Trabalho M.dico N3 - sinmedmg.org.br · “de bolso”, a publicação traz um pe-queno histórico...

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editorial A cerimônia do sorteio do prêmio da campanha de Contribuição Social 2005, que teve como vencedora a médica de Betim, Silvia Siqueira, marcou também a posse dos delegados sindicais e as comemorações dos 35 anos do Sinmed-MG e de um ano da atual gestão Sorteio e datas especiais Campanha continua buscando o melhor acordo para a categoria campanha PBH página 4 Três comissões já atuam no interior e novas estão em andamento defesa do médico página 6 Luis Otávio Andrade (Fencom) fala sobre cooperativismo médico entrevista página 8 Em meio a muitas lutas e muito trabalho, é sempre necessária uma pausa para reflexão, para comemorar as conquistas e rever estratégias. E esse momento aconteceu no último dia 22, quando em uma cerimônia na sede do Sinmed-MG, foi realizado o sorteio do prêmio da campanha de contribuição social/2005, a posse dos delegados sindicais e lembrado o aniversário de 35 anos do sindicato e de um ano da nova gestão. O tempo foi curto para dedicar a cada um desses temas a importância merecida – relembrar a trajetória do Sinmed; falar das principais ações da diretoria e das prioridades para o futuro; destacar a importância dos delegados sindicais; agradecer aos filiados pela participação na campanha de contribuição social e pelo apoio à nossa gestão. Por isso, esta edição do "Trabalho Médico" traz um Caderno Especial, onde esses assuntos são abordados com mais detalhes. Outra novidade desta edição é o "Espaço Amimer", assinado por Daniel Pereira, presidente da Associação Mineira de Residentes Médicos. Um aval do sindicato às lutas dos residentes em prol da melhoria da formação médica e do serviço oferecido à população. Nesse momento especial, o sindicato reitera que está de portas abertas para receber os médicos e dar voz aos principais anseios da categoria. É essa a nossa missão. Diretoria Sinmed-MG Impresso Especial 7317236901/2001-DR/MG Sind. dos Médicos Estado MG ...CORREIOS... Trabalho MÉDICO Trabalho MÉDICO Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais - Sinmed-MG - Ano 1 - nº 3 - agosto/setembro/outubro 2005 Veja mais detalhes no Caderno Especial Silvia Siqueira, vencedora do sorteio, no novo carro Diretor Jacó Lampert e auditores no momento do sorteio O diretor Élson Violante com a delegada Helena Pinheiro, do CGP

Transcript of Trabalho M.dico N3 - sinmedmg.org.br · “de bolso”, a publicação traz um pe-queno histórico...

editorial

A cerimônia do sorteio do prêmio da campanha de Contribuição Social 2005, que teve como vencedora a médica de Betim, Silvia Siqueira, marcou também a posse dos delegados

sindicais e as comemorações dos 35 anos do Sinmed-MG e de um ano da atual gestão

Sorteio e datas especiais

Campanha continua buscando omelhor acordo para a categoria

campanha PBH

página 4

Três comissões já atuam no interior e novas estão em andamento

defesa do médico

página 6

Luis Otávio Andrade (Fencom) fala sobre cooperativismo médico

entrevista

página 8

Em meio a muitas lutas e muito trabalho, é sempre necessária uma pausa parareflexão, para comemorar as conquistas e rever estratégias. E esse momentoaconteceu no último dia 22, quando em uma cerimônia na sede do Sinmed-MG, foirealizado o sorteio do prêmio da campanhade contribuição social/2005, a posse dosdelegados sindicais e lembrado o aniversáriode 35 anos do sindicato e de um ano da nova gestão.

O tempo foi curto para dedicar a cada um desses temas a importância merecida –relembrar a trajetória do Sinmed; falar dasprincipais ações da diretoria e dasprioridades para o futuro; destacar aimportância dos delegados sindicais;agradecer aos filiados pela participação na

campanha de contribuição social e peloapoio à nossa gestão. Por isso, esta ediçãodo "Trabalho Médico" traz um CadernoEspecial, onde esses assuntos são abordadoscom mais detalhes.

Outra novidade desta edição é o "EspaçoAmimer", assinado por Daniel Pereira,presidente da Associação Mineira deResidentes Médicos. Um aval do sindicato àslutas dos residentes em prol da melhoria daformação médica e do serviço oferecido àpopulação.

Nesse momento especial, o sindicatoreitera que está de portas abertas parareceber os médicos e dar voz aos principaisanseios da categoria. É essa a nossa missão.

Diretoria Sinmed-MG

ImpressoEspecial

7317236901/2001-DR/MGSind. dos Médicos Estado MG

...CORREIOS...

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOOJornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais - Sinmed-MG - Ano 1 - nº 3 - agosto/setembro/outubro 2005

Veja mais detalhes no Caderno Especial

Silvia Siqueira, vencedora do sorteio, no novo carro

Diretor Jacó Lampert e auditores no momento do sorteio

O diretor Élson Violante com a delegada Helena Pinheiro, do CGP

expedientePublicação do Sinmed-MGSindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais

Rua Padre Rolim, 120 - São Lucas 30130 090 - BH - MGFone: (31) 3241-2811

E-mail: [email protected] Site: www.sinmedmg.org.br

Diretoria: Alessandra Nara Korres,Amélia Maria Fernandes Pessôa,

Andréa Aparecida B. Alves, AndréKiyomitsu, Aripuanã Cobério Terena,Aroldo Gonçalves de Carvalho, Carlos

Romero F. de A. Lemos, CristianoGonzaga da Matta Machado, EduardoAlmeida C. Filgueiras, Élson Violante,Fernando Luiz Mendonça, Geórgia C.

B. Medrado, Henrique LeonardoGuerra, Jacó Lampert, José AlvarengaCaldeira, Márcio Costa Bichara, Marco

Antônio Torres, Maria Cristina R. V.Coelho, Maria Madalena dos S. Souza,

Nagib Neves Abdo, Oswaldo CruzJúnior e Wagner Alexandre Ezequiel.

Conselho Fiscal:Aloísio Prado Marra,David dos Santos Schmidt, Geraldo

José Coelho Ribeiro, Jules JésusAyoub, Margarida C. Sofal Delgado e

Paulo César Machado Pereira.

Jornalista ResponsávelRegina Perillo - MT 11.697/SP

Textos e EdiçãoRegina Perillo ComunicaçãoProjeto gráfico, editoração

eletrônica e ilustrações - GeninFotos - Gláucia Rodrigues

Impressão - Imprimaset LtdaTiragem - 21 mil exemplares

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO2notícias do Sinmed-MG

Sindicato tem representanteno Conselho Municipal de

Saúde de Contagem

OS i n m e d - M Gacaba de ganharuma nova logo-marca. A mu-

dança reforça os novostempos da comunicação dosindicato – mais ágil, inte-rativa e democrática.

A idéia foi criar um sím-bolo forte, de grande impactovisual e fácil memorizaçãopor suas formas orgânicas esoltas. “A nova marca traz trêssignificados: a forma trian-gular, que faz referência aMinas Gerais; a letra “M”, deMédico ou Medicina; e, em

terceiro plano, a imagem deuma figura humana em posiçãode atenção ao observador”, ex-plica o designer gráfico Ri-cardo Prates, criador da marca.

“A impressão que se querpassar com a nova marca, aocontrário da anterior, que traziaos braços fechados, é a de umsindicato mais amigável, recep-tivo ao diálogo e humanizado”,diz Aroldo Gonçalves, diretorde Divulgação e Imprensa dacasa. “Mudar a marca significarejuvenescer, crescer, melhorar.E é isso que o sindicato pre-tende a cada dia”, afirma.

Pela primeiravez, o Sin-med-MG temum represen-

tante no Conselho Mu-nicipal de Saúde deContagem – AlessandraNara Korres, pediatra-neonatologista e vice-diretora social do sin-dicato. A médica, quetrabalha na Materni-dade Municipal, no Hospital Mu-nicipal e no Hospital Santa Helena deContagem, foi eleita entre 16 candi-datos, em maio último, para ocuparuma das oito vagas do Conselho re-servadas aos profissionais de saúde(quatro suplentes e quatro titulares).As outras 24 cadeiras são ocupadaspor representantes dos moradores de

Contagem e do governo.Alessandra explica que

o objetivo do Conselho édeliberar para formularestratégias e atuar no con-trole da execução da po-lítica de saúde do mu-nicípio, enfatizando a im-portância do órgão paradescentralizar as práticase as políticas de saúde, deuma forma democrática e

participativa. Como representante do sindicato e dos

trabalhadores de saúde de Contagem, elaafirma que tem o papel de contribuir parao “desenvolvimento de uma prática desaúde eficaz para os usuários e que atendaàs necessidades dos profissionais, paraque trabalhem com qualidade e forneçamum atendimento digno à população”.

O Sindicato dos Médicos acaba delançar o “Manual Sinmed-MG”, cominformações úteis para os médicos sin-dicalizados. Com 12 páginas e formato“de bolso”, a publicação traz um pe-queno histórico do sindicato e a relação

atual de diretores e delegados sindicais;mostra o perfil dos associados; fala dealgumas das principais realizações daatual diretoria e informa sobre os ser-viços oferecidos aos médicos mineiros.A peça gráfica está sendo distribuída

Manual Sinmed orienta médicos

Odiretor de Saúde doTrabalho do Sinmed-MG Marco AntônioTorres está feliz da

vida. Junto com outros oito vio-leiros da Orquestra Mineira deViolas, entre eles o otorrinolarin-gologista Everardo AlvarengaCosta, colega de trabalho noOdilon Behrens, ele acaba de lan-çar o CD “Concerto Caipira”.

O CD traz dez músicas, entre elasclássicos como “O Menino da Por-teira”, “Chalana”, “Chico Mineiro”,“Chora Viola” e “Cálix Bento”, umprato cheio para os apaixonados pelosom da viola e pelas verdadeirasraízes da música brasileira.

