Trabalho Sobre Conceito e Metodos de Analise Em Ciencias Politicas Versao Final VI GRUPO HIPOGEP
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8/18/2019 Trabalho Sobre Conceito e Metodos de Analise Em Ciencias Politicas Versao Final VI GRUPO HIPOGEP
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Acácia da Felicidade Sebastião Zevo
Alcinda Sónia Jossefa Macuácua
Dulce Maria Leonardo Cuavo
Feliciana Magomane Langa
nácio Manuel !"atsave
!aira da #áscoa
$linda Manuel Mac"ai
Conceito e Métodos de Analise em Ciências Políticas
Licenciatura em %istória #ol&tica e 'estão #(blica
)niversidade #edagógica
*ai+*ai
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Acácia da Felicidade Sebastião Zevo
Alcinda Sónia Jossefa Macuácua
Dulce Maria Leonardo Cuavo
Feliciana Magomane Langa
nácio Manuel !"atsave
!aira da #áscoa
$linda Manuel Mac"ai
Conceito e Métodos de Analise em Ciências Políticas
Licenciatura em %istória #ol&tica e 'estão #(blica
)niversidade #edagógica
*ai+*ai
-0,.
/rabal"o de #esuisa sobre Conceito e M1todos de Analise
em Ci2ncias #ol&ticas 3ara efeitos de a3resenta4ão em
seminário e avali4ão em gru3o na Cadeira de Ciencia
#ol&tica ,
Sob orienta4ão do docente5 dal2ncio Sitoe
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777776
,7,7 #roblema da 3esuisa777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777778
,7-7 %i3óteses7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777778
,767 $b9ectivos da 3esuisa7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777778
,767,7 $b9ectivo 'eral777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777778
,767-7 $b9ectivos :s3ec&ficos7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777778
II. UNDAMENTAÇÃO TE!RICA777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777;
-7,7 Defini4ão do Conceito de ci2ncia 3ol&tica7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777;
-7-7 $b9ecto de estudo da ci2ncia 3ol&tica77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777<
-7-7,7 Ci2ncia 3ol&tica5 a ci2ncia do :stado77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777=-7-7-7 Ci2ncia #ol&tica5 a ci2ncia do 3oder7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777>
-7-767 Conce34ão intermediária7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,0
III. M"TODO# E PER#PECTI$A# DE IN$E#TI%AÇÃO E AN&'I#E EM CI(NCIAPO'ÍTICA7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,,
67,7 M1todos de investiga4ão e análise em ci2ncia 3ol&tica7777777777777777777777777777777777777777777777777777,,
67-7 #ers3ectivas básicas de investiga4ão e análise em ci2ncia 3olitica777777777777777777777777777777777,-
67-7,7 #ers3ectiva das /end2ncias ndividuais77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,-
67-7-7 #ers3ectiva ?acionalista77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,-67-767 #ers3ectiva Funcionalista777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,6
67-787 #ers3ectiva Sist1mica777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,8
I$. E$O'UÇÃO E CAMPO# TEM&TICO# DA CI(NCIA PO'ITICA77777777777777777777777,.
87,7 :volu4ão da ci2ncia 3olitica77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,.
87,7,7 Da antiguidade clássica ao seculo **777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,.
87,7-7 Do seculo ** @ 'uerra Mundial7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,<
87,767 De3ois da 'uerra Mundial777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,<
87-7 Cam3os /emáticos da Ci2ncia #ol&tica7777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777,=
$. CONC'U#ÃO77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777-0
$I. REERENCIA# )I)'IO%R&ICA#77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777--
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I. INTRODUÇÃO
$ trabal"o ue 3retendemos e3lanar 1 sobre o conceito e Métodos de Análise em Ciência
Política, em cum3rimento das recomenda4Bes do docente da cadeira no mbito de 3esuisas
em gru3os como 3rocedimento curricular do #:A ue consiste em a3etrec"ar os estudantes
