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CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE
INSTITUTO DE EXATAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA QUÍMICA
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO EM ÓLEO DE SOJA,
GIRASSOL E CANOLA
JÉSSICA HAAS OST
LETÍCIA JOHN
NOVO HAMBURGO, 2013.
INTRODUÇÃO
1. JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1Óleos e gorduras
Os lipídios são substâncias cuja principal característica é serem insolúveis
em água, hidrofóbicos. Entre eles um grupo de grande importância são os
óleos e gorduras. [8] Estes podem ser de origem vegetal, animal ou mesmo
microbiana. Quando na forma sólida, a temperatura ambiente, são
denominados gorduras, já quando estão sob forma líquida são denominados
óleos. [4;5]
Os óleos e gorduras estão presentes na dieta humana como fonte calórica e
fonte e veículo de vitaminas lipossolúveis. Exercem ainda ação lubrificante e
fornecem componentes nutricionais específicos, como os ácidos graxos
essenciais. [4]
Os glicerídeos são produtos resultantes da esterificação de uma molécula
de glicerol com até três moléculas de ácidos graxos. Podendo resultar em
mono, di ou triglicerídeo conforme o número de moléculas de ácido graxo
ligadas ao glicerol. Os óleos e gorduras são majoritariamente formados por
ésteres de triacilgliceróis, onde ocorreu uma esterificação completa do glicerol. [3] Em óleos brutos o percentual de triacilgliceróis é cerca de 95-97% do total,
chegando a mais de 99% em óleos refinados. [4]
Figura 1: Estrutura Triacilglicerol, onde R são radicais graxos.
Ácidos graxos são ácidos carboxílicos de cadeia longa que podem estar
livres ou esterificados. Quando saturados possuem apenas ligações simples
entre os carbonos e pouca reatividade química. Já os ácidos graxos
insaturados, contêm uma ou mais ligações duplas e são mais reativos e mais
suscetíveis a termo-oxidação. [5]
É comum nos óleos e gorduras que três ácidos graxos diferentes estejam
ligados a mesma molécula de glicerol. Outro aspecto importante nestes
lipídeos é que eles apresentam uma mistura complexa de ácidos graxos
saturados, moinsaturados e poli-insaturados em sua estrutura. [1]
Figura 2: Principais ácidos graxos presentes em óleos e gorduras: (i) saturados (a. palmítico
com 16 carbonos; b. esteárico com 18 carbonos); (ii) insaturados com 18 carbonos (c. oleico
com uma ligação dupla; d. linoleico com duas e, linolênico com 3 ligações duplas).
Além de triacilgliceróis os óleos contêm vários componentes em menor
proporção, como mono e diglicerídeos, ácidos graxos livres, tocoferol,
proteínas, esteróis e vitaminas. [4;5]
Como um óleo ou gordura é uma mistura complexa de uma quantidade
muito grande de moléculas, sua composição química é usualmente expressa
em função dos ácidos graxos presentes e não dos compostos químicos
efetivamente presentes na mistura. Suas propriedades físico-químicas são
resultantes da interação de todos esses componentes. [8]
A cadeia carbônica do ácido graxo influencia no ponto de fusão, sendo que
os triacilglicerídeos que contêm ácidos graxos poli-insaturados tem menor
ponto de fusão do que os que contêm ácidos graxos saturados. Isto porque há
dificuldade de “empacotamento” entre as cadeias insaturadas, de forma que a
interação intermolecular entre elas se reduz. Já no caso dos ácidos saturados,
sua estrutura possui rotação livre, favorecendo uma melhor interação entre as
cadeias carbônicas, resultando numa força de atração maior e pontos de fusão
