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DOENÇASDOENÇASIniciativa e adaptação do Serviço de Saúde Ocupacional SIDBFonte: artigo escrito por Lúcia Seixas para o site PlanetaVida

Você começa a semana torcendo para que a

sexta-feira chegue logo? Acompanha no calendário o dia em que vai

cair o próximo feriado? Acha que as reuniões da empresa se

repetem e nunca dão em nada?

SE SUA VIDA PROFISSIONAL É MAIS OU

MENOS ASSIM,

CUIDADO!CUIDADO!

VOCÊ PODE ESTAR MAIS VOCÊ PODE ESTAR MAIS

PERTO PERTO DO QUE IMAGINA DE DO QUE IMAGINA DE

ENGROSSAR A LISTA DE ENGROSSAR A LISTA DE

PESSOAS QUE ADOECEM EM FUNÇÃO DO PESSOAS QUE ADOECEM EM FUNÇÃO DO

TRABALHO.TRABALHO.

NÃO SE TRATA DE DOENÇAS LIGADAS A

AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS

OU ERGONÔMICOS.

TRATA-SE DE UM GRUPO ESPECIAL DE

DOENÇAS COMO O ESTRESSE, A DEPRESSÃO,

O ALCOOLISMO, ETC.

A educadora e psicanalista Hilda

Alevato entrevistou mais de mil

profissionais de diferentes áreas e

descobriu que existem vários fatores

sócio-ambientais capazes de favorecer

o desenvolvimento de patologias

mentais em um ambiente de trabalho.

Dentro de uma mesma

empresa, entre funcionários

que ganham salários

semelhantes, numa estrutura

semelhante, uma simples

parede pode separar um

departamento onde tudo dá certo e as

pessoas trabalham com energia, de outro

cujos resultados sempre deixam a desejar

e os funcionários estão completamente

desmotivados para o trabalho.

É o ambiente que está

doente e não as pessoas.

Mas pouco a pouco elas são atingidas e

começam a apresentar sintomas das

doenças.

Lamentações constantes e discussões

circulares. Fala-se muito, resolve-se pouco.

Sintomas típicos das neuroses, como

a regressão, são freqüentes.

Por exemplo, critérios de justiça

próprios da infância:

“Se ele pode chegar atrasado eu

também posso!”

Essas atitudes embora equivocadas,

tendem a se alastrar pelo grupo.

ONDE ESTÁ O RISCO?ONDE ESTÁ O RISCO?

Embora contribuam, os salários

não são determinantes para que um

ambiente de trabalho se deteriore.

Mais valem as recompensas

simbólicas, capazes de alimentar um

profundo envolvimento com o que se

faz.

ONDE ESTÁ O RISCO?ONDE ESTÁ O RISCO?

O tipo de liderança do grupo é fator de

risco importante.

Pessoas despreparadas, que não

entendem a dinâmica do grupo ou abusam

de seu poder, podem desequilibrá-lo.

Você tem que abrir seu e-mail

com mais freqüência... já

despedi você há mais de duas

semanas!

ONDE ESTÁ O RISCO?ONDE ESTÁ O RISCO?

Más condições de trabalho,

também contribuem para a

deterioração do ambiente de trabalho.

ONDE ESTÁ O RISCO?ONDE ESTÁ O RISCO?

“Grande parte das empresas vê o

humano como recurso, quando na

verdade o humano é a essência de

uma empresa. São as características

humanas que vão determinar o

sucesso ou o fracasso de um grupo”,

diz a Dra. Hilda.

Desde o ano passado, a legislação

brasileira já reconhece o estresse, a

depressão e o alcoolismo como doenças

ocupacionais.

Impõe-se agora traçar estratégias

capazes de prevenir que as pessoas

adoeçam mentalmente em função do

trabalho.

Com as mudanças dos novos tempos,

com a valorização da “empregabilidade”

em detrimento do “emprego para

sempre”, esse desafio tornou-se ainda

maior.

Segundo a Dra. Hilda, as empresas

precisam agir de forma a beneficiar os

empregados fiéis, e consequentemente a

própria empresa.

Os que sobrevivem às

reestruturações, muitas vezes sofrem

com a iminência de perder seus

empregos, corte de benefícios, fusão de

departamentos, interrupção de planos de

carreira, etc.

Tudo isso, contribui para que os

ambientes de trabalho se deteriorem

cada vez mais, facilitando o surgimento

das doenças.

GERENCIE SEU ESTILO DE VIDA.

PESSOAS SAUDÁVEIS,

ORGANIZAÇÃO SAUDÁVEL!

SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL SIDB

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