ca3acidades de 3esuisa e e3osi4ão dos seus resultados cu9as 3esuisas basearam+se
fundamentalmente de diversos temas 3resentes no 3lano anal&tico da cadeira7
$ 3resente trabal"o encontra+se estruturada da seguinte maneira5
•
Int*od+,-o5 1 a 3arte suscita onde de forma ob9ectiva se e3Be o ob9ecto de 3esuisa o 3roblema levantado e as res3ectivas "i3óteses os ob9ectivos ue se 3retende alcan4ar e a
motiva4ão da escol"a do tema7
• +ndamenta,-o te*ica/ 1 o cam3o onde de forma contraditória vamos evidenciar os
conceitos da ci2ncia 3ol&tica demonstrar os as3ectos comuns e divergentes assim como
a3resentarmos o nosso 3osicionamento em ins3ira4ão a um autor ue mais es3el"a a
realidade ue 3retendemos investigar e 3or fim será neste ca3&tulo onde vamos conciliar
os 3osicionamentos de vários autores 3ara 3odermos a3resentar o ob9ecto de estudo daci2ncia 3ol&tica7
• O Desen0ol0imento/ será constitu&do 3ela mat1ria sobre os m1todos e 3ers3ectivas de
investiga4ão e análise em ci2ncia 3ol&tica onde vamos tentar de forma concisa identificar
e e3licar cada ti3o de 3ers3ectiva e evidenciar os defensores de cada uma delas7
Eamos tamb1m neste fase identificar as fases da evolu4ão da ci2ncia 3ol&tica a3resentando o
contributo de algumas figuras ue se evidenciaram no 3rogresso desta ci2ncia bem como aidentifica4ão das mat1rias temáticas ue constituem a ci2ncia 3olitica7
• Concl+s-o/ 1 a fase reservada 3ara a a3resenta4ão da s&ntese da mateia investigada assim
como a demonstra4ão das rela4Bes entre os seus ca3&tulos7
• Re1e*ências 2i2lio3*41icas/ Nesta fase vai se alistar todas obras ou todo material fonte
ue foi usado 3ara a 3rodu4ão do trabal"o obedecendo as regras estabelecidas no
regulamento da )#7
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I.5. P*o2lema da 6es7+isa
evidente ue o estudo dos fenómenos 3ol&ticos e os seus refleos na sociedade tem sido
3reocu3a4ão de muitos estudiosos desde a antiguidade clássica7 : tamb1m 1 evidente ue no
sei das universidades tem "avido uma 3reocu3a4ão crescente 3ara introduGir a disci3lina de
ci2ncia 3ol&tica e conceder uadros acad1micos nesta es3ecialidade cientifica e neste ramo de
saber7 #or isso se 3ode diGer com 3ro3riedade ue a ci2ncia 3ol&tica 1 simultaneamente uma
ci2ncia antiga e uma ci2ncia nova ue cada veG mais gan"a foros de cidadania no seio das
universidades e no mbito do ensino su3erior HF:?!A!D:S-00=5,,I7
Face a esta 3roblemática nos urge a necessidade da seguinte 3ergunta de 3artida5
Em que consiste a ciência política?
I.8. 9i6teses
• #rovavelmente a ci2ncia 3ol&tica consista no desenvolvimento de diversas actividades
3ol&ticas ue 3ossam conciliar os antagonismos 3ol&ticos eistentes entre o 3oder 3ol&ticoe outros actores nele relacionados mediante a identifica4ão descri4ão e sugestão das
temáticas e outros as3ectos 1ticos ue 3ossa es3el"ar uma governa4ão dedicada a um
bem+comum da sociedade7
I.:. O2;ecti0os da 6es7+isa
I.:.5. O2;ecti0o %e*al
• Analisar a a3licabilidade e os cam3os da ci2ncia 3ol&tica bem como a 3ertin2ncia do
estudo sobre os as3ectos nela ligados7
I.:.8. O2;ecti0os Es6ecí1icos
• Defini4ão do conceito e do ob9ecto da ci2ncia 3ol&tica
• dentificar e descrever as 3ers3ectivas básicas de investiga4ão análise em ci2ncia #ol&tica
• Descrever as eta3as e cam3os da ci2ncia 3ol&tica7
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II. UNDAMENTAÇÃO TE!RICA
II.5. De1ini,-o do Conceito de ciência 6olítica
Antes de avan4armos o conceito de ci2ncia 3ol&tica 1 3reciso ue se diga ue a 3ossibilidade
da eist2ncia de uma Ci2ncia #ol&tica não 1 3onto 3ac&fico ou se9a eistem muitas discórdias
de se considerar a ci2ncia 3ol&tica como uma ci2ncia7
$ outro 3roblema com ue nos de3aramos ao tentar conceitualiGar a ci2ncia 3ol&tica 1 o facto
de não "aver unanimidade 3or 3arte dos 3olitólogos uando traGem essas abordagens ao
estudo7
#ara 'oodin e Klingemann, muita tinta tem sido derramada sobre a uestão da eist2ncia e
em ue sentido o estudo da 3ol&tica 1 verdadeiramente uma ci2ncia7 :sta mat1ria não vai ser
a3rofundada neste trabal"o devido ao ob9ectivo ue 3retendemos 3or esta investiga4ão7
