimento betuminoso.

    A imprimao dever obedecer s seguintes operaes:

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    Varredura e limpeza da superfcie;

    Secagem da superfcie;

    Distribuio de material betuminoso;

    Repouso da imprimao;

    Esparrame de agregado mido (quando necessrio).

    O material betuminoso ser asfalto diludo CM-30. O materialbetuminoso dever estar isentos de gua e obedecer as especificaestcnicas. Ser aplicado com taxa de 1,2 l/m.

    O agregado mido, quando usado, dever ser pedrisco com 100% dematerial, passando na peneira n 4 (4,76 mm) e isento de substncias nocivas

    e impurezas.

    EQUIPAMENTOS

    O equipamento necessrio para a execuo de imprimaoimpermeabilizante betuminosa, dever consistir de vassoura manual ouvassoura mecnica, equipamento para aquecimento de material betuminoso,quando necessrio, distribuidor de material betuminoso sob presso edistribuidor manual de material betuminoso.

    Vassoura Manual - Devero ser em nmero suficiente para o bomandamento dos servios e ter os fios suficientemente duros, para varrer asuperfcie sem cort-la.

    Vassoura Mecnica - Dever ser construda de modo que a vassourapossa ser regulada e fixada em relao a superfcie a ser varrida, e possavarr-la perfeitamente sem cort-la ou danific-la de qualquer maneira.

    Equipamento para aquecimento de material betuminoso - Dever ser talque aquea e mantenha aquecido o material betuminoso, de maneira quesatisfaa aos requisitos dessa instruo; dever ser provido de pelo menos umtermmetro, sensvel a 1C, para determinao das temperaturas do materialbetuminoso.

    Distribuidor de material betuminoso sob presso - Dever ser equipadocom aros pneumticos, e ter sido projetado a funcionar, de maneira quedistribua o material betuminoso em jato uniforme, sem falhas, na quantidade eentre os limites de temperatura estabelecidas.

    Distribuidor manual de material betuminoso - Ser a mangueiraapropriada do distribuidor de material betuminoso sob presso.

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    DESCRIO DO PROCESSO

    Varredura e limpeza da superfcie: a varredura da superfcie a serimprimida, dever ser feita com vassouras manuais ou vassouras mecnicasespecificadas e de modo que remova completamente toda terra, poeira e

    outros materiais estranhos. A limpeza dever ser feita com tempo suficientepara permitir que a superfcie seque perfeitamente, antes da aplicao domaterial betuminoso.

    Distribuio do Material Betuminoso: o material betuminoso (M-30)dever ser aplicado por um distribuidor sob presso, nos limites de temperaturaentre 10-50C, na razo de 1,2 litros por m.

    Repouso de Imprimao: aps aplicada, a imprimao deverpermanecer em repouso durante o perodo de 24 horas. A superfcie imprimadadever ser conservada em perfeitas condies, at que seja colocado o

    revestimento.Esparrame de agregado mido: sobre os lugares onde houver excesso

    de material betuminoso, dever ser esparramado agregado, antes de sercolocado o revestimento.

    REVESTIMENTO EM CONCRETO ASFLTICO USINADO A QUENTE(CBUQ)

    O revestimento em concreto asflticos consistir de uma camada demistura devidamente dosada e usinada a quente constituda de agregadomineral graduado e material betuminoso, esparramado e comprimido a quente.

    O processo de construo obedecer as seguintes operaes:

    Preparo dos materiais;

    Dosagem da mistura;

    Preparo da mistura betuminosa;

    Pintura das superfcies de contato;

    Transporte da mistura betuminosa;

    Esparrame, compresso e acabamento.

    EQUIPAMENTOS

    O equipamento para a execuo dos servios de revestimento deconcreto asfltico usinado a quente, dever consistir de: usina misturadora,

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    veculos para transporte de mistura, vibro acabadora, rolos compressores,termmetros, soquetes e pequenas ferramentas.

    Usina Misturadora

    O objetivo bsico das usinas de asfalto proporcionar de formaadequada a mistura de fraes de agregados, aquecer essa mistura e o liganteasfltico, e misturar todos esses materiais, produzindo misturas asflticasdentro de caractersticas previamente especificadas.

    Uma usina de asfalto um conjunto de equipamentos mecnicos eeletrnicos interconectados de forma a produzir misturas asflticas. Variam emcapacidade de produo e princpios de proporcionalidade dos componentes,podendo ser estacionrias ou mveis.

