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    NDICE

    0- INTRODUO1- ENQUADRAMENTO DA REGIO DA TUNDAVALA

    1.1- GEOGRFICO E CLIMTICO

    1.2- SOCIAL E ECONMICO

    1.3- REVISO BIBLIOGRFICA

    1.4- CONSOLIDAO E PARECER

    2- PROJECTO PROPOSTA DE MUDANA

    2.1- DESCRIO DOS EDIFCIOS E SERVIOS EXISTENTES

    2.2- POTENCIAIS DA ZONA

    2.3- PRINCIPAIS DIFICULDADES E NECESSIDADES A SUPRIR

    2.4- PROJECO FUTURA

    3- MEMRIA DESCRITIVA

    4- GALERIA DE FOTOS

    5- CONCLUSO

    6- ANLISE DE FOFA

    7- BIBLIOGRAFIA

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    0- INTRODUO

    Lubango denominada S da Bandeira at 1975 um municpio do sul de Angola,

    situada no planalto da Hula. a capital da provncia da Hula. Os primeiros sinais de

    ocupao foi dos boers, emigrados da frica da Sul e pouco depois surgiram os

    madeirenses. limitado a Norte pelo municpio de Quilengues, a Este pelo municpio

    de Cacula, a Sul pelos municpios de Chibia e Humpata, e a Oeste pelo municpio da

    Bibala;

    neste limite que surge a fenda da Tundavala, um enorme abismo de cerca de 1200

    m de altitude em relao ao nvel mdio das guas do mar. nos penhascos da

    Tundavala que termina o Planalto Central de Angola. Aqui o planalto excede 2200metros de altitude e cai abruptamente para cerca de 1000 metros de altitude,

    provocando um desnvel deslumbrante com fendas colossais na montanha. Daqui se

    desfruta uma paisagem magnfica que se estende por dezenas de quilmetros.

    Origem

    provavelmente resultado de movimentos de placas tectnicas (sinclinais1) que

    originaram esta falha ou depresso.

    Incurso histrica

    O nome surgiu quando Jos Nunes, um colono antigo proprietrio de uma fazenda foi

    ter com os povos locais da regio e procurou saber qual era o nome do lugar e o

    indivduo respondeu Tundawa que significa Sai s nomenclatura que devido a

    gua que brota da terra por ser muito abundante.

    Sendo o planeamento regional e urbano o processo de criao e desenvolvimento de

    programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos como por exemplo a

    qualidade de vida da populao dentro de uma dada rea urbana.

    1Estratificao horizontal; parte cncava de uma ruga ou dobra dicinal em que os flancos divergem para cima

    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1_da_Bandeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1975http://pt.wikipedia.org/wiki/Angolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hu%C3%ADlahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_da_Madeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quilengueshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caculahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chibiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humpatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bibalahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_Central_de_Angolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Planalto_Central_de_Angolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bibalahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humpatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chibiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caculahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quilengueshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_da_Madeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hu%C3%ADlahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Angolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1975http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1_da_Bandeira
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    Pretendemos com esta ferramenta melhorar e fazer uma proposta para a

    Requalificao2 da zona da Tundavala que de extrema importncia para a

    populao que ali vive e para provncia em particular.

    A fenda da Tundavala foi classificada pelo ministrio da cultura como Paisagem

    natural e cultural.

    Objectivo geral

    Analisar as dificuldades e potenciais da regio e propor uma requalificao da mesma.

    Objectivo Especfico

    Revitalizao a vertente turstica da zona, valorizao da vertente cultural, preservao

    e valorizao da paisagem como um todo bem como explorao do potencial

    econmico que se pode gerar a partir da agricultura e turismo que so indicadores que

    podem induzir a uma autossustentao e melhoria da zona preservando sempre os

    recursos existentes.

    2Reaproveitar as reas e combinar as relaes funcionais e espaciais da regio

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    1- ENQUADRAMENTO DA REGIO DA TUNDAVALA

    Encontra-se situada na Serra da Chela, a 18 km do Lubango. Como j se havia dito,

    faz fronteira com a provncia do Namibe e sente-se a diferena de clima a medida que

    nos aproximamos da fenda. uma zona subplanltica de transio para a zona

    desrtica, com um relevo mais dissecado3 e encostas com maior declive.

