Trabalho Teórico
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INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO
COMUNIDADE – IESC
TRABALHO
TEÓRICO
SAMAMBAIA 03/07/2015
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
Temas:
1. Imunização e Caderneta da
Criança
Reflexão
2. Teste de Triagem Neonatal
Reflexão
3. Reflexão do Eixo –IESC
Avanços e pontos a melhorar
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
TEMA: IMUNIZAÇÃO E CADERNETA DA CRIANÇA
Introdução:
A imunização é fundamental no primeiro ano de vida, a vacinação pode ser
considerada um dos maiores avanços da área da saúde nas últimas décadas. Além disso,
é um procedimento de alta efetividade e baixo custo. É inquestionável o papel
fundamental que as vacinas têm na prevenção de doenças e na proteção da saúde da
criança, atuando de forma direta na redução da mortalidade infantil.
A imunização é uma ação prioritária para a atenção integral à saúde da criança e
faz parte da rotina do nível primário de atenção à saúde, com o objetivo de controlar e
erradicar as doenças da infância, sendo fundamental para o crescimento e
desenvolvimento saudável da criança.
No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Imunizações
(PNI), o PNI foi ajustado para realizar estratégias que consistem em vacinação de
rotina, de campanhas e ações específicas de intensificação. O MS é responsável pela
normalização e pela coordenação do PNI. Dentre as atribuições do PNI podemos
destacar as seguintes: organizar as atividades rotineiras de imunização nos serviços de
saúde, definir as vacinas obrigatórias no calendário de vacinação, estabelecer as normas
e procedimentos para cada imunobiológico, adquirir, controlar a qualidade e distribuir
os imunobiológicos, além de assessorar tecnicamente, operacionalmente e
financeiramente os órgãos responsáveis pela vacinação no país.
As vacinas tornam as pessoas resistentes a infecções e infestações de doenças
porque mantêm o sistema imunológico (sistema natural de defesa) em alerta. As vacinas
utilizam os mesmos agentes causadores das doenças, só que mais fracos, o que leva o
organismo a reagir, produzindo anticorpos eficientes em combater tais doenças. Além
de proteger a vida e a saúde da pessoa imunizada, a vacinação protege também toda a
sociedade, pois impede a propagação de epidemias, erradicando graves doenças.
Embora a vacinação seja comprovadamente uma ação que tem contribuído de
forma direta para a redução da morbimortalidade infantil, por se tratar de recurso
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADEpreventivo de extrema importância a toda população, principalmente as mais
vulneráveis, como as crianças
Considerando a importância da Caderneta da Saúde da Criança para a vigilância
e promoção da saúde infantil, em monitorar todo programa de vacinação quando
devidamente acompanhada pelo Sistema de Saúde. Esse instrumento traz muito
benefícios para essas análises.
Considerando, então, que a vacinação é uma política pública oferecida pelo
Ministério da Saúde e que o acompanhamento da cobertura vacinal é um indicador
potente do cuidado prestado com a Caderneta da Saúde da Criança, faz-se necessário o
reconhecimento de sua adesão.
Desenvolvimento:
A imunização, particularmente na faixa etária abaixo dos cinco anos, constitui-se
em importante ação de prevenção de doenças infecto-contagiosas que, em passado
recente, levavam ao óbito e a graves sequelas milhares de crianças no Brasil e no
mundo.
A vacina pode ser definida como a exposição por injeção, ingestão ou inalação
de um produto não tóxico, que estimula o indivíduo a produzir anticorpos. Caso o
mesmo indivíduo seja reexposto ao patógeno contra o qual foi vacinado, a reexposição
resultará em uma resposta secundária, que inclui a proliferação de células B e formação
de anticorpos, protegendo o indivíduo do desenvolvimento da doença.(Aline Ferrari
Martins2015)
Vacinar as crianças no primeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de
várias doenças transmissíveis. A identificação da cobertura vacinal e dos fatores
responsáveis pelo retardo ou pela falta de imunizações é fundamental para a adequada
monitorização dos programas de vacinação e para identificar e atingir as crianças não
vacinadas.
Atualmente, fazem parte do calendário básico de imunização da criança as
vacinas BCG, pólio oral, pólio inativada, hepatite B, pentavalente (difteria, tétano e
coqueluche e haemophilus influenza tipo b, hepatite B), rotavírus oral, pneumocócica 10
valente, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral (caxumba, o sarampo e a
rubéola) e tetra viral.