O grupo, que existe há mais de seisanos, foi especialmente convidadopara participar das comemorações dos45 anos de Sérgio Reis, no Palácio dasArtes, em junho último, sendo muitoaplaudido pela platéia.

Bastante ocupado com as ativi-dades de psiquiatra e médico do Tra-balho, com a atuação sindical e aindacomo 1º secretário da Sociedade Mi-neira de Médicos Gestores e Audi-tores, Marco Antônio considera amúsica uma “estrada para a es-piritualidade, que permite fazer umaalteração do estado mental de umamaneira saudável”.

Para quem deseja conhecer maissobre o trabalho: (31) 9972-9010 -www.orquestramineiradeviolas.com.br

Talentomusical na

diretoria

Nova marca. Novos tempos.

em eventos da área médica e para osprofissionais que visitam o sindicato.

Alessandra Korres

RP Comunicação

Marco Antônio e sua obra-prima

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO3seus direitos

Oconvênio que o Sin-med-MG mantém comdois escritórios de ad-vocacia traz diversas

vantagens aos filiados. Têm direitoa utilizar os serviços os médicossindicalizados e em dia com ascontribuições social e sindical. O"Trabalho Médico" detalha melhorem que tipo de situação os escri-tórios podem ser úteis.

O escritório Andréa VasconcellosAdvogados Associados atua nas áreastrabalhista, cível, de família e comer-cial. Segundo a advogada responsável,o escritório já foi procurado paraatender problemas relativos à de-claração de Imposto de Renda, ava-liação de contrato de compra de imó-vel, cobrança de honorários de pa-cientes e solicitação de locação deconsultório entre médico e hospital.

O escritório também atua emações de separação, contratação depessoal, compra de equipamento comdefeito e recursos de multas detrânsito. Esclarece que às vezes re-solve o problema por telefone e, emoutros casos, agenda uma consulta

Escritórios conveniados podem ajudar o médico em várias situações

O Sinmed-MG tem recebidovárias denúncias de médicos queforam aprovados no concurso daPBH para o cargo de "Médico daSaúde da Família" e não foramchamados. O que é pior: as vagasestão sendo preenchidas por outrosmédicos, por meio de contratosadministrativos.

Diante dessa situação, o Depar-tamento Jurídico do sindicato en-viou correspondência à SecretariaMunicipal de Administração, con-forme relata a diretora Geórgia Me-drado, onde pede os seguintes es-clarecimentos e informações:

* Relação nominal de médicosclassificados para o cargo de Médicoda Família e relação nominal de mé-dicos nomeados para o cargo em ques-tão; número de médicos que estãoexercendo a função por meio decontrato administrativo;

* Se a extensão de jornada de 20horas semanais, prevista no edital, éobrigatória ou um plus opcional aomédico, bem como o respaldo legal.

* Também informar se a contra-prestação relativa à extensão de jorna-da tem natureza salarial ou indeni-zatória, bem como o respaldo legal.

Contratações para o PSF na

mira do sindicato

ODepartamento Jurídi-co do sindicato enca-minhou à Secretariade Estado da Saúde de

Minas Gerais correspondênciaquestionando "os fundamentosque ensejaram a edição da Reso-lução SES nº 599/04, a qual proi-biu a utilização do Código 07 noprocessamento da produção hos-pitalar, bem como a contrataçãode pessoas físicas para a pres-tação do serviço público".

Segundo a diretora Geórgia Me-drado, a carta alerta que "a medidapoderá acarretar prejuízos aos usu-ários do Sistema Único de Saúde, vistoque, com o repasse da verba ao mé-dico, através do Hospital, a carga

tributária incidente é maior, dimi-nuindo o valor percebido, já ínfimo".E, justifica: "Em geral, quando o Hos-pital realiza repasses aos médicos, ofaz de forma ineficiente, com váriosmeses de atraso, quadro que desmotivaprofundamente o profissional, tor-nando, para muitos, insustentável oexercício dessa atividade e, conse-qüentemente, ineficiente a saúde naAdministração Pública".

Geórgia conta que o documentoafirma, ainda, que "o fato da Secre-taria de Saúde do Estado não poderefetuar pagamentos diretamente apessoas físicas compele os médicos ase vincularem a algum Hospital,mesmo não sendo essa sua vontade,para receber os valores devidos, em

flagrante ofensa à garantia da li-berdade de associação, asseguradapela Constituição da República".

Na conclusão, o documento es-clarece que "a busca por um serviçoeficiente não é meramente um ca-pricho, mas uma obrigação que a Ad-ministração Pública é constituci-onalmente compelida a alcançar. Aresolução em questão, pelo expostono parágrafo anterior, afronta oprincípio constitucional da eficiênciaem um serviço absolutamente essen-cial a um grande contingente dapopulação e necessário para alcançaro dever estatal de fornecer serviço desaúde pública, conforme explicitadono art. 196 da Constituição daRepública".

Vários médicos da Prefeitura deContagem compareceram ouligaram para o Sinmed-MGpara solicitar providências em

relação ao não-pagamento do qüin-qüênio para os profissionais concur-sados com cinco anos de casa. Segundoeles, a Prefeitura alega que os três anosde estágio probatório não são compu-tados na contagem dos qüinqüênios,informação que, de acordo com o de-partamento jurídico do sindicato, nãoconsta em nenhuma lei. Outra queixa dizrespeito à aplicação dos índices de pro-gressão horizontal, a cada dois anos,conforme estipulado no Plano de Car-reira, o que não vem sendo feito.

A diretora Geórgia Medrado informa queo Sinmed-MG já enviou uma corres-pondência à Secretaria de Saúde da Pre-feitura de Contagem/Famuc solicitando, jáno próximo vencimento, "a percepção doqüinqüênio para quem tem mais de cincoanos de serviço e a correta aplicação dosíndices de progressão horizontal a cada doisanos de trabalho para os servidores efetivos".

Resolução da SES impedepagamento diretamente ao médico

Médicos apontamirregularidades em Contagem

para sanar as dúvidas do médico.O outro escritório de advocacia que

mantém convênio com o Sinmed-MGé especializado em causas previden-ciárias, e atua em ações junto ao INSS,como pedido de certidão negativa dedébito; requisição de inscrição de con-tribuinte individual (ocupação mé-dico); atualização de débitos de con-tribuições; e solicitação de pensão pormorte do segurado, auxílio-doença eaposentadorias por idade, tempo decontribuição e conversão de tempo co-mum em especial até 28/4/95 (aposen-tadoria especial).

No escritório, o médico também éorientado sobre consultoria na conta-

gem de tempo para a aposentadoria,quando necessita, por exemplo, decertidão de tempo de contribuição(para quem exerce cargos públicosfederais, estaduais ou municipais eprecisa utilizar o tempo da previdênciaprivada para aposentadoria no serviçopúblico) e indenização de contri-buições (para o período em que omédico foi residente e deixou de pagaras contribuições).

Para encaminhamento aos escri-tórios, entrar em contato com o Sin-med-MG, pelo telefone (31) 3241-2811, de segunda a sexta-feira, das 8hàs 12h e das 14h às 19h.

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO4em campanha

Iniciada no dia 14 de abril, com aaprovação em assembléia da pautade reivindicações, a campanhasalarial da PBH continua em an-

damento, mas vários avanços já foramobtidos.

Depois da PBH ter enviado carta con-siderando definitivas as propostas apresen-tadas, a diretoria do sindicato, em novo es-forço de negociação, conseguiu se reunircom o secretário municipal de saúde, Hel-vécio Magalhães, dia 21 de julho, obtendonovos ganhos. O resultado do encontro foiapresentado aos médicos em assembléiageral extraordinária, no sindicato, dia 25, asaber:

1 - Incorporação do abono de R$73,70em 1/6/2005; 2 - Para o HMOB: aumento devencimentos a partir de junho de 2005,conforme ganhos decorrentes do acordo dacampanha até a data de implantação doPCCS; 3 - Vencimento inicial de R$1.614,19quando da sanção do PL; 4 - Vencimentoinicial de R$1.763,86 em janeiro de 2006 -Reajustes: vencimento inicial de R$1.537,32para R$1.614,19 = 5%, de R$1.614,19 paraR$1.763,86 = 9% - TOTAL = 14%;

5 - Manutenção dos abonos de plano decarreira para os níveis I, II e III comequivalência ao nível IV; 6 - Equiparaçãodo abono de urgência do PS do HMOBpara UPA; 7 - Realização da avaliaçãode desempenho em 2006 para a ad-ministração direta; 8 - Inclusão de tí-tulo de especialista AMB e residênciamédica no MEC como grau de es-colaridade para a administração diretae HMOB.

O Projeto de Lei 2.462/2005, com astabelas de vencimento para os servidoresda saúde, enviado pelo Governo do Estadoà Assembléia Legislativa, tem, entre ou-tras, as seguintes diretrizes: respeito ao li-mite da Lei de Responsabilidade Fiscal;extinção da PRC e do abono que serãotransformados em uma Vantagem Tempo-rária Incorporável (VTI); tabelas linearescom amplitude de 3% por grau e 22% pornível; absorção de parte da VTI ao po-sicionar os servidores nas novas carreiras.

O projeto estabelece, ainda, que a partirde 1º de setembro estão previstas as in-corporações das seguintes parcelas mí-nimas da VTI: na SES - R$238,14, naFhemig e Funed - R$200,00 e no He-mominas - R$115,00 e aumento linear de5% a partir de 1º de setembro de 2006.

O Sindicato dos Médicos assim po-sicionou-se, em reunião com as demais

entidades da saúde e as Secretarias deEstado da Saúde e de Planejamento eGestão, no último dia 29 de julho:

* Discordamos da diferença de ven-cimento básico proposta pelo governo,para mesma qualificação e jornada detrabalho, para os colegas da Hemominas(R$ 1.561,00) que é inferior ao da Fhemig(R$ 2.253,44). Reivindicamos para amboso maior vencimento.