!a sua obra “será a ciência política uma ciência? B,Étienne traG uma abordagem dial1tica e
c"ega a uma conclusão de ue a ci2ncia 3ol&tica 1 uma ci2ncia 3elo facto de a3resentar
m1todos de estudo linguagem e ob9ecto ue 3elo menos na sua validade 1 geral7 #or1m os
"omens ue a faGem são t&midos em 3ro3orcionar meios 3ara l"e faGer concordncia como
ci2ncia dada sua autenticidade limitada face a inumanidade do 3rocesso cognitivo7
Segundo Codato H-0,-5,,I refere ue a 3ol&tica não 1 ci2ncia mas a ci2ncia 3ol&tica o 17 $u
mel"or a ci2ncia 3ol&tica 1 um dos ramos das ci2ncias sociais 1 um con"ecimento
sistemático ob9ectivo metódico e rigoroso acerca da 3rática 3ol&tica7
.Segundo Fernandes H-00=5,=I ci2ncia 3ol&tica 1 entendida como ci2ncia da observa4ão
analise e e3lica4ão dos fenómenos 3ol&ticos não se limita ao estudo do :stado e das suas
rela4Bes com os outros gru3os "umanos estuda tamb1m todas as for4as internas ue lutam
3ela auisi4ão e eerc&cio do 3oder ou ue 3rocuram influencia+lo 3ara satisfa4ão dos seu
interesses e as for4as internacionais ue influenciam ou ue tentam influenciar o
com3ortamento do con9unto de órgãos ue numa sociedade tem ca3acidade 3ara obrigar s
outros a ado3tar certo com3ortamento7
1
'$$D! ?obert :7 e KL!':MA!! %ans+Dieter7 A Ne !and"oo# o$ Political %cience7 $ford)niversitN #ress -0007
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Segundo Oobbio H,>0>5,.8I a ci2ncia 3ol&tica 3ode ser definida em dois sentidos
nomeadamente5 amplo e restrito&
• !o sentido am3lo ou não t1cnico ciência Política 1 ualuer estudo dos fenPmenos e dasestruturas 3ol&ticas conduGido sistematicamente e com rigor a3oiado num am3lo e
cuidadoso eame dos fatos e3ostos com argumentos racionais7
• !o sentido restrito ou t1cnico a e3ressão Ciência política indica uma orienta4ão de
estudos ue se 3ro3Be a3licar @ análise do fenPmeno 3ol&tico nos limites do 3oss&vel isto
1 na medida em ue a mat1ria o 3ermite mas sem3re com maior rigor a metodologia das
ci2ncias em3&ricas Hsobretudo na elabora4ão e na codifica4ão derivada da filosofia
neo3ositivistaI7
!as abordagens dos autores aui a3resentados traGem alguns 3ontos convergentes ao
invocarem a ci2ncia 3ol&tica como sendo uma ci2ncia ue estuda e e3lica os as3ectos ue
envolvem a ac4ão 3ol&tica7
Sabendo do ob9ectivo ou fun4ão da ci2ncia 3ol&tica em fornecer uma visão clara do ue se9a
um bom governo de modo a 3romover o bem+comum onde mesmo em situa4Bes de um mau
governo 1 a ci2ncia 3ol&tica ue a3resentará cr&ticas e modelos ue devem ser seguidos a fim
de buscar+se o bem+comum e a manuten4ão do 3oder ou se9a a ci2ncia 3ol&tica tem
como ob9etivo administrar os conflitos de forma não destrut&vel de modo a conciliar os
3osicionamentos 3ol&ticos mediante a identifica4ão dos 3roblemas eistentes e a busca das
res3ectivas solu4Bes infere+nos a uma conceitualiGa4ão seguinte5
A ci2ncia 3ol&tica 1 o estudo de teorias e casos 3ráticos da ac4ão 3ol&tica bem como a análise
e a cria4ão dos sistemas 3ol&ticos e seu com3ortamento7 Consiste 3ortanto no estudo do
governo do :stado no as3ecto teórico ou doutrinário buscando analisar a realidade social e
"istórica bem como descrever as institui4Bes 3ol&ticas a influ2ncia do 3oder e decisBes ou
delibera4Bes 3ol&ticas7
De forma mais sim3les 3odemos definir a ci2ncia 3olitica como sendo a ci2ncia ue 3rocura
ordenar sistematiGar e dar a con"ecer a realidade 3olitica ou se9a 1 a teoria e 3rática da
3ol&tica ue consiste na descri4ão e análise de sistemas e com3ortamentos 3ol&ticos7
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II.8. O2;ecto de est+do da ciência 6olítica
Segundo Fernandes H-00=5,6I não eiste unanimidade na defini4ão do ob9ecto de estudo da
ci2ncia 3ol&tica uns define o como o Estado uns am3liando a todas as manifesta4Bes deautoridade7
$ ob9ecto de estudo da ci2ncia 3ol&tica 1 o poder 7 $ 3oder deve neste caso ser eaminado em
crit1rios tridimensionais nomeadamente5 a sede do 3oder a forma ou imagem e a ideologia
HM$?:?A -0,-5
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#ara Sain H-0005,=I tentando traGer auilo ue 1 ob9ecto da ci2ncia 3ol&tica estabelece o