mais altos. Por outro lado, no caso de insaturações com isomeria trans, a
interação entre as cadeias não é comprometida, sendo verificadas interações
quase tão fortes quanto em cadeias saturadas. A viscosidade, resistência de
um líquido ao escoamento, também é resultante desta interação, será maior
quanto mais atração houver entre as cadeias. [8]
Os óleos e gorduras são passíveis de várias alterações químicas durante
seu processamento, armazenamento e consumo. Uma série destas alterações
são causadas pela oxidação, como alterações sensoriais, perda do valor
nutricional e ligações cruzadas. Para verificar a estabilidade destes lipídeos
podem ser feitos testes químicos como índice de acidez, índice de
saponificação, índice de peróxido, entre outros. [1]
2.2Óleo de Soja
A soja, ou Glycine max L., pertence à família das leguminosas e é originária
da Ásia Oriental. Ainda hoje a soja domina o mercado mundial tanto de
proteína vegetal como de óleo comestível. [5;10]
Ao ser extraído, o óleo de soja bruto é impróprio para consumo devido à
presença de substâncias indesejáveis, tais como gomas, ceras e ácidos graxos
livres, que diminuem sua qualidade. Este óleo passa pelo processo de refino,
sendo as principais etapas: degomagem (hidratação), neu.tralização
(desacidificação) e branqueamento (clarificação). Neste processo há uma
melhora da aparência, odor e sabor do óleo. [10]
Características Físicas e Químicas:
Densidade relativa 0,919- 0,925 (20oC/20oC)0,916 - 0,922 (25oC/25oC)
Índice de refração (n D 40) 1,466 - 1,470Índice de saponificação 189 -195Índice de iodo (Wijs) 120 – 143Matéria insaponificável, g/100g Máximo 1,5Acidez, g de ácido oléico/100g- óleo refinado- óleo semi-refinado
Máximo 0,3Máximo 0,5
- óleo degomado- óleo bruto
Máximo 1,0Máximo 2,0
Fósforo, g/100g. Óleo degomado Máximo 0,02Índice de peróxido, meq/kg Máximo 10
Tabela 1: Características Físicas e Químicas do Óleo de Soja. [2]
Composição de ácidos graxos:
Ácido graxo Nomenclatura g/100gC< 14 - < 0,1C 14:0 Mirístico < 0,5C 16:0 Palmítico 7,0 - 14,0C 16:1 Palmitoléico < 0,5C 18:0 Esteárico 1,4 - 5,5C 18:1 Oléico 19,0 - 30,0C 18:2 Linoléico 44,0 - 62,0C 18:3 Linolênico 4,0 - 11,0C 20:0 Araquídico < 1,0C 20:1 Eicosenóico < 1,0C 22:0 Behênico < 0,5
Tabela 2: Composição de ácidos graxos do Óleo de Soja. [2]
2.3 Óleo de Girassol
Óleo de girassol é o óleo comestível obtido de semente de Helianthus
annus L. (girassol) é originário da América, entre o México e o Peru, e
atualmente os principais produtores mundiais são a Rússia, Argentina, Estados
Unidos e China. [5]
Devido ao alto índice de ácido linoléico e de tocoferóis (vitamina E), o Óleo
de Girassol vem sendo indicado em dietas para redução do colesterol, por sua
baixa quantidade de ácidos graxos saturados. [5]
Características Físicas e Químicas:
Densidade relativa 0,918- 0,923 (20oC/20oC)0,915 - 0,920 (25oC/25oC)
Índice de refração (n D 40) 1,467 - 1,469Índice de saponificação 188 -194Índice de iodo (Wijs) 110 – 143Matéria insaponificável, g/100g Máximo 1,5Acidez, g de ácido oléico/100g- óleo refinado Máximo 0,3
- óleo semi-refinado- óleo degomado- óleo bruto
Máximo 0,5Máximo 2,0Máximo 2,0
Índice de peróxido, meq/kg Máximo 10
Tabela 3: Características Físicas e Químicas do Óleo de Girassol. [2]
Composição de ácidos graxos
Ácido graxo Nomenclatura g/100gC< 14 - < 0,4C 14:0 Mirístico < 0,5C 16:0 Palmítico 3,0 - 10,0C 16:1 Palmitoléico < 1,0C 18:0 Esteárico 1,0 - 10,0C 18:1 Oléico 14,0 - 35,0C 18:2 Linoléico 55,0 - 75,0C 18:3 Linolênico < 0,3C 20:0 Araquídico < 1,5C 20:1 Eicosenóico <0,5C 22:0 Behênico < 1,0C 22:1 Erúcico < 0,5C 24:0 Lignocérico < 0,5C 24:1 Tetracosenóico < 0,5