    1.1- GEOGRFICO E CLIMTICO

    Apresenta as seguintes coordenadas:

    Latitude sul 14 48 58.19S

    Longitude este 13 22 55.17E

    Rochas

    Existncia de vrios tipos de rochas modificadas pelos agentes externos (os ventos,

    chuvas, e o homem que tem danificado e explorado a regio). As predominantes so

    as rochas granticas.

    Tipo de floraPossui uma vegetao caracterstica de floresta aberta, uma vegetao esverdeada

    que vai mudando para uma vegetao mais rasteira na medida que nos aproximamos

    da fenda, vegetao essa que tpica de zonas mais ridas; a estepe arbustiva e

    frondosa foi em alguns lugares destruda pelo homem.

    Tipo de ventos

    Ventos peridicos com uma velocidade de 4 5 km/h.

    3Dividido em partes

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    Clima

    O clima predominantemente tropical hmido com duas estaes distintas. Modificado

    pela altitude e o clima tropical, onde temperaturas variam de 0 a 24 graus. Durante o

    dia o clima hmido e moderadamente quente, mas a noite as temperaturas so

    consideravelmente mais baixas, com temperatura mdia anual de 18C, anualmente

    comum a ocorrncia de extremos de 1C at 34C. Junho e Julho so os meses mais

    frios, com eventuais geadas. As chuvas mais intensas ocorrem geralmente entre o

    incio de Janeiro e o fim de Maro, e os meses mais quentes so Setembro, Outubro e

    Novembro.

    Em zonas de altas atitudes como a serra da Leba e serra da Chela as temperaturas

    baixam bruscamente de -5 a 10 graus; por causa de sua altitude provavelmente h

    presena de chuvas orogrficas4.

    Bacias e redes hidrogrficas

    Verificamos a existncia de provveis antigas linhas de guas, intermitncia5 (rio

    intermitente que transporta o seu curso de gua na estao chuvosa) guas

    superficiais (pequenos vales superficiais), aguas subterrneas devido da composio

    qumica e fsica que apresentam seus solos (a Litosfera desta regio).

    4Chuvas sazonais que ocorrem pela altitude das montanhas

    5Qualidade de ser momentneo, so transporta gua na altura das chuvas

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Lebahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Chelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Chelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Leba
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    1.2- SOCIAL E ECONMICO

    A populao est estimada em 41.773 habitantes no bairro sendo 23.668 homens e

    18.105 mulheres; Adultos perfazem um total de 21.371 de ambos sexos e crianas

    20.402 de ambos sexos.

    Estrutura tnica

    Os povos que habitam a regio so a populao original do territrio hoje abrangido por

    esta provncia foram khoisan, dos quais at hoje existem pequenos grupos residuais.

    Eles foram marginalizados por povos de pastores ou de agro-pastores, de diversas

    provenincias, que hoje esto constitudos numa variedade de etnias. As etnias agro-

    pastoras fazem parte do grupo relativamente heterogneo dos Nyhaneca-Humbe, comdestaque para os mwila que so os mais numerosos e de cujo nome o planalto e a

    provncia da Hula derivam as suas designaes. De entre as etnias pastoras,

    os kuvale tm o peso maior.

    Estrutura de rendimento

    As principais actividades desempenhadas pelos habitantes so agricultura e pecuria

    de subsistncia assim como algum pequeno comrcio.

    A administrao do bairro da Mapunda no possui nenhum dividendo porque at agora

    no se tem explorado a actividade turstica da regio da Tundavala e deste modo a

    populao no tem benefcio nenhum oriundo da mesma.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Khoisanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nhaneca-Humbehttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mwila&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Kuvale&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Kuvale&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mwila&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Nhaneca-Humbehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Khoisan
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    1.3- REVISO BIBLIOGRFICA

    Este trabalho foi elaborado com base em outros foram feitos e que permitiram

    aumentar o grau de valorizao de zonas principalmente na vertente turstica.

    Podemos salientar os seguintes:

    Terra do Fogo

    H quase 500 anos, um grupo de exploradores do Velho Mundo avistou as costas de

    uma terra desconhecida. Fogos dispersos e colunas de fumaa das fogueiras dos

    nativos pareciam boiar sobre as guas, no nevoeiro do amanhecer. Possivelmente foi

    esse entorno mstico o que deu seu nome Ilha: Terra do Fogo. O que alguma vez foi

    um lugar inspito e remoto, hoje atrai milhes de pessoas de todas as partes domundo.