seguinte5
Conforme 3odemos observar não eiste consenso a delimita4ão do ob9ecto de ci2ncia
3ol&tica sendo ue os autores divergem nos seus 3osicionamentos7
II.8.5. Ciência 6olítica/ a ciência do Estado
$ germe deste 3osicionamento foi veementemente fundamentada na Antiga 'r1cia 3or
considerar ue a ac4ão 3ol&tica desenvolvida na 3olis HcidadeI se encontrava estreitamente
ligada ao :stado7
:sta conce34ão foi mais advogada 3or Ma*cel P*élot na sua obra +a science politique, cu9a
ideia central evidenciava ue os estudos da ci2ncia 3ol&tica estavam eclusivamente ligadas e
ue se centravam no :stado7
Segundo Fernandes H-00=5,6I este 3ensamento foi re3ugnado 3or muitos dos seus colegas 3or
considerarem o :stado uma 3arcela redutora de tudo auilo ue a ci2ncia 3ol&tica estuda e ue
3ara eles esta ideia era desactualiGada uma veG ue a3enas considera o :stado enuanto
soberano7 :m defesa da sua 3ostura #r1lod a3resenta duas 9ustifica4Bes em defesa de ue o
estado seria ob9ecto da Ci2ncia #ol&tica5
• ,Q #orue as institui4Bes 3ol&ticas não são a3enas governamentais mas tamb1m
administrativas e 9udiciais e sem elas o estado não estaria genuinamente institu&do
• -Q #orue a ci2ncia 3ol&tica dedica+se sobre as suas origens e ao seu devir assim como dos
seus substitutos "istóricos ou eventuais7
Acrescenta #r1lod ue o :stado tem de ser visto de uma forma mais 3rofunda da& ue
c"amasse a aten4ão 3ara os fenómenos ue dele decorriam Hinter+estatais su3ra+estatais
infra+estatais e 3ara+estataisI os uais surgem 3or refer2ncias ao :stado7 #ara o autor com a
multi3lica4ão de organiGa4Bes intergovernamentais ou su3ranacionais assistiu+se umatri3lica4ão de n(mero de :stados no mundo7
:n suma de una u otra manera el 3oder el gobierno las instituciones 3ol&ticas el :stado
los agru3amientos sociales N 3ol&ticos la 3ol&tica cotidiana "an marcado N marcan los
l&mites de la política como 3ráctica social es3ec&fica N como ob9eto de la ciencia política
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$utra raGão ue fundamenta a ci2ncia 3ol&tica como ci2ncia do :stado dita ue tem sido desde
s1culos e como consentimento geral a ci2ncia do :stado 3orue não se 3ode duvidar ue este
se9a seu ob9ecto de estudo desde a antiguidade clássica HO$D! AP- F:?!A!D:S
-00=5,8I7
II.8.8. Ciência Política/ a ciência do 6ode*
#ara os defensores desta conce34ão a no4ão do 3oder 1 assunto 3ró3rio da ci2ncia 3ol&tica e
não do :stado uma veG ue todos os seus ramos t2m um ob9ecto comum ue 1 o estudo sob
os seus mais diversos as3ectos do 3oder da sociedade HF:?!A!D:S -00=7,.I7
:ntre os defensores desta teoria 3odemos destacar5
Ma< =e2e*5 este defendia ue a 3ol&tica significava a luta 3ara 3artici3ar no 3oder ou
influenciar a distribui4ão do 3oder uer entre estados uer no interior de um estado ou em
gru3os "umanos neles eistentes7
Ma+*ice D+0e3e*5 ue defendia o ob9ecto da ci2ncia 3ol&tica ci2ncia da autoridade dos
governos do 3oder7
Ad*iano Mo**ei*a/ ao referir ue 3arece ue o 3oder 1 o ob9ecto central da ci2ncia 3ol&tica e
ue deve ser eaminado com um crit1rio tridimensional nomeadamente5 a sede do poder, a
$orma ou ima.em de a ideolo.ia&
:sta conce34ão foi consagrada oficialmente 3ela reforma das faculdades de direito francesas
em ,>;8 e inseridas nos 3rogramas de cursos de direito7
Segundo Duveger apud HFernandes -00=5,
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II.8.:. Conce6,-o inte*medi4*ia
De3ois de estabelecida a defini4ão de ci2ncia 3olitica como ci2ncia do 3oder entra+se
imediatamente na controv1rsia sobre a uestão de saber se todos os 3oderes são ob9ectos daci2ncia 3ol&tica ou a3enas alguns se 1 somente o 3oder su3remo ou tamb1m o 3oder menor
das institui4Bes se a3enas o 3oder se manifesta sobre toda a comunidade nacional ou tamb1m
o ue se limita a um gru3o territorial ou institucional HF:?!A!D:S -00=5,=I7
FaGer da ci2ncia 3ol&tica da ci2ncia do :stado 1 atribuir+l"e um mbito de estudo muito
restrito 1 limita+lo 3raticamente @ análise 9ur&dica da estrutura e das fun4Bes entre os :stados