* Discordamos do enquadramento dosservidores sem considerar o tempo efetivode serviço. Reivindicamos que o governoapresente uma proposta alternativa detabela em que o servidor possa ver seusanos de trabalho nela representados.

* Discordamos que a opção pela novajornada de trabalho, de 12h para 24h,dependa de autorização do governo e semdata definida para que seja efetivada.Reivindicamos que a opção seja de livre

arbítrio do trabalhador e que possa ser feitaimediatamente após a aprovação do PL.

* Discordamos do posicionamentoirredutível do governo em não constituir acarreira de médico na Secretaria Estadualde Saúde e dos valores irrisórios de venci-mento propostos para os profissionais dasaúde de nível superior na SES (R$ 750,00).

O sindicato lembra que o piso nacionaldefendido pela categoria, por meio daFederação Nacional dos Médicos (Fe-nam), para 20 horas semanais, é deR$3.313,24. Segundo o diretor Jacó Lam-pert, as proposições do governo estão mui-to aquém do que os médicos almejam: "Háum abismo. O sindicato dispensará todosos esforços para chegar mais próximo des-ses níveis e corrigir as distorções exis-tentes", ressalta. Ele avisa que o sindicatoestará, em breve, convocando os médicospara assembléias nos locais de trabalho.

Campanha PBH: novos avanços

Sindicato avalia as tabelas de vencimento dos médicos do Estado

O Sindicato dos Médicos estarápresente no XVIII Simpósio dasUnimeds de Minas Gerais – Suemg eo VI Seminário das Unicreds de Mi-nas Gerais – Sucred, de 3 a 5 de agos-to, em Poços de Caldas. Promovidopela Federação das Unimeds doEstado de Minas Gerais e pela Uni-cred Central de Minas Gerais, o even-to tem como tema central "Intercoope-ração: Crescimento Mútuo".

O encontro também será umaoportunidade para discutir a su-cessão na Federação das Unimedsdo Estado de Minas Gerais, que temcomo candidato o atual presidenteda Unimed-BH, Emerson FidelisCampos, cujo programa enfatiza oinvestimento na gestão das coope-rativas como meio para a valori-zação do trabalho médico.

O processo sucessório é de ex-trema relevância para a categoria mé-dica, visto que as cooperativas Uni-med representam, atualmente, o prin-cipal financiador privado do sistemade saúde mineiro. Em todo o Estado,as Unimeds congregam cerca de 15mil médicos cooperados e atendem amais de 1,8 milhão de clientes.

O Sinmed-MG acaba de criarmais um instrumento para melhoraras condições de trabalho do médicoe do atendimento à saúde. Trata-sedo Disque-Denúncia. O número(31) 9911-6220 está à disposiçãodos médicos, a princípio, de se-gunda a sexta-feira, das 9 às 18horas, para receber reclamações edenúncias sobre problemas ligadosao trabalho tais como falta de me-dicamentos, recursos humanos emateriais, desorganização do ser-viço, contratos irregulares etc. Im-portante: o sindicato resguardará onome do médico que fizer a de-núncia, para evitar retaliações.

DISQUE-DENÚNCIA

Encontro de representantes dos servidores de saúde do Odilon Behrens no Sinmed-MG

SUEMG E SUCRED

CONSIDERAÇÕES DA CATEGORIA: Após avaliar as propostas, os médicos

presentes à assembléia do dia 25 fizeramas considerações a seguir, encaminhadas àPBH pela direção do sindicato:

1- Vencimento inicial de R$1.614,19com retroatividade a 1/junho/ 2005;

2- Vencimento inicial de R$1.763,86antecipado para 1/dezembro/ 2005;

3- Cálculo de abono de urgência comproporcionalidade ao vencimento e nãocomo índice fixo;

4- Pagamento para especialistas deabono equivalente ao pró-família pago aosmédicos da rede básica;

5- Inclusão de título de especialistaAMB e residência médica MEC comopontuação de escolaridade para a admi-nistração direta e o HMOB, cada umvalendo um nível, máximo de dois níveisneste bloco;

6- Inclusão de cursos de especializaçãode, no mínimo, 360 horas em instituiçõesreconhecidas pelo MEC, como pontuaçãode escolaridade para a administraçãodireta e HMOB, cada um valendo um

nível, máximo de dois níveis neste bloco; 7- Realização de avaliação de desem-

penho em 2006 para médicos do HMOB; 8- As propostas acordadas se referem

exclusivamente à campanha salarial de2005, sem qualquer vinculação à cam-panha salarial de 2006;

9 - Necessidade de uma apresentaçãoformal da proposta.

Plano de Carreiras Odilon BehrensA proposta da Prefeitura Municipal de

Belo Horizonte para o Plano de Carreiras,Cargos e Salários dos Servidores deSaúde do Hospital Odilon Behrens, en-viada no dia 29 de junho, está mere-cendo estudos minuciosos das entidadesenvolvidas.

Em carta enviada ao prefeito e se-cretário municipal de saúde, dia 21 dejulho, com a assinatura de vários sindi-catos – Médicos, Psicólogos, Enfermeiros,Odontólogos, Fisioterapeutas e Sindibel –foi colocada a necessidade de um tempomínimo para a correta avaliação daproposta, devido à sua complexidade.

O Sinmed-MG tem intenção deajuizar uma ação para impedir odesconto da contribuição previden-ciária no Prêmio Pró-Família. Paraouvir os médicos sobre o assunto, se-rá marcada uma assembléia. O sin-dicato solicita aos médicos do interiorque vêm sofrendo desconto previden-ciário do Prêmio Pró-Família que en-trem em contato informando o localonde trabalham.

PRÊMIO PRÓ-FAMÍLIA

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO5em pauta

Ourologista Heder Mura-ri Borba é, desde 1 dejulho, o novo presidenteda Federação Nacional

dos Médicos (Fenam), entidademáxima da área sindical médica,que reúne os 53 sindicatos da ca-tegoria de todo o país. Atendendoàs resoluções do congresso daFederação realizado em junho de2004, em Goiás, ele assume o cargonovamente, em substituição a Wal-dir Cardoso, que esteve à frente daentidade durante um ano. A so-lenidade oficial de posse está mar-cada para 26 de agosto, no Rio de Janeiro. Aofinal do mandato, com duração também de umano, haverá um congresso da Federação paraeleger uma nova diretoria.

Sobre o trabalho à frente da Fenam, Heder diz quefaz parte dos planos da diretoria reconvocar até marçode 2006 o Encontro Nacional das Entidades Médicas(ENEM) para que os conselhos de Medicina e osrepresentantes das áreas sindical e associativa atualizemo conjunto das reivindicações dos médicos.

Destaca também o objetivo de estreitar cada vezmais o laço com os sindicatos, através de eventos re-gionais, e o relacionamento com a AssociaçãoMédica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina.Segundo o presidente, o Sinmed-MG tem sido umimportante parceiro da entidade, adiantando o

objetivo de realizar aqui em BeloHorizonte um evento com sindicatostambém do interior e estados vi-zinhos.

Heder Murari Borba espera que,com a posse do novo ministro daSaúde, o Plano de Carreira de Cargose Salários (PCCS) dos profissionaisde saúde do SUS contemple a espe-cificidade do profissional médico.Além de retomar a luta pela Clas-sificação Brasileira Hierarquizada deProcedimentos Médicos (CBHPM),a Fenam pretende editar um livrosobre a reforma sindical brasileira,

com posições contrárias às propostas do governoapresentadas no Fórum Nacional do Trabalho (FNT).

Para o presidente do Sindicato dos Médicos deMinas Gerais, Cristiano Gonzaga da Matta Machado,a associação com a Fenam e o fortalecimento daFederação é importante também para que o sindicatomineiro esteja cada vez mais presente nas discussõesnacionais sobre saúde. Entre essas questões eledestaca a CBHPM, o Ato Médico e a EC 29, que tratados recursos destinados à saúde pública no âmbitofederal, estadual e municipal.

Matta Machado destaca que o Sinmed-MG é umdos quatro maiores sindicatos do país, mas aindaprecisa ganhar voz e representatividade compatívelcom a sua importância e para isso conta com o apoioda Fenam.

Daniel Pereira, ministro Saraiva Guerreiro e André Sediyama, no encontro em Brasília

Ooftalmologista Jules Jésus Ayoub,membro do Conselho Fiscal doSinmed-MG, recebeu a "Medalha daOrdem do Mérito Legislativo", um

reconhecimento da Assembléia Legislativa mi-neira aos serviços e méritos de pessoas físicas oujurídicas nacionais ou estrangeiras. "Essa Co-menda é muito importante, por reconhecer otrabalho que vem sendo realizado, apesar dasdificuldades", afirma Jules Jésus Ayoub.

Ele compartilha a homenagem com os colegas,as entidades médicas e a Secretaria de Estado daSaúde, "que contribuíram para que eu recebesse aMedalha", afirma o conselheiro do Sinmed-MG. Aentrega da Comenda aconteceu em uma solenidadeno último dia 16 demaio, no Paláciodos Inconfidentes,na sede da Assem-bléia.

Jules também re-cebeu diplomas as-sinados pelo Presi-dente da Assem-bléia e pelo Secre-tário do Conselhoda Ordem da Casa.

Com apenas dois dias demandato na pasta daSaúde, o ministro Sa-raiva Felipe recebeu

em seu gabinete, no dia 13 dejulho, uma comissão em defesada residência médica. DanielPereira, presidente da AMIMER(Associação Mineira dos Médi-cos Residentes), e André Sedi-yama, presidente da ANMR (As-sociação Nacional dos MédicosResidentes) e diretor de RelaçõesInterior do Sinmed-MG, junta-mente com membros da CNRM(Comissão Nacional de Resi-dência Médica) e de outras re-gionais alertaram o ministro so-bre as ameaças que pairam sob oprograma de RM no país.

Dentre os pontos abordadosestão a usurpação proposta pelo ex-

ministro em fomentar com dinheiropúblico a "residência" multiprofissio-nal que se mostra um programa ine-ficaz, caro e criticado por todos osprofissionais sérios da área de saúde.