    A Terra do Fogo foi o nome dado s terras situadas no Sul do Estreito de Magalhes,

    sem saber quanto mais na direo sul se estendem. Atualmente este nome o que

    denomina ao Arquiplago formado pela Ilha Grande e centenas de ilhotas e ilhas

    menores at a latitude do Cabo de Hornos no sentido Sul. O nome o mesmo tanto

    para um lado quanto para o outro da fronteira Argentino-Chilena.

    A Ilha Grande a maior da Amrica do Sul e se divide em duas partes atravs do

    meridiano de 68 36que o que corresponde fronteira internacional e atinge uma

    superfcie de aproximadamente 45.000 km2. A fronteira continua depois no sentido

    Leste, acompanhando a direo do Canal Beagle, o qual define como territrio chileno

    a todas as ilhas e ilhotas no Sul da fronteira, incluindo Ilhas como Hoste, Navarino,

    Picton, Lennox e Nueva, entre outras.

    So diversos os motivos que estimulam o deslocamento de visitantes a locais to

    remotos como a nossa terra. Sem dvidas, o nome por si s exerce uma forte atrao a

    todo viajante potencial que tenha interesse em conhecer algo do que escutou falar

    alguma vez, talvez quando era muito novo.

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    Alm disso, o deslocamento de Ushuaia a transforma na Cidade mais prxima do Plo

    Sul (embora se encontre a quase 4.000 km) e por isso conhecida como a mais

    austral do mundo, um ttulo que tambm funciona como atrativo por si prprio.

    E ainda que os argentinos estejam costumados s grandes extenses no habitadas,

    as paisagens da Terra do Fogo e particularmente de Ushuaia, compreendem vastas

    reas de bosques e turfeiras sobre um releve montanhoso, combinao no muito

    frequente na natureza. Isso chama permanentemente a ateno de visitantes

    estrangeiros (sobretudo de origem europeia) que encontram fascinante o fato de

    transitar por caminhos de dezenas e at de centos de quilmetros acompanhados

    permanentemente por bosque de espcies autctones, com pouca interveno

    humana. Apesar de que o homem tem utilizado o bosque para seu aproveitamentoflorestal, o marco paisagstico que hoje oferece impressiona por seu aspeto prstino. No

    nosso bosque no se apresentam espcies arbreas exticas e oferece ao observador

    a possibilidade de compreender como funciona este ecossistema, em condies to

    singulares como as que imperam na nossa regio. O bosque, ento, cobrindo as

    fraldas dos Andes Fueguinos, modelados por glaciares alguns milhares de anos atrs,

    oferecem o suporte para a presena de diversas comunidades vegetais com sua

    correspondente fauna, que, embora no seja em estado prstino, ainda mantmcaractersticas que oferecem a possibilidade de ser desfrutados.

    Gand canyon

    O "Grand Canyon" fica localizado no Parque Nacional do Grand Canyon, no Arizona

    (EUA), nas divisas dos estados do Arizona e Utah. O Canyon o maior do mundo e

    conhecido como uma das sete maravilhas naturais do mundo. Seu vale foi moldado

    pelo rio Colorado durante milhares de anos medida que suas guas percorriam oleito, aprofundando-o ao longo de 446 km. Chega a medir entre 6 e 30 km de largura e

    atinge profundidades de 2400 metros. Cerca de 2 bilhes de anos da histria geolgica

    da Terra foram expostos pelo rio, medida que este e os seus afluentes vo expondo

    camada aps camada de sedimentos.

    Apesar de ser conhecido mundialmente, pouca gente sabe, mais o Grand Canyon

    recebe cerca de 7 milhes de visitas por ano. Foi visto pela primeira vez por um

    Europeu em 1540, o espanhol Garcia Lopez de Cardenas.

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    A primeira expedio cientfica ao desfiladeiro foi dirigida pelo Major John Wesley

    Powell no final da dcada de 1870. Powell referiu-se s rochas sedimentares expostas

    no desfiladeiro como "pginas de um belo livro de histrias". No entanto, a rea era j

    ocupada por nativos americanos que estabeleciam povoados ao longo do desfiladeiro,

    como os hopi. considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo e um ponto

    turstico visitado por milhares de turistas anualmente, gerando receita para as cidades

    e populaes ribeirinhas ao desfiladeiro.