Tabela 4: Composição de ácidos graxos do Óleo de Girassol. [2]
2.4Óleo de Canola
Óleo de canola é o óleo obtido de sementes de Brassica campestris L. e
Brassica napus L. (canola). Os principais produtores são China, Japão, Índia,
Canadá, União Européia e Austrália. [3]
Este óleo apresenta vantagens não apenas pelo baixo teor de gordura
saturada, apenas 6% contra 15% no óleo de soja e 11% no óleo de girassol,
como também pelo fato de conter elevados teores de gorduras insaturadas que
podem prevenir riscos de doenças circulatórias e coronárias. Sua composição
permite diminuir os índices no sangue de colesterol LDL e manter o colesterol
HDL dentro da normalidade. [7]
Características Físicas e Químicas:
Densidade relativa 0,914- 0,920 (20oC/20oC)
0,911 - 0,917 (25oC/25oC)Índice de refração (n D 40) 1,465 - 1,467Índice de saponificação 182 -193Índice de iodo (Wijs) 110 – 126Matéria insaponificável, g/100g Máximo 2,0Acidez, g de ácido oléico/100g- óleo refinado- óleo semi-refinado- óleo degomado- óleo bruto
Máximo 0,3Máximo 0,5Máximo 1,0Máximo 2,0
Fósforo, g/100g. Óleo degomado Máximo 0,02Índice de peróxido, meq/kg Máximo 10Brassicasterol, g/100g.. Mínimo 5,0Ácido erúcico, g/100g Máximo 2,0
Tabela 5: Características Físicas e Químicas do Óleo de Canola. [2]
Composição de ácidos graxos:
Ácido graxo Nomenclatura g/100gC 14:0 Mirístico < 0,2C 16:0 Palmítico 2,5 - 6,5C 16:1 Palmitoléico < 0,6C 18:0 Esteárico 0,8 - 3,0C 18:1 Oléico 53,0 - 70,0C 18:2 Linoléico 15,0 - 30,0C 18:3 Linolênico 5,0 - 13,0C 20:0 Araquídico 0,1 - 1,2C 20:1 Eicosenóico 0,1 - 4,3C 22:0 Behênico < 0,6C 22:1 Erúcico < 2,0C 24:0 Lignocérico < 0,2C 24:1 Tetracosenóico < 0,2
Tabela 6: Composição de ácidos graxos do Óleo de Canola. [2]
2.5 Índice de Saponificação
O índice de saponificação de óleos e gorduras é definido como a massa,
em miligramas de hidróxido de potássio, que neutraliza os ácidos graxos livres
obtidos por hidrólise de 1g de óleo ou gordura. [6]
Esta determinação tem por objetivo informar sobre o comportamento dos
óleos e gorduras em certas aplicações alimentícias, como, por exemplo,
estabelecer o grau de deterioração e estabilidade, verificar se propriedades dos
óleos estão de acordo com as especificações e identificar possíveis fraudes e
adulterações. [9]
A saponificação consiste no aquecimento de uma solução alcoólica de
hidróxido de potássio, com quantidade definida de amostra dissolvida, até
completa saponificação. Nesta reação ocorre a quebra da molécula do
triglicerídeo em seus ácidos graxos, liberando glicerol e formando sais de
ácidos graxos. [1;7]
Figura 3: Representação geral de uma reação de saponificação em óleos e gorduras.
O índice de saponificação depende da natureza dos ácido graxos
presentes no óleo ou gordura. Ácidos graxos livres aumentam este índice e
quanto maior ele for menor será o peso molecular do analito. [7]
É usado para estimar o peso molecular médio dos ácidos graxos que
constituem a gordura, pois um grama de gordura contém uma quantidade
maior de ácidos graxos se estes são de cadeia curta. O peso molecular pode
ser estimado pela fórmula: [9]
P.M= (3 * PMKOH * 1000) / I.S.
Onde, o PM é o peso molecular do ácido graxo e o número 3 indica que
para desesterificar uma molécula de triglicerídeo, são necessários 3 moléculas
de KOH.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Reagentes Utilizados
Ácido Clorídrico concentrado PA.