Além disso, foi pedida a nomeaçãoda dra. Magda Beatriz Silveira (médica

da Comissão Distrital de ResidênciaMédica) para que seja a representante doMS na CNRM. Os senhores sabiam queo antigo representante – árduo defensorda "residência" multiprofissional – eraum enfermeiro? Isso soa, no mínimo,diferente. A representação legítima de

cada categoria é feita por membrosconstituintes da mesma, principalmenteem uma organização que define o quemuitos médicos deverão fazer. Foientregue também o cálculo do reajustepara a bolsa de residência médica para aciência do ministro sobre a pífia e realremuneração médica dos profissionaisresidentes que deve ser mudada o quantoantes. O ministro se mostrou sensível atodas as propostas apresentadas e secomprometeu a atuar em consonânciacom os interesses dos residentes.

Mais um aliado. Essa foi a im-pressão deixada no encontro em Bra-sília. Em Minas já temos o apoio doCRM, da AMMG, do Sinmed e agoracontamos com o apoio do Exmo. Sr.Ministro Saraiva Felipe – médico mi-neiro – e estamos portanto mais for-talecidos para lutar por nossas propostasque culminam com a melhoria doatendimento médico à população, comimpacto extremamente positivo na saúdepública regional e nacional.

FENAM tem novo presidente Conselheiro do Sinmedrecebe medalha do Mérito Legislativo

Ministro Saraiva Felipe ao lado da Residência Médica

Heder: "Objetivo é estreitar cada vez mais os laços com os sindicatos"

Jules Jésus Ayoub, do Sinmed-MG

Daniel Pereira Presidente da Associação Mineira dos Médicos Residentes

ESPA

ÇO A

MIM

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Arquivo pessoal

Arquivo Fenam

Arquivo Amimer

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO6interior

Desde a criação, em 10 de novembrode 1994, a Comissão de Divinópolistem sido de extrema importância paraos médicos da cidade. Segundo SérgioWyton Pinto, nefrologista presidente daentidade, na época Divinópolis vi-venciava um verdadeiro bombardeio deacusações de erros médicos.

Ele observa que, graças a umtrabalho preventivo de comunicação,foi possível reverter esse processo:"Quando os jornalistas iam ouvir ‘ooutro lado da moeda’, percebiam que adenúncia era infundada e desistiam depublicar a matéria. Por sua vez, muitospacientes perceberam que a imprensapassou a sempre dar espaço para o pro-fissional se defender e desistiram dasações".

A Comissão já realizou cerca de 50atendimentos, todos decididos em favordos médicos. Segundo Sérgio Wyton,quando os trabalhos começaram, aespecialidade mais acionada era aObstetrícia, mas hoje a Comissão éprocurada por médicos de várias áreas.Para ter acesso à Assessoria Jurídica, osprofissionais pagam um salário-míni-mo no início da defesa. A entidade estáapta a atender quem é ligado àAssociação Médica de Divinópolis(AMD).

Comissões de defesado médico também no interior

A Assessoria Jurídica da Comissão Estadualde Defesa do Médico (CEDM) atua diretamentenos processos em Belo Horizonte, Betim, Bru-madinho, Caeté, Contagem, Ibirité, Nova Lima,Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará,Santa Luzia e Vespasiano, mas ainda não dispõede estrutura para enviar advogados a todo o estado.

O médico que reside em localidades nãocobertas pelas Comissões Estadual e Regionaispode procurar uma das comissões para se orientare solicitar a supervisão de um advogado. Tambémé realizado um trabalho preventivo, com palestrasem faculdades, hospitais, associações de classe,entidades e centros médicos em geral. Todos osatendimentos devem ser agendados.

Mais informações: (31) 3241-2811 (Sinmed-MG) e (31) 3247-1618 (AMMG).

Alcance da cobertura

Comissão de Valadares: Sebastião, Paulo Sérgio, Herbert (advogado), Rogério e Paulo Roberto

Contatos: r. Mi-nas Gerais 665, 810,Centro, CEP 35.500-007, (37) 3214-69 00,[email protected]ário das reu-niões: quartas-feiras,20h. Integrantes: An-tônio de Pádua Silva,Eduardo Dias Chulae Sérgio Wyton Li-

ma Pinto. Advogado: Ildeu Guima-rães Mendes.

Em três anos de atuação, a Co-missão de Governador Valadares jádefendeu 21 médicos em inquéritoscriminais e cíveis. Segundo RogérioTeixeira César, ginecologista e obs-tetra, presidente da comissão, asespecialidades mais envolvidas atual-mente são Pediatria, Dermatologia,Clínica Médica, Obstetrícia e Neu-rologia.

A cada seis meses, a coordenaçãodos trabalhos é revezada entre osrepresentantes do Sinmed-GV e daAssociação Médica de Governador

A Comissão de Poços de Caldas foicriada, em 16 de março de 2001, de-vido ao crescente número de denúnciascontra médicos da cidade. Desde abrilde 2004, a entidade tem à frente GianCarlos Chiavegatti, clínico geral e pre-sidente da Associação Médica local(AMPC). Segundo o presidente, otrabalho da Comissão vem se tornandoa cada dia mais conhecido pelos re-sultados alcançados e divulgação nojornal da Associação.

Ele explica que a Comissão se reúnena sede da AMPC sempre que pro-curada por algum médico: "Estamospreparados para esclarecer dúvidas e,quando necessário, acompanhar oscasos, tanto de médicos da cidade co-mo de municípios da região sul do es-tado, como Botelhos, Cabo Verde, Cal-das e Campestre", informa.

Os filiados à Associação não pre-cisam pagar pela Assessoria Jurídica.No caso de não-filiados, a Comissãoanalisa a denúncia e o médico ficaresponsável pelo pagamento dos ho-norários ao advogado caso a defesaseja aceita. "Mas nada impede que ocolega procure a Comissão, se tornesócio da AMPC e passe a ter direito àdefesa gratuita", afirma o presidente.

Contatos: r. Assis Figueiredo, 29,Centro, CEP 37701-000, (35) 3722-1734,[email protected]. Horário deatendimento: de segunda a sexta-feira,9h às 11h30, 13h às 18h. Integrantes:Benedito Cauby Ferreira e Silva, GianCarlos Chiavegatti, João GuilhermeFranco, Noboro Arashiro, Plínio GiovaniSarti Filho, Regina Maria B. Cioffi, SérgioPoli Gaspar, Wagner Ramalho e WilsonBatista. Assessor Jurídico: Adrian Cag-nani. Assessor de Imprensa: AntônioPaulo Ferreira e Silva.

Todo médico está sujeito à acusação deerro médico, independentemente detrabalhar no interior ou na capital. Oestresse advindo dessa situação afeta

tanto o âmbito profissional, comprometendo otrabalho, quanto o aspecto pessoal, gerandodesgaste emocional e psicológico.

Para dar acolhimento e aconselhamento aosmédicos do interior que estiverem expostos àacusação de erro, a Comissão Estadual de Defesa doMédico (CEDM) ampliou sua área de atuação com acriação das Comissões Regionais de Defesa do Mé-dico (CRDM). Atualmente, Divinópolis, Gover-

nador Valadares e Poços de Caldas contam comuma sede da CRDM.

Os objetivos das Comissões Regionais são:orientar profissionais que se sintam ameaçados dedenúncias, prestar assessoria jurídica no caso doprocesso já concretizado e oferecer consultoria sobrecomo se comportar perante a mídia.

José Alvarenga Caldeira, coordenador da Co-missão Estadual pelo Sinmed-MG, informa queestão em fase adiantada os contatos para a criaçãode novas Comissões Regionais de Defesa do Mé-dico em Varginha e em Três Corações, abran-gendo, ainda, as cidades vizinhas.

DIVINÓPOLIS

GOV. VALADARES

POÇOS DE CALDAS

Antônio, Ildeu (advogado), Eduardo e Sérgio, de Divinópolis

Valadares (AMGV). O estatuto prevêreuniões ordinárias mensais, dirigidaspelo coordenador da Comissão. Outrafunção do coordenador é convocar umareunião extraordinária para ouvir oprofissional que está sendo acionadojudicialmente. Em 24 horas, o comitêcomunica ao colega se aceitou fazer adefesa.

A entidade presta Assessoria Ju-rídica a quem trabalha no município eem outras cidades da região leste doestado, como Conselheiro Pena, Man-tena e Resplendor. O médico sin-dicalizado, associado e em dia com acontribuição das duas entidades temdireito à defesa pela Comissão. Casoapresente alguma pendência, tem quepagar uma taxa para ser atendido.

Contatos: r. Marechal Floriano,600, sl. 805, Centro, 35.010-140, (33)3271-4902/7742, [email protected], [email protected]. Horário deatendimento: segunda a sexta-feira, 8às 12h, 14 às 18h. Integrantes: JoãoAntônio da Silva Pereira, MarcoAurélio Pifano, Paulo Bicalho, PauloSérgio, Rogério Teixeira César eSebastião Santiago. Advogado: Ro-nald Amaral.

Divulgação

Divulgação

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO7legislação

OSindicato dos Médicosde Minas Gerais estáapoiando o movimentopela criação da Comis-

são Parlamentar de Inquérito (CPI)da Saúde em Minas Gerais. Aentidade participou, juntamentecom outras lideranças sindicaisligadas à área da saúde, do atopúblico do dia 25 de maio, naAssembléia Legislativa de MinasGerais.

O requerimento pedindo a insta-lação da CPI, de autoria do deputadoestadual Rogério Correia (PT), foiprotocolado em 18 de maio, com 28assinaturas de deputados estaduais doPMDB, PDT, PCdoB, PT, PL e PP.Como os deputados Chico Rafael(PMDB), Dimas Fabiano (PP) e Dr.Ronaldo (PDT) retiraram suas assina-turas, o requerimento ficou com apenas25 assinaturas e a CPI não foi efetivada

(para a efetivação, eram necessárias 26assinaturas, de um total de 77 parla-mentares).