    A idade do canyon em si um pouco complicado de dizer. Mas as rochas que

    constituem as tiras do canyon so extremamente velhas - a mais velha delas tem

    quase 2 bilhes de anos. Mas como o canyon foi criado por meio de um processo de

    eroso, sua idade no a mesma de suas rochas mais antigas. Os gelogos estimamque o canyon em si tenha entre 5 milhes e 6 milhes de anos. O Grand Canyon

    repleto de restos arqueolgicos, com mais de 4.300 artefatos registrados descobertos

    em uma rea de 4% do parque. Os artefactos humanos mais antigos registrados no

    parque tm quase 12 mil anos de idade, datando do perodo paleoindiano.

    A inovao que foi feita o skywalk em fibras de vidro que permite aos visitantes

    observar a enorme fenda sobre o abismo.

    O Grand Canyon Skywalk uma construo recente, e nem todo mundo gostou da

    ideia quando ela surgiu. Houve quem dissesse que a obra iria arruinar a autenticidade

    do Canyon e que no tinha nada a ver com a natureza do lugar. Mas houve tambm

    que dissesse que ela iria atrair ainda mais turistas e portanto seria uma boa fonte de

    renda.

    A passarela de vidro e ao foi inaugurada em 2007 aps muitas polmicas e sua ideia

    fornecer aos visitantes a sensao de estar andando no espao, sobre o Grand

    Canyon.

    A plataforma est encravada na rocha, a mais de mil metros de altura do fundo do

    canyon e de fato fornece um visual incrvel, apesar de destoar completamente do

    cenrio natural em volta.

    O Grand Canyon Skywalk situa-se a oeste da Grand Canyon Village (west rim), num

    outro ponto do canyon conhecido como Grand Canyon West, bem distante da entrada

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    do parque nacional. um local operado por terceiros, independente do Grand Canyon

    National Park. Saindo de Kingman siga pela estrada Stockton Hill Road North, depois

    pegue a Pierce Ferry Road e depois siga em frente pela Diamond Bar Road. De

    Kingman at a Grand Canyon Skywalk so aproximadamente 120 km de distncia.

    Macomeia

    O Distrito um conceito administrativo e territorial estratgico para a programao das

    atividades econmicas e sociais do Pas e para acoordenao das intervenes das

    instituies nacionais e internacionais, nocontexto do combate a pobreza absoluta em

    Moambique.

    Efetivamente, no quadro dos esforos em curso da reforma do sector pblico e da

    descentralizao de competncias e de exerccio de funes, o nvel distrital assume

    um papel essencial, sendo fundamental avaliar o potencial e grau de sustentabilidade

    locais e o grau de ajustamento do aparelho administrativo as necessidades de

    desenvolvimento.

    O conhecimento detalhado das caractersticas sociais, culturais e demogrficas doDistrito, e da sua organizao Administrativa e grau de competncias, do

    desenvolvimento do tecido econmico e infraestruturas e dos aspetos especficos

    relacionados com uso da terra, constituem pois, um requisito da boa gesto e monitoria

    do progresso de desenvolvimento humano e das comunidades rurais.

    O plano est estruturado em trs partes fundamentais:

    - O diagnstico: que a caracterizao geral da situao atual do distrito em todas

    reas (econmica, social, infra - estrutural e poltico) e reala as causas dos principais

    problemas, os constrangimentos e potencialidades para o desenvolvimento local.

    - Estratgias de desenvolvimento: descreve a viso e os aspetos intervenientes

    cruciais, ou seja, identifica as questes chave que garantem o sucesso para o

    desenvolvimento distrital, quer na rea econmica, quer social ou de governao;

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    - O quadro de aes: espelha, um conjunto de projetos ou aspetos tticos necessrios

    e suficientes para o alcance dos objetivos. Neste quadro, esto identificados

    igualmente os indicadores de desempenho, responsabilidades pela implementao das

    aes, e estimativa dos custos de cada interveno.

    O Governo do distrito teve a liderana no processo de elaborao deste plano, mas

    da responsabilidade de todos atores locais a implementao do presente plano sob

    coordenao do Governo do Distrito de Macomia.