deiando de fora do ob9ecto a análise e eactidão dos fenómenos 3ol&ticos aos gru3os de
interesse e de 3ressão aos 3artidos 3ol&ticos e @s 3ró3rias institui4Bes religiosas7 De outro
lado faGer da ci2ncia 3ol&tica a ci2ncia do 3oder e destinar+l"e uma am3la área de ac4ão
HbidemI7
Face a esta situa4ão surge a terceira conce34ão defendida 3rinci3almente 3or sociólogos e
3sicólogos sociais os uais refutam a 3rimeira conce34ão e não aceita tamb1m ue o ob9ecto
de estudo da ci2ncia 3ol&tica se estenda ao estudo do 3oder sob todas as formas7 :stes
intermistas 3rocuram isolar certas formas de 3oder ue ualificam de poder político comoob9ecto da ci2ncia 3ol&tica7
:m suma o ob9ecto da ci2ncia 3ol&tica 1 o poder político a sua rela4ão com diversas
institui4Bes e agru3amentos ue se manifestam a n&vel local regional nacional e
internacional7
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III. M"TODO# E PER#PECTI$A# DE IN$E#TI%AÇÃO E AN&'I#E EM CI(NCIA
PO'ÍTICA
III.5. Métodos de in0esti3a,-o e an4lise em ciência 6olítica
Sobre os m1todos de investiga4ão em ci2ncia 3ol&tica digladiam duas 3osi4Bes sendo a
3rimeira advoga ue a ci2ncia 3ol&tica usa eclusivamente os m1todos das outras ci2ncias
sociais6 a segunda defende os 3olitólogos devem desenvolver m1todos 3ró3rios 3ara análise
a3rofundada do seu ob9ecto de investiga4ão7
!a 3rimeira 3osi4ão encontramos como defensores os seguintes5
Ma*cel P*élot/ o ual afirmava ue o 3olitólogo não terá de recorrer a outros m1todos se não
aos comumente utiliGados 3elas ci2ncias sociais7
%*a=ist>/ ue o3ina de ue a ci2ncia 3olitica não 3ossui um m1todo 3ró3rio mas sim o
m1todo ue 1 comum @s outras ci2ncias sociais7
:ntre os autores ue defendem a segunda conce34ão destacamos5
Ma+*ice D+0e3e*5 ue defendia ue nada im3ede ue a ci2ncia 3olitica desenvolva os seus
3ró3rios m1todos @s outras ci2ncias e ue estes utiliGem 3or seu lado as t1cnicas a3erfei4oadas
3elos 3olitólogos sendo assim im3ortante inventar 3rocessos de análise 3recisos e tentar
introduGir em ci2ncia 3olitica o máimo de uantifica4ão e de matemática7
Ronald Co?en/ fundamenta ue uma veG a ci2ncia 3olitica se ocu3a 3elo estudo dos factos e
dos acontecimentos 3ol&ticos ue ocorrem num determinado conteto social 1 natural ue estautiliGe m1todos das outras ci2ncias sociais e 3rocure m1todos 3ró3rios ue corres3ondam ao
seu ob9ecto7
3 $s m1todos das ci2ncias sociais dividem+se em gerais Hindutivo dedutivos "i3o313tico+dedutivo dial1ticos e
fenomenológicosI e es3ec&ficos He3erimental observacional com3arativo estat&stico e o cl&nicoI in 'LA7Carlos7 Metodolo.ias de Pesquisa %ocial& Atlas São #aulo ,>=
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III.8. Pe*s6ecti0as 24sicas de in0esti3a,-o e an4lise em ciência 6olitica
Segundo Morreira H-0,-5=0I perspecti/as "ásicas são ti3os de análise ue se traduGem numa
estrat1gia ado3tada 3ara o estudo de um fenómeno7
Segundo os cientistas 3ol&ticos a orienta4ão dos cursos de ci2ncia 3ol&tica são influenciados
3elas 3ers3ectivas básicas de investiga4ão e analise nomeadamente5 perspecti/a das
tendências indi/iduais, perspecti/a racionalista per$ecti/a $uncional e perspecti/a sistémica
III.8.5.Pe*s6ecti0a das Tendências Indi0id+ais
:sta 3ers3ectiva foi re3resentada 3or Eernon Ean DNRe a ual fundamenta+se no 3rinc&3io deue a ac4ão 3olitica tem sem3re origem em "omens individualmente considerados7
Segundo Les Froman apud Fernandes H-00=5-6I 3ers3ectiva das tend2ncias individuais 1 a
3redis3osi4ão de um indiv&duo 3ara analisar alguns as3ectos do seu mundo de maneira
favorável ou desfavorável7
:sta 3ers3ectiva a3resenta duas alternativas5 aceitar ue só 1 3oss&vel averiguar tend2ncias
individuais e a 3artir delas e3licar a ac4ão 3olitica ou aceitar ue 1 3oss&vel identificar tend2ncias t&3icas comuns a gru3os maiores ou menores de 3essoas e inter3retar o
com3ortamento não só do indiv&duo mas tamb1m do gru3o7
#ortanto a 3ers3ectiva das tend2ncias individuais aceita ue 3elo menos grande 3arte do
com3ortamento 3ol&tico 1 emocional não se assenta em consciente escol"a dos ob9ectivos