Segundo Rogério Correia, entreoutras irregularidades no setor dasaúde pública no estado, o reque-rimento solicita a apuração do des-cumprimento reiterado pelo governoestadual da Emenda Constitucionalnº29, que estabelece a obrigatoriedadede aplicação de 12% dos recursos doorçamento estadual no setor de saúde;da aplicação indevida das verbas emsetores que não são do Sistema Únicode Saúde (SUS); da intenção do estadode repassar o Hospital "Pronto-So-corro" de Venda Nova para Organi-zações da Sociedade Civil de Inte-resse Público (OSCIPs); e do nãocumprimento de decisões judiciais queprevêem a destinação de recursos nacompra e distribuição de medica-mentos.

Sinmed-MG apóia CPI da Saúde

O Sindicatodos Médicos deMinas Gerais es-tará realizandono dia 19 deagosto (data aconfirmar), no

Hotel Mercure, em Belo Horizonte, oevento Fórum de Debates sobre aEmenda Constitucional 29 – Projetode Lei 1/2003, com o objetivo de darvisibilidade à discussão sobre osrecursos mínimos para o finan-ciamento das ações e serviços públi-cos de saúde. Foram convidados parao encontro secretários municipais eestaduais de saúde, parlamentares eentidades médicas.

Já está confirmada a presença dodeputado federal Roberto Gouveia,autor do Projeto de Lei Com-plementar, em tramitação na Câ-mara Federal, para regulamentar aEC 29. Promulgada em 13 de se-tembro de 2000, a EC 29 teve porescopo assegurar recursos mínimospara o financiamento das ações eserviços públicos de saúde no âm-bito da União, estados, municípios edistrito federal.

Dados do Ministério da Saúdemostram que estados e municípios

estão descumprindo a EmendaConstitucional 29, que os obriga ainvestir um percentual mínimo dasarrecadações na saúde pública. Em2003, esse percentual mínimo era,em média, 11% da receita.

No geral, dos 5.539 municípiossobre os quais o Ministério tinhadados, 58,8% (3.255) cumpriram alei, mas os outros 41,2% a ignoraram– 592 municípios investiram abaixodo previsto, 1.621 não prestaram con-tas referentes aquele ano (o quetambém é uma exigência da Emenda29) e 71 nunca prestaram contas, emano algum. Pior ainda é a situaçãodos estados – nenhum apresentousuas contas de 2003, e pelos nú-meros de 2002, 16 dos 27 gover-nadores – 59,3%, portanto, apli-caram menos do que deveriam emsaúde pública.

Segundo o presidente da FrenteParlamentar da Saúde, deputado Ra-fael Guerra (PSDB-MG), quando oCongresso regulamentar a Emenda29 ficará claro quanto União, es-tados e municípios serão obrigadosa gastar, o que não acontece atu-almente. A não regulamentação di-ficulta inclusive uma punição paraquem não atinge a marca.

Uma das 18 escolas médicas de Minas Gerais

RP Comunicação

Fórum sobre a EmendaConstitucional 29

PEC 78 - Mais qualidadenas escolas de Medicina

AAssembléia Legislativa mi-neira aprovou, no últimodia 31 de maio, a Propostade Emenda Constitucional

(PEC) nº 78/2004, que determina quea criação de cursos superiores deMedicina, Odontologia e Psicologiapor universidades e demais institui-ções de ensino superior integrantesdo Sistema Estadual de Educaçãodeva ser submetida aos procedi-mentos de autorização e reconhe-cimento estabelecidos pela legis-lação federal em vigor.

A PEC, que foi promulgada pela As-sembléia (Emenda Constitucional 70) em30 de junho, também prevê o cancela-mento da tramitação de processos de cria-ção de cursos particulares ainda não apro-vados pelo Conselho Estadual de Educação.

Autor da Proposta, o deputado es-tadual Ricardo Duarte (PT/MG), médicoespecialista em doenças infecciosas e sa-nitarista do Ministério da Saúde, explicaque a criação de escolas sem o crivo doMinistério da Educação (MEC) e semobedecer à Lei de Diretrizes e Bases daEducação (LDB) acontecia por meio deuma brecha no artigo 82 da ConstituiçãoMineira.

A falha permitia que o ConselhoEstadual de Educação autorizasse a cri-ação de cursos das fundações perten-centes ao Sistema Estadual de EnsinoSuperior, inclusive os da área de Saúde eDireito que, além de parecer do Con-selho Nacional de Saúde e OAB, exigemautorização do MEC: "O que a PEC 78faz é exigir o cumprimento das exi-gências da legislação federal e justa-mente tirar do Conselho Estadual deEducação a capacidade de conceder aautorização", explica. Minas era o únicoestado brasileiro que permitia a abertura

de cursos de ensino superior nessas áreassem o aval do MEC.

Para o diretor do Sindicato dos Mé-dicos Eduardo Filgueiras, a questão dacriação das escolas médicas vai ainda alémda qualidade do ensino e inadequação àsdemandas sociais: "O problema maior doBrasil não é a falta de médicos, já que opaís tem um profissional para cada 620habitantes, enquanto a Organização Mun-dial de Saúde (OMS) pede um médicopara mil habitantes, mas sim a con-centração nos grandes centros urbanos(65% dos médicos trabalham nas capitais)e sua dependência da tecnologia e reta-guarda hospitalar para desempenhar suasfunções. Combatemos as novas escolasnão só porque são ilegais, mas tambémporque são desnecessárias", afirma.

Das 142 faculdades de Medicinaexistentes no Brasil, 67 foram abertas apartir da década de 1990. Desde 2001, oMEC autorizou a criação de 36 novoscursos. Em Minas Gerais, somente nosúltimos quatro anos (2001 a 2004), aoferta de cursos de Medicina cresceu50%, com o surgimento de seis escolasparticulares. São cerca de 1.900 novasvagas, a cada ano, sendo 680 nas cincoinstituições com gestão pública e o res-tante (1.218 vagas) nas escolas privadas.

Dentre as 18 escolas de Medicina doestado – cinco públicas e 13 privadas –,sete estão sendo questionadas judi-cialmente pelo CRM e Sinmed-MG porterem os cursos aprovados apenas peloConselho Estadual de Educação, emdesacordo com as normas federais vi-gentes, que exigem a autorização doMEC, e aguardam decisão do Supremo.

DADOS SOBREESCOLAS MÉDICAS

Desde quando o cooperativismo pas-sou a ser uma forma de organização dotrabalho médico?

O cooperativismo é um modelo de re-lação de trabalho relativamente novo, compouco mais de 150 anos. No segmento mé-dico, as Unimeds, primeiras cooperativas mé-dicas, foram fundadas a partir do final dosanos 60. Na década de 80, em Belo Hori-zonte, houve uma percepção de que o mé-dico, isoladamente, não conseguiria condi-ções de negociações praticáveis, que consi-derassem o nível de organização das já entãopoderosas empresas de saúde suplementar.Diante dessa e de outras situações, como ho-norários retidos por hospitais e com valoresem decréscimo contínuo, os médicos sen-tiram necessidade de criar um tipo deorganização que os representasse.

Neste contexto, como surgiu a Fede-ração Nacional das Cooperativas Médicas?

Para encontrar soluções mais baratas emais eficientes para as suas necessidades ediscutir os problemas comuns das coope-rativas médicas de Minas Gerais, em 26 demaio de 1994, as cooperativas Coopanest,Coopbaleia, Felicoop, Ginecoop, Matercoope Santacoop criaram a Federação Mineira deCooperativas Médicas (Femcom). Em 27 demaio de 2004, por uma mudança no estatuto,a entidade passou a se chamar Fencom e aadmitir a inclusão de cooperativas de outrosestados, como Bahia e Espírito Santo.Atualmente, o Ceará negocia a filiação.

Qual o número atual de associados?De um universo de 30 mil médicos no es-

tado e cerca de 18 mil na Região Metro-politana de Belo Horizonte, temos atualmente14 mil cooperados individuais, filiados às 34cooperativas da Fencom. No interior, a en-tidade atua em Formiga, Itabira, Itabirito, Juizde Fora e Montes Claros. No restante doBrasil, são cerca de 3 mil associados.

As cooperativas médicas e a Fencomrepresentam uma nova realidade de or-ganização do trabalho médico?

Não há a menor dúvida. O grande méritodo modelo cooperativista é a sua maneira deadministração, baseada na representati-vidade, na participação democrática, nasdecisões colegiadas e na possibilidade deo médico fazer valer suas vontades.

Quais os principais serviços oferecidospela entidade ao profissional médico?

A Federação tem dois viéses de im-portância para o médico. Um é operacional.Com o gigantesco achatamento das remu-nerações, tudo o que se perde hoje vai fazerfalta no final do mês, e o médico não pode sedar ao luxo de ser desorganizado. Em umprimeiro momento, as cooperativas médicascentralizaram a pro-dução do médico epermitiram que ele serelacionasse sobera-namente com o gran-de número de convê-nios existentes, ob-tendo grande dimi-nuição da perda dotrabalho prestado.Nesse contexto, opapel da Fencom, aocriar condições paraum trabalho mais efi-ciente das cooperativas, é o de permitir queisso ocorra de forma menos onerosa para omédico. Compramos serviços, insumos eprodutos em grande escala, o que nos fazobter condições melhores. Prestamos ser-viços de departamento pessoal; temos umaassessoria jurídica específica na área decooperativismo, com disponibilidade prati-camente integral; e prestamos consultoria naárea de contabilidade. A Fencom é re-ferência em termos de informação técnica.É ao mesmo tempo um trabalho de pro-cessamento de dados, faturamento, se-cretaria e organização, para garantir osdireitos do médico atual, que recebe devárias fontes, trabalha em diversos lu-gares, é muito ocupado e não tem tempode cuidar dessa parte burocrática dotrabalho.