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADEA situação da imunização é acompanhada na Caderneta de Saúde da Criança,
que é um instrumento de vigilância essencial para o registro dessas ações. Na caderneta
são registrados os dados e eventos significativos para a saúde da criança, possibilitando
que a família participe ativamente deste processo e, principalmente, que dialogue com
os profissionais que realizam o atendimento, em todos os níveis de atenção à saúde.
Desta forma, o profissional de saúde em posse da Caderneta tem condições de realizar o
monitoramento da situação vacinal da criança a cada comparecimento desta na unidade
de saúde.
O Ministério da Saúde recomenda que os imunobiológicos administrados devam
ser registrados à caneta, na caderneta, incluindo a data (dia, mês e ano), o lote da vacina,
a assinatura do profissional, além do carimbo de identificação do serviço de saúde. A
data do aprazamento (dia, mês e ano) deve ser registrada a lápis, orientando o usuário
ou responsável quanto ao retorno.
Segue em anexo calendário vacinal junto com informações de cada vacina.
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
A caderneta de saúde da criança é um instrumento de acompanhamento integral,
pautado na vigilância à saúde, e foi criado pelo Ministério da Saúde. A caderneta
configura-se como o principal documento de registro de saúde da criança desde o
nascimento até os 10 anos de idade e é utilizado pelos profissionais que atuam em
diferentes espaços assistenciais de atenção a essa população.
Caderneta de Saúde da Criança apresenta novidades nas
informações sobre o registro civil de nascimento; os direitos dos
pais e direitos da criança; dicas práticas de amamentação;
orientações voltadas ao acolhimento do bebê e à adequação do
ambiente que vai recebê-lo; os 10 passos para uma alimentação
saudável para crianças menores e maiores de dois anos;
informações sobre saúde bucal, ocular e auditiva, com espaços
para preenchimento de dados pessoais; mais orientações sobre o
desenvolvimento afetivo e cuidados em geral, incluindo sinais
indicativos de doenças graves e alertas contra a violência infantil
(CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA É ATUALIZADA,
2008).
Além do registro na caderneta, os profissionais devem orientar a família sobre
sua importância, conteúdos e dados de saúde da criança. Sendo assim, o preenchimento
adequado na caderneta facilita a avaliação da criança e a comunicação entre os
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADEprofissionais, além de favorecer também o acompanhamento de saúde da criança pela
família.
O registro das informações de saúde da criança na caderneta é fundamental
para que os profissionais conheçam melhor o processo saúde-doença desta. Além disso,
o adequado preenchimento facilita a identificação de risco e agravos de saúde;
favorece a socialização dos dados entre os diferentes profissionais de saúde; e, ainda,
possibilita o acompanhamento integral da saúde da criança. As informações além de
direcionar as condutas assistenciais, favorecem a orientação da família sobre as
condições de saúde da criança (Fabiane Blanco e Silva* Maria Aparecida Munhoz Gaíva).
Na perspectiva da vigilância à saúde, a caderneta é um instrumento útil e
fundamental para os profissionais desenvolverem tais ações, pois a partir dos dados nela
registrados, torna-se possível conhecer as condições de vida da criança, identificar
problemas e classificar os riscos de doenças e estabelecer prioridades de atuação em
busca de resultados efetivos.
“A vigilância do crescimento e da vacinação é uma das principais demandas na atenção
à saúde da criança, prestada na rede de atenção primária à saúde. Essas falas são
preocupantes, não apenas por entender que as vivências dos profissionais com a caderneta na
atenção à saúde da criança estão limitadas aos dados do crescimento e da vacinação, mas
também por sugerir que a atenção à saúde da criança permanece concentrada nessas ações”. (
Gisele Nepomuceno de Andrade1 , Tércia Maria Ribeiro Lima Rezende2 , Anézia Moreira Faria
Madeira3)
“Acredita-se que a valorização e a apropriação da CSC por mães/familiares podem
estar fortemente ligadas à utilização adequada da CSC pelos profissionais de saúde, o que
inclui registro da avaliação do peso, altura, estado nutricional e de desenvolvimento, vacinação
e intercorrências, bem como orientações à mãe/família/cuidador sobre os cuidados de
alimentação, higiene, estimulação e vacinação em todos os atendimentos” (Claudia Nery
Teixeira Palombo1 , Luciane Simões Duarte2 , Elizabeth Fujimori3 , Áurea Tamami Minagawa
Toriyama4)
Conclusão Reflexiva
Brasil tem um sistema de saúde complexo e ao mesmo tempo amplo e completo
para suprir as necessidades da população e possui iniciativas em saúde pública
vitoriosas, é preciso se ressaltar que graças ao esforço de personagens da historia
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADEbrasileira e mundial de indivíduos que dedicaram suas vidas a conduzir as ações de
imunização. Onde hoje, podemos comemorar a erradicação da varíola do planeta, a
eliminação da poliomielite em quase todo o mundo, o controle do sarampo e da rubéola,
entre outras doenças. Nesse sentido há que se destacar os feitos no campo da
humanização como dentre os maiores avanços em saúde já conquistados pelo homem.