    O distrito de Macomia possui inmeras potencialidades por explorar, nomeadamente

    na rea de ecoturismo e turismo cinegtico e uma vasta costa martima rica em

    recursos pesqueiros, com belas praias ainda subaproveitadas.

    A maioria das Ilhas j est concessionada a investidores interessados para sua

    explorao, e fim turstico.

    Fazem parte ainda dos atrativos do distrito os locais de interesse histrico e cultural,

    como so os casos, do posto administrativo de Chai, Litamanda,

    Nkoe e Nguida, que constituem patrimnio Nacional.

    Nas zonas do interior do distrito, o panorama excepcionalmente pitoresco, na

    intercalao da plancie e montanhas, onde se encontram testemunhos da civilizao

    antiga. de salientar que uma grande parte do territrio do distrito est integrada na

    rea de jurisdio do Parque Nacional das Quirimbas.

    1.4- CONSOLIDAO E PARECERPodemos concluir que esses so lugares em que o ambiente natural deslumbrante

    como o caso da Tundavala, explora-se o turismo e para que esses projetos fossem

    exequveis houve necessidade de se fazer de acordo com o governo e a sociedade

    civil, sob orientao tcnica dos sectores Provinciais. Com estes projetos podemos

    aprender algumas das principais direes estratgicas que podemos seguir para

    viabilizar aes que conduzem ao alcance do bem-estar social e econmico da

    populao de uma dada regio usando os recursos existentes.

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    2- PROJECTO PROPOSTA DE MUDANA

    Neste ponto iremos falar da situao concreta da Tundavala e mostrar ate que ponto

    sero viveis as propostas feitas por ns.

    2.1- DESCRIO DOS EDIFCIOS E SERVIOS EXISTENTES

    Dos recursos existentes podemos observar que existem:

    Duas escolas;

    Moradias em zonas pouco propcias para se edificarem;

    A captao de gua da Tundavala;

    Uma barragem de represa de gua;

    Uma cascata e a fenda que so pontos tursticos;

    Um restaurante e casino que foi reabilitado mas ainda no esta em

    funcionamento;

    Duas fbricas (Ngola e Coca-cola);

    Dois bancos (BPC e BAI);

    Alguns postos de venda.

    2.2- POTENCIAIS DA ZONA

    Os potenciais de maior destaque so:

    Abundncia em gua (que j est a ser usada no projeto gua para todos);

    Potencial turstico de destaque (o enorme abismo que se debrua na fenda; a

    cascata, a barragem, a transio de climas que se pode observar na vegetao

    e na fauna e variedade de rochas sobrepostas) que pode ser considerado como

    um lugar para lazer para os moradores;

    Grande potencial agrcola (devido a existncia dos solos areno-limosos que

    proporcionam assim condies favorveis para o cultivo de hortcolas, sobretudo

    nas margens dos canais de gua;

    Grande potencial na pecuria pois existe bom pasto e gua para o gado.

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    2.3- PRINCIPAIS DIFICULDADES E NECESSIDADES A SUPRIR

    Do que foi investigado e constatado podemos averiguar o seguinte:

    As escolas no possuem instalaes suficientes para albergar as crianas ejovens em fase estudantil. Uma delas proporciona como habilitao mxima a 6

    classe e a outra situa-se perto das instalaes da fbrica Ngola que j no

    aconselhvel por causa da possvel poluio fabril e tambm fica distante para

    quem vive perto da fenda;

    As residncias esto na envolvente das fbricas num permetro muito prximo a

    estas, outras em zonas em que os taludes no esto estveis e algumas em

    zonas muito suscetveis a inundaes caso haja um aumento do caudal porm

    tendo sido todas construdas com autorizao da administrao;

    No percurso da barragem no foram feitas contenes nos taludes, no existem

    protees laterais na passarela para o descarregador da barragem, muita gente

    usa a gua dai para lavar carros, contaminando-a;

    Existem casos de queimadas e deposio de resduos txicos quer sejam das

    fbricas ou de outra origem nos canais de gua que saem da barragem ou de

    guas correntes bem como a lavagem de carros que j dissemos acima;

    Existe um cemitrio num ponto elevado, nas proximidades de uma fazenda, o

    que implica uma possvel contaminao da gua nos patamares mais abaixo

    proliferando doenas;

    Falta de saneamento bsico, depsito de lixo na zona do Mirador da Tundavala

    apesar de existirem contentores para esse fim bem como pinturas em spray que

    so atos de vandalismo;

    Energia eltrica com deficiente distribuio;

    Inexistncia de guias tursticos e outros fiscais em lugares que podem

    apresentar perigo ou que precisem de algum conhecedor do lugar;

    No existem transportes pblicos, brigadas policiais ou posto policial e postos

    mdicos ou hospitais capazes de atender a populao.