E qual é a segunda vertente de atuação?À medida que as cooperativas se conso-

lidaram do ponto de vista operacional, surgiunaturalmente a segunda linha de atuação, quehoje eu considero a mais importante – a de serum instrumento de representação política domédico no seu local de trabalho ou dentro dasua especialidade. Nessa vertente, mais ins-titucional, a Federação tem o papel de ser umfórum de discussão dos interesses e pro-blemas comuns ao setor cooperativista e,principalmente, ao segmento de saúde. AFencom não se furta a discutir políticaspúblicas de saúde a partir da ótica do trabalhomédico. Muito pelo contrário, isso temocorrido cada vez mais, e em todos os

segmentos de atuaçãodos profissionais –saúde suplementar esaúde pública –, quesão intercomplemen-tados e dependem umdo outro fundamen-talmente.

Como tem sido orelacionamento daFencom com as ou-tras entidades daárea de saúde?

Em relação ao Sinmed-MG, temos or-gulho de dizer que participamos da mu-dança que levou à nova diretoria dosindicato. Desde que assumimos, semprefoi nossa proposta estreitar o relaciona-mento com todas as entidades. Uma provadessa união é a atuação da Fencom na lutapela implantação da CBHPM, juntamentecom a AMMG, o CRM e o sindicato. AFederação aderiu ao movimento porquereconheceu que essa era a bandeira quedeveria unir os médicos em relação aosseus honorários. A integração foi muitoboa para todas as partes: a Fencom con-tribuiu com a experiência que tinha emtermos de negociação de honorários, e aomesmo tempo recebeu um suporte emtermos de representatividade dessas en-tidades no estado e no Brasil.

Que perspectivas o sr. vê para o coo-perativismo médico?

Como relação de trabalho, o cooperati-vismo é extremamente moderno, interessan-te, eficiente e viável, porque busca ao mesmotempo o bem pessoal e o coletivo, colocandona mão do trabalhador os destinos de umaempresa de vários donos, representados pelaparticipação em assembléias, conselhos fis-cais e conselhos administrativos. É impor-tante ressaltar que a cooperativa jamais seprestará a substituir o trabalho com vínculoempregatício. A Federação fica atenta a essaquestão e não admite a existência, em ne-nhuma hipótese, de cooperativas de fachada,que servem para burlar direitos trabalhistas.Em função desse trabalho, a Fencom, pormim representada, é hoje membro titular doConselho de Ética da Organização das Coo-perativas do Estado de Minas Gerais(OCEMG) e do Conselho Estadual do Coope-rativismo, recentemente criado por lei estadual.

Que diagnóstico o sr. faz do trabalhomédico na atualidade?

Ao longo dos anos, o médico acabou cain-do na armadilha de deixar que a indústria deinstrumentos, medicamentos e equipamentosultrasofisticados substituísse a importância darelação médico-paciente. Quando usamos a má-quina no lugar da ação médica consciente,equilibrada, bem formada, bem direcionada,estamos retrocedendo, e não avançando. Sórecuperando a soberania sobre o seu trabalho omédico vai garantir longevidade no mercado,bem-estar no exercício da sua profissão econdições dignas de sobrevivência profissional.

Como as entidades podem interferirnesse cenário?

Discutir essa situação para resgatar aimportância do profissional como o ele-mento essencial à prática médica é umaproposta da Fencom, e eu considero umaobrigação das entidades. Temos procuradofazer esse papel. É preciso reavaliar quemodelo de medicina queremos: “curativa”, dealto preço e baixa resolubilidade; ou maishumana, eficaz e próxima do paciente.

Luiz Otávio Andrade

Cooperativas na defesa do trabalho médico

Luiz Otávio Andrade, presidente da Federação Nacional das Cooperativas Médicas(Fencom), fala sobre como o cooperativismo veio contribuir para a organização e a defesa do trabalho médico. Especialista em Anestesiologia, Clínica Médica, Medicina do Trabalho

e Terapia Intensiva, tem extensa experiência profissional, tanto no serviço público como na iniciativa privada, e preside a entidade desde 2000

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOO8entrevista

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO: Rua Padre Rolim, 120 - São LucasCEP: 30130 090 - BH - MG

“O grande méritodo modelo

cooperativista é apossibilidade de omédico fazer valersuas vontades”

Arquivo pessoal

O balanço da campanha de arre-cadação da Contribuição Socialpara o Sinmed-MG, encerrada em8 de julho, foi bastante positivo.Foram arrecadados R$281.300,00,referente ao pagamento realizadopor 2.093 médicos (1.326 médicospagaram agora e 767 já haviamadiantado o pagamento em 2004).Em 2004, o sindicato arrecadouR$221.000,00 em 1.646 contri-buições, o que mostra um cresci-mento este ano no número de ade-sões.

Ao contrário da ContribuiçãoSindical, obrigatória pelas LeisTrabalhistas, a Contribuição Socialé uma taxa anual (R$134,40) pagasomente pelo médico que espon-taneamente se filia ao sindicato.Estando quite com a ContribuiçãoSocial o médico pode usufruir detodos os serviços da entidade.

Para o diretor financeiro daentidade, Jacó Lampert, o re-sultado foi muito bom e mostra queos médicos estão confiantes nanova gestão. Ele reforça que complanejamento e respeito ao di-nheiro do associado, é possívelfazer uma gestão sindical séria etransparente.

Odia 22 de julho foi defesta no Sindicato dosMédicos, com muitos mo-tivos para comemorar.

Nesse dia foi sorteado o carro Celtacomo prêmio aos médicos que pa-garam a Contribuição Social 2005.Concorreram 2.183 candidatos, e avencedora foi a médica de Betim,Silvia Siqueira.

A data também marcou os 35 anos doSinmed-MG e um ano da atual gestão.Outro momento importante foi a possedos delegados sindicais, que receberam

o certificado das mãos do diretor ÉlsonViolante.

O presidente da casa, CristianoGonzaga da Matta Machado, falou aospresentes sobre as principais conquistasda diretoria nesta primeira etapa, en-fatizando que o ano foi de muito tra-balho.

Ele destacou o fato do sindicato terregularizado sua situação financeira,graças às campanhas realizadas e tam-bém à revisão de antigos contratos enegociações com as entidades.

Também considerou um ganho o

novo patamar de relacionamento com asentidades médicas locais e nacionais e aaproximação com o Poder Público eLegislativo. Enfatizou os esforços bem-sucedidos da eleição dos delegadossindicais, hoje em número de 28 emBelo Horizonte e região metropolitana.

Lembrou as principais lutas como acampanha salarial da PBH e os esforçospara a aprovação da carreira de médicono Estado e a disposição da diretoriapara continuar fazendo seu papel deporta-voz da classe médica na defesa dotrabalho.

Momento de confraternização

Os principaismomentos da história

do Sinmed-MG

Entrevista com opresidente sobre o primeiro ano

A cerimônia de posse e os novos

delegados sindicais

VEJA TAMBÉM:

Balanço dacampanha

Silvia, a premiada: boa fase e alto astral

Diretores do Sinmed-MG no coquetel de confraternização

Silvia Siqueira e o presidente do sindicato

A vencedora do sorteio doCelta, a ginecologista Silvia Si-queira (CRM 17.964), parece quefoi escolhida a dedo... altíssimoastral e uma pessoa muito co-nhecida e querida pelos colegas.

Sindicalizada há muitos anos,Silvia sempre se destacou pelaatuação junto à classe médica. Jáfoi presidente da Associação Mé-dica de Betim e é a representanteda Comissão de Defesa do Médicono município. Além de trabalharem consultório próprio, atua noHospital da Unimed e na Prefeiturade Betim.

Silvia conta que, quando re-cebeu o boleto com a chamada "Eujá ganhei, agora pode ser sua vez",com a foto de Edson Trombin,vencedor do prêmio do ano pas-sado, pensou – "bem que eu podia

TrabalhoMÉDICOTrabalhoMÉDICOespecial

ser o próximo". Mas depois seesqueceu do assunto. Qual não foia surpresa ao receber o telefonemado presidente Cristiano, na noite dosorteio, comunicando que um carrozero quilômetro esperava por elana sede do sindicato.

Feliz, Silvia diz que está vivendoum período de grande sorte, commuitas coisas boas acontecendo em

sua vida. Na pri-meira quinzena deagosto ela viaja pa-ra Milão, a conviteda irmã que residena Itália, e, com onovo carro diz quevai poder se “li-vrar” das presta-ções do veículo queadquiriu recente-mente.Momento do sorteio contou com a presença de diretores e auditores

pediatra Roberto Assis Ferrei-ra, o Sindicato dos Médicos deBelo Horizonte obtém do Mi-nistério do Trabalho a extensãode sua base territorial que passaa ser estadual, mudando o nomepara Sindicato dos Médicos doEstado de Minas Gerais.

Em setembro de 1989, osindicato deixa a sede da ruaMaranhão - 364 para se instalarno atual endereço, na rua PadreRolim - 120, também no bairrode Santa Efigênia, passando ater uma estrutura melhor paraseu funcionamento.

Em 1991, outro momentomarcante: por iniciativa doSindicato dos Médicos e daAssociação Médica, MinasGerais ganha a primeira Co-missão Estadual de Defesa doMédico do país, com o obje-tivo de prestar assessoria ju-rídica e de imprensa aos mé-dicos mineiros nos casos deacusação injusta e precipitadade erro médico.

Em 1992, após dois man-datos da gestão Roberto AssisFerreira, outro pioneirismo –pela primeira vez no estadouma mulher assume a direçãode um sindicato, cabendo ainiciativa à pediatra Eliane deSouza.

De 1995 a 2001, assume adireção da casa o clínico Ri-cardo de Menezes, substituídoem 2001 por Edílson Corrêa de

Moura. Em julho de 2004, o sindicato re-

nova, após 15 anos de chapa única, suadiretoria com a vitória da Chapa 2, deoposição, encabeçada pelo aneste-siologista Cristiano Gonzaga da MattaMachado. Com quase 10 mil sin-dicalizados, o Sinmed-MG está pre-sente hoje em 729 municípios.