Água Deionizada
Hidróxido de Potássio PA
Fenolftaleína PA
Álcool Etílico PA
Biftalato de Potássio PA (dessecado previamente por 3 horas a
105°C)
3.2Aparelhagem
Balança analítica
2 frascos âmbar de 1L para armazenagem das soluções
preparas
1 conta-gotas para fenolftaleina
2 Erlenmeyer de 125 ml
Bureta de 50 mL
Balão volumétrico de 1000 ml
Bastão de vidro
Funil de vidro
Algodão
2 Becker de 250 mL
Pipeta volumétrica de 25 ml
Proveta de 50 ml
Pêra de sucção
Pérolas de vidro
3 (ou mais) Balões de fundo chato com junta esmerilhada
3 (ou mais) Condensador de bola
Banho de glicerina de no mínimo 100°C para refluxo
Mangueiras, hastes e pinças para prender os condensadores
3.3 Procedimento de preparo de fenolftaleína
Pesar, com precisão, aproximadamente 1 grama de fenolftaleína PA em um
Becker de 150 ml na balança analítica. Adicionar com a proveta 6 ml de etanol
P.A. e agitar com bastão de vidro até completa dissolução. Completar com
água deionizada até a marca do menisco de 100mL. Homogeneizar e transferir
para embalagem adequada.
3.4 Procedimento de preparo e padronização de KOH 0,5N
3.4.1 Preparo da Solução
No Becker de 250 ml, pesar, com precisão, aproximadamente, a
quantidade de Hidróxido de Potássio PA referente à Normalidade desejada,
conforme cálculo abaixo:
PA= Nd X 56,1 X100
Pb
Onde:
PA = Quantidade de KOH a ser pesada, em gramas
Nd = Normalidade desejada.
Pb = Teor de Pureza do Hidróxido de Potássio (vide embalagem).
Adicionar cerca de 100 ml de água deionizada e homogeneizar. Resfriar até
temperatura ambiente e transferir quantitativamente para o balão volumétrico
de 1000 ml. Completar o balão com álcool etílico PA até o menisco e
homogeneizar. Transferir para embalagem adequada e deixar em repouso por
24 horas. Filtrar a solução, ambientando a embalagem com a solução já
filtrada.
3.4.2 Padronização da Solução
No erlenmeyer de 125 ml, pesar analiticamente 2,5g de biftalato de
potássio (seco em estufa por 3 horas a 105ºC e resfriado em dessecador por
30 minutos). Diluir com cerca de 50 ml de água deionizada e adicionar 4 a 6
gotas de fenolftaleína. Titular com a solução de KOH até o aparecimento de
uma coloração rósea persistente por aproximadamente 30 segundos.
3.4.3 Cálculo da Normalidade Real
Nr= PA X 1000V X204,23
Onde:
Nr = Normalidade real para cada prova.
PA = Peso da amostra de Biftalato de Potássio, em gramas.
V = Volume de KOH gasto, em ml.
3.4.4 Cálculo do Fator:
F= NrNd
Onde:
Nr = Normalidade real.
Nd = Normalidade desejada.
3.5 Procedimento de preparo e padronização de HCl 0,5N
3.5.1 Preparo da Solução
Calcular a massa de Ácido Clorídrico pela fórmula abaixo:
PA = Nd X 35,5 X100
Pb
Onde:
PA = Quantidade de HCl a ser pesada, em gramas.
Nd = Normalidade desejada.
Pb = Teor de pureza do Ácido Clorídrico (vide embalagem).
Transformar a massa acima calculada em volume, usando a fórmula
abaixo:
V= PAd
Onde:
V = Volume de HCl a ser pipetado.
PA = Massa de HCl calculada acima.
d = Densidade do HCl (vide embalagem).
Adicionar cerca de 150 ml de água deionizada ao Becker de 250 ml. Pipetar
com pipeta graduada, o volume (V), de Ácido Clorídrico PA calculado acima e,
sob agitação, adicionar lentamente ao Becker. Resfriar até temperatura
ambiente. Transferir quantitativamente para o balão volumétrico e completar o
volume do balão com água deionizada até o menisco. Homogeneizar, transferir
para embalagem adequada e deixar em repouso por 24 horas.
3.5.2 Padronização da Solução
Com a pipeta volumétrica, pipetar 25 ml de uma solução de KOH 0,5N e
transferir para o erlenmeyer de 125 ml. Adicionar cinco gotas de fenolftaleína e,
sob agitação, titular com a solução de Ácido Clorídrico 0,5N até que a
coloração passe de rósea para incolor e anotar o volume (V).