    Em lugares como o caso de onde mora o soba no existem acessos seguros

    que ligam a estrada principal s moradias havendo na poca de chuvas

    dificuldades para essa travessia;

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    Falta de conteno de taludes e drenagem deficiente ao longo da estrada

    principal;

    Falta de sinalizao definitiva na zona principalmente em locais de perigo

    eminente;

    Falta de placas de informao do lugar e excesso de placas da empresa

    Omatapalo.

    2.4- PROJECO FUTURA

    - Zoneamento: delimitava-se da zona da barragem at a fenda para centro de

    turismo e projeo de algumas zonas agrcolas e pecuria; delimitar outro

    permetro para a construo de moradias para as pessoas que esto nas zonas derisco e na envolvente das fbricas; delimitar um outro permetro para a zona

    industrial.

    No caso das moradias pudemos constatar anteriormente que no haviam sido bem

    construdas pois estavam mal localizadas, tambm estavam em termos de

    ordenamento mal dispostas umas em relao as outras e no havia condio

    nenhuma de saneamento bsico.

    A zona turstica esta subaproveitada, no tem responsveis para mante-la limpa e

    para zelar pela sua integridade.

    As fbricas poluem os rios onde fazem a eliminao dos resduos prejudicando a

    vizinhana.

    - Sinalizao: depois de feitos os zoneamentos com os respetivos arruamentos

    organiza-se as condies de trnsito quer de veculos quer de pees com as

    devidas sinalizaes, destacando-se os pontos de turismo com sinais de interesse

    turstico adequando-os a cada lugar.

    - Reposio da cortina vegetal e consciencializao da populao: promover

    campanhas de replante de rvores em zonas que foram desmatadas ou

    queimadas repondo tambm as rvores a entrada da fenda, conservar zonas

    verdes existentes e evitar que se construam anarquicamente nesse permetro pois

    estes espaos purificam o ar e so cortinas para os ventos.

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    Sensibilizar tambm as populaes acerca dos problemas que podem via a

    encontrar se polurem a zona turstica as guas, os solos por causa dos resduos

    ali deixados ou no geral o ecossistema que la existe.

    - Explorao como laboratrio natural: existe uma variedade de rochas umas

    mais meteorizadas que outras e que afloram aquela zona podendo-se recolher

    amostras facilmente para se estudar a composio qumica bem como o grau de

    alterabilidade e tambm devido a mudana de clima que l notvel pode

    observar-se o tipo de vegetao bem como alguns animais que existem em toda a

    sua envoltura.

    - Promoo de atividades de interesse turstico : Uma vez que o lugar

    montanhoso e tambm possui a cascata a prpria barragem e outras zonas para

    acampar podia-se criar desportos radicais como alpinismo, caminhadas para

    conhecer os lugares, reservar um lugar para acampar e alem disso criar por

    exemplo uma zona com um skywalk , zona essa que j no esteja natural e logo

    ao incio da fenda criar mais um observatrio para se ter uma viso num ponto

    diferente.

    - Colocao de infraestruturas bsicas : construo de casas de banho

    pblicas; um posto mdico prximo por causa de possveis acidentes que possam

    acontecer, um restaurante com uma rea de cacifos para guardar o material dos

    desportos; quiosque com vendas de artigos de lembranas como postais, porta-

    chaves ou outras coisas que lembrem o lugar e um restaurante como foi solicitado

    por muitos entrevistados. Mas tudo o que fosse construdo teria de ser com ummaterial como madeira ou pedra para no influencias significativamente a

    paisagem.

    - Formao e capacitao de funcionrios: como qualquer outro centro turstico,

    iremos precisar tambm de funcionrios para ocupar os diferentes postos de

    trabalho(como por exemplo guias, fiscais, profissionais em alpinismo, enfermeiros,

    balconistas, garons e cozinheiros, para o restaurante entre outros) que iriam geraruma fonte de emprego para os prprios moradores da zona.