mas sim nas tend2ncias individuais7
III.8.8.Pe*s6ecti0a Racionalista
Segundo Fernandes H-00=56=I a 3ers3ectiva racionalista baseia+se no 3ressu3osto de ue as
decisBes com relevncia 3ol&tica são tomadas com base em crit1rios racionais7
A 3ers3ectiva racionalista circunscreve+se na tomada de decisBes tendo em conta todos os
factores ue entram na 3ondera4ão da escol"a desse com3ortamento 3olitico7 :sta 3ers3ectiva
embora se 3reocu3e com a análise do gru3o 3reocu3a+se tamb1m com a defini4ão dos
motivos ou dos factores ue entram na 3rodu4ão da escol"a do com3ortamento 3olitico7
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Segundo o autor "á ue distinguir no seu mbito o processo de $orma)0o de decis*es e a
teoria de 1o.os&
• P*ocesso de 1o*ma,-o de decis@es
?es3landece ue as decisBes são tomadas em conformidade com o 3rinci3io de raGoabilidade
onde o decisor em face de uma con9untura concreta 3ondera os meios eistentes
relativamente aos fins ue visa alcan4ar 3rivilegiando a decisão ue for mais adeuada a
atingir os ob9ectivos ue foram 3ro9ectados tendo em considera4ão os constrangimentos
eistentes no momento em ue se 3rocede a decisão7
• Teo*ia de ;o3os
Segundo Moreira H-0,-5==I a teoria de 9ogos refletem a ideia de ue os decisores devem
actuar com vista a maimiGa4ão dos gan"os e minimiGar as 3erdas 3elo ue a decisão deve
ter em considera4ão de 3rever o com3ortamento ado3tado 3elo adversário7 Devendo a decisão
tomada 3onderar as rea4Bes de todos aueles ue 3odem ser relevantes 3ara a sua
concretiGa4ão e a 3ossibilidade relativa de as 3oder enuadrar em 3adrBes de com3ortamentos
t&3icos7
III.8.:.Pe*s6ecti0a +ncionalista
:sta 3ers3ectiva fundamenta+se na tentativa de e3licar ual 1 a fun4ão desem3en"ada 3or
uma entidade ou órgão no mbito de uma determinada estrutura social e nos termos em ue
corres3ondem as e3ectativas e as necessidades fundamentais do res3ectivo gru3o "umano
organiGado HF:?!A!D:S -00=580I7
A ess2ncia desta 3ers3ectiva consiste em institucionaliGar o fenómeno 3ol&tico no sentido de
considerar o 3oder no seu funcionamento como um con9unto diferenciado de modelos de
conduta de agentes onde cada um dos uais desem3en"a uma fun4ão e todas inter+
relacionadas HbidemI7
Segundo esta 3ers3ectiva a ac4ão 3ol&tica 1 sem3re condicionada não a3enas 3ela
3ersonalidade básica do agente mas tamb1m 3elo con9unto de fun4Bes interde3endentes e
conflituantes em ue nele se situa7
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!esta 3ers3ectiva "á ue destacar o contributo de Ro2e*t in3 Me*ton nos seguintes
as3ectos5
• Desco2e*ta do 6*incí6io do e7+i0alente 1+ncional/ $nde Merton defende ue umelemento da estrutura 3ode desem3en"ar várias fun4Bes e vários elementos 3odem
substituir+se reci3rocamente no eerc&cio da mesma fun4ão
• E
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Segundo :aston o sistema 3ol&tico encontra+se mergul"ado no meio ambiente interno
Hreligioso socialI e eterno Hsistemas su3ranacionaisI sendo ue a sua interac4ão 1 feita 3or
inputs Heig2ncias e a3oiosI assim como outputs Hnormas e ac4BesI num 3rocesso de
retroa4ão7
• a*l De+tsc?5 :ste 3ro3Ps a teoria da comunica4ão e da cibern1tica7 #ara o autor 1 3or
interm1dio da comunica4ão ue os intputs são recebidos e elaborados e com ela os
outputs são gerados e lan4ados no ambiente7 Sendo ue a actividade 3ol&tica de3ende da
comunica4ão logo ins3ira+se a cibern1tica a ual estuda a comunica4ão e controlo em
todas es31cies de organiGa4ão desde as máuinas @s sociedades7
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I$. E$O'UÇÃO E CAMPO# TEM&TICO# DA CI(NCIA PO'ITICA
I$.5. E0ol+,-o da ciência 6olitica
As fases ue constituem a evolu4ão da ci2ncia 3ol&tica com3reendem2 período da anti.uidade
clássica ao seculo 343, do %eculo 343 5 44 6uerra Mundial e depois da 44 6uerra Mundial 7
I$.5.5. Da anti3+idade cl4ssica ao sec+lo I
Foram os gregos da antiguidade clássica os 3rimeiros a observarem analisar e sistematiGarem
os fenómenos 3ol&ticos7 #ara os gregos o con"ecimento dos factos e dos acontecimentos