Embora existam al-guns indícios his-tóricos que o Sin-dicato dos Médi-

cos tenha surgido em mea-dos dos anos 30, em plenoEstado Novo, sendo extintona mesma década, a inau-guração oficial da entidadeaconteceu em 11 de junhode 1970, seis anos após ogolpe militar que deixa osindicalismo no obscuran-tismo. A primeira sede daentidade funcionava na av.Pasteur – 136, bairro Fun-cionários.

A posse da primeira diretoriasó acontece em março de 1971,na Associação Médica de MinasGerais, tendo como presidente omédico cirurgião Vicente dePaulo Assis. Em 1974 assume otambém cirurgião Calil FouadNicolau Cury e em 1977 AntônioFernando Dias da Silva.

Em depoimento à revista "Sin-med MG 30 Anos", Antônio Fer-nando lembra que a atuação dosindicato acontecia nos limitesque o regime militar em vigor nopaís permitia: "Vivíamos na cor-da bamba. Não falávamos amém,mas também não podíamos ircontra o regime. Um passo emfalso e o sindicato poderia tersérios problemas". Manter o sin-dicato aberto e funcionando foi,para ele, o grande mérito das ges-tões nos anos 70.

Nas eleições para a diretoria doSinmed em 1980, duas chapas se ins-crevem: uma da situação e outra re-presentada pelos médicos do MovimentoRenovação Médica, tendo à frente Céliode Castro. Com o apoio de várias en-tidades médicas regionais e nacionais eapós uma campanha de sindicalizaçãoem que foram filiados cerca de 500 novos

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOOespecial - história

Conheça um pouco dessa história que reflete as principais mudanças no cenário do país e do trabalho médico

1970-2005 - Sinmed-MG completa 35 anos

1971/74 - Vicente de Paulo Assis1974/77- Calil Fouad Nicolau Cury1977/80 - Antônio Fernando Dias da Silva1980/83 e 1983/86 - Célio de Castro1986/89 e 1989/92 - Roberto Assis Ferreira1992/95 - Eliane de Souza1995/98 e 1998/2001 - Ricardo de Menezes Macedo2001/2004 - Edilson Corrêa de Moura2004 - Cristiano Gonzaga da Matta Machado

Mudança para a nova sede aconteceu em 1989. Foto do prédio antes da reforma.

Vicente de Paulo Assis (à direita) e CalilFouad Nicolau Cury, 1º e 2º presidentes

Célio de Castro, um marcona história da instituição

Eliane de Souza, uma mulher na presidência do sindicato

Reprodução da revista "Sinmed MG 30 Anos"

Momentos marcantes

médicos à entidade, vence a oposição.Célio pertencia ao Grupo de Es-

tudos Médicos – GEM, a princípio umpequeno grupo que se reunia paradiscutir os novos problemas que afli-giam a profissão médica cada vez mais"assalariada" e menos "liberal" e que,depois, foi ganhando corpo, inclusivecomo parte de um movimento nacional

de Renovação Médica. "Na formaçãodesse grupo se juntaram médicos no-vos, recém-formados e que tiveramparticipação no movimento estudantildos anos 70 e médicos com uma his-tória de intensa militância políticaanterior à ditadura" (Sinmed MG 30Anos - pg 24).

Em julho de 1987, sob a gestão do

Perfil do associadoGestões do Sinmed-MGAs especialidades com maior número de sindicalizados são: Clínica Médica (2.042), Pediatria (1.353), Ginecologia e Obstetrícia (1.115), Cardiologia (573) e Ortopedia (209).

Faixa etária dos sindicalizados: 20-30 anos: 200 sindicalizados; 31-40 anos: 1.866; 41-50 anos: 2.952; 51-60 anos: 2.741; 61-69: 844;acima de 70 anos: 875. Sem idade declarada: 165.

O Sinmed-MG conta hoje com um quadro de 9.673sindicalizados, sendo:

5.890na capital

3.783no interior

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOOespecial - entrevista

O que o sr. acredita ter mudado narelação do sindicato com seus associadosnesses 35 anos da entidade?

Nesses 35 anos ocorreram muitas mu-danças no trabalho médico, na sociedade,na política e o sindicato acaba refletindotudo isso. Por outro lado, embora a entidaderepresente os médicos ela não deixa de serum espelho da forma de pensar da diretoriae principalmente do presidente.

Quais pontos o sr. destacaria nessaretrospectiva?

Até a década de 70, o médico tinha aperspectiva do exercício liberal da medi-cina. Assim, o profissional que trabalhavapara o sistema público em geral tinha tam-bém uma clínica privada onde atendia prin-cipalmente pacientes particulares. No finalda década de 70, o país começa a sofrer mu-danças com a campanha pela anistia e oinicio da abertura política. Surge nessa épo-ca em Minas Gerais um movimento impor-tante chamado Grupo de Estudos Médicos,que começa a discutir os vários aspectos daquestão da saúde e a participação política nasociedade em geral e nas entidades médicasem particular. Esse fato culmina com aeleição de Célio de Castro e traz uma sériede lideranças para a direção do sindicatodando um novo rumo, não só na defesaprofissional, mas também na representaçãopolítica da entidade. Foi um momento emque o sindicalismo estava forte como umtodo e teve participações significativas nosprocessos políticos da década de 80.

Em 88, com a criação do SUS ocorreuma mudança significativa no sistema desaúde do país, que passa a ter uma regramais clara, uma organização estabelecidaem lei. A saúde passa a ser universalizada eum projeto de hierarquização é criado paraorganizar o atendimento em vários níveis.O Ministério da Saúde passou a ter umadotação orçamentária do Tesouro Nacional.Proporcionalmente à maior demanda, ocusto da saúde também aumentava. Com oestado intervindo de forma mais organizadana saúde, a questão do financiamento é hojeuma grande discussão. Após muita luta, foiaprovada, em 2000, a Emenda Constitu-cional 29 que estabelece o percentual deinvestimento em saúde das três esferas degoverno. Hoje, a regulamentação da EC29é uma das grandes lutas na saúde pública,

uma vez que vários governos não investemo que preconiza a emenda. A sociedadebrasileira precisa decidir qual é a fonte de fi-nanciamento para saúde, quanto está dis-posta a demandar e investir e qual é aabrangência que ela deseja. Existe uma lei,mas há também a necessidade de garantirque esse financiamento legal aconteça.

Outra mudança foi em relação à saúdesuplementar, que passou a ter uma impor-tância muito grande na vida da populaçãoe no trabalho do médico, principalmente apartir da década de 90, embora tenha sur-gido nos anos 70.

O sindicato soube acompanhar as mu-danças nas formas de trabalho médico?

Em relação à saúde suplementar osindicato não acompanhou as mudanças.Antes o médico atuava na medicina liberale no estado. À medida em que os clientesparticulares foram desaparecendo, a saúdesuplementar passoua substituir a medi-cina liberal.

O sindicato, nes-se processo, mante-ve-se muito ligadonessa questão desaúde pública, que éfundamental, masdeixou de lado a im-portância da saúdesuplementar comofonte de trabalho pa-ra o médico. A relação médico/empresastambém não foi focada, fazendo com que omédico perdesse representatividade.

Hoje, a grande tarefa é poder trabalhara interação entre as duas realidades,sistema público e saúde suplementar,porque, na prática, um depende do outro.Se não fosse a saúde suplementar, o estadocertamente teria que investir mais emsaúde. Não fosse a saúde pública, grandeshospitais e centros de referência científicanão teriam se desenvolvido e não teriamcapacidade de atender à demanda dosistema público e da saúde suplementar. Osistema de saúde precisa ser visto comoum todo e não somente nas questõesrelativas ao estado.

Qual a sua avaliação hoje do contextosindical no Brasil?

O contexto sindical teve uma mudançasignificativa no que diz respeito às relaçõestrabalhistas. Se antes a relação era de pa-trão/empregado, hoje já existe uma sériede outras circunstâncias de relacionamentoe, com isso, o sindicalismo perde. Paramanter sua força, o sindicato precisa agirdentro da realidade em que o mundo seapresenta e o trabalho com suas várias pos-sibilidades e experiências. Especifica-mente no caso de médicos, todas asquestões que discutimos aqui fazem partedo universo que o sindicato pode e devetrabalhar, e não apenas as relações deemprego entre o estado e os médicos. Osindicato tem que estar presente, apre-sentar propostas, lutar por mudanças sejaqual for a forma de trabalho médico.

Como o sr. avalia esse primeiro anode atuação da nova gestão?

Acho que o grande desafio deste anofoi alcançar um equi-líbrio financeiro euma condição admi-nistrativa adequada,porque o sindicato vi-nha em uma rota deinsolvência. Quandoassumimos, não haviareceita suficiente paraterminar o ano e fo-ram necessários em-préstimos para honraros compromissos. Ho-

je, com as campanhas que fizemos, com oreconhecimento da categoria e com aparticipação ativa do médico, o sindicatotem sua questão financeira equacionada,com orçamento estabelecido até o final doano. Isso é importante porque a diretoriafica liberada para investir em outrosprojetos e fazer política sindical.

Além do aspecto financeiro, quaisoutros avanços o sr. destaca?

Ainda temos muitas lutas pela frente.Com relação ao Estado de MG houve umavanço importante no ano passado que foi oreconhecimento da carreira do médico.Entretanto isso se deu de forma incompleta,já que os médicos da Secretaria de Estadoda Saúde não obtiveram esse reconhe-cimento. Além disso, está em curso a dis-cussão das tabelas salariais que, na prática,

vão determinar os vencimentos dos profis-sionais. A questão da prefeitura municipalde BH, que tem um contingente muito sig-nificativo de médicos em uma condição detrabalho que precisa ser melhorada, é o alvoda campanha que estamos fazendo agora.

Temos um departamento jurídico forte,atuante e atento a qualquer irregularidadeno trabalho médico, o que favorece muitoa condição de defesa profissional. Desdeque assumimos, o relacionamento com asoutras entidades médicas e sindicais tam-bém melhorou bastante, principalmentequanto à Associação Médica, ao CRMMGe à Fencom, de forma a permitir umaatuação em conjunto em diversas ocasiões.