    Figura 6 - Usina Misturadora

    Veculos para transporte de mistura

    Devero ser caminhes basculantes de caambas metlicas, providos

    de lona para proteo da mistura.Vibro Acabadora

    Dever ser automotora, promover a distribuio de qualquer tipo demistura betuminosa na espessura e largura desejada, nivelar e possibilitar umasuperfcie de rolamento lisa, suave e sem ondulao, com uma densidadeuniforme em toda sua extenso.

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    Figura 7 - Vibro acabadora

    Rolos compressores

    Devero ser automotores de 2 (duas) rodas lisas em tandem com pesocompreendido entre 5 e 8 toneladas. Rolos pneumticos com presso reguladaautomaticamente podero ser empregados e devem ser dotados de pneus quepermitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.

    Figura 8 - Rolo compressor

    Soquetes

    Podero ser de qualquer tipo normatizado.

    Pequenas Ferramentas

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    Ps, enxadas, garfos, ancinhos, etc., devero ser empregados emquantidades suficientes para o bom andamento dos servios.

    DESCRIO DO PROCESSOPreparo dos materiais

    As fraes do agregado devero ser reunidas em proporo tal, quecomponham o agregado na graduao especificada. O agregado antes de serlanado na mistura, dever ser secado e aquecido at os limites datemperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso oagregado ser introduzido a uma temperatura de mais de 15C acima datemperatura do material betuminoso.

    A temperatura conveniente do cimento asfltico aquela na qual omesmo apresenta uma viscosidade dentro da faixa de 75 a 150 segundosSaybolt-Furol, indicando-se preferencialmente a viscosidade de 85+10segundos Saybolt-Furol. Entretanto, no devem ser feitas misturas atemperaturas inferiores a 107C e nem superiores a 177C. A mistura deverdeixar a usina temperatura no inferior de 135C.

    Preparo da mistura

    O agregado mineral e o material betuminoso, nas quantidades e nastemperaturas indicadas, devero ser misturadas pelo misturador, durante otempo necessrio, para que todas as partculas do agregado fiquemcompletamente envolvidas pelo aglutinante betuminoso tempo esse que serno mnimo 30 segundos.

    Transporte da mistura betuminosa

    As misturas preparadas e entregues pela usina, devero sertransportadas para a obra, em caminhes apropriados. As superfcies internasdas caixas dos caminhes podero, antes da carga, ser levemente lubrificadascom leo fino. No ser permitido excesso de lubrificao, nem utilizao dequerosene, gasolina ou produtos similares.

    Esparrame, compresso e acabamento

    A mistura betuminosa dever ser esparramada por vibro acabadora, deforma tal que permita, posteriormente, a obteno de uma camada naespessura indicada pelo projeto, com novas adies. Imediatamente aps adistribuio do concreto betuminoso tem incio a rolagem. Como norma geral, atemperatura de rolagem mais elevada que a mistura betuminosa possasuportar.

    Caso sejam empregados rolos de pneus de presso varivel inicia-se arolagem com baixa presso, a qual ser aumentada medida que a mistura for

    sendo compactada, e, consequentemente, suportando presses maiselevadas. A compresso ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente,

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    continuando em direo ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve serrecoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada.

    Durante a rolagem no sero permitidas mudanas de direo einverses bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o

    revestimento recm-rolado. As rodas do rolo devero ser umedecidasadequadamente, de modo a evitar a aderncia da mistura. Os compressoresdevero operar, nas passagens iniciais, de modo que as faixas juntastransversais ou longitudinais, na largura de 15 (quinze) centmetros, no sejamcomprimidas. Em seguida, a compresso dever prosseguir at que a textura eo grau de compresso da camada se tornem uniformes e a sua superfcie,perfeitamente comprimida, no apresente mais sinais dos rolos.

    Os compressores devero operar numa velocidade compreendida entre3,5 a 5Km/h. A compresso requerida, nos lugares inacessveis aoscompressores, ser executada por meio de sapo mecnico As depresses ou

    salincias que apaream depois da rolagem, devero ser corrigidas, peloafrouxamento, regularizao e compresso da mistura, at que a mesmaadquira densidade igual a do material circunjacente.

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    7 ORAMENTO