3ol&ticos era o 3ró3rio dom&nio do saber e a fonte ins3iradora 3or ecel2ncia da actividade"umana HFernandes5 -00=5-,I7
Assim 3ode+se diGer ue a ci2ncia 3ol&tica nasceu na antiguidade clássica cu9as suas
temáticas se ins3iravam numa certa 1tica moral sobretudo com os trabal"os de muitos
3ensadores ue 3assamos a destacar5
I$.5.5.5. A*istteles
Foi o 3rinci3al 3romotor e autor do con"ecimento cient&fico o ual igualmente fundou a
ci2ncia 3ol&tica7 :ste 3ensador foi res3onsável 3ela classifica4ão e distin4ão das ci2ncias em5
ciência te7ricas, ciências práticas e ciências poéticas baseando+se nas tr2s o3era4Bes do
es3&rito Hsaber faGer e criarI7
A3esar de eistirem outros 3ensadores ue dedicaram+se a estudos 3ol&ticos H%eródoto
/ucidides *enofonte #latãoI o grande m1rito de Aristóteles foi o facto de este ter mel"or
sistematiGado o estudo dos fenómenos usando 3ela 3rimeira veG o m1todo indutivo
HFernandes -00=5--I7
I$.5.5.8. ean )odin
Foi cultivador da ci2ncia 3olitica com a sua obra -a 8ep9"lica, onde desenvolveu o m1todo
de observa4ão e recol"eu uma coletnea infinita de factos ue l"e 3ermitiram desenvolver a
teoria da sa"edoria do Estado& Oodin ol"a no :stado como o 3roduto de uma evolu4ão
secular ue 3rovoca m euil&brio de direitos e deveres rec&3rocos HbidemI7
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I$.5.5.:. C?a*les de Montes7+ie+
:ste deu um novo im3ulso ao desenvolvimento do m1todo de observa4ão onde atrav1s da sua
obra : espirito das leis tenta descobrir as leis ue regem os fenómenos 3ol&ticos e racionaliGa+as com a natureGa das coisas onde descobre ue a deten4ão do 3oder 3ol&ticos nos tr2s
diferentes regimes Hre3ublica monaruia e des3óticoI era totalmente diferente 3ara evitar a
concentra4ão de 3oderes numa só figura o m1rito de Montesuieu circunscreveu+se no
desenvolvimento da teoria de separa)0o de poderes em legislativo eecutivo e 9udiciário os
uais devem 3ertencerem res3ectivamente @s assembleias aos 'overnos e aos /ribunais
HF:?!A!D:S -00=5-.I7
#ara al1m destes 3ensadores encontramos igualmente nesta fase os cientistas como C&cero
Santo Agostin"o São /omás de Auino Mauiavel J"on LocR e Jean Jacues ?ousseau7
I$.5.8. Do sec+lo I II %+e**a M+ndial
Segundo Fernandes H-00=5-
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I$.5.:. De6ois da II %+e**a M+ndial
Devido as conseu2ncias das duas guerras mundiais ue inuietaram a sociedade e
amea4avam as futuras gera4Bes viu+se a necessidade de se 3rocurar mecanismos ue 3udessem resolver os conflitos 3ol&ticos tendo+se definido a ci2ncia 3ol&tica 3or ter se tido a
consci2ncia de ue esta ci2ncia era a (nica com esses res3onsabilidades7 Foi 3or essa raGão
ue a )!:SC$ convocou a colóuio em #aris 3ara tentar 3rocurar os mecanismos de
estabilidade 3ol&tica internacional ue resultou na cria4ão da Associa4ão nternacional de
Ci2ncia #ol&tica H#SAI a ual condicionou o renascimento da ci2ncia 3ol&tica7
:sse renascimento da ci2ncia 3ol&tica feG com ue actualmente o seu ensino se9a
sistematiGado 3ara uma análise concisa dos fenómenos 3ol&ticos7
I$.8. Cam6os Tem4ticos da Ciência Política
A reunião da )!:SC$ em ,>8= estabeleceu uma nomenclatura temática da ci2ncia 3ol&tica
em uatro grandes r(bricas nomeadamente78
,7 A /eoria #ol&tica
aI A teoria #olitica e
bI A %istória das deias7
-7 As nstitui4Bes #ol&ticas
aI A constitui4ão
bI $ 'overno central
cI $ governo regional e Local
dI A Administra4ão #(blica
eI As Fun4Bes :conómicas e Sociais do 'overno e
4 F:?!A!D:S António Jos17 ntrodu4ão @ Ci2ncia #ol&tica U /eorias m1todos e temáticas7 #orto -00=7
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fI As nstitui4Bes #ol&ticas Com3aradas7
67 #artidos 'ru3os e $3inião #(blica
aI $s #artidos #ol&ticos
bI $s gru3os e as Associa4Bes
cI A #artici3a4ão do cidadão no governo e na administra4ão e
dI A $3inião #(blica
87 As rela4Bes nternacionais
aI A #olitica nternacional
bI A organiGa4ão nternacional
cI $ Direito nternacional
#ortanto em ,>;8 as Faculdades de Direito francesas racionaliGaram a nomenclaturaa3resentada 3ela )nesco em seguintes temáticas5
aI /eoria e Filosofia #ol&tica