Quais os próximos passos do sindicato?Esse primeiro ano foi de organização e

estruturação. Para o próximo, prevemosbastante trabalho dando continuidade aosprocessos já encaminhados, como a im-plantação da CBHPM, e aderindo a outraslutas como o Ato Médico e a regula-mentação da EC29.

Queremos eliminar, em todos os níveis,as contratações precárias e garantir o acessoao serviço público por concurso. As con-dições de trabalho precárias, a violência nasunidades de saúde, a sobrecarga de trabalho,tudo isso compromete o atendimento dequalidade à saúde da população.

Acho que um dos maiores desafios parao sindicato é a ampliação de sua área deabrangência efetiva. A eleição dos dele-gados sindicais em Belo Horizonte foi mui-to importante. Agora é a vez de buscarmosapoio e parceiros no interior do estado.

Existe também, do ponto de vista in-terno, uma questão importante a ser dis-cutida, que é a modernização do estatuto.Em âmbito nacional, uma grande tarefa serádar voz ao sindicato mineiro nas grandesquestões da saúde, e para isso tambémestamos fortalecendo nossa relação comentidades como a Federação Nacional dosMédicos (Fenam) e Associação MédicaBrasileira e Conselho Federal de Medicina.

São muitas as tarefas e temos certezade que não nos faltará disposição paralevar adiante essas lutas, que só serãovitoriosas com a efetiva participação domédico em seu sindicato. Somente aunião da categoria poderá garantir res-peito e dignidade ao trabalho médico.

Cristiano Gonzaga da Matta Machado

O presidente do Sinmed-MG faz uma rápida avaliação dos 35 anos da entidade; fala das principais conquistas

no primeiro ano de gestão, comemorado em 7 de julho, e perspectivas do sindicalismo

Um ano de gestão

“O sindicatoprecisa estar

presente, seja qualfor a forma de

trabalho médico”

que cabe aos próprios médicos lutarempara recuperar o prestígio que a categoriamerece. Devemos lutar por melhores sa-lários, pois viramos escravos de nósmesmos”.

REGIONAL LESTE (PAM SAUDADE)

Andréa Chaimowicz,pediatra e neonatologia(CRM 21.311): “Partici-po de movimentos sin-dicais há algum tempo eme candidatei a repre-sentar o PAM Saudade porque acredito quemuita coisa precisa ser mudada. Um dosmaiores problemas que temos aqui é que,apesar dos administradores insistirem paraque o atendimento seja de nível secundário(especialidades pediátricas), no PAM Sau-dade a demanda de atendimento básico(pediatria geral) ainda é muito grande e nãohá pediatras suficientes. Vamos lutar paraorganizar essa demanda, cobrando coerênciada prefeitura e dos órgãos responsáveis”.

REGIONALNORTE

Paulo Eustáquio Mar-ra Pinto, pediatra, gene-ralista e médico da fa-mília no CS Guarani(CRM 16.418): “Traba-lho no Centro de SaúdeGuarani há doze anos e a vontade de serdelegado sindical surgiu espontaneamente,acho que porque já participava do mo-vimento sindical há muito tempo. Percebique os poderes públicos não valorizam otrabalho médico, por isso, pretendo mobilizarmeus colegas, não só os do meu centro desaúde, mas todos, para juntos somarmosforças para a campanha salarial e parareivindicar melhores condições de trabalho”.

Fabrício Rodrigo Moreira Barbosa,clínica médica, CS Aarão Reis (CRM35.476): “Tornei-me um delegado sindicalpara somar forças junto ao movimento devalorização do trabalho médico. Somosquatro médicos no Centro de Saúde, onde

TrabalhoMMÉÉDDIICCOOTrabalhoMMÉÉDDIICCOOespecial - delegados sindicais

PREFEITURA DE CONTAGEM Tarso V. Martins da Silva, clínica

médica (CRM 27.887): “Trabalho noHospital Municipal de Contagem há apenasseis meses, mas já sou bastante conhecidoaqui. Quando fiquei sabendo que o sindicatoestava incentivando o surgimento de de-legados sindicais, me reuni com meus co-legas e, através de um consenso, fuiescolhido para representá-los. A intenção éme unir aos outros delegados para solu-cionar os problemas dos médicos, além deservir de ponte para a comunicação entre osindicato e meus colegas daqui do hospital”.

Djard Lisboa Mo-reira Filho, médico dafamília (CRM 21.013):“Sou funcionário daprefeitura de Contagemhá cinco anos, mas essaé minha primeira par-ticipação junto ao sin-dicato. Sou o único médico da unidade eresolvi ser delegado sindical porqueacredito que melhorias podem ser con-quistadas para toda a classe médica. Buscolutar por aumento de salário, já que hávários anos estamos sem ele. Além disso,gostaria de discutir assuntos de interessemédico e de conjuntura nacional”.

Bernardo FedericiGuedes, urologista (CRM23.692): “Recebi o con-vite do sindicato eaceitei porque acreditoque o órgão é um fortealiado na luta pelosdireitos dos médicos. Aatual administração do Centro de Es-pecialidades está fazendo melhorias, masacho que juntos poderemos reivindicarmais benefícios. Com o passar dos anos, aclasse médica foi perdendo espaço e acho

Delegados sindicais tomam posse

Uma das grandes conquistas da atual gestão foi aeleição de delegados sindicais. Já são 28 re-presentantes em Belo Horizonte e região metro-politana, muitos deles participando ativamente

das reuniões decisórias do sindicato nas campanhas sala-riais. O trabalho desses delegados dá uma nova dimensão para

a atuação do Sinmed-MG que ganha mais força junto aos lo-cais de trabalho. O próximo passo, além de completar o qua-dro na capital e região metropolitana, é o interior do estado.

Durante o coquetel de confraternização e sorteio do carro, dia22 de julho, os delegados presentes receberam certificados dodiretor Élson Violante.

Na edição passada, o "Trabalho Médico" trouxe uma pequena entrevista com os delegados sindicais. Nesta, repetimos a dose

com um depoimento dos novos representantes

APRESENTAÇÃO DOS NOVOS REPRESENTANTES

Carlota, médica da UPA Nordeste

Tarso Martins com Élson Violante

RELAÇÃO COMPLETADELEGADOS SINDICAIS

CGP - Centro Geral de Pediatria -Helena Pinheiro Garrido (CRM 9.504)Hemominas -Edson Freixo Chivitares (CRM 23.581)Hospital Júlia Kusbstichek - Neusa Rodrigues Sérgio (CRM 23.672)Maternidade Odete Valadares -Ariete Domingues de Araújo (CRM 24.429)Odilon Behrens - Fabiano Lemos Damasceno,ortopedista (CRM 28.461)José Luiz Lopes (CRM 13.463)PAM Campos Sales - Fernando Antônio Pereira da Silva(CRM 12.831)PAM Padre Eustáquio - Cláudio Oliveira Ianni (CRM 14.876)PAM Sagrada Família - Caetano Moreira Freitas (CRM 26.256), José Carlos deSouza (CRM 12.740)PAM Saudade -Andréa Chaimowicz (CRM 21.311)Prefeitura de Contagem - Djard Lisboa Moreira Filho (CRM 21.013)Prefeitura de Contagem - Bernardo Federici Guedes (CRM 23.692), Tarso V. Martins da Silva (CRM 27.887) Regional Norte -Paulo Eustáquio M. Pinto (CRM 16.418)Fabrício Rodrigo Moreira Barbosa(CRM 35.476)Regional Venda Nova -Rodrigo Naves Gevisiez (CRM 24.886)Santa Luzia -Celso de Carvalho Diana (CRM 23.730)UPA Barreiro -Camilo Batista Goulart (CRM20.789), Luiz Felipe Viotti (CRM21.216), Maria Theresa FonsecaBertrand (CRM 25.413)Rita Aparecida de Paula (CRM 14.428)UPA Nordeste -Carlota Solange Félix Simões (CRM 18.052)UPA Norte -Maria Cristina Vignolo (CRM 15.212)UPA Oeste -Jorge Alcântara Medeiros de AraújoJúnior (CRM 26.124)UPA Pampulha - Átila ReisVictória (CRM 20.537)Walter Luiz Ribeiro Cabral (CRM 31.708)UPA Venda Nova - Ceres MachadoVanucci (CRM 23.672)

trabalho desde 2002,e temos aqui os pro-blemas inerentes àsoutras unidades, co-mo deficiência derecursos humanos eexcessos da gerên-cia. Quero contribuirpara estreitar os la-ços da equipe com o sindicato, em cujotrabalho acredito”.

REGIONAL VENDA NOVA(CS VENDA NOVA)

Rodrigo Naves Gevisiez, pediatriae hemoterapia/hematologia (CRM24.886): “Resolvi me candidatar aocargo de delegado sindical por não meconformar com as irregularidades queestão cada vez mais presentes em nossodia-a-dia. Pretendo atuar junto ao sin-dicato sendo presente nas reuniões emotivando meus colegas a tambémparticipar. Temos que nos mobilizar paraque outras categorias não façam o papeldo médico, contra os funcionários não-qualificados, falta de espaço físico noshospitais e falta de material básico paraatendimento. Atualmente, o atendimentomédico tem sido de quantidade e não dequalidade, o que, além de prejudicar ospacientes, também desmotiva os mé-dicos”.

SANTA LUZIACelso de Carvalho Diana, clinica

médica (CRM 23.730): “Aceitei o con-vite do sindicato dos médicos de metornar delegado sindical do HospitalSanta Luzia, onde trabalho há 15 anos.Sempre atuei em defesa da classe. Fuifundador e presidente da AssociaçãoMédica e da Cooperativa dos Médicosde Santa Luzia. Sou diretor do hospitalem que trabalho e membro do Conselhode Saúde. Ainda não sei como seráminha atuação junto ao sindicato; pre-tendo conversar com os diretores edemais delegados para ver como iráfuncionar essa parceria”.

Arquivo Pessoal

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