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    - Delimitao, ampliao e condicionamento da zona industrial: uma vez

    retiradas as moradias na vizinhana das fbricas poderia aumentar-se essa zona

    porm estabelecendo-se como com condio primordial o uso de filtros nas zonas

    de escape de fumos poluentes bem como a criao de uma central de tratamento

    e reaproveitamento de guas residuais e resduos txicos reaproveitando-as por

    exemplo para uso nas zonas agrcolas.

    - Condies na zona residencial: para essa zona devia haver um hospital; mais

    escolas e com nvel mdio tambm, postos policiais, e tambm alm da Tundavala

    uma rea de recreao com zonas verdes tambm.

    -Fundos para o projeto: para que este processo fosse exequvel o governo

    poderia usar uma capital inicial para a construo rea urbana como no projecto

    Eiwa e tambm para promover as condies para o turismo.

    Para reaver o valor gasto poderia institucionalizar uma portagem por exemplo para

    ir a zona turstica; colocar uma renda para quem estivesse a explorar os

    estabelecimentos comerciais e tambm ter lucros a partir dos valores cobrados

    para fazer por exemplo um desporto. Poderia tornar rentvel tambm as produes

    agrcolas que poderiam surgir. E depois de suprir os gastos continuava a ser uma

    fonte de receita para o estado.

    3- MEMRIA DESCRITIVA

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    4- GALERIA DE FOTOS

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    5 - CONCLUSO

    Depois de realizado o trabalho podemos concluir que:

    Para se fazer um projeto de requalificao como o da Tundavala tem que se conhecer

    em primeiro lugar a localizao, como esto distribudas as reas funcionais das

    estruturas existentes, quais os grandes potenciais da zona e deve-se fazer inquritos

    para se saber quais as principais necessidades; em segundo lugar avaliar as

    possibilidades de reestruturao da zona e at que ponto o governo esta disposto a

    investir no projeto; em terceiro podemos falar de como se pode transformar os

    potenciais de um lugar num meio rentvel para suprir os gastos e como gerar trabalho

    a partir disso.

    Sendo este trabalho de carcter investigativo propomos que se faam mais estudos

    para aprimorar o que por ns foi dito.

    6- ANLISE DE FOFA

    - Foras: A tundavala tem potencial turstico e agrcola que bem desenvolvido pode

    ser muito rentvel e pode despertar curiosidade aos amantes dessas reas;

    - Oportunidades: conseguir usar os potenciais da zona para revitalizar, gerar

    empregos bem como melhorar a qualidade de vida pela urbanizao proposta.

    - Fraquezas: para se comear precisa-se ter uma verba inicial do estado, teramos de

    fazer um estudo mais sucinto da dimenso populacional, o nmero de agregados

    familiares por causa das moradias, o processo de formao e qualificao de pessoal

    demorado, teria que se melhorar o marketing nos meios de comunicao social pois

    no se v muito turismo ca.

    - Ameaas: o que possivelmente comprometeria o processo seria a falta de aprovao

    das entidades competentes; a ma gesto dos recursos disponveis para o projeto

    comprometendo a sua concluso, mau planeamento das reas(residencial, agricola,

    turstica) sem viabilizar a possibilidade de crescimento das mesmas.

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    7- BIBLIOGRAFIA

    DIETER PRINS- UBANISMO I PROJECTO URBANO-EDITORIAL PRESENA

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    http://2.bp.blogspot.com/-FZdifZre2Gc/TdHfrLDXKTI/AAAAAAAAAwI/Oe_Nrqrc408/s1600/US-Grand-Canyon-Colorado-.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-TaYBrHrw-3E/TdHff_LgjSI/AAAAAAAAAwE/POvDqz63irc/s1600/Grand_Canyon_23.jpghttp://4.bp.blogspot.com/-59a99SYCpCk/Tao-v7d_ptI/AAAAAAAAAu8/6usFF-jiG1I/s1600/grand-canyon-625x450.jpg
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    http://2.bp.blogspot.com/-MmENYHiH4dA/TdHe24aOZ3I/AAAAAAAAAwA/L8EgO-JMZTw/s1600/Grand-Canyon-Skywalk-detail-757734[1].jpghttp://4.bp.blogspot.com/-zsX9CHvNHFk/Tao-RuRJZTI/AAAAAAAAAu4/NFXuWhllGRU/s1600/grand-canyon.jpg
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