bI nstitui4Bes #ol&ticas e
cI Sociologia #ol&tica
#or seu lado a American Political %cience Association ado3tou a seguinte nomenclatura5
aI /eoria e Filosofia #ol&tica
bI #artidos #ol&ticos5
cI $3inião #(blica
dI 'ru3os de #ressão5
eI #oder Legislativo e Legisla4ão
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fI Direito Constitucional e Administrativo
gI Administra4ão #(blica
"I :conomia #ol&tica
iI ?ela4Bes nternacionais5 e
9I nstitui4Bes #ol&ticas Com3aradas7
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$. CONC'U#ÃO
Conforme 3odemos observar na conceitualiGa4ão da ci2ncia 3ol&tica de3aramo+nos com dois
3roblemas o 3rimeiro trata+se da controv1rsia de se considerar ci2ncia 3ol&tica como ci2ncia
tendo+se conclu&do claramente ue de facto o 1 o segundo trata+se da falta de unanimidade de
na defini4ão do conceito e do ob9ecto da ci2ncia 3ol&tica7 De forma mais sim3lificada
3odemos definir ci2ncia 3olitica como sendo a teoria e 3rática da ac4ão 3ol&tica7 :la 3rocura
ordenar sistematiGar e dar a con"ecer a realidade 3olitica na descri4ão e análise de sistemas e
com3ortamentos 3ol&ticos sendo seu ob9ecto de estudo o 3oder 3ol&tico e as suas rela4Bes
com diversas institui4Bes onde se manifestam7
!o ca3&tulo dos m1todos e 3ers3ectivas básicas de investiga4ão e análise em ci2ncia 3ol&tica
eistem duas 3osi4Bes contraditórias onde a 3rimeira defende ue a ci2ncia 3ol&tica usa
eclusivamente os m1todos das outras ci2ncias sociais a segunda dita ue os 3olitólogos
devem desenvolver m1todos 3ró3rios 3ara análise a3rofundada do seu ob9ecto de
investiga4ão7
!o ue refere as 3ers3ectivas temos a considerar as seguintes5 perspecti/as das tendências
indi/iduais U ue advoga ue grande 3arte do com3ortamento 3ol&tico 1 emocional não se
assenta em consciente escol"a dos ob9ectivos a perspecti/a racionalista + baseia+se no
3ressu3osto de ue as decisBes com relevncia 3ol&tica são tomadas com base em crit1rios
racionais tendo em conta o 3rocesso de forma4ão de decisBes e a teoria de 9ogos perspecti/a
$uncionalista U a ue revela ue a ac4ão 3ol&tica 1 sem3re condicionada não a3enas 3ela
3ersonalidade básica do agente mas tamb1m 3elo con9unto de fun4Bes interde3endentes e
conflituantes em ue nele se situa a perspecti/a sistema+ advoga ue o com3ortamento
3ol&tico 1 resultante de uma tensão entre as eig2ncias e as e3ectativas ue a sociedade
global dirige aos agentes 3ol&ticos e a ca3acidade de res3osta ue elas demonstram no 3a3el
de direc4ão ue tiveram7
!o ca3&tulo da evolu4ão e cam3os temáticos da ci2ncia 3ol&tica temos a referir ue a ci2ncia
3ol&tica nasceu na antiguidade clássica cu9as suas temáticas se ins3iravam numa certa 1tica
moral da polis no s1c7 ** a ci2ncia 3ol&tica entra em crise devido o surgimento de outras
ci2ncias sociais7 De3ois da 'uerra Mundial temendo 3ela amea4a ue a sociedadeencontrava+se criou+se a #SA e marca o renascimento da ci2ncia 3ol&tica como a (nica
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ci2ncia res3onsável 3ela resolu4ão de conflitos do mbito 3ol&tico o ual 3romoveu vários
estudos sobre diversas institui4Bes 3ol&ticas e organiGa4Bes 3ol&ticas de modo a 3romover a
3aG e estabilidade internacional7
Como temáticas desta ci2ncia de3endem dos ob9ectivos fins ue cada :stado 3retende
alcan4ar sendo dentre eles5 teoria e filosofia 3ol&tica 3artidos 3ol&ticos gru3os de 3ressão
entre outros7
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$I. REERENCIA# )I)'IO%R&ICA#
O7/:!!:7 O7Oonfils+Mabilom7 %erá a Ciência politica uma ciência7 nstituto #iaget
:ditora Lisboa,>>=
O$OO$ !orberto Dicionário de 3ol&tica&;< ed, :ditora5 )niversidade de Oras&lia
O$!AED:S #aulo7 Ciência política . ,0V ed . Mal"eiros :ditores Orasil-0007
Oras&lia
C$DA/$ Adriano at all 7 Ciências políticas, :SD: editora Orasil -0,-
F:?!A!D:S António Jos17 4ntrodu)0o 5 Ciência Política = >eorias, métodos e
temáticas7 #orto :ditora #orto -00=
M$?:?A Adriano , Ciência Política Livraria Oertrand Amadora -0,-7
SA! Marcelo Fabián7 Elementos de Ciência Política7 ,V ed7 )niversidade Eirtual deTuilmes Oernal -0007