O nosso país possui um dos melhores programas de imunização do mundo.
Através do Programa Nacional de Imunização somos referência com a inclusão de
novas vacinas no calendário, distribuição universal das mesmas e produção nacional
destacada, como por exemplo, as vacinas contra pneumonias e meningites. De todo
modo ainda tem que lidar com situações bem peculiares, como é o caso de não se
manter o calendário de vacinas atualizado. Isso se deve principalmente ao fato de que o
brasileiro, na maioria das vezes, só se preocupa com a doença quando seu risco é mais
presente, desconsiderando a necessidade da prevenção.
Outro ponto marcante a se levar em conta nessa questão diz respeito a atenção
global efetiva. É preciso ser ressaltado que as ações de imunização deixaram de ser
exclusividade da criança. Adolescentes, adultos, gestantes, idosos e viajantes passam a
ser alvo dos programas como foco maior de prevenção das doenças.
Além das vitórias conquistadas com as camapanhas de imunizações e
valorização da medicina preventiva e promoção de saúde, cria-se a Caderneta da Saúde
da Criança, afim de, reunir informações desde o nascimento até aos 8 anos idade, com
intuito de analisar momentos no crescimento e do desenvolvimento do recém nascido.
Todos os pontos que se marcam na Caderneta, trazem informações tanto para os
profissionais de saúde tanto familiares, ela possui fácil entendimento para ambas as
partes. Percebi então que esse instrumento delega a família como responsável pelo
crescimento e desenvolvimento da criança
O monitoramento do crescimento e desenvolvimento por meio da Caderneta de
Saúde da Criança é considerado, pelo Ministério da Saúde em suas ações básicas, a
ação-eixo na atenção primária à saúde. Isto se deve ao fato deste documento conter
dados necessários ao acompanhamento da saúde da criança, nos mais variados âmbitos:
saúde bucal, desenvolvimento afetivo, calendário básico de vacinação, gráficos de
crescimento, entre outros dados.
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADEPara finalizar o mionisterio da saúde reque uma ampla atenção a saúde da
criança, como segue na imagem.
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
Bibliografia:
IMUNIZAÇÃO DE CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS NA UNIDADE DE SAUDE DA
FAMILIA DA MICROAREA PARQUE DAS NAÇÕES DO MUNICIPIO DE
MARILIA: UMA CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À ADESÃO-ALINE FERRARI
MARTINS
IMUNIZAÇÃO NA CRIANÇA: SABERES DAS PUÉRPERAS
Gracyanne Maria Oliveira Machado, Celiane Carvalho Melo Lima e Silva, Bianca
Waylla Ribeiro Dionisio, Layddyanne Portela Mota, Ana de Cassia Ivo dos Santos,
Eliany Nazaré Oliveira, Maria Rosiane Vasconcelos dos Santos, Luziane Cardoso
Costa
ANÁLISE DO PREENCHIMENTO DOS DADOS DE IMUNIZAÇÃO DA
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA-Simone Mourão Abud1 , Maria Aparecida
Munhoz Gaíva2
USO E PREENCHIMENTO DA CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA COM
FOCO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO- Claudia Nery Teixeira
Palombo1 , Luciane Simões Duarte2 , Elizabeth Fujimori3 , Áurea Tamami Minagawa
Toriyama4
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA: EXPERIÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: Gisele Nepomuceno de Andrade1 , Tércia Maria Ribeiro
Lima Rezende2 , Anézia Moreira Faria Madeira3
INTERAÇÃO ENSINO SERVIÇO E COMUNIDADE
TEMA: TESTE DE TRIAGEM NEONTAL
Introdução:
Desenvolvimento:
Conclusão Reflexiva:
Bibliografia:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação-Geral deAtenção Especializada.Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de TriagemNeonatal / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde, Coordenação-
Geral de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Sociedade de Pediatria do RS Comitê de Neonatologia