3.5.3 Cálculo da Normalidade Real
N1 X V1 = N2 X V2
Onde:
N1 = Normalidade Real para cada prova.
N2 = Normalidade Real da Solução de Hidróxido de Potássio, utilizada como
padrão.
V1 = Volume gasto da Solução de Ácido Clorídrico
V2 = Volume da alíquota de Hidróxido de Potássio (para este caso V2 = 25 ml)
3.5.4 Cálculo do Fator
F= NrNd
Onde:
Nr = Normalidade real.
Nd = Normalidade desejada.
3.6 Determinação do Índice de Saponificação
3.6.1 Procedimento
No erlenmeyer de 250 ml pesar a amostra conforme a fórmula abaixo:
PA = 380a420IST
Onde:
IST = índice de saponificação teórico. Para IST abaixo de 40, pesar
aproximadamente 10 gramas;
PA = Peso da amostra
Adicionar com pipeta volumétrica, 25 ml da solução de KOH alcoólico 0,5N
e acrescentar 3 a 5 pérolas de vidro ou pedaços de cápsulas de porcelana.
Conectar os erlenmeyers nos condensadores de refluxo e deixar ferver em
chapa de aquecimento ou banho-maria por uma hora. Enxaguar os
condensadores com cerca de 10 ml álcool etílico neutralizado, usando uma
pipeta graduada. Adicionar 4 a 6 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína a
1% e titular ainda a quente, com HCl 0,5N até a mudança de coloração de
vermelha até incolor. Voltar o erlenmeyer para o refluxo e retirá-lo após reiniciar
a fervura (poderá voltar à coloração vermelha). Continuar a titulação, ainda a
quente, gota a gota, até desaparecer a coloração. Repetir o retorno do
erlenmeyer para o refluxo e posterior titulação até que a coloração vermelhada
não volte após a fervura.
3.6.2 Cálculos
IS= (VB−VR ) X FX28,05
P
Onde:
IS = Índice de Saponificação em mg KOH / grama de amostra.
f = fator da solução de HCl 0,5N
VB = volume de HCl 0,5 N gasto na titulação da prova em branco, em ml
VR = volume real de HCl 0,5 N gasto na titulação, em ml
P = peso da amostra, em gramas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÕES
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ARAÚJO, Júlio M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 5. ed.,
Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2011.
[2] BRASIL. Resolução RDC n°482, de 23 de setembro 1999. Aprova o
“Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Óleos e
Gorduras Vegetais.” Órgão emissor: ANVISA – Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 20 dez.
2013.
[3] CARVALHO, Manuel Araújo. Canola. Conab, 2013. 8p. Disponível em:
<
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/13_06_10_16_35_08_can
olamaio2013.pdf>. Acesso em 23 nov. 2013.
[4] GIOIELLI, Luiz Antonio. Óleos e gosduras vegetais: composição e
tecnologia. Rev. bras. farmacogn. 1996, vol. 5, n.2, p. 211-232. Disponível em:
<http://www.scielo.br/ >. Acesso em: 20 nov. 2013.
[5] INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
Tecnologia de Fabricação de Biocombustíveis II. 16p. Apodi.
[6] MENDHAM, J. et al. Vogel Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC editora, 2002.
[7] MORETTO, E; Fett, R.; Tecnologia de Óleos e Gorduras Vegetais na
Indústria de Alimentos, 1a. ed., Varela: São Paulo, 1998.
[8] RAMALHO, H. F.; Suarez, P. A. Z. A Química dos Óleos e Gorduras e
seus Processos de Extração e Refino. Rev. Virtual Quim. 2013, 5 (1), p .2-
15. Disponível em: < http://www.uff.br/rvq> . Acesso em: 16 nov. 2013.
[9] RIBEIRO, Eliana Paula; SERAVALLI, Elisena A. G. Química de
alimentos. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.
[10] SILVA, Alessandra Ferreira da. Determinação do Índice de Acidez,
Índice de Peróxido e Índice de Saponificação de Óleo de Soja. 2010. 15p.
TCC (Engenharia de Alimentos) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia.