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PESQUISA DE MERCADO COLÔMBIA FILMES DE PVC
Trabalho realizado para:
Export Plastic
São Paulo – Dezembro 2006.
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SUMÁRIO EXECUTIVO ..................................................................................................................................... 3 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5 2 PERFIL GEOGRÁFICO E POLÍTICO ....................................................................................................... 7
2.1 Principais cidades e População ....................................................................................................... 8 2.2 Principais portos e aeroportos ......................................................................................................... 9 2.3 Zonas Francas............................................................................................................................... 13
3 ASPECTOS ECONÔMICOS................................................................................................................... 15 3.1 Panorama geral ............................................................................................................................. 15 3.2 Evolução do PIB por setor ............................................................................................................. 17 3.3 Taxa de câmbio e regime cambial ................................................................................................. 18 3.4 Recursos naturais .......................................................................................................................... 20 3.5 Indicadores econômicos e sociais ................................................................................................. 20 3.6 Setor Industrial............................................................................................................................... 22 3.7 Comércio exterior anual................................................................................................................. 24 3.8 Mercado Colombiano de Produtos Plásticos ................................................................................. 30
4 LEGISLAÇÃO.......................................................................................................................................... 33 4.1 Tributação...................................................................................................................................... 33 4.2 Acordos comerciais........................................................................................................................ 33 4.3 Normas e regulamentações sobre: qualidade, certificado sanitários, embalagens de transporte,
segurança e meio ambiente ......................................................................................................................... 38 4.4 Disposição sobre marcas e patentes ............................................................................................. 40 4.5 Legislação anti-dumping e medidas compensatórias .................................................................... 41 4.6 Disposições para o envio de amostras comerciais originárias do Brasil........................................ 42 4.7 Preferências por acordos e restrições a importações .................................................................... 42 4.8 Canais de distribuição.................................................................................................................... 43
5 MERCADO DE FILMES DE PVC............................................................................................................ 44 5.1 Mercado......................................................................................................................................... 44 5.2 Concorrência ................................................................................................................................. 45 5.3 Aspectos Promocionais ................................................................................................................. 48 5.4 Comercialização ............................................................................................................................ 49 5.5 Conclusões .................................................................................................................................... 49 5.6 Relação de Contatos ..................................................................................................................... 50 5.7 Agentes Comerciais....................................................................................................................... 65
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 66
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SUMÁRIO EXECUTIVO
Esse estudo, realizado para o Export Plastic, tem a missão de facilitar as ações voltadas à abertura e
sedimentação de mercados no exterior, nesse caso particular, na Colômbia.
A Colômbia é um dos países do norte da América do Sul, posicionada estrategicamente em relação
aos Estados Unidos, com acesso a dois oceanos: Atlântico e Pacífico. As maiores cidades são Bogotá,
Medellin, Cali e Cartagena. Bogotá, a capital federal, tem mais de 7 milhões de habitantes e localiza-se a mais
de 2600 metros de altitude.
Bogotá é a principal cidade para negócios do país. A entrada de produtos brasileiros por via aérea é
mais comum e competitiva pelo aeroporto El Dorado, a 15 minutos da cidade de Bogotá. Cargas por via
marítima devem utilizar o porto de Cartagena, localizado na costa do Caribe. As rotas entre os portos da
Colômbia e Brasil tem freqüência semanal, com transit time de 11 a 13 dias, dependendo do porto brasileiro
de origem.
A moeda local é o Peso Colombiano. Um dólar valia cerca de Ps$ 2.300 em novembro de 2006,
praticamente estável ao longo do ano corrente. A economia colombiana cresce rapidamente, próximo dos 5%
ao ano, nos últimos dois anos, e com previsão semelhante para 2006.
O Presidente colombiano recém reeleito Álvaro Uribe é de centro-direita, combate o narcotráfico e o
terrorismo, o que já foi sério problema no país, e vem promovendo reformas estruturais com o objetivo de
tornar o país competitivo no cenário internacional.
O tratado conhecido como APTDEA (Preferências Comerciais para Erradicação de Drogas) firmado
com os Estados Unidos, dá à Colômbia importante vantagem na exportação de seus produtos no maior
mercado do mundo. Há reciprocidade no tratamento, em função das vantagens que desfrutam os produtos
americanos em solo colombiano.
A Colômbia tem histórico de saldos comerciais equilibrados, com importações e exportações muito
próximas. Cerca de 42% das exportações, em valor, têm como destino os EUA. Os demais principais
parceiros são os vizinhos Venezuela, Equador e Peru. O principal produto de exportação é o petróleo.
Os principais produtos importados são máquinas, veículos e produtos químicos. A maior parte das
importações é proveniente dos Estados Unidos, seguido de México, China e Brasil.
Em termos de produtos plásticos, as importações colombianas totalizaram US$ 235 milhões em
2005, o equivalente a 91 mil toneladas de produtos a um preço médio de US$ 2.580 por tonelada.
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No mercado colombiano, a indústria petroquímica local é relevante. As mais importantes são
Ecopetrol (PEBD), Propilco (PP e PET), Dow (PS) e Petco (PVC). No entanto, a indústria tem como
característica não ser totalmente integrada no que diz respeito à fonte de matérias-primas, como o MVC (para
a produção de PVC) e propeno (para produção de PP). Além disso, não produz PEAD ou PEBDL, sendo
necessário importar tais materiais para suprir a demanda local. A Colômbia é exportadora de resinas como
PP, PS e PVC. Mas é importadora de Polietilenos e PET. No total das principais resinas, as exportações são
maiores que as importações.
Cerca de 54% da produção de produtos plásticos na Colômbia é de embalagens, seguido de
materiais de construção (tubos, perfis, telas) com 19%, o grupo de UD/calçados/móveis, com 10%, e de
produtos para agricultura, com 9%.
Do total do mercado de PVC, que foi da ordem de 145 mil toneladas em 2005, estima-se que algo
próximo a 15% seja destinado ao mercado de laminados de PVC, o que representaria algo em torno de 20 mil
toneladas. Porém, nem todas as aplicações de laminados de PVC estão contempladas nessa análise. Apenas
os tipos reforçados são objeto desse relatório, utilizados basicamente nos mercados de mídia exterior,
banners, canvas, front-lights e back-lights. Outra aplicação interessante, apesar de menos representativa, é o
de lonas de PVC para uso em caminhões do tipo sider. Tem-se que no total, tais aplicações consomem algo
entre 4 e 5 mil toneladas por ano.
Há dezenas de empresas atuantes no mercado de mídia exterior, obviamente localizadas nas
principais cidades do país, como Bogotá, Cali e Medellin. O mercado publicitário destina importante fatia do
orçamento de mídia para aplicações de mídia exterior. Os consumidores são as próprias empresas de mídia,
que imprimem a lona plástica e a aplicam em pontos da cidade ou de estradas.
Como concorrentes no país, destaca-se a Filmtex, detentora das marcas D-lux Radiant, Bannertex,
Bannerfilm, Banderola, Filmcard, Vinifilm, Printex, Permaflex, Tecnoflex, Geoflex e Thermofilm. A empresa
exporta para vários países, incluindo o Brasil e está há mais de 20 anos no negócio. É capaz de produzir
filmes de PVC calandrados de espessuras de 75 a 770 micra, de até 1,80 metro de largura.
Há boas possibilidades para os produtos brasileiros em algumas aplicações, pois a indústria local
não parece ter condições de abastecer todo o mercado, buscando alternativas de fornecimento em países
vizinhos. Por outro lado, esses fornecedores tradicionais desfrutam de vantagens competitivas como a
isenção do imposto de importação.
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1 INTRODUÇÃO
Este estudo “Pesquisa de Mercado da Colômbia” foi realizado para o programa Export Plastic
Nacional que é uma iniciativa conjunta da Apex Brasil (Agência para Promoção da Exportação do Ministério
do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior), da Petrobras, dos Produtores de Resinas Termoplásticas
e das Indústrias de Produtos Plásticos.
O objetivo deste programa é de facilitar as ações voltadas à abertura e sedimentação de mercados
no exterior através de qualificação técnico-gerencial, da disponibilização de informações estratégico-
comerciais e de serviços especializados às empresas associadas. Sendo o objetivo principal da Pesquisa de
Mercado a informação sobre o mercado alvo para os produtos definidos, que sirva para conhecer e avaliar a
existência de oportunidades de exportação para os produtos “made in Brazil” utilizando-se dos vários canais
de distribuição que deverão ser pesquisados e relatados pela empresa contratada.
Tais informações referem-se a: (1) identificar a demanda no território e relacioná-la com as
possibilidades de produzir e exportar que o setor de transformação de plástico brasileiro possui em cada um
dos produtos pesquisados; (2) conhecer as vantagens tributárias e alfandegárias outorgadas por intermédio
de acordos com os países e o território que abrangem os produtos pesquisados, assim como os acordos
existentes e que beneficiam empresas concorrentes, localizadas em outros países, para os mesmos produtos;
(3) conhecer as formas de acesso ao mercado, suas exigências, barreiras tarifárias, regulamentações e
normas legais e também (4) conhecer a estrutura dos canais de distribuição existentes no território (aspectos
mercadológicos, clientes finais, logística, distribuição, entre outros).
Para elaboração deste trabalho os produtos e mercados pesquisados no território geográfico da
Colômbia foram: Sacolas – Camiseta – Sacolas de Supermercados, Utensílios Domésticos, Filmes de PVC,
Sacos de Ráfias – Big Bags, Tampas Plásticas, Filmes e Telas Plásticas para Agricultura. Para cada produto
foi elaborado um relatório com informações específicas de cada um dos produtos, além de informações
aplicáveis a todos os produtos.
Todas as informações comuns aos produtos foram incluídas na primeira parte do relatório e são
compostas conforme detalhamento a seguir: informações referentes a questões geográficas, população,
número de habitantes por cidades, portos e aeroportos, aspectos econômicos como composição do PIB por
setor, taxa de câmbio, renda per capita. Foram, também, elaborados informações em relação à legislação
(para cada produto) incluindo preferências tarifárias, regimes alfandegários (tarifas de importações), restrições
para importações, zonas livres, normas e regulamentações (qualidade, certificados sanitários, embalagem de
transporte, segurança e meio ambiente), disposições sobre marcas e patentes, assim como, regulamentações
de etiquetagens, embalagens e operações aduaneiras.
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A análise específica dos produtos está baseada nas informações de mercado, comercialização e
promoção como consumo aparente das resinas, demanda dos produtos, marcas dominantes, sazonalidade,
crescimento, restrições às importações, feiras, prazos de venda, canais, entre outros. Além desses, foram
elencadas relações de contatos realizados, entre potenciais compradores e concorrentes. Também foram
buscadas informações sobre agentes comerciais, além de fatores culturais e políticos que possam influenciar
as importações dos produtos brasileiros analisados.
As informações incluídas foram pesquisadas através de dados de fontes primárias e secundárias.
Para a análise de fontes secundárias foram analisados dados entidades da indústria petroquímica, de
transformadores de plástico e de bancos colombianos. No caso de fontes primárias, foram contatadas
diretamente empresas petroquímicas, indústrias de produtos plásticos, revendedores e potenciais clientes que
atuam no mercado colombiano.
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2 PERFIL GEOGRÁFICO E POLÍTICO
A Colômbia é um país da América do Sul, limitado a norte pelo Mar das Caraíbas, a leste pela
Venezuela e pelo Brasil, a sul pelo Peru e pelo Equador e a oeste pelo Oceano Pacífico e pelo Panamá. Além
do território continental, inclui também dois pequenos territórios insulares: o território de San Andrés e
Providencia, no Mar das Caraíbas, e a ilha de Malpelo, no Pacífico.
O território da Colômbia está situado no hemisfério norte e é cortado quase completamente do norte
ao sul pela cordilheira dos Andes que, próximo ao Equador. A metade ocidental da Colômbia é caracterizada
pela presença da Cordilheira dos Andes, que se subdividem em três grandes porções, a Cordilheira Ocidental,
a Cordilheira Central e a Cordilheira Oriental. Entre as cordilheiras estendem-se os vales dos rios Cauca e
Magdalena, que fluem para as planícies de baixa altitude ao longo das costas do mar das Caraíbas. As
cordilheiras abrigam vulcões ocasionalmente ativos, e o ponto mais elevado é o Pico Cristóbal Colón, com
5.775 m. A metade oriental caracteriza-se por planícies baixas, de florestas densas, por onde correm muitos
rios incluindo o Putumayo, o Yapura, o Meta e o Guaviare, que ou se dirigem para o Orenoco ou para o
Amazonas. O clima é tropical ao longo de ambas as costas e nas planícies orientais, ao passo que as terras
altas são logicamente mais temperadas.
A temperatura média prevalecente na Costa é de 22°C. O inverno dura de dezembro a maio e o
verão de junho a dezembro. A corrente quente conhecida como “Corriente Del Niño” provoca um aumento nos
índices de pluviosidade entre os meses de janeiro e maio.
A Colômbia é uma república onde o poder executivo (Presidência da República) domina a estrutura
de governo. O presidente, eleito por voto popular em conjunto com o vice-presidente para um único mandato
de quatro anos, serve tanto como chefe de estado como chefe de governo. Teve independência declarada dia
20 de julho de 1810 (da Espanha) e foi reconhecida dia 7 de agosto de 1819.
O parlamento bicameral da Colômbia é o Congresso, ou Congreso, que consiste de um senado de
102 lugares e de uma Câmara de Representantes com 166 lugares. Os membros de ambas as câmaras são
eleitos por voto popular para mandatos de quatro anos. A Colômbia é um membro da Comunidade Sul-
Americana de Nações.
A maior cidade da Colômbia é a sua capital, Bogotá, e as outras cidades importantes são Medellín,
Cali, Cartagena, Barranquilla, Ibagué, Manizales, Pasto, Cúcuta e Bucaramanga. A língua oficial é o
Castelhano (língua espanhola), a moeda é o Peso Colombiano e a maior parte da população é de religião
Católica.
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2.1 Principais cidades e População
A Colômbia possui uma área de 1.138.910 km² com uma população de 43,6 milhões de habitantes
(Dados de Julho de 2006), considerando o período de 2000 a 2005, a Colômbia, teve um crescimento
populacional de 1,6% ao ano. É o terceiro país mais populoso da América Latina, depois do Brasil e do
México. Na Figura 1 apresenta-se o mapa da Colômbia.
A maioria da população concentra-se nas vertentes das três cordilheiras, nos vales interandinos e no
litoral Caribe, já que estes locais oferecem melhores perspectivas de vida e trabalho para os habitantes. A
expectativa de vida é de 71,9 anos. No Quadro 1 têm-se as principais cidades e os números de habitantes.
Figura 1: Principais cidades da Colômbia
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Quadro 1: Principais cidades e número de habitantes
Cidades Comentários
Bogotá
Antigamente era conhecida como Santa Fé de Bogotá. É a capital e maior
cidade da República da Colômbia. Situa-se à altitude de 2.600 metros. É o
principal centro administrativo e cultural da república. Tem aproximadamente
7,5 milhões de habitantes, sendo dividida em 20 localidades.
Medellín Localiza-se a 1520m de altitude no norte do país. Tem cerca de 3,2 milhões
de habitantes. É o principal centro industrial do país e tem três universidades.
Cali
Situada entre a cordilheira ocidental e a cordilheira central dos Andes, nas
margens do rio Cauca. Tem cerca de 2,4 milhões de habitantes, é a terceira
cidade mais povoada da Colômbia.
Cartagena
Cartagena das Índias é um porto no mar das Caraíbas. Tem cerca de 926 mil
habitantes e foi fundada em 1533. Importante porto de entrada de
mercadorias.
Barranquilla Localiza-se no norte do país, perto do mar das Caraíbas. Tem cerca de 2
milhões de habitantes, sendo uma das cidades mais populosas.
Ibagué
Fica às margens do rio Combeima e é atravessada pela rodovia que une as
cidades de Armenia e Bogotá. É conhecida como a "capital musical da
Colômbia". Situa-se a 1.225 m de altitude e tem cerca de 435 mil habitantes.
Manizales
É uma cidade no centro ocidental da Colômbia, com uma população
aproximada de 400 mil habitantes. Situa-se a 2.153 m de altitude. É
reconhecida na Colômbia como importante centro cultural e universitário,
conta com 7 universidades.
Pasto
É uma cidade do sudoeste da Colômbia, situa-se em uma região agrícola
andina de maioria indígena e atua como centro comercial e distribuidor de
mercadorias entre o Vale do Anca e o Equador através da Rodovia Pan-
americana. Tem aproximadamente 450 mil habitantes.
Fonte: Pesquisa de Campo, MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
2.2 Principais portos e aeroportos
O país conta com quatro portos marítimos principais. De acordo com o Ministério das Relações
Exteriores, a Colômbia não conta com uma frota mercante nacional para o transporte de seus produtos. O
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mecanismo com que opera é o “charters” ou “space charters”, que são contratados com cargueiros de
bandeiras internacionais. No Quadro 2 estão listados os principais portos da Colômbia.
Quadro 2: Principais Portos da Colômbia PORTO PRODUTO WebSite
CARTAGENA
Terminal de contêineres para
navios de 5000 TEUs, post-
panamax, profundidade de 45
pés, área de armazenagem de
28 mil metros quadrados.
www.puertocartagena.com
BARRANQUILLA
Mais utilizado como entrada e
saída de cargas a granel, aço,
café, carvão, entre outros.
Também dispõe de infraestrutura
para contêineres.
www.sprb.com.co
SANTA MARTA
Dispõe de infraestrutura para
recebimento de produtos líquidos
a granel, contêineres, veículos,
entre outros. É o único na costa
caribenha conectado a linha
ferroviária.
www.spsm.com.co
BUENAVENTURA Hidrocarbonetos, Cargas Gerais
e Pesqueiros. www.sprbun.com
Fonte: Consulado da Colômbia, 2006
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
O porto de Santa Marta, por estar numa região de baixo índice pluviométrico e por dispor de ventos
alísios durante todo o ano, é o preferido para as importações de grãos e de equipamentos sensíveis ás
condições climáticas. O porto auxilia seus usuários diariamente durante 24 horas um dia do ano, nos sete
píers existentes. Também, o Santa Marta é o único porto da Costa Atlântica com serviço de via férrea,
oferecendo a possibilidade para fazer cargas e descarga diretamente dos píers.
O Porto de Cartagena é considerado o segundo porto mais importante entre os portos da Colômbia,
localiza-se na baía de Cartagena e é um terminal moderno e especializado na manipulação de cargas gerais
conteinerizadas. A carga originária é destinada aos grandes centros localizados na região de Mamonal,
movimentado em grande parte por portos privados, dos quais muitas indústrias são cessionárias. Também é
permitido atividades de transporte de passageiros para cruzeiros marítimos, além do transporte de cargas
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gerais e containeres. Por sua localização privilegiada nas Caraíbas, próxima ao canal de Panamá, representa
um grande elo de exportações, especialmente nos negócios realizados com os EUA e Europa, ambos
mercados de grande importância para o país.
Buenaventura é o terceiro porto mais importante do país. A fim de adaptar a infra-estrutura dos
terminais marítimos da Colômbia e para as novas necessidades do comércio internacional, em 10 de janeiro
de 1991 foi expedida uma lei, onde o Estado motivou a conformação de companhias privadas para administrar
e operar as instalações de porto do país, antes administradas pela entidade estatal “Portos de Colômbia”.
No Porto de Barranquilla, a área disponível está distribuída em amplos píers, porões e pátios. Este
porto encontra-se na margem ocidental do rio Magdalena. Possui uma longitude de 1.058 metros lineares,
uma área de porão e pátios de 36.641 e 180.000 metros quadrados, respectivamente. Este porto tem seis
píers e uma área total de 1.029 m², com 500.000 m² de bacias, calado com 30 pés de fundo, 1.058 m de píers
marítimos e 550 m de píers fluviais, o que permite a chegada de várias linhas marinhas com itinerários
freqüentes que chegam ao porto, facilitando deste modo que os produtos sejam processados na zona franca
atendendo os mercados mundiais em forma imediata. A Zona Franca de Barranquilla tem a vantagem de ser
localizada somente a 30 metros do porto e do píer de embarque da cidade.
Dentre os portos citados, o de Cartagena é o que dispõe das melhores conexões com os principais
portos brasileiros, como Santos, Fortaleza, Salvador, Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio de Janeiro. As
rotas Santos – Cartagena e Paranaguá – Cartagena, por exemplo, têm transit time de 13 e 11 dias,
respectivamente. A costa caribenha deve ser a prioritária para exportadores brasileiros, dada os maiores
custos e tempos de deslocamento para a costa do Pacífico.
Com relação aos aeroportos, a Colômbia conta com uma rede aérea bem estruturada ligando as
principais cidades do país. Existem também pequenas linhas aéreas que voam a zonas como Los Llanos e o
Amazonas, unindo povoações pequenas e médias. A principal companhia aérea do país é a Avianca, que
mantém vôos diários com o Brasil, sem escalas, do aeroporto de Guarulhos a El Dorado. A Varig,
recentemente retomou a linha para Bogotá, com vôos diários partindo de São Paulo.
Tabela 1: Principais Companhias Aéreas da Colômbia
COMPANHIAS WEB SITE
Avianca
Sam (Sociedade Aeronáutica de Medelín)
Aces Intercontinental de Viação e satena
www.avianca.com
Fonte: Pesquisa de Campo, MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
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Em 1994, se estabeleceu, uma aliança estratégica que vinculou às empresas mais importantes do
setor aeronáutico na Colômbia: Avianca, SAM (Sociedade Aeronáutica de Medellín) e Helicol (Helicópteros
Nacionais da Colômbia), o que deu a vida ao Sistema Avianca. O Sistema Avianca conta também com
serviços especializados nas áreas de Carga (Avianca Carga) e correio (Serviços Postais).
No dia 20 de maio de 2002, após um cuidadoso e complexo processo de enfrentar a crise que estava
passando a indústria aérea, em função dos atentados terroristas do dia 11 de setembro de 2001, Avianca e
Sam formaram, junto com ACES (Aerolineas Centrais de Colômbia), a Aliança Summa. Estas empresas
decidiram se unir estrategicamente, para oferecer um serviço superior em qualidade e quantidade.
No entanto, dadas as circunstâncias adversas na indústria e nos mercados, em novembro de 2003
os acionistas decidiram iniciar a liquidação da Sociedade Summa e encaminhar esforços ao fortalecimento da
marca Avianca.
Estima-se que o país tenha em torno de 1101 aeroportos, nos quais 90 possuem pista pavimentada e
1011 com pista sem pavimentação. Os principais aeroportos, com algum tipo de trânsito internacional são
apresentados na Tabela 2, abaixo.
Tabela 2: Principais Aeroportos da Colômbia
AEROPORTOS LOCALIZAÇÃO
Aeroporto Internacional El Dorado Bogotá
Aeroporto Internacional Alfonso Bonilla Aragón Palmira
Aeroporto Internacional Ernesto Cortissoz Soledad
Aeroporto Internacional Rafael Nüñez Cartagena
Aeroporto Internacional Camilo Daza Cúcuta
Aeroporto Internacional Palonegro Bucaramanga
Aeroporto Gustavo Rojas Pinilla San Andrés
Aeroporto José Maria Córdoa Rionegro
Aeroporto Internacional Matecaña Pereira
Aeroporto El Embrujo Providencia
Fonte: Pesquisa de Campo, MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
O Aeroporto Internacional El Dorado de Bogotá, está localizado a 15 quilômetros do centro da
cidade. A maioria dos aeroportos da Colômbia localiza-se muito perto das cidades, podendo-se chegar em
todos de ônibus urbano. A cidade de Bogotá tem somente este aeroporto que faz todos os vôos domésticos e
internacionais. Ocupa aproximadamente 690 hectares da terra e tem o campo de aterrisagem entre os
maiores do mundo. É o aeroporto mais importante da Colômbia.
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O terminal do aeroporto internacional Alfonso Bonilla Aragón também conhecido como aeroporto
internacional Palmaseca está a serviço da cidade de Cali. É o segundo aeroporto em trânsito de passageiros
e cargas, superado somente pelo Aeroporto da capital do país o El Dorado.
O Aeroporto Internacional Ernesto Cortissoz é o aeroporto que serve a cidade de Barranquilla. Está
localizado no município de Soledad, a 7km de Barranquilla. Foi o aeroporto mais importante da Colômbia e na
atualidade é o mais importante da costa do caribe colombiano.
2.3 Zonas Francas
As Zonas Francas são áreas geográficas delimitadas que têm como objetivo primordial promover o
processo de industrialização de bens e serviços fundamentalmente para mercados externos.
A Colômbia conta con dez Zonas Francas, quatro das quais (Barranquilla, Cartagena, Santa Marta e
Pacífico) estão localizadas em cidades costeiras com fácil acesso aos principais portos do país. As seis
restantes se estão estrategicamente localizadas para servir aos diferentes centros de produção.
No mapa a seguir estão mostradas as 10 zonas francas colombianas.
Figura 2: Localização das Zonas Francas na Colômbia
Fonte: DIAN
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
Maiores informações podem ser obtidas diretamente com a administração de cada uma das zonas
francas, nos endereços e telefones abaixo:
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Zona Franca de Bogotá Tel: +57 (1) 4395006 Fax: +57 (1) 4395139 http://www.zonafrancabogota.com/
Zona Franca de Barranquilla Tel: +57 (5) 3448063 Fax: +57 (5) 3448433 www.zonafrancabarranquilla.com
Zona Franca de Barranquilla Tel: +57 (5) 3448063 Fax: +57 (5) 3448433 www.zonafrancabarranquilla.com
Zona Franca de Cartagena Tel: +57 (5) 6607760 Fax: +57 (5) 6607752 www.colombiaexport.com/zofrance.htm
Zona Franca de Cúcuta Tel: +57 (7) 5783399
Zona Franca del Pacífico Tel: +57 (2) 2800745 Fax: +57 (2) www.zonafrancadelpacifico.com
Zona Franca de Palmaseca Tel: +57 (2) 6511111 Fax: +57 (2) http://www.zonafrancacolombia.com
Zona Franca de Eje Cafetero Tel: +57 (6) 7479797 Fax: +57 (6) 7479898
Zona Franca de Rionegro Tel: +57 (4) 5612233 Fax: +57 (4) 5615294 www.zonafrancarionegro.com
Zona Franca de Santa Marta Tel: +57 (5) 4210201 Fax: +57 (5) 4212170 www.colombiaexport.com/zfstamte.htm
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3 ASPECTOS ECONÔMICOS
3.1 Panorama geral
Em 2005, a Colômbia apresentou forte crescimento econômico. Conforme dados oficiais, do
Departamento Administrativo Nacional de Estadistica (DANE), indicam que em 2005 a economia colombiana
apresentou o maior incremento anual dos últimos sete anos, com taxa de 5,13%.
O destaque ficou com os investimentos no país, com crescimento de 29% sobre 2004. Esse foi o
componente da demanda interna que mais acrescentou no dinamismo da economia. Além do investimento
estrangeiro direto, as exportações e a Bolsa de Valores da Colômbia registraram números historicamente
altos. Já o déficit fiscal e o desemprego mantiveram uma tendência de queda.
Com o resultado deste bom desempenho econômico geral, aliado ao ambiente externo benigno, o
Banco de la República projetou em 4,5% o crescimento do PIB para 2006.
Na década de oitenta, o comportamento do PIB colombiano sobressaiu em comparação com os
outros países latino-americanos, cujos produtos apresentaram fortes flutuações devido á crise do débito.
Nesta época, a média do crescimento na América Latina foi de 1,1%, enquanto que na Colômbia foi de 3,7%.
Entre 1991 e 1995, a economia cresceu a uma taxa média anual superior a 4%. No entanto, este
período de crescimento foi interrompido em 1996 devido aos desajustes registrados em contas fiscais e
externas, combinado com a crise internacional que começou na Ásia e se transmitiu a outros países
emergentes como a Rússia, Brasil e Argentina. O resultado foi uma redução no crescimento econômico entre
1996 e 1998 e uma forte queda de 4,2% no PIB real em 1999.
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VARIAÇÃO ANUAL DO PIB DA COLÔMBIA
2,4
4,4
5,75,1 5,2
2,1
3,4
0,6
-4,2
2,9
1,5 1,9
3,94,9 5,1
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Variação %
Figura 3: Crescimento do PIB na Colômbia entre 1991 e 2005
Fonte: Departamento Administrativo Nacional de Estadistica (DANE), 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
Em 2000, a economia colombiana iniciou um processo de recuperação. Após a crise 1999, o PIB
registrou taxas de crescimento de 2,9% e de 1,5%, em 2000 e 2001 respectivamente. Estes resultados se
deveram em parte aos esforços na matéria da estabilização macroeconômica, do progresso feito nas reformas
estruturais e do dinamismo da demanda externa. Em 2002 a economia cresceu 1,8%. Ainda que baixo, se
comparado aos demais países de América Latina – cuja média foi de queda 0,5% - foi um resultado positivo.
Em 2003, a Colômbia apresentou um crescimento econômico proeminente de 4,12%, o quarto maior
da América Latina, excedendo amplamente a média da região (1,9%). Já em 2004 o crescimento foi
praticamente o mesmo: 4,10%.
Em 2005, conforme visto anteriormente, a economia do país cresceu 5,13%. Este crescimento foi
puxado pela forte demanda interna, cujo componente mais dinâmico foi o investimento privado, e pelas
exportações. O dinamismo do investimento obedeceu aos aumentos no investimento em bens de capital
(34,1%), e equipamentos de transporte (11,8%). No terceiro trimestre de 2006, o DANE, informou um
crescimento real do PIB de 5,2% que confirmou as projeções de diferentes analistas e do Banco de la
Republica.
As expectativas para a economia colombiana em 2006 e 2007 continuam sendo baseadas em uma
conjuntura externa favorável. Sendo assim, a combinação de demanda externa forte e taxa de câmbio
17
favorável, tende a contribuir para a expansão das exportações e ao aumento do fluxo positivo de recursos
para o país.
Além disso, após um ano e nove meses das negociações, a Colômbia e os Estados Unidos fecharam
as bases do Tratado de Livre Comércio (TLC), no qual se prolongam as preferências atualmente estipuladas
pelo tratado conhecido por Preferências Arancelarias Andinas y de Erradicación de Drogas (APTDEA). Tais
preferências seriam reduzidas no mês de dezembro de 2006. Cerca de 99% dos bens e dos serviços
colombianos fazem parte do acordo. Há regras claras e novos mecanismos de resolução das controvérsias,
assim como facilidades de acesso ao mercado maior do mundo como contrapartida de um agressivo
programa de redução da produção e comercialização de narcóticos.
Além disso, desde 30 de dezembro de 2005, a Colômbia conta com uma nova lei de zonas francas, a
qual foi modificada para estimular o investimento nacional e estrangeiro, pois esta cria um marco regulatório
para a atração dos investimentos e o uso nas zonas francas do país, por meio de incentivos fiscais, para
aqueles que decidem estabelecer suas companhias nestas áreas.
A alta volatilidade dos mercados financeiros, a bolsa de valores e o aumento na percepção do risco
no segundo trimestre não chegaram a modificar as perspectivas positivas, embora afetassem alguns fluxos de
capitais, especialmente os de curto prazo. Mais recentemente a taxa de câmbio e a bolsa de valores
mostraram alguma recuperação e uma menor volatilidade, combinadas com a redução da percepção de risco
do país, que atualmente é inferior ao brasileiro, mas superior ao mexicano.
Logo, para 2007 espera-se que a economia mantenha uma taxa de crescimento razoavelmente
elevada. Não se prevêem choques importantes que afetem o dinamismo econômico, principalmente em
função da continuidade da política econômica empreendida pelo recentemente re-eleito presidente Álvaro
Uribe.
3.2 Evolução do PIB por setor
A economia colombiana vem crescendo de forma continuada em praticamente todos os setores.
Destaque-se os setores de construção civil e comércio, que cresceram com taxas elevadas em 2005 e até o
terceiro trimestre do ano 2006 seguem apresentando bom desempenho.
Quando a conjuntura é favorável, as variáveis macroeconômicas são bem controladas e o ambiente
político é positivo, há uma combinação benigna de capaz de impulsionar o crescimento de forma sustentada.
É o que mostram os dados da tabela a seguir. Nota-se que apenas pontualmente, em alguns setores, há
determinados períodos de queda, prontamente recuperados em períodos subseqüentes, com exceção apenas
do setor de serviços de intermediação financeira, que vive um momento de retração nos últimos dois
trimestres.
18
Tabela 3: Evolução do PIB por setor
Crescimento Real Anual do PIB Setorial (%)
2005 2006 Setores I Trim II Trim(*) III Trim(*)
Agropecuário, silvicultura, caça e pesca 2,9 0,8 1,2 2,5
Extrativa Mineral 3,0 1,7 -4,6 6,7
Eletricidade, gás e água 3,2 3,2 1,2 3,1
Indústria Manufatureira 3,9 7,3 2,8 3,6
Construção Civil 11,9 5,7 11,2 3,9
Edificação 4,3 -1,1 2,4 2,2
Obras Civis 28,1 17,8 30,0 6,8
Comércio, reparação, restaurantes e hotéis 9,4 8,4 6,4 6,3
Transporte, armazenamento e comunicação 5,1 9,7 5,8 5,1
Estabelecimentos financeiros e seguros 3,5 6,5 -2,9 -0,4
Serviços 4,0 2,9 1,9 9,1
Intermediação financeira medida indiretamente 8,5 13,6 -17,6 -7,1
Subtotal valor agregado 4,6 4,8 3,1 5,0
PIB Total 5,2 5,2 3,7 5,2 Impostos menos subsídios 13,3 10,3 11,6 8,3
Serviços financeiros líquidos do SIFMI (**) 1,9 4,2 2,3 2,0
Transacionáveis (***) 4,0 4,4 2,9 4,4
Não Transacionáveis 6,0 5,7 4,1 5,7 (*) Estimativa
(**) SIFMI: Serviços de Intermediações Financeiras Medidos Indiretamente
(***) Se consideram transacionáveis os produtos dos setores: agropecuário, mineiro, manufatureiro, serviço de transporte aéreo, aquático,
complementares e auxiliares e alguns serviços de empresas privadas.
Fonte: DANE e Banco de la República
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
3.3 Taxa de câmbio e regime cambial
O Peso colombiano é a moeda corrente oficial da Colômbia (Ps). Em outubro de 2006, a taxa de
câmbio média era de Ps$ 2.364,29 por dólar. A taxa de câmbio na Colômbia tem se mantido razoavelmente
19
estável nos últimos anos. A moeda local encontrou um patamar de equilíbrio ao redor de Ps$ 2.300 por dólar
nos últimos meses, o que mantém a previsibilidade das operações de comércio exterior no país. Há alguma
intervenção do Banco de la República de modo a minorar as oscilações da taxa e proteger as reservas, o que
ajuda a manter a moeda local com certa estabilidade.
TAXA DE CÂMBIO NA COLÔMBIA
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
J03
FMAMJ JASONDJ04
FMAMJ JASONDJ05
FMAMJ JASONDJ06
FMAMJJASON
Pesos por US$
Taxa Representativa de Mercado
Figura 4: Evolução da Taxa de Câmbio na Colômbia
Fonte: Banco de La República, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006
No mercado cambial atuam os seguintes agentes intermediários: bancos, corporações financeiras, o
Banco de Comércio Exterior (BANCOLDEX) e organismos cooperativos de ordem superior.
Existem várias transações de divisas que se realizam fora do mercado legal de câmbio, para as quais
se permite a livre variação e negociação. É o caso de alguns serviços, contratos para prestação de serviços
pessoais, venda de bens e serviços, donativos e, em geral, quaisquer ingressos de divisas que não impliquem
na obrigação de contraprestação de serviços.
As transações que se devem realizar obrigatoriamente através do mercado cambial oficial são:
exportações, importações, endividamento externo, investimentos estrangeiros, investimentos colombianos no
exterior, avais e garantias e mercados de futuros e de opções.
20
O sistema de interação entre os agentes intermediários do mercado cambial - as casas de câmbio e
o Banco de la Republica – torna o mercado cambial colombiano bastante unificado. A taxa de câmbio
resultante das transações diárias se denomina Taxa de Câmbio Representativa do Mercado (TRM), mostrada
no gráfico, que é a média aritmética simples das taxas ponderadas das operações de compra e venda de
divisas pactuadas no mesmo dia, calculada sobre as operações do dia anterior. Essa taxa é utilizada na
maioria das transações comerciais que se realizam no país.
3.4 Recursos naturais
A Colômbia é um dos países mais ricos em recursos naturais da América do Sul. Entre os principais
produtos exportados figuram: petróleo, carvão, café, cana-de-açúcar, ouro e esmeraldas, produtos químicos,
têxteis e couro.
Há um abrangente programa governamental que prevê a substituição das milenares plantações de
coca (legais no país) pelo cultivo de flores para exportação, de particular sucesso e repercussão, interessante
para o setor plástico, pois a produção de flores é realizada em estufas cobertas com filmes plásticos.
Mas o setor agrícola tem produção diversificada. Além de flores, há importantes culturas de café,
cana-de-açúcar e palma conforme mencionado anteriormente, assim como: banana, milho, tabaco, algodão,
legumes e frutas. Além disso, a Colômbia está entre os maiores exportadores mundiais de café, com seu
produto de padrão de qualidade elevado, presente em grande quantidade em diversos países. Sobretudo nos
Estados Unidos.
3.5 Indicadores econômicos e sociais
Estão resumidas na tabela a seguir as principais variáveis econômicas da Colômbia e sua evolução
no tempo. Na tabela percebe-se a conjunção do crescimento econômico com o equilíbrio da balança
comercial, inflação controlada e taxas de juros em queda. Nos últimos quatro anos, o PIB colombiano evoluiu
a uma taxa média de 4,6%, enquanto a população cresceu apenas 1,6%. Aliado à uma pequena valorização
da moeda local, o crescimento da economia fez com que a renda per capita, em dólares, tivesse significativa
evolução, crescendo em média 13,1% ao ano.
21
Tabela 4: Evolução dos Indicadores Econômicos 2002 2003 2004 2005 2006
População (milhares) 43.834 pr 44.583 pr 45.325 pr 46.039 pr 46.772 pr
PIB em Dólares correntes
(milhões de US$) 81.122 79.406 98.152 123.272 p 61.953 Jun
PIB Per capita (US$) 1.850 1.791 2.166 2.678 p 2.649 Jun
PIB (crescimento ) 1,93% 3,86% 4,87% 5,23% p 2,57% Jun
Inflação 6,99% 6,49% 5,50% 4,85% 4,16% Set
Taxa de Câmbio (Ps$ por Dólar)
média do ano 2.508 2.878 2.626 2.320 2.390 Set
Taxas de Juros (média do ano) 8,94% 7,80% 7,80% 7,01% 6,02% Jun
Exportações (milhões de US$ FOB) 11.975 13.129 13.651 21.190 13.651 Jul
Importações (milhões de US$ FOB) 11.897 13.026 13.339 19.799 13.339 Jul
Saldo Comercial (milhões de US$) 78 103 1.140 1.392 312 Jul
Reservas Internacionais
(milhões de US$) 10.840 10.916 13.536 14.947 14.461 Jun
Fonte: DANE, DNP e Banco de la República de Colômbia.
Notas: Pr: projetado; P: preliminar
Também se observa importante incremento do volume de reservas internacionais, de 2002 a 2005,
ainda que situado bem abaixo da média de países emergentes como México, Brasil, China e Índia.
Tabela 5: Evolução dos Indicadores Sociais 2002 2003 2004 2005 2006*
População Economicamente Ativa 19.995.386 20.669.276 20.160.930 20.957.337 19.945.066
Ocupados 16.878.200 18.119.418 17.711.633 18.785.901 17.380.409
Desocupados 3.117.186 2.548.858 2.449.297 2.171.436 2.564.657
Índice de Desemprego 15,59% 12,34% 12,15% 10,36% 12,86%
Salário Mínimo mensal Ps$ 309.000 332.000 358.000 381.500 408.000
Salário Mínimo mensal US$ 123 115 136 164 171
Renda Média mensal US$ 300 271 307 366 n.d
Fonte: DANE, DNP e Banco da República da Colômbia.
* Até Agosto
22
Quanto aos principais indicadores sociais, nota-se uma redução no desemprego, aumento da renda
média e do salário mínimo desde 2002, tanto em moeda local como em dólares. Como os indicadores
refletem a situação no final de cada período, e dada a sazonalidade, o dado de 2006 deve ser relativizado
pois contempla indicadores obtidos com base no mês de agosto. Nos demais anos, tratam-se de dados
obtidos em dezembro, mês em que tradicionalmente são incrementados o número de postos de trabalho e a
renda média dos trabalhadores.
3.6 Setor Industrial
Dos 29 segmentos do setor industrial destacam-se a fabricação de produtos alimentícios, derivados
de petróleo e carvão, produtos químicos, alimentos in natura e bebidas. Esses segmentos responderam juntos
por 49,5% do total do setor industrial para o ano de 2004. As regiões de Bogotá, Vale de Cauca e Antioquia
produzem cerca de 58% do total de produtos processados. Estas regiões, administradas pelo departamento
do Atlântico, respondem por 60% da produção de bebidas. Em Antioquia e Bogotá concentra-se, ainda, 85%
da produção têxtil.
Tabela 6: Segmentos Industriais Segmentos Industriais Participação no PIB Industrial
Fabricação de produtos alimentícios 18,2%
Derivados de petróleo e carvão 11,1%
Outros produtos químicos 8,9%
Alimentos in natura 6,1%
Bebidas 5,2%
Vestuário 5,1%
Papel e derivados 4,8%
Ferro e aço 4,6%
Minerais e não-metálicos 4,5%
Químicos de aplicação industrial 4,4%
Plásticos 4,4%
Fabricação de automóveis 3,0%
Têxtil 2,2%
Outros 17,4%
Fonte: DANE e EAM, cálculos DNP, DDE em 2004.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
23
Em termos de crescimento recente, destaque para os segmentos de ferro e aço, derivados de
petróleo e carvão e a indústria de maquinário não-elétrico, embora essa última de participação menor na
produção industrial colombiana. Esses segmentos vêm crescendo em taxas elevadas, acima de 20% ao ano.
Também a indústria de produtos plásticos local, objeto dessa análise, mostra importante crescimento, de
16,4% ao ano. Essa será melhor estudada em seções posteriores.
24
3.7 Comércio exterior anual
Diferentemente do mostrado na tabela 4, aqui apresentamos os valores de ambas correntes de
comércio em dólares FOB. Nessa análise, no período acumulado de janeiro a julho deste ano a Colômbia
registrou superávit na balança comercial de US$ 311,9 milhões. Em 2005 o saldo da balança comercial foi de
US$ 1.391,5 milhões. Na figura abaixo está representada a evolução da balança comercial da Colômbia, em
termos anuais.
Balança Comercial da Colômbia (2000-2006*)
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Anos
US$ milhões FOB
Exportação Importação Saldo
Figura 5: Balança Comercial no período de 2000 a Julho de 2006 * Até Julho
Fonte: DIAN, DANE, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
O gráfico anterior mostra importante incremento de ambos fluxos de comércio da Colômbia. As
exportações vêm evoluindo a uma taxa média de 10,0% ao ano, de 2000 a 2005. Já as importações
cresceram mais no período, atingindo média anual de 12,5%. Com isso, o saldo comercial do país caiu de
US$ 2,2 bilhões em 2000 para US$ 1,4 bilhão em 2005. A previsão para 2006 é de nova queda no saldo
25
comercial, que ainda assim se manterá positivo, dado o crescimento ainda mais expressivo das importações
do país. Os dados que compõem o gráfico anterior são mostrados na tabela abaixo.
Tabela 7: Evolução da Balança Comercial
US$ milhões FOB 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* Variação 2005/2000
(% a.a.)
Exportações 13.158 12.330 11.975 13.129 16.788 21.190 13.651 10,0%
Importações 10.998 11.997 11.897 13.026 15.649 19.799 13.339 12,5%
Saldo 2.160 333 78 103 1.140 1.392 312 -8,4%
* Até Julho
Fonte: DIAN, DANE, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
3.7.1 Exportação As exportações no período até julho de 2006 cresceram 15,2% quando comparadas ao mesmo
período de 2005, alcançando um valor de US$ 13.650,5 milhões. Este resultado é devido ao incremento de
16,4% nas exportações dos principais produtos exportados pelo país, como petróleo e derivados, café, carvão
e ferro-níquel, atribuído principalmente às maiores vendas de petróleo e seus derivados, bem como da
elevação do preço médio desses produtos no mercado internacional.
Distribuição da exportação por países de destino
Estados Unidos42,0%
Outros Países33,9%
Venezuela9,7%
Japão1,4%
Alemanha1,4%
Equador5,0%
Perú2,7%
México2,4%
Bélgica1,5%
Figura 6: Distribuição das exportações, segundo país de destino de janeiro a julho de 2006, em US$ FOB.
Fonte: DIAN, DANE, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
26
Na Figura 4 pode-se observar a distribuição percentual das exportações totais por países de destino.
Observa-se que os Estados Unidos são o principal destino dos produtos colombianos com uma participação
de 42,0% do total exportado, seguido dos vizinhos Venezuela, Equador e Peru. Dos produtos exportados aos
Estados Unidos, destaca-se petróleo e derivados, com 52% do total. E por outro lado, do total exportado pela
Colômbia de petróleo e derivados, cerca de 79% tem como destino os Estados Unidos.
As exportações colombianas são divididas em tradicionais e não tradicionais. As primeiras incluem
petróleo e derivados, carvão, ferro-níquel e café, como mostrado abaixo. Os demais produtos são incluídos no
grupo dos não tradicionais. A divisão do montante exportado divide-se quase igualmente entre tradicionais ou
não, com taxas de crescimento também semelhantes, como mostrado na tabela a seguir.
Tabela 8: Exportações de janeiro a julho de 2006/2005 Janeiro - Julho
Descrição Valor (milhões US$ FOB) Variação %
Total 13.651 15,2 Tradicionais 6.733 16,4
Petróleo e Derivados 3.918 36,9
Carvão 1.539 -0,1
Ferro-níquel 486 4,6
Café 790 -14
Não Tradicionais 6.918 14,1
Fonte: DANE e EAM, cálculos DANE em 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
3.7.2 Importação
O fluxo de comércio que mais interessa aos objetivos desse estudo é o de importações e por essa
razão será melhor detalhado e analisado.
De forma geral, as importações colombianas, vêm crescendo vigorosamente. Os principais produtos
importados são máquinas, equipamentos elétricos e não elétricos, seguidos de automóveis e produtos
químicos orgânicos. Nesse particular, pois diz respeito à cadeia de produtos plásticos, a indústria
petroquímica colombiana, de forma geral, não é integrada verticalmente, necessitando de insumos importados
para produzir resinas plásticas como PP e PVC, por exemplo. Por essa razão são tão elevados os volumes de
importações desse setor.
27
Os principais insumos importados pela indústria petroquímica colombiana são o propeno (usado na
produção de PP), importado dos Estados Unidos, México ou Venezuela, MVC (usado na produção de PVC),
importado dos EUA, e o estireno (usado na produção de PS), da mesma fonte. Há também grande quantidade
de resinas plásticas importadas, dada a limitada capacidade de produção de alguns tipos de resinas no país.
As exportações também são elevadas, resultando em saldo comercial positivo nesse mercado.
Tabela 9: Principais Importações da Colômbia
Produtos (US$ FOB) 2003 2004 2005 Variação
2005/2004
Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparatos e
artefatos mecânicos 2.036 2.248 2.778 23,6%
Máquinas, aparatos e material elétrico e suas partes 1.324 1.705 2.718 59,4%
Veículos automóveis, tratores, ciclomotores e demais
veículos terrestres 975 1.350 1.856 37,5%
Produtos químicos orgânicos 944 1.254 1.449 15,5%
Matérias plásticas e manufaturas destas matérias 562 676 892 32,0%
Demais Produtos 7.181 8.394 10.106 20,4%
Total 13.022 15.626 19.799 26,7% Fonte: DIAN
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
Em termos gerais, as importações colombianas provém em sua maioria dos Estados Unidos, seguido
de México, China, Brasil e Venezuela. Como mostrado o gráfico a seguir, esses cinco países são a fonte de
55,4% das importações colombianas.
Entre os produtos mais importados dos Estados Unidos, destacam-se produtos agrícolas como milho
e trigo, produtos de altíssimo valor agregado como aviões e suas partes, produtos petroquímicos como
estireno, MVC e propeno, e óleo combustível.
Do México, a maior parte dos produtos importados é de veículos, como automóveis, tratores e
caminhões, seguido de aparelhos eletrônicos como telefones celulares e televisores, além de produtos
químicos como propeno e DMT (utilizado na produção de resinas poliéster).
28
Principais importações, segundo país de origem (2006)
Alemanha3,7%
Coréia3,0%
Outros países34,4%
Japão3,3%
Venezuela5,5%
Brasil6,7%
China7,7%
México8,9%
Estados Unidos26,7%
Figura 7: Distribuição Percentual das importações, segundo país de origem de janeiro a julho de 2006.
Fonte: DIAN, DANE, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
Da China, as principais importações são de produtos eletrônicos como telefones celulares,
computadores, aparelhos de som e impressoras. Também chegam em volume significativo calçados e
motocicletas.
Já do Brasil, os principais produtos importados são insumos industriais como alumínio e aço.
Também tem participação relevante os aparelhos de telefone celular, alimentos, derivados de petróleo, pneus
e medicamentos.
No que diz respeito ao foco desse estudo, o capítulo Matérias Plásticas e Manufaturas destas
Matérias (capítulo 39 da NANDINA) inclui todas as principais matérias-primas para a produção de produtos
plásticos, além da maior parte dos produtos transformados. Há exceções. Porém, certamente é um excelente
indicador do desempenho das importações e exportações do setor plástico.
A DIAN (Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales) provê informações das importações por
subclassificação, utilizando a nomenclatura NANDINA (Nomenclatura Comum da Comunidade Andina), com
detalhe de oito dígitos. A tabela com as principais classificações de produtos plásticos transformados é
mostrada a seguir.
29
Tabela 10: Importações dos Principais Produtos Plásticos da Colômbia 2003 2004 2005
Produtos US$ mil Tons US$ mil Tons US$ mil Tons
Monofilamentos, barras, e perfis, de plástico (3916) 1.540 626 1.719 612 1.905 700
Tubos e acessórios, de plástico (3917) 10.676 1.554 13.205 2.302 16.198 2.665 Revestimentos de plástico para solos, paredes ou tetos
(3918) 1.091 661 1.461 845 1.815 1.010 Placas, folhas, películas e lâminas, de plástico (3919 +
3920 + 3921) 101.091 37.325 123.075 49.040 158.227 53.410 Artículos plásticos sanitarios, de higiene ou de tocador
(3922) 965 557 977 562 1.887 786 Artículos plásticos para serviço de mesa ou cozinha
(392410) 5.895 3.810 7.864 3.976 11.731 5.656
Outros artigos de plásticos para uso doméstico (392490) 2.607 914 3.482 1.388 4.669 1.462 Artigos para embalagem ou transporte incluídos tampas
e fechamentos, de plástico (3923) 41.774 19.178 46.243 20.800 61.512 25.124
Artigos para a construção, de plástico (3925) 2.825 1.174 3.716 1.587 5.213 2.047
Manufaturas plásticas diversas (3926) 29.244 9.170 34.007 10.249 43.238 12.215 Cordéis e cordas de materiais sintéticos (560741 +
560749 + 560750) 4.012 1.893 3.669 2.010 5.030 2.094 Telas impregnadas, recobertas, revestidas ou
estratificadas, com plástico (5903) 7.677 3.521 8.980 3.827 7.025 3.168 Sacos para envasar, de materiais sintéticos ou artificiais
(630532 + 63053310 + 63053320 + 630539) 7.714 5.206 7.790 4.339 10.150 4.845
Calçados e solados (6401 + 6402 + 640620) 40.681 13.753 56.207 19.681 69.470 18.895
Assentos e móveis de plástico (940180 + 940370) 2.282 1.282 3.743 2.042 4.348 1.805
Total 260.074 100.624 316.138 123.260 402.418 135.883
Fonte: DIAN
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
A tabela anterior deve ser analisada levando em conta que as classificações fiscais são um tanto
genéricas. Em particular, a classificação mais comum de produtos importados e exportados é normalmente
“Outras obras de plástico”, inclusive nos fluxos comerciais do Brasil.
O que mais chama atenção é a concentração de importações de filmes plásticos, de polipropileno e
polietilenos, sendo verificados também seus derivados, como fitas adesivas, sacos e sacolas plásticas,
respectivamente, com importante volume de importações.
Obviamente, quando analisamos os preços médios dos produtos, devemos levar em conta que os
dados nem sempre são tão precisos no momento das declarações de importação, nem fiscalizados o
suficiente para garantir tal precisão. Mesmo assim é possível utilizar as informações como um balizador do
mercado, principalmente por conta de que metade (50,2%) de todas as importações colombianas do capítulo
39 provém dos Estados Unidos. Não que isso isente as operações de falhas ou equívocos. Mas é muito
30
diferente de casos em que a maior parte dos produtos provém de países asiáticos, por exemplo, onde a
informação pode ser posta em dúvida em diversos casos.
No que se refere ao total de importações do país, no período de janeiro a agosto de 2006 foi
verificado um crescimento de 21,9% nas importações em comparação com o mesmo período de 2005
passando de US$ 13.602,0 milhões para US$ 16.574,2 milhões. Neste período destacaram-se as importações
de veículos e seus acessórios com alta de 47,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo
originários principalmente do México, Estados Unidos, Japão e Coréia.
3.8 Mercado Colombiano de Produtos Plásticos
A cadeia produtiva do plástico na Colômbia tem importante participação na economia nacional.
Apesar de não-integrada verticalmente, a produção de polímeros é relevante e contempla a maior parte das
principais resinas, com exceção de polietilenos de alta densidade (PEAD) e de baixa densidade linear
(PEBDL). No quadro abaixo são explicitadas as capacidades produtivas de resinas plásticas na Colômbia
desde o ano 2000, com seus respectivos produtores.
O consumo de resinas plásticas na Colômbia vem crescendo de forma equilibrada, como mostram os
dados da tabela a seguir. Historicamente, a demanda cresce cerca de 1,4 vezes a expansão do PIB, o que é
uma elasticidade de país com mercado demandante de produtos plásticos relativamente maduro.
Tabela 11: Capacidade de Produção de Resinas Plásticas na Colômbia Capacidade (mil toneladas)
Resina Produtores 2000 2001 2002 2003 2004 2005
PEBD Ecopetrol 56 56 56 56 56 56
PP Propilco 140 280 280 280 320 320
PS Dow, Dexton e Poliexpandibles
110 110 110 110 104 104
PVC Petco 285 300 321 326 326 326
PET Propilco 45 45 45 40 40 40
Outras 35 35 35 35 37 37
Total 671 826 847 847 883 883 Fonte: ACOPLASTICOS
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
31
Tendo em vista que a Colômbia produz apenas parte das resinas que consome, as demais devem
ser importadas de modo a abastecer o mercado. Especificamente no caso dos polietilenos de alta densidade
e de baixa densidade linear, a oferta local é inexistente e o abastecimento é via importações, sendo a principal
fonte de ambos PEBDL e PEAD os Estados Unidos, seguido de Coréia do Sul, Venezuela, Taiwan, Argentina
e Brasil. Cabe ressaltar que durante a crise venezuelana em 2003, quando parte da indústria do petróleo e
petroquímica foi paralisada por greves, abriu-se o espaço para que países asiáticos penetrassem no mercado
colombiano, de onde não mais saíram, ainda que a Venezuela tenha retomado parte de sua participação
como fonte de resinas PEBDL e PEAD para a Colômbia.
Tabela 12: Consumo Aparente de Resinas Plásticas na Colômbia Consumo (mil toneladas)
RESINA 2003 2004 2005 Variação 2005/2004
PEBD/PEBDL 138 140 155 10,7%
PEAD 95 92 96 4,3%
PP 150 170 180 5,9%
PS 45 48 50 4,2%
PVC 130 130 145 11,5%
PET 28 30 38 26,7%
Outras 37 40 45 12,5%
Total 623 650 709 9,1%
Fonte: ACOPLASTICOS
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
A mesma situação ocorreu em outros produtos importados, como o PP, PS e PVC, em que a
Venezuela detinha importante participação antes da crise. No caso do PVC, em 2005 a Venezuela
restabeleceu suas exportações para a Colômbia, participando com cerca de 84% das importações do grau
suspensão.
Na tabela, verifica-se que o país é superávitário em termos de resinas, com exceção dos polietilenos
e PET. Mesmo que não seja autosuficiente em termos de matérias-primas (monômeros) para a indústria, tem
capacidade para atender a demanda local e manter exportações de resinas. Obviamente, com o crescimento
da demanda interna, a tendência é de queda nos saldos comerciais de resinas (ou alta no déficit de
polietilenos e PET), de modo que o país tende a se tornar um importador de resinas no médio-prazo.
32
Tabela 13: Importações e Exportações de Resinas Plásticas na Colômbia Em mil toneladas Importações Exportações Saldo
Resina 2004 2005 2004 2005 2004 2005
PE's 197 222 0 0 -197 -222
PP 15 18 171 163 156 145
PS 11 12 51 49 40 37
PVC 21 26 186 169 165 143
PET 17 15 6 7 -12 -9
Total 262 292 414 387 152 95 Fonte: ACOPLASTICOS
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
Quanto à indústria de produtos plásticos local, havia, segundo dados oficiais, 427 estabelecimentos
em 2002, que empregavam 32.237 pessoas. O faturamento no mesmo ano foi de Ps$ 3,2 bilhões, o
equivalente a cerca de US$ 1,3 bilhão.
O consumo de resinas atingiu algo em torno de 709 mil toneladas em 2005 e tem no mercado de
embalagens seu principal alvo, como mostrado no gráfico a seguir.
PERFIL DA PRODUÇÃO COLOMBIANA DE PRODUTOS PLÁSTICOS
Embalagens54%
Tubos, acessórios, telas, perfis
19%
UD/Calçados/Móveis
10%
Agricultura9%
Outros8%
Figura 8: Segmentação de Mercado da Indústria de Plásticos da Colômbia
Fonte: ACOPLÁSTICOS, 2006.
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
33
4 LEGISLAÇÃO
4.1 Tributação
Internamente, incide o IVA – Imposto sobre Valor Agregado, com alíquota genérica de 16%, que tem
por base de cálculo o valor CIF da mercadoria importada somado a todas as tarifas e gravames de
importação. Existem alíquotas especiais, como: 10%, aplicada a sabões, manteigas, gorduras animais e
azeites vegetais; 35%, para aguardentes e licores; entre 0,7% e 13,1% para alguns produtos alimentícios
como carnes, ovos e produtos lácteos, produtos vegetais, água mineral, sal, alguns produtos farmacêuticos e
de higiene, etc.
Em geral o imposto de importação no caso dos produtos analisados é de 20%. Há exceções em
outras posições do capítulo 39. Há produtos em que a alíquota é reduzida para 0%, como o BOPP metalizado,
5%, como bolsas de colostomia, 10%, como tampões de silicone, e 15%, como chapas de celulose
regenerada. Porém, entre os produtos analisados nesse relatório, a alíquota aplicada é a de 20%. Porém,
como será melhor explicitado adiante, alguns dos produtos analisados têm redução no imposto de importação,
caso sejam provenientes do Brasil. A redução é gradativa ao longo do tempo e tende a zero em alguns casos.
4.2 Acordos comerciais
A Colômbia pertence as seguintes associações comerciais:
o Organização Mundial do Comércio (OMC);
o Associação Latino-Americana de Integração (ALADI);
o Comunidade Andina de Nações (CAN);
o Acordo CAN-Mercosul;
o Tratado G3;
o Associação do Estados do Caribe (AEC).
Participa, também, no processo de criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e conta
com as preferências comerciais concedidas por:
34
o SPG Andino, (União Européia);
o ATPA, (Estados Unidos);
o SSGP, (Sistema generalizado de Preferências);
o Ásia – Pacífico;
o Canadá.
Como forma de expandir o intercâmbio de produtos colombianos, o país tem atuado na construção
de acordos bilaterais com diversos países: Israel, Federação Russa, Índia, China, Coréia do Sul, Malásia,
Indonésia, Hungria, República Checa, Polônia, Romênia, Argélia, Quênia, Egito, Marrocos e Costa do Marfim.
Serão detalhados a seguir alguns dos principais aspectos relacionados à participação da Colômbia
em organizações comerciais, tratados de livre comércio e acordos bilaterais.
Organização Mundial do Comércio (OMC)
A OMC foi fundada em 1995, inclui 145 países e está sediada em Genebra, na Suíça e tem sido
utilizada para promover uma extensa série de políticas relativas ao comércio, investimentos e
desregulamentações que exacerbam a desigualdade entre o Norte e o Sul, e entre países ricos e pobres. A
OMC executa cerca de vinte acordos comerciais diferentes, inclusive o AGCS (Acordo Geral de Comércio
em Serviços); GATS (General Agreement on Trade in Services), o Acordo sobre Agricultura (AoA) e
Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (ADPIC; TRIPS – Trade-
Related Intellectual Property Rights).
Na OMC as decisões, geralmente, são tomadas por todos os países membros e depois são
ratificadas pelos respectivos parlamentos.
Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)
A Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) é o maior grupo latino-americano formado por
doze países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru,
Uruguai e Venezuela. Este acordo é de âmbito regional e visa à implantação, de forma gradual e progressiva,
de um mercado comum latino-americano, caracterizado principalmente pela adoção de preferências tarifárias
e pela eliminação de restrições não-tarifárias.
A ALADI foi instituída pelo Tratado de Montevidéu, em 12 de agosto de 1980, que estabeleceu
alguns princípios gerais como:
35
Pluralismo em matéria política e econômica;
Convergência progressiva de ações parciais para a criação de um mercado comum latino-americano;
Flexibilidade;
Tratamentos diferenciais com base no nível de desenvolvimento dos países-membros.
Esta associação promove a criação de uma área de preferências econômicas na região, objetivando
um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos: (a) uma preferência tarifária regional,
aplicada a produtos originários dos países-membros frente às tarifas em vigor para terceiros países; (b)
acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e (c) acordos de alcance parcial, com a
participação de dois ou mais países da área.
A ALADI abre, também, seu campo de ação para o resto da América Latina através de vínculos
multilaterais ou acordos parciais com outros países e áreas de integração do Continente.
Os acordos econômicos mais importantes envolvendo o setor de matérias plásticas são os tipos de
acordo no âmbito da ALADI e do MERCOSUL, com vistas à formação de uma zona de livre comércio. Tais
acordos firmados visam estabelecer preferências tarifárias para determinados produtos brasileiros.
Comunidade Andina de Nações (CAN)
A Comunidade Andina é uma organização sub-regional constituída entre os governos da Bolívia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela e composta pelos órgãos institucionais do Sistema Andino de
Integração (SAI). Esse acordo tem objetivo de melhorar a posição dos membros e reduzir as diferenças
existentes do desenvolvimento entre estes países.
Tratado G3
O Tratado do Grupo dos Três (G-3) é integrado pelo México, Colômbia e Venezuela e se firmou em
junho de 1994 e entro em vigor em 1 de janeiro de 1995. Este acordo propõe o livre comércio entre os países,
respeitadas algumas exceções.
Associação do Estados do Caribe (AEC)
O Convênio constituído de AEC se firmou dia 24 de julho de 1994 em Cartagena com o propósito de
promover a consulta, a cooperação e ação concertada entre todos os países do Caribe. Está integrada por 25
estados membros e 11 membros associados.
36
Tratado de Livre Comércio (TLC)
Os TLC são acordos que permitem regulamentar o intercâmbio entre os países, com a finalidade de
incrementar os fluxos de comércio, além de impulsionar seu desenvolvimento econômico e social.
Com os TLC’s, os colombianos buscam aumento nas exportações de produtos e serviços e grandes
oportunidades para que os industriais e empresários de todos os setores da economia no país ingressem com
competitivamente com seus produtos e serviços nos mercados dos países que firmaram o Tratado.
No dia 27 de fevereiro de 2006, a Colômbia concluiu as negociações que vinha fazendo e firmou o
Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos. Sendo assim, haverá reduções nas tarifas entre os dois
países e serão fixadas normas comuns para os investimentos e propriedade intelectual.
Para a Colômbia, a principal vantagem é acesso com maior segurança á um grande mercado, pois,
atualmente, a maior parte das exportações dos países andinos entra nos EUA sem pagar tarifas devido à
chamada Lei de Preferências Tarifárias Andinas e Erradicação de Drogas (ATPDEA).
Para os EUA, o Tratado significa um maior acesso aos 44 milhões de consumidores colombianos,
assim como proteções adicionais para seus investidores e a propriedade intelectual de suas companhias.
4.3 Regime alfandegário
Licença de Importação
Na Colômbia existem três regimes de importação:
Regime Livre: Para mercadorias que podem ingressar no território aduaneiro colombiano sem nenhum
inconveniente ou requerimento especial por parte da alfândega. Abrange a maioria das mercadorias, sendo
necessário apenas o registro de importação e a licença de importação, que é automática;
Regime de Licença Prévia: Nesta modalidade estão incluídos principalmente produtos químicos para o
tratamento de narcóticos, armas, munições e explosivos, assim como bens usados, imperfeitos, mercadorias
objetos de liquidação, importações não reembolsáveis, produtos para os que se solicite isenção de direitos de
alfândega e os apresentados por entidades oficiais, com exceção da gasolina e da uréia importados pela
Ecopetrol. O principal objetivo da licença prévia é permitir ao Estado efetuar controles sobre as importações,
com o objetivo de proteger a indústria nacional colombiana; controlar o nível de estoque de divisas e proteger
o consumidor e a saúde pública. Com o mecanismo da licença prévia, o Governo pode controlar a demanda
37
futura de câmbio, restringir consumos considerados supérfluos e coordenar a política de importações de
acordo com os planos de desenvolvimento econômico e social. No regime de licença prévia enquadram-se os
bens usados, defeituosos, os que têm alguma isenção alfandegária; as importações do setor público e as
importações sem cobertura cambial (aquelas que não implicam saída de divisas do país, como por exemplo,
investimentos estrangeiros, donativos, prêmios etc.).
Produtos de Importação Proibida: Armas químicas, biológicas e nucleares; resíduos nucleares ou tóxicos,
aldrina, heptacloro, dieldrina, clordano, confecloro e seus compostos, lindano isolado ou composto com outras
substâncias, resíduos consistentes em mistura líquida de adubos não elaborados quimicamente e
equipamentos bélicos.
O acordo mais recente, envolvendo o Brasil e a Colômbia dentro da associação ALADI, é o Acordo
de Complementação Econômica- ACE n.º59, conhecido como CAN-MERCOSUL, foi firmado entre os
governos argentino, brasileiro, paraguaio e uruguaio - que constituem o Mercosul - e os governos colombiano,
equatoriano e venezuelano (países-membro da Comunidade Andina) em 16/12/2003 e incorporado ao
ordenamento jurídico brasileiro mediante o Decreto nº 5361, de 31/01/2005, publicado no D.O.U de
01/02/2005.
Alíquotas de Importação
As negociações de acordos comerciais resultaram em diversos cronogramas de reduções dos
impostos de importação pela Colômbia a alguns produtos brasileiros, em razão das diferenças existentes
entre os níveis de industrialização dos membros e vigoram até 2015.
A Colômbia concede ao Brasil tarifas preferenciais estabelecidas em negociações da ALADI através
do ACE 59 –Acordo de Complementação Econômica Comunidade Andina MERCOSUL – 2005, insituído pelo
Decreto n º 5.361 de 31 de janeiro de 2005. A regra é que o imposto de importação seja de 20%. As exceções
concedidas pela Colômbia ao Brasil são listadas na tabela a seguir.
Deve ser ressaltado que há um programa de redução de alíquotas de importação para produtos
originados no Brasil, respeitando um cronograma acordado entre os países. São apresentadas aqui as
alíquotas vigentes e para os anos de 2007 e 2008. Alguns produtos têm acordo de preferência, porém a
alíquota permanecerá constante nos próximos anos. Nos demais casos, a alíquota tende a zero no máximo
até 2015.
38
Tabela 14: Alíquotas de Importação Vigentes para Produtos Selecionados Imposto de ImportaçãoNALADISA Descrição 2006 2007 2008
3921.19.00 Placas, tiras, folhas, lâminas de outros plásticos 14,0% 12,4% 10,8%
3921.90.00 Outras placas, tiras, folhas, lâminas de plásticos não celulares 12,4% 10,6% 8,8%
5903.10.00 Telas impregnadas, recobertas, revestidas ou estratificadas com PVC 15,4% 15,4% 15,4%
5903.20.00 Telas impregnadas, recobertas, revestidas ou estratificadas com PU 15,4% 15,4% 15,4%
5903.90.00 Outras telas 15,4% 15,4% 15,4%
Fonte: ALADI
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
4.3 Normas e regulamentações sobre: qualidade, certificado sanitários, embalagens de transporte, segurança e meio ambiente
Os regulamentos aduaneiros colombianos estabelecem condições especiais de embalagem,
empacotamento e rotulagem para importação de produtos comestíveis, farmacêuticos e materiais
considerados perigosos ou tóxicos. Não há normas específicas a respeito de produtos plásticos. No entanto,
caso algum dos produtos analisados seja por ventura utilizado para transporte de produtos comestíveis,
farmacêuticos, químicos ou outros, há de se obedecer as seguintes normas técnicas.
a) Animais, adubos, fertilizantes, embriões, ovos embrionários para incubação, alimentos e
derivados de origem animal transformados: sua importação requer permissão sanitária
outorgada pelo ICA (Instituto Colombiano Agropecuário). Em quase todos os casos é
necessário o certificado sanitário oficial e o certificado de origem do produto, que é
concedido pela autoridade competente do país de origem. Os produtos devem ingressar
pelos portos previamente indicados e ser autorizados pela autoridade aduaneira
colombiana.
b) Óleos e azeites vegetais, óleos de origem animal, ácido esteárico e oléico, amido, arroz e
cevada para consumo; estearina, glúten, grãos, filetes de trigo, sementes de soja (exceto
para semeadura), farinhas de trigo, milho e sementes oleaginosas, malte; milho para
consumo; sorgo (exceto para semeadura): a importação desses produtos requer
autorização prévia do Ministério da Agricultura da Colômbia.
c) A importação de alimentos para animais também requer autorização do Ministério da
Agricultura; os medicamentos de uso veterinário necessitam de registro e licença de
venda concedido pelo Instituto Colombiano Agropecuário.
39
d) Os adubos, fertilizantes, desfolhantes e inseticidas requerem, para sua importação, além
do registro, a permissão sanitária prévia, a licença prévia do Instituto Colombiano
Agropecuário e devem ingressar na Colômbia pelos portos indicados pelas autoridades
competentes.
e) A importação de fibras vegetais, forragens, peças de madeira, plantas e partes de
plantas, grãos para moagem e extração de óleos vegetais, requer permissão sanitária
prévia da autoridade colombiana competente. Alguns destes produtos somente podem
ingressar pelos portos indicados, e devem estar acondicionados em recipientes ou em
contêineres especiais.
f) Sebo e gordura bovina, sorgo e trigo para moagem e consumo requerem licença prévia
do Ministério da Agricultura. Quando os grãos se destinam à semeadura, são exigidos
testes para comprovação de eficácia.
g) Em relação à importação de produtos químicos relacionados com a produção e
elaboração de estupefacientes e psico-fármacos, existe um regime estrito: são requeridas
permissões prévias para a inscrição perante o “Conselho Nacional de Estupefacientes”.
Tanto o “Conselho Nacional de Estupefacientes” quanto o Ministério da Saúde exercem
vigilância e controle muito rígidos sobre o importador, que deve apresentar informações
periódicas sobre a utilização desses produtos, os quais somente podem ingressar na
Colômbia pelas alfândegas autorizadas.
h) Os produtos relacionados com a saúde humana, tais como alimentos naturais e
elaborados e aditivos para alimentos, requerem certificados de aptidão sanitária
outorgados pela autoridade competente do país de origem. Ademais, devem cumprir com
requisitos sanitários, licença sanitária, entrar pelos portos indicados e ser transportados
por veículos com licença sanitária.
i) A importação de materiais farmacêuticos, medicamentos e materiais odontológicos,
produtos biológicos, produtos homeopáticos, matérias-primas da indústria farmacêutica,
suturas, gases, algodões, gesso, esparadrapos, cosméticos e toucas cirúrgicas requerem
registro sanitário prévio junto ao Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e
Alimentos para cumprimento de regulamentações sobre rótulos.
j) Para a importação de bebidas alcoólicas é necessário cumprir certos requisitos sanitários
e obter registro sanitário, inscrição do importador, realizar análises laboratoriais e entrar
somente pelos portos indicados, além de obter aprovação do Instituto Nacional de
Vigilância de Medicamentos e Alimentos.
k) Adicionalmente, deve-se obter certificado sanitário oficial concedido pela autoridade
competente do país de origem do produto.
l) Os produtos para higiene e outros de uso doméstico, tais como sabonetes, detergentes,
desinfetantes, desodorantes, alvejantes, ceras e gomas devem cumprir requisitos sobre
embalagem, empacotamento e rótulo especial, além de certificado sanitário oficial
concedido pela autoridade competente do país de origem do produto e aprovação do
Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos. Além disso, para obter o
40
registro de licença de importação dos produtos que estão submetidos ao cumprimento de
normas técnicas oficiais colombianas ou regulamentos técnicos, o exportador deve
apresentar ao MINCOMERCIO o certificado de conformidade com a norma técnica
colombiana ou regulamento técnico respectivo, expedido pela Superintendência da
Indústria e Comércio ou pelos órgãos de certificação credenciados ou reconhecidos. Este
certificado de conformidade aplica-se para uma variedade de produtos, tais como panelas
de pressão, ceras para pisos, bombas e geradores elétricos, transformadores, baterias,
extintores, equipamentos hidráulicos, velas, câmaras pneumáticas, etc.
Além das condições exigidas para os produtos mencionados anteriormente, os regulamentos
aduaneiros colombianos estabelecem condições especiais de embalagem, empacotamento e rotulagem para
importação de produtos comestíveis, farmacêuticos e materiais considerados perigosos ou tóxicos.
Em relação aos produtos comestíveis, deve-se indicar claramente no rótulo o nome do produto,
ingredientes, peso, identificação dos fabricantes e número de licença sanitária oficial.
Para os produtos farmacêuticos, deve-se indicar claramente no rótulo o nome comercial do
medicamento e a indicação de sua utilização (médica, veterinária e odontológica), indicar o peso e o volume
do produto e sua composição, assim como a data de validade do medicamento e o número de licença
sanitária oficial.
Em caso de produtos perigosos ou tóxicos, é necessário mencionar no rótulo o grau de toxicidade do
produto e cumprir com as disposições da ONU a respeito de embalagens e rótulos.
4.4 Disposição sobre marcas e patentes
A Decisão 344 da Comissão do Acordo de Cartagena é uma norma de caráter comunitário, que tem
cumprimento preferencial em matéria de propriedade industrial na Colômbia. Os países membros do Acordo
de Cartagena atribuem patentes para invenções e estabelecem os procedimentos em todos os campos da
tecnologia, sempre que estas forem novas e sejam suscetíveis de aplicação industrial. A patente tem uma
vigência de 20 anos, contados a partir da data de apresentação das respectivas solicitações e seu titular está
autorizado a explorar a invenção patenteada em qualquer país membro. Em todo caso, devem-se pagar taxas
periódicas, em conformidade com as disposições da autoridade nacional competente, sob pena de extinção
da patente.
O registro de uma marca terá a duração de 10 anos, contados a partir da data de concessão, e
poderá ser renovado indefinidamente por períodos similares. Entende-se por marca todo sinal perceptível
41
capaz de distinguir no mercado produtos ou serviços produzidos ou comercializados por uma empresa de
produtos e serviços idênticos ou similares. A marca coletiva serve para distinguir a origem ou qualquer outra
característica comum de produtos ou de serviços de empresas diferentes que se aproveitam da marca sob o
controle de um titular.
4.5 Legislação anti-dumping e medidas compensatórias
Em 1993 foi criado um regime para a imposição de tais direitos às importações de determinados produtos,
com vistas a restabelecer as condições de competitividade, distorcidas por práticas desleais no comércio
internacional. O Ministério de Comercio, Industria y Turismo (MINCOMERCIO) procede às investigações sobre
importações de produtos originários dos países do Acordo de Cartagena (Pacto Andino) que são objetos de
“dumping” ou de subsídios, quando causam ou ameaçam causar prejuízo importante a setor significativo da
indústria nacional, ou reduzem sensivelmente a capacidade de produção estável na Colômbia.
As investigações sobre as importações de produtos originários de países membros do Acordo de
Cartagena são submetidas à Junta do Acordo.
Dumping
A Colômbia considera existir “dumping” quando é introduzido no mercado colombiano a um preço
inferior ao valor normal do país de origem, isso é, quando o preço da exportação para Colômbia é menor
quem o preço comparável, no curso de operações comerciais normais, a de um produto similar destinado ao
consumo no país exportando. (Decreto 991 de 1998, artigo 5).
Subsídios
Sem prejuízo das disposições do Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da
Organização Mundial do Comércio (OMC), considera-se que uma importação foi subsidiada quando a
produção, transporte ou exportação do bem importado ou ainda de suas matérias–primas e insumos, recebeu
direta ou indiretamente qualquer auxílio, benefício, estímulo ou incentivo do Governo, de entidades públicas
ou de empresas de economia mista do país de origem da mercadoria.
Os direitos “anti-dumping” ou direitos compensatórios – consistem basicamente em uma taxa imposta
ao produto importado quando tem preço inferior ao preço base fixada pelo MINCOMERCIO. Esses direitos
são calculados com base no que se considera valor suficiente para eliminar o prejuízo causado à economia
nacional, notadamente ao ramo industrial a que pertence o produto.
42
No momento, não são aplicadas medidas de retaliação comerciais ou restritivas a produtos
brasileiros.
4.6 Disposições para o envio de amostras comerciais originárias do Brasil
Não se requer licença prévia de registro para as importações de amostras sem valor comercial que
se destinam afins promocionais e publicitários, experiências e ensaios técnicos e científicos ou como
protótipos de produtos não destinados à comercialização.
O valor unitário de cada mercadoria não deve exceder US$ 50 nem ultrapassar a quantidade de 10
unidades por remessa ou 20 kg. No caso de quantidades maiores, deve-se assinalar a menção “mercadorias
sem valor comercial” na embalagem ou empacotamento original, desde que o valor total da remessa não
exceda US$ 1.000.
Há necessidade de licença de importação para os bens incluídos na lista de produtos com licença
prévia, para amostras sem valor comercial que não se encaixem nas condições anteriormente mencionadas,
para jóias e pedras preciosas em geral, bem como para artigos manufaturados e metais preciosos, ouro e
seus derivados, prata e metais do seu grupo.
4.7 Preferências por acordos e restrições a importações
A Colômbia concede tarifas preferenciais aos produtos brasileiros, em razão de acordos firmados no
âmbito da ALADI de Integração. Em razão disso, recomenda-se verificar as tarifas específicas dos produtos
destinados à exportação, constantes no ACE 59, o Acordo de Complementação Econômica CAN-
MERCOSUL, e no “Arancel Armonizado de Colombia”. A tarifa preferencial dos produtos brasileiros pode
representar uma importante vantagem comparativa em relação às exportações de outros países. Porém, as
alíquotas impostas aos produtos brasileiros são sempre superiores aos dos países da Comunidade Andina, do
G3 e dos EUA.
‘Drawback ’:
No caso de importação temporária para o aperfeiçoamento ativo (regime ‘drawback’), conhecido na
Colômbia como “Plan Vallejo”, o importador colombiano (que deve ser empresário produtor ou exportador)
43
deve celebrar um contrato com o Instituto Nacional de Comercio Exterior (INCOMEX) para a importação de
bens de capital, matérias-primas e insumos para a produção de bens destinados à exportação.
O empresário que importa nesta modalidade pode acumular as declarações de cada um dos
produtos ou bens importados e fazer somente uma apresentação mensal. Tais importações estão isentas do
pagamento de tributos aduaneiros, sempre e quando se cumprirem as exigências de exportações contidas no
contrato celebrado com a INCOMEX.
4.8 Canais de distribuição
Embora a forma mais utilizada seja a designação de agentes ou representantes, que se
responsabilizem pelos trâmites da mercadoria, existem outros tipos de contratos, que facilitam ao empresário
brasileiro exportar seus produtos para a Colômbia. É possível abrir um escritório de representação, ou efetuar
contratos de mandato, de representação, bem como abrir uma subsidiária em território colombiano, fazer
alianças comerciais estratégicas, etc. Cada caso em particular requer o cumprimento de exigências legais
diferentes, razão pela qual recomenda-se uma consulta prévia às autoridades da Embaixada da Colômbia em
Brasília ou do Brasil em Bogotá.
44
5 MERCADO DE FILMES DE PVC
5.1 Mercado
Os produtos analisados são filmes de PVC, que, depois de impressos, são utilizados em canvas e
displays. Os principais consumidores desse tipo de produto são empresas do setor gráfico, de mídia exterior.
No Brasil as classificações fiscais desses produtos mais usuais são 3920.4390, descrita como
“Outras chapas de polímeros de cloreto de vinila, teor de plastificantes >= a 6%”, 3920.4900, descrita como
“Outras Chapas, folhas, etc. de polímeros de cloreto de vinila”, 3921.9029, descrita como ”Outras chapas, etc.
de outros plásticos, com suporte ou reforço” e 5903.1000, descrita como “Tecido impregnado / revestido, etc.
com policloreto de vinila”. Foi incluída também uma classificações referentes à filmes de poliuretano:
3921.1390, descrita como “Outras chapas, etc. de poliuretanos alveolares”, ainda que nas aplicações para
peças publicitárias não sejam utilizadas, mas sim em produtos como calçados e móveis estofados.
As respectivas classificações fiscais na Colômbia são referidas na tabela abaixo:
Tabela 15: Classificações Fiscais na Colômbia
NALADISA Descrição
3920.43.00 Outras chapas de cloreto de vinila, contendo plastificante maior que 6% em peso
3921.12.00 Outras chapas de polímeros de cloreto de vinila
3921.13.00 Outras chapas, tiras e folhas de poliuretanos
3921.19.00 Placas, tiras, folhas, lâminas de outros plásticos
3921.90.00 Outras placas, tiras, folhas, lâminas de plásticos não celulares
5903.10.00 Telas impregnadas, recobertas, revestidas ou estratificadas com PVC
Fonte: ALADI
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
Do total do mercado de PVC, que foi da ordem de 145 mil toneladas em 2005, estima-se que algo
próximo a 15% seja destinado ao mercado de laminados de PVC, o que representaria algo em torno de 20 mil
toneladas. Porém, nem todas as aplicações de laminados de PVC estão contempladas nessa análise. Apenas
os tipos reforçados são objeto desse relatório, utilizados basicamente nos mercados de mídia exterior,
banners, canvas, front-lights e back-lights. Outra aplicação interessante, apesar de menos representativa, é o
de lonas de PVC para uso em caminhões do tipo sider. Tem-se que no total, tais aplicações consomem algo
entre 4 e 5 mil toneladas por ano.
45
Há dezenas de empresas atuantes no mercado de mídia exterior, obviamente localizadas nas
principais cidades do país, como Bogotá, Cali e Medellin. O mercado publicitário destina importante fatia do
orçamento de mídia para aplicações de mídia exterior. Os consumidores são as próprias empresas de mídia,
que imprimem a lona plástica e a aplicam em pontos da cidade ou de estradas.
Não foram relatadas restrições impostas a produtos brasileiros ou de qualquer outra nacionalidade.
5.2 Concorrência
Concorrência Internacional
Esse tipo de produto tem a possibilidade de competir em todo o globo terrestre, tendo em vista o
valor agregado e a menor relação de custo de transporte por quantidade de produto transportado. É por tal
razão que em algumas das classificações fiscais, há relevante presença de produtos provenientes da China,
Japão, Coréia e Taiwan. Ainda assim, a proximidade em relação à Venezuela, Equador e Chile, combinado
com a isenção de imposto de importação de produtos provenientes desses países, faz com que as
importações desses países apareçam repetidamente na análise das origens de produtos importados.
Na classificação 3920.4300, um dos maiores importadores é a Filmtex (www.filmtex.com.co), que
também é dos maiores produtores locais de laminados de PVC. A empresa traz produtos da Venezuela, de
uma empresa chamada Polifilm (www.polifilm.com.ve), principalmente. Aparentemente a Filmtex e a Polifilm
atuam em conjunto para complementar linhas de produção e mercados, apesar de ambas não confirmarem a
informação. O preço médio das importações nessa classificação foi de US$ 2.470 por tonelada em 2005.
Na classificação 3921.1200, a maior importadora é a Articueros, cuja fábrica situa-se na Zona Franca
de Barranquilla. A empresa, com unidades em outros locais como Bogotá e no Departamento Atlântico,
importa de si própria para revenda em outras regiões do país. Suas principais linhas de produtos giram em
torno de produtos como laminados para calçados, móveis, linhas industriais para confecções e editorial. O
preço médio das importações nessa classificação foi de US$ 2.005 por tonelada em 2005.
Na classificação 3921.1300, as três maiores importadoras são a AGP de Colômbia
(www.agpglass.com.co), uma empresa dedicada à produção de vidros à prova de bala, a Vila S.A.
(www.vila.com.co), que importa produtos da Recticel, da Bélgica - uma empresa produtora de chapas e
lâminas em poliuretano – e a Tecnosur, empresa que produz fraldas descartáveis. Essa classificação,
portanto, tem muito pouca relevância no que diz respeito aos objetivos desse trabalho. Apenas como
informação, o preço médio das importações nessa classificação foi de US$ 4.212 por tonelada em 2005.
VenezuelaDemaisFrança
Taiw an0,8%
Itália0,7%Equador0 0
3920.43016,0%
Chile9,6%
EUA8,0%
Brasil5,8%
Índia2,8%
Itália3,7%
Alemanha9,8%
Argentina2,7%
15,5%
Japão13,8%
Tailândia12,3%
Total em 2005: US$ 6,3 milhões
China9,5%
Chile19,2%
De2
0,7%
EUA7,8%
0,9%México2,2%
Coréia4,0%
Total em 2005: US$ 5,8 milhões
EUA36,1%Itália
10,1%
Taiw an7,2%
México2,2%
Panamá0,8%Reino Unido
1,5%
Chile11,8%
Alemanha0,8%
Demais1,4%
China14,7%
Bélgica13,3%
Total em 2005: US$ 7,8 milhões
China17,6%
EUA18,4%
Alemanha0,9%
Holanda4,0%
México1,3%
Taiw an0,9%
Áustria1,6%
Japão2,2%
Coréia3,6%
Total em 2005: US$ 2,7 milhões
Equador23,2%
México7,7%
Coréia7,6%
Peru5,7%
Espanha3,4%
Reino Unido3,9%
China8,9%
Itália2,5%
Demais8,5%
EUA15,9%
Brasil12,7%
Total em 2005: US$ 16,6 milhões
EUA11,3%
Taiw28,9
Demais2,5%
Itália0,8%
México9,1%
Hong Kong2,0%
Ilhas Virgens1,9%
Venezuela3,2%
Espanha3,5%
França5,5%
Total em 2005: US$ 1,5 milhões
0
0
Figura 9: Importações de Produtos Classificados nas NANDINA’s 3920.4300
3921.1300, 3921.1900, 3921.9000 e 5903.1000 por país
Fonte: DIAN
Elaboração: MaxiQuim Assessoria de Mercado, 2006.
3921.120
ZF Barranquilla52,2%
mais,3%
0
3921.190 3921.130Equador46,2%
Demais3,4%
0
3921.900 5903.10046
China31,1%
an%
, 3921.1200,
47
Na classificação 3921.1900, a mais importante importadora chama-se Comertex
(www.comertex.com.co), uma empresa de comercialização de produtos têxteis e insumos. Seu principal
fornecedor é equatoriano e chama-se Plásticos Industriales C.A. – PICA (www.pica.com.ec). A Pica é uma
empresa com diversas linhas de produtos, entre elas a linha de calçados, utilidades domésticas, móveis, etc...
A Pica não informa que tipo de produtos exporta para a Colômbia. O preço médio das importações nessa
classificação foi de US$ 2.683 por tonelada em 2005.
Na classificação 3921.9000 a principal empresa importadora é a Frito Lay, produtora de snacks. É
bem pouco provável que a Frito Lay importe qualquer tipo de produto objeto dessa análise, ou seja, filmes de
PVC, dado que essa classificação é genérica e pode incluir filmes plásticos de outros materiais, como é o
caso. Já a segunda maior importadora é a Carpas I.K.L. (www.carpasikl.com), que importa a maior parte de
seus produtos do México, de uma empresa chamada Megaplast (www.megaplast.com.mx), que produz, entre
outros produtos, geomembranas. A Carpas I.K.L. produz toldos, coberturas industriais, produtos para
sinalização e mídia exterior, sendo muito importante nessa análise. A empresa importou sozinha cerca de 700
toneladas de laminados de PVC em 2005. Outra importante empresa importadora desse tipo de produto, é a
Sign Supply (www.signsupply.com.co), de Bogotá, que realiza projetos de mídia exterior e importou cerca de
600 toneladas de laminados de PVC em 2005, principalmente da Coréia. O preço médio das importações
nessa classificação foi de US$ 3.300 por tonelada em 2005.
Já na classificação 5903.1000, as empresas mais relevantes que importam tais produtos são a
Nalsani e a CJ Textiles, ambas do setor têxtil, sendo a primeira mais focada na produção de confecções, entre
elas jaquetas impermeáveis, onde utiliza materiais laminados, e a segunda comercializa insumos para
calçados. O preço médio das importações dessa classificação fiscal foi de US$ 940 por tonelada. O preço é
baixo em função da origem do produto: países asiáticos, onde o preço do PVC é historicamente mais
competitivo.
Concorrência no Território
Dentre os fabricantes locais destaca-se a Filmtex, detentora das marcas D-lux Radiant, Bannertex,
Bannerfilm, Banderola, Filmcard, Vinifilm, Printex, Permaflex, Tecnoflex, Geoflex e Thermofilm. A empresa
exporta para vários países, incluindo o Brasil e está há mais de 20 anos no negócio. É capaz de produzir
filmes de PVC calandrados de espessuras de 75 a 770 micra, de até 1,80 metro de largura.
Aspectos Interpessoais
Os colombianos têm muitas características em comum com os brasileiros, entre elas a abertura para
novas relações comerciais. No entanto, diferenciam-se pela seriedade e velocidade com que tratam de
negócios, algo que é atribuído à aproximação com os Estados Unidos em termos de comércio internacional e
política de governo. Poucos são os aspectos interpessoais relevantes na relação com os colombianos a
destacar, além do respeito mútuo, da seriedade e da formalidade com que fazem negócios. Como qualquer
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país de língua hispânica, é importante a distinção dos interlocutores por sua formação (ingeniero, licenciado,
doutor, etc..) em situações formais de aproximação, como e-mails, telefonemas e reuniões de negócios.
5.3 Aspectos Promocionais
A principal feira do setor plástico na Colômbia é a ColombiaPlast/Expoempaque. É a similar
colombiana da Brasil Plast. É bianual, sendo a próxima edição prevista para 2008. Ocorre no CORFERIAS,
sendo que em 2006 ocupou os pavilhões 11 a 17. O CORFERIAS localiza-se em Bogotá, Carrera 40 No. 22C-
67.
A entidade ACOPLASTICOS é a responsável pela organização. Os dados de contato na
ACOPLASTICOS são referidos abaixo:
Tels. (57-1) 346 3046 – 346 0655 – 347 5780 – 312 5181 – 346 4181
Fax (57-1) 249 6997
Calle 69 No. 5 - 33
A.A. 29844
Bogotá - Colombia
www.acoplasticos.org
Um evento mais específico é International Footwear and Leather Show, que acontece em fevereiro
de 2007, em Bogotá. Outra é a Andigrafica, marcada para 19 a 23 de junho de 2007.
A organização de ambos eventos está a cargo da Corferias (Corporación de Ferias e Exposiciones),
cujos dados apresentamos abaixo.
(57 1) 381.0000 – 381.0030
Cra 40 No. 22C –67
Bogotá – Colombia
www.corferias.com
Maiores informações sobre a Andigrafica podem ser obtidas junto à Asociación Colombiana de la
Industria de la Comunicación Gráfica - ANDIGRAF
Carrera 4A No. 25B-46,
Bogotá - Colombia
(57 1) 281.9611
www.andigraf.org
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5.4 Comercialização
A maior parte das vendas ocorre com a utilização de intermediários, distribuidores ou representantes,
principalmente em função dos pequenos volumes comprados por empresa.
As cotações normalmente são feitas CIF, ou DAF, normalmente à prazo, que podem ser de até 90
dias. É aconselhável utilização de carta de crédito.
5.5 Conclusões
O mercado de laminados de PVC na Colômbia é dinâmico e cresce rapidamente nas aplicações que
são objeto dessa análise, no caso mídia exterior. A concorrência de países como o Equador, China e México
está bem posicionada, além de haver empresas em solo colombiano competitivas e que dominam bem o
mercado.
Os produtos importados têm participação, citada ao redor de 20% do total, e em alguns casos
complementam linhas de produtores locais.
Há boas possibilidades para os produtos brasileiros em algumas aplicações, pois a indústria local
não parece ter condições de abastecer todo o mercado, buscando alternativas de fornecimento em países
vizinhos. Por outro lado, esses fornecedores tradicionais desfrutam de vantagens competitivas como a
isenção do imposto de importação.
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5.6 Relação de Contatos
1. Empresa: SIGN SUPPLY LTDA.
2. Contato: YENNY MARQUES 3. Cargo: RECEPCIONISTA
4. Chefe de Compras: Dr. ENRIQUE GARCIA (Administrativo)
5. Endereço: CRA. 33 No 75-60
6. Cidade: BOGOTA 7. Telefone/Ramal: 57 1 543 0740
8. Email: [email protected] 9. Site: www.signsupply.com.co
10. Principais Produtos: VENTA DE INSUMOS PUBLICIDAD Y PLOTTER MAQUINARIA
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim. Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
VINILO PLÁSTICO, AUTO ADESIVOS E LONAS PLÁSTICAS
1. Empresa: SUPRAPACK
2. Contato: JUAN PABLO SANTA CRUZ 3. Cargo: ASISTENTE DE COMPRAS
4. Chefe de Compras: CLARA MAYOR
5. Endereço: CRA 34 No 13 A -171 ACOPI YUMBO TEL EN CALI 0926668118
6. Cidade: CALI 7. Telefone/Ramal: 57 1 295 0460
8. Email: juherrera@suprapackcom 9. Site: www.suprapack.com
10. Principais Produtos: ETIQUETAS ENCOLHÍVEIS, FITAS DE SEGURANÇA
EMBALAGENS
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
FILME PVC
51
1. Empresa: CARPAS IKL S.S
2. Contato: CLAUDIA VASQUEZ 3. Cargo: CHEFE DE COMPRAS
4. Chefe de Compras: CLAUDIA VASQUEZ
5. Endereço: CALLE 10 SUR No 51-100
6. Cidade: MEDELLIN 7. Telefone/Ramal: 57 4 285 4455
8. Email: [email protected] 9. Site: www.carpasikl.com.co
10. Principais Produtos: COBERTURAS, TOLDOS, DE TODO TIPO
11. Compra insumos ou produtos plásticos? Sim.
Todos. X Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
LONA DE PVC
1. Empresa: Cromy Publicidad
2. Contato: Sayra Quiñones 3. Cargo: Diretora Publicidade Móvel
4. Chefe de Compras: Sayra Quiñones
5. Endereço:
6. Cidade: Bogota 7. Telefone/Ramal: 57 1 250 8800
8. Email: [email protected] 9. Site: www.cromypublicidad.com
10. Principais Produtos: Projetos de publicidade, mídia exterior, impressão digital
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
Lonas plásticas
52
1. Empresa: PLIBLISEÑALES
2. Contato: Jaime Bazani 3. Cargo: Gerente 4. Chefe de Compras: Jaime Bazani
5. Endereço: Cra 31 # 63 D – 61
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 347 6618
8. Email: publiseñ[email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Impressão Digital
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas, banners
1. Empresa: Fagar Publicidad
2. Contato: Luis Alberto Garzón Fajardo 3. Cargo: Gerente
4. Chefe de Compras:
5. Endereço: Cra. 30 40A-58
6. Cidade: Bogota 7. Telefone/Ramal: 57 1 269 3208
8. Email: [email protected] 9. Site: www.fagarpublicidad.com
10. Principais Produtos: Projetos de publicidade, mídia exterior, impressão digital
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
Lonas plásticas, PVC
53
1. Empresa: Red Publicitaria
2. Contato: Manuel Medina 3. Cargo: Compras 4. Chefe de Compras: Manuel Medina
5. Endereço: Cra 20 # 82 – 40 of 403
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 610 3130
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Telas , impressão digital , avisos , banners , canvas
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas e sinais
1. Empresa: Vallas America
2. Contato: 3. Cargo:
4. Chefe de Compras: Silvia Caballero
5. Endereço: Calle 23ª #26 – 29
6. Cidade: Bogota 7. Telefone/Ramal: 57 1 244 1118
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Impressão digital, faixas, banners
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado local Importo Não
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Banners.
54
1. Empresa: AH Publicidad Exterior
2. Contato: Yira 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Hugo Herrera
5. Endereço: Cra 39 # 94 – 45
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 610 4431
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Faixas , canvas, sinalização, mídia exterior
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas
1. Empresa: Alfa Publicidad Exterior
2. Contato: Edgar Gutiérrez 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Livia Avila
5. Endereço: Calle 80 # 28 – 34
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 256 7043
8. Email: [email protected] [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Canvas, faixas , banners
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo Não
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas, faxias
55
1. Empresa: Art Vision Publicidad
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Fernando Patiño
5. Endereço: Cra 96 # 49ª – 67 sur
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 783 3239 / 403 2750
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Peças publicitarias, lâminas galvanizadas, revistas , alto relevo
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo Não
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas
1. Empresa: Art Public Ltda.
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Daniel Losada
5. Endereço: Calle 34 Sur 31ª – 36
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 203 9560
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Avisos luminosos , panaflex , sinalização
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Avisos luminosos
56
1. Empresa: Design Publicidad
2. Contato: 3. Cargo:
4. Chefe de Compras: Manuel Bedoya
5. Endereço: Calle 63 # 19ª – 24
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 346 6661
8. Email: [email protected] [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Avisos , sinalização, faixas, caixas de luz , adesivos para vidros
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? Compro no mercado
local x Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Avisos
1. Empresa: Imagen Exterior
2. Contato: Rich Rincón 3. Cargo: Gerente 4. Chefe de Compras: Rich Rincón
5. Endereço: Cra 53 # 127 D – 06
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 627 7246
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Mídia exterior, banners
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Banners
57
1. Empresa: Avisos CV publicidad
2. Contato: Fredy Vanarkin 3. Cargo: Compras 4. Chefe de Compras: Fredy Vanarkin
5. Endereço: Calle 17 96C-49
6. Cidade: Bogota 7. Telefone/Ramal: 57 1 267 6151
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Publicidade em lonas, banner digital
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Publicidade em lona, banners
1. Empresa: CYG Medios Publicidad
2. Contato: Camilo Andrade 3. Cargo: Compras 4. Chefe de Compras: Camilo Andrade
5. Endereço: Cra 12 # 127 – 11
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 614 6169
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Canvas, mídia exterior e interior
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
mídia exterior
58
1. Empresa: Bymovisual Ltda.
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Juan Manuel Suarez
5. Endereço: Calle 162 # 39 – 26
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 678 3701
8. Email: [email protected] 9. Site: www.bymovisual.com.co
10. Principais Produtos: Peças publicitárias
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Lonas impressas, banners
1. Empresa: Foto vallas
2. Contato: Mireya Moreno 3. Cargo: Recepcionista 4. Chefe de Compras: Ricardo Rua
5. Endereço: Cra 18 # 137 - 57
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 633 3284
8. Email: [email protected] 9. Site: www.fotovallas.com.co
10. Principais Produtos: Peças publicitarios
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Lonas , banners , para front Light
59
1. Empresa: Saviv Publicidad y Cia Ltda.
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: William Lopez
5. Endereço: Calle 64 D # 113 – 56
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 440 8555
8. Email: [email protected] 9. Site: www.saviv.net
10. Principais Produtos: Peças publicitarios
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Banners, multiflex, para front Light
1. Empresa: Vallas Tecnicas SA – Valtec SA
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Omar Gomez
5. Endereço: Cra 42 # 168 – 54
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 670 2255
8. Email: [email protected] 9. Site: www.valtec.com.co
10. Principais Produtos: Peças publicitárias, de todo tipo
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Mídia exterior , banners
60
1. Empresa: Vision Light Publicidad
2. Contato: 3. Cargo: Gerente 4. Chefe de Compras: Orance Rodríguez
5. Endereço: Cra 22 # 72 – 12 piso 2
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 249 7958
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Mídia exterior
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Banners , front light , back light
1. Empresa: Silbar Solutions Ltda.
2. Contato: 3. Cargo: Gerente Comercial 4. Chefe de Compras: Cristian Barbosa
5. Endereço: Cra 49 # 128B – 38
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 625 0854
8. Email: [email protected] 9. Site: www.silbarsignsolutions.com 10. Principais Produtos: Peças publicitárias , canvas, faixas, displays
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Canvas
61
1. Empresa: Vallas y Avisos SA
2. Contato: Monica Rodríguez 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Alba Mery Aguiar
5. Endereço: Calle 10 Sur #51 – 62
6. Cidade: Medellin 7. Telefone/Ramal: 57 4 285 5505
8. Email: [email protected] 9. Site: www.vallasyavisos.com.co
10. Principais Produtos: Avisos Publicitarios
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Avisos
1. Empresa: Vallas Procozam Ltda
2. Contato: Viviana Diaz 3. Cargo: Secretaria 4. Chefe de Compras: Nelsy Lara
5. Endereço: Cra 73 # 77 A – 32
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 438 6435
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Peças publicitárias
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Banners, faixas, canvas
62
1. Empresa: Zeta Nueve Publicidad
2. Contato: Mayerly Vargas 3. Cargo: Assistente 4. Chefe de Compras: Adelmo Suarez Castiblanco
5. Endereço: Calle 44 # 72 B – 16 sur
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 230 8092
8. Email: [email protected] 9. Site:
10. Principais Produtos: Peças publicitárias
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Peças publicitárias
1. Empresa: Avisos Luminosos TodoPlas Ltda.
2. Contato: 3. Cargo:
4. Chefe de Compras: Está cambiando
5. Endereço: Cra. 72J Bis 34-49 Sur
6. Cidade: Bogota 7. Telefone/Ramal: 57 1 299 1629
8. Email: [email protected] 9. Site: www.todoplasltda.com
10. Principais Produtos: Impressão digital em grandes formatos, fotodisplays, exibidores, neons
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
Telas vinílicas
63
1. Empresa: FESA S.A.
2. Contato: ANA MARIA MARULANDA 3. Cargo: RECEPCIONISTA 4. Chefe de Compras: MAURICIO OROZCO
5. Endereço: CALLE 29 No. 6AN-40
6. Cidade: CALI 7. Telefone/Ramal: 57 2 651 0550 EXT.3018
8. Email: [email protected] 9. Site: www.carvajal.com.co
10. Principais Produtos: Embalagens, copos descartáveis, cartões, artigos de escritório e escolares
11. Importa Insumos o Productos Plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. ¿Cuales son los principales insumos/ productos plásticos importados (en orden decreciente)?
PP, PEAD, PEBD, PS, Filmes ou Lâminas de PVC
1. Empresa: Ciel Ingenieria Electronica ltda
2. Contato: 3. Cargo: 4. Chefe de Compras: Francisco Gamba
5. Endereço: Calle 36 # 22 – 30
6. Cidade: Bogotá 7. Telefone/Ramal: 57 1 268 5210
8. Email: [email protected] 9. Site: www.cielingenieria.com
10. Principais Produtos: Peças publicitárias
11. Importa/compra ou produz filme/lona de PVC? x Compro no mercado
local Importo No
12. Quais os principais usos dos filmes de PVC?
Peças publicitárias
64
1. Empresa: FILMTEX S. A
2. Contato: VIVIANA MUÑOZ 3. Cargo: RECEPCIONISTA
4. Chefe de Compras: CAROLINA CASTILLO
5. Endereço: CRA 73 No 62 D-81 SUR
6. Cidade: BOGOTA 7. Telefone/Ramal: 57 1 644 9840 EXT 13280
8. Email: [email protected] 9. Site: Não tem
10. Principais Produtos: FABRICAM PRODUTOS LAMINADOS DE PVC
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
PVC, ESTABILIZANTES, PLASTIFICANTE, PIGMENTOS, TAMBIÉN IMPORTA LONAS/FILMES DE PVC
1. Empresa: ARTICUEROS
2. Contato: ANDRÉS GONTOVNIK 3. Cargo: GERENTE GENERAL
4. Chefe de Compras: ANDRÉS GONTOVNIK
5. Endereço: ZONA FRANCA DE BARRANQUILLA – BODEGA No. 12
6. Cidade: BARRANQUILLA 7. Telefone/Ramal: 57 5 379 9577
8. Email: [email protected] 9. Site: www.articueros.com
10. Principais Produtos: LAMINADOS DE PVC PARA CALZADOS, BOLSAS, ESTOFADOS
11. Compra insumos ou produtos plásticos? X Sim.
Todos. Sim. Alguns. Não. Nenhum.
12. Quais os principais produtos/insumos plásticos comprados?
PVC, TAMBÉM IMPORTA FILMES/PELÍCULAS DE PVC
65
5.7 Agentes Comerciais
Sign Supply (Laminados de PVC para Mídia Exterior)
Dr. Enrique Garcia
Cra 33, No 75 – 60
(57 1) 630 1299
Bogotá – Colômbia
CJ Textiles (Couro Sintético)
Cristina Medina (Comércio Exterior)
(57 4) 331 9911
Calle 26 Sur No. 48 – 58
Envigado – Colômbia
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROEXPORT COLOMBIA. Dados do Comércio Exterior (on line) 2006. http://www.proexport.gov.co
(acesso 16/10/2006)
WIKIPÉDIA. Banco de informações (on line) 2006. http://es.wikipedia.org (acesso 19/10/2006)
BRAZIL TRADE NET. Dados do Comércio do Exterior (on line) 2006. www.braziltradenet.com.br (acesso
16/10/2006)
CONSULADO DA COLOMBIA. Dados sobre Sistema Portuário (on line) 2006.
http://www.consuladocolombia.com.br (acesso 19/10/2006)
AVIANCA. Dados sobre Transporte Aéreo (on line) 2006. http://www.avianca.com (acesso 19/10/2006)
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO NACIONAL DE ESTADÍSTICA - DANE. Dados de Mercado (on line)
2006. http://www.dane.gov.co (acesso 30/10/2006)
DIRECCIÓN DE IMPUESTOS E ADUANAS NACIONALES - DANE. Dados de Mercado (on line) 2006.
http://www.dian.gov.co (acesso 30/10/2006)
BANCO DE LA REPÚBLICA DE COLOMBIA. Dados Macroeconômicos (on line) 2006.
http://www.banrep.gov.co (acesso 30/10/2006)
MINISTERIO DE COMERCIO INDUSTRIA Y TURISMO – REPUBLICA DE COLOMBIA. Informações Econômicas (on line) 2006. http://www.mincomercio.gov.co (acesso 30/10/2006)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE COMÉCIO DO EXTERIOR - SICE. Dados do comércio (on line) 2006.
http://www.sice.oas.org (acesso 29/11/2006)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE COMÉCIO DO EXTERIOR - ALADI. Dados do comércio (on line) 2006.
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OBSERVATORIO AGROCADENAS COLOMBIA. Informações sobre agricultura e Negócios Internacionais (on line) 2006. http://www.agrocadenas.gov.co (acesso 01/12/2006)
COLOMBIAPLAST - EXPOEMPAQUE . Informações sobre fornecedores locais de produtos plásticos (on
line) 2006. www.colombiaplast.com (acesso 01/12/2006)
67
CATALOGO DEL EMPAQUE . Informações sobre fornecedores locais de produtos plásticos (on line)
2006. www.catalogodelempaque.com (acesso 01/12/2006)
FEDERACIÓN NACIONAL DE COMERCIANTES – FENALCO – Informações sobre feiras e eventos (on
line) 2006. www.fenalco.com.co (acesso em 05/12/2006)
ASSOCIACIÓN COLOMBIANA DE EXPORTADORES DE FLORES – ASOCOLFLORES – Informações sobre mercado e produtores de flores (on line) 2006. www.asocolflores.org (acesso em 1